Um campo de cevada ou uma garrafa de cerveja gelada?

Em mais uma noite escura como breu, um idiota caminhava mal enchergando um palmo a sua frente, o mesmo era conhecido como A, assim que deu seus primeiros passos na serena Route 04. Esta pacífica rota, que serpenteava pela Zona Oeste de Pokegea, era uma ligação suave entre as grande Santalune City e o vasto desconhecido, parando em uma árvore pegava uma figgy berry e a guardava na mochila, depois pegava um de seus rare candys e dava para Dratini comer.

O terreno era gentilmente ondulado, adornado por vastos campos de milho dourado, trigo ondulante e outras gramíneas verdes de pastagem e cereais, assim que o rapaz olhava para eles pensava em apenas uma coisa cerveja, dourada e limpa, gelada em uma caneca, espumando de forma suave, tais pensamentos o deixavam salivando enquanto andava pelo local. Uma paleta de cores suaves pintava a paisagem escura iluminada pela lua, enquanto o vento brincava com as folhas das plantas, criando um espetáculo hipnotizante que fazia qualquer um esquecer a pressa da vida cotidiana. A Route 04, com sua atmosfera serena e calma, era um refúgio perfeito para dias despreocupados de piqueniques e passeios tranquilos, um local para que um homem envergonhado de suas derrotas poderia buscar um pouco de redenção. (Ainda não esqueceu que foi derrotado no C.C).

Ao longo da rota, pequenos moinhos de estrutura rudimentar erguiam-se com uma humilde determinação. Eles pareciam resistentes, apesar de sua simplicidade, girando preguiçosamente com a brisa suave, como guardiões silenciosos da paisagem idílica.

No entanto, a harmonia da cena foi abruptamente interrompida quando um Pokémon selvagem surgiu das sombras das plantas altas. Um Venonat com uma aura gelada ao redor do seu corpo, a criatura estranha parecia ferida e mais forte do que os seus semelhantes ao mesmo tempo, curioso e travesso, com seus grandes olhos brilhantes, parecia estar determinado a obter uma porção das frutas que o Treinador A carregava consigo. Com um desafio repentino, a atmosfera tranquila transformou-se em uma breve agitação.

Sem hesitar, o jovem treinador reagiu rapidamente. Com um movimento rápido lançou sua pokébola na cara da criatura e com isso ele convocou seu fiel parceiro, um Darmantian corajoso e poderoso. O Pokémon de gelo irrompeu da Pokébola, sua presença imponente esfriando a noite ao redor, congelando levemente as folhas do local onde estavam. Diante do inesperado ataque do Venonat, o Darmantian não perdeu tempo.

Com um rugido determinado, o Darmantian convocou uma energia gelada de sua força interior, canalizando-a em um ataque devastador conhecido como "Icicle Crash". (186%) Com uma rapidez surpreendente, um aglomerado de estalactites de gelo afiadas formou-se no ar e chocou-se contra o Venonat desavisado. O impacto foi avassalador, deixando o Pokémon selvagem sem chances de defesa. O inseto foi rapidamente dominado pelo poder do ataque, e com um desmaio suave, a batalha chegou a um fim repentino.

- Obrigado Darmanitan, não vamos tolerar safados!

Após a batalha o rapaz seguia andando pelos vastos campos buscando naquela paisagem dourada algo que fizesse o mesmo esquecer sua vergonha e também que o ajudasse a pensar em cervejas geladas e espumantes.

Venonat: 100-186=0%(+2 sp def e sp atk)

Vs

Darmanitan: 100%

Ganhos: 1x poison essence
1 figgy berry
Darmanitan: 209 de exp.
Off: Deixei o bonus em ambos status por que não faz diferença.
Sorteios

Venonat

Spoiler:

O passado guia o presente, o futuro esta escrito nas linhas da historia...

Sob o céu noturno estrelado, encontra-se um cenário de beleza serena e majestosa, com apenas um detalhe o atrapalhando, algo destoando de toda aquela magnificência. Uma vastidão de campos ondulantes se estende até onde os olhos podem alcançar, uma imensidão que é um verdadeiro mar de trigo, e no meio deste mar entre vários espantalhos podia se ver um rapaz deitado e olhando para cima, o mesmo parecia estar se curando de uma bebedeira anterior. Mesmo na escuridão da noite, a paisagem exala uma aura mágica, onde os tons dourados dos cereais dançam suavemente sob a brisa noturna, dando um ar mágico ao mendigo ali, como se várias fadas voassem sobre seu corpo que no chão dava risada enquanto as lagrimas escorriam.

