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[Special Chapter] Da escuridão, para a luz - Publicado Sáb Out 23, 2021 1:00 pm


SPECIAL CHAPTER
DA ESCURIDÃO, PARA A LUZ

Passaram-se dias, semanas, meses… Apoema já havia perdido a noção do tempo - a ponto de esquecer completamente - que passou naquela cidade, desde sua inclusão forçada naquela nova realidade, nunca esquecendo de seus princípios e sua essência, mas moldou-se e adequou-se a cultura local, conseguindo ainda se habituar à sua maneira com os costumes daquele novo mundo.

Nos dois primeiros meses, se hospedou em um simples hostel nas proximidades do centro pokémon em Novus City, dividindo um quarto com nove pessoas desconhecidas - tendo no cômodo cerca de cinco beliches - fez alguma amizades, mas em suma não duradoura, considerava de certa forma aquele lugar como seu novo lar, infelizmente não por muito tempo devido a falta de renda, os custos do local começaram a pesar para si, pensou em retornar àquele local dentre as montanhas ao oeste, a fim de acampar junto de seus pokémons, mas o medo perante aos perigos ditos e aquela necessidade de conforto visando sempre a segurança de seu grupo, jazia em seu interior um certo desespero perante sua situação.

Foi quando em um dia - sendo este o penúltimo dia ainda pago na hospedagem - o shaman se depara com um conhecido no centro pokémon em uma manhã - um dos ajudantes do professor Oak - junto a um grupo de seis pessoas, todas elas vestidas com um jaleco branco desses de pesquisadores, após uma breve conversa, o sujeito convidou Apoema a se reunir junto aos demais, oferecendo-lhe inclusive um lugar para se hospedar, não recusando aquela oferta abençoada, assim se fez.

O laboratório improvisado da equipe de operações sobrenaturais - cujo nome ainda nem se quer haviam formado - se fez em um pequeno galpão pouco afastado do centro da cidade, na divisa com a área florestal a oeste. Este é o atual lar e local de trabalho do mais novo pesquisador, que surpreende a muitos ali compartilhando seus conhecimentos místicos e espirituais, tornando-se em menos de uma semana parte da equipe.

[...]

Meses se passaram desde a chegada e a formação do grupo de pesquisadores, o pequeno galpão agora tem cerca de quatro andares, além dos quatro andares subterrâneos, com uma excelente infraestrutura e centenas de pessoas trabalhando em diversos setores, toda essa evolução se deu a ajuda filantrópica dos mais ricos da cidade, após os dados apresentados pelos envolvidos do projeto, que deram o nome do local de Laboratório Pokémon de Pesquisas Sobrenaturais (LPPS).

Apoema recebeu diversos convites para fazer parte do conselho, porém o jovem negou a todos, preferindo continuar atuando como um simples pesquisador de campo, alegando que ainda tem muito a descobrir e não deseja ficar sentado em uma sala e preso em reuniões.

Em uma certa noite, o alarme dispara na LPPS, despertando Apoema e os demais colegas - cerca de cinco ao todo - que ali se encontram no quarto coletivo.

O que será que houve? - o shaman rapidamente se veste e corre em direção a sala de sinais - local onde tentam medir as energias sobrenaturais da região – Ei, eu sei onde é isso?! - dizia aos demais presentes, visualizando a grande concentração de energia no mapa do telão – É o lugar onde acompanhei por alguns dias assim que cheguei em Novus. Preparem os equipamentos e me encontrem por lá, vou ir na frente a fim de assegurar e registrar algo antes que seja tarde. - dito estas palavras aos demais, correu a pegar alguma câmera e segue rumo ao local.

Com ajuda de uma lanterna, consegue desviar das árvores, moitas e quaisquer obstáculos de seu caminho, até mesmo afastar os pokémons selvagens locais, que se incomodam com aquela forte iluminação. A curiosidade tomava conta de seu interior, sobrepujando até seus medos, não vendo necessidade para invocar um de seus parceiros pokémons.

