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Manhã
Nos primeiros momentos de caminhada colina abaixo, Obsidian Fieldlands me recepcionava com uma incrível e prazerosa tranquilidade. Eu sentia a brisa soprando suave sobre meus cabelos e vestimentas, os sons ao meu redor eram harmônicos tal como uma sinfonia, a textura da grama fresca indicava um terreno próspero e sem conflitos; sorri, ao que tudo indica seria uma ótima caminhada para mim. Sou um cego que não necessita do uso constante de uma bengala, meu treinamento aprimorou a habilidade de me locomover pelos locais me orientando através dos seus sons, vibrações e sensitividade. Costumo usar a bengala retrátil apenas em terrenos pedregosos ou íngremes demais, o que não era o caso.
— De todo modo, um pokémon guia não seria uma má ideia... — Pensei.
Por falar nisso, Cyndaquil foi requisitado, saiu contente do aprisionamento esférico, parecia não gostar daquele objeto o que me fez refletir sobre o quão saudável para uma criatura era viver confinado numa pokéball. Ela repousava sobre o meu colo, gostava muito do aconchego e da mordomia, mas o que eu planejava para ela infelizmente a faria sair da zona de conforto. Eu passava a minha mão sobre o seu corpo e posteriormente pausava sobre sua cabeça. Em alguns segundos pude sentir a sua mente e o seu espírito. É um pokémon orgulhoso e que pouco se importava com crescimento, queria viver no ócio, como agora que acreditava estar sob meus afagos. Sorri de canto e esbocei uma feição otimista, em seguida joguei a pequenina no chão - assustada, ela obviamente resmungou, pôs as chamas para fora e depois se acalmou.
– Justo. Peço perdão se te assustei, contudo, não poderemos seguir juntos. Eu lamento.
Assim, sem mais nem menos dei as costas para ela e segui sozinho a passos lentos pela pradaria. Cyndaquil ficou visivelmente confusa. Desolada, olhava de um canto para outro buscando uma solução ou amparo, mas não conhecia nada por ali e sequer detinha esforço para tentar sobreviver... ou sequer pensava nisso. Ela viu a sua única oportunidade de ter uma vida repleta de regalias desmoronar. Ocasionalmente chamava por mim num grunhido cheio de piedade, corria confusa com suas patinhas e parava ao perceber que eu não dava a mínima. Até que de repente, quando já estava um pouco mais longe de si, Cyndaquil mudou o timbre, aderiu a um chamado mais agressivo e expôs um número maior de chamas em suas costas. Aquilo sim me chamou a atenção e me fez parar. Dei meia volta e do horizonte fitei a criaturinha que agora demonstrava um pequeno aquecimento no espírito.
– Hm... está bem. – Caminhei de volta até ela e agachei-me a sua altura. – Não há ganho sem dor. Se deseja uma vida próspera, vai ter progredir e nenhum progresso é indolor. Certo?
Ela não entendia totalmente, mas em breve tudo ficaria mais claro. Levantei-me ao passo em que escutava um belo som nas proximidades. Era o canto sereno de uma ave, um passarinho para ser mais exato. Com a orientação auditiva, apontei meu dedo na sua direção indicando a Cyndaquil que aquela seria a sua primeira amostra de potencial. – Eu já sou forte, mas ainda não sou páreo contra a natureza, então preciso que seja forte comigo. Vá e mostre-me uma pequena parcela das suas habilidades. Cyndaquil encarou a ave solitária ciscando o solo distraída, olhou para mim de novo como se nesse olhar carregasse o peso da indecisão. – Não tema. Eu confio em você seja qual for a sua escolha. – Encorajei. Determinada, a pokémon de fogo não só elevou o seu espírito, como também fez questão de intimidar o seu alvo para o combate.
- Vs. Starly
Só que o pokémon estorninho não seria um alvo fácil, ele respondeu à altura as implicações de sua adversária e levantando voo descia rápido para desferir uma investida rasa num Quick Attack. Não obstante, Cyndaquil também se muniu de movimentos tão velozes quanto e contra-atacou com a mesma estratégia. Ambos colidiam e grunhiam de dor, mas recuperavam-se fácil. Aparentemente a minha pokémon só tinha um truque, por enquanto, porém, a julgar pelas vibrações e correntes de ar... ela era bem rápida mesmo. – Interessante... – Balbuciei. – Seu adversário também é veloz, então continue aplicando pressão.
A pequena seguiu minha orientação e sem pestanejar prosseguiu com uma nova investida do Quick Attack; Starly fez o mesmo, só que dessa vez o passarinho tentou vir por trás. A cena a seguir aconteceu muito rápida e as características físicas de Cyndaquil lhe deram uma certa vantagem. Ao perceber que sua adversária viria por trás, ela acionou as chamas de suas costas ofuscando a Starly e impossibilitando que seu ataque fosse com tanta pressão quanto o anterior. Com a guarda aberta, Cyndaquil aproveitou os segundos para investir com o Quick Attack. Agora ambos não pareciam mais estar em pé de igualdade. Starly pode ter suas asas céleres, mas Cyndaquil tem suas chamas para manter o inimigo em alerta e evitar grandes choques físicos. Perspicaz.
Starly teria que ser mais cirúrgico se quisesse aplicar golpes sem se machucar com as chamas. Entre uma ação e outra dava para sentir o leve odor da ponta de algumas plumas suas chamuscadas. Além de cansado, ele também parecia confuso por desconhecer as habilidades da sua adversária, não era como se fosse uma espécie comum em Aspiration Hill. Receoso, o pássaro munia-se do fraco fôlego para levantar voo e aplicar o que parecia ser uma nova investida. Com muita concentração eu ouvia o bater de suas asinhas se acrescendo e formando leves, porém dolorosas rajadas de vento. Gust seria a estratégia mais segura adotada por ele agora, no entanto, embora ele tivesse que tomar distância da Cyndaquil, ela não precisava fazer o mesmo.
– Seu alvo está cansado, use isso ao seu favor. – Sinalizei.
Cyndaquil concordava. Antes mesmo que o Gust tomasse forças para lhe atingir, ela moveu-se velozmente investindo contra Starly num outro Quick Attack. O passarinho já estava tão desestabilizado que a força de seus ataques não vingavam tanto assim. Agora ambos estavam em solo, cansados, mas o voador seguia em visível desvantagem.
Sem forças para levantar voo, precisou improvisar um Quick Attack ali mesmo no chão, mas o que é um pássaro se não consegue voar? Certamente que Cyndaquil foi a primeira a emplacar o golpe final chocando-o contra uma árvore com uma rápida e potente investida. Como resultado da pressão do Starly sobre o tronco da média árvore, uma bolota casca grossa caiu no chão, era uma Apricorn, outras duas frutuosas e azuladas caíam um pouco mais afastadas, duas proveitosas Oran Berries. Talvez aquela Apricorn já tenha sido uma Oran algum dia, quem sabe.
Com o fim da luta e os itens recolhidos, o primeiro amparo foi para a Cyndaquil que mostrou valentia e evolução. Fiz questão de demonstrar o quanto apreciei a sua atitude, perspicácia e bravura, coloquei ela em meu colo e ali mesmo na base daquela árvore fazia carinho sobre o seu corpo. Um descanso faria recuperar o fôlego para prosseguir viagem, mas não seria o suficiente para revigorá-la. Os frutos recolhidos agora pouco seriam úteis para produzir algum tipo de medicamento, mas por ora ainda restava um ingrediente, seria este o meu próximo foco.
– Saiba que você foi incrível. Toda dor um dia passa, mas a força que obteve com ela, fica. – Disse, acariciando o seu pelo azulado e quente. – Você vai ficar bem logo. Não posso dizer o mesmo do nosso amiguinho aqui...
