Descrição Psicológica

Nada, absolutamente nada, é mais importante do que o dinheiro. Ele pode dar tudo, tirar tudo. Homens nascem e morrem por conta dele, e Drakko nunca foi diferente disso; nascido em um berço de ouro, descobrira desde a sua infância os prazeres que a riqueza pode trazer para a sua vida, acima de tudo o poder.

Não é de confiar em qualquer pessoa, tampouco as que ele pode ver com um certo interesse em seu estilo de vida. Prefere resolver as coisas ao seu modo, sem depender de terceiros - mas não vê problema algum em envolver dinheiro para resolver seus problemas. Dono de uma mente egocêntrica, não se importa com o que acontecerá com o próximo, desde que ele saia em benefício próprio. Mesmo que veja os Pokémon como “máquinas de dinheiro”, tende a nutrir um certo carinho por aqueles que demonstrem ter o que ele julga necessário para tal - no entanto, aqueles que ele julga “inúteis” apenas ganham o seu desprezo.

Não possui medos e tampouco traumas, já que, na sua concepção, são características de pessoas fracas e estúpidas. Drakko não mede esforços para conseguir o que quer, e nada é mais importante para ele do que o seu único objetivo; retornar o império de sua família acerca do contrabando de Pokémons.

Descrição Física

Drakko é um homem alto e de corpo esbelto, dono das vestimentas mais elegantes que tem a sua escolha. Seus cabelos são extremamente escuros, criando um contraste singular com sua pele alva, além de garantir uma certa demarcação aos seus olhos cor de ônix. Rotineiramente mantém seus cabelos soltos, em um corte bastante similar ao famoso Wolf Cut. Sua barba por fazer lhe dá alguns “anos a mais”, mas nada que o prejudique fisicamente. Com o olhar duro e de poucos amigos, não é comum ver o rapaz sorrindo, ainda que tenha um certo charme por isso.

Todos os habitantes de Lumiose (talvez até mesmo a maioria da população de Kalos) já, no mínimo, ouviram falar nas fazendas Cornelissen; há quase dois séculos, a família sempre foi uma espécie de “modelo” no quesito de criação de Pokémon, cuidando e desenvolvendo as criaturas para diversos fins. O que a população nunca soube, é que tudo isso sempre foi uma grande fachada para a verdade que acontecia ali; os Cornelissen alimentavam o mercado-negro, vendendo e contrabandeando Pokémons para todo o mundo. Giannis e Matilda Cornelissen sempre priorizaram os lucros e a produção incessante de PokéOvos e relacionados. Nem mesmo quando o pequeno Drakko nasceu, eles deixaram de focar nos interesses materiais.

Crescendo com todas as regalias que o dinheiro podia lhe proporcionar, o garoto cresceu isento de amor ou qualquer outro tipo de sentimento, mas isso em momento algum chegou a ser um problema para ele; como poderia ser, se nunca sentira nada parecido? Desde que se entende por gente, Drakko presenciou diversas negociações de seus pais e membros do alto escalão da Equipe Flare, fornecendo Pokémons e outros itens de interesse dos criminosos para suas ações, e com isso, acabou conhecendo tais criaturas um pouco além; achava interessante a maneira que cada um se comportava mediante cada situação, vendo neles uma certa resiliência que não era compatível com a realidade humana.

Ainda assim, Drakko nunca teve a oportunidade de criar uma criatura como treinador; sempre lembraria do momento em que ouvira o seu pai dizer que aquilo era o mesmo que perder tempo, já que todos os esforços do rapaz deveriam refletir em benefícios para a fazenda, já que ele seria o próximo herdeiro de tudo aquilo. Objetivo e irredutível, o garoto começou desde cedo a estudar sobre a criação das criaturas, viajando para outras cidades e até mesmo continentes para catalogar e aprender novos métodos de cuidados, alimentações e hábitos que as criaturas tinham.

Quando voltava em Lumiose, Drakko sempre promovia algumas festas badaladas na vida noturna, o que lhe garantiu uma certa fama indesejada; olhos cresciam para cima do rapaz, principalmente dos que tinham interesse em se apossar das propriedades Cornelissen. Tentavam se aproximar do herdeiro, mas era o mesmo que nada; Drakko apenas tratava com desdém todos que o “babassem”.

As coisas começaram a mudar na vida do rapaz quando ele completou seus vinte e três anos, dando uma guinada brusca; estava em Kanto quando descobriu que seu pai morrera de maneira súbita, e assim, todos os negócios da família dependiam dele. Não soube explicar, mas não sentira nada pela morte de seu progenitor; a sua maior preocupação, naquele instante, fora em ser o suficiente para gerir os negócios - ele sequer se interessou em saber a causa da morte de seu pai; só soube que ele estava envolvido em um plano da Equipe Flare em disparar uma arma…

Incerto de seu futuro, ele embarcou no primeiro avião destinado à Kalos, pronto para começar o seu império. Ele só não contava com o cataclisma.

Ironicamente, a destruição do mundo se tornou um ponto de partida único na vida do rapaz, incapaz de se recordar do que acontecera; estava em um avião, e repentinamente, se encontrava em terra firme, ainda em Pallet Town em um novo continente. A primeira coisa que ele se preocupou fora em saber sobre a propriedade de sua família, ao passo que a resposta o desconcertou; não havia mais nada. Tudo, exatamente tudo, sucumbiu na recriação do novo mundo, incluindo o paradeiro de sua mãe.

Drakko não iria desistir dessa forma; era hora de colocar os seus planos em prática, principalmente os seus anos de estudos para se tornar um criador. Ele desenvolvera um plano, e não iria abdicar dele; aos vinte e três anos, se tornaria um treinador Pokémon, em busca de reconquistar a glória e todo o dinheiro que teria por direito. Ele só não contava com o recrutamento de uma equipe que curiosamente correspondia aos seus ideais; por não vê-los como um atraso em seu objetivo, decidiu se juntar a Equipe Imperium, já que, o que ele mais almejava era exatamente aquilo; retornar o seu império.

Um Sonho Distante

O único sonho possível de Drakko é tornar-se algo que vai além do que o seu próprio pai conseguiu ser em vida; imagina-se com uma fazenda Pokémon ainda maior do que a que sua família um dia teve, com a conta bancária esbanjando dinheiro e vivendo dos frutos de seu trabalho, ciente de que tudo é fruto de seu próprio trabalho.