Com a vitória de Pidgey e a constatação de que o novo pokémon em ação teria muitas chances de o derrotar, Atlas resolveu recolher a ave. Só que, como Dal-Sama já estava executando ordens, ele mal teve tempo de elogiar o bom desempenho do pássaro, antes de o recolher com sua pokébola, salvando-o do arremesso de pedra. Contudo, fazendo isso, acabou condenando Mudkip a tomar o golpe no lugar.

Como a batalha não dava espaço para que recolher um pokémon o isentasse de um ataque, Mudkip surgiu recebendo a pedrada. Porém, por ser de um tipo superior ao do ataque, não pareceu sentir muita dor.

— Mudkip, use water gun nele! — ordenou de maneira apressada.

- Mudkip

Spoiler:

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Quando Mudkip não pareceu ter nenhum tipo de resistência ao ataque de pedra, Atlas ficou realmente surpreso. Talvez ele precisasse estudar mais a tal roda de tipos com Daisy, ou então poderia comprometer uma disputa com sua inexperiência.

Ao passo que Mudkip se feriu com o ataque do qual nem teve tempo para se defender, Rockruff foi bastante afetado pelo golpe do tipo água. Quando este último choramingou, inclusive, Galanis congelou por alguns segundos. Ele não queria causar mais sofrimento ao cãozinho e o encarou, hesitante. Mudkip, por sua vez, olhou seu dono por cima do ombro, conforme emitiu um som que mais pareceu uma cobrança; queria finalizar aquilo logo.

E então, sabendo que enrolar só significaria prolongar a batalha e causar mais sofrimento ao oponente, Atlas agiu:

— Mudkip, encerre isso com outro water gun!

- Mudkip

Spoiler:

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Ao menos a vantagem ofensiva não tinha como estar errada e, por isso, Mudkip derrotou Rockruff sem muito problema. Com a vitória garantida, Atlas agradeceu seu pokémon pelo desempenho e o recolheu, antes de respirar aliviado. Não havia mais tensão no que dizia respeito ao resultado da disputa. Todavia, agora precisava tomar outra decisão.

Poochyena era mais agressivo e isso poderia ser uma vantagem em batalhas. Entretanto, mesmo ele tendo isso como um pro e também seu tipo não muito usual, era Rockruff quem mais chamava sua atenção por seu temperamento. Querendo ou não, o cãozinho do tipo pedra era, de fato, um cãozinho e isso acabou ganhando o coração de Atlas.

— Rockruff — disse, finalmente. — O pokémon que vou trocar com você é uma goldeen. Não sei se faz seu tipo, mas, se não fizer, seria legal soltar ela — comentou, apenas por sentir aberturara para tal, visto que Dal-Sama estava sendo simpático e empático desde o início da interação.

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Confiando na palavra de Dal-Sama e em sua índole, Atlas entregou Goldeen sem peso algum na consciência e, no lugar, recebeu um novo pokémon: Rockruff.

Galanis se despediu do homenzarrão e o agradeceu pela batalha e troca. Em seguida a isso, resolveu retornar ao Centro Pokémon para recuperar seus companheiros. Uma vez lá, entregou as pokébolas e aguardou no saguão. Ele estava mexendo em seus itens, estudando-os quando pegou o Vsseeker para testá-lo. Entretanto, antes que o pudesse fazer, algo inesperado ocorreu: o ovo pokémon que tinha em sua mochila começou a tremer e brilhar, forçando-o a pegá-lo.

Em questão de instantes, o ovo chocou e revelou... um prédio pequenininho. Não, não era uma construção tamanho inseto, era um pokémon. Um do qual Atlas nem imaginava que existia. A criatura, ignorando o fato de que estava chamando a atenção de tudo e todos no ambiente, usou seus braços pequenuxos para pedir colo ao adulto que, corado, acatou.

A pokédex revelou se tratar de um Duraludon... na forma baby. Atlas piscou os olhos com força, enquanto mantinha o pokémon no colo. Seu tipo era dragão e ele era do subtipo dinossauro. Prestando mais atenção nele, era possível ver de onde vinha isso e, rapidamente, o bichinho caiu nas graças de Galanis (que amava dinossauros e dragões). Dessa forma, se bastou a dar atenção e conversar com seu mais novo pokémon, até que foi chamado para recolher os outros.