Nostalgia é a palavra que define ao visualizar aquela região inóspita sobre a montanha, coberto por aquele tapete verde do gramado, lembrou-se de suas curtas aventuras ali junto aos seus pokémons, quando um tremor no ar lhe chama atenção. Era como se algo tivesse pulsando, de certa forma, ondulando a paisagem em um raio de 2m², o garoto se pôs a caminhar em volta deste local, não se sabe se foi sua presença, mas o tremor começou a se intensificar e aumentar.

Recuava em passos curtos até que tropeçou em uma pequena raiz, tentou se levantar o mais rápido que podia, infelizmente não lhe dando tempo de escapar da fenda que se abre e se estende e fecha em alta velocidade, fazendo-o desaparecer do local montanhoso.

Como um breve cochilo, o jovem Apoema desperta exatamente no mesmo lugar, mas algo está diferente, as árvores estão ressecadas e não possuem folhas, o gramado que antes formava o tapete verde, só resta um solo rochoso com longas fissuras, o céu estrelado azul marinho tem agora apenas uma tonalidade escura, próximo da cor preta. O local é iluminado apenas por pequenas bolas de fogo-fátuo que iluminam os seus redores de forma muito tênue, além de o ambiente estar repleto e nevoeiro, que ainda é possível enxergar a paisagem ao redor.

Mas que raio de lugar é esse?! Ei pera … - o nevoeiro se intensifica a ponto de tudo ao redor desaparecer, o garoto tentou abrir seus os olhos, mas estes já estavam abertos, apesar de parecerem estarem fechados, devido a escuridão. – Mas que merda tá acontecendo aqui?! - caminhou lentamente cerca de seis passos, arrastando os pés a cada passada, a fim de sentir onde estava pisando, de certa forma funcionou, mas não pôde notar que o chão havia se fragmentado e começava a cair em queda livre, levando-o junto.

Gritou por alguns instantes até cessar e perceber que apesar de estar caindo, parecia não ter fim, sentia aquele frio na barriga mas de certa forma se acalmou, infelizmente está calma não perpetuou por muito tempo, cerca de dez bolas de fogos surgem ao seu redor a alguns metros de distância de si, estás em sua coloração azul inicial, em instantes alterando para um brilho vermelho sangue.

Algumas criaturas começam a surgir e se aproximar do rapaz, ele tentou contar mas desistiu visto que eram muitos, alguns tem o corpo em formato de uma túnica negra com dois ossos nas costas, aparentam estar de máscara que lembra muito um crânio e dentro, um brilho vermelho, que flutua entre as órbitas e outros um formato de um pequeno e verde anfíbio, este com olhos amarelos, chifre rosa e uma cauda com três saliências ao seu redor e com duas protuberâncias em forma de mão na frente de seu corpo.

Ambas as criaturas aparentam estar zangadas, provavelmente pelo intruso e iniciam suas ofensivas. O garoto recebe alguns ataques, tenta pegar algumas pokébolas de um de seus companheiros, mas não obtém êxito, pois estes sequer se encontram em seu cinto, lembrando-se que havia deixado-os no laboratório. Tentou gritar por socorro, mas sua voz parecia se abafar, em seu corpo surgem cicatrizes, arranhões e queimaduras, devidos aos ataques.

Então começou a rezar mentalmente para o seu deus protetor - Celebi Ancestral - pedindo-lhe proteção e salvação, um certo momento compreende aquela situação como penitência para seus pecados, mas ainda desejava que terminasse, visto que não acreditava não estar mais aguentando.

De repente as criaturas cessam os ataques e se afastam até desaparecer, o jovem não entende o motivo e também não tenta entender, as chamas tornam a sua cor inicial - azul - e consegue notar uma enorme quantidade de água ao seu redor, olhava para os lados e não enxergava fim, olha para cima e percebe que está afundando, mas não possui mais forças para reagir, continuava com suas preces internas, mas sentia que sua fé se esvanece.

