A chance de Heiwas seria forçar uma retirada de Pidgey de campo com U-Turn e enviar Pikachu com Dig. Ela esperava que pudesse conseguir fazer essa proeza e que Pidgey conseguisse atar primeiro, uma vez que talvez o pokémon não durasse muito com todo aquele fogo a cercando. ela pensou consigo mesmo, refletindo. Haveria duas chances: se Pidgey conseguir sair no primeiro turno, Pikachu usaria dig no segundo. Caso não aconteça, ela tentaria retirar pidgey no segundo com outro U-Turn.

—Okay, Chárysso, vamos tentar nos acalmar!

Plush Loppuny entra na batalha. Heiwas vai trocá-la por Pidgey, que vai usar Chip Away
Pidey está segurando Lucky Egg
Shroomish está com Exp Share ativado

Carregando escreveu:

Item Finder {04/10}
Poké Radar {5/10 – em auto route}/ {5/ 5 – rota narrada}
Report {01/08}
Treinamento de Stats {10/10}

✪Usado Dado de Lixo {3/3} a cada 2 eventos

Objetivos:

—Peguei você! —Ela gritou, atirando uma de suas greatballs.

Seria muito problemático se ele fugisse agora, com sua pidgey por um tris e naquele estado tão vulnerável. Ela precisaria levá-los a um centro pokémon logo e, depois, talvez, ela pudesse até dar outra volta por ali. Afinal, seu radar estava funcionando e ela realmente estava querendo testar uma nova configuração.

Para não perder tempo, caso o pokémon seja capturado eu gostaria de usar o radar após ter ido no centro ^^

Carregando escreveu:

Item Finder {04/10}
Poké Radar {5/10 – em auto route}/ {5/ 5 – rota narrada}
Report {01/08}
Treinamento de Stats {10/10}

Objetivos:

Talvez fosse a natureza estranha e agressiva daquele pokémon que invocou Plush Lopunny das profundezas de sua pokébola. Ou talvez fosse a estranheza em geral de toda aquela situação. De qualquer forma, o negócio era que assim que o Kangaskhan rosnou para ela, sua pokébola explodiu em um show de luzes vermelhas, trazendo para o campo a coelha sombria.

—Okay, calma, nós não queremos problemas... —Ela disse, usando sua pokédex para escanear aquela novidade de pokémon. Ela trocaria Lopunny por Pidgey caso o pokémon realmente queira brigar e usaria U-turn, fazendo uma troca para Pikachu logo em seguida.

Carregando escreveu:

Item Finder {05/10}
Poké Radar {5/10 – em auto route}/ {1/ 5 – rota narrada}
Report {02/08}
Treinamento de Stats {10/10}

Objetivos:

Com U-turn realizado – e agora gravado em seu disco rígido. Finalmente, o movimento estava pronto! – Heiwas se sentia mais tranquila com seu parceiro principal em campo. Esse, vestido de lutador, balançava a calda em desafio enquanto lançava pequenas faíscas. Ela iniciou uma nova gravação e ordenou ao seu amigo para que ficasse alerta.

—Alattí, use Dig 2x! —Ordenou, esperando que a velocidade dele o colocasse na frente e orando para que pudessse aguentar alguns rounds contra aquela criatura furiosa.

Pikachu com Cosplay Libre com Lucky Egg
U-Turn gravado.

Carregando escreveu:

Item Finder {05/10}
Poké Radar {5/10 – em auto route}/ {1/ 5 – rota narrada}
Report {02/08}
Treinamento de Stats {10/10}

Objetivos:

O surto veio e veio muito forte. A criatura certamente era mais forte do que ela previu e o aumento de stats realmente não parecia dar nenhuma luz para a pesquisador. Muito pelo contrário, ela se sentia presa num Blackout.

—Vamos ter que apelar para a sorte! —Heiwas disse, preparando-se para atirar uma Greatball no pokémon fantasma. Se falhasse, ela tentaria outro lançamento de Greatball.

Pikachu com Cosplay Libre com Lucky Egg
Dig 2x gravado.

Carregando escreveu:

Item Finder {05/10}
Poké Radar {5/10 – em auto route}/ {1/ 5 – rota narrada}
Report {02/08}
Treinamento de Stats {10/10}

Objetivos:

Estava um dia claro e Heiwas ainda vagava por Novus ao invés de seguir em frente com seus objetivos. Talvez ela estivesse reunindo um pouco mais de coragem ou talvez fosse só a magnificência da cidade grande que a prendesse ali; de toda forma não importava o porquê, mas apenas o óbvio fato de que Heiwas ainda estava ali e não no lugar que deveria estar.

—Bem, acho que temos que aproveitar para fazer algo útil então…

   O oquê era um grande mistério que foi rapidamente solucionado quando uma garotinha de sete anos correu até ela com uma longa corda na mão. Com um ar alvoroçado, ela explicou que havia marcado de brincar de pular corda com os amigos, mas que ninguém havia aparecido ainda. Então, com olhos grandes e redondos, ela ofereceu a corda para Heiwas que, tendo um momento de insight, decidiu unir o útil ao agradável e brincar com a garota.

  Assim, amarrando uma das pontas da corda em uma árvore e tomando uma distância adequada, a pesquisadora soltou seu time de monstrinhos e começou a bater a corda, instigando-os a brincar com a garota. Apenas três deles pareciam interessados, pikachu sendo o primeiro a experimentar brincar com a criança.

   Embora ainda meio receoso e inseguro, ele se posicionou antes da linha da corda, de frente para a menina, sobre as suas duas patas. Então, lentamente, Minkah começou a bater a corda. Foi uma experiência um tanto desajeitada, uma vez que Alattí estava acostumado a andar e correr sob suas quatro patas e pular com seus dois pés e a coluna ereta demandava algum nível de concentração. Ele estava começando a entender que concentração e coordenação eram as duas coisas que muitas vezes determinavam a velocidade, uma vez que a firmeza dos pés vinha da certeza de onde você iria pisar. Além disso, o ritmo cada vez mais acelerado dificultava o pensamento rápido, instigando-o a afiar ainda mais seus instintos.
   
     Começando uma canção que a muito tempo estava escondida em suas lembranças, Heiwas aumentou gradualmente o ritmo. A corda estalava e seus outros pokémon cantarolavam ao seu redor, acompanhando a batida da música infantil e movendo-se conforme os dois pulavam, instigando-os a continuar. A menina, entretanto, foi a primeira a sucumbir, saindo do arco da corda quando esse estava muito difícil de acompanhar, deixando apenas o pikachu para trás. Este, ainda mais determinado, tentou se concentrar ainda mais conforme Minkah tornava o ritmo da corda irregular.

—Uhhhhh ele é bom —A menina disse com olhos arregalados, fazendo o pikachu sorrir para ela. Então, com um olhar que só pode ser descrito como maléfico, ela sorriu para a treinador e apontou para ele —Porque você não tenta bater a corda voltando?! É super divertido!

  E Heiwas, que absolutamente não tinha nenhum amor no coração, concordou com isso, fazendo seu braços fazer o movimento oposto e o arco da corda voltar. Alattí quase se desequilibrou com isso, caindo sob suas quatro patas e saltando às vezes duas vezes para uma mesma volta. Ele havia perdido completamente o ritmo, mas não estava fora do jogo. Seus pés saltavam, seus olhos nem ao menos piscavam, tentando prever o tempo certo. Depois de alguns minutos assim, ele se sentiu confortável o suficiente para se levantar em ambas as patas traseiras e tentar terminar o resto da música de forma bípede. Minkah ocupou-se em vigiá-lo, preparando-se para parar a corda assim que o visse cair, contudo sua ajuda não foi necessária, pois, em pouco tempo, ele estava mais uma vez saltitando, alternando seus pés enquanto aumentava a velocidade cada vez mais sua própria velocidade. A diversão que estava sentindo conseguia ofuscar completamente o esforço que estava fazendo, no entanto os músculos de suas pernas com certeza doeriam depois.

Treino de Pikachu:

  A treinadora, a garota e os pokémon já estavam no meio da terceira música infantil – e o braço de Minkah, definitivamente, não estava doendo – quando outras duas crianças apareceram com dois pokémon a reboque. Um deles era um menino de cabelos cinzentos enquanto o outro era uma garota, da mesma idade que o primeiro, com longos cabelos alaranjados e ambos pareciam ter os mesmos olhos, nariz e boca. Definitivamente gêmeos.

—Ana, desculpe a demora —O menino disse, ofegante —Tínhamos que pegar os discos com Diego.

—Está tudo bem! Estou ajudando Heiwas a treinar seus pokémon! —Disse, recebendo um olhar esbugalhado de Minkah que, até então, não tinha visto aquela brincadeira como um treinamento. Aliás, a garota soava muito presunçosa e orgulhosa daquilo sendo que ainda não havia feito nada além de cantar uma dúzia de linhas desconexas e infantis —Por que vocês não vem e ajudam também?

    Heiwas, atordoada, deixou que Mienfoo pegasse a corda de suas mãos e assistiu meio assustada enquanto ele batia a corda com toda força que tinha, fazendo um barulho de vento por causa da velocidade absurda que estava indo. Shroomish, que estivera pulando alegremente, foi pego de surpresa pela corda, recebendo uma chicotada afiada no rosto e sendo atirado para longe com o impulso do impacto. Imediatamente, todo o time de Heiwas que assistia aquilo engoliu em seco e deu um sólido passo para trás, suando profundamente. Bem, todo o time exceto o pikachu, que não pode segurar o riso quando viu seu rival sofrendo daquele jeito. Foi essa mesma risadinha provocante que fez Shroomish se levantar em tempo recorde e se lançar mais uma vez para dentro da suposta brincadeira. A corda bateu uma, duas, três vezes antes dele ter coragem o suficiente para saltar para seu centro e começar a pular.
 
     No começo foi difícil acompanhar o ritmo. Era mais acelerado que anteriormente e suas perninhas curtas não pareciam terem sido construídas para isso. Entretanto, mesmo assim, ele não desistiu. Saltitando o mais rápido que podia, ele concentrou seus olhos no chão e tratou de contar os segundos entre uma volta da corda e outra, planejando seu próximo passo. Mas os segundos eram tão curtos e pensar no que fazer só o fazia fraquejar, distraindo-o e quase o mandando-o de volta no chão. Assim, era tudo uma questão de equilíbrio entre pensar e reagir e, uma vez que agir por instinto não era lá a praia do cogumelo bípede, por causa disso; não foi uma surpresa para ninguém que exatamente quarenta e cinco segundos depois ele voltou a se esborrachar no chão.

    Um pokémon menos temperamental teria jogado a bandeira e se rendido, saído derrotado dali. Contudo, Shroomish não era um pokémon qualquer e não tardou a ficar de pé. Seus músculos doíam pelo esforço e as solas de seus pés ardiam como se ele tivesse pisado em brasa – o que seria duplamente mais doloroso em um tipo grama –, ainda assim aquilo não era nada comparado ao ego ferido. Desta forma, meio trêmulo e com uma careta profunda no rosto, ele voltou a se jogar na “brincadeira”, dessa vez tentando confiar na memória muscular que estava lentamente começando a se formar.

     A velocidade muitas vezes dependia da velocidade de reação e era exatamente isso que Shroomish estava começando a aprender aqui. Fazer seus pés saltarem em uníssono no momento correto e saber quando respirar era uma tarefa difícil de aprender. O tipo grama também não era conhecido como um aluno ruim. Na verdade, algumas tentativas depois ele estava realmente começando a desfrutar de tudo aquilo, seu jogo de pés finalmente começando a dar algum resultado. Com um ritmo meio instável finalmente restabelecido, pikachu saltou para seu lado com os olhos semicerrados. Juntos, ambos continuaram a pular e, apesar de no começo não ter sido a melhor coisa do mundo, até Shroomish tinha que admitir que foi muito mais divertido quando não estava sozinho.

    Claro, ele morreria antes de admitir isso.

Treino de Shroomish:

    Com Mienfoo entretido com a corda, Heiwas deixou-se ser arrastada para longe. As três crianças pareciam absolutamente encantadas com a chance de fazer algum “treinamento real” com “pokémon de verdade” se Minkah estava ouvindo certo – e ela tinha 55% de certeza de que estava. O plano mestre parecia envolver os discos que os gêmeos trouxeram e uma Chárysso estranhamente disposta a servir de entretenimento. Heiwas realmente não quer saber como eles conseguiram fazer com que o pidgey geralmente arisco concordasse com seja lá qual fosse o plano louco deles, contudo a pesquisadora não conseguiu parar de pensar nisso quando Ana, aquela primeira criança, pegou um disco vermelho da pilha que carregavam e o atirou no céu.

  O frisbee girou velozmente no ar, afastando-se por alguns bons metros antes do pidgey finalmente levantar voo e voar atrás, alcançando sem muitos problemas o objeto e agarrando-o com suas garras. Com um mergulho plano, ela soltou o disco sob a cabeça da criança que o pegou prontamente. A garota parecia satisfeita com isso e logo as quatro pessoas estavam alinhadas com seus próprios discos nas mãos. A "brincadeira" era atirar o frisbee um atrás do outro enquanto a ave teria que pegá-los e trazê-los de volta sem deixar nenhum cair no chão. Era como brincar de batata quente, mas de uma maneira bem mais unilateral. Para Heiwas, que há muito tempo havia feito algo assim, aquilo parecia estranhamente difícil. Chárysso, todavia, parecia gostar do desafio e do sentimento de perseguição, já que estava estufando o peito e afiando suas garras contra o cimento do asfalto.

   Com um grito de "Já!" Heiwas foi a primeira a jogar seu frisbee, fazendo-o girar e pairar momentaneamente no ar. Como dantes, o pidgey voou e o alcançou sem problema. Contudo, mal havia fechado suas garras envolta do objeto circular quando um dos gêmeos lançou o seu, forçando o pássaro a se apressar a devolver antes de ir buscar o novo. Isso se repetiu indefinidamente, com a ave quase perdendo alguns e tendo que mergulhar rapidamente em suas direções se quisessem recuperar todos a tempo. Se você olhasse de longe, você veria uma mancha marrom e amarela em um vai e vem frenético atrás dos objetos chatos, circulares e multicoloridos.

   Cortando o ar velozmente, o pombo capturou um dos discos verdes tal qual um falcão que pega sua presa ainda no ar. Ela mal desacelerou, torcendo o corpo e fechando as asas para descer com mais velocidade, rasando por cima da cabeça de sua treinadora e deixando o brinquedo cair nas palma das mãos em espera. Sem perder tempo, ela virou-se, abrindo as asas amplamente para manobrar com segurança. Ao invés de subir, ela continuou voando baixo, olhos fixos em outras daquelas formas circulares que caíam após perder velocidade no ar. Alguns discos pairavam no ar por mais tempo que outros, de maneira que acabavam caindo simultaneamente, forçando a ave a pegá-los a pouco centímetros de tocar o chão, já que a regra era clara: ela não podia pegar os dois de uma vez. Desta forma, o tempo de reação era o que mais importava agora e não, necessariamente, a força que ela colocava em seus movimentos.

   Saber usar o vento ao seu favor também era um fator importante, uma vez que por ser uma criatura leve ele poderia ou aumentar sua velocidade ou atrasa-la. Era uma questão de saber qual corrente de ar estava a favor ou contra e qual a levaria mais rápido para seus objetivos e isso tudo, essas pistas, eram lhe dado através do singelo farfalhar em suas penas compridas. Chárysso estava começando a entender que o instinto é sua natureza voadora a havia preparado para aquilo: que sua cauda aberta e asas de penas longas foram feitas para fazê-la fazer curvas precisas e que as sobrancelhas e o tufo de penas em seu topo de cabeça agiam como uma espécie de antenas, captando as ondas de ar mais discretas. Tudo que pidgey precisava fazer era sentir esse acúmulo de informação e traduzi-la em movimentos precisos e velozes. Uma decisão mais rápida levava a uma velocidade de movimento mais rápida. Chárysso não havia dominado totalmente aquela técnica, mas ela não estava com pressa para isso, afinal, tempo é o que não lhes faltava.

Treino de Pidgey:

   Enquanto seus companheiros de equipe se perdiam no tempo, envolvidos em suas atividades com as crianças, eevee se afastava com a slowpoke. O pokémon estava muito brincalhão – como sempre – e seu jeito desastrado e enérgico sempre acabava sobrando para alguém – o que, em outras palavras, significava que Drákvyma puxou o bastão curto para lidar com essa criatura saltitante e alegre que não consegue relaxar nem um único segundo. Coisa que, para o urso lento que vive a vida com a mesma velocidade que um lesma, que é 16,5 centímetros por minuto; soava como a maior penitência que o tipo água poderia pagar. Para a sorte do pequeno Ìlléos era que Drákyvma gostava de sua companhia e o via como uma espécie de irmão mais velho bobo e infantil.

  Eevee soltou um grito de felicidade e se lançou com força contra a cabeça do slowpoke, acertando-a com ímpeto e tentando forçá-la para baixo antes do pokémon simplesmente agitá-la e afastá-lo em agitação, grunhindo com uma mistura tenebrosa de esforço e impaciência.

 Ìlléos tinha muita e muita sorte.

   Ele caiu em suas patas traseiras e deu alguns passos para trás, tentando se reequilibrar e usar isso como empuxo, mas no final ele acabou tendo que pousar as patas dianteiras no chão e inclinar todo seu corpo quando slowpoke balançou a cauda em sua direção. Girando sob sua pata, ele deu a volta e preparou-se para atacar novamente, agachando-se por alguns segundos e reunindo toda a sua energia em suas patas traseiras, afinal eram elas que davam força ao seu ataque. Assim, ele atacou novamente com ímpeto, mirando a cabeça de Drákvyma ao mesmo tempo em que soltava um rosnado de brincadeira. Como se fosse um tamanduá mirim, o urso rosa apenas levanta-se em suas patas traseiras e estufa o peito, recebem o ataque em seu estômago rechonchudo e caindo por cima do raposo, prendendo-o entre seus braços e o chão e o esmagando-o.

Certamente, o pequeno canalha tinha muita sorte.

   A raposa esperneia embaixo e tenta forçar suas patas no estômago e tirá-la de cima dele. Drákyvma murmura, bem humorada, antes de rola para o lado e continuar deitada. É o que o pequeno encrenqueiro precisa para se preparar para outro ataque. Ele corre, aumentando sua distância para aumentar seu impulso, cauda balançando animadamente atrás dele. Como uma flecha, a raposa dispara em direção a ursa molenga e, mais uma vez, ataca com uma cabeça, patas traseiras empurrando-o para frente enquanto todo corpo tentava se encolher em um ângulo mais afiado, uma vez que uma silhueta mais pontiaguda quebra a resistência de maneira mais fácil.

    Sua cabeça afunda contra o lado rechonchudo de Drákvyma, fazendo-a se agitar e gritar de dor antes de rolar e se encolhe em uma bola rosa, tentando se proteger mais ativamente agora que Ìlléos conseguiu machucá-la. Ela não parece estar mais tão paciente, no entanto agora já decidiu brincar, então tudo que pode fazer é encolher a cabeça entre suas patas e esperar o próximo ataque. Eevee salta por cima dela e segue reto, as patas cavam no chão e seu corpo todo inclina quando ele se vira, cabeça erguida e olhos travados em seu alvo. O filhote solta um grito de aviso e mergulha mais uma vez contra a bolha rosa. Ela é molenga e suave ao toque e absorve a maior quantidade do impacto de maneira uniforme, o que diminui o dano consideravelmente. Apesar disso, não é invulnerável e Ìlléos consegue ver que seus ataques constantes parecem estar desgastando as defesas do tipo água. Satisfeito, ele se aproxima lentamente com a cabeça abaixado e o nariz farejando, querendo olhar para o rosto de sua companheira.

     Como se sua paciência finalmente tivesse acabado, slowpoke se desenrola e olha fixamente nos olhos do eevee. Então, de repente, ela dispara um esguicho de água em seu rosto e volta a se enrolar rapidamente enquanto rir. Juntos, eles voltam a brincar.
 

Treino de Eevee:

Slowpoke não podia fazer muito contra a energia interminável de seu  companheiro de equipe. Tudo que podia fazer era entrar na brincadeira e se preparar para receber os ataques. Ìlléos tinha esse efeito nos outros: de fazê-los seguir em frente sem nenhuma alternativa de escolha.

Ele era muito persuasivo quando queria.

  Assim o urso rosa cravou suas unhas brancas no chão asfaltado e tentou aumentar sua aderência, inclinando sua cabeça para baixo para tentar permanecer no lugar. Sem hesitação, o canino saltou sobre eles, dentes arreganhados e grunhidos brincalhões escapando de sua boca. Ele atingiu com força, patas dianteiras encolhidas contra o peito, a força por trás do ataque chacoalhando a criatura rosa. Drákyvma deixou-se ser acertada e derrubada, virando-se com o movimento para se deitar de barriga para cima. Esparramada e sem nenhum cuidado na vida, Drákyvma olhou para a criatura marrom que acabou tropeçando em seu corpo mole e caindo de costas do outro lado e sorriu. Toda a expressão em seu rosto parecia tão calma, tão frouxa, que só podia ser definida como meio boba – coisa que estava muito longe de ser verdade com a inteligência aguda que ela possuía.

   O eevee se levantou e a slowpoke mais uma vez se preparou para ser atacada, levantando suas defesas e escondendo seus pontos vulneráveis ao rolar de bruços e esconder o rosto entre as patas. Claro, em uma batalha de verdade, ela deveria estar de pé e de olho no inimigo, contudo isso era só uma brincadeira, um treino leve, e Drákvyma aprendera a um tempo que esconder suas fraquezas ao invés de fingir não tê-las era o segredo para ter uma boa defesa. Assim, tal qual um dragão que reveste a pele macia de sua barriga com ouro; o tipo água e psíquico se encolhia em uma bola, protegendo suas partes vitais dos dentinhos finos de seu amigo. Parecia ser o suficiente, pois, embora o raposo conseguisse fazer um leve dano em suas costas, ela não sentia tanta dor quanto deveria.

    Assim, o eevee continuou atacando de todas as formas que conseguia na tentativa de fazê-la se desenrolar ou de conseguir acertar algum ponto mais sensível. Ele não teve tanta sorte, pois para cada ataque havia uma parede de músculos e gorduras, que dissipavam a força do impacto espalhando-a ao invés de se manter uma resistência dura – uma vez que coisas duras e retas tendem a quebrar mais fácil que coisas moles e ondulantes. Sim, era como se toda aquela bola de gordura rosa não servisse apenas para ser fofo e adorável, mas também fosse muito útil para protegê-la de ataques físicos. Dessa forma, Drákyvma só tinha que se concentrar em encontrar as melhores posições que escondessem seus órgãos vitais e que, ao mesmo tempo, conseguisse maximizar sua absorção de impacto. Até agora, se enrolar em uma bola tinha se provado a melhor coisa a se fazer diante de ataques persistentes como aqueles.

  Quando estava meio que entediada de apenas ficar deitada ali e percebendo, também, que Ìlléos começava a ficar frustrado por não ver nenhuma resposta favorável às suas investidas; Drákyvma resolveu se colocar de pé e encarar o raposo. Abrindo suas quatro patas para conseguir uma maior estabilidade e equilíbrio e fincando suas garras no cimento para a aderência, o slowpoke meio que se inclinou meio que se encurvou, abaixando a cabeça e elevando a linha da coluna para dar uma aderência adicional. Essa posição lembrava muito a de um gasto assustado, que se eriçava para parecer maior e mais assustador diante do perigo. Talvez esse pensamento não estivesse muito longe da realidade, já que Ìlléos pareceu levemente intimidado com a movimentação abrupta de sua parceira de time.
 
   Ainda assim ele não hesitou por muito tempo e logo estava se jogando mais uma vez no ataque. Slowpoke gritou em desafio e se preparou…

Aquela seria uma longa tarde…

Treino de Slowpoke:

Carregando escreveu:

Item Finder {07/10}
Poké Radar {6/10 – em auto route}/ {3/ 5 – rota narrada}
Report {04/08}
Treinamento de Stats {01/10}

Objetivos:

PS: Depois disso pode fechar a rota. Muito obrigada por ter me narrado até aqui :3