Starly jazia inconsciente do meu lado. A luta gastou todas as suas energias, mas nada que um dia de descanso não possa resolver. A natureza há de retribuí-lo. Por enquanto, aproveitando de seu estado, apalpei o seu corpo para colher informações sobre a sua espécie. Esse Starly em particular tinha um corpo minúsculo e uma bela voz - quando está sozinho, pois em bandos são insuportáveis. Eu sentia suas plumas finas nas extremidades e bastante densas no interior como qualquer outra ave. Eu não sabia a cor exatamente, mas meus sentidos indicavam ser algo majoritariamente escuro. Abri levemente meu olho direito para checar o seu espírito e lá estava, vivo e vagarosamente consciente... talvez fosse melhor me despedir antes que despertasse e retaliasse-nos. Assim, deixei o pequeno repousando no alto da árvore, recolhi Cyndaquil na sua pokéball e dei prosseguimento a minha caminhada.
— De todo modo, um pokémon guia não seria uma má ideia... — Pensei.
Por falar nisso, Cyndaquil foi requisitado, saiu contente do aprisionamento esférico, parecia não gostar daquele objeto o que me fez refletir sobre o quão saudável para uma criatura era viver confinado numa pokéball. Ela repousava sobre o meu colo, gostava muito do aconchego e da mordomia, mas o que eu planejava para ela infelizmente a faria sair da zona de conforto. Eu passava a minha mão sobre o seu corpo e posteriormente pausava sobre sua cabeça. Em alguns segundos pude sentir a sua mente e o seu espírito. É um pokémon orgulhoso e que pouco se importava com crescimento, queria viver no ócio, como agora que acreditava estar sob meus afagos. Sorri de canto e esbocei uma feição otimista, em seguida joguei a pequenina no chão - assustada, ela obviamente resmungou, pôs as chamas para fora e depois se acalmou.
– Justo. Peço perdão se te assustei, contudo, não poderemos seguir juntos. Eu lamento.
Assim, sem mais nem menos dei as costas para ela e segui sozinho a passos lentos pela pradaria. Cyndaquil ficou visivelmente confusa. Desolada, olhava de um canto para outro buscando uma solução ou amparo, mas não conhecia nada por ali e sequer detinha esforço para tentar sobreviver... ou sequer pensava nisso. Ela viu a sua única oportunidade de ter uma vida repleta de regalias desmoronar. Ocasionalmente chamava por mim num grunhido cheio de piedade, corria confusa com suas patinhas e parava ao perceber que eu não dava a mínima. Até que de repente, quando já estava um pouco mais longe de si, Cyndaquil mudou o timbre, aderiu a um chamado mais agressivo e expôs um número maior de chamas em suas costas. Aquilo sim me chamou a atenção e me fez parar. Dei meia volta e do horizonte fitei a criaturinha que agora demonstrava um pequeno aquecimento no espírito.
– Hm... está bem. – Caminhei de volta até ela e agachei-me a sua altura. – Não há ganho sem dor. Se deseja uma vida próspera, vai ter progredir e nenhum progresso é indolor. Certo?
Ela não entendia totalmente, mas em breve tudo ficaria mais claro. Levantei-me ao passo em que escutava um belo som nas proximidades. Era o canto sereno de uma ave, um passarinho para ser mais exato. Com a orientação auditiva, apontei meu dedo na sua direção indicando a Cyndaquil que aquela seria a sua primeira amostra de potencial. – Eu já sou forte, mas ainda não sou páreo contra a natureza, então preciso que seja forte comigo. Vá e mostre-me uma pequena parcela das suas habilidades. Cyndaquil encarou a ave solitária ciscando o solo distraída, olhou para mim de novo como se nesse olhar carregasse o peso da indecisão. – Não tema. Eu confio em você seja qual for a sua escolha. – Encorajei. Determinada, a pokémon de fogo não só elevou o seu espírito, como também fez questão de intimidar o seu alvo para o combate.
- Vs. Starly
- Spoiler:
Só que o pokémon estorninho não seria um alvo fácil, ele respondeu à altura as implicações de sua adversária e levantando voo descia rápido para desferir uma investida rasa num Quick Attack. Não obstante, Cyndaquil também se muniu de movimentos tão velozes quanto e contra-atacou com a mesma estratégia. Ambos colidiam e grunhiam de dor, mas recuperavam-se fácil. Aparentemente a minha pokémon só tinha um truque, por enquanto, porém, a julgar pelas vibrações e correntes de ar... ela era bem rápida mesmo. – Interessante... – Balbuciei. – Seu adversário também é veloz, então continue aplicando pressão.
Cyndaquil - 80% | Starly - 82%
A pequena seguiu minha orientação e sem pestanejar prosseguiu com uma nova investida do Quick Attack; Starly fez o mesmo, só que dessa vez o passarinho tentou vir por trás. A cena a seguir aconteceu muito rápida e as características físicas de Cyndaquil lhe deram uma certa vantagem. Ao perceber que sua adversária viria por trás, ela acionou as chamas de suas costas ofuscando a Starly e impossibilitando que seu ataque fosse com tanta pressão quanto o anterior. Com a guarda aberta, Cyndaquil aproveitou os segundos para investir com o Quick Attack. Agora ambos não pareciam mais estar em pé de igualdade. Starly pode ter suas asas céleres, mas Cyndaquil tem suas chamas para manter o inimigo em alerta e evitar grandes choques físicos. Perspicaz.
Cyndaquil - 50% | Starly - 48%
Starly teria que ser mais cirúrgico se quisesse aplicar golpes sem se machucar com as chamas. Entre uma ação e outra dava para sentir o leve odor da ponta de algumas plumas suas chamuscadas. Além de cansado, ele também parecia confuso por desconhecer as habilidades da sua adversária, não era como se fosse uma espécie comum em Aspiration Hill. Receoso, o pássaro munia-se do fraco fôlego para levantar voo e aplicar o que parecia ser uma nova investida. Com muita concentração eu ouvia o bater de suas asinhas se acrescendo e formando leves, porém dolorosas rajadas de vento. Gust seria a estratégia mais segura adotada por ele agora, no entanto, embora ele tivesse que tomar distância da Cyndaquil, ela não precisava fazer o mesmo.
– Seu alvo está cansado, use isso ao seu favor. – Sinalizei.
Cyndaquil concordava. Antes mesmo que o Gust tomasse forças para lhe atingir, ela moveu-se velozmente investindo contra Starly num outro Quick Attack. O passarinho já estava tão desestabilizado que a força de seus ataques não vingavam tanto assim. Agora ambos estavam em solo, cansados, mas o voador seguia em visível desvantagem.
Cyndaquil - 30% | Starly - 25%
Sem forças para levantar voo, precisou improvisar um Quick Attack ali mesmo no chão, mas o que é um pássaro se não consegue voar? Certamente que Cyndaquil foi a primeira a emplacar o golpe final chocando-o contra uma árvore com uma rápida e potente investida. Como resultado da pressão do Starly sobre o tronco da média árvore, uma bolota casca grossa caiu no chão, era uma Apricorn, outras duas frutuosas e azuladas caíam um pouco mais afastadas, duas proveitosas Oran Berries. Talvez aquela Apricorn já tenha sido uma Oran algum dia, quem sabe.
Cyndaquil - 30% | Starly - 0%
- Cyndaquil ganhou 158 Xp, subiu para o Lv 7 [57/78];
- Aprendeu Ember;
- Starly dropou 1x Apricorn;
- Yakoto Ran coletou 2x Oran Berries.
Com o fim da luta e os itens recolhidos, o primeiro amparo foi para a Cyndaquil que mostrou valentia e evolução. Fiz questão de demonstrar o quanto apreciei a sua atitude, perspicácia e bravura, coloquei ela em meu colo e ali mesmo na base daquela árvore fazia carinho sobre o seu corpo. Um descanso faria recuperar o fôlego para prosseguir viagem, mas não seria o suficiente para revigorá-la. Os frutos recolhidos agora pouco seriam úteis para produzir algum tipo de medicamento, mas por ora ainda restava um ingrediente, seria este o meu próximo foco.