Começava a não sentir o ar preenchendo as lacunas de seus pulmões, lhe faltava ar, mas também não se agonizava, apenas nota seus olhos vezes se fechando contra sua vontade, quando numa dessas, percebe uma forte iluminação, se esforça para abrir os olhos e nota uma luz branca ofuscante, enquanto continua a afundar, estende sua mão e clama.

[Special Chapter] Da escuridão, para a luz 45d4503e8e81991ce026522ebc9d993f

Celebi … me ajuda … por … favor...- restando-lhe apenas escuridão.

[...]

Tossindo e expelindo água de sua boca, o garoto acorda sobre o gramado verde das montanhas, deitado de lado. Sua visão encontra-se embasada, mas não tardou a se adaptar à claridade da lua.

– Mas que merda aconteceu?! - sentado, nem precisou tatear suas vestes, sentia-se encharcado. – Pera, aquilo foi real?! Eu não entendo.

Mesmo confuso e perante a questionamentos internos sem respostas, um som familiar lhe chama a atenção, ao olhar para cima avista um pokémon com o dorso e cabeça branca que se estende até a cintura, como uma saia, com um risco preto nas pontas, duas pernas de cor marrom, tem pés redondos sem dedos, sua mãos com três dedos, de cor azul, contornado em seus punhos com ondulações avermelhadas. Suas orelhas formam um cocar, com as pontas azuis, sobre sua cabeça redonda. Ele tem grandes olhos azul-bebês com grossos anéis pretos ao redor deles, e um par de antenas verdes com pontas azuis.

Celebi? É você? - tentou se levantar mas não conseguiu, tombando para o lado e antes que atingisse meio metro, a criaturinha o sustenta com seu pequeno corpo, evitando uma queda brusca. – Obrigado! Você realmente escutou minhas preces. - sentado no chão, brevemente de mostra alegre, mas seu semblante torna a se deprimir, em seguida se prostrando – Me desculpe, eu duvidei de ti.

Celebi ficava em pé a poucos metros à frente do rapaz, mas ao vê-lo se ajoelhar, fez questão de levantá-lo. Apoema entendeu aquilo como uma reconciliação do pokémon para contigo, alegrando-se imediatamente, encontrando forças para se levantar, ainda que com os joelhos trêmulos.

Bom, acho melhor você sair daqui, não estou querendo ser rude, muito pelo contrário, esperei e procurei muito por você, mas é que meus colegas logo irão chegar e não quero que eles o vejam, nem todos são bons, sabe?! - dizia para a criatura, com um sorrisinho sem graça, mas o pokémon ali permanece sentado olhando para jovem – Ué, vai ficar?! Celebi, eu acho bom tu sair daqui, infelizmente tem gente perigosa neste grupo, não posso permitir que eles te capturem.... Celebi SAIA DAQUI AGORA!!! - gritava para o pokémon, mas viu que de nada adianta.

Celebi caminha em direção ao shaman, retira do bolso dele uma pokébola e entrega para ele. Ficaram cerca de dois minutos se entre olhando, até que o rapaz compreendeu o recado do pokémon ancestral.

Você realmente quer isso?! - Obtém uma afirmação do pokémon – Vai ser uma honra estar ao seu lado, e-eu estou s-sem p-palavras! - gaguejava com um largo sorriso no rosto, então se ajoelha e se aproxima do pequeno, Celebi dá um leve peteleco no botão da esfera bicolor, fazendo-o adentrar a pokébola, rapidamente confirmando a captura – Eu prometo, que irei te proteger de tudo e todos, até o final de minha vida! - dizia estas palavras, colocando a esfera junto ao peito, abraçando-a.

A equipe com dez pessoas chegam após algumas horas e se deparam com Apoema em volta de uma fogueira, olhando para o céu. Eles perguntaram o que houve ao jovem, que respondeu com serenidade e plenitude.

Uma benção divina!


Informações:
* Contextualizando a captura do Celebi Ancestral.
Celebi Ancestral: