Descrição Física:
Brennan é um jovem de estatura baixa, medindo exatamente um metro e sessenta e cinco de altura e pesando apenas quarenta e quatro quilos. Sua pele é escura, porém está sempre coberta por um manto que vai do pescoço até seus pés. As roupas que usa, combinadas com uma máscara e um chapéu de bruxo cobrem todo o seu corpo, deixando apenas seu olho esquerdo visível. Na verdade, seu corpo todo é lotado de cicatrizes feias, incluindo seu rosto e seu olho direito, do qual perdeu a visão. Isso é resultado direto de ferimentos de queimadura na sua infância.

Descrição Psicológica:
Muito por conta de sua fragilidade física, sua aparência deformada e necessidades passadas, Brennan é alguém reservado e calado. Costuma falar apenas o necessário e faz o que pode para evitar conversa fiada, a não ser que precise obter alguma informação importante ou algo útil em geral. Ele se expressa pouco e não é muito de brincadeira ou simpatia, muito embora possa guardar certa afeição pelos outros. Sua fala geralmente é vaga e seus modos causam estranheza.

História:
Akhmatov é um sobrenome que um dia carregou muito reconhecimento na região de Johto. Conhecidos como uma linhagem de bruxos cuja origem só pode ser especulada, viviam em lugares deserticos ou construções abandonadas. Muitas pessoas nutriam desprezo ou pavor por essa família, pois vários boatos circulavam acerca do que eles faziam, sendo que o principal deles era que eram bruxos malignos que planejavam mergulhar Johto em uma era de escuridão. Por outro lado, também tinham seus admiradores: seus clientes. Eles faziam serviços de purificação espiritual em pessoas e pokémons, espantando qualquer mal que viesse a afligir suas psiquês.

Mas como todo família, também tinham suas ovelhas negras. A reputação de bruxos malignos, de fato, não era totalmente infudada. Pascalina Akhmatova, mãe de Brennan, era uma das responsáveis. Seu modo de fazer magia era totalmente voltado para as artes obscuras, o chamado caminho da mão esquerda. Desde criança ela demonstrava sinais de psicopatia, com crueldade observável contra outras crianças e pokémons. O restante da família a repreendia por conta dessas tendências e ela foi expulsa de casa e desherdada quando ainda bem jovem, um fato que só contribuiu para que se tornasse cada vez mais viciosa e ressentida.

Num romance breve na cidade de Ecruteak, ela ficou grávida e decidiu criar a criança sozinha. Durante esse período, sua disposição maléfica foi drasticamente reduzida ao que seus instintos maternos afloravam. Nutriu o pequeno Brennan como pôde e amou verdadeiramente aquela criança. Mas nem mesmo a experiência da maternidade foi capaz de evitar que continuasse seus abusos de bruxaria, naquele ponto já havia se tornado um vício. Vício esse que certo dia veio lhe causar o maior dos prejuízos, ao ser acusada de amaldiçoar um vilarejo inteiro, encontrou a fúria justificada dos habitantes: foi condenada à fogueira.

Quando Brennan - que nessa altura já tinha seis anos - a encontrou, fragilizada dos espancamentos e prestes a ser queimada, ele a abraçou e não a largou mais. Foi junto com ela para a fogueira, onde aguentou as chamas por um bom tempo antes de ser notado e socorrido por um dos aldeões. Sua mãe, no entanto, encontrou o fim. Durante sua carreira, Pascalina desgraçou milhares de vidas. Em toda sua existência, nunca aprendeu uma única poção ou encantamento que fosse benéfico, seja às pessoas ou aos pokémons. As cicatrizes daquele dia permaneceram no corpo e na mente de Brennan e, mesmo após perder suas memórias durante o grande cataclisma, ele mantém consigo a mesma sensação de tragédia em sua existência, como alguém que está num lugar estranho e desconhecido.

Região Natal: Johto