Ao contrário do esperado, o treinador não guardou Duraludon de imediato na pokébola. Ele o manteve em seu colo, conforme saiu do Centro Pokémon. Duraludon, por sua vez, parecia empolgado com tudo o que via, mas Atlas não sabia ao certo o que fazer com um pokémon bebê recém nascido. Por isso, tentou pegar seu aparelho para ligar para Daisy, mas, com Duraludon no colo, acabou se atrapalhando e derrubou alguns de seus itens; Vsseeker sendo um desses que, assim que bateu no chão, pareceu ligar e ativar algo desconhecido ao homem.

Link do sorteio dos detalhes de Rockruff: https://bulbarpg.forumeiros.com/t16327-sorteios-atlas-galanis#368883

- Rockruff

Spoiler:

Link do sorteio do sexo do baby Duraludon: https://bulbarpg.forumeiros.com/t16327p25-sorteios-atlas-galanis#368887

- Baby Duraludon

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Atlas não tinha batalhar naquele momento como uma prioridade. Todavia, o destino havia armado para que aquilo acontecesse e ele não poderia ignorá-lo. Além de que, Duraludon estava agitado em seu colo, como se quisesse ele mesmo batalhar, o que, obviamente, não seria possível até que o homem entendesse como um bebê pokémon funcionava.

— Só se for pra dar um soco na sua cara — respondeu ao outro treinador, quando este chamou Duraludon de "coisa".

Meio que o pokémon prédio dinossauro até poderia ser confundido com uma coisa, mas não por estranhos que não tinha intimidade com ele! Assim mesmo, Galanis se dirigiu até a arena e, irritado tal qual o bebê em seu colo, resolveu trazer Pidgey para o campo de batalha. Ele até pensou em trazer Rockruff, mas como ainda não tinham se conhecido direito, provavelmente o desempenho em batalha seria ruim. E ele não queria perder ali.

- Pidgey

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A postura de seu oponente realmente tirava Atlas do sério. Contudo, a raiva que ele sentia acabou ficando um pouco de lado quando Ditto surgiu. Aquele era um pokémon famoso, dada sua habilidade única de copiar outros pokémon, mas aquela era a primeira vez que Atlas via um de verdade. Dessa forma, usou sua pokédex para registrá-lo, antes de finalmente dar as ordens:

— Pidgey, faça manobras pra desviar do ataque e depois metralha ele com dois swifts um atrás do outro também! — vociferou, focado na batalha outra vez.

Se L.E queria usar das habilidades de Pidgey contra ele mesmo, primeiro provaria o gostinho delas.

- Pidgey

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A verdade era que, por mais que o homem quisesse sentir raiva do pokémon que enfrentava, não conseguia. Ditto não tinha culpa de ter um treinador patético e asqueroso como L.E. A maneira como este tratava seu pokémon era realmente revoltante. Repugnante. Atlas realmente tinha vontade de bater naquele indivíduo, mas não podia.

— Pidgey, vamos dar o descanso que Ditto merece acabando com isso de uma vez e poupando ele de tá no mesmo ambiente que esse mala — falou, semicerrando os olhos.

Estava claro que, mesmo tendo imitado Pidgey, Ditto ainda era mais lento e fraco, o que garantia uma vantagem imensa ao pássaro original. Dessa forma, tudo o que precisavam fazer era repetir a estratégia:

— Outra rodada de swifts[/] — decretou, finalmente.

- Pidgey

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Se existisse algum tipo de intervenção policial ou judicial que pudesse tirar pokémon de treinadores ruins, L.E com certeza seria um alvo fácil. Era bom que Atlas não fizesse amizade com algum policial, ou então falaria sobre aquele indivíduo. De qualquer forma, a batalha ainda não havia acabado de acordo com as regras do item e, portanto, o jovem arrogante trouxe outro pokémon para o campo; um também desconhecido e, agora, registrado pela pokédex de Galanis.

Scyther era um pokémon do tipo inseto, mas também voador. Atlas sabia que ataques do tipo voador tinham vantagem contra insetos, porém não sabia se o outro tipo de Scyther aliviaria para seu lado. Como Mudkip não havia resistido melhor aos ataques de pedra antes, imaginou que isso não se aplicaria ao louva-deus também e, por isso, foi pelo que achava óbvio:

— Pidgey, use dois gust nele!

- Pidgey

Spoiler:

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A constatação de que sua estratégia havia sido um sucesso deu mais segurança a Atlas, que parecia estar entendendo melhor como as batalhas pokémon funcionavam. Ainda assim, Scyther era um oponente forte e muito rápido, estando óbvio que Pidgey não daria conta de aguentar outra rodada de ataques. E como o homem não queria dar o gostinho de uma vitória que fosse a L.E, ele resolveu trocar de pokémon.