– Saiba que você foi incrível. Toda dor um dia passa, mas a força que obteve com ela, fica. – Disse, acariciando o seu pelo azulado e quente. – Você vai ficar bem logo. Não posso dizer o mesmo do nosso amiguinho aqui...
Starly jazia inconsciente do meu lado. A luta gastou todas as suas energias, mas nada que um dia de descanso não possa resolver. A natureza há de retribuí-lo. Por enquanto, aproveitando de seu estado, apalpei o seu corpo para colher informações sobre a sua espécie. Esse Starly em particular tinha um corpo minúsculo e uma bela voz - quando está sozinho, pois em bandos são insuportáveis. Eu sentia suas plumas finas nas extremidades e bastante densas no interior como qualquer outra ave. Eu não sabia a cor exatamente, mas meus sentidos indicavam ser algo majoritariamente escuro. Abri levemente meu olho direito para checar o seu espírito e lá estava, vivo e vagarosamente consciente... talvez fosse melhor me despedir antes que despertasse e retaliasse-nos. Assim, deixei o pequeno repousando no alto da árvore, recolhi Cyndaquil na sua pokéball e dei prosseguimento a minha caminhada.
Equipe:
Cyndaquil - 30%, Cansada
Notas: Já faz muito tempo que não jogo, então se tiver algo errado, a princípio relevem, apontem a correção e eu vou tentar não repetir. Bom, as Oran Berries são recursos naturais da rota, então só colho elas novamente após 2 eventos. Não pretendo atualizar minha própria ficha, gostaria que um mestre pudesse fazer. Gratidão.
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Manhã
Após passar a manhã inteira caminhando e avaliando a paisagem conforme o sons e sensibilidade, senti-me cansado e necessitava de uma pausa para reavivar minhas energias. Eu sei que parar no meio da natureza para descansar seja perigoso, mas cá entre nós, de onde eu vim já instalou-se esse costume, também não tenho medo. Confesso que talvez fosse melhor ter equipamentos para montar um tipo de acampamento, mas por ora estou desprovido disso. Na minha bagagem só carrego alguns panos que serão mais do que o suficiente para cobrir o chão e me agasalhar quando for preciso. Primeiro fui apalpando uma área daquela planície onde se concentrava um maior número de árvores, busquei por tatear a mais robusta entre as outras para estender meu pano debaixo dela e relaxar.
A copa da árvore me protegia com excelência dos raios solares, a sombra e o frescor do vento acalentavam-me estimulando um ambiente perfeito para um cochilo. Meus ouvidos? Sempre atentos para qualquer tipo de barulho! Há quem tente tirar proveito de mim enquanto estiver dormindo... na verdade, muitos sequer arriscam já que não sabem diferenciar se estou realmente dormindo ou acordado. Eu não precisava deitar no chão, apenas me sentei, cruzei as pernas e encostei minhas costas no tronco moderadamente largo da árvore. Um repouso de quinze minutos era o bastante.
Comprometido com relação ao tempo, despertei prontamente após uns quinze minutos mais ou menos e embora eu estivesse certo quanto ao tempo de descanso, acabei falhando quanto a minha atenção durante ele. O fato é que geralmente meus ouvidos estão realmente atentos a qualquer proximidade, porém, dessa vez algo furtivo corrompeu essa qualidade. Assim que despertei senti não estar sozinho ali.... era estranho pois a Cyndaquil ainda estava em sua respectiva pokéball, então se não era ela, quem estava repousando sobre minhas vestes? A criatura desprovida de peso e com um corpo cilíndrico dormia tranquilamente sobre o pano de roupa que cobria minha perna esquerda. Lentamente passei minha mão sobre ela; era pequena e tinha uma pele áspera, mas de textura corporal mole, haviam minúsculos espinhos através dos poros e outros espinhos maiores na região espinhal do corpo. Tateei com muito cuidado para não acordá-lo, mas me preocupei com a reação da criatura ao ter que me levantar.
- Wurmple
– Espinhos nunca são um bom sinal. Deve ser venenoso, então preciso tomar cuidado.
Novamente, com muito cuidado levei a mão direita para uma abertura na bolsa tateando até encontrar uma pokéball. Feito isso, acionei o dispositivo central dela e de maneira sorrateira pressionei a esfera contra a região da nuca do pokémon. Foi uma abordagem tão silenciosa e precisa que o sonolento Wurmple sequer percebeu. Quando dei por mim, o objeto já havia "engolido" o espécime e concluído a captura. Confesso que nunca tive uma experiência de captura tão minuciosa como essa, nem mesmo tão próxima. Posteriormente devo analisar melhor o pokémon que aparentemente é um inseto, mas agora, meu corpo pedia por movimentação... toda essa ação furtiva para capturar um pokémon tão perto de mim causou uma certa tensão nos membros, preciso me exercitar. Quando finalmente levantei, eis que uma bolota caía ao chão, uma Apricorn. Ciente do que se tratava recolhi ela e segui viagem me espreguiçando.
A copa da árvore me protegia com excelência dos raios solares, a sombra e o frescor do vento acalentavam-me estimulando um ambiente perfeito para um cochilo. Meus ouvidos? Sempre atentos para qualquer tipo de barulho! Há quem tente tirar proveito de mim enquanto estiver dormindo... na verdade, muitos sequer arriscam já que não sabem diferenciar se estou realmente dormindo ou acordado. Eu não precisava deitar no chão, apenas me sentei, cruzei as pernas e encostei minhas costas no tronco moderadamente largo da árvore. Um repouso de quinze minutos era o bastante.
Comprometido com relação ao tempo, despertei prontamente após uns quinze minutos mais ou menos e embora eu estivesse certo quanto ao tempo de descanso, acabei falhando quanto a minha atenção durante ele. O fato é que geralmente meus ouvidos estão realmente atentos a qualquer proximidade, porém, dessa vez algo furtivo corrompeu essa qualidade. Assim que despertei senti não estar sozinho ali.... era estranho pois a Cyndaquil ainda estava em sua respectiva pokéball, então se não era ela, quem estava repousando sobre minhas vestes? A criatura desprovida de peso e com um corpo cilíndrico dormia tranquilamente sobre o pano de roupa que cobria minha perna esquerda. Lentamente passei minha mão sobre ela; era pequena e tinha uma pele áspera, mas de textura corporal mole, haviam minúsculos espinhos através dos poros e outros espinhos maiores na região espinhal do corpo. Tateei com muito cuidado para não acordá-lo, mas me preocupei com a reação da criatura ao ter que me levantar.
- Wurmple
- Spoiler:
– Espinhos nunca são um bom sinal. Deve ser venenoso, então preciso tomar cuidado.
Novamente, com muito cuidado levei a mão direita para uma abertura na bolsa tateando até encontrar uma pokéball. Feito isso, acionei o dispositivo central dela e de maneira sorrateira pressionei a esfera contra a região da nuca do pokémon. Foi uma abordagem tão silenciosa e precisa que o sonolento Wurmple sequer percebeu. Quando dei por mim, o objeto já havia "engolido" o espécime e concluído a captura. Confesso que nunca tive uma experiência de captura tão minuciosa como essa, nem mesmo tão próxima. Posteriormente devo analisar melhor o pokémon que aparentemente é um inseto, mas agora, meu corpo pedia por movimentação... toda essa ação furtiva para capturar um pokémon tão perto de mim causou uma certa tensão nos membros, preciso me exercitar. Quando finalmente levantei, eis que uma bolota caía ao chão, uma Apricorn. Ciente do que se tratava recolhi ela e segui viagem me espreguiçando.
Capturou Wurmple Lv 6!
- Gastou 1x Pokéball
- Wurmple dropou 1x Apricorn.
