Depois de passar no estabelecimento de cura da cidade, Ayla seguiu caminhando acompanhada apenas de seu Umbreon pela cidade. Por conta do local ser consideravelmente escuro a pesquisadora optou por não andar sozinha, aliás poderia ser perigoso visto que ela não conhecia a cidade muito menos as pessoas que ali viviam. Enquanto caminhava pelo local a jovem acabou por perceber uma gigantesca cratera profunda, tal qual havia uma rampa em descida espiral levando para um fundo impossível de ser enxergado.

Curiosa com aquele buraco, Ayla se aproximava lentamente da placa de madeira que existia fincada no local e com muita dificuldade tentava ler a mesma. Percebendo que sua treinadora estava com dificuldades, Umbreon usava a luz de seus anéis para iluminar a placa, assim permitindo que sua companheira conseguisse enxergar sem ter de forçar suas vistas. - Obrigada meu anjo - a pesquisadora agradecia enquanto se curvava por um breve minuto para acariciar seu monstrinho noturno. Logo após afagar Umbreon, Ayla voltava a sua atenção para a placa e a lia em voz alta.

- O abismo, qualquer um que por aqui ousar pisar tristeza e desgraça irá lhe acompanhar. O fim dessa cratera é desconhecida e alguns afirmam ser inexistentes, não se é conhecido completamente as espécies que por aqui habitam nem as criaturas. - a menina terminava de ler e sentia um gelo subir em suas espinhas. - Bom, nossa classe seria inútil se todos tivessem medo de descer aqui não é mesmo pequenino? - a pesquisadora dizia enquanto respirava fundo e chegava cautelosamente na beira do abismo tentando enxergar o fundo, porém sem sucesso.

Mesmo assustada com aquilo que acabava de ler, Ayla tinha em mente que era capaz de superar esse desafio, aliás ela já tinha passado por perrengues e situações mais perigosas, pelo menos era isso que ela achava... Umbreon e sua pesquisadora lentamente começavam a adentrar ao abismo, caminhando próximos a parede para não correr risco de cair no limbo sem fundo que aquele local aparentava ser. Conforme a menina começava a descer, mais e mais sua visão era prejudicada e aquilo apenas era um alerta que mais pra frente ela não iria conseguir enxergar nada, apenas seu monstrinho seria capaz de ver.

Depois de alguns minutos descendo o abismo a menina acabava por esbarrar em um objeto curioso. Logo à sua frente existia um lampião jogado em um canto próximo a uma pequena rocha, tal item estava empoeirado e parecia abandonado ali a algum tempo. Curiosa a jovem se aproximava do mesmo e sentava perto da pedra, logo em seguida ela segurava o lampião e o assoprava, polindo e retirando as poeiras com seus antebraços.




Conforme a poeira saia do objeto antigo e Ayla conseguia melhor enxergá-lo, era possível observar um símbolo semelhante ao pentagrama que a jovem havia visto na Dark Cave. Aos poucos a menina começava a ligar os pontos e ela se dava conta de quantas vezes ela havia visto aquele símbolo no decorrer de sua jornada. A pesquisadora se recordava de quando viu aquilo desenhado em alguns grimórios perdidos em Solaceon Town, aquele pentagrama na Dark Cave e agora o mesmo símbolo talhado em um Lampião. Oque os três itens tinham em comum era apenas uma coisa, eram pertencentes a um bruxo, ou a um grupo de bruxos.

Além do pentagrama talhado o lampião tinha uma espécie de cadeado, porém a chave que abria o mesmo não estava por ali e aquilo certamente dificultava um pouco a vida da garota, visto que se ela conseguisse abrir o item e entender mais sobre ele, certamente ela teria um uso mais proveitoso para o mesmo. - Acho melhor levarmos esse item, Loki. - a jovem dizia para sua raposa enquanto repousava o item no chão para descansar um pouco suas mãos. Mesmo que não gostasse da ideia, Umbreon acabava por aceitar a decisão da menina e apoiá-la.

Antes que pudesse prosseguir a descida ao fundo do abismo, Ayla retirava sua Rotom Dex e seu Rotom Phone para ver se havia alguma notícia ou mensagem do professor Rowan, porém oque ela encontrava era um pouco mais assustador do que ela esperava ler. O sinal era quase inexistente naquele local, se ela descesse mais um pouco perderia completamente a ligação com o mundo e também ficaria impossibilitada de buscar ajuda, tendo isso em mente a jovem resolveu se preparar mais um pouco antes de acessar a próxima camada da profunda caverna. Enquanto a jovem estava distraída se preparando ela acabava por não perceber a presença de uma estranha criatura que estava escondida apenas observando-a de forma curiosa.

Sem muita demora a pesquisadora retirava de sua bolsa seu caderno de notas e antes de adentrar ao macabro lugar ela fazia um breve relatório, tal qual ela considerava especial e único pois era retratando seu maior companheiro de viagem, Loki.

Umbreon ➤ Relação entre Pokémon e Humanos Análise Geral Durante um longo período de tempo estive acompanhada de um Umbreon, tal qual passou por processos traumatizantes quando apenas um Eevee e isso acabou por afetar de forma negativa sua interação com outros humanos e Pokémons. Normalmente essa Eeveelution apresenta problemas de socialização, sendo uma criatura ponderada e séria que poucas vezes vai ceder a brincadeiras ou a comportamentos mais amigáveis. Assim que fazem a transição de Eevee para Umbreon a primeira mudança notável em sua personalidade é sua seriedade, essa espécie é portadora de uma grande inteligência e sensatez, por conta disso vive com um constante fardo e com frequentes preocupações em relação ao bem estar daqueles que o acompanham.

Dependendo do gênero a convivência e relação dessa espécie com crianças e bebês pode variar. As fêmeas têm um instinto materno forte e com isso possuem uma paciência e um cuidado enorme com os mais jovens, sempre buscando protegê-los e mantê-los bem entretidos.

Enquanto as fêmeas tem esse lado mais doce, os machos costumam ser mais impacientes e indiferentes com os pequenos, não dando tanta atenção quanto deveria e não tendo paciência para brincadeiras, porém caso a criança corra risco costuma ser bastante agressivo e incisivo na hora de entrar em ação para proteger a criança em questão.


Se divergem bastante em relação a crianças, ambos gêneros possuem os mesmos receios e reação em relação a humanos desconhecidos. Diferente de grande parte dos Pokémons, essa criatura noturna sempre terá uma dificuldade imensa em interagir e confiar em humanos que não fazem parte do seu ciclo social constantemente. Por conta de serem criaturas cautelosas dificilmente um humano conseguirá fazer amizade com um Umbreon, seja ele selvagem ou já possuinte de um treinador.


Embora seja um monstrinho com tendências à frieza e antipatia, tal espécie costuma ter um amor enorme por aqueles que cuidam dele e o acompanham. Umbreon selvagem terá sérias dificuldades de ser capturado amigavelmente por um humano, visto que são exigentes e receosos quanto a confiança. Criar laços com um Umbreon é uma tarefa trabalhosa e delicada, pois qualquer pisada em falso que der durante essa construção poderá lhe custar todo o processo.

Alguns Eevee desde cedo possuem tendência a evoluir para Umbreon, normalmente isso ocorre quando a criatura passa por algum processo traumático ou alcança uma inteligência anormal para sua espécie. Normalmente formar laços com um Eevee com essas predisposições não é uma tarefa tão complicada, porém no decorrer da evolução pode ser delicado e complicado lidar com a nova personalidade dos monstrinhos.

Por diversas vezes um Umbreon recém evoluído irá se recusar a obedecer seu treinador, ou tomar atitudes por si próprio, porém esse estado de rebeldia e instabilidade é temporário e com o tempo vai passando e normalizando. Um treinador cujo criou um Eevee e o evoluiu para um Umbreon possui uma criatura totalmente fiel ao seu lado, aliás foi ele o maior aliado do Pokémon em seus momentos de dificuldades interna, sendo assim cria um vínculo quase indestrutível com a criatura lunar.

Vínculos Identificação Normalmente essa espécie tem uma forte ligação com a lua e coisas místicas, sendo assim a forma mais fácil de se conseguir a confiança e uma boa convivência com um Umbreon e apresentando a ele coisas familiares e interesses em comum. Relatos apontam que essa criatura costuma ter uma ligação mais forte e saudável com viajantes cujo possuem um dos seguintes traços: Traços Ranger & Policiais São considerados agentes da lei e pessoas de bem, assim sendo mais fácil de manter uma relação de confiança. Guardião da Aura & Burst Warrior A ligação que possuem com seus Pokémons e forte o suficiente até mesmo para penetrar em um coração de ferro como de um Umbreon. Bruxos & Shamans O interesse em comum com o misticismo e magia atrai as criaturas sombrias para perto desses conhecedores de forças ocultas.

Mesmo passando por uma mudança drástica de personalidade ao evoluir, sem sombra de dúvidas essa espécie é uma das mais fiéis e companheiras que pude presenciar e estudar. Mesmo tendo uma casca grossa por fora que muita das vezes o forçam a ser maduros e sério, por dentro são uma grande criança que gosta de mimos e carinho, porém apenas se abrem com treinadores cujo são merecedores de ver esse lado oculto desta maravilhosa espécie.