— Bom trabalho, amigão. Hora de relaxar — disse, conforme usou a pokébola para guardar o pássaro. Como a batalha ainda estava acontecendo e, seguindo as regras, ele não podia esperar e, por isso, levou Mudkip à disputa.

O pokémon do tipo água já entrou sendo atacado por Scyther, mas, como não era a primeira vez que aquilo acontecia, ele não demorou muito para se recuperar e situar. Assim, Galanis pôde coordená-lo em campo.

— Mudkip, use uma sequência de water gun nele!

- Mudkip

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— Aproveita seus últimos momentos com esses pokémon, porque a polícia vai já atrás de você pelo crime de ser burro e péssimo treinador — avisou a L.E, antes de agradecer a Mudkip pelo bom desempenho.

Apesar de sentir pena das criaturas que estavam com aquela escória humana, Atlas não podia fazer nada de verdade, senão colocá-lo em seu lugar vencendo em uma batalha como tinha feito. Dessa forma, decidiu ignorar L.E pelo restante do momento e apenas se dirigiu ao Centro Pokémon outra vez para recuperar Pidgey e Mudkip, antes de decidir o que fazer com o pokémon bebê que tinha no colo.

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A volta para Pallet Town foi relativamente mais tranquila, visto que, dessa vez, Atlas já sabia como o talismã funcionava. O enjoo, no entanto, foi inevitável e, por isso, ele precisou de um tempo antes de se locomover. Curiosamente, o item especial o havia deixado no exato lugar de antes de ir para Novus City: a calçada na frente do Centro Pokémon. Como seus pokémon estavam feridos e cansados, principalmente Azurill, sua mais nova aquisição, ele adentrou o prédio para os curar.

Enquanto aguardava para poder pegar as pokébolas, entrou em contato com Daisy e confirmou de encontrá-la ainda naquela manhã. Dessa forma, depois que recuperou os pokémon, foi até o Laboratório Oak para a encontrar.

— Uau, você completou a lista rapidinho! — Daisy comentou, num misto de animação com surpresa.

— É, eu meio que não fiz nada além disso, então… — Atlas se justificou, não muito orgulhoso de suas próprias atitudes.

Ao mesmo tempo que ele se aprofundava mais e mais na vida de treinador, mais se distanciava de seu verdadeiro propósito ali: descobrir o paradeiro de sua mãe. Era constante o dilema no qual vivia. Sempre que percebia estar se divertindo demais treinando pokémon, se reprimia em respeito aos pais que não queriam isso para sua vida.

— Mesmo assim. Olha, tenho um presente pra você por ter seguido minhas dicas — ela falou, conforme se retirou do ambiente em que estavam e retornou em seguida segurando um ovo pokémon. — É um ovo de Budew. Um pokémon do tipo planta venenoso da antiga Sinnoh.

Galanis pegou o ovo e o encarou sem esboçar uma reação. A verdade era que aquele era o terceiro ovo pokémon que ele recebia naquela mesma semana. Um deles, inclusive, já tinha sido chocado.

— Ahn… obrigado — disse, finalmente, tentando não parecer mal educado, antes de o guardar na mochila. — Ah, falando em ovo: um meu se chocou. É um Duraludon bebê. Ele é bem teimoso e fujão, acho que quer batalhar já, mas não sei se pode ou sei lá.

— Hm, poder até pode, mas pokémon bebê precisa de mais cuidado. Seria bom você deixar ele se desenvolver primeiro. Cadê o neném, posso fazer uma massagem nele pra deixar ele mais calmo — Oak sugeriu de bom grado.

Atlas tirou Duraludon da pokébola e este surgiu agitado, como sempre, no que tentou se chocar contra uma das pernas da mesa do laboratório, mas foi pego no colo por Daisy.

— E como funciona isso? Não sabia que existiam pokémons bebê assim.

— Sempre existiram. Porém alguns pokémon não tinham e essas formas surgiram depois do Grande Cataclisma. Ainda não sabemos ao certo como isso aconteceu. Tudo que envolve o cataclisma ainda é um mistério.

Enquanto conversava, Daisy se dedicava a massagear a barriga de Duraludon, deitando-o de lado na mesa já que sua forma geométrica e seu corpo metálico não o permitiam se deitar de qualquer jeito.

— Entendi. Bizarro, né — comentou, sem na verdade se importar muito com isso. Só estava surpreso mesmo.

