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Candy
Diário Skull
À medida que seus olhos se ajustam à penumbra, você percebe que as paredes da cripta estão repletas de livros e anotações. Uma biblioteca silenciosa e assombrada se revela diante de você. Tochas antigas lançam uma luz dourada que ilumina os corredores estreitos. Explorando a biblioteca, você encontra uma vasta coleção de textos antigos e pergaminhos delicados. Cada um conta uma história única, mergulhando nas lendas e mitos que cercam esse cemitério místico. As histórias variam de contos sobre figuras curiosas, uma família misteriosa e a relatos sobre Pokémon Fantasmas.
Enquanto folheia essas obras preciosas, você se maravilha com a riqueza da cultura e das tradições que permeiam esse lugar sagrado. Descobre narrativas sobre rituais ancestrais, encantamentos e os segredos de antigas civilizações. As tochas azuladas lançam uma luz suave sobre as páginas amareladas dos livros, criando uma atmosfera mágica e envolvente. Nesse santuário de conhecimento, você se sente conectado a um passado esquecido e a uma sabedoria ancestral. Cada página virada é uma nova descoberta, uma janela para uma era perdida.
Enquanto absorve o conhecimento e a magia contidos nessa biblioteca oculta, você se sente inspirado. A jornada por esses contos é uma oportunidade de mergulhar nas profundezas da história, da cultura e do desconhecido. Você se sente privilegiado por ter a chance de desvendar os segredos e desvendar os enigmas desse lugar místico e esquecido pelo tempo. Você pode ler e descobrir mais, logo abaixo:
Última edição por Candy em Seg Jul 10, 2023 6:06 pm, editado 5 vez(es) (Motivo da edição : Adição de Novos Contos)
Candy
Ressurgir
Um homem caminhava solitário com algo em seu braço; um bebê protegido por um crucifixo Ômega, chorando em meio a chuva enrolado em trapos e envolvido nos braços de um desconhecido. O rapaz entregava a criança sobre o altar no luar sinistro. Algo ocorria e a garotinha sumia em um relâmpago arroxeado. O homem pagava uma dívida de alto preço, ele estava em lágrimas mas aliviado. Uma troca injusta e inconsequente, sua vida salva em troca daquela menina recém nascida.
"Sempre há flores para aqueles que querem vê-las."
Herdada do desconhecido, a menina era amaldiçoada pela eternidade. Dada como a libra que equilibra a vida e a morte, ela agora estava viva e contente. Criada por pessoas muito amorosas em uma mansão de grande porte, a garota agora se sentia liberta das amarras do sofrimento e preparada para conviver em um ambiente amoroso. Seu passado? Ele já não importava. Até porque este havia sido escrito em torno de um orfanato de baixa renda e sem muitos amigos. Na verdade, aqueles momentos de sofrimento em meio sua infância haviam-na tornado uma garota mais forte. Apesar da pouca idade, medindo entre os quatorze ou treze anos... a garota teria lidado bem com as situações que vida lhe trazia. Todas as suas emoções eram lidas em volta de suas cordas vocais, suas canções eram alegres mas transmitiam letras de pura tristeza. Ela sempre tocava violino estando solitária no refeitório, cantando com sua alma e procurando conforto em um lugar que não lhe cabia. Sempre levada como rústica, indiferente e de aparência feia. A menina lidava com sua infância aguardando por uma reviravolta, e sabia que um dia algo grandioso a alcançaria. O tempo passava e as vísceras floresciam em seu coração, como rosas escarlate. Seu peito pulsava em emoções verdadeiras em uma adolescência tranquila, como se tudo iniciasse uma jornada mais tranquila para si. Cantando no jardim acompanhada de alguns Budew e Vileplume, a pequena cantora encantava o mundo com sua voz em uma melodia única. A energia que envolvia seu canto era tão poderosa que chamava a atenção dos Pokémon, as flores se balançava com o vento dando aquele lugar cor e um pouco de amor. Sua canção emocionava o casal que lá visitava e sem pensar duas vezes, o homem assinava os papeis da adoção em conjunto de sua esposa amorosa.