Existem diversos relatos envolvendo viajantes e exploradores que por ventura do destino acabaram se perdendo de sua trilha e se encontrando solitários em meio ao breu da noite perdidos em florestas ou campos remotos. Esses relatos apontam que em grande maioria dos casos um Umbreon surgiu da mata fazendo uso de seus anéis luminosos para guiar o perdido até uma estrada próxima ou uma civilização humana. Após deixar o humano em segurança, tal criatura desapareceu por completo em meio a luz do luar.

Ainda há muito mais oque estudar sobre essa maravilhosa espécie e sua relação com os humanos, porém o pouco que já é mostrado é o suficiente para deduzir que esse monstrinho é único.




Com o seu report preparado, Ayla publicava o mesmo e assim recebia algum reconhecimento e mimos pelo esforço. Além de postar o estudo sobre Umbreon, a pesquisadora enviava uma mensagem para Kayn, alertando a ele o paradeiro e o desafio que ela estava prestes a enfrentar, assim ela deixava pelo menos alguém ciente de quais foram seus últimos passos caso algo horrível acontecesse.

Enquanto a jovem escrevia o recado para seu amado, a criatura que observava a menina atentamente acabou por um breve momento se desequilibrar repentinamente e esbarrar em uma pequena pedra, assim fazendo barulho e chamando a atenção de Umbreon. Ao perceber a presença de um potencial perigo, Loki se erguia e rosnava indo em direção a rocha a qual a criatura estava se escondendo, quando perto o suficiente a raposa noturna acabava sendo surpreendida pelo surgimento de um outro Umbreon.

- Uau! Que raro! Um Umbreon selvagem. - a garota dizia enquanto usava seu Rotom Phone para fotografar a criatura. Ao perceber que era outro de si, Loki ficava completamente confuso e até um pouco aéreo sobre oque estava ocorrendo, ele nunca havia visto um monstrinho igual a si e aquela sensação era estranha para o pequeno monstrinho.

Lentamente o Umbreon Selvagem se aproximava de Loki e começava a brincar com o mesmo, mostrando ser amigável e brincalhão, uma atitude nada comum para a espécie e isso acabava chamando atenção de Ayla. A pesquisadora desconfiada da possibilidade de ser um Ditto, retirava de sua bolsa alguns biscoito Pokémon e oferecia para a selvagem criatura. - Oii amiguinho, você quer? - ela dizia enquanto estica sua mão oferecendo o alimento para o monstrinho.

De forma nada delicada a criatura mordia o biscoito e comia bem rapidamente, parecia que não via comida a uns dias. Logo após devorar com veracidade a comida, Umbreon se aproximava da menina e começava a cheira-la e cheirar a bolsa buscando mais alimento. O focinho húmido do Pokémon encostando na menina acabava por fazê-la sentir cócegas e soltar algumas gargalhadas. - Calma, eu tenho mais comida - ela dizia enquanto tentava controlar a risada e afastar o monstrinho com as mãos.

Ao conseguir um pouco mais de espaço, Ayla colocava um pouco de alimento em uma das tigelas de seus Pokémons e logo após isso a oferecia para a selvagem criatura que comia sem parar. Enquanto a raposa noturna selvagem se alimentava, Loki continuava um tanto quanto estranho com tudo aquilo, se mostrando menos agressivo e mais curioso. Depois de se alimentar e devorar completamente uma tigela lotada de ração, o Umbreon selvagem se deitava na frente da menina e se esticava, se sentindo satisfeito.



Ao perceber que o monstrinho estava bem à vontade com sua presença, Ayla começava a revirar a bolsa atrás de uma de suas Pokébolas para capturar a rara criatura, porém antes que pudesse sequer pegar uma, sua bolsa acabava escorregando e deixava cair uma das esferas metálicas diretamente na cabeça do Pokémon que era capturado sem querer. - CRISTO! - a menina gritava apavorada enquanto procurava entre as Pokéball do chão qual havia capturado o Umbreon.

Enquanto a jovem buscava a esfera metálica certa, seu Rotom Dex vibrava e em alto e bom tom falava: - Os dados de Zorua serão adicionados em sua Pokédex - logo após isso o aparelho se desligava e parava de vibrar. - Zorua? - questionava a jovem surpresa enquanto olhava para Loki. - Bom, isso explica aquela atitude amigável. - ela dava risada enquanto juntava todos seus itens dentro da bolsa e se erguia segurando o lampião em uma das mãos.

Depois de perceber que aquele outro Umbreon era uma farsa, Loki ficou completamente decepcionado e se sentiu um bobo por ter sido enganado. Furioso com oque acabava de ocorrer, Umbreon usava Night Slash na rocha em que Zorua estava escondido anteriormente, assim partindo a mesma no meio e revelando uma chave em formato de caveira atrás da mesma, tal chave cabia perfeitamente no cadeado do lampião.

- Uau! que incrível! como você sabia disso Loki? - a menina perguntava enquanto se aproximava da chave e a pegava. - Isso com certeza será tema de um próximo relatório! você consegue ver atrás de coisas sólidas! isso é incrível! - a jovem gritava de forma animada sem saber que tudo não passava de um acidente.

Com a chave em mãos a pesquisadora abria o cadeado do lampião e ao fazer isso ela via o mesmo começar a tomar uma tonalidade rosa e uma chama acender dentro de si. Várias auras coloridas saiam do corpo da garota e iam em direção ao objeto, tornando cada vez aquela chama mais forte. Aquele objeto não se tratava de um simples lampião, ele era um coletor de essências que as usava para gerar uma luz infinita para seu portador.

Mesmo com uma fonte forte de luz a jovem temia não ser o suficiente para a camada mais profunda daquela imensidão obscura, sendo assim ela entregava um pedaço de corda para que Umbreon. A corda apenas seria usada em casos de extrema necessidade, assim Loki morderia uma das pontas e a menina seguraria a outra e seria guiada pelo monstrinho noturno. Com um plano estabelecido e com o lampião funcionando, Ayla e sua raposa lunar continuaram a descer a densa e perigosa cratera.

Contextos:

Depois do repentino encontro com um Zorua, Ayla e Umbreon seguiram o caminho e lentamente continuaram a descer e adentrar na gigantesca cratera obscura. A cada passo que dava a menina se sentia cada vez mais incomodada com o silêncio fúnebre que aquela área carregava, ela só conseguia ouvir seus passos e o de seu amado Pokémon e isso de certa forma a perturbava.

Após descer um bom pedaço da estrada a pesquisadora por um breve momento parava em um canto e posicionava seu lampião sobre uma rocha, logo depois disso ela jogava três esferas metálicas para o alto assim libertando seus amados monstrinhos. Ayla deu para Milotic um delicioso cubo de coloração azul, tal qual aumentava mais ainda a beleza e o brilho das escamas do belo Pokémon.

Para Petilil a jovem entregava um pequeno cubo de coloração verde, tal qual tinha seu gosto levemente amargo porém também aumentava a beleza e deixava as cores das folhas de Petilil mais vivas. Por fim para Plush Buneary a jovem entregava um doce diferente, tal qual tinha sua coloração em tonalidade azul bem claro, porém não deixava de ser delicioso, esse mimo entregava alguma experiência para a coelhinha sombria. Enquanto Ayla cuidava de seus monstrinhos, Umbreon se deitava próximo ao lampião e descansava, aliás ele já se encontrava a um bom tempo caminhando e aquilo certamente estava machucando as suas patas.




Depois de oferecer as guloseimas para seus pequeninos, Ayla retornava tanto Petilil quanto Buneary para suas devidas Pokéball, deixando assim apenas Milotic fora da mesma. Ariel sem sombra de dúvidas era uma das mais poderosas criaturas que a pesquisadora tinha, sendo assim ela pedia para que a mesma pudesse ficar de vigia enquanto a jovem descansava um pouco junto a Umbreon.

Com a serpente atenta, Ayla se deitava sobre o corpo esguio de sua criatura e lentamente começava a pegar no sono, assim como Umbreon adormecia ao lado do lampião das almas. Algumas longas horas haviam se passado e nada de diferente havia ocorrido até então, na camada que estavam era quase impossível identificar se estava de noite ou de dia e aos poucos até as luzes artificiais da cidade começavam a sumir, restando assim apenas a escuridão para ser enfrentada.

Como todo castigo para pobre é pouco, não bastava estar no silêncio total e na escuridão plena, algo tinha que estar à espreita aguardando o momento exato para atacar, porém o alvo não era Ayla e sim sua bolsa com guloseimas. Escondido na escuridão um pequeno roedor observava com atenção cada movimento do trio que ali existia, para Ratatta pouco importava o lampião ou a garota, oque ele realmente queria era roubar alimento.

Ansioso e cansado de esperar, lentamente o ratinho se aproximava da bolsa agachado, seu plano era apenas pegar a comida e fugir, porém ele acabava mudando seu plano ao perceber que Milotic havia notado sua presença. A gigantesca serpente marinha não demorava para perceber a sorrateira aproximação daquele estranho Pokémon, sendo assim ela retirava cautelosamente Ayla de suas costas e a colocava deitava perto de Umbreon, logo em seguida a serpente ficava imóvel e fingia não ter notado a presença daquele pequeno ladrão.



Ao perceber que Rattata já havia tomado uma boa proximidade, em um rápido golpe a serpente enrola seu corpo em volta do pequeno Pokémon e começava a fazer algo que era natural para sua espécie, usar o método de constrição para espremer o rato até deixá-lo sem ar e fazê-lo desmaiar, porém Rattata era persistente e dificultava bastante o processo se movendo a todo momento, vendo que não teria opção Milotic se preparava para executar um de seus golpes poderosos.



Em um rápido movimento Ariel começava a fazer uso de sua Aura Ofensiva, assim potencializando seu próximo ataque. Enquanto estava no processo de ativação da aura, era possível ver uma energia vermelha emergir do corpo da serpente e a mesma começava a rodeá-la de forma massiva, logo após isso Milotic usava Disarming Voice gerando um som estridente e estrondoso que acabava por machucar gravemente a audição de Rattata, fazendo o mesmo sentir muita dor e cair inconsciente (-153.4%).




A força do ataque de Ariel tinha sido tão poderosa que o estrondo proporcionado acabava por acordar a pesquisadora e seu Umbreon, porém eles não eram os únicos a acordar. Diversos monstrinhos que por ali viviam haviam escutado o barulho alto, sendo assim estavam mais alerta e preparados a revidar qualquer mínimo sinal de perigo.

Mesmo sem entender muito oque tinha acabado de acontecer, Ayla se erguia do chão e bocejava, logo após isso ela estica suas mãos para cima e tomava proximidade de Ariel, acariciando a cabeça da serpente tentando de certa forma acalmá-la. - Calma, calma menina, passou... - dizia a pesquisadora enquanto levava uma de suas mãos até a testa da Pokémon e a acariciava. - Porque tá agitada assim? - ela perguntava percebendo que a serpente estava inquieta e furiosa.

Depois de alguns segundos sendo acariciada aos poucos a Milotic começava a se acalmar e assim manipulava sua cauda fazendo a mesma arrastar o pequeno rato inconsciente para perto da pesquisadora. Ao ver a estranha espécie a menina apenas retirava uma esfera metálica vazia de sua bolsa e tocava a mesma na testa do roedor, assim capturando o mesmo sem maiores dificuldades.

Ao capturar o estranho Pokémon a Rotom Dex de Ayla dentro da mochila começava a falar em alto e bom som: Os dados de Alolan Rattata serão adicionados aos seus registros. Logo após dizer isso o aparelho se silenciava sozinho e voltava para o modo de descanso para poupar energia.

Com o pequeno ladrão capturado, Ayla agradecia mais uma vez a proteção da serpente e logo após isso retornava a mesma para sua Pokébola. - Bom, vamos descendo Loki. - a garota dizia enquanto pegava seu lampião em uma das mãos e a corda na outra mão. Aos poucos sua visão era quase toda prejudicada, ela certamente precisaria do reparo e auxílio de Umbreon muito em breve, sendo assim nem por um segundo ela largava de segurar seu plano B, a corda.

Contextos:

Depois de descansar um pouco, Ayla e Umbreon se sentiam revigorados para continuar a descer e se aprofundar cada vez mais na escuridão daquele imenso abismo. Ao olhar para as paredes do local, a jovem começava a perceber que as mesmas tinham marcações das mais variadas. Era possível observar unhas de Pokémons, desenhos e riscos de humanos e até mesmo marcas de sangue, aquele local parecia cada vez mais macabro.

Ao notar as manchas de sangue a jovem se gelava por completo e retirava novamente as mesmas três esferas metálicas de sua bolsa. - Umbreon, espera um momentinho. - dizia a garota enquanto jogava as Pokéball pro alto e mais uma vez libertava Plush Buneary, Petilil e Milotic. A pesquisadora estava deveras assustada com aquelas marcas, isso a fazia querer cada vez ficar mais preparada para seja lá oque existisse no final daquela gigantesca cratera.

A menina mais uma vez alimentava seus dois pequeninos Pokémon com um doce que aumentava mais um pouco a EXP que eles tinham, logo em seguida ela retornava os mesmos para suas devidas esferas metálicas, ficando assim apenas com Milotic. Para Ariel a jovem dava mais um cubo azulado, tal qual tinha um ótimo gosto e indiretamente aumentava a beleza da serpente, deixando as escamas mais reluzentes ainda.

- Ariel, desculpa mas você só vai poder descansar depois. - a garota dizia enquanto acariciava o corpo esguio da sua serpente marinha. - Estamos em uma área acidentada e perigosa da trilha, qualquer coisa aqui pode acabar ceifando minha vida ou a de Umbreon, você seria de imensa ajuda. - ela completava enquanto chegava lentamente na borda do local e tentava mais uma vez enxergar o fundo, porém em vão.

Mesmo que estivesse deveras cansada e com vontade de adormecer, Milotic entendia que era necessário ficar por ali e auxiliar sua treinadora, sendo assim ela aceitava as ordens e permanecia próxima a menina, pronta para qualquer ataque repentino.



Agora acompanhada de Ariel e Loki, Ayla continuava seu rumo descendo camada por camada da gigantesca caverna e observando detalhe por detalhe da mesma. Conforme caminhava próxima a parede, mais e mais detalhes eram percebidos pela menina, tal como o curioso fato da inexistencia de qualquer minério ou recurso valioso, isso certamente lhe chamava a atenção.

Com esses detalhes em mente a jovem retirava de sua bolsa um bloco de notas e rasgava algumas folhas, logo em seguida ela se apoiava sobre uma pedra e colocava o lampião bem próximo, assim iluminando a folha e permitindo que ela fizesse algumas breves anotações sobre suas observações. Enquanto a garota estava distraída fazendo suas anotações, uma situação um tanto quanto bizarra acabou por acontecer. Repentinamente uma segunda Ayla aparecia e a mesma estava parada próxima ao lampião e de seus olhos saiam lágrimas vermelhas como sangue, sua boca estava completamente rasgada e sua pele arranhada.

A figura demoníaca que aparecia carregava uma placa que havia sido talhada usando as próprias unhas, essa placa de madeira estava completamente suja de sangue e as letras formavam a palavra ''Não há esperança''. Ao olhar frente a frente para o fantasma, Ayla quase desmaiava e gritava de susto, assim alertando rapidamente Milotic e Umbreon que estavam distraídos olhando para o abismo. Ao notarem a menina frente a frente com sua versão assombrosa, Loki rapidamente se posicionou perto da garota usando Protect, assim impedindo que a entidade tocasse ou ferisse a jovem.




Enquanto a raposa noturna protegia sua treinadora, Milotic rapidamente começava a se posicionar enrolada sobre seu próprio corpo, assim se preparando para atacar a estranha e maligna entidade.



Ao perceber sua treinadora em perigo rapidamente a serpente aquática ativava sua Aura Ofensiva e a combinava usando Disarming Voice assim mais uma vez gerando um estrondoso som que percorria por todo o limbo e machucava a audição da figura fantasmagórica, fazendo a mesma cair ao chão inconsciente (-153.4%). Ao cair no chão a estranha e bizarra figura tomava uma coloração violeta temporariamente, logo após isso ela se mostrava ser um pequeno e sapeca Zorua.




Depois de ver que o perigo havia passado, Umbreon desfazia sua barreira de Protect e permitia assim a menina lentamente chegar com uma Pokébola e capturar o monstrinho brincalhão. Ayla se sentia aliviada por ter sido apenas uma ilusão e uma brincadeira de mal gosto, porém aquela imagem certamente a deixou mais perturbada ainda. A pesquisadora se encontrava curiosa com oque havia no fim daquele local, porém também estava mentalmente assustada, ouvindo vozes a todo momento mesmo que ninguém a tivesse chamando.

Com um problema a menos para se preocupar a jovem continuava a descer a espiral com objetivo de chegar ao fundo da cratera, já haviam se passado 3 níveis, ela estava agora adentrando ao quarto nível e isso lhe trazia ainda mais perturbação, pois se naquela camada as coisas estavam tensas, imagine nas profundezas do local.

Contextos:

Depois de capturar com sucesso o monstrinho noturno que lhe estava causando alucinações, Ayla continuou a descer o perigoso abismo apenas acompanhada de Umbreon e Milotic. Enquanto a jovem caminhava próxima a parede, vários pensamentos fúnebres e sádicos vinham à tona em sua mente, mesmo sendo apenas uma brincadeira de mal gosto de um Zorua, certamente aquela ilusão e imagem lhe abalou bastante psicologicamente.

Constantemente a menina pensava em chegar na beira do abismo e se jogar, ou empurrar um de seus Pokémons lá embaixo. Além dos pensamentos horríveis que lhe assombravam, Ayla conseguia enxergar diversas imagens distorcidas em sua cabeça, pessoas a qual ela nunca havia visto, porém lá apareciam de forma completamente demoníaca e assustadora.