Duraludon, por sua vez, pareceu estar muito mais calmo. O pokémon até se moveu da sua própria maneira para que Daisy pudesse massageá-lo em outros lugares de seu corpinho. Ela, inclusive, pegou um tubo de ensaio que tinha um líquido metálico da cor do bronze e passou um pouquinho no pokémon.

— A propósito, Atlas, você tinha me perguntado sobre a montanha de neve de Sinnoh. — Mesmo ainda massageando o pokémon, ela se virou para o treinador a fim de encará-lo. Este, por sua vez, se agitou.

O coração de Galanis ficou acelerado, mas ele nada disse e apenas a encarou de volta, ansioso.

— Não descobri nada sobre ela, mas talvez tenha alguém que saiba seu paradeiro: uma senhora na cidade vive falando que tem um homem por aqui que é da Team Galactic.

Atlas era de Hoenn, portanto não sabia que organização era essa.

— Team Galactic…

— Eles causaram muito problema em Sinnoh no passado. Se alguém pode saber onde o tal monte tá hoje em dia, são eles.

Finalmente, Daisy terminou a massagem, no que um Duraludon de humor melhor e reluzente se colocou de pé sobre a mesa.

— Olha, novinho em folha! Por que não faz um carinho nele? Pokémon bebê evolui através da felicidade. Vocês precisam melhorar seu vínculo.

O homem se aproximou de seu pokémon e fez um carinho em sua cabeça, no que este, como sempre fazia, pulou contra seu peito e foi pego a tempo de o abraçar. Atlas gostava de Duraludon, mesmo ele sendo muito novo e doidinho.

— Saquei. Valeu pelo papo e pela massagem. Me manda o endereço dessa senhora? Preciso falar com ela — pediu, tentando conter o nervosismo.

— Claro. A Sra. Montauk é uma querida. Tenho certeza de que ela vai te ajudar. Só… não chega perguntando sobre o tal cara, porque ela é bem barulhenta e pode estragar sua investigação — Daisy tentou soar o mais educada possível ao se referir à idosa.

Galanis apenas assentiu positivamente, no que pegou o papel em que ela anotou o endereço e se despediu de Daisy. Pronto para dar início àquela nova investigação. Finalmente ele tinha um norte para seguir.

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Apesar de ter um plano de ação, Atlas se viu incapacitado de o seguir devido ao súbito temporal que começou a cair na cidade. Fosse uma chuva mais tranquila, ele apenas teria aceitado um dos guarda-chuvas de Daisy e partido, mas a ventania chegou a afetar a energia do laboratório, que precisou recorrer a um dos geradores extras para não ficar no escuro. Sair de lá e deixar Daisy sozinha tendo de lidar com a agitação dos pokémon pareceu errado.

Somente após as coisas se acalmarem foi que Galanis enfim saiu do laboratório. A chuva ainda estava caindo, mas era consideravelmente mais fraca e tranquila de se lidar. Como nada ou ninguém havia se ferido, Atlas chegou a agradecer por ela, certo de que, como estava chovendo, a senhora que ele pretendia ir atrás não sairia de casa e seria mais fácil encontrá-la. O que ele não sabia, no entanto, é que seu caminho até o centro de Pallet não seria tão rápido e simples assim:

Ele foi interceptado por um pokémon selvagem enquanto passava pelos campos de ervas próximos à propriedade de Oak. Sua pokédex rapidamente foi puxada com uma das mãos, enquanto que com a outra ele segurava o guarda-chuva que havia pegado emprestado.

— Oddish… — comentou em voz baixa, após identificar a criaturinha.

Ao que tudo indicava, o oddish não havia gostado de Galanis estar pisando naquele campo e resolveu tirar satisfação com ele. Daisy o havia ensinado que encontros com pokémon selvagens seriam constantes e, em situações assim, o melhor a se fazer era enfrentá-los para treinar seus próprios pokémon — era um treinador, afinal.

Seguindo essa linha de raciocínio, ele jogou a pokébola de Pidgey, trazendo-o ao cenário para lidar com o pokémon planta. Mesmo chovendo, Pidgey não deveria encontrar problemas para lidar com o adversário. Entretanto, antes que qualquer ação fosse tomada, outro pokémon surgiu também vindo dos campos: Minccino.

A chinchila cinzenta foi rapidamente registrada pela pokédex do homem que, ao notar sua tipagem, teve uma ideia.

Visto que o minccino selvagem parecia também irritado, Pidgey teria de lidar com os dois pokémon ao mesmo tempo. Uma situação nada ideal. Não que sua ideia também fosse, mas esta pelo menos teria uma resultado mais interessante.

— Duraludon, tá na hora de mostrar se você sabe lutar mesmo — Atlas falou, conforme jogou a pokébola do pokémon bebê, levando-o à ação.

Uma batalha dupla, finalmente.

Evento fez chover e surgir um oddish e um minccino. Link do sorteio: https://bulbarpg.forumeiros.com/t16327p25-sorteios-atlas-galanis#370507

- Oddish

Spoiler:

- Minccino

Spoiler:

Pokémon escolhidos para a batalha dupla:

- Pidgey

Spoiler:

- Baby Duraludon

Spoiler:

Duraludon ainda estava em sua forma baby, mas era do tipo metal, além de dragão, o que poderia lhe garantir resistências contra minccino. Foi com isso em mente que ele determinou que o bebê lidaria com a chinchila, enquanto que o pássaro iria para cima da erva.

— Pidgey, use uma sequência de ventanias contra oddish! — ordenou à ave, crente de que ela seria a primeira a agir dentre os quatro. Sendo essa uma falsa impressão: minccino era o mais rápido.

A chinchila, que lembrava um ratinho, teve a iniciativa da batalha e avançou com tudo contra Duraludon (Pidgey estava voando, o que dificultaria o contato). Assim que colou no dragão, deu uma pancada nele, irritando-o. Nesse momento, Pidgey realizou sua primeira ação, acertando um gust em cheio em oddish que, sendo fraco àquele tipo de ataque, chegou a ser jogado para trás e rolou pelo campo.

— Duraludon, mete dois rock smashs nele! — vociferou, comandando-o.

Era uma experiência nova e nada fácil a de distribuir ordens daquele jeito.

O pequeno prédio, aproveitando a proximidade com minccino, girou no próprio eixo e usou a própria cauda metálica para aplicar o ataque do tipo lutador ao inimigo. O que causou mais dano que a pancada que havia recebido.

Finalmente, após se recuperar, oddish, transtornado, aproveitou que sabia um ataque à distância e recorreu a ele: seu corpinho começou a drenar energias de Pidgey, conforme estas saíam dele como um tipo de aura verde e iam à planta.

Minccino tinha se ferido mais que Duraludon, porém não se deu por vencido. Na verdade, ele aproveitou a proximidade para dar outro tapa com toda força na criatura metálica. O som chegou a ecoar em meio à chuva que não parava de cair. Pidgey não gostou de ver seu aliado apanhando, mas, como precisava seguir as ordens de Atlas, usou outro gust em oddish, afastando-o ao mesmo tempo em que tentava nocauteá-lo.

Duraludon, por sua vez, realizou seu segundo golpe que, de fato, foi igual ao primeiro. Diferente de antes, o golpe que aplicou comprou distância entre ele e o pokémon normal, que foi levemente jogado para trás pelo impacto.

Já oddish revidou da mesma maneira de antes com o mega drain, porque com a drenagem conseguia recuperar um pouco das próprias energias para durar mais tempo em campo.

resumo da rodada:

Atlas analisou brevemente a situação do cenário e fechou o guarda-chuva. Parecia errado ele ficar protegido embaixo da sombrinha enquanto seus pokémon davam duro e molhado. Oddish não aguentaria outro gust. Minccino, por sua vez, talvez revidasse após os dois ataques de Duraludon. Para evitar o prolongamento do combate, então, optou pelo mais rápido:

— Pidgey, use outra ventania contra oddish e depois swift contra minccino! Duraludon, repita a sequência de rock smashs no minccino!

Com as ordens dadas, seus pokémon se prepararam para agir. Galanis estar na chuva também pareceu aumentar o vínculo entre eles, ao passo que era possível ver o foco em seus olhares. Ainda assim, foi minccino quem, como da outra vez, agiu primeiro.

A chinchila parecia querer fazer algo, mas seu olhar rapidamente se virou para oddish, seu aliado inusitado, e desistiu de qualquer que fosse seu plano. No lugar, se recompôs do impacto de antes, sacudindo a chuva que deixava seu pelo pesado e partiu para cima de Duraludon. Outra vez, atingiu o dragão com um pound.

A ave, ciente da vontade de seu treinador de encerrar aquilo, agitou as asas uma última vez, formando uma ventania fria de chuva que, como antes, atingiu oddish em cheio, nocauteando-o de vez.

O pokémon dragão, vendo que Pidgey já tinha dado conta de um adversário, pareceu ter sua determinação dobrada, porque fez todo o esforço do mundo para atacar minccino. Diferente dos outros rock smashs, ele usou a própria cabeça para atingir a barriga do pokémon normal, levantando-o ao mesmo tempo em que o jogava para trás.

Tudo parecia encaminhado para uma vitória tranquila, quando Pidgey se virou contra o último inimigo de pé e… foi atingido.


Minccino estava exausto, todavia, tinha garra para continuar e velocidade superior à dos outros dois. Ciente de que seu aliado já tinha sido nocauteado, a chinchila enfim pôde usar o ataque que queria antes: voz ecoante. Sendo um som, o golpe funcionava em área e atingiu não apenas Duraludon com sua onda sonora, como também Pidgey que voava um pouco acima deles.

Galanis tapou as orelhas por puro instinto devido ao som irritante. Tanto Pidgey quanto Duraludon pareciam ter se ferido igualmente, mas foi o pássaro quem finalmente agiu, fazendo chover estrelinhas sobre minccino. Por já estar muito ferido, este último nem teve a chance de se defender e finalmente sucumbiu, decretando finalmente o fim da batalha.

resumo da rodada:

Atlas tinha alguns segundos para tomar uma decisão importante e, sem pensar muito, resolveu jogar uma pokébola em minccino para o capturar. A chinchila havia demonstrado muita garra e dado trabalho à sua dupla mesmo após ficar sozinha. Ela merecia a chance de ser treinada eventualmente. Oddish, por outro lado, parecia se importar apenas com o campo e o homem não o queria tirar de seu lar.

A pokébola girou três vezes, antes de, por fim, oficializar a captura.

— Excelente trabalho, pessoal — disse aos dois pokémon, antes de fazer carinho neles neles e os guardar em suas pokébolas.

Como havia aprendido com Daisy, ele não podia andar com mais de seis pokémon consigo. Por isso, escolheu enviar minccino para sua box, a fim de recuperá-lo depois.

Sozinho na noite chuvosa, Atlas abriu o guarda-chuva de novo e correu em direção ao vilarejo de Pallet. Precisava continuar sua missão e não havia tempo ruim que o fosse impedir dessa vez.

atualizações:

contagem de itens e dados por evento:

Após a batalha contra oddish e minccino, Atlas finalmente alcançou o vilarejo de Pallet. A primeira coisa que fez foi ir ao Centro Pokémon para recuperar Duraludon, Pidgey e sua Minccino que estava na BOX e foi retirada momentaneamente para tal. Quando terminou, se viu de volta às ruas enquanto a chuva não parava de cair.

Daisy havia lhe enviado o endereço da Sra. Montau pelo rotomphone, mas Galanis não sabia onde este ficava e precisaria pedir ajuda para o encontrar. O problema foi que não havia ninguém nas ruas naquele momento, devido ao temporal. Esperar a chuva passar estava fora de cogitação, visto que ela poderia seguir noite adentro. Teimoso e determinado que só, então, ele se aventurou buscando pelos números das casas até encontrar a certa.

Enquanto passava perto de um dos campos de batalha do vilarejo, notou um homem de pé no centro deste observando a chuva. O visual do indivíduo era extremamente chamativo mesmo durante a noite. Como ele usava um chapéu, parecia não ligar para as gotas d’água que não paravam de cair.

— E aí. Tá tudo bem, mano? — Atlas indagou, ao se aproximar do homem.

O indivíduo na chuva se virou em sua direção e o encarou de maneira serena, surpreso com sua chegada.

— Sim. Só estou apreciando a chuva — o desconhecido respondeu.

— Saquei. Você mora aqui? Tô procurando esse endereço. — Mostrou a informação ao outro, esperançoso de que ele poderia lhe ajudar.

— Eu sei onde fica. Posso te mostrar. — Mas, antes que Galanis pudesse agradecer, veio a proposta: — Se você me derrotar em uma batalha pokémon.

Como segurava um guarda-chuva com uma mão, Atlas só pôde usar a destra para amassar o próprio rosto devido à impaciência. A ideia de batalhar constantemente lhe parecia cada vez mais interessante, só não naquele momento. Ele estava em missão, literalmente. No entanto, as coisas no mundo pokémon pareciam funcionar sempre girando em torno deles. Por que lutar contra isso, então? Seria o mesmo que nadar contra a correnteza. E, naquele momento, o que mais ele precisava era de um fluxo para o guiar e acelerar.

— Ok, pode ser. Como vai ser? — concordou, antes de suspirar.