Dali a sofredora sem nome iniciava uma vida mais confortável e benéfica, como sempre havia sonhado. Seu canto fazia parte de sua nova família, sua voz sempre era dada como uma novidade para seus pais. Cada nota que a garota alcançava era um suspiro único para sua família, até os serviçais se encantavam com o talento daquela adolescente. Seu canto unificava as almas de todos, trazia conforto e parecia até curar feridas. Suas cordas vocais apertavam os corações de quem escutava, emoções profundas junto de grande nostalgia invadia a mente de quem ouvia seu cantar. Era como se seu talento fosse angelical, puro e inocente. Ela sabia que sua voz era merecedora daquele dom, os feridos precisavam daquele suporte e os deprimidos precisavam ser alegrados por suas notas. Sua força estava em sua voz e sua família se orgulhava muito. Seu nome começava a percorrer pela cidade, concertos atrás de concertos e uma fama ia se formando. Suas mãos sangravam com a vareta de seu violino, suas cordas rasgavam sua garganta de forma agradável transmitindo ao palco uma experiência única e limpa. Ágil suas mãos cortavam-se nas cordas do instrumento, a vara ia de um lado para o outro cerrando cada nota em uma sinfonia única. Cada apresentação uma nova emoção era adquirida, tão jovem e tão poderosa. Todos ouviam o que seu canto trazia.
Passou-se um tempo. A mansão estava em ruínas e o jardim em chamas. Homens armados. Pokémon Predatórios circundavam a casa. Charizard, Crobat e Aggron. Uma máfia invadia e roubava a felicidade, não só a felicidade como a vida daquela família. A mãe morta de forma piedosa... enquanto o pai havia seu peito aberto de forma brutal em um tiro de escopeta, ou talvez um disparo de Flash Cannon. A cantora unificava a cidade em seu último ato e retornava para sua moradia em felicidade, preparada para contar as novidades para sua família e amigos. Aquele era seu último concerto, seu último show e seu último suspiro. Ela desaparecia na saída do teatro, sendo levada por seis ou mais homens de preto equipados com Pokémon musculosos. Seu fim se dava com um saco em sua cabeça. Ela não via sua família ou sua casa, mas implorava que estivessem bem. Pobre garota. A maldição se cumpria, e ela deveria ser morta. Mas... por quê?
Candy
Crime Imortal
Saltava de um poste ao outro carregando consigo um cordão brilhante, adornado com uma esfera de rubi vivo. A noite guiava-a dentre os prédios que invadia, entrava e saia de confusões com sua agilidade que era de se admirar. Seu corpo se contorcia de forma magnifica, dando passagem a lugar estreitos. Aquela gatuna era bastante experiente, esperta e ágil sendo levada com fé na sorte.
Em uma praia ela se encontrava com seus Pokémon; um Glameow e um Goldeen bem equipados. As criaturas pareciam tão ardilosas quando sua mestre, sendo unificados pelo desejo de riqueza e promessas vazias vindas da ladra. Eles acreditavam em cada palavra que saía da boca da gatuna, acreditavam nos sonhos e nos caprichos que ouviam. Mantinham-se os três unidos por cada aventura, livrando um ao outro de cada mancada que a vida trazia. A menina colocava no pescoço do gato, o cordão brilhante fazendo-o sentir o deslumbre da peça em seu corpo esguio. Ele soltava o adorno ao ar, o peixe mergulhava aos céus coletando a joia com a própria boca sentindo a energia que ela emanava. No fim, a assaltante tomava a peça encerrando as brincadeiras e se preparando para o restante da missão.