Equipe:
Cyndaquil, Lv 7 - 30%, Cansada
Wurmple, Lv 6 - 100%
Notas: Nenhuma.
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Meio-Dia
SPOILER!Esse post contem o primeiro blackout do personagem, portanto, gostaria que o Mestre ao avaliar fizesse também o sorteio comprovado dos 5 itens perdidos nesse processo. Grato! :)
Já se aproximava do meio-dia quando minha caminhava finalmente chegava a um ponto de Aspiration Hill que até então meus ouvidos não agraciaram. A brisa mais fria e fresca, o barulho sereno da água e o cheiro de terra molhada denunciavam a presença de um riacho. Com felicidade removi as botas e coloquei meus pés no chão, a sensação deliciosa do solo úmido é simplesmente refrescante e revigorante para quem passou a manhã inteira andando. Meu estômago roncava um pouco também e reforçava o quão tolo eu fui por não ter me suprido de alimentos lá de Jubilife... acreditei demais no meu potencial de sobrevivência. As Oran Berries na minha bolsa não estavam boas para o consumo, apenas para ingrediente de medicamentos. Que infeliz. Bom, mas não era hora de desanimar! Agachei no leito do riacho e generosamente lavei meu rosto, em seguida removi a parte superior da roupa para molhar também meu peitoral e braços. Ainda que fosse uma fonte de água corrente, era raso demais para um banho completo.
Quando terminei de me lavar algo muito curioso me chamou a atenção, em algum lugar ali perto havia uma algazarra se formando, um bando de criaturas que pareciam ser da mesma espécie se aproximavam do riacho aos comandos de um grunhido semelhante, porém, mais grosso e alto dentre eles, talvez fosse o alfa do bando. Eles estavam numa região atrás de um conjunto de rochas numa curvatura do leito, sorrateiramente fui me aproximando e ali mesmo escondido atrás das rochas molhadas abri meus olhos para fins de análise. De fato era um bando, eu conseguia ver o espírito de cada um manifestado através de suas auras, só que havia um deles com uma grandeza maior e mais intensa, provavelmente o líder. Era ele quem detinha o poder de diligência, deu pra perceber que até em aparência física ele é superior, quase o dobro do tamanho de um espécime comum.
– Minha nossa... – Impressionado, cerrei os olhos e voltei a me esconder.
Eu ainda não reconhecia essa espécie, mas só por ser o líder deles com certeza deve ter mais força. Não sou tão ambicioso a ponto de forçá-los ficar sem sua liderança, tampouco orgulhoso em dominá-lo para mim, mas confesso que no meu âmago talvez um porcento - ou mais - desses sentimentos estejam me fazendo ter pensamentos de posse e poder. Imagina só, seria uma mão na roda ter uma criatura potencialmente poderosa tão cedo em minhas mãos, estreitaria parte da minha trajetória, evitaria parte de muitos conflitos. Não estou tirando os créditos nem desvalorizando o esforço da minha Cyndaquil, jamais; só estou dizendo que num mundo onde humanos estão cada vez mais capturando pokémon para inúmeras possibilidades, uma criatura como essa significa muita coisa.
– Certo. Vejamos... – Já com uma pokéball vazia em mãos, voltava a abrir meus olhos concentrando a minha mente e outros sentidos para focar apenas na figura do alfa. Era quase impossível não discernir o seu espírito. Munido do silêncio entre as rochas e valendo-me da distração perfeita dele, executei o que na minha cabeça parecia o lançamento perfeito, porém, na realidade os musgos na região em que eu me escondia me fizeram escorregar, então a pokéball ricocheteou numa pedra durante o trajeto - o que chamou a atenção do alfa Bidoof. O pokémon defendia-se prontamente agarrando a esfera entre os poderosos dentes e imediatamente destroçando-a por completo. – ... Isso não foi nada bom.
- Vs. Alfa Bidoof
- Spoiler:
Um bramido ecoou em seguida, a criatura enfurecida enrolava-se numa quase perfeita circunferência e num disparo chocou-se sobre as rochas onde eu me escondia denunciando não só a minha localização, como também me machucando com o impacto e os estilhaços. Mesmo após os destroços Bidoof continuou a rolar, graças aos meus reflexos e força pude me defender de sua investida cruzando os braços e absorvendo o impacto da criatura sobre a região dos meus pulsos algemados. Aquele foi o momento em que comprovei o quão poderoso era o alfa, obviamente que não era algo espetacular, mas se comparado a outros por ali a diferença era mais do que lógica e visivelmente perceptível. Ainda demorou um pouco para que ele cessasse, tive que concentrar uma força maior que a dele para lhe repelir. Meu braço ficou ferido e avermelhado com o impacto, mas já tive piores. Bidoof por um momento parecia estar tonto com a recente empreitada do rolo compressor e a julgar pelo meu braço dolorido e as condições em que meus pokémon se encontram agora, talvez fosse melhor abortar a operação de capturá-lo. Sempre fui um homem de presar pela saúde e segurança. Aproveitei essa brecha para bater em retirada.
Apesar dos esforços para fugir, o bando de Bidoof ajudavam o seu líder encorajando-o para a minha perseguição, já com certa distância pude ouvir as criaturinhas intercalando gritos e saltos de pura euforia e revolta. Confesso que achei aquilo impressionante... a natureza responde sempre de forma selvagem e racional, acredite se quiser. O alfa assentia aos seus subordinados e novamente com um novo Rollout buscava ganhar proximidade quicando entre uma estrutura sólida e outra.
– Não queria ter que fazer isso... – Lamentavelmente lancei a Cyndaquil. Meu objetivo infelizmente não era vencê-lo, eu conhecia o meu lugar de inferioridade naquela batalha, mas sim de atrasá-lo. – Talvez o Quick Attack possa mantê-lo ocupado, hm.
Mesmo sem condições a Cyndaquil fez o possível para desempenhar o seu papel. Ela se chocou contra o Bidoof atribuindo um pequeno dando, mas essa não era a proposta aqui. A sua cobertura foi o suficiente para tomar distância, em seguida a pokéball da inicial de fogo automaticamente a puxava de volta da batalha já sem energia alguma. O enfurecido Bidoof seguia com sua perseguição abusando de novo do Rollout, só que dessa vez eu tinha um plano para deixá-lo ainda mais para trás. Chegando a metade da colina pedi que Wurmple fizesse uma "barricada" de String Shot entre uma árvore e outra na subida para retardar o nosso algoz. Infelizmente, por ser tão nova, Wurmple não era tão rápida na habilidade de tecer redes, então a tática não foi o bastante... Bidoof rompia com facilidade o pouco de esforço que ela aplicou e ainda lhe causava danos fatais. Novamente, mais um pokémon retornava a sua respectiva pokéball completamente sem energia. Contudo, para a minha sorte o corpulento roedor fadigava pela ação consecutiva de rolar, depois, ignorando qualquer remorso e tentativas prévias, relaxava e recuperava fôlego com Rest. Foi a oportunidade de ouro para concluir a estratégia de fuga, o tempo que ganhei com isso foi mais do que o suficiente para chegar são e salvo nas proximidades de Jubilife Village.
Equipe:
Cyndaquil, Lv 7 - 0%, Desmaiada
Wurmple, Lv 6 - 0%, Desmaiada
Notas: Representei o Blackout como uma tática de fuga para Jubilife, melhor que ficar inconsciente e surgir do nada lá.
Dados:
- Evento: Vs. Alfa Bidoof
- Info do Poké: Aqui
- Captura: 50% - Falha
- Tentativas de Fuga:
- Sem batalha: [1º | 25% de Chances - Falhou];
- Vs. Cyndaquil: [2º | 25% de Chances - Falhou];
- Vs. Wurmple: [3º | 25% de Chances - Falhou].
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Aprovado
Que pena a derrota, faz algumas quest para deixar a equipe mais forte. Como é a primeira sub-zona, não houve perda. Se recupere e boa sorte na sua jornada.Pode prosseguir.