Enquanto a pesquisadora enfrentava seus próprios demônios internos, Umbreon e Milotic caminhavam lado a lado sempre muito atentos para qualquer perigo que pudesse surgir. Depois de algumas horas caminhando, finalmente era visível uma marcação nas paredes simbolizando que Ayla havia chegado na camada quatro, faltavam apenas 6 camadas para que pudesse chegar no mais profundo possível daquele abismo.

Logo ao passarem da marcação, era possível sentir a atmosfera do local mudando completamente tudo além de ficar tremendamente mais escuro, ficava mais macabro e mais sombrio. Era possível ouvir agora grunhidos e até mesmo ao fundo alguns gritos de dor e sofrimento, porém era impossível distinguir se vinham de algum humano ou era algum Pokémon que estava emitindo aquele pavoroso barulho.



Alguns passos após passarem a marcação do local, duas criaturas estranhas surgiam em meio a escuridão e impediam a jovem e seus monstrinhos de prosseguirem. Um deles se assemelhava a sua Krampy, porém sua coloração era roxa e seu olhar visivelmente era mais penetrante e assustador, já o outro era uma espécie que a menina nunca tinha visto. Ambos Pokémons se mostravam muito agressivos e a todo momento tentavam fazer com que a pesquisadora recuasse e voltasse para Spikemuth.

Embora Ayla realmente desejasse sair de lá, por diversas vezes seu orgulho e curiosidade falava mais alto, sendo assim a menina apenas encostava seus dois dedos em seu brinco cujo havia uma Key Stone. Ao fazer isso automaticamente Ariel começava a cintilar e a Mega evoluir, chamando a atenção de todos ali a sua volta e até mesmo por algum breve tempo assustando ambos os guardiões que estavam impedindo que a jovem prosseguisse.






Com sua serpente marinha em sua mais poderosa forma, Ayla dava um passo a frente e ordenava os ataques. - Ariel, use Disarming Voice com sua Aura Ofensiva! - a menina dizia enquanto ainda sua mente continuava a lhe perturbar. Logo após dizer os golpes a pesquisadora voltava para trás e encostava suas duas mãos na parede tentando se apoiar, as vozes em sua cabeça por mais uma vez estavam lhe torturando.


Ao ouvir o comando de sua treinadora, rapidamente Ariel fazia uso de sua Aura Ofensiva assim quebrando barreiras internas e potencializando seu corpo para executar o próximo ataque. Ariel começava a preparar sua garganta e com isso uma aura avermelhada começou a contornar seu corpo, logo em seguida a serpente emitia um estrondoso som usando o Disarming Voice.

Tal desolante grito arrastava ambos guardiões para trás e os jogava contra a parede, fazendo assim caírem inconsciente de imediato. (-286.9% Scraggy) (-152.1% Sableye).




Depois de derrotar ambas criaturas, Ayla mais uma vez fazia uso de suas Pokéball vazia para capturar os monstrinhos sem maiores dificuldades. A pesquisadora agradecia sua serpente por tudo e retornava a mesma para sua esfera metálica, aliás dali para frente seria quase impossível enxergar algo, Umbreon não conseguiria guiar duas ao mesmo tempo.

Ao capturar ambas criaturas, a Rotom Dex da jovem abria seus olhos e de dentro da bolsa emitia uma mensagem. Os dados de Scraggy e Sableye serão adicionados aos  seus registros. Logo após falar isso o aparelho desligava sozinho e voltava a poupar energia. Antes que pudesse adentrar na camada cinco, mais uma vez a pesquisadora retirava de sua bolsa algumas folhas e fazia mais uma breve anotação sobre a região, logo após isso ela libertava mais uma vez Buneary e Petilil, alimentando as mesmas com mais doces que lhe davam um pouco de EXP.

Com tudo pronto a jovem segurava novamente um pedaço da corda e entregava o outro a Umbreon, assim o monstrinho mordia a outra ponta e guiava a menina pelo escuro, impedindo que ela pudesse se acidentar nas bordas ou em qualquer obstáculo que viesse surgir a sua frente. Enquanto começava a adentrar a quinta camada, era quase impossível enxergar qualquer coisa a sua frente, nem mesmo a luz que seu lampião emitia era suficiente para ajuda-la.

Contextos:

Depois de sair vitoriosa de uma batalha contra os guardiões que guardavam a descida para a quinta camada, Ayla e Umbreon seguiram seu caminho um tanto quanto pensativos e aflitos. Enquanto era guiada pela sua raposa noturna na escuridão, a pesquisadora refletia sobre os acontecimentos recentes em relação à mudança de camada. Por cada ''nível'' que completavam, havia um desafio diferente a ser enfrentado e parecia que a dificuldade ia aumentando conforme mais perto do limbo ambos chegavam.

Enquanto a garota era conduzida, Umbreon apenas conseguia se manter em estado de alerta total. Por conta de ser uma criatura noturna, Loki não apenas entendia como também podia sentir as coisas macabras que por ali já haviam acontecido e isso atiçava mais ainda seu lado protetor.

Já haviam se passado longas horas desde que ambos tinham entrado no quinto andar da cratera, não faltava muito para enfim passar da metade do caminho e chegarem à sexta camada. Conforme mais e mais andava, Ayla começava a perceber pela primeira vez uma pequena alteração em seu novo lampião, ele estava oscilando de cor e parecia inconstante, alguma coisa parecia estar mexendo e manipulando as essências existentes dentro dele.


Ao notar que algo muito estranho estava acontecendo com o lampião, a pesquisadora puxava levemente a corda avisando a seu protetor que desejava parar. - Umbreon, olha isso. - dizia a jovem enquanto mostrava a inconstância do lampião. - Alguma energia está fazendo com que as essências fiquem agitadas. - logo após falar isso a garota lentamente soltava a corda que a ligava com Umbreon e estica sua mão para os lados tentando tocar a parede do local. Ao sentir o toque na parede, Ayla se sentava no chão e fazia uso do seu conhecimento de bruxa para manipular algumas essências que estavam agitadas.



Mesmo que não fosse a hora ideal para se fazer magia, Ayla entendia que se caso permanecesse naquela agitação o vidro do lampião poderia romper e todas as essências que ela lutou para conseguir se esvairiam, sendo assim ela resolveu retirar as mais agitadas e preparar alguns feitiços que lhe seriam úteis mais para frente.


A jovem bruxa começava a manipular as Poison Essence e Electric Essence, passando suas mãos lentamente em volta do lampião e fazendo a energia se soltar do recipiente, assim se transformando em uma pequena esfera mágica, tal qual ficava flutuando em volta da garota aguardando sua nova utilidade.


Logo ao retirar as essências do recipiente mágico, a pesquisadora começava a perceber que a inconstância aos poucos começava a parar, porém ainda sim algumas das essências estavam agitadas, ela teria de retirar mais algumas. Antes que pudesse extrair mais magia do lampião, Ayla manipulava as essência amarela e roxa para criar três tipos de poções que a ajudariam em combates.

Poções criadas:

Com suas poções criadas a jovem naturista as guardava em sua bolsa, logo em seguida ela mais uma vez extraia as essências do lampião, porém dessa vez eram essências diferentes para propósitos diferentes. Ayla retirava as essências tipo fogo e tipo sombrio, assim enfeitiçando seu Umbreon com ambas e fazendo ele temporariamente assumir uma forma mais luminosa, tal qual seus anéis brilhantes eram retirados de seu corpo e transformado em esferas flamejantes que o rodeavam e iluminavam. A visão de Loki ficava 10x mais potente, assim não apenas conseguindo ver no escuro como também conseguindo enxergar em distâncias absurdas.

Graças as essências Dark que a jovem havia adicionado ao encantamento, Loki não era queimado com o fogo que o rodeava, assim ficando seguro e intocável, porém enquanto estivesse naquela forma ele não poderia entrar em combate, caso entrasse quase que de imediato o feitiço iria se desfazer e deixá-los completamente no escuro.




Ao perceber a forma luminosa que seu Pokémon havia assumido, Ayla se levantava e se animava para continuar a exploração. - UAU! QUE INCRÍVEL! - a jovem dizia enquanto observava atentamente a forma do monstrinho noturno. Curiosa a pesquisadora passou a mão próxima as chamas de Umbreon e acabou por perceber que ela as queimavam. - Creio que isso vai ser o suficiente para iluminar nosso caminho até o fundo do abismo. - a garota dizia sorrindo enquanto olhava empolgada para Loki.

Pouco tempo após ela encantar sua raposa noturna, diversas marcas de runas começavam a surgir marcando a parte inferior de seu pulso, aquelas marcas simbolizavam que ela acabava de sair do nível ''Novata'' em bruxaria e havia avançado para o nível ''Básico'', não era uma mudança enorme porém certamente seus feitiços estavam mais fortes e sua mente estava quebrando limites incríveis para confeccionar novos encantamentos.