Os feixes de luz da lua e das estrelas parecem tocar delicadamente as folhas das plantas, revelando o verde vibrante que habita entre os dourados, tornando o rapaz que ali deitava uma verdadeira criatura mágica. A harmonia entre essas cores contrastantes criava uma sinfonia visual que desperta os sentidos, capturando a essência da natureza em sua forma mais pura. Cada espiga parece uma pequena tocha acesa, pontilhando o campo em um padrão etéreo e hipnotizante.

- Pois em meio a loucura dessas cores encontro a razão e o sentido em meio ao caos, uma ordem em meio à confusão, é... - Ainda chorando sem sair do local o rapaz dava risada, um flash aparecia em sua mente lembrando da época que era um policial, que havia virado um para a ajudar as pessoas, pensando nisso novamente ouvia a voz do seu avô. (Ele só escuta quando está em confusões, o parente do mesmo já está morto).

- Entre os becos dourados desse lugar, em meio aos cereais alguém se esconde, muitas pessoas que entram somem, os cidadãos querem um nome, deveria focar nisso em vez de ficar se lamentando como uma criança, lembre-se antes de qualquer derrota, qualquer coisa, você é um xamã.

A voz ressoava em sua mente obrigando o mesmo a parar com as lagrimas e se focar no que estava a sua frente, uma memória da época que ainda era policial, pessoas desaparecendo em rotas, sendo atacadas ou acabando se machucando, pelo visto cada lugar tinha sua própria maldição, um mal que corrompia quem passava por aqueles caminhos, o mundo onde vivia era mesmo corrompido, a rota onde estava era uma delas. Com um sorriso o rapaz se levantava determinado.

- Vou limpar o máximo que puder, vou acabar com o que der, destruirei meus sentimentos ruins junto dos merdas que fazem mal a esse mundo... - Lembrando da alegria de destruir Dolan o rapaz decidia seguir reencontrando esse prazer, batendo em quem puder.

Determinado o jovem cortava o caminho pelo mar dourado, ignorava as sugestões das pessoas de andar pelo chão de terra batida e ia pelo caminho mais perigoso, os espantalhos e moinhos do local seriam seus aliados naquela caçada, um cigarro acendia e soltava a fumaça no ar, liberava então um pequeno lagarto era o Toxel.

Aquele era um lugar onde o tempo parece desacelerar, andando de forma lenta os sentidos do rapaz se ativavam, sua paranoia fazia com que ele olhasse para todos os lados, mesmo que parecesse ser uma simplicidade da vida rural se entrelaçando com a grandiosidade da natureza, tinha algo errado ali, estava sendo perseguido, mais uma vez sendo caçado? Mesmo que fosse uma tapeçaria de cores e texturas que cria um espetáculo inigualável, não importa a hora do dia ou a estação do ano, local no mundo, a vida era caçar ou ser caçado, o mais forte iria ter que vencer sempre.

- Toxel libere seu nuzzle na forma de uma grande corrente na nossa região, tem pilantra armando emboscada, não iremos aceitar, não deixaremos passar, vamos queimar quem ousar nos desafiar.

O pokémon venenoso que já sabia onde o oponente estava apenas correu até o mesmo e lhe aplicou uma forte rajada elétrica (27%) o paralisando ao mesmo tempo que obrigava a criatura a se revelar, era um baby absol, mas não era uma criatura normal sua pele parecia ser feita de pedra, o canídeo não conseguia revidar a paralisia que corria no seu corpo graças ao movimento do lagarto havia o pegado em cheio.

O treinador retornava então Toxel e liberava Torracat, o felino não tinha tanta sorte e era atingido por um golpe poderoso de seu oponente, uma grande pedra caia do céu noturno como um meteoro, era uma linda visão que permitia enxergar tudo ao redor, enquanto aquela rocha caia todos se deslumbravam com o campo de batalha sendo tingido como um ouro rubro, o felino negro sem se preocupar aceitava o golpe de peito aberto apenas sorrindo, aquele tera blast (42%) era poderoso, mas não o suficiente.

- Torracat. (Irei te mostrar a diferença entre nós).

Desaparecendo o felino corria entre o trigo como um tigre, usando a escuridão para se esconder e depois reaparecer com um poderoso double kick (177%), o pokémon canino era arremeçado, o primeiro chute o lançava para o alto e o segundo lançava até os pés do treinador que com uma pokébola capturava a criatura.

Fazendo carinho atras das orelhas e depois decidia por ir recolhendo o felino, liberava entao toxel e lhe dava uma rare candy, vendo feliz o mesmo se tornar um Toxtricity Low key form.

Absol(Baby): 100-27-177=0%(prlz)

Vs

Toxel: 100%
Torracat: 100-42=58%


Toxel recebeu: 157 de exp indo para o nível 29 e depois recebeu uma rare candy indo para o 30.
Torracat recebeu: 157 de exp.
Ganhei as seguintes essencias: 1x dark, 5 poison e 5 eletric.
Gasto um rare candy e 1 pokébola.

Off: Para entender a parte do avô, ele é uma lembrança que aparece junto dos poderes xamânicos do rapaz, o ajudando e guiando em momentos de dor ou confusão.
Sorteios

Agora com um objetivo em mente A. prosseguia seu caminho naquele labirinto “verde” que na verdade era dourado, o cheiro do local ajudava o rapaz a se perder ainda mais, a sensação do vento quente em seu rosto e até mesmo a brisa morna da noite que corria movimentando o mar dourado faziam com que o mesmo não conseguisse focar.

Caçava algo que não conhecia, buscava algo que nunca havia visto antes, apenas um sussurro, uma lenda que o rapaz ouvira num bar, algo que os policiais uma vez haviam comentado, mas era normal em um mundo grande e cheio de criaturas perigosas, pessoas sumirem ou até mesmo morrerem.

- Bom caçar um fantasma e melhor que não ter objetivos eu acho. - O ar da noite estava impregnado com um silêncio opressivo, aquilo irritava o rapaz que acendia um cigarro para tentar relaxar, o que se misturava com a suave brisa que balançava as espigas de trigo como ondas isso fazia com que rapaz que caminhava lentamente por aquele campo vasto sentisse uma onda de tremor, um frio na espinha, onde o luar lançava sombras sinistras que dançavam ao redor dele.  

À sua volta, os contornos dos espantalhos permaneciam imóveis, suas formas grotescas ganhando vida apenas nas dobras da escuridão. Os moinhos de vento, com suas pás enigmáticas, pareciam sentinelas silenciosas observando cada movimento, seus sons mesmo que suaves no meio da noite incomodavam e quebravam a paz do silencio da noite.

Cada passo do rapaz era acompanhado pelo sussurro suave do trigo, como se a própria terra tentasse sussurrar segredos sombrios. Seu coração batia com um ritmo descompassado, uma trilha sonora acelerada para a cena sombria que estava vivenciando. Os barulhos que ecoavam na noite eram indescritíveis, vindos de lugares que ele não podia ver, de cantos obscuros que permaneciam ocultos nas sombras.

Toda aquela situação e terror era quebrada quando o rapaz podia ouvir barulhos de saliência vindo de um local próximo de si, uma verdadeira tensão e terror, até mesmo a animação que o jovem estava sentido fora quebrado quando descobrira um oddish e um duskull se pegando na maior sem-vergonhice, fazendo barulho e coisas mais.

Os pokémons ao verem o treinador os atrapalhando no calor da noite, onde Duskull parecia querer possuir Oddish (se é que você me entende), A. vendo aquela baixaria nem pensava duas vezes e falava:

- Putaria nesse horário pode meu patrão? Que pouca vergonha é essa rapaz? Isso aqui tem cara de bordel, agora vão apanhar por não ter usado proteção. - O rapaz falava tudo com um sorriso sinico no rosto e liberando Darmanitan já ordenava. - Darmanitan ice fang começando no Oddish e Toucannon rock blast.

Darmanitan abusando de seu grande corpo soltava um frio bafo gelado em Oddish que tremia quando as grandes presas do gorila se fechavam em seu corpo o desmaiando, era um ice fang (237%) poderoso que desmaiava o pokemon de grama e o jogava contra os “pés” do fantasma que furioso olhava para o oponente. Toucannon dava um grasnado abusado e então lançava uma sequência de cinco esferas de rocha (162%) que desmaiavam o fantasma A. recolhia então os itens que as criaturas carregavam e depois os deixava desmaiados juntos no chão. Após a vitória pegava mais um rarecandy e dava para Drattini.  Após isso percebia uma berry deixada por um dos pokémons e um caster fern.





Darmanitan recebeu 123 de exp e 114 de exp.
Trumbeak recebeu 62 de exp e 57 de exp.
Sorteios
Recolhi: Uma poison e uma Ghost essence.  Caster fern e uma Kasib berry.
Gastei um rarecandy.

A. ia até a cidade onde tomava banho no centro pokémon e trocava seu time saindo de lá com Dratini, Meowth, Trubbish, Darmanitan, Torracat e Toucannon, era um time que precisava ganhar alguns níveis e mesmo assim dava uma segurança para o rapaz se garantindo com a força de seu Toucannon, após se preparar saia para mais uma noite, onde caçaria a maldição que atormentava as pessoas na rota 04. Deixava um eviolite com Meowth para o ajudar com sua baixa defesa.

Sob o suave brilho prateado da lua cheia, o rapaz entrava na rota 04, mais uma vez procurando pela maldição do local, caminhava tranquilamente pelo campo de trigo ondulante. O campo, banhado pela luz lunar, parecia uma vasta extensão de ouro e prata cintilante, com cada haste de trigo brilhando. A brisa noturna sussurrava entre as folhas de trigo, criando um som suave e reconfortante, como um coro noturno da natureza.

