Depois de uma longa tarde descobrindo as ruínas, Ayla juntamente com sua raposa voltavam para a cidade em busca de comida, abrigo e um bom e duradouro descanso, aliás aquela tarde havia sido um tanto quanto difícil para todos eles. A menina depois de capturar o pequeno Fletchling, ia em direção ao Pokécenter local, onde curava todos seus monstrinhos, incluindo a ave salva na última aventura que teve na floresta. Enquanto seus Pokémon eram curados, Ayla se sentava em uma das cadeiras do estabelecimento e começava a checar seu Holocaster, conferindo as novidades e últimos acontecimentos. Ao pegar seu aparelho e começar a assistir algumas notícias do dia, a pesquisadora acabou por ser informada de uma suposta gangue de ladrões rondando a cidade de Solaceon Town, parece que por conta do festival da colheita que atrai grandes números de visitantes para o local, os ladrões também resolveram vir para conseguir efetuar alguns furtos. Certamente aquela notícia era ruim, aliás a menina não queria ser roubada, muito menos ferida por algum desses ladrões. Enquanto ficava à espera com seu aparelho em mãos, Ayla conseguiu ver o reflexo de alguma criatura na janela, porém em questão de segundos a tal criatura apenas tinha desaparecido.

Após ter tal visão a menina se erguia e se aproximava da janela, porém nada conseguia ver. Enquanto a pesquisadora tentava olhar de outros ângulos o que havia lá fora, a enfermeira Joy enfim a notificou sobre a cura de seus monstrinhos. Ayla pegava seus Pokémon, agradecia a enfermeira e subia até um dos quartos do PokeCenter, onde ela ficaria alojada durante a noite para que pudesse descansar e colocar sua cabeça no lugar antes de prosseguir em sua aventura. Ao chegar em seu quarto, Ayla colocava seus livros sobre a mesa e começava a fazer anotações, repaginando seus objetivos e metas naquele local, criando assim novas missões e metas na cidade de Solaceon Town.

Objetivos

Upar Loki até level 20
Evoluir Loki para Umbreon
Ajudar na missão da escola
Encontrar todos NPC's de Solaceon
Capturar Sewaddle
Capturar Flabebe
Capturar Yamper
Descobrir novos Pokémon
Desafiar a academia local

Enquanto Ayla escrevia seus novos objetivos, Loki subia na cama e começava com suas patinhas, afofar a região onde iria se deitar. Após preparar seu local para descanso, Eevee se deitava se enrolando e virando uma pequena bolinha de pêlos, mantendo-se assim aquecido e em uma posição confortável para dormir. Ao ver seu Pokémon dormindo, Ayla sorria e voltava a escrever sua lista, ela se sentia bem sabendo que o pequeno Loki poderia enfim descansar. A noite seguiu tranquila, se não fosse por um pequeno acontecimento peculiar e muito especial que ocorreria em poucos minutos. Enquanto a menina escrevia e viajava em seus pensamentos, idealizando objetivos e metas, uma pequena criatura de cor rosada, com aparência semelhante a um felino e com uma longa cauda observava Ayla do lado de fora, curiosa com a menina. Tal criatura com poderes psíquicos, abria a janela com sua força intelectual e sobrevoava pelo quarto, se aproximando lentamente da menina que estava a escrever.


Vendo a menina distraída, o monstrinho se aproximava sem fazer barulhos e ficava a flutuar atrás da menina, a criatura rosada virava levemente sua cabeça, tentando entender o que era aquilo que ela tava escrevendo, seus grandes olhos repousavam sobre a folha, buscando respostas para sanar suas dúvidas. Ayla continuava a escrever, não apenas suas metas, porém também em seu grimório e diário, a jovem estava tão perdida em seus pensamentos, viajando e sonhando com o tanto de coisa que havia presenciado, que mal percebia um acontecimento raríssimo que estava passando. Enquanto observava em silêncio a menina, a criatura rosada dava risadas baixinho, aliás ele ficou impressionado com a desatenção da menina de não percebê-lo. Ao ouvir a risada, Ayla se virava para trás e via o ser rosado flutuando e parado, por alguns segundos a garota gelou de medo, aliás um Pokémon em seu quarto repentinamente, era realmente assustador, porém logo essa sensação de perigo se passava, quando o pequeno ser começava a virar a cabeça e a emitir sons amigáveis.

- Oi amiguinho, você me assustou. - Ayla esticava sua mão tentando tocar a criatura. Ao ver a mão se aproximando de sua testa, o pequeno ser rosado flutuava levemente para trás com medo de ser tocado, logo em seguida ele voltava a olhar curioso a menina. - Ah, parece que não fui a única que me assustei - ela dizia sorrindo enquanto admirava a criatura. Curiosa com a espécie daquele Pokémon, Ayla retirava de sua bolsa sua Pokédex e apontava para a criatura peculiar que nunca havia visto.

Pokédex:

   Ayla analisava atentamente os dados, aliás era uma espécie nova para ela e a pesquisadora se sentia feliz com a descoberta, porém ao perceber a classificação da criatura, a menina começava a gelar de imediato. Era um Pokémon lendário, Ayla mal acreditava que estava encontrando uma espécie tão raríssima e tão divina como aquela, aliás além de magníficos e raros, a pesquisadora por ser naturista igual sua mãe adotiva, acreditava que aquele ser era um deus de extrema importância. - Me...me desculpe por tentar tocá-lo, por favor - ela se ajoelhava e juntava as mãos, tentando demonstrar algum tipo de respeito à criatura superior. Mew a observava com atenção e sorria, ele percebia e conseguia sentir as intenções da menina. Lentamente o lendário se aproximava e emitindo baixos miados, deixava em sua mão algumas pedras raríssimas de coloração rosa, tais gemas pareciam um presente divino. - Para mim? Muito obrigada eu irei guardar com muito carinho - Ayla respondia o pequeno monstrinho enquanto lacrimejava de emoção pelo acontecido. Mew se sentia feliz em ver alguém de coração puro com um ato tão sincero, o lendário se aproximava lentamente e virava a cabeça para a direção da menina, ele parecia estar disposto a deixá-la tocá-lo.

A pesquisadora emocionada lentamente levantava sua mão e a colocava na cabeça do lendário, fazendo assim afagos constantes no monstrinho. - Meoow - o pequeno lendário emitia sons de felicidade e demonstrava estar gostando do carinho. Após tal contato, o gatinho rosado entregava na mão de Ayla um pouco de tufo de seu pêlo, deixando assim alguma amostra genética do lendário Pokémon com a pesquisadora novata. A menina olhava aqueles presentes com tanta emoção, mal podia expressar tudo que estava sentindo, mil pensamentos viam e iam, ela se sentia privilegiada com a situação. O pequeno Mew então, flutuava até a cama da menina, onde ficava observando a pequena raposa dormir totalmente encolhido em seus pelos. - Esse é Loki, é meu companheiro.. - a jovem dizia enquanto admirava o Pokémon lendário. O felino concordava com a cabeça e dava novamente uma risada baixinha, levando suas patinhas até sua boca abafando o som da mesma. Após alguns minutos olhando curiosamente a pesquisadora e seu Pokémon, Mew flutuava para fora do quarto, com sua cauda então o lendário acenava, se despedindo da menina e após isso, com um rápido rasante sumia em meio a escuridão da noite. Ao ver o lendário sumindo, Ayla se sentia triste e ficava confusa sobre oque realmente acabava de acontecer, parece que nem a pesquisadora tinha noção da grandiosidade que aconteceu naquele local.

Atualizações:

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    Após ter visto de fato um deus na sua frente pela primeira vez, Ayla ficava muito empolgada com tudo o que estava acontecendo em sua vida. Poder ver Mew, apenas fez sua fé aumentar mais e ela se tornar uma adoradora desse Pokémon, aliás ele a visitou em seu quarto e lhe entregou diversos presentes. A pesquisadora guardava o tufo de pelos do felino rosado dentro de um pote de vidro, onde ficaria seguro e intacto para futuras pesquisas, já as gemas ela guardava em sua bolsa. Depois de organizar tudo em seu devido lugar, a menina se deitava na cama e se preparava para dormir, porém ela havia esquecido um pequeno detalhe... fechar as janelas que Mew havia aberto.

As janelas ficavam abertas durante toda madrugada, soprando uma brisa gélida sobre a jovem menina e seu Pokémon, porém não apenas o vento interferia no sono de ambos, tinha mais alguém por ali. Uma pequena ave de penas escuras e com um penteado semelhante a um chapéu de bruxo entrava pela janela, tal criatura ficava parada em cima de Eevee e começava a se coçar, fazendo algumas penas caírem sobre o Pokémon adormecido. Talvez por coincidência, quando a terceira pena caia sobre a pequena raposa, a mesma começava a sonhar e ter um pesadelo assustador.

Pesadelo:

Ao acordar de seu pesadelo, os olhos de Loki começavam a ficar de coloração vermelha e sua pele começava a brilhar. A pequena raposa se levantava da cama e começava a grunhir emitindo sons aterrorizantes, tão assustadores que até o pequeno pássaro que havia entrado pela janela, voou e pousou sobre uma pequena escrivaninha do quarto. Os sussurros e sons emitidos por Loki, acordaram sua treinadora que desesperada começava a tentar tocar e ajudar seu Pokémon - L-Loki?? O que houve? - Ayla questionava enquanto pegava sua raposa nos braços. Por algum motivo a coloração do Eevee apenas cintilava mais, parecia que Loki estava lutando contra uma força interior tão poderosa que nem ele conseguia controlar. Desesperado e fora de si, Eevee acabava mordendo o braço de Ayla. - Loki?? porque ta fazendo isso? - a pesquisadora chorava de dor, porém se recusava a abandonar seu amigo. Enquanto o Eevee furioso mordia sua treinadora, ela podia sentir os dentes oscilando de tamanho, diminuindo e aumentando constantemente. Muito sangue escorria pela cama e uma poça começava a se formar, mesmo com medo do que acontecia, Ayla começava a cantar para Loki e acariciá-lo. - Não importa.. o que acontecer... Sempre estarei aqui, com você. - A menina lacrimejava enquanto abraçava fortemente a raposa.

   Ao ouvir a canção de sua treinadora, Loki começava a se acalmar e a sair do transe que se encontrava. Sua pele parava de cintilar, assim como seu tamanhos e dentes paravam de oscilar de tamanho. Após totalmente normal, Eevee soltou o braço de sua treinadora e caiu deitado sobre as pernas da menina. - Você ta melhor? - Ayla pouco se importava com seu sangue que escorria sem parar, ela apenas tentava checar se sua raposa estava se sentindo bem. Loki abria os olhos e olhava a sua volta sem entender oque havia acontecido, porém ao ver sua pesquisadora cheia de sangue e sentir o gosto de sangue em sua boca, ele entendia o que acabara de acontecer. Assustado e decepcionado em ter falhado sua maior missão, Loki pulava pela janela e descia apavorado, fugindo do PokéCenter para o meio do mato.

- LOKI!!! - gritava a jovem desesperada. Ayla não compreendia o porquê daquela série de atitudes da raposa, porém ela tinha certeza que ele não poderia passar a noite sozinho. Antes que a pesquisadora pudesse se levantar para ir atrás de seu melhor amigo, a ave levantava voo e ficava na frente da menina, impedindo ela de poder sair do seu quarto. Ao perceber a presença da ave aterrorizante, Ayla pegava sua bolsa e soltava uma Pokébola aleatória, liberando assim o pequeno Dratini para combate. Ao sair da sua esfera metálica, o pequeno dragão começava a movimentar seu corpo de forma agressiva, tentando intimidar seu oponente. Ao se sentir em perigo, a ave pousava no chão e abria suas asas, de forma a demonstrar ser maior e mais forte. Não demorava muito tempo para que ambos monstrinhos começassem a se atacar.

- Dratini, use Twister até deixa-lo inconsciente - a menina dizia enquanto retirava de sua bolsa algumas bandages do kit primeiro socorros que ela havia recebido da enfermeira de Novus City.

Após ordenar o movimento, a batalha começou. Por conta da sua incrível velocidade a ave começou atacando, criando uma onda sombria e jogando-a contra o pequeno dragão, causando assim um dano considerável no mesmo. Dratini por sua vez, mesmo recebendo um golpe relativamente forte, se mantinha firme e forte e revidava usando Twister, criando assim um ataque tipo dragão de coloração roxa e a jogando contra seu oponente. A batalha foi intensa e constantemente ambas criaturas usavam os mesmos movimentos, até que por fim no quinto round, Dratini conseguiu abater seu oponente.

Logs:

Dratini = 19.5%
Murkrow = Inconsciente

 Após o término da batalha, Ayla já tinha conseguido enfaixar superficialmente seu braço. Não era o suficiente para estancar o sangue todo, porém diminuiu bastante o fluxo evitando uma morte por hemorragia ou uma infecção severa. A jovem agradecia seu Pokémon e o retornava para a Pokébola, logo em seguida ela guardava a esfera em sua bolsa e retirava a Pokédex, registrando assim a ave.

Pokédex:

   Após registrar a criatura em seu aparelho eletrônico, Ayla nem se deu a cautela de ler a descrição, ela apenas descia e saia do PokéCenter e ia em direção da floresta com objetivo de encontrar sua raposa. Durante a sua caminhada e busca pelo Loki, Ayla encontrava algumas coisas peculiares pelo caminho, como um pequeno cogumelo, além de um item estranho que nunca havia visto.

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    Depois de ter ferido sua pesquisadora após uma série de surtos e transes, Loki fugiu do PokeCenter no meio da madrugada e em alta velocidade corria para a floresta ao redor da cidade. Enquanto corria a pequena raposa só conseguia sentir decepção e uma tristeza enorme, aliás Ayla havia sido a primeira humana que ao adotar Loki não o julgou por seu temperamento e seu passado. Eevee se sentia enfim acolhido e amado, porém o que ele acabara de fazer com o braço de sua treinadora poderia novamente o fazer voltar para o laboratório do professor Oak e perder todo elo e relação que construiu ao longo desses dias com a jovem pesquisadora. Enquanto corria tentando se perder na mata novamente a visão de Loki começava a se alterar ficando escura e turva, igualmente seu corpo mudava ficando cintilante e mudando de forma constantemente. Aparentava que Eevee estava passando por um processo evolutivo, mas alguma coisa dentro da pequena raposa impedia que ele pudesse evoluir.

   Ao sentir que novamente entraria em transe, Loki parava de correr e fincava suas garras no chão com objetivo de manter o equilíbrio e não cair no chão. Enquanto a pequena raposa tentava se equilibrar, vários pensamentos horríveis novamente passavam em sua cabeça e parecia que toda negatividade e medo do Pokémon, acelerava o transe e dificultava ainda mais a percepção do que era real e do que era ilusão. Loki começava a grunhir e emitir sons aterrorizantes, logo em seguida a raposa batia com a cabeça forte no chão e começava a girar, esfregando seu rosto na terra e se ferindo inconscientemente. O barulho de angústia de Eevee somados com o brilho intenso que emergia de seu corpo, chamou atenção de muitas criaturas que moravam ali nos arredores da cidade, entre eles uma pequena ave e uma cabra.

  O amedrontador grunhido de Loki fez com que metade da floresta acordasse e se colocasse em estado de alerta, aliás aqueles gritos de dor e sofrimento apavoraram até o mais corajoso dos Pokémon da floresta. Os primeiros monstrinhos a chegarem no local, foi uma cabra com aparência fofa e com sua pelagem composta por folhas, porém não apenas ele tinha vindo ao local. Uma pequena ave de coloração alaranjada com penas cinzas também estava ali, mas diferentemente de Skiddo ele não queria ajudar ninguém, apenas foi obrigado a ir junto pois seu ninho se localizava nas folhas da pequena cabra. Ambos Pokémon se aproximavam de Eevee lentamente com objetivo de entender melhor o que estava acontecendo de errado, porém a reação de Loki foi inesperada. Ao perceber ambas criaturas desconhecidas se aproximando, Loki se enfurecia e seus olhos começavam a brilhar novamente na coloração vermelha, indicando assim que além de bravo ele novamente tinha perdido toda sua sanidade e noção de realidade.

Ao perceberem que a pequena raposa que grunhiu estava irritada e desconfortável com a presença de estranhos, rapidamente Skiddo e Fletchling tentavam se retirar, porém antes que pudessem sair da vista do pequeno Pokémon, foram atacados. Loki voltava seu ódio para Skiddo e correndo rapidamente em sua direção ele o golpeava com uma forte patada, jogando a pequena cabra de chifres em uma árvore, fazendo o mesmo ficar agarrado temporariamente tentando soltar-se do tronco.

Fletchling ao ver sua ''casa móvel'' em perigo, resolveu agir, voando alto e dando uma investida poderosa em Loki, porém o golpe apenas causava pequenos danos, sendo o suficiente para empurrá-lo para trás. Embora pouco eficaz, o golpe foi suficiente para dar tempo de Skiddo soltar os chifres e usar um movimento tipo grass contra o Pokémon raposa, golpeando várias vezes seu adversário com suas fortes vinhas de grama. O ataque de Skiddo causava um pouco de prejuízo a saúde de Loki, porém logo Eevee se recuperava e novamente atacava a pequena cabra, dessa vez o jogando de costas na árvore fazendo o monstrinho selvagem cair inconsciente.

Ao ver Skiddo caindo fora de combate, Loki começava a ter visões ainda mais fortes e a se sentir mal internamente, parecia que cada atitude ruim que ele tomava em seu transe, o deixava mais louco e perdido. Fletchling ao ver sua casa móvel inconsciente se enfurecia e então ele atacava constantemente a pequena raposa, Loki se defendia e contra atacava, foi uma longa luta e cansativa, porém quem saiu vitorioso foi Eevee, após deixar a ave fora de combate.

Logs:

Eevee= 50.0%
Fletchling = Inconsciente
Skiddo = Inconsciente

 Depois do fim do combate, Loki exausto e cansado caia sobre a grama e desmaiava. Seu corpo estava cheio de ferimentos, tanto da batalha quanto de auto mutilação durante seu transe, realmente foi uma noite horrível para a pequena raposa. Após muito andar, finalmente Ayla conseguia encontrar sua raposa desmaiada próxima de Skiddo e Fletchling a pesquisadora registrava então a pequena cabra em sua Pokédex e colocava ambos monstrinhos selvagens escondidos atrás de moitas para que pudessem acordar em segurança. Logo após certificar-se que ambas criaturas estariam bem, Ayla pela primeira vez em sua jornada retornava Eevee para sua Pokéball, logo em seguida voltava para a cidade onde pedia ajuda no Pokecenter para realmente descobrir o que estava acontecendo com Loki.

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   Depois de encontrar sua pequena raposa toda machucada na floresta, a pesquisadora pela primeira vez em sua jornada retornava a criatura para sua Pokéball e rapidamente voltava para o PokéCenter da cidade de Solaceon Town. Ao chegar no estabelecimento médico a jovem foi bem atendida pela enfermeira Joy que enquanto prestava socorro a Loki tratava de cuidar das feridas do braço de Ayla. - Uau, essas marcas estão bem feias. Se me permite perguntar, o que aconteceu? - a enfermeira questionava enquanto abria uma pequena maleta e pegava alguns remédios e itens para cuidar do machucado. - Bom... digamos que meu melhor amigo fez isso, o Loki - a menina respondia meio envergonhada enquanto olhava para a pequena TV localizada pendurada em uma das paredes do estabelecimento. - Seu Eevee? ele parece tão calmo, porque ele faria algo assim? - a agente da saúde novamente questionava enquanto aplicava um remédio ardente entre a pele rasgada do braço da menina. Ayla sentia a ardência do medicamento e fechava os olhos tentando se conter da dor, logo após a sentir a dor passando ela respirava fundo e voltava a conversar com a moça. - Eu não sei, somos muito próximos mas ele parece ta tendo algum problema que eu nunca presenciei. Ele acordou no meio da noite brilhando e fazendo sons estranhos. - a jovem explicava enquanto sentia seus olhos enchendo de lágrimas.

 - Brilhando? - a enfermeira questionava enquanto parava de mexer no machucado de Ayla. - Ele pode ta passando por um processo evolutivo. - ela concluía enquanto começava a enfaixar o braço da jovem. - Mas, ele tá se negando a evoluir? ele parece ta lutando contra essa força que sai dele. - a pesquisadora dizia enquanto olhava para seu braço sendo enfaixado. - Alguns Pokémon não conseguem evoluir facilmente por conta de traumas do passado, talvez ele teme que o que irá se tornar poderá afetar o elo de vocês. - a agente de saúde concluía o assunto de forma sábia enquanto terminava o curativo. - Bom, isso deve ser o suficiente para ajudar na cicatrização, evite tocar nessa área ou sofrer lesões na mesma -. Após terminar de ajudar a pesquisadora com seu braço a enfermeira Joy retornava para a sala de cura onde buscaria o pequeno Eevee que estaria pronto do tratamento de Audino. Enquanto a menina aguardava o retorno da moça de cabelos rosas vários pensamentos surgiam em sua cabeça, a jovem se recordava sobre o professor Oak ter falado do passado de Eevee, seu temperamento agressivo e teimoso afastou outros treinadores de Loki e a única que foi capaz de ficar com ele e muda-lo foi Ayla, talvez a pequena raposa tinha medo de evoluir e dessa forma assustar ou fazer com que a pesquisadora o amasse menos.

    Ayla ficava no balcão apenas pensando e refletindo sobre tudo, após alguns minutos com completo silêncio finalmente a Joy retornava com o Eevee nos braços. - Aqui está, curado e em ótimo estado - ela sorria enquanto colocava Loki sobre o balcão. - Obrigada por tudo Joy, estamos indo agora. - a menina então estica os braços para a raposa o chamando para o colo. Eevee olhava para o braço ferido de sua treinadora e se encolhia na mesa, colocando ambas orelhas na frente de seus olhos e chorando constantemente enquanto se tremia. Ao ver o estado que Loki estava, Ayla o pegava no braço e saia do PokéCenter com a criaturinha dramática que se recusava a olhar para sua pesquisadora. - Sabe Loki, no dia em que te vi e te escolhi, eu tive medo de muitas coisas. - a garota dizia enquanto caminhava pelas ruas da cidade de Solaceon Town. - Tive medo de você me desobedecer, também tive medo de me abandonar ou de que nossos elos não fossem tão forte como eu gostaria - a menina continuava a conversar com o Pokémon que estava em seu colo. - Porém, uma coisa eu tinha certeza. Nunca desistiria de você, não importa o que acontecesse. - ela concluía sua frase enquanto abraçava fortemente a raposa em seus braços. Ao sentir o apoio e a segurança de sua treinadora, Loki tirava as orelhas da frente dos seus olhos e chorando começava a retribuir o abraço em Ayla a lambendo e pulando alegre.

Enquanto esse momento sentimental entre os dois ocorria, uma figura um tanto quanto peculiar se aproximava. Era uma jovem de cabelos rosados que usava um laço vermelho, ela tinha escutado e visto a conversa de ambos e se emocionou com a história. - Nossa, que lindo - ela chorava enquanto se aproximava de Ayla e Loki. - Prazer, me chamo Crybaby. Perdoe-me chegar repentinamente mas ao ver o elo que vocês tem e essa conversa eu me emocionei imensamente - a menina continuava a lacrimejar. - Tudo bem, kk - Ayla sorria sem graça enquanto olhava para a pequena menina, Loki olhava desconfiado e subia nos ombros da sua pesquisadora grunhindo baixinho para a jovem desconhecida. - Eu não gostaria de incomodar, mas poderia batalhar contra mim? Eu prometo recompensá-la bem. Gostaria de ver como é o elo de vocês em uma luta. - a menina dizia enquanto retirava 4 Pokébolas de seu bolso. Ayla certamente não estava muito afim de batalhar, porém ela lembrou-se da conversa que teve com a enfermeira Joy, ela queria ajudar logo Loki a evoluir para enfim ficarem livres do transe que ele estava tendo que passar. - Está bem, eu aceito. - a menina concordava com a cabeça enquanto acariciava as longas orelhas de seu Pokémon com objetivo de acalmá-lo. Após aceitar a luta, ambas treinadoras se locomoveram até uma praça no centro da cidade, onde cada uma tomava uma ponta para si e lançava seus monstrinhos para uma batalha.

- Loki, use Covet duas vezes! -
- Petilil, use Dark Pulse duas vezes! -

Após ouvir as ordens de sua treinadora rapidamente Loki começava a atacar. Por ser mais rápido a pequena raposa corria na arena e com altos pulos se aproximava do pequeno monstrinho de grama o golpeando com suas fortes patas dianteiras. Petilil era jogado para trás e ao cair no chão se ralava completamente, criando feridas profundas porém mesmo tão machucado se erguia e usava um movimento especial criando uma forte onda obscura que atingia seu oponente o causando danos psíquicos. Ao usar esse golpe contra Eevee o mesmo começava a novamente ter seus olhos tomando tons vermelhos, o transe lentamente retornava porém o monstrinho tentava se manter consciente olhando para sua treinadora. Logo após alguns segundos tentando manter o foco, Loki rapidamente usava o mesmo movimento e golpeava Petilil o deixando fora de combate.

Após ter seu pequeno Petilil derrotado a jovem o retornava para a Pokébola e jogava agora a esfera metálica de uma criatura peculiar, parecia um tronco de árvore porém misteriosamente não era tipo grass.

- Loki, use Baby-Doll Eyes uma vez depois continue até finaliza-lo com Covet! -
- Sudowoodo, use Fake Tears uma vez depois use Stone Edge várias vezes! -

Loki novamente começava atacando, porém dessa vez ele usava uma estratégia diferente. Com sua fofura ele se aproximava de seu adversário e arregalava seus olhos redondos com uma feição de pena, fazendo o seu oponente ter receio em atacar uma criatura tão fofa, diminuindo assim 1 do atk de Sudowoodo. Ao cair no ataque fofo de Eevee, a árvore tentava um contra golpe parecido, porém chorava constantemente, deixando assim seu adversário com pena e triste pela tristeza iminente da árvore, diminuindo assim 1 de sp.atk de Eevee.

Após essa série de golpes fofíssimos a batalha de verdade começava, ambos os lados utilizavam movimentos ofensivos poderosos. Eevee investia em seu Covet, repetindo assim 5 vezes seguidas um forte empurrão na árvore o causando lesões cada vez que ia de encontro ao chão, já Sudowoodo optava por usar um movimento mais elaborado e potente, porém a dificuldade de efetuar o mesmo era gigantesca. A árvore invocava alguns pedaços de rochas e os atirava contra a raposa causando um enorme dano, porém por conta da dificuldade do movimento, durante dois rounds o mesmo acabou por falhar, dando assim a vitória e vantagem para Loki.

- Aff! vocês só conhecem esse move? - a menina perguntava chateada enquanto retornava sua árvore abatida e jogava em campo de batalha um pequeno roedor elétrico. - Bom, que seja. Porém você não vai ganhar de mim, não com apenas 1 Pokémon. - a menina dava uma risada maléfica enquanto aguardava a terceira luta começar.

- Loki, Covet duas vezes! -
- Plusle use Fake Tears seguido de Spark! -

Após as ordens serem dadas, rapidamente ambos monstrinhos começavam a se preparar para a batalha. Loki parecia já bem cansado e saturado das lutas visto que já estava entrando na sua terceira batalha seguida, porém ele não deixava isso lhe colocar em desvantagem. Eevee começava a atacar usando novamente seu movimento mais famoso, Covet. A raposa saltitava entre o campo de batalha e tomava proximidade de Plusle e quando enfim próximo o suficiente Loki o golpeava com uma forte patada o jogando longe. O rato elétrico de coloração avermelhada se erguia e novamente chorava, baixando assim o sp.atk de Loki, mesmo com pena a raposa finalizava a luta novamente golpeando o ratinho e fazendo-o cair desmaiado.

Após a batalha a jovem desconhecida nada falava, apenas retornava seu Plusle para a Pokébola chateada com o que estava acontecendo, após isso ela novamente jogava a sua última Pokébola e de dentro da mesma emergia uma criatura semelhante a última derrotada, porém seus tons eram azulados.

- Loki, Covet duas vezes! -
- Minun use Fake Tears seguido de Nuzzle! -

A última batalha começava, Loki estava já extremamente cansado porém sempre dava seu melhor independente da circunstância. A raposa começou atacando mais uma vez por conter a maior velocidade dos Pokémon ali presente, Loki usava Covet golpeando o pequeno roedor e o jogando na árvore. Minun estava muito ferido e arranhado, porém o mesmo se recusava a desistir e usava Fake Tears, chorando para comover seu oponente. Loki se comovia, embora já estivesse acostumado com aquele golpe já que foi usado contra si 3x, sendo assim a raposa finaliza sua última luta com um Covet acertando as costas de Minun e o jogando para cima, fazendo o impacto ao cair no chão o deixar fora de combate.

Logs Petilil:

Logs Sudowoodo:

Logs Plusle:

Logs Minun:

Eevee= 40.0%
Petilil = Inconsciente
Sudowoodo = Inconsciente
Plusle = Inconsciente
Minun = Inconsciente

 Após a intensa batalha a desafiante começava a chorar por ter perdido, ela parecia querer comover Ayla porém falhava drasticamente, sendo obrigada a pagar uma porcentagem de grana a pesquisadora. Após entregar o dinheiro a pequena mimada entrava na floresta e desapareceu da visão de Ayla, era um tanto quanto bizarro aquela cena. Loki e sua treinadora retornavam para o Pokécenter, onde novamente a criatura passava por um processo de tratamento para restabelecer sua saúde mental e física. Alguns longos minutos se passaram e novamente Eevee saia saudável do estabelecimento a menina então agradecia a enfermeira Joy e retornava a caminhar pelas ruas de Solaceon Town com seu companheiro nos ombros. Horas se passavam e nada ocorria com ambos, apenas conseguiam encontrar um pequeno cogumelo no caminho e poucos treinadores e Pokémon eram vistos, tudo parecia ocorrer conforme os padrões, porém uma mudança climática repentina trouxe uma notícia ruim para ambos... O inverno havia chegado!

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   Após aquela batalha um tanto quanto repentina, Ayla juntamente com o Loki se deram conta de um acontecimento totalmente inesperado. Dos céus começava a cair pequenos flocos de neve que grudavam na roupa da menina se desfazendo lentamente, parece que a estação mais impiedosa do ano havia chegado, o inverno. - Nossa... chegou mais cedo que o previsto pelos meios de comunicação  - dizia a menina enquanto retirava seu HoloCaster da sua bolsa e começava a checar as últimas informações meteorológicas. - Bom, eu acho que não vai afetar tanto em nossa jornada meu pequeno. - a menina concluía enquanto guardava seu aparelho novamente na bolsa. - Acho melhor irmos para o PokeCenter, você está com alguns machucados da última batalha - Ayla concluía enquanto pegava seu monstrinho nos braços e o acariciava. Enquanto sua treinadora o carregava no colo em direção ao estabelecimento de tratamento Pokémon, vários pensamentos peculiares passavam na cabeça do pequeno Loki. A pequena raposa se sentia acolhido e protegido, aliás mesmo com seus defeitos e sua dificuldade evolutiva, Ayla estava o apoiando e o compreendia, porém ele ainda se sentia muito incapaz de protegê-la e também se sentia culpado pelos ferimentos causados a sua treinadora involuntariamente. Aquele sentimento de incerteza, medo e culpa estava certamente mudando a mentalidade do pequeno Loki, tal mudança seria de tremendo impacto e negatividade para o longo da jornada de ambos.

    Depois de alguns minutos caminhando finalmente ambos chegaram ao PokéCenter da cidade de Solaceon Town, porém alguma coisa estava um tanto quanto errada. Antes que a menina pudesse entrar no estabelecimento, um pequeno roedor parava na frente da jovem de alguma maneira querendo a impedir de prosseguir, ele parecia desesperado e também um tanto quanto angustiado. Ayla não compreendia o que o pequeno rato estava querendo lhe dizer, logo ela acabava o ignorando e prosseguindo seu caminho até a porta do estabelecimento. Ao perceber que não estava sendo notado, Rattata se enfurecia e mordia a perna da menina levemente com objetivo de tentar de alguma forma ser percebido, porém essa atitude não foi bem vista por Loki. A raposa olhava furiosamente para o pequeno monstrinho roxo, aliás ele enxergava potencial perigo para sua pesquisadora e aquela situação era completamente desconfortante para Eevee.

Loki descia dos braços de sua treinadora, mesmo que ela não lhe tivesse dado nenhuma ordem. Furioso com a atitude estranha do seu oponente, Eevee usava de sua agilidade e força para correr rapidamente na direção de Rattata e o golpear com uma forte patada fazendo o rato cair instantaneamente fora de combate.

Logs Rattata:

Eevee= 40.0%
Rattata = Inconsciente

Ao ver a atitude de seu Pokémon Ayla o pegava em seus braços e o repreendia, aliás aquela mordida do pequeno Rattata não tinha a machucado. Aparentemente após a breve conversa que a pesquisadora tinha tido com Molly, ela começava a ver as atitudes dos monstrinhos de forma menos agressiva, aliás nem todo Pokémon tem uma ambição constante por batalha. A jovem se abaixava e pegava o Rattata, logo em seguida ela adentrava no estabelecimento com objetivo de curar tanto a Eevee quanto ao roedor. Ao adentrar no PokéCenter a menina se dirigia diretamente ao balcão, porém alguma coisa estava muito errada... a enfermeira Joy não estava lá. De imediato a jovem pesquisadora não achou aquilo estranho, aliás ela poderia estar em alguma das salas cuidando de algum paciente. Devido a essa possível probabilidade Ayla se sentava em um dos bancos e colocava Loki juntamente com o Rattata em seu colo e aguardava o momento do seu atendimento enquanto checava o HoloCaster. Longos minutos se passaram e a enfermeira não aparecia, temendo pela vida de Rattata a pesquisadora se levantava e invadia a área de tratamento do PokéCenter em busca da enfermeira Joy, sua expectativa é que fosse encontrar a enfermeira ocupada, porém uma cena macabra a aguardava.

Ao adentrar na sala onde apenas a enfermeira Joy e seus ajudantes tinham acesso, Ayla deu de cara com uma cena desesperadora. Havia sangue por todos os lados, as paredes estavam lotadas de desenhos e símbolos desconhecidos e o chão encharcado de sangue. No canto da sala era possível ver a Chansey da enfermeira, a mesma estava viva, porém coberta de sangue e uma aura maligna emergia da mesma. Seu olhar era perturbador e profundo, assustava até mesmo Loki, um Pokémon que estava acostumado a não se intimidar com as mais diferentes situações. Chansey não emitia nenhum tipo de emoção e não expressava nenhuma reação, ela apenas ficava olhando para Ayla constantemente com um leve sorriso macabro enquanto lágrimas escuras escorriam de seus olhos.

Cena Chansey:

Ao perceber o estado daquela sala, Ayla temia pelo pior. Em sua cabeça, Chansey havia enlouquecido ou sido possuída por alguma entidade maligna que a fez assassinar a própria dona, porém tinha um grande furo nessa teoria... O corpo da enfermeira Joy não estava ali, nem sequer dava para ter certeza que aquele sangue era dela. Enquanto a menina observava atentamente a cada detalhe daquela sala, Chansey continuava imóvel, apenas sorrindo e olhando de forma peculiar para a pesquisadora. Com objetivo de manter-se mais segura, Ayla retirou todos seus Pokémon de suas devidas Pokébolas e ordenou para que eles permanecessem atentos em relação a Chansey, aliás ela não queria que alguma tragédia maior acontecesse. Enquanto Dratini, Dreepy, Toxel, Skrelp e Gothita cuidavam para que o monstrinho rosado não causasse problema, a pesquisadora aproveitava para curar Loki e Rattata com os medicamentos da sala que estava toda destruída. Após finalmente curar ambos Pokémon, Ayla soltava o pequeno rato no chão e o pedia desculpas pelo ataque repentino de Eevee, aliás agora ela compreendia o motivo do Pokémon ter mordido, ele queria a impedir de adentrar naquele local.

O pequeno roedor entendia e aceitava o pedido de desculpas da menina, porém ele aparentava querer algo mais. Rattata continuava inquieto se movendo e apontando uma de suas patas para a direção da porta de trás do estabelecimento, ele parecia não se importar com a Chansey, mesmo ela estando toda ensanguentada e com um semblante macabro. Ayla olhava para o Pokémon um tanto quanto com medo, aliás ela não sabia oque mais poderia encontrar atrás daquela porta, porém dessa vez ela resolvia confiar no Rattata que outrora tentou poupar-lhe de ver aquela assustadora cena. A pesquisadora então retornava todos os Pokémon para suas devidas Pokébola e com Loki ao seu lado ela caminhava para fora do PokéCenter, porém pelas portas dos fundos.

Ao passar pela porta a menina pode ver o pequeno Rattata parado a olhando fixamente de uma forma um tanto quanto diferente. O Pokémon não esboçava tristeza, raiva ou qualquer sentimento ruim, ele parecia ter um semblante calmo e sereno, parecia estar em ''paz''. O monstrinho começou a caminhar em direção a um monte de terra um tanto quanto estranho e ao chegar em cima do mesmo monte o corpo do Pokémon começou a brilhar de forma intensa, após alguns segundos brilhando o Pokémon desaparecia dos olhos da menina e em seu lugar apenas havia uma pequena esfera de coloração vermelha flutuando. Aquela esfera certamente assustava Ayla, porém ela sentia que não era uma coisa negativa, embora fosse algo que ela não conseguisse explicar mesmo tendo conhecimento da magia por ser uma bruxa. A pesquisadora se aproximava da esfera e ao esticar sua mão ela conseguia absorver aquela energia para dentro de si, a esfera possuía a mão da menina, deixando assim marcada com um número 1 na palma de sua mão.


Curiosa, Ayla começava a mexer no número que surgiu em sua mão, porém ele não era modificável, ele não se mexia nem podia ser apagado, parecia ser uma marca permanente. Enquanto a pesquisadora tentava descobrir oque raios acabara de acontecer, o pequeno Loki começava a cavar aquele monte de terra e teve uma descoberta aterrorizante. De baixo de toda terra havia o cadáver de um Rattata que parecia ter sido morto recentemente, ao encontrar aquele corpo Loki começava novamente a se descontrolar, seus olhos ficavam vermelho de uma forma assustadora, ele parecia estar vivenciando alguns dos seus surtos novamente. Rapidamente a menina deu-se conta do que estava acontecendo e ao pegar Loki e o abraçar ela de alguma forma fez com que seu monstrinho pudesse se acalmar. Eevee estava prestes a evoluir para sua forma de Umbreon, porém seus sentimentos negativos estavam tornando tudo aquilo mais difícil. Ao acalmar seu Pokémon, Ayla olhou para o corpo do Rattata morto e por algum momento ela teve uma visão assustadora.

Visão:

Após ter tal visão a menina voltava ao seu estado consciente e se desesperava, aliás o que ela acabou de presenciar certamente foi algo muito assustador e macabro. Quem era aquele homem? o que era aquela fenda? O que eram as esferas? tantas dúvidas e nenhuma resposta, porém a única certeza que Ayla tinha é que deveria ir em busca de respostas. Juntamente com seu Eevee a garota enterrava novamente o corpo do pequeno Pokémon para que pudesse descansar em paz, após isso ela seguia em direção a floresta, pelo mesmo caminho que havia presenciado em sua visão com objetivo de encontrar respostas.

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   Depois de enterrar novamente o corpo do pobre roedor, Ayla juntamente com sua raposa continuaram sua caminhada em direção a floresta. Enquanto andava a menina tinha cada vez mais uma sensação de mal estar, parecia que algo naquele local não a fazia bem espiritualmente e emocionalmente, embora a menina estivesse dessa maneira preocupante, o pequeno Loki parecia não se intimidar com a situação. O Pokémon estava cada vez mais atento, seus sentidos estavam completamente aguçados e prontos para quaisquer resposta rápida que precisasse responder. - Loki, o que será que deve ser isso? - a menina questionava enquanto olhava para o número um em sua mão. Mesmo tendo um básico conhecimento na bruxaria, tudo aquilo era um tanto quanto esquisito, ela realmente não sabia responder nada e parecia que tão pouco Loki entendia o que estava acontecendo. Na cabeça da pequena raposa o número não importava, a única importância para ele era manter sua pesquisadora segura, porém ele tinha certos receios quanto a própria personalidade e sanidade, aliás e se ele enlouquecesse tanto quanto a Chansey a ponto de matar a própria dona?

Mesmo com tantas dúvidas e medos, ambos seguiam o caminho em silêncio e refletindo sobre a situação passada, aliás nada daquilo aparentava ser normal. Enquanto andavam pela floresta, Ayla pegou seu HoloCaster e diversas vezes tentou telefonar para a polícia para que eles pudessem averiguar a situação do PokéCenter da cidade de Solaceon Town, porém misteriosamente nenhuma pessoa atendia aos seus chamados. - Porque logo hoje eles tem que estar tão ocupados? - questionava a menina brava enquanto parava de andar e novamente tentava ligar para a polícia a fim de obter algum retorno. Enquanto a jovem permanecia parada tentando algum contato com as autoridades locais, Loki foi capaz de ver uma leve sombra correndo por de trás de algumas moitas. Ao perceber a movimentação estranha na mata a pequena raposa alertou a sua treinadora grunhindo na direção onde havia visto a tal sombra e eriçando seus pelos. - Loki? o que houve? - Ayla questionava assustada enquanto guardava seu HoloCaster na sua bolsa e se preparava para um possível ataque.

Mesmo que sua treinadora não tivesse ordenado nenhum ataque, Loki resolveu por contra própria atacar primeiro, aliás ele não sabia o que tal criatura poderia estar tramando. A pequena raposa rapidamente se movimenta correndo em direção a criatura misteriosa e com um alto pulo a golpeou com uma forte patada, jogando seu oponente contra uma árvore e fazendo o mesmo quase cair fora de combate.

Ao acertar o golpe, Loki pode perceber que aquela criatura não era um Pokémon qualquer, seu olhar estava vazio e em seu rosto havia um sorriso macabro e perturbador, era semelhante ao sorriso que a Chansey estava no PokeCenter. A criatura golpeada se enfureceu e rapidamente revidou usando uma forte investida na raposa.

Mesmo sendo acertado por um golpe repentinamente, Loki manteve-se de pé e protegeu seus pontos vitais assim sofrendo pouco dano, logo em seguida ele aplicou o mesmo golpe, dando uma forte patada e deixando seu adversário fora de combate.

Logs Milcery:

Eevee = 94.6%
Milcery = Inconsciente

Ao ver Loki atacando e nocauteando a criatura desconhecida, Ayla se sentiu um tanto quanto aliviada, aliás eles não corriam mais perigo, pelo menos era o que aparentava. A menina correu e abraçou sua raposa, logo em seguida checou seu pequeno corpo para garantir que não havia sofrido nenhum ferimento grave. - Você realmente é um bom garoto Loki, sempre muito atento e preparado - a jovem elogiava seu companheiro enquanto o acariciava. Enquanto a pesquisadora mimava seu pequeno monstrinho, ela pôde perceber a criatura misteriosa fora de combate próximo a uma árvore. Curiosa por nunca ter visto aquela espécie de Pokémon, Ayla retirou de sua bolsa sua Pokédex e apontou na direção da criatura com intuito de receber mais informações.

Pokédex:

- Nossa, é um Pokémon feito de doce... Que diferenciado - Ayla comentava enquanto olhava os registros da Pokédex. A jovem então se levantava e caminhava lentamente na direção da criatura que estava inconsciente, ao chegar perto o suficiente a menina colocava a mão no corpo do monstrinho com objetivo de acordar o Pokémon nocauteado, porém algo inesperado acabou acontecendo. Ao ser tocado pela garota o corpo do Pokémon começou a se mexer de forma estranha e constante e de dentro do mesmo começou a emergir uma criatura de aparência fantasmagórica e assustadora, parecia uma outra espécie de Pokémon que Ayla nunca havia visto. Mesmo estando apavorada com oque estava acontecendo a jovem manteve a calma e apontou sua Pokédex novamente para aquela outra criatura desconhecida.

Pokédex:

Ao perceber que era uma criatura tipo fantasma, Ayla se gelou de cima a baixo e rapidamente pegou Loki nos braços e deu um passo para trás. - Loki, você não vai conseguir enfrentá-lo, ele é um tipo fantasma - a menina dizia a seu monstrinho enquanto o colocava dentro da bolsa em segurança, logo em seguida a jovem retirava da mesma bolsa uma esfera metálica e a jogava, libertando assim Dreepy para o combate.

- Dreepy, use Astonish nele quantas vezes for necessário! -

Após ouvir os comandos de sua treinadora, Dreepy se preparava para começar atacando. Juntando o máximo de fôlego que aguentava o pequeno Pokémon começava a emitir um forte e aterrorizante grunhido que adentrava dentro da mente de Frillish e o causava certo dano. Mesmo sofrendo um ataque tão assustador o monstrinho aquático não recuava e revidava usando do mesmo veneno que seu oponente. Frillish criava uma miragem que assustava Dreepy e o fazia algumas vezes se auto ferir inconscientemente.

A batalha permaneceu nesses constantes movimentos, tanto Dreepy quanto Frillish queriam provar ser mais assustadores e fortes que seu oponente, aliás ambos tinham como um de seus tipos, o tipo fantasma. No final após 3 intensos Round, finalmente Dreepy acabava por nocautear seu oponente, provando assim ser o mais forte entre os dois.

Logs Frillish:

Dreepy = 25.0%
Frillish = Inconsciente

Ao fim da batalha, Dreepy caia no chão quase inconsciente e totalmente exausto da luta. - Você fez um excelente trabalho meu amor, pode descansar. - Ayla acariciava seu pequeno dragão enquanto o retornava para a Pokébola. Depois de finalmente ter terminado as lutas a pesquisadora abria sua bolsa, permitindo que Loki saísse da mesma, porém parecia que o monstrinho não tinha curtido muito a idéia de ficar preso obrigatoriamente na bolsa até que a batalha acabasse. Ao sair da bolsa a raposa se virava de costas para sua pesquisadora e fechava os olhos, demonstrando estar irritado. - Ta bravinho é? - a jovem sorria o cutucando. - Eu sei como você é Loki, você ia querer interferir na batalha e poderia prejudicar tudo, aliás seus golpes não acertam fantasmas - a menina sorria para seu monstrinho que permanecia emburrado.

Mesmo tentando manter-se bravo, Loki não aguentava por tanto tempo ficar com raiva de sua treinadora, aliás ele a amava e logo voltava a pedir carinhos e cuidados de sua dona. - Você é realmente uma criaturinha engraçada - Ayla dizia enquanto pegava Eevee nos braços e o abraçava. Antes que pudesse ir embora a jovem pesquisadora retirou uma Pokébola vazia de sua bolsa e encostou levemente na cabeça da pequena Milcery, aliás um Pokémon feito de doce poderia ser de extrema ajuda em sua jornada, nunca se sabe quando ela precisaria de um pouco do aroma do pequeno monstrinho. Após alguns segundos a esfera finalmente soltava um brilho indicando a captura bem sucedida da criatura adocicada. Após a captura do Pokémon, Ayla guardou sua esfera metálica na bolsa e se aproximou do corpo inconsciente do pequeno Frillish. Ela também planejava o capturar, mesmo sendo uma criatura assustadora e maligna, mostrou ter extrema força, porém ao encostar a esfera metálica na cabeça do Pokémon, o corpo do mesmo começou a brilhar de forma intensa e após alguns segundos sumiu, deixando assim mais duas esferas brilhantes flutuando, uma de coloração vermelha e outra de coloração azul.


- Novamente isso? - A menina perguntou curiosa enquanto olhava para as esferas. - ... Porque? - curiosa com a existência das esferas, Ayla novamente esticou sua mão e as tocou fazendo assim mais uma vez as esferas adentrarem seu corpo e modificarem o número escrito em sua mão, dessa vez o número foi modificado para o três. - É isso... Loki! eu entendi! - a menina olhava para seu Pokémon de forma alegre enquanto o abraçava forte. - Esse número indica quantas esferas eu absorvi - a jovem voltava a olhar para sua mão curiosa. - Mas.. o que será que acontece se eu acumular muitas delas? -.

- Terá o mesmo destino que a enfermeira Joy - uma voz masculina falava em alto tom e de forma assustadora. Ao ouvir a voz, rapidamente Ayla olhava a sua volta assustada em busca de quem teria falado aquilo, já Loki começava a usar seus sentidos para identificar de onde a voz vinha. - Parece que atrai quem eu precisava atrair... -

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   - Sabe, uma das minhas principais preocupações era esconder aquele Grimório de tudo e todos... Mas você o achou, não? - a voz perguntava em um tom calmo e sereno, tentando manter escondido suas reais intenções. Enquanto o homem desconhecido conversava com Ayla, Loki tentava descobrir de onde vinha aquela tão macabra voz, porém aparentava vir de todas direções, era impossível decidir uma para seguir. - G-Grimório? - a menina gaguejava um pouco enquanto perguntava. - Sim, Grimório. O meu foi encontrado e pego por uma bruxa novata, talvez esse nome te recorde algo... Arlan -. Ao ouvir aquele nome, Ayla de imediato se recordou de um breve momento em que esteve em Novus City.

Memórias Ayla:

- M-mas... aquele grimório era de um bruxo muito antigo... não tem como ser você - a menina dizia assustada enquanto dava alguns passos para trás tentando ficar próxima de seu Eevee. - O lado bom de entender a arte da bruxaria é que não importa quantos anos você tenha vivido, nunca vai morrer por velhice. - logo após falar isso uma neblina negra começou a surgir e contornar o corpo da menina juntamente com seu Pokémon. - Porém, a bruxaria precisa de sacrifícios - o homem misterioso concluiu sua fala enquanto sorria maleficamente. A fumaça misteriosa começou a adentrar nos pulmões de Eevee e Ayla que caíram desmaiados instantaneamente.

Após horas finalmente a menina começava a recuperar a consciência, porém parecia que seus problemas estavam longe de ter um fim. Ayla acordou dentro de um quarto escuro, ao seu lado estava Loki com alguns arranhões e ferimentos espalhados por todo o corpo do monstrinho. - Loki? - a menina esticou sua mão o tocando e tentando o acordar. Ao olhar para seu braço, a menina pôde perceber que tinha vários símbolos mágicos desenhados, tais símbolos também estavam no corpo de seu Pokémon e desenhados nas paredes. - O que é isso? - a menina questionava assustada enquanto se erguia do chão ainda um pouco desnorteada com tudo aquilo. Ao olhar para o lugar onde estava deitada, Ayla pode perceber que tanto seu corpo quanto de sua raposa estavam sobre um pentagrama desenhado a sangue e cinzas. - M-mas... o que é isso? - a menina olhava assustada para os símbolos tentando entender que tipo de feitiço aquele maligno homem estava tentando fazer. Desesperada por respostas, Ayla começava a procurar sua bolsa, aliás dentro da mesma estava vários livros de feitiços juntamente com seus grimórios, porém a bolsa da menina não estava na mesma sala que ela.

- Finalmente acordou, achei que tinha errado o processo - A voz do misterioso homem retornava e a cada palavra parecia que a mesma se tornava mais assustadora e macabra. - Espero que minha recepção não tenha lhe causado incômodos... - ele concluía de forma debochada enquanto saia das sombras que o escondia e aparecia pela primeira vez na frente da menina.


Ao ver o homem misterioso pela primeira vez, Ayla se apavorava com a aparência macabra que ele possuía. Era um homem com aproximadamente 1,83 de altura, com cabelos negros e olhos vermelhos na tonalidade de sangue fresco. Em seu rosto apenas era possível ver um sorriso largo com dentes afiados e um olhar maldoso e cruel. Ao perceber que a menina estava intacta e assustada com sua aparência, Arlan deu um passo à frente se aproximando da jovem lentamente. - Não me diga que está com medo da minha forma bestial? - ele a questionava enquanto passava a mão no rosto de Ayla. - Não me encosta. Fique longe de mim.. - a menina dizia irritada enquanto dava um passo para trás. - Porque? engraçado, você não deveria temer a minha real aparência, aliás você esconde a sua a muito tempo não é mesmo? - o homem sorria enquanto começava a andar em círculos em volta da jovem.

- Ser bruxo é uma beleza, não acha? Somos escolhidos de forma divina a ter poderes, porém somos amaldiçoados a esconder para sempre quem somos... Não é mesmo Ayla? - ao falar tais palavras Arlan encostou seus dois dedos na testa da menina fazendo-a instantaneamente revelar sua verdadeira forma, com orelhas e cauda de raposa. - Olhe pelo lado positivo, você foi presenteada com uma forma não tão assustadora... não tive a mesma sorte, mas gostaria de ter. - Arlan parava de andar em círculos e parava olhando fixamente nos olhos da menina. - O que eu tenho a ver com isso? É só você fazer uma mágica e se disfarçar... - a menina dizia dando um passo para trás e fechando com força sua mão. - Concordo com você, porém tem um grande problema. Apenas pessoas de coração puro conseguem fazer essa mágica... Eu imaginei que matando alguém de coração puro e fazendo um feitiço pudesse resolver, porém infelizmente não deu muito certo - o homem dizia enquanto jogava as vestes ensanguentadas da enfermeira Joy na frente da menina.

- Você é um monstro! deixe-me ir embora. - Ayla gritava desesperada enquanto olhava a sua volta buscando uma saída. - Não irei te sacrificar, aliás seria um desperdício enorme... Porém quero outra coisa de você, algo que nenhuma magia nunca pode me conceder... Amor - o bruxo olhava fixamente para a menina tentando a hipnotizar, porém toda magia negra utilizada contra Ayla não a afetava. - Você enlouqueceu, nunca vou ter nada com você, seu monstro! - - Será que não? - Arlan perguntava enquanto sorria novamente mostrando seus terríveis dentes afiados. - Que tal uma aposta? se você vencer, deixo ir embora e devolvo a alma daquela mortal insignificante, porém... Se perder vai ter que vir para o Limbo comigo e ser minha esposa - o homem olhava para a menina de modo a querer intimidá-la. - Você não tem escolha não é mesmo? Aliás, você só vai conseguir sair se eu permitir. Preparei 5 testes para você, vamos ver como você vai se sair. - Arlan então com apenas um estalar de dedos fazia a velha porta do quarto abrir sozinha. - Vamos começar? - o homem sorria enquanto saia do quarto.

Mesmo intimidada, Ayla sabia que deveria se acalmar e pensar com calma em todas suas ações, aliás elas agora seriam decisivas para o futuro. Com muita tristeza a jovem se abaixou no chão do quarto e pegava em suas mãos o monstrinho adormecido, logo após isso ela deixava o local. Ao sair do quarto a jovem deu de cara com um enorme corredor escuro com várias portas. Cada porta havia um símbolo diferente e as paredes estavam desenhadas e marcadas com sangue, parecia que realmente algo muito assustador e lamentável havia acontecido naquela velha mansão. No chão um pouco à frente da menina havia um frasco com um líquido de coloração avermelhada e ao seu lado havia 2 bilhetes, curiosa Ayla se aproximou para descobrir do que se tratava aqueles objetos.

Elixir ant-encantos

Uma poção feita para neutralizar quaisquer tipo de encanto/feitiço que esteja sobre uma pessoa ou Pokémon.

Lista:

Ao entender do que a poção se tratava, rapidamente Ayla a deu para que o pequeno Loki a bebesse e quase que instantaneamente a pequena raposa acordou. - Loki, que medo eu tive! Você está bem? - a jovem perguntava desesperada enquanto abraçava forte seu Pokémon. Mesmo saindo do profundo sono em que Arlan tinha lhe colocado, Eevee parecia um tanto quanto estranho, parecia que algo no seu corpo tinha mudado, realmente alguma coisa não estava certa. Enquanto a menina verificava seu Pokémon para garantir que ele estava bem, uma criatura peculiar aparecia no corredor e os encarava constantemente. Tal criatura não era assustadora, tinha a aparência de um cachorrinho e era até fofinho, porém assim como Milcery e Chansey o olhar do mesmo era um tanto quanto vazio e psicopático.

Ao perceber um perigo iminente, Loki nem esperava as ordens de sua treinadora ou sequer alguma sinalização, novamente ele agia por conta própria e corria até o Yamper no fundo da sala o golpeando fortemente com um chute. Ao ser atingido pela raposa o pequeno cão rapidamente se estressava e acumulando uma energia imensa usava um golpe no qual não era possível ser aprendido pela sua espécie. O canino começava a deslizar suas patas no chão e por onde ela passava deixava um rastro de fogo, logo em seguida ele canalizava todo esse fogo e jogava na direção de Loki o ferindo superficialmente.

Ao ser golpeado Loki apenas sofreu algumas queimaduras leves, mesmo sendo um golpe impressionante precisaria de muito mais que apenas aquilo para tirá-lo fora de combate. Após se recuperar rapidamente do ataque, Loki usava Covet pela segunda vez dando uma forte patada no pequeno cão, fazendo o mesmo cair fora de combate.

Logs Yamper:

Eevee = 91.0%
Yamper = Inconsciente

Ao fim da batalha Ayla correu em direção a Loki para averiguar se estava tudo bem com a saúde da pequena raposa, aliás ele havia acabado de acordar, começar uma batalha de imediato não era tão bom. - Tudo bem com você meu amorzinho ? - a jovem questionava enquanto olhava o pequeno bichinho de cima a baixo. Loki concordava com a cabeça e logo em seguida começava a lamber sua treinadora. Após receber o carinho de seu amado Pokémon, Ayla voltava sua atenção para o pequeno Yamper inconsciente, aliás ela nunca tinha visto aquela espécie, era realmente um monstrinho bem fofinho. - Será... que tem algum problema se capturar-mos ele? - a menina então retirava de sua bolsa uma Pokébola vazia e encostava a mesma levemente na cabeça do pequeno canino o capturando instantaneamente.