Enquanto Loki apenas marcava presença para iluminar o caminho, Ayla retirava de sua bolsa novamente as Pokébolas de Petilil e Buneary, liberando ambas e concedendo duas poderosas guloseimas para as pequeninas, tais qual a deixavam ainda mais poderosas. Antes que a jovem pudesse retornar suas criaturinhas para as esferas metálicas um Pokémon um tanto quanto curioso começou a se aproximar de forma agressiva.



Ao perceber o estranho monstrinho se aproximando, Umbreon se colocava na frente para defender sua treinadora, porém era impedido de batalhar pela mesma por conta de sua forma luminosa. - Loki, se entrar em combate agora o feitiço vai se desfazer. Eu confio nelas, elas vão conseguir vencer por nós. - a garota sorria enquanto olhava para suas pequeninas criaturas.

Mesmo sendo parte de uma entidade maligna, aos poucos Buneary começava a pegar um afeto pela garota, talvez isso se dê por conta da bondade da jovem na hora de oferecer o sacrifício, não deixando com que Geodude fosse morto para reviver a entidade em questão. - Vamos lá Buneary, comece você e use Frustation 2x! - a garota ordenava enquanto torcia por sua pequena companheira.




Logo após ordenado o movimento, Buneary começava a atacar por ser mais rápida, assim fazendo uso de Frustation e pulando sobre o estranho Pokémon roxo, o golpeando diversas vezes e descontando toda sua ira e raiva em seu adversário causando algum dano significativo (-35.4%). Enquanto era atacado, Grimer fazia uso de Bite assim interrompendo o golpe da criatura fantasmagórica e a mordendo com sua poderosa mandíbula, causando um enorme dano na criaturinha que grunhiu de dor (-76.3%).

Mesmo após sofrer a poderosa mordida, Banshee se recusava a desistir do combate, assim mais uma vez obedecia a sua treinadora e fazia uso de Frustation mais uma vez enchendo seu adversário de socos e chutes descontando ainda mais seu ódio no Pokémon em questão (-35.4%). Grimer sorria enquanto era espancado por sua adversária, uma atitude um tanto quanto sádica e assustadora por parte dele. Logo em seguida a risada, mais uma vez tal monstrinho fazia uso de Bite assim mordendo e nocauteando a coelhinha que caia no chão inconsciente (-76.3%).




Ao perceber que Banshee estava inconsciente, Ayla pedia para que Petilil entrasse em combate apenas momentaneamente para distrair Grimer. Mesmo não gostando da ideia a plantinha acabava por obedecer sua treinadora, assim ficando na frente do monstro venenoso. Aproveitando o tempo que lhe era dado por Petilil, rapidamente a pesquisadora entregava para sua criatura desmaiada uma pequena raiz amarga.

Embora o gosto da pequena raiz fosse horrível e isso colaborasse para perder pontos de felicidade, pelo menos a mesma trazia Buneary de volta a vida em seu auge de energia e saúde, assim podendo assumir o combate mais uma vez.




Petilil entrava em combate, porém a mesma não atacava e apenas estava ali para que sua treinadora pudesse reviver Buneary, sendo assim Grimer aproveitava a oportunidade e usava Poison Fang dando uma mordida peçonhenta em sua adversária e tirando uma porcentagem de dano da mesma (-65.3%).

Ao perceber o dano que sua pequena havia tomado, Ayla pedia para que a mesma se retirasse de combate, assim dando espaço para Banshee voltar e finalizar com aquela luta de uma vez por todas.







Ao entrar no campo de batalha, Banshee sofreu um rápido ataque de Grimer que usava mais uma vez seu famoso Bite quase a deixando inconsciente novamente (-76.3%). - Buneary, não desista vamos lá, use novamente o seu Frustation! - a garota pedia enquanto cruzava seus dedos desejando que sua criaturinha vencesse o combate.


Mesmo após sofrer o poderoso golpe de Grimer, Banshee não desistia e mais uma vez usava seu Frustation, porém dessa vez ela colocava todo o ódio que havia sentido do Pokémon no momento que foi golpeada, assim ela dava consecutivos chutes e socos, deixando a criatura gosmenta inconsciente (-35.4%).




Com o fim do combate, Ayla pulava de alegria e abraçava ambas monstrinhas que haviam sido corajosas e vitoriosas. Além do abraço a pesquisadora entregava duas poções para ambas, assim restaurando um pouco da vida das suas criaturinhas. Após esse breve cuidado a jovem retornava Buneary e Petilil para suas devidas Pokébolas e fazia uso de uma esfera metálica vazia para capturar a pequena gosma esverdeada.


Depois de tudo ter sido resolvido a jovem e seu Umbreon seguiam juntos o caminho, porém dessa vez eles passavam da metade do caminho, adentrando enfim a sexta camada. Por conta do feitiço que Ayla havia jogado sobre a raposa, tanto a menina quanto sua criatura noturna conseguiam enxergar relativamente bem, porém ainda havia muita coisa escondida por trás das sombras e de uma funebre neblina que começava a surgir e a rodear a jovem.

Junto com a neblina escura, uma voz cortava o silêncio do abismo e ia de encontro ao ouvido direito da menina, essa voz era grossa e tão assustadora quanto o próprio lugar. Com muita dificuldade a jovem conseguia entender e discernir oque a mesma estava falando, embora ela desejasse não ter entendido. Eu encontrei você...

Contextos:

Após derrotar o estranho Pokémon venenoso, Ayla e Umbreon finalmente conseguiram passar da metade do caminho, assim acessando a sexta camada do abismo, porém logo ao cruzar esse limite a jovem se via com um grande desafio à sua frente. Uma voz grossa e amedrontadora ecoava por toda a região, assim como uma neblina escura começava a surgir deixando tudo mais difícil de ver. Por conta do encantamento que foi jogado na raposa noturna, Loki dava alguns passos a frente e iluminava uma parte da densa cratera para Ayla, revelando assim uma entidade fantasmagórica que estavam os observando das sombras.

- Estou surpreso, chegou longe - a entidade macabra dizia enquanto se aproximava da menina com um olhar avassalador. - Uma pena que não passará e nem viverá para contar a história. - o monstro completava enquanto em um rápido dash a entidade ia em direção a garota, tentando adentrar em sua mente. Ao perceber o perigo que Ayla corria, Umbreon se metia na frente de sua treinadora e acabava por sofrer com Nocturne em seu psicológico.

Ao perceber que havia adentrado na mente errada, Nocturne colocava a pequena raposa noturna em uma espécie de transe mental, assim fazendo com que Umbreon caísse no chão adormecido em um eterno pesadelo. Enquanto a parte consciente e espiritual da entidade estava dentro do corpo do Pokémon, a névoa do local começava a se materializar e formar um corpo falso, uma criatura das sombras a qual não podia tocar Ayla fisicamente, porém a mesma fazia a invocação de 4 monstrinhos, assim oferecendo perigo direto para treinadora que era obrigada a entrar em combate para se defender.



Antes que uma das criaturas pudessem atacar, a pesquisadora jogava a esfera metálica de Oricorio para o alto, assim libertando a poderosa ave flamejante para o combate.- Zigs! Use Fiery Dance com sua Aura! - a jovem dizia enquanto corria para perto de seu Umbreon que estava desmaiado e sofrendo com os pesadelos de Nocturne.




Logo ai sair de sua Pokébola, Zigs começava a voar e com muita dificuldade tentava focar e localizar seu adversário. O primeiro Pokémon a tomar a frente era um Gastly, um pequeno fantasma esférico que flutuava e era envolvido por uma camada de gás venenoso. Mesmo com o mais absoluto breu, Oricorio conseguia enxergar seu inimigo e assim começava a efetuar seu Fiery Dance, dançando de forma graciosa nos ares e gerando um redemoinho flamejante, tal qual ela combinava com sua Aura Ofensiva. Com o golpe pronto a ave o jogava contra seu oponente, fazendo assim Gastly queimar e cair inconsciente (-302.3%).




Enquanto a batalha ocorria, Ayla se ajoelhava ao lado de seu Umbreon e pegava o mesmo desacordado em seus braços. - Por favor Loki, acorde! - ela gritava enquanto colocava uma das mãos no peito do monstrinho para tentar sentir os batimentos cardíacos de seu Pokémon. Ao perceber que o primeiro Pokémon havia sido derrotado, rapidamente a pesquisadora pediu para que sua ave de fogo executasse o mesmo movimento, independente de qual seria seu próximo adversário.




Após Gastly cair inconsciente, Impidimp entrava no campo de batalha e desafiava a criatura flamejante para um combate. Ao perceber que seu oponente estava pronto, Oricorio mais uma vez começava a dançar usando Fiery Dance. Lentamente e em uma elegante dança a ave começava a criar um redemoinho de fogo, tal qual em combinação com sua Aura Ofensiva era jogado contra o pequeno monstrinho rosa, assim também o deixando completamente em chamas e nocauteado (-240.8%).




Aos poucos um por um dos Pokémons invocados iam caindo, aquilo certamente começava a atiçar a ira de Nocturne que para se vingar torturava Umbreon em seus pesadelos. Ayla estava ali ao lado de seu Pokémon noturno a todo tempo, mesmo que Loki não pudesse a ver nem ouvir, ele era capaz de sentir sua aura e compaixão que perfura até mesmo o mais profundo dos comas.

Depois de derrotar Impidimp, Zigs olhava para trás e percebia a triste cena que se formava. Ayla estava chorando enquanto abraçava sua raposa noturna que estava sendo torturada em seus mais profundos pesadelos, aquela imagem deixava a ave flamejante um tanto quanto triste e mais furiosa para vencer o combate contra aquela horda do mal. Mesmo sem as ordens de sua treinadora, Oricorio estica suas asas e se aquecia para enfrentar seu próximo oponente por conta própria, Sableye.




Embora usar sempre o mesmo movimento e combinação fosse um tanto quanto enjoativo, Oricorio entendia que momentaneamente aquilo era necessário, aliás ela não queria que a batalha fosse divertida e sim desejava vencer. Mais uma vez a ave dançava e usava Fiery Dance combinado com sua Aura Ofensiva criando intensas chamas que se juntavam em um redemoinho perigoso, acertando em cheio o monstrinho noturno e o nocauteando (-152.8%).




Enfim o último desafio se aproximava, tal qual aparentava ser o mais complicado e perigoso de todos. Com todos os três monstrinhos nocauteados, um Spiritomb tomava a frente com um sorriso maléfico e maldoso, tal Pokémon olhava de forma sádica para a ave, desejando não apenas o mal para a mesma, como também a morte. Embora muito corajosa, Zigs temia o sorriso daquela demoníaca criatura, porém mesmo assim se recusava a fugir do combate.




O combate mais desafiador chegava, um Spiritomb tomava a frente e se preparava para vingar seus companheiros inconscientes. Por conta de sua extrema velocidade, mais uma vez a ave flamejante começava atacando, combinando assim seu Fiery Dance mais uma vez com sua Aura Ofensiva. Tal perigosa combinação criava uma chama ardente mais quente que a presente no núcleo da terra, tal qual ia de encontro direto com Spiritomb e queimava o maligno Pokémon, porém não era o suficiente para deixa-lo inconsciente (-92.8%).

Mesmo depois de tomar o poderoso golpe, Spiritomb se mantinha vivo e dava uma risada debochada para sua oponente, logo em seguida o monstrinho fazia uso de toda sua força maqueavélica para criar um portal roxo, se teleportando para trás da ave e a golpeando fortemente com uma aura roxa, tirando uma boa porcentagem da vida de Zigs com o uso de Phantom Force (-45.4%).


Enfim, o último turno se aproximava, porém dessa vez um grande problema o acompanhava. A aura ofensiva de Oricorio só era possível ser ativada uma vez por inimigo, por conta de já ter usado contra Spiritomb ela era incapaz de quebrar essas barreiras internas para repetir seu combo, sendo assim teria que contar com sua força pura.  Mesmo intimidada pela falta de seu famoso combo, Zigs usava Fiery Dance apenas usando sua plumagem para fazer uma poderosa chama, tal qual queimava o já ferido Pokémon e o deixava inconsciente (-60.7%).




Com o término do combate era possível ver o lampião de Ayla começar a se tremer e sozinho ele absorvia as essências dos monstrinhos derrotados, assim puxando as mesmas para dentro de si e potencializando suas chamas, permitindo que a pesquisadora pudesse enxergar melhor oque ocorria. Ao ver as 4 selvagens criaturas inconscientes, a pesquisadora rapidamente pedia para que sua Rotom Dex registrasse e lhe desse informações sobre duas daquelas estranhas espécies.










Ao escutar os registros dos Pokémons, Ayla se gelava completamente. - Ele invocou espécies nocivas... Ele quer me matar. - a garota dizia angustiada enquanto olhava para sua Rotom Dex que se desligava sozinha e voltava para a bolsa. Ao perceber o medo e angústia da menina, a estranha figura que estava ali formada por névoa começava a sorrir, logo após isso se desmanchava e voltava a deixar todo aquele ambiente ainda mais macabro.

Oricorio voltava para sua treinadora mancando, sua asa estava machucada por conta do intenso combate. - Obrigada meu amor, você fez um ótimo trabalho. - dizia a pesquisadora enquanto passava uma poção medicinal na asa da criatura. Enquanto a jovem tratava os ferimentos de Zigs, Petilil saia de sua Pokébola por conta própria e também exigia cuidados, visto que ainda estava levemente ferida do combate anterior.

Sorrindo a menina usava duas de suas poções medicinais para tratar Oricorio e Petilil, além disso ela presenteava a pequena criatura de grama com uma guloseima que lhe dava alguma experiência, a fortalecendo indiretamente. Logo após cuidar de seus monstrinhos, Ayla retornava Zigs para sua devida Pokébola, porém antes que pudesse retornar sua monstrinha de grama uma situação um tanto quanto surpreendente acabava acontecendo.



Aqueles quatros monstrinhos recém derrotados começavam a gerar uma mana celeste que flutuava e gerava um redemoinho violento em volta dos corpos. Os ventos eram tão fortes, que Ayla por um momento tinha que segurar Umbreon com um de seus braços e agarrar Petilil fortemente com a outra mão para que a mesma não fosse puxada. Quando os ventos começavam a se acalmar, uma estranha criatura surgia ali em meio ao nada, tal ser tinha uma aparência fantasmagórica e sorria maleficamente enquanto levitava em meio ao nada.


A criatura lentamente se aproximava da pesquisadora e aquilo lhe causava certo desespero, aliás era quase impossível perceber as reais intenções do monstrinho através daquele sorriso um tanto quanto perturbador. Petilil vendo uma potencial ameaça para Ayla, rapidamente começava agir e por conta própria mergulhava dentro da bolsa da jovem, assim retirando uma Dusk Stone e a usando, assim tomando uma forma maior e mais sombria de si mesmo, evoluindo para uma Witch Lilligant.



Aquela repentina evolução surpreendeu até mesmo a pesquisadora, aliás ela não teve tempo o suficiente para formar um forte vínculo com Petilil, ver aquilo era tremendamente incrível, aliás a criatura já a amava mesmo com pouco tempo para se aproximarem. Lilligant dava dois passos à frente e esticou suas mãos, protegendo a menina e a raposa noturna que se encontrava desmaiada. Ao ver aquele ato, Spirit Mantine se sentia ameaçada e acabava por se demonstrar agressiva e intolerante, assim desafiando a criatura recém evoluída para um combate.




Ao ser desafiada, Lilligant dava um passo a frente e fazia uso de seu mais novo move, Petal Blizzard invocando assim uma tempesta de folhas cortantes que eram jogadas em alta velocidade contra o Spirit Mantine, causando um dano altíssimo no mesmo e o deixando quase inconsciente com tamanha força (-86.2%).

Mesmo tomando um forte ataque como aquele, Mantine ainda se mantinha acordado e com um sorriso ela começava a abrir sua boca e liberar um raio esverdeado, tal qual ia em direção do corpo de Lilligant, assim a machucando extremamente e fazendo a monstrinha perder quase metade da sua vida com Signal Beam (-62.5%).


O raio feria gravemente Witch Lilligant, a criatura sombria se encontrava completamente arranhada e machucada, porém se recusava a recuar ou a permitir que aquela maligna criatura machucasse sua treinadora. Juntando todas suas forças, mais uma vez a pequena aspirante a bruxa usava Petal Blizzard, invocando uma tempestade poderosa e a jogando contra o fantasma, assim nocauteando o mesmo (-86.2%)




Ao fim do combate, Witch Lilligant caia no chão completamente esgotada. Ayla percebia que sua monstrinha estava cansada e logo a retornava para a Pokéball, agradecendo por todo cuidado e carinho. Mesmo um pouco assustada a menina se afastava por um breve momento de Umbreon e usava uma esfera metálica vazia em Mantine, que por esta inconsciente e fraca acaba sendo capturada sem maiores dificuldades.

Com tudo parcialmente resolvido a jovem voltava para perto de seu lampião e Umbreon um tanto quanto preocupada, aliás já havia passado um bom tempo em que Nocturne havia entrado no corpo do monstrinho, desde que isso aconteceu a raposa não conseguiu mais acordar.

Antes que a menina pudesse se sentar novamente ao lado de seu Pokémon, o lugar onde Petilil havia evoluído liberava 10 essências, 5 de coloração marrom e 5 de coloração esverdeada, tais qual iam para o lampião e fortaleciam ainda mais as chamas do objeto. Com as chamas mais poderosas, Ayla podia olhar a sua volta e perceber que haviam 2 fragmentos de Dusk Stone jogados ao chão, próximo dos monstrinhos inconscientes de Nocturne.

Lentamente a garota se aproximava e coletava tais fragmentos, logo após isso ela voltava para Umbreon e com muita dificuldade arrastava o mesmo dali, indo para uma área mais distante e escondida na sexta camada, um lugar onde ela não seria atacada e poderia cuidar de Loki em paz.

Contextos:

Depois de conseguir derrotar Nocturne fisicamente, Ayla pegava sua raposa desmaiada e a arrastava para uma área longe de onde havia acontecido o combate, um lugar onde ela não correria perigo e poderia aguardar seu Pokémon se livrar daquele pesadelo que lhe foi acometido. Enquanto no mundo real a menina abraçava sua raposa e esperava que a mesma superasse aquilo, no mundo dos sonhos Umbreon lutava contra seus piores pesadelos.

Dentro da mente da raposa ela se via completamente sozinha em um lugar mais escuro que o próprio limbo, Nocturne se materializou a sua frente e com um sádico sorriso virava uma densa névoa que começava a tomar a forma dos três primeiros treinadores de Loki. Por conta da sua personalidade difícil e única, um dos maiores traumas do passado da raposa era o fato de ter sido rejeitado e abandonado por diversas vezes, ver aquela imagem o machucava emocionalmente de uma forma inexplicável.

Umbreon conseguia enxergar na sua frente a si mesmo quando era apenas um Eevee, sendo rejeitado por diversas vezes e abandonado, aquilo causava uma fúria inesperada no Pokémon mas também uma tristeza imensurável. Furioso com oque via, Loki usava Swift nas três ilusões, destruindo-as e fazendo as mesmas se transformarem novamente em uma névoa.

- Esse seu cuidado excessivo com essa humana não é por acaso - a maligna voz dizia enquanto se esgueirava pela escuridão. - Tem medo de ser abandonado novamente não é mesmo? Medo de que aconteça igual aconteceu antes. - Nocturne continuava a assombrar a criatura. Loki ouvia a voz do monstro e por diversas vezes se recusava a ouvir aquilo, ele defendia a menina porque amava sua treinadora, não por medo de ser deixado.

Percebendo que a criatura estava resistindo, mais uma vez a assombrosa entidade fazia uso de seus poderes para passar mais uma cena da vida de Loki, dessa vez quando ele era apenas um Eevee e estava sofrendo pois se recusava a evoluir. Ao olhar aquela cena de sua vida, Umbreon começava a lacrimejar e se lembrar do mal que havia feito para Ayla nessa época. - Lembra disso? você foi o responsável por mordê-la e machucá-la. a criatura então dava um rápido dash nas sombras e se aproximava por trás da raposa noturna.

Loki olhava aquela cena e se contorcia, recusando-se a ver oque havia acontecido, mais uma vez ele negava seu passado e usava Swift destruindo as ilusões. - Você não pode negar o passado, já está concretizado e realizado... Já aconteceu, porém você ainda pode mudar seu futuro. - Nocturne dizia enquanto encostava uma das suas mãos nas costas de Umbreon e começava a corrompê-lo com a escuridão. - Você é um poderoso Pokémon, junte-se a mim e me ajude a proteger o abismo. - Ao escutar isso vindo da criatura, Loki começava a sentir suas costas queimando, como se algo estivesse adentrando a sua pele.

- Caso recuse, sua treinadora irá perecer aqui no limbo, assim como você. - nesse momento Nocturne permitia que Umbreon abrisse seus olhos levemente, assim vendo a menina chorando e abraçando seu corpo desmaiado. Ao ver aquela cena, Loki se enfurecia e se recusava a deixar aquilo acontecer, em um rápido movimento a criatura usava seus dentes para morder a imagem de Nocturne, fazendo o mesmo desaparecer em uma névoa e se teleportar para longe. - Péssima escolha. - a entidade dizia sorrindo de forma maléfica.

Ao perceber que a raposa não mudaria de lado, Nocturne começava a tortura-lo agora fisicamente, afetando diretamente seu corpo e o fazendo se contorcer de dor no colo de Ayla. Loki sentia sua pele queimar fortemente ao mesmo tempo que sentia uma tontura, seja lá oque o fantasma havia feito, estava lhe afetando psicologicamente e fisicamente ao mesmo tempo, porém a cada vez que Umbreon resistia aos ferimentos, ele se fortalecia de forma inexplicável.

Mesmo se contorcendo de dor a raposa ainda se mantinha de pé e olhava fixamente para o fantasma que tanto o torturava, logo em seguida ele corria de encontro a névoa e mais uma vez dava uma mordida, fazendo a mesma se desfazer temporariamente. Loki caia no chão em seus pesadelos e sentia sua respiração ainda mais ofegante, seu corpo estava sendo tomado por uma estranha força que o feria fisicamente ao mesmo tempo que fazia memórias ruins e ilusões assustadoras preencherem sua mente. Essa escuridão não era apenas sentida e visível na mente do Pokémon, Ayla que estava com Umbreon desacordado em seus braços conseguia perceber sua pelagem se tornando mais escura, assim como conseguia sentir sua aura se enfraquecendo.

Ainda muito ferido, lentamente a raposa noturna se levantava do chão e sentia suas pernas totalmente bambas, lhe faltava força para se manter de pé, porém ele se recusava a cair e desistir de lutar. Umbreon agora estava em uma luta tripla, lutava contra o mal que havia entrado em sua mente, lutava contra os ferimentos físicos que estavam lhe causando e também lutava contra os pensamentos horríveis e pesadelos que estava tendo. Loki se erguia e olhava para suas próprias costas e via a escuridão se propagar, porém ele tentava não se afetar com aquilo e continuava a caminhar no gigantesco plano escuro que era sua mente.

A cada passo dado, Loki se sentia mais fraco, porém ele mantinha sua resistência e se fortalecia no processo. A dor física que a raposa sentia era quase inexplicável, sua pele estava queimando totalmente ao mesmo tempo que essa sensação se alastrava pelo corpo. Mesmo sofrendo, a raposa seguiu em frente em busca de Nocturne, aliás ele que havia o enfeitiçado e o corrompido.




Enquanto Umbreon se debatia no coma profundo o qual Nocturne havia o condenado, Ayla permanecia abraçada com o corpo adormecido do Pokémon. Percebendo que Loki estava se contorcendo de dor e tendo diversos pesadelos a menina começava a chorar e abraçar o monstrinho com mais força. - Loki, por favor acorda! Não sei por quanto tempo vamos conseguir ficar escondidos aqui. - a jovem chorava sobre seu Pokémon.

A cada lágrima que caia no corpo da raposa noturna, o fortalecia e lhe dava mais motivos para vencer aquela guerra psicológica que a criatura estava travando contra Nocturne em seu psicológico.

Continua...

Contextos:

Já haviam se passado algumas horas que Loki estava completamente desacordado deitado sobre os braços de Ayla. Desde que Nocturne invadiu a mente da criatura noturna, Umbreon adormeceu por completo e agora passa por um eterno pesadelo, tal qual não consegue acordar nem com as lágrimas e chamados de sua pesquisadora.

Mesmo com o monstrinho praticamente em coma, a menina se recusava a abandonar seu fiel companheiro de jornada, aliás ambos já haviam passado por diversos momentos críticos e esse era apenas mais um deles. Enquanto aguardava um milagre acontecer, Ayla ficava sentada e escondida atrás de algumas rochas um pouco distante da beirada do abismo, assim nem ela nem seu monstrinho correriam riscos de cair caso qualquer coisa os assustassem.

Lentamente a garota puxava seu lampião para perto, assim iluminando mais ainda a raposa desacordada em seus braços, logo após isso Ayla jogava as esferas metálicas de Witch Lilligant e Milotic para o alto, assim libertando ambas criaturinhas. - Por favor, preciso da ajuda de vocês. - a jovem dizia enquanto mostrava Umbreon adormecido. - Ariel, por favor fique de vigia aqui perto, não sabemos que espécies se escondem na escuridão. - a garota pedia com gentileza enquanto olhava para sua serpente marinha.

Logo após ouvir o comando de sua treinadora, Milotic se aproximava da menina se enrolava parcialmente no corpo da mesma, lhe abraçando na tentativa de acalmar pelo menos um pouco a jovem que se encontrava em pânico. - Você tem razão, obrigada. - a pesquisadora correspondia o abraço enquanto respirava fundo e tentava por sua mente no lugar.

Ao perceber uma melhora mínima em Ayla, Ariel lentamente se rastejava e esgueirava o local em busca de potenciais perigos que pudessem estar à espreita. Witch Lilligant ao ver a serpente se afastando se sentia levemente mais segura, aliás ela estava com graves ferimentos do último combate. Mesmo muito ferida, Evie se aproximava do seu companheiro Umbreon que estava adormecido, quando perto o suficiente ela posicionava suas duas mãos nas costas do monstrinho e começava a fazer grunhidos enquanto fechava seus olhos, fazendo algumas pedras a sua volta levitarem e fazendo a área a qual ela tocava começar a brilhar.

Por conta de sua forma evolutiva ser completamente ligada à bruxaria, Witch Lilligant não apenas conseguia sentir oque se passava com Loki, porém também conseguia ter acesso a parte do subconsciente dele, assim vendo e entendendo parte dos demônios mentais que o monstrinho estava tendo que enfrentar.