Enquanto a noite avançava, a lua cheia alcançou o seu auge, banhando o campo em uma luminosidade etérea. Foi então que A. percebeu algo fora do lugar. No extremo oposto do campo, entre as fileiras de trigo, havia um espantalho. Sua figura estava imóvel, com roupas empoeiradas e palha seca tecida de maneira rudimentar. Seu rosto estava oculto por um saco de linho envelhecido, mas mesmo assim, parecia como se aqueles olhos vazios estivessem fixos em A.  

A curiosidade e o instinto policial que ainda vivia em A. o impeliram a se aproximar do espantalho, seus passos cuidadosos avançando entre as fileiras de trigo. Cada vez que ele se virava, uma arrepiante sensação de estar sendo observado o envolvia. E, à medida que se aproximava do espantalho, o rapaz começou a notar algo estranho: parecia que o espantalho estava se movendo, não de forma óbvia, mas de maneira sutil, como se estivesse mudando de posição a cada vez que A. desviava o olhar.

O coração de A. começou a bater mais rápido à medida que a verdade começou a se infiltrar em sua mente. Ele se virou bruscamente e viu o espantalho, mais próximo do que antes, seu saco de linho agora aparentemente balançando ao vento inexistente. Com o estômago apertado pela sensação de ameaça iminente, A. começou a se mover mais rápido, um calafrio percorrendo sua espinha enquanto percebia que algo estava errado.

O pesquisador sentia calafrios e então olhava mais uma vez para onde a criatura estava anteriormente, por mais que tivesse certeza de que havia um espantalho lá, o jovem não conseguia ver nada, apenas um vazio campo de ouro.

- Será que estou ficando louco? Ou tem marmota nesse mato... - Sua pergunta era interrompida por uma voz macabra e rascante, algo semelhante a alguém arranhando um quadro negro.

- Corra meu irmão, assim ele não pegara nós dois... - Uma voz sinistra e sobrenatural podia ser ouvida, quando o ex. policial se abaixava, tendo parte dos seus cabelos cortados por uma foice, aquele local era exatamente onde o seu pescoço estava, se não tivesse se abaixado, estaria morto.

Se virando podia ver o que era seu oponente, uma tenebrosa criatura, parecia um espantalho, porém carregava uma foice em suas mãos e se movia com estalos, isso fora a voz macabra que parecia ter vindo do próprio limbo, de seu peito dois Murkrows saiam e começava a voar.

Ainda segurando a foice a criatura atacava o treinador dessa vez conseguindo lhe cortar nas costas, era um golpe que rasgava a pele e começava a cortar a carne, quando o jovem corria, rindo o espantalho se preparava para mais um golpe só que esse o treinador bloqueava usando sua bengala, percebia que precisava resolvera logo aquilo ou iria morrer.

De um lado os agourentos corvos que voavam por cima do espantalho, seus lamentos apenas deixavam mais claro o obvio, havia morte ali, as criaturas repulsivas pareciam ter saído de dentro da criatura, mesmo que isso não fosse possível era a impressão que passava, o pesquisador entendia aquela mensagem, ninguém iria sair, fugir era impossível, A. prosseguia fumando seu cigarro analisando todas as possibilidades que tinha, não podia fazer basicamente nada e por isso apenas soltava uma baforada para o alto pensando, Meowth e Darmanitan eram os escolhidos para aquele combate.

Spoiler:

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Após a derrota o espantalho gritava uivando, os ouvidos de A. começavam a ecoar, o céu ficava roxo e muitos Murkrows apareciam voando ao redor da criatura, enquanto o rapaz os tampava fechando os olhos por causa da dor, por alguns segundos ficava confuso e quando conseguia abrir os olhos apenas a Ekans do monstro havia ficado para trás, o rapaz pegava então uma pokébola e lançava na serpente, logo em seguida pegava uma rare candy e dava para Dratini, voltando para a cidade. A adrenalina havia o feito esquecer a dor e cansaço, mas com o fim do combate tudo voltava de uma vez, fazendo o rapaz vomitar enquanto andava deixando um rastro de seu sangue, para ser mais rápido resolvia então usar um talismã de Novus ou iria morrer ali.

Ganho:
Meowth: 234 de exp. 234 de exp. 179 de exp.  
Darmanitan: 234 de exp. 234 de exp. 179 de exp. 177 de exp. 406 de exp. 537 de exp.
Torracat: 177 de exp. 406 de exp. 537 de exp.

312 coins.

Essencias: 1x poison, 2x dark, 3x ghost.
Gasto uma pokébola e uma rarecandy.
Sorteios