Pneus cantavam na areia, um som intrigante começava a ecoar pela praia solitária. A gata, o gato e o peixe se assustavam com os sons. Ela sentia em seu coração, sentia que algo poderia dar errado ali e pedia para que as criaturas não participassem da reunião que ali aconteceria. Goldeen e Glameow se camuflavam dentre os coqueiros, assistiam de longe o crime brutal que lá aconteceria. Um carro luxuoso, preto e longo aparecia após alguns segundos. Um homem corpulento acompanhado de outros homens corpulentos saíam do carrão. Carregavam em suas mãos armas afiadas, facões e espadas pontiagudas. Ela não se intimidava, apenas apresentava o adorno esperando por seu prometido pagamento. Só que... não era isso que acontecia.
Maldosos, eles atacavam a guria covardemente atingindo-a com golpes em seu corpo. Ao ver uma lâmina cravada em seu abdômen, a azarada engolia o item sem que os mafiosos percebessem. Cortes e mais cortes apareciam, membros voavam e uma chacina surgia com um banho de sangue. O branco da areia ficava escarlate, um rosto juvenil se tornava um monte de carne e ossos em uma pintura desfigurada. Um show de horrores regado a violência e muita carne, aquele poderia muito bem ter sido resolvido de outra forma... mas no crime, nada compensa. Acabada, sem mãos ou rosto, ela gargalhava sentindo-se vitoriosa. Os homens remexiam seu corpo, ou o que restava dele procurando pela joia. Sentiam que haviam sido enganados, mas pelo menos sua contratante havia pago o pior preço de uma traição que poderia ter sido poupada. Eles deixavam a cadáver sobre a areia, entornando seu sangue infinito.
" O maior ladrão não é o que rouba por nada ter, mas o que tendo dá morte, para roubar mais. "
Ela se sentia estranha, acordada sobre uma poça avermelhada que invadia seu corpo. Cada célula de seu corpo sugava o sangue de volta. Seu corpo se reconstruía, ao mesmo tempo em que uma brilhante luz piscava em sua barriga. Cicatrizes surgiam, gordura era levada em conta e seus ossos se repartiam se reconstruindo de forma certeira. Seus Pokémons apareciam tentando entender o que estava acontecendo, o gato lambia a testa da cabeça que estava fora do corpo e o peixe montava as pernas que se separaram do quadril. Com várias horas de esforço, muita asquerosidade e cenário monstruoso. A ladra estava nova em folha, seu ser havia mudado por conta do orbe que ela havia ingerido. Suas feridas se cicatrizavam em questão de minutos, seu corpo agora era grotesco e deformado. Mas ao menos, suas curvas permaneciam lá e suas cicatrizes também eram legais. Até seu rosto que teria sido destruído estava em seu normal. Ela esta viva, mesmo após um ataque tão covarde.
Candy
Pele Azul
Muitos clamam por Big Band, a banda viva, o de mil dedos ou simplesmente o Metrônomo. Big Band é o nome de uma antiga lenda do Jazz, equipado o conhecimento de mais de mil compositores. Um mestre poderoso, seu coração pulsa em notas puras de uma canção antiga e sua alma é como um piano envelhecido gritando por atenção em um salão vazio.
Atualmente Metrônomo é um andarilho, guiado por seu senso crítico em busca de um aprendiz que seja tão bom quanto ele. Atualmente, Big Band se encontra em Santalune aproveitando sua estadia na semana da moda. Existem relatos de uma garota de pele azulada abençoada com a voz da vida, suas cordas vocais são tão honrosas que são capazes de levantar os mortos. O homem explora a cidade com o objetivo de descobrir o nome desta garota, além de poder conhecer um pouco mais sobre seu talento.
Está rodando um boato sobre uma apresentação fantástica que havia ocorrido na praça da cidade, Metrônomo caminha pela ruas da cidade investigando sobre paradeiro da donzela de olhos vermelhos e voz adocicada. O crítico e mestre da música vê futuro na moça, pensa que irá encontrá-la cedo ou tarde em Santalune.
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