- Nossa a pancada deve ter sido forte Loki, ele nem relutou - a menina dizia enquanto guardava a Pokébola do monstrinho dentro da bolsa. Tudo parecia correr bem, mas antes que a menina pudesse prosseguir em sua busca pelos objetos listados um pequeno inconveniente acabava por acontecer. Repentinamente uma das lâmpadas do corredor parou de funcionar e da mesma um pequeno ser saia e começava a tomar uma forma de uma pequena vela com as chamas roxas. - Que fofuxo, tudo bem amiguinho? - a menina perguntava enquanto esticava sua mão a fim de tocar a pequena criatura. Antes que pudesse ser tocado a pequena velinha dava um passo para trás e em seu rosto era possível ver uma feição irritada, ela parecia não tá afim de carinho ou amizade e sim afim de batalhar. - Quer batalhar? Podemos lutar, mas se você perder virá comigo, que tal? - a menina questionava enquanto olhava sorridente para o pequeno Pokémon.

Mesmo relutante com a proposta, Litwick acabava por aceitar, aliás ela estava confiante que venceria sem muitas dificuldades. Ao ter sua condição aceita, Ayla libertava de sua Pokébola o pequeno Dreepy que ainda estava muito ferido das lutas anteriores. - Venha Drake, vamos tratar isso antes de começar a lutar contra Litwick - Ayla dizia enquanto puxava o monstrinho para próximo de si e começava a usar uma pequena Potion em seus ferimentos. Com poucos espirros da Potion o jovem Dreepy já estava novinho em folha para começar a batalhar.

- Dreepy, use Astonish nele quantas vezes for necessário! -

Depois de ouvir as ordens de Ayla o pequeno dragão rapidamente começava a atacar. Juntando toda sua força o monstrinho criava auras sombrias que adentravam na mente de seu oponente e o machucavam internamente psicologicamente, fazendo a pequena vela sofrer danos. Mesmo com o psicológico afetado, Litwick não recuava e com suas chamas ele soprava um forte fogo mágico que queimava a pele de Dreepy causando um imenso dano ao mesmo.

Após ser ferido o dragão rapidamente se recuperava do golpe e começava atacando novamente, lançando mais uma vez as auras sombrias contra seu oponente o ferindo. Litwick também se prendia ao mesmo ataque, queimando novamente as escamas de seu oponente.

Após sofrer o segundo ataque, Dreepy respirava ofegante e tentava não se render às fortes dores de queimaduras que estavam espalhadas no seu corpo, rapidamente o Pokémon então usava o mesmo golpe, porém dessa vez deixando o seu adversário inconsciente.

Logs Litwick:

Dreepy = 50.0%
Litwick = Inconsciente

Depois de vencer a batalha, Ayla se aproximava com mais uma de suas esferas metálicas vazias e com facilidade capturava Litwick. - Bom trabalho Dreepy, pode descansar agora - ela concluía enquanto retornava seu Pokémon para a Pokébola. Após capturar dois monstrinhos a menina respirava fundo e continuava a andar pelo sombrio corredor, ela tinha que escolher uma das portas para adentrar... porém todas pareciam assustadoras e com seus símbolos indecifráveis... a questão era... qual escolher?

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   Após a captura bem sucedida de mais dois monstrinhos, Ayla juntamente com o pequeno Loki continuaram a caminhar pelo gigantesco corredor visando escolher a melhor porta para que pudessem procurar os itens selecionados. - Esse cara é um doente Loki, como se captura uma alma penada? e a essência de uma fera? - Ayla resmungava irritada enquanto olhava para seu Pokémon que caminhava tranquilamente ao seu lado. Embora a pequena raposa estivesse um tanto quanto irritada com a situação em que se encontravam, ele parecia se manter equilibrado, não deixando que sua raiva novamente o fizesse sair de controle.

  Enquanto ambos caminhavam entre o corredor em busca da melhor porta para adentrar, um pequeno som de grunhido e desespero começou a ecoar pelo local, parecia que havia alguma criatura em perigo. Ao ouvir o som da criatura, rapidamente Loki corria no corredor e com sua ótima audição localizava com facilidade a porta no qual estava emitindo aqueles pedidos de socorro. Ao encontrar a porta, Ayla segurava a maçaneta com muito receio de abrir, aliás o grunhido poderia ser uma emboscada. Mesmo com medo a menina respirou fundo e olhou para seu Pokémon, sinalizando para o mesmo ficar atento e após isso lentamente ela abria a porta revelando um novo quarto.

  Ao entrar no quarto ambos puderam perceber uma gigantesca mudança de cenário, não havia muitos símbolos espalhados e nem sangue naquela sala, apenas gigantescas estantes de livros e uma mesa no centro da sala que havia três grimórios e um pedaço de jornal. - Uau... mas... que lugar é esse? - Ayla se questionava enquanto olhava a sua volta de certa forma encantada com tantos livros. - É uma sala de bruxos? só são livros de feitiços. - a menina então se aproximou da mesa e começou a ler os grimórios e jornais jogados em cima da mesma.

Jornal escreveu:

PokéNoticia

Desaparecidos

Após uma série de denúncias de desaparecimentos na cidade de Solaceon Town, finalmente a polícia local abriu uma investigação e juntamente com os Ranger locais começaram a fazer uma série de buscas com objetivo de encontrar alguns dos desaparecidos. O caso que mais intriga a todos é de um trio de adolescentes que estavam desaparecidos há quase um mês, segundo oque foi denunciado à delegacia os adolescentes estavam fazendo uma pesquisa com plantas e criaturas locais da cidade de Solaceon Town, porém havia semanas que não enviavam notícia a seus parentes nem a amigos próximos. Até o presente momento as únicas pistas que os policiais encontraram foram alguns grimórios ensanguentados e alguns pertences dos jovens jogados no meio da floresta. Com as poucas evidências que tinham em mãos a polícia cogita a possibilidade de que possam estar envolvidos em práticas de bruxaria ou algum ritual macabro.

A policia oferece uma recompensa para quem fornecer qualquer informação do paradeiro de A.Frisy, Jane e Thomas.

Ao terminar de ler a manchete do jornal um frio tomou conta do corpo de Ayla, aliás o nome de Jane e Thomas estavam escritos em dois dos três grimórios que estavam sobre a mesa. O terceiro grimório, não era o de A.Frisy mas sim o de Arlan. - Porque o do terceiro desaparecido não está aqui? - a jovem se questionava com uma voz trêmula, aliás ela estava assustada com tudo aquilo. Mesmo muito assustada a menina recolheu todos os três grimórios e o guardou em sua bolsa juntamente com a página do jornal que falava sobre os desaparecidos. Após pegar todos aqueles itens, Ayla se afastava do centro da sala e ia em direção a porta juntamente com Eevee, porém um forte vento entrou pelas janelas e com seu sopro poderoso bateu a porta forte a trancando. - Desaparecidos? ou mortos? - a voz do homem misterioso voltava cada vez mais grossa e sombria. Embora estivessem escutando a voz dele, nem Loki nem Ayla sabiam onde o homem estava, após alguns segundos de um intenso silêncio, novamente os grunhidos de desespero e pedido de socorro eram ouvidos. Ao ouvir os assustadores grunhidos e gritos a jovem novamente começava a ficar com sua visão turva e sua audição prejudicada, novamente ela entrava em um transe onde tinha uma breve visão do que ocorreu no passado.

Visão:

Após ter a tal visão lentamente, Ayla abria seus olhos, ela tinha apagado e desmaiado por um breve momento. Loki ficou o tempo todo ao seu lado choramingando preocupado com o estado de sua treinadora. - Loki.. calma eu estou bem - ela dizia enquanto se sentava encostando suas costas na parede e tentava recuperar suas forças. Enquanto a jovem estava se recompondo do desmaio repentino, uma forte chuva começou a assolar aquela região e raios impiedosos começaram a ser disparados sobre a mansão deixando tudo aquilo mais assustador. Em um rápido reflexo, Ayla olhava para a janela e com um dos raios que caia de fundo ela conseguia enxergar a silhueta e o olhar aterrorizante de uma mulher a observando. Antes que sequer a jovem pudesse ter uma reação, sons de bater de asas dentro da sala podiam ser ouvidos. - Ouviu isso Loki? - a menina então se levantava e olhava para os lados atenta. Antes sequer de Loki se preparar para o combate, repentinamente um Oricorio apareceu e o golpeou jogando a raposa contra uma das estantes.

Logo ao ser golpeado, Eevee rapidamente se erguia e começava a se preparar para atacar. Em rápidos movimentos pela sala, o monstrinho se aproximava de seu oponente e o dava uma forte patada machucando a ave e a jogando para trás. Oricorio batia de costas na mesa e alguns objetos caiam em cima de sua asa a deixando presa e a ferindo. impossibilitada de se mover a ave enchia seus pulmões de ar e com um forte e quente sopro disparava uma rajada de fogo em direção a Loki. o fogo acertava em cheio e queimava superficialmente sua pele, porém não era o suficiente para nocautear a forte raposa que mais uma vez acertava Oricorio com uma patada a nocauteando.

Logs Oricorio:

Eevee = 74.7%
Oricorio = Inconsciente

Ao ver a ave caindo desmaiada, rapidamente Ayla teve um dejavu, aquela Oricorio era a mesma de sua visão. Desesperada e com medo que o Pokémon pudesse morrer novamente a jovem retirou uma de suas esferas metálicas da bolsa e jogou na cabeça do monstrinho desmaiado. A Pokébola puxou a ave avermelhada para dentro, porém após alguns segundos se debatendo o Pokémon se libertava da esfera e com um alto e estridente grito demonstrava esta pronto para continuar a lutar mesmo muito ferida. - Não! você vai morrer se continuar assim! - a menina se recusava a dar ordens para que Loki voltasse a lutar contra a criatura, logo então ela jogava mais uma Pokébola na ave, porém dessa vez a captura era bem sucedida.

Após capturar a ave, uma esfera de coloração vermelha ficava próxima a Pokébola e a mesma se aproximava da menina por vontade própria e penetrava em sua mão, fazendo novamente o número talhado em sua mão aumentar. Após o acontecimento automaticamente e por conta própria um item da lista de Ayla era riscado, porém não com uma caneta como seria o comum... Porém com sangue fresco.

Lista:

- Ela... morreu? - a menina se questionava assustada. - Vamos Loki! Temos que achar um lugar para curá-la! - a jovem pegava sua pequena raposa nos braços e desesperada saia do quarto correndo de volta para o corredor. Ao sair do corredor Ayla foi completamente surpreendida por uma silhueta feminina escura no fundo do corredor a mesma permanecia parada e não emitia sons nem movimentos bruscos. - ... Por favor não me machuque, eu apenas quero salvar a Oricorio... - a jovem dizia assustada enquanto abraçava com força Loki que estava em seus braços. A fantasmagórica silhueta permanecia sem se mover, porém em sua feição era possível ver seus olhos mudando de cor e ao olhar profundamente para os olhos do fantasma Ayla era ''teleportada'' para o local onde tudo começou... para o Centro Pokémon da cidade de Solaceon Town, porém alguma coisa estava diferente.