Enquanto a sombria criatura tentava ajudar Umbreon, a pesquisadora abria sua bolsa e retirava dois frascos de potion de dentro do mesmo. Lentamente a menina se inclinava e se aproximava de Evie, logo em seguida espirrava o líquido contido dentro do recipiente na monstrinha, assim curando e fazendo alguns ferimentos do combate anterior cicatrizarem. Com sua Witch Lilligant completamente restaurada, Ayla pegava sua Rotom Dex e começava a fazer um relatório sobre a incrível forma que sua amada criaturinha havia assumido.

Witch Lilligant ➤ Desmistificação e valorizações de entradas Pokédex Análise Geral Recentemente tive a oportunidade de capturar uma Petilil comum e ajudá-la no processo evolutivo rumo a se tornar uma Witch Lilligant. Todas as etapas e as fases por qual esse monstrinho passam são deveras interessantes e misteriosas, isso me levou a pesquisar e buscar informações em diversos sites porém notei uma inconsistência e incoerência de informações vindo de algumas dessas fontes. Grande parte dos sites que dão visibilidade para essas espécies são um tanto quanto sensacionalistas e conspiracionistas, pude perceber que é um costume vilanizar essas espécies apenas por conta da sua aparência e não contém dados nem relatos de pessoas cujo realmente treinaram e tiveram alguma ligação mínima com essa rara criatura.

A falta de fatos e de comprovação na realidade acaba fazendo com que mentiras e mitos sejam espalhados sobre esse Pokémon e isso desencadeia em vários acidentes e situações desagradáveis, tanto para humanos assustados e mal informados quanto para as criaturas que normalmente tem uma personalidade amigável e curiosa em relação ao mundo a sua volta.

Uma das principais fontes de informação descreveu as Witch Lilligant como: ''São bastante maquiavélicas e até um pouco sádicas não tendo respeito pelos outros pokémons e até os usam para experimentar os seus feitiços e encantamentos.'' Oque na realidade não se aplica por completo, de fato existem indivíduos que são maldosos e ruins, porém está longe de ser grande porcentagem da espécie. Existem monstrinhos maldosos de todas as raças e tamanhos e isso não significa que todos os Pokémons são maquiavélicos e sádicos.

As Witch Lilligant são criaturas completamente inteligentes e conscientes de seus atos, por conta disso fazem uso de seu conhecimento e magia apenas para se protegerem ou proteger a outros monstrinhos tão injustiçados quanto a si mesmo. Não é raro de perceber essa espécie na natureza ajudando outros Pokémons mal vistos, como por exemplo Plush Buneary e Absol, criaturas que normalmente são vistas como portadoras de azar e maldade.


Além desses relatos contados acima, também pude perceber que outra coisa nos dados desse Pokémon não combinam com a suposta personalidade que tais carregam. Witch Lilligant possuem diversos movimentos que visam se defender ou ajudar aos outros, como por exemplo Synthesis, um movimento que cura o usuário, além de também possuir Aromatherapy tal ataque que visa curar a si mesmo e a aliados de efeitos danosos a saúde.

Para além dos movimentos que visam a defensa e o suporte a outros, Witch Lilligant possui apenas duas habilidades, sendo elas Magic Bounce e Magic Guard que seguem a mesma regra acima, são ambas habilidades que visam defender não apenas a si próprio como também a seus aliados.


Por conta das falsas informações divulgadas sobre essa espécie, pude encontrar espalhado pela internet os mais diversos relatos de acidentes envolvendo a espécie. Algumas pessoas quando avistam esse Pokémon costuma maltratá-lo, jogar pedras na mesma para que se afaste e não os ''cause mal'', porém essa atitude agressiva acaba por fazer Witch Lilligant muita das vezes revidar a altura para se defender, assim ferindo pessoas mal informadas.

Além do problema citado acima, o tabu e preconceito existente com essa espécie está prejudicando diretamente, sendo assim é muito mais fácil encontrá-la em seu estado selvagem de forma corrompida e arisca, visto que grande parte das suas experiências com humanos acabou resultando em rejeição e ferimentos.

Soluções Pokédex Depois desses problemas bem claros, é evidente que algo tem que ser mudado para evitar sofrimento e pânico, tanto nas pessoas quanto na injustiçada espécie. Eu proponho criarmos novas entradas na Pokédex para restabelecer e preservar a imagem desse Pokémon. Pensando um pouco nisso eu acabei por tomar a liberdade de criar algumas entradas com objetivo de que as melhores delas sejam aceitas e registradas oficialmente como uma descrição da espécie.

Quando Petilil começa a desenvolver uma curiosidade e afinidade com a bruxaria, essa criatura sai em busca de um graveto para começar a praticar sua magia, tal graveto escolhido é único, uma vez perdido Petilil perderá sua vontade praticar feitiços.

Aprentice Petilil são mais suscetíveis a serem capturados por bruxos novatos, pois além de se identificarem com a inexperiência dos mesmos, também buscam aprimorar seus feitiços juntamente com seu treinador, assim criando laços poderosos desde cedo.

Não é nada incomum encontrar Aprentice Petilil tentando ensinar magia e feitiços para outros Petilil normais. Em raras ocasiões algum Petilil comum se interessa sobre oque é falado e começa a se converter e a tornar-se um Aprentice.

Registros antigos apontam que em determinado momento essa espécie de Pokémon tinham seus tipos como grama e psíquico, porém com o tempo e com a crueldade humana sobre esses monstrinhos seu segundo tipo acabou por alterar, se transformando em noturno.

As Witch Lilligant possuem uma alta capacidade de aprendizagem, sendo considerada uma das espécies mais espertas de Pokémon já descobertas. Sua inteligência é quase tão alta quanto a de Slowking.

Quando duas Witch Lilligant se encontram na natureza elas batalham entre si para descobrir qual a mais forte. A vencedora do combate rouba parte da magia de sua adversária, tal poder se materializa em uma joia rara oval presente em seu vestido.

Com seu relatório completo, a menina salva seus arquivos de estudos e os guarda para publicar posteriormente, visto que na região em que ela se encontrava era impossível ter algum sinal. Witch Lilligant já estava há alguns minutos tentando acordar o monstrinho noturno, porém todos os procedimentos pareciam não dar o mínimo de retorno e isso começava a deixar a jovem cada vez mais angustiada e preocupada.

Ao perceber que a situação em que Loki se encontrava podia ser mais tensa do que ela mesmo imaginava, Ayla se erguia do chão e dava mais privacidade para a bruxinha fazer uso de sua magia. Calmamente a pesquisadora segurava o seu lampião e saia andando em busca de sua Milotic que já havia sumido a algum tempo.

Enquanto a jovem procurava sua serpente marinha, um estranho gato de coloração cinza lentamente começava a se aproximar da garota de uma forma um tanto quanto agressiva. Ayla não demorou para perceber que algo estava perturbando e incomodando profundamente aquele Pokémon, sendo assim a menina tentava acalmá-lo com gestos suaves e sem movimentos bruscos. - Oie amiguinho, tá tudo bem? - ela perguntava enquanto dava passos para trás, esticando uma das suas mãos para frente tentando se defender enquanto a outra mão segurava o lampião para que ela pudesse enxergar.



Antes que a jovem pudesse recuar ou tomar alguma decisão mais concreta, o furioso felino mostrava suas unhas e grunhia para a garota, mostrando claros sinais de que a atacaria. Com medo e apavorada, Ayla soltava um grito desesperador que acabava por chamar atenção de Ariel que estava ali por perto, assim fazendo a serpente rapidamente rastejar e encontrar a pesquisadora em uma situação um tanto quanto perigosa.




Ao encontrar sua treinadora, Ariel não enrolava nada e começava a fazer uso de sua Aura Ofensiva, assim fazendo uma aura vermelha lhe rodear e potencializar seu próximo golpe. Logo após se fortalecer, Milotic usava Disarming Voice emitindo um forte grito que além de prejudicar a audição do felino, também o empurrava e jogava contra uma rocha, fazendo o mesmo cair inconsciente de imediato (-165.8%).




Ao ver sua serpente marinha derrotando a selvagem criatura, Ayla finalmente soltava um suspiro aliviado e agradecia a sua Pokémon. - Ariel você chegou no momento exato, muito obrigada. - ela dizia enquanto acariciava a cabeça de sua criatura marinha. Lentamente a pesquisadora se aproximava do inconsciente Pokémon e encostava uma esfera metálica na cabeça do mesmo, assim capturando Meowth Alolan sem maiores dificuldades.


Logo após a captura bem sucedida a menina voltava junto de Ariel para o local onde Umbreon e Witch Lilligant se encontravam. No caminho de volta, Ariel acabava por rastejar em cima de um item perdido e quase completamente soterrado pelo tempo, tal item o qual a pesquisadora não havia percebido. Conforme desenterrava o objeto era visível uma poção de cura, Ayla então pegava a mesma e guardava em sua bolsa, aliás nunca se sabe quando precisaria daquele item. Depois dessa breve parada a garota voltava a caminhar lentamente pelo abismo em busca de seus monstrinhos.

Continua...

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