— Cada um usa três pokémon e quem tiver todos os seus nocauteados primeiro, perde. Simples — propôs, com um sorriso presunçoso estampado no rosto. — Sou Riley, a propósito. — Ofereceu um aperto de mão ao treinador que prontamente correspondeu.

— Atlas Galanis. Tá bom, Riley. Vumbora’. Só espero que não esteja me enganando — comentou enquanto ia para sua posição na arena e olhava para o outro por cima do ombro.

Riley esboçou um sorriso, antes de também se posicionar.

— Pode ficar tranquilo. Você tem minha palavra.

Foi Riley quem mostrou seu primeiro pokémon, jogando uma pokébola que revelou uma criatura completamente nova para Atlas. Sua pokédex rapidamente foi pega para registrar Togepi, a primeira oponente.

Sendo Togepi um pokémon do tipo fada, Atlas precisava tomar cuidado com quais pokémon seus escolher. Talvez Duraludon não fosse receber muita desvantagem por ser do tipo metal também, mas não queria arriscar, já que precisava vencer. Por outro lado, aquela era a chance perfeita para Rockruff estrear. E foi com ela que ele abriu a batalha.

- Togepi

Togepi:

- Rockruff

Spoiler:

— Boa sorte, Atlas — Riley falou e Togepi acenou para a cadela e seu dono.

Atlas corou brevemente por não esperar tamanha simpatia. Tentando fugir dessa vergonha, deu a primeira ordem iniciando o combate:

— Rockruff, use arremesso de pedra em Togepi! — Aquele era o ataque mais forte de seu pokémon e, portanto, sua melhor chance de vitória.

— Togepi, ativa a aura da precisão e use beijo doce em Rockruff! — o homem com chapéu correspondeu, dando uma ordem até então nova para seu pokémon.

O que era aura da precisão? Não parecia um ataque.

Foi o pokémon do tipo pedra quem começou, por ser mais rápido, saltando e fazendo pequenas pedrinhas surgirem ao redor de seu corpo, antes de as atirar contra o ovinho com pernas. Togepi, ao invés de tentar desviar, apenas ficou parada no mesmo lugar e fechou os olhos, aceitando o dano enquanto parecia se concentrar para fazer uma energia esverdeada surgir ao seu redor. Em seguida, a fada correu o mais rápido que conseguia para perto de Rockruff e… deu um beijinho em sua testa.

A ação foi tão inesperada que o cão não teve uma reação inicial, além de uma confusão genuína.


Atlas já tinha visto aquela tática antes. O beijo servia para literalmente confundir o inimigo, fazendo-o se machucar em campo ao tropeçar ou atacar o alvo errado. Riley e Togepi não eram tão inocentes quanto pareciam, no fim das contas.

— Esse beijo foi pra te confundir. Mantenha o foco, Rockruff, e a gente vence isso aqui! — tentou estimular o pokémon, ajudando-o a não ceder ao desconhecido. — Use outro arremesso de pedra!

— Role para o lado, Togepi, e use metronome! — Riley, outra vez, reagiu de maneira rápida.

Como antes, Rockruff conseguiu encaixar o arremesso de pedra em sua oponente. Todavia, o que se seguiu foi completamente inesperado: Togepi, ao se recompor, girou o bracinho direito enquanto parecia pensar em algo super complicado. Em seguida, fez surgir um pedaço afiado de gelo acima de sua cabeça, o qual voou com tudo contra Rockruff, atingindo-a e se quebrando contra seu corpo duro.

resumo da rodada:

”O que foi isso?” Atlas não sabia que Togepi era capaz de executar ataques do tipo gelo. Em fato, Riley não havia ordenado isso, portanto, o que era aquele metronome?

— Não dá mole, Rockruff. Mantenha pressão com o arremesso de pedra pra ela não conseguir fazer outra coisa!

Apesar disso, Rockruff não foi capaz de fazer seu ataque funcionar. Na verdade, ao tentar saltar de novo, o pokémon perdeu o equilíbrio e caiu para o lado, jogando o peso por cima do próprio corpo e machucando a pata esquerda.

— Togepi, metronome outra vez!

Ao repetir o movimento com a mão, Togepi fez surgir uma bola de energia marrom que voou contra Rockruff e explodiu contra ela, jogando-a novamente contra o chão. Foi aí que Galanis entendeu que metronome parecia fazer o pokémon usar um ataque aleatório. De fato um move extremamente perigoso.

— Rockruff! — vociferou, assustado, mas a cadela se levantou, não se dando por vencida. — Tenta de novo!