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Objetivos

Upar Loki até level 20
Evoluir Loki para Umbreon
Ajudar na missão da escola
Encontrar todos NPC's de Solaceon
Capturar Sewaddle
Capturar Flabebe
Capturar Yamper
Descobrir novos Pokémon
Desafiar a academia local

   Após passar pelo PokéCenter e restaurar sua equipe, Ayla com seu pequeno Eevee nos braços seguiram em direção a delegacia da cidade de Solaceon Town. - Loki, será que eu estou perdendo minha sanidade? - a menina dizia confusa enquanto colocava uma das mãos em sua cabeça. - Como assim, a enfermeira Joy tava desaparecida e a sala dela tava toda suja de sangue... E do nada tudo voltou ao normal... Você também viu isso? - a menina questionava a sua raposa. O pequeno Eevee concordava com a cabeça, aliás ele também tinha presenciado tudo aquilo e todas as batalhas que ele teve dentro da mansão abandonada foram reais, causaram danos na pequena raposa. - Eu não consigo compreender... Como tudo aquilo foi real e ao mesmo tempo não? - Ayla olhava para as Pokébolas de Oricorio, Yamper e Milcery. - Bom... de qualquer maneira eles são a prova viva que passamos por tudo aquilo. - ela suspirava aliviada enquanto guardava as Pokébolas em sua bolsa. - Espero que as informações que temos seja o suficiente para os policiais encontrarem os jovens desaparecidos... Ou pelo menos para confirmar que não estamos loucos. - a menina dava um sorriso sem jeito para seu monstrinho.

Por não conhecer bem a cidade de Solaceon Town, Ayla e Loki deram algumas voltas na cidade tarde da noite e não tiveram sucesso de encontrar a delegacia local. - Ta muito frio.. é melhor a gente ir pro PokéCenter se abrir e de manhã vamos para a delegacia. - a menina dizia colocando sua raposa no chão e cruzando os braços com intuito de aumentar seu calor corporal. Ao perceber que sua treinadora estava com muito frio e assustada, Loki concordou com a cabeça e começou a andar na frente para guiá-la para o PokéCenter. Enquanto voltavam para o estabelecimento uma voz repentina cortando o silêncio da madrugada assustou ambos. - Então quer dizer que obteve ajudas para sair? que feio, Não sabia que era uma bruxa trapaceira. - a voz dizia enquanto dava uma baixa gargalhada. - Por favor Arlan vai embora, eu... só quero me aquecer. Me deixe em paz. - a jovem dizia enquanto olhava a sua volta em busca do bruxo.

- Não, você me enganou e ainda roubou meu grimório. Deve pagar isso com sua vida. - O homem dizia rindo maleficamente. Após falar tais palavras uma forte nevasca repentina começou a surgir, Arlan aproveitava a dificuldade para enxergar por conta da noite e da nevasca para desaparecer, porém ele deixava um pequeno presente no local para garantir que a vida de Ayla estivesse comprometida. A intensa nevasca diminuia rapidamente a temperatura corporal da jovem que se ajoelhava no chão quase desmaiando. - Loki... vai embora por favor. Vá pro PokéCenter, vão achar alguém para você. - a menina dizia entregando a bolsa para seu Pokémon. Antes mesmo sequer de Eevee pegar a bolsa, Ayla desmaiou na neve e sua pele começou a ficar cada vez mais pálida. Desesperado com a situação a pequena raposa subia em cima de sua treinadora e mordia seus cabelos a puxava, ao ver que isso não funcionava Loki com suas pequenas patinhas apoiava as mesmas nas costas da menina e começava a massagear, porém não importa que tipo de atitude tomasse a menina não acordava. Cada vez mais a noite ficava fria e a nevasca dificultava até mesmo a visão apurada de Loki, desesperado com o que estava ocorrendo o Pokémon em um pensamento rápido abriu a bolsa de sua treinadora e tocou nas 5 pokébolas, liberando seus outros companheiros de viagem.

Assim que saíram da Pokébola, todos os Pokémon ficavam espantados com a situação, aliás Ayla estava quase morta deitada no chão. Oricorio rapidamente usava ember próximo a menina, apenas para gerar uma pequena fonte de calor o suficiente para deixar a jovem viva. Dratini, Milcery, Yamper e Dreepy começavam a unir forças para juntos levantaram a menina e a arrastarem. De longe, um pequeno Zubat via a movimentação estranha daqueles Pokémon, porém ele não era um Zubat qualquer, ele estava possuído por uma essência maligna que Arlan havia colocado dentro do monstrinho selvagem. Ao ver uma possibilidade de Ayla sair viva daquela situação rapidamente o morcego se movimentava, voando e indo em direção a Eevee o dando uma investida para trás. O ataque de Zubat não causava tanto dano na raposa, porém era o suficiente para distrair o Pokémon mais forte da menina e o deixar distante do seu grupo.

Após ser atacado, Loki com muita dificuldade tentava enxergar seu inimigo em meio a nevasca. Zubat se aproveitava desse momento de fraqueza e novamente usava um rasante no ar em direção a Loki, porém antes que pudesse tocar a pequena raposa, Zubat era golpeado com a forte pata de Eevee que o deixava nocauteado instantaneamente.

Logs Zubat:

Eevee = 100.0%
Zubat = Inconsciente

Após derrotar o morcego, um grande problema começava a surgir... Loki estava perdido. A nevasca estava tão forte que era impossível enxergar sequer um palmo à sua frente e o mesmo acontecia com os outros Pokémon. - Que desperdício, um Pokémon tão forte morrendo assim dessa forma... E nem conseguir salvar sua treinadora vai conseguir. - a voz maligna do homem voltava intensificando a nevasca. - Porém, nem tudo é trágico assim. Loki, junte-se a mim e seja o Pokémon mais forte desse mundo, ou se preferir, pereça igual à sua antiga dona. - o homem dizia sorrindo maleficamente. Loki estava perdido, ele não tinha opção, de uma maneira ou outra ele era incapaz de ajudar Ayla. A pequena raposa começava a novamente se perder em seus pensamentos e deixar a irá tomar conta de seu corpo, porém dessa vez ele não lutava contra aquilo que estava contido dentro de si. Loki começava a brilhar e seu tamanho começava a aumentar, seus olhos tomavam uma tonalidade avermelhada e em seu corpo surgia anéis amarelos. - Que criatura mais interessante - o bruxo dizia em um tom surpreso com as atitudes de Loki.

Após alguns segundos, finalmente Loki havia passado por sua transição, agora ele era um grande e forte Umbreon. Ao evoluir a primeira reação de Umbreon foi emitir uma forte luz do anel em sua testa e correr pela cidade em busca de seus companheiros. - Um Umbreon para uma bruxa... que evolução curiosa. - o homem dizia sozinho enquanto via Loki em busca de sua treinadora. Após muito procurar Ayla, finalmente Loki a encontrava com ajuda da sua forte luz. - Umb, Umbreon! - com um forte grunhido e chamado o Pokémon noturno guiava seus companheiros até um pequeno celeiro, não era um local muito aquecido porém era o suficiente para que Ayla pudesse ficar segura. Enquanto a jovem não acordava todos os Pokémon ficavam em volta dela com objetivo de aquecê-la mais rápido, tudo parecia estar correndo bem, aliás a menina ainda respirava e sua temperatura estava voltando ao normal, porém ninguém esperava que do lado de fora do celeiro algo os aguardavam.

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Upar Loki até level 20
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   Após resgatar sua treinadora, Loki ficou a todo tempo deitado ao lado de Ayla tentando aquecê-la com ajuda do restante de seus companheiros de viagem. Aquela noite a menina adoeceu por conta do excesso de frio e acabou pegando uma forte gripe, junto com a gripe também ficou com febre altíssima. Todos os Pokémon estavam dando seu melhor para proteger a jovem pesquisadora que agora estava adoecida, até mesmo aqueles que foram recém capturados estavam se esforçando para que Ayla ficasse melhor. Por ser o primeiro Pokémon e o mais forte de sua equipe, Umbreon comandava a todos na ausência de sua treinadora e como um bom líder ele criou turnos de vigilância para que alguns monstrinhos descansarem enquanto outros averiguasse se havia algum risco, aliás eles estavam dentro de um celeiro desconhecido em plena nevasca intensa do lado de fora. O bruxo poderia voltar, algum Pokémon selvagem poderia aparecer e até mesmo pessoas más intencionadas poderiam tentar tirar proveito do estado debilitante de Ayla.

Os primeiros vigias foram Umbreon e Dreepy, seguidos de Yamper e Milcery e por fim os últimos a vigiarem era Dratini e Oricorio. Graças ao plano de Loki os seis monstrinhos e sua treinadora passaram a noite seguros, nenhum sujeito tinha aparecido para tentar causar a eles algum mal. Conforme o sol surgia por de trás das montanhas a nevasca começava a diminuir até finalmente parar de nevar e apenas restar neve espalhada por toda a região. Com o nascer do sol, finalmente Ayla despertava de seu sono, ela se sentia um pouco melhor do que durante a madrugada, porém ainda estava muito cansada e doente. - ... Onde estamos? O que aconteceu? - a menina se sentava enquanto colocava uma das mãos na cabeça e fechava os olhos com força. Ao verem a jovem acordar todos os Pokémon corriam em direção a ela a abraçando e tentando roubar um pouco de sua atenção, até mesmo os recém capturados estavam super feliz em vê-la um pouco melhor que seja. - Vocês todos fora da Pokébola? ... vocês vieram me ajudar? - a menina questionava com os olhos cheios de lágrimas enquanto abraçava seus monstrinhos. Ao ouvir o som de euforia de dentro do celeiro, Umbreon que estava do lado de fora vigiando voltava correndo e pulava em cima de Ayla a lambendo constantemente e a pedindo afagos. - L-LOKI???? - A pesquisadora gritava surpresa ao ver que seu pequeno Eevee havia virado um lindo Umbreon.

- Você está maravilhoso! Está muito lindo! - a pesquisadora o abraçava enquanto admirava cada detalhe de seu primeiro Pokémon finalmente evoluído. Ao ser tão elogiado por sua treinadora, Umbreon ficava muito contente, aliás ele enfim conseguiu entender que todo aquele sentimento reprimido dentro dele e aquela incerteza faziam parte da sua evolução, ele não deveria reprimir o que sentia, pois independente do que ele fizesse sempre teria Ayla ao seu lado. Após agradecer a seus Pokémon por tê-la protegido a menina retornava todos para suas devidas Pokébolas menos Loki, aliás ele era seu inicial e odiava ficar dentro daquela minúscula esfera metálica. - Eu ainda me sinto meio zonza Loki. - a jovem dizia enquanto se levantava do chão. - Vamos passar no PokéCenter novamente? Talvez a enfermeira Joy saiba como me ajudar... Depois disso, podemos ir na delegacia. - Ayla completava enquanto andava com alguma dificuldade para os portões da frente do celeiro.

Loki percebia a dificuldade para caminhar da Ayla, com intuito de ajuda-la o monstrinho então pegava a bolsa da menina e a carregava, segurando as alças com sua boca. Graças a esta evoluido, Umbreon agora conseguia pegar alguns itens com mais facilidade e ser mais útil para sua pesquisadora, aliás quando era apenas um pequeno Eevee a bolsa era pesada demais para ser carregada. - Fico tão feliz que você tenha finalmente evoluído Loki, isso é um ótimo indicio para nós, estamos indo no caminho certo. - a menina respondia sorridente enquanto acariciava as orelhas do seu monstrinho. - O lado ruim é que... não vai poder mais vir no colo, esta muito grande - ela brincava com seu Pokémon e continuava caminhando pela propriedade. Perdidos na nevasca de ontem, Umbreon juntamente com os outros monstrinhos levaram a menina um pouco longe da cidade, aliás o local onde ela estava era mais uma zona rural do que urbana. - Andaram bastante ontem, mas creio que não esta muito longe da cidade de Solaceon Town. -.

Enquanto caminhavam com objetivo de chegarem ao PokéCenter de longe a jovem pode avistar uma pequena criatura rosa semelhante a um algodão doce flutuando. - Loki.. veja aquilo... QUE FOFO! - a menina dizia um tanto quanto encantada com a criatura misteriosa. - Será que conseguimos captura-la? - logo ao falar Ayla se aproximava de Loki e se ajoelhava retirando de dentro da bolsa que o monstrinho segurava em sua boca uma esfera metálica aleatória. - Bom, espero que seja o suficiente. - logo após falar a jovem jogava a Pokébola para o alto libertando assim Oricorio. - Ori, se aproxima escondida daquele bichinho rosado e o ataque várias vezes com seu forte incinerate - a menina cochichava para a pequena ave. Logo após ouvir os comandos de sua nova treinadora a ave voava silenciosamente, tomando proximidade de seu alvo.

Ao tomar proximidade o suficiente de seu oponente, Oricorio puxou o máximo de ar que cabia em seus pulmões e com um forte sopro jogou quentes chamas em cima do pequeno algodão doce causando queimaduras graves no monstrinho. Após ser atigindo pelas chamas a criatura rosada se erguia com dificuldades e confuso, aliás o ataque foi repentino não havia motivo para brigar. Mesmo confuso, seu instinto falou mais alto, impedindo-o de fugir da batalha e o forçando a contra atacar. Swirlix então flutuava até Oricorio e o dava um forte empurrão, fazendo a ave perder o equilíbrio durante o voo e cair no chão se arranhando um pouco.

Embora fosse um golpe executado com perfeição, não era o suficiente para derrotar Oricorio. A ave de fogo começava novamente atacando, ele repetia o movimento e de seu bico soprava chamas ardentes que ao atingir seu oponente causavam ainda mais danos e deixavam seus ferimentos ainda mais graves. Swirlix estava quase fora de combate, sua pelagem rosada estava com tons cinzas e em algumas partes com muito sangue, ele realmente estava no final de suas forças. Juntando todo restante de força que possuía o monstrinho novamente dava uma investida em Oricorio o machucando levemente mais uma vez.

Após golpear seu oponente, Swirlix caia no chão e apenas era possível ouvir sua respiração ofegante. Com pena de seu oponente, Oricorio por um minuto hesitava em atacar, porém ao ver Ayla observando a batalha a ave recusava demonstrar fraqueza e logo usava seu último incinerate, deixando finalmente Swilirx fora de combate.

Logs Swirlix:

Oricorio = 72.1%
Swirlix = Inconsciente

Após ver Oricorio derrotando o Pokémon, Ayla rapidamente se aproximava e agradecia a majestosa ave a retornando para a Pokébola para enfim poder descansar. Muito animada com o monstrinho a jovem rapidamente retirava uma Pokébola e a jogava na criatura desmaiada, porém a mesma acabava falhando e Swilirx acordava revoltado pela tentativa de captura. - Calma amiguinho, eu não queria te machucar me desculpe... apenas achei você muito bonito. - a menina tentava se explicar enquanto olhava para a criatura rosada que resmungava e fazia caretas mal humorada enquanto emitia sons intimidadores. Umbreon que estava do lado da menina já se encontrava impaciente, logo ele então por conta própria pegou uma Pokébola da bolsa e a chutou no monstrinho rosado o forçando a entrar dentro delsa, porém dessa vez ele foi capturado. - Uau... a evolução vem com esse bônus? - a garota brincava com Loki, surpresa pela iniciativa. - Vamos meu pequeno, precisamos chegar no PokeCenter - a menina acariciava a cabeça de seu monstrinho e juntos prosseguiram em direção ao estabelecimento.

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   Depois da captura de mais uma criatura, Ayla e seu Umbreon seguiram em direção ao PokéCenter da cidade de Solaceon Town. Ao chegarem no estabelecimento a menina entregou todos os seus monstrinhos para que a enfermeira pudesse tratá-los, após isso Ayla se dirigiu até um dos sofás de espera e retirou de sua bolsa seu Holo Caster para receber as informações mais recentes e oque estava acontecendo na região.

:holocaster:

Últimas notícias:

Ice Tokens
Com a chegada do último mês do ano, algumas empresas ao redor do mundo resolveram presentear os jovens viajantes em sua jornada. Para cada Pokémon derrotado independente se for selvagem ou de outro treinador, o treinador irá receber uma moeda Ice Token, que poderá ser substituída por prêmios. Para contabilizar os Ice Token, o viajante deve gravar os combates com um celular, câmera ou rotom dex.

Passagem para qualquer canto!
Além da premiação com Ice Token, foram disponibilizados os meios de transportes de forma gratuita para qualquer lugar da região de PokéGear, porém isso irá durar até o final do ano.

Delibird e Krampus
Chegando no mês do natal, alguns Pokémon resolveram sair de seus esconderijos para interferir no cotidiano alheio. Entre esses Pokémon, Delibird foram vistos entregando presentes para treinadores, já Krampus foram avistados atrapalhando as jornadas e prejudicando as batalhas para os viajantes.

- Nossa, quanta novidade. É melhor eu me apressar, não quero perder a oportunidade de ganhar mais prêmios com esses eventos - a menina então se erguia do sofá e caminhou lentamente até o balcão aguardando a enfermeira Joy. Após 15 minutos a enfermeira aparecia, porém ainda de mãos vazias. - Olá Ayla, talvez o processo possa demorar um pouco, parece que eles ficaram muito tempo expostos a forte nevasca isso prejudicou um pouco alguns, principalmente Oricorio - a enfermeira dizia enquanto esboçava um sorriso tentando de certa forma avisa-lá que vai ficar tudo bem. - Mas, todos eles estão bem? - perguntava a menina ainda confusa e com medo da resposta. - Sim, ótimos, só precisam realmente de mais algum descanso - Após ouvir a enfermeira, A menina voltava sua atenção para o HoloCaster.

Depois daquele breve diálogo a moça de cabelos rosados retornou para a sala de cura enquanto a pesquisadora permanecia parada no balcão. Ayla se sentia estranha, ela amava o natal e esse mês importava muito para ela, porém os últimos acontecimentos foram muito assustadores para a jovem, aliás ela não conseguia diferenciar mais oque era sonho do que era real. Alguns longos minutos se passaram e finalmente a enfermeira retornava com os Pokémon da jovem, Ayla apenas agradecia e se retirava do PokéCenter com o Umbreon ao seu lado.

- Loki, sabe eu acho tão estranho. A gente tem passado tanta coisa que eu me vejo tão confusa em relação a tudo. Os grimórios que encontramos, as magias que eu venho aprendendo, a religião que eu acredito... - a menina começava a desabafar com seu Pokémon enquanto se dirigia até o local onde iria pegar um transporte, aliás a jovem pretendia aproveitar já que estava gratuíto. Enquanto caminhava ao lado de sua treinadora escutando o desabafo dela, Loki pode perceber uma presença estranha, havia algo os seguia. Ao sentir essa sensação estranha, a raposa da escuridão ergueu suas orelhas e demonstrou-se inquieto. - Calma Loki, o que houve? - a menina tentava acalmar sua raposa se ajoelhando em sua frente e o acariciando. Mesmo gostando dos afagos de Ayla, Umbreon não parava de demonstrar-se incomodado com algo.

A jovem após afagar seu monstrinho se erguia e limpava sua roupa, antes que pudesse sequer continuar a caminhar, Ayla foi surpreendida por uma criatura aterrorizante que estava parada atrás de Umbreon. Era um Yamper, porém em seu olhar havia um imenso vazio e o monstrinho carregava um semblante de ódio, Loki ao sentir a presença atrás de ti rapidamente dava um chute, jogando Yamper em uma árvore. A raposa se virava e se preparava para o combate, porém foi impedido de prosseguir a luta por sua própria treinadora. - Loki, deixa essa luta para Oricorio, preciso ver se ele ta bem... - após ouvir sua pesquisadora o Pokémon dava um passo para trás e ficava perto de Ayla para protegê-la caso necessário. - Vamos lá Oricorio! sua hora de brilhar! - a jovem jogava a Pokébola de sua ave e a libertava, logo ao sair da esfera metálica a ave balançava suas asas e demonstrava toda sua graciosidade e beleza.

- Oricorio, use Incinerate quantas vezes for necessário para derrota-lo! -

Após receber as ordens de sua treinadora, Oricorio graciosamente se virava e concordava com a cabeça, logo em seguida a ave voava em direção a seu oponente em uma incrível velocidade, ao chegar perto o suficiente a ave estufava seus peitos e soltava várias sequências de bolas flamejantes contra o pequeno Yamper, tais golpes acertavam o mesmo e causava graves queimaduras.

Após ser golpeado o canino se revoltava e rapidamente se erguia usando Tackle, o pequeno corria em direção a seu oponente e com um salto golpeava a ave com uma cabeçada a empurrando para trás e a fazendo se desiquilibrar. Antes que Oricorio pudesse se preparar para o próximo ataque, furioso Yamper o golpeou novamente, fazendo assim o monstrinho parar de voar e cair no chão.

Oricorio se enfurecia ao ser golpeado duas vezes seguidas, juntando todo seu folego o pássaro então novamente usava Incinerate, porém dessa vez com a quantidade dobrada de bola de fogo, fazendo assim o pequeno canino não resistir aos golpes e cair fora de combate.

Logs Yamper:

Oricorio = 72.2%
Yamper = Inconsciente

- MUITO BEM ORICORIO! - a menina dizia empolgada enquanto gravava a batalha, aliás aquilo iria render a ela Ice Tokens. Após ser derrotado o corpo de Yamper começava a se tremer e de dentro dele surgia uma criatura com uma cara fantasmagórica, parecia uma espécie de fantasma. Curiosa a menina segurava a Pokédex e apontava para o monstrinho o registrando na mesma. - Sinistea? - Ayla se perguntava confusa, aliás aquele Pokémon não era comum de aparecer por ali. - Muito bem, não importa, mais Ice Tokens para a gente. Use novamente Incinerate! -

Mesmo brevemente cansada a ave ouvia os comandos de sua treinadora e a obdecia, logo ela começava a atacar por ser mais veloz, Oricorio usava o mesmo movimento enchendo seus pulmões de ar e soltando várias esferas flamejantes poderosas, tais que atingia Sinistea e a machucava profundamente. Mesmo seu oponente sendo evidentemente mais forte, Sinistea não desistia de batalhar, logo usava Astonish encarando a ave e a fazendo sentir medo, a onda enviada por Astonish machucava a ave por dentro a deixando mais fraca.

Os movimentos se repetiram para ambos os lados, mesmo assustada Oricorio se recusava a recuar, Sinistea também se recusava a se dar por vencido, mesmo com parte do seu corpo já totalmente incapacitado de permanecer na luta. Por fim o último movimento foi de Oricorio que novamente jogava uma rajada de fogo em seu oponente o deixando completamente fora de combate.

Logs Sinistea:

Oricorio = 53.6%
Sinistea = Inconsciente

Após registrar as batalhas em seu celular a jovem enviava ambos os vídeos para o site indicado, aliás ela precisava dos Ice Token. - Lutou muito bem Oricorio, pode descansar - Ayla então apontava a esfera metálica para seu Pokémon o retornando para a Pokébola. Após tudo isso a menina registrava Sinistea em sua Pokédex, aliás ela nunca havia visto uma criatura como aquela em toda sua vida. - Umbreon, vamos... precisamos nos apressar para a viagem - a menina dizia se virando e continuando sua caminhada pela cidade em busca do transporte ideal para viajar para a capital de Southern Air Temple

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