Última edição por okley em Dom Mar 13, 2022 11:54 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : okley)
Noite
Como previamente combinado com Rei, partimos de Jubilife à noite rumo a Aspiration Hill nas vastas colinas verdejantes de Obsidian Fieldlands. O rapaz ainda estava eufórico, mas agora era para me ver em ação... ocasionalmente ele me fitava com muita curiosidade, dava para sentir pelas batidas aceleradas do seu coração. Para não fazer uma trajetória em silêncio ele forçou uma conversa me perguntando tudo o possível sobre como é conviver com a cegueira e também se de fato eu tinha poderes psíquicos. Bom, eu não era um livro aberto, mas alguns detalhes simplesmente vazaram a partir do meu pai que nas primeiras semanas de minha chegada me condenou na frente de todo mundo. Enfim, conversa vai, conversa vem e finalmente chegamos ao local onde eu tinha capturado a Wurmple que agora estava em sua posse. O frescor daquele lugar a noite era indescritível, se não fosse por Rei eu passaria um bom tempo meditando aqui.
– Por Sinnoh! Olha lá um! – Ele apontava para a criatura na esperança de que eu pudesse ver.
– Shh! – Imediatamente eu pedi por silêncio, tentaríamos uma abordagem mais sorrateira para poupar grandes esforços.
– Na direita! Está na direita... – Ele sussurrou apreensivo - como se eu já não soubesse onde o Wurmple se encontrava.
- Wurmple
O inseto parecia estar tranquilamente mordiscando alguma coisa muito indigestível para a sua dieta, mas não se importava. Furtivamente me esgueirei pelas árvores e desci para um arbusto pouco denso, algumas folhagens secas caíam mas felizmente o pokémon estava entretido na sua tarefa. Assim, prontamente lancei a pokéball sobre ele. Rei comemorava cedo demais, após duas mexidas a esfera aquecia e se partia não contendo o Wurmple. Quem pagou por essa falha fui eu que também esperançoso pelo sucesso já tinha me aproximado o suficiente da pokéball, logo quando ela quebrou o inseto reagiu liberando um de seus espinhos sobre mim. Nada muito doloroso, eu admito, com certeza em grandes quantidades já estaria coçando mais do que agora está.
– Não queria recorrer a isso, mas... – Liberei Cyndaquil para enfrentar seu mais novo alvo. Estressada por ter sido perturbada de seu sono e completamente indisposta, Cyndaquil encarou a pequena lagarta e dali mesmo soltou uma porção de brasas (Ember) que causavam danos super eficazes nela. Depois que a breve nuvem de fumaça abaixou, Wurmple jazia em solo bastante enfraquecido. – Érr... bom trabalho, eu acho... – Cyndaquil apenas retrucava com um longo bocejo.
– Yakoto-san, não perca a chance! Pega ele!
Rei estava certo, afinal, minha antiga Wurmple agora pertencia a ele, talvez fosse divertido que ambos pudessem compartilhar das mesmas experiências. Preparei outra pokéball e joguei sobre ele. Felizmente, dessa vez a captura foi bem sucedida.
Depois que a captura foi concluída tanto eu como Rei estávamos curiosos para saber o que era aquilo que Wurmple mastigava com fulgor. Ao me aproximar do objeto e pegá-lo em mãos percebi que era uma bolsa levemente pesada, provavelmente pertencia a alguém. Rei me contou sobre um departamento em Jubilife que fazia resgate de itens achados e perdidos, então pensei que fosse melhor guardar para depositar lá. Sem mais, continuamos a caminhada na expectativa de encontrar os tais Silcoon e Cascoon que Rei tanto queria ver, só que não obtivemos sucesso. A noite ficava mais ameaçadora e finalmente Rei dava os primeiros sinais de cansaço.
– Yakoto-san, vamos parar um pouco e acampar por aqui. O que acha? – Sugeriu ele. Na sua bagagem ele trazia o equipamento certo para acampar, mas ele não precisava se incomodar comigo.
– Tudo bem, é melhor mesmo. Não se preocupe, dormirei numa rede entre os galhos de uma árvore.
O ponto de descanso foi justamente onde antes eu tinha capturado a Wurmple de Rei. A mais robusta árvore dentre as demais por ali, só espero que dessa vez nenhum inseto venha me incomodar. Enfim, durante a limpeza do terreno o rapaz me entregava três exemplares de Tumblestone que tinha encontrado ali, garantiu de que seria muito útil para a confecção de novas pokéball. Eu agradeci a gentileza do jovem explorador, em seguida, no maravilhoso silêncio da noite ambos fomos dormir. Confesso que não esperava que ele fosse adormecer tão rápido...
– Por Sinnoh! Olha lá um! – Ele apontava para a criatura na esperança de que eu pudesse ver.
– Shh! – Imediatamente eu pedi por silêncio, tentaríamos uma abordagem mais sorrateira para poupar grandes esforços.
– Na direita! Está na direita... – Ele sussurrou apreensivo - como se eu já não soubesse onde o Wurmple se encontrava.
- Wurmple
- Spoiler:
O inseto parecia estar tranquilamente mordiscando alguma coisa muito indigestível para a sua dieta, mas não se importava. Furtivamente me esgueirei pelas árvores e desci para um arbusto pouco denso, algumas folhagens secas caíam mas felizmente o pokémon estava entretido na sua tarefa. Assim, prontamente lancei a pokéball sobre ele. Rei comemorava cedo demais, após duas mexidas a esfera aquecia e se partia não contendo o Wurmple. Quem pagou por essa falha fui eu que também esperançoso pelo sucesso já tinha me aproximado o suficiente da pokéball, logo quando ela quebrou o inseto reagiu liberando um de seus espinhos sobre mim. Nada muito doloroso, eu admito, com certeza em grandes quantidades já estaria coçando mais do que agora está.
– Não queria recorrer a isso, mas... – Liberei Cyndaquil para enfrentar seu mais novo alvo. Estressada por ter sido perturbada de seu sono e completamente indisposta, Cyndaquil encarou a pequena lagarta e dali mesmo soltou uma porção de brasas (Ember) que causavam danos super eficazes nela. Depois que a breve nuvem de fumaça abaixou, Wurmple jazia em solo bastante enfraquecido. – Érr... bom trabalho, eu acho... – Cyndaquil apenas retrucava com um longo bocejo.
– Yakoto-san, não perca a chance! Pega ele!
Rei estava certo, afinal, minha antiga Wurmple agora pertencia a ele, talvez fosse divertido que ambos pudessem compartilhar das mesmas experiências. Preparei outra pokéball e joguei sobre ele. Felizmente, dessa vez a captura foi bem sucedida.
Cyndaquil - 100% | Wurmple - 10%
- Cyndaquil derrotou Wurmple. Recebeu 216 de XP, subiu para o Lv 9 (90/141);
- Yakoto Ran capturou Wurmple Lv 6!
- Gastou 2x Pokéball
- Wurmple dropou 1x Apricorn.
Depois que a captura foi concluída tanto eu como Rei estávamos curiosos para saber o que era aquilo que Wurmple mastigava com fulgor. Ao me aproximar do objeto e pegá-lo em mãos percebi que era uma bolsa levemente pesada, provavelmente pertencia a alguém. Rei me contou sobre um departamento em Jubilife que fazia resgate de itens achados e perdidos, então pensei que fosse melhor guardar para depositar lá. Sem mais, continuamos a caminhada na expectativa de encontrar os tais Silcoon e Cascoon que Rei tanto queria ver, só que não obtivemos sucesso. A noite ficava mais ameaçadora e finalmente Rei dava os primeiros sinais de cansaço.
- Yakoto Ran encontrou 1x Lost Satchel
– Yakoto-san, vamos parar um pouco e acampar por aqui. O que acha? – Sugeriu ele. Na sua bagagem ele trazia o equipamento certo para acampar, mas ele não precisava se incomodar comigo.
– Tudo bem, é melhor mesmo. Não se preocupe, dormirei numa rede entre os galhos de uma árvore.
O ponto de descanso foi justamente onde antes eu tinha capturado a Wurmple de Rei. A mais robusta árvore dentre as demais por ali, só espero que dessa vez nenhum inseto venha me incomodar. Enfim, durante a limpeza do terreno o rapaz me entregava três exemplares de Tumblestone que tinha encontrado ali, garantiu de que seria muito útil para a confecção de novas pokéball. Eu agradeci a gentileza do jovem explorador, em seguida, no maravilhoso silêncio da noite ambos fomos dormir. Confesso que não esperava que ele fosse adormecer tão rápido...
- Yakoto Ran obteve 3x Tumblestone
Status:
- Yakoto Ran | 90% HP - Saudável; Leve coceira na mão direita;
- Rei (NPC) | 100% HP - Saudável; Dormindo como uma pedra.
Equipe:
Cyndaquil, Lv 7 - 100%, Saudável
Notas: Batalha sem emoção, mas convenhamos que não tinha muito a ser feito.
Obsidian Fieldlands - Aspiration Hill
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Manhã
O fato de Rei surpreendentemente ter despertado antes de mim já indicava que aquela seria uma manhã atípica. Pouco depois do café da manhã eu e Rei testemunhamos uma briga feia próximo ao riacho. Um pequeno bando de Buizel disputava pelo território contra outro bando de Bidoof, só em sentir a presença daqueles roedores já me remetia ao fatídico episódio contra um alfa de sua espécie, curiosamente não se tratava dele naquele momento. Pelo resultado, o líder dos Buizel não encontrou melhor maneira de revidar às investidas compressoras do seu adversário - sei bem como ele se sentia. Realmente, Rollout pode ser um ataque muito problemático se não souber pará-lo. Como sugestão de Rei fomos ajudá-lo a se recuperar.
Buoysel, o líder, estava fraco e quase inconsciente, mas sua determinação o fazia resistir mesmo sem energias, eu admirei isso nele. Felizmente o jovem aventureiro da Survey Corp tinha disponível itens de cura para auxiliar na sua recuperação, assim, rapidamente a corajosa lontra já estava de volta a ativa. Numa breve análise concluí que o seu espírito era indomável. Resiliente e sempre em busca de poder em prol dos seus iguais, mesmo com a derrota não demonstrava sinais de decepção, pelo contrário, ele queria encontrar meios de superar seus inimigos... daí que eu tive uma ideia.
– Permita-me? – Solenemente pedi a sua permissão para me aproximar e senti-lo através do toque.
A camada de pelos densos revestia uma quantidade impressionante de músculos para o tamanho da sua espécie, isso explica o porque de ser tão durão. Suas nadadeiras eram formidáveis, mas o que me chamou mais atenção foi o par de caudas e a boia na região do pescoço. O pokémon tinha um controle nato sobre essas partes, juntas são imprescindíveis para manter um nado sincronizado e seguro; pensei: E fora d'água? E se elas fossem a chave para parar o Rollout do Bidoof? Buizel me encarava com muita curiosidade, mas parecia estar disposto a colaborar desde que meus conselhos fossem superar o seu adversário. Nesse sentido, Buoysel e eu seguimos para algum canto isolado para fazer um breve treinamento. Rei ficou meio triste por ter sido colocado de lado, mas logo se contentava em ter que cuidar dos demais Buizel enquanto isso - inclusive adorou cozinhar para eles.
Algum tempo depois...
Lá estava Buoysel de novo frente a frente ao seu adversário Bidoof, a disputa agora era pela retomada do território e ambos dariam o sangue por este lugar. Só que diferente do que aconteceu antes, a lontra d'água vinha mais preparada para a investida mais feroz do roedor, resta saber se todo o meu ensinamento seria de fato colocado em prática.
– hmnn... Yakoto-san, por que não estamos lá torcendo? – Indagou Rei confuso com a nossa posição. Estávamos numa distância considerável para ver o desempenho solo de Buizel sem qualquer interferência. Era a vida selvagem e acima de tudo, essa luta era dele e não nossa.
– Só observe meu jovem.
– "Ma-- mas como será que ele tá vendo???" – Pensou o rapaz, confuso.
Com a vantagem de velocidade Buizel foi o primeiro a atacar usando o Quick Attack, já Bidoof por outro lado aparentava conhecer as técnicas dele e prontamente encobria a desvantagem da agilidade regendo suas presas na espera de uma oportunidade para executar um poderoso Bite. Dada a proximidade de Buizel contra Bidoof, ambos os ataques foram bem sucedidos, só que agora o espaço era quase ausente entre eles algo que Bidoof parecia gostar. Desse modo, o roedor enrolou o seu corpo denunciando o uso do famigerado Rollout, uma tática de poder não só para a investida, como também para a defesa já que o formato do seu corpo de certo modo minimiza impactos. Eu tutorei Buizel para esse momento, ele tinha o conhecimento teórico em suas mãos, agora deveria coloca-los em prática e vencer o seu inimigo. Buizel fechou os olhos na tentativa de manter a concentração...
– Não! – Balbuciei ao longe. – Não era para ser agora...
O que foi ensinado notavelmente não era para ser feito naquele momento, Bidoof estava muito perto e não daria tempo de se concentrar, não para ele que é um amador. Infelizmente a primeira tentativa resultou numa falha e com o adversário conquistando a vantagem na luta. Mas Buoysel não era de desistir! Mesmo após o choque tentou de novo manter a concentração e dessa vez o Bidoof estava mais longe, porém, fazendo a curva para voltar com um novo Rollout. O water-type buscou esvaziar a mente e sentir o ambiente como eu ensinei. De olhos fechados, ele repousava ambas as caudas sobre o chão afim de sentir as vibrações do solo e a potência do ataque através do nível de proximidade. Pode parecer algo complexo, mas vai por mim... qualquer um pode fazer isso.
A tensão crescia a medida em que o rolo compressor de Bidoof se aproximava, mas para Buizel o tempo estava parado e sob controle. Conforme as vibrações captadas pelas suas caudas sinalizavam a vinda do ataque, imediatamente ele abriu os olhos e controlando a sua respiração movia uma grande quantidade de ar para a região inflável no seu pescoço. A "boia" cheia e amarela destacava-se sobre o seu corpo alaranjado, ela serviu para absorver o impacto do Rollout junto às caudas que giravam em seu próprio eixo. Buoysel conseguiu executar parte da façanha com sucesso, agora era por sua conta. Com a sua inteligível tática de inflar para segurar a pressão do ataque, o próximo passo foi usar a força de Bidoof contra ele mesmo, desse modo o corpo da lontra foi revestido por uma misteriosa corrente de água formada a partir de sua energia. O Aqua Jet propulsionado pela força da cauda e pela expulsão gradativa do ar acumulado fazia Bidoof ficar preso à pressão não resistindo, posteriormente, ao impacto sobre uma rocha no leito do riacho. Um golpe crítico eu diria...
Buoysel saia vitorioso sobre Bidoof e a disputa por território chegou ao fim. Ao contrário do que se esperava, a lontra não esboçou nenhum sinal de superioridade, pelo contrário, foi muito respeitoso com o seu adversário. Os roedores compreendiam a sua posição e se retiravam do sagrado lar dos Buizel. Por fim, ao notar que estávamos observando - e também porque Rei chamou atenção depois de ter comemorado a vitória - Buoysel foi até a sua toca e saiu de lá com suas bochechas cheias e algumas coisas em suas patas. Como símbolo de sua gratidão ele entregava os respectivos itens para mim, alguns foram literalmente cuspidos da sua boca. Bom, eu não poderia fazer desfeita, aceitei a todos de bom grado. Rei ficou tão emocionado que fez questão de registrar aquele momento em palavras no seu diário. Depois disso, tanto nós quanto o bando de Buizel liderados pelo célere Buoysel, fomos cada um para um rumo diferente: Eles permaneciam no seu lar enquanto eu e Rei continuávamos a caminhada por Aspiration Hill.
Buoysel, o líder, estava fraco e quase inconsciente, mas sua determinação o fazia resistir mesmo sem energias, eu admirei isso nele. Felizmente o jovem aventureiro da Survey Corp tinha disponível itens de cura para auxiliar na sua recuperação, assim, rapidamente a corajosa lontra já estava de volta a ativa. Numa breve análise concluí que o seu espírito era indomável. Resiliente e sempre em busca de poder em prol dos seus iguais, mesmo com a derrota não demonstrava sinais de decepção, pelo contrário, ele queria encontrar meios de superar seus inimigos... daí que eu tive uma ideia.
– Permita-me? – Solenemente pedi a sua permissão para me aproximar e senti-lo através do toque.
A camada de pelos densos revestia uma quantidade impressionante de músculos para o tamanho da sua espécie, isso explica o porque de ser tão durão. Suas nadadeiras eram formidáveis, mas o que me chamou mais atenção foi o par de caudas e a boia na região do pescoço. O pokémon tinha um controle nato sobre essas partes, juntas são imprescindíveis para manter um nado sincronizado e seguro; pensei: E fora d'água? E se elas fossem a chave para parar o Rollout do Bidoof? Buizel me encarava com muita curiosidade, mas parecia estar disposto a colaborar desde que meus conselhos fossem superar o seu adversário. Nesse sentido, Buoysel e eu seguimos para algum canto isolado para fazer um breve treinamento. Rei ficou meio triste por ter sido colocado de lado, mas logo se contentava em ter que cuidar dos demais Buizel enquanto isso - inclusive adorou cozinhar para eles.
Algum tempo depois...
Lá estava Buoysel de novo frente a frente ao seu adversário Bidoof, a disputa agora era pela retomada do território e ambos dariam o sangue por este lugar. Só que diferente do que aconteceu antes, a lontra d'água vinha mais preparada para a investida mais feroz do roedor, resta saber se todo o meu ensinamento seria de fato colocado em prática.
– hmnn... Yakoto-san, por que não estamos lá torcendo? – Indagou Rei confuso com a nossa posição. Estávamos numa distância considerável para ver o desempenho solo de Buizel sem qualquer interferência. Era a vida selvagem e acima de tudo, essa luta era dele e não nossa.
– Só observe meu jovem.
– "Ma-- mas como será que ele tá vendo???" – Pensou o rapaz, confuso.
Com a vantagem de velocidade Buizel foi o primeiro a atacar usando o Quick Attack, já Bidoof por outro lado aparentava conhecer as técnicas dele e prontamente encobria a desvantagem da agilidade regendo suas presas na espera de uma oportunidade para executar um poderoso Bite. Dada a proximidade de Buizel contra Bidoof, ambos os ataques foram bem sucedidos, só que agora o espaço era quase ausente entre eles algo que Bidoof parecia gostar. Desse modo, o roedor enrolou o seu corpo denunciando o uso do famigerado Rollout, uma tática de poder não só para a investida, como também para a defesa já que o formato do seu corpo de certo modo minimiza impactos. Eu tutorei Buizel para esse momento, ele tinha o conhecimento teórico em suas mãos, agora deveria coloca-los em prática e vencer o seu inimigo. Buizel fechou os olhos na tentativa de manter a concentração...
– Não! – Balbuciei ao longe. – Não era para ser agora...
O que foi ensinado notavelmente não era para ser feito naquele momento, Bidoof estava muito perto e não daria tempo de se concentrar, não para ele que é um amador. Infelizmente a primeira tentativa resultou numa falha e com o adversário conquistando a vantagem na luta. Mas Buoysel não era de desistir! Mesmo após o choque tentou de novo manter a concentração e dessa vez o Bidoof estava mais longe, porém, fazendo a curva para voltar com um novo Rollout. O water-type buscou esvaziar a mente e sentir o ambiente como eu ensinei. De olhos fechados, ele repousava ambas as caudas sobre o chão afim de sentir as vibrações do solo e a potência do ataque através do nível de proximidade. Pode parecer algo complexo, mas vai por mim... qualquer um pode fazer isso.
A tensão crescia a medida em que o rolo compressor de Bidoof se aproximava, mas para Buizel o tempo estava parado e sob controle. Conforme as vibrações captadas pelas suas caudas sinalizavam a vinda do ataque, imediatamente ele abriu os olhos e controlando a sua respiração movia uma grande quantidade de ar para a região inflável no seu pescoço. A "boia" cheia e amarela destacava-se sobre o seu corpo alaranjado, ela serviu para absorver o impacto do Rollout junto às caudas que giravam em seu próprio eixo. Buoysel conseguiu executar parte da façanha com sucesso, agora era por sua conta. Com a sua inteligível tática de inflar para segurar a pressão do ataque, o próximo passo foi usar a força de Bidoof contra ele mesmo, desse modo o corpo da lontra foi revestido por uma misteriosa corrente de água formada a partir de sua energia. O Aqua Jet propulsionado pela força da cauda e pela expulsão gradativa do ar acumulado fazia Bidoof ficar preso à pressão não resistindo, posteriormente, ao impacto sobre uma rocha no leito do riacho. Um golpe crítico eu diria...
Buoysel saia vitorioso sobre Bidoof e a disputa por território chegou ao fim. Ao contrário do que se esperava, a lontra não esboçou nenhum sinal de superioridade, pelo contrário, foi muito respeitoso com o seu adversário. Os roedores compreendiam a sua posição e se retiravam do sagrado lar dos Buizel. Por fim, ao notar que estávamos observando - e também porque Rei chamou atenção depois de ter comemorado a vitória - Buoysel foi até a sua toca e saiu de lá com suas bochechas cheias e algumas coisas em suas patas. Como símbolo de sua gratidão ele entregava os respectivos itens para mim, alguns foram literalmente cuspidos da sua boca. Bom, eu não poderia fazer desfeita, aceitei a todos de bom grado. Rei ficou tão emocionado que fez questão de registrar aquele momento em palavras no seu diário. Depois disso, tanto nós quanto o bando de Buizel liderados pelo célere Buoysel, fomos cada um para um rumo diferente: Eles permaneciam no seu lar enquanto eu e Rei continuávamos a caminhada por Aspiration Hill.
Concluiu a Quest: "Fervor Buizel"
- Yakoto Ran ganhou 2x Exp. Candy S, 3x Ball of Mud e 2x Medicinal Leek;
- Yakoto Ran ganhou 1x Vivichoke (faz parte da coleta natural, mas considere como um dos presentes do Buizel).
Status:
- Yakoto Ran | 90% HP - Saudável;
- Rei (NPC) | 100% HP - Saudável.
Equipe:
Cyndaquil, Lv 9 - 100%, Saudável
Wurmple, Lv 6 - 10%, Fraca
Quests:
- Wurmple Evolved! [NPC Rei] - Em progresso
- Adorable Starly [NPC Akari] - Em progresso
Notas: Nenhuma.
Dados: Nenhum.
Obsidian Fieldlands - Aspiration Hill
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Morgana
Aprovado
Atualização em andamento... Gostei da forma que trabalhou essa batalha, principalmente o desenvolvimento e a descrição dos ataques, dando um toque sutil de criatividade p/ essa missão.Pode prosseguir.
Última edição por Morgana em Qui Mar 17, 2022 11:30 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Morgana)
Manhã
– Shhh! – Sinalizei ao menino Rei por silêncio. Ele se acanhava todo apreensivo pela minha próxima ação.
Toda essa cautela e tensão é por causa de um Starly que, assim como o Wurmple capturado lá atrás, este também carregava consigo uma bolsa perdida, recuperá-la seria importante mas não só isso, se me lembro bem Akari queria esse pokémon... preciso cumprir com a minha palavra. O passarinho bicava a bolsa incansavelmente na esperança de encontrar algo que possa alimetá-lo, enquanto isso eu me movia silenciosamente para efetuar uma captura e apesar de toda a estratégia furtiva, a esfera bicolor nem tremia mais de uma vez e já quebrava libertando o valente Starly.
– Parece que você não é muito bom nisso, Yakoto-san... – Disse Rei.
Agora com o Starly sabendo da minha localização ele protegeria o seu insumo com fulgor. Sendo assim, chamei a Cyndaquil para a batalha e como já era manhã ela estava muito bem disposta. – Não deixarei escapar! Cyndaquil faça o que for preciso!
- Starly
Assim que ouviu ao meu comando, a pequenina de fogo prontamente preparou uma investida com o Quick Attack ao qual Starly tentou repelir com Gust, mas sem sucesso para reações prévias. Ambos receberam danos nesse primeiro momento, mas nós ganhamos a vantagem com velocidade. Descontente, o passarinho batia forte suas asas novamente para outro Gust ao qual Cyndaquil também repetia a mesma estratégia de antes: Agir com prioridade e causar danos antes do oponente. Quick Attack era um excelente golpe para marcar vantagem e eu sei que esse Starly provavelmente também conhece esse movimento, afinal, já lutamos contra um desse antes.
– Estamos indo bem, mas agora, use seus ataques de fogo!
Era nítido que Starly criaria uma defesa para o Quick Attack da Cyndaquil, então antes que ela pudesse atacar, foi ele quem levantou voo e veio pra cima com a mesma estratégia. Foi pensando nisso que pedi para ela mudar as táticas e aplicar danos de fogo sobre ele, com a proximidade da ave era quase impossível escapar das brasas do Ember. O pássaro demonstrava claros sinais de fraqueza, sequer lembrava da bolsa que estava resguardando. Valendo-se disso, abortei o comando de fogo e pedi para que Cyndaquil voltasse a usar o Quick Attack para ganharmos vantagem no fim da disputa. Assim, ela executou movimentos velozes sobre o pássaro que assustado tentou bater as asas numa falha tentativa de usar Gust para repelir, mas não deu em outra... o golpe final da Cyndaquil emplacava a sua vitória.
– Agora não tem como escapar. Eu espero... – Finalmente lancei a última pokéball que tinha sobre o Starly que por estar desmaiado foi capturado sem hesitar.
Rei comemorava a minha nova aquisição, porém, esse Starly não seria meu e sim de Akari, ele ainda não sabia do pedido que sua amiga tinha feito para mim. Inclusive, o próprio fez questão de me lembrar que caminhamos a manhã inteira e não vimos uma evolução sequer do Wurmple... como eu me livraria de uma cobrança dessas? Envergonhado, passei a mão sobre meus cabelos e fingi uma situação menos constrangedora.
– Ah veja só! Oran Berries! – Eu poderia não vê-las, mas senti o aroma de fruta madura direto do pé e para amenizar o clima fui coletá-las. – Não desanime Rei, ainda vamos encontrar o que você procura...
Com a promessa reafirmada, um novo horizonte de expandia na vastidão verdejante de Obsidian Fieldlands, uma que talvez me traga a chance de cumprir essa tarefa.
Toda essa cautela e tensão é por causa de um Starly que, assim como o Wurmple capturado lá atrás, este também carregava consigo uma bolsa perdida, recuperá-la seria importante mas não só isso, se me lembro bem Akari queria esse pokémon... preciso cumprir com a minha palavra. O passarinho bicava a bolsa incansavelmente na esperança de encontrar algo que possa alimetá-lo, enquanto isso eu me movia silenciosamente para efetuar uma captura e apesar de toda a estratégia furtiva, a esfera bicolor nem tremia mais de uma vez e já quebrava libertando o valente Starly.
– Parece que você não é muito bom nisso, Yakoto-san... – Disse Rei.
Agora com o Starly sabendo da minha localização ele protegeria o seu insumo com fulgor. Sendo assim, chamei a Cyndaquil para a batalha e como já era manhã ela estava muito bem disposta. – Não deixarei escapar! Cyndaquil faça o que for preciso!
- Starly
- Spoiler:
Assim que ouviu ao meu comando, a pequenina de fogo prontamente preparou uma investida com o Quick Attack ao qual Starly tentou repelir com Gust, mas sem sucesso para reações prévias. Ambos receberam danos nesse primeiro momento, mas nós ganhamos a vantagem com velocidade. Descontente, o passarinho batia forte suas asas novamente para outro Gust ao qual Cyndaquil também repetia a mesma estratégia de antes: Agir com prioridade e causar danos antes do oponente. Quick Attack era um excelente golpe para marcar vantagem e eu sei que esse Starly provavelmente também conhece esse movimento, afinal, já lutamos contra um desse antes.
Cyndaquil - 80% | Starly - 50%
– Estamos indo bem, mas agora, use seus ataques de fogo!
Era nítido que Starly criaria uma defesa para o Quick Attack da Cyndaquil, então antes que ela pudesse atacar, foi ele quem levantou voo e veio pra cima com a mesma estratégia. Foi pensando nisso que pedi para ela mudar as táticas e aplicar danos de fogo sobre ele, com a proximidade da ave era quase impossível escapar das brasas do Ember. O pássaro demonstrava claros sinais de fraqueza, sequer lembrava da bolsa que estava resguardando. Valendo-se disso, abortei o comando de fogo e pedi para que Cyndaquil voltasse a usar o Quick Attack para ganharmos vantagem no fim da disputa. Assim, ela executou movimentos velozes sobre o pássaro que assustado tentou bater as asas numa falha tentativa de usar Gust para repelir, mas não deu em outra... o golpe final da Cyndaquil emplacava a sua vitória.
Cyndaquil - 70% | Starly - 0%
- Cyndaquil derrotou Starly. Recebeu 252 de XP, subiu para o Lv 11 (19/231);
- Cyndaquil aprendeu Rollout.
– Agora não tem como escapar. Eu espero... – Finalmente lancei a última pokéball que tinha sobre o Starly que por estar desmaiado foi capturado sem hesitar.
- Yakoto Ran capturou Starly Lv 8!
- Gastou 2x Pokéball;
- Starly dropou 1x Apricorn;
- Yakoto Ran encontrou 1x Lost Satchel.
Rei comemorava a minha nova aquisição, porém, esse Starly não seria meu e sim de Akari, ele ainda não sabia do pedido que sua amiga tinha feito para mim. Inclusive, o próprio fez questão de me lembrar que caminhamos a manhã inteira e não vimos uma evolução sequer do Wurmple... como eu me livraria de uma cobrança dessas? Envergonhado, passei a mão sobre meus cabelos e fingi uma situação menos constrangedora.
– Ah veja só! Oran Berries! – Eu poderia não vê-las, mas senti o aroma de fruta madura direto do pé e para amenizar o clima fui coletá-las. – Não desanime Rei, ainda vamos encontrar o que você procura...
- Yakoto Ran coletou 2x Oran Berry
Com a promessa reafirmada, um novo horizonte de expandia na vastidão verdejante de Obsidian Fieldlands, uma que talvez me traga a chance de cumprir essa tarefa.
Status:
- Yakoto Ran | 80% HP - Bem;
- Rei (NPC) | 100% HP - Saudável.
Equipe:
Cyndaquil, Lv 11 - 70%, Bem
Wurmple, Lv 6 - 10%, Fraca
Quests:
- Wurmple Evolved! [NPC Rei] - Em progresso
- Adorable Starly [NPC Akari] - Em progresso
Notas: Considerem os -10% de HP da falha de captura como dano indireto, esqueci de descrevê-lo.
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