Porém, mais uma vez, ao invés de fazer as pedras surgirem, Rockruff foi pega pelo estado de confusão e acabou caindo de cara no chão. Atlas engoliu em seco antes de levar o punho à boca, incrédulo. O que poderia fazer? Ele sabia que se trocasse de pokémon poderia livrá-lo do estado de confusão, mas aí estaria duvidando da capacidade do cãozinho. E aquela era a primeira batalha deles juntos, não queria não confiar nele.

Riley não esboçava muitas reações, se mostrando inteiramente focado na ação.

— Togepi, use charm para diminuir o ataque de Rockruff! — determinou, no que a fada fez um tipo de dancinha e encantou o cão, diminuindo sua força.

resumo da rodada:

— Falta pouco. Aguenta firme. Eu acredito em você, não vou te trocar agora. Vamos vencer essa luta juntos, Rockruff — fez o voto, encarando o pokémon pedra direto nos olhos.

Rockruff estava exausta. A sequência de ataques e erros havia esgotado praticamente todas as suas energias. No entanto, ela não se deu por vencida. E aí, surpreendendo a todos, conseguiu realizar outro salto e fazer as pedras choverem em cima de Togepi, que, surpresa, nem teve chance de reagir, sendo atingida em cheio. A situação parecia ter virado e Rockruff estava na dianteira… até que:

— Togepi, já sabe o que fazer! — O homem de chapéu falou, confiante em sua sinergia com a fadinha.

Foi aí que ela, finalmente, usou outro metronome e fez sua sombra se mover até Rockruff, esmagando-a com a energia da noite e a nocauteando.

resumo da rodada:

Gala ficou em silêncio, antes de suspirar. Aquela era sua primeira vez perdendo um pokémon em uma batalha e a sensação não era nada boa. No entanto, Riley e Togepi haviam sido superiores por mérito próprio, por isso não tinha como ficar com raiva deles — menos ainda de Rockruff, que estava em sua primeira batalha contra uma dupla que parecia já ter certa experiência.

Tudo o que podia fazer era apenas manter o foco e virar o jogo. E foi exatamente isso o que ele fez ao trazer ao campo seu segundo pokémon, o qual tinha se mostrado extremamente resistente e perfeito para a situação:

— Duraludon, é com você agora — comentou, conforme o pokémon foi levado a campo.

- Baby Duraludon

Spoiler:

Riley arqueou a sobrancelha esquerda ao ver o novo pokémon de Atlas, que, além de incomum, ainda estava em sua forma bebê. Todavia, não se intimidou. Pelo contrário.

— Togepi, use metronome antes que ele tente qualquer coisa!

— Duraludon, ataque ela com corte noturno primeiro!

O pokémon dragão metálico, por ser mais rápido, agiu primeiro que a fada e encantou seus bracinhos com energia dark, acertando-a em cheio. Togepi, já ferida, não resistiu ao ataque e finalmente foi levada ao chão.

resumo da rodada:

Riley aplaudiu a cena, antes de recolher seu pokémon e, prontamente, mandar outro no lugar: mienfoo. O novo pokémon era do tipo lutador, como a pokédex de Atlas logo avisou. Esse tipo tinha vantagem sobre Duraludon, mas Galanis pretendia testar como isso funcionaria, visto que o prédinho também era do tipo dragão.

- Mienfoo

Mienfoo:

Mienfoo versus Duraludon na segunda batalha.

— Duraludon, use garras de aço contra ele! — ordenou, sem rodeios.

— Mienfoo, desvie e então medite! — Riley contraordenou, usando uma estratégia diferente.

O prédio dragão encantou, dessa vez, seus bracinhos com energia metálica e os usou para atacar a fuinha carateca. Seu ataque se conectou com precisão, empurrando-a para trás. Não obstante, ao invés de revidar de imediato, Mienfoo assumiu uma posição de meditação, conforme uma energia vermelha começou a circular seu corpo. Atlas logo entendeu que sua ofensiva havia melhorado, o que poderia ser um perigo.

— Não deixa ele agir, Duraludon, use rock smash!

— Mienfoo, ative a aura defensiva e bloqueie o ataque, depois revide com pound. — Assim que as ordens foram dadas, Mienfoo repetiu a pose de meditação e, dessa vez, uma aura azul começou a circular seu corpo.

O lutador até tentou bloquear o ataque marcial de Duraludon, mas ainda assim foi atingido e sofreu danos. Daí, finalmente, contra-atacou usando a palma da mão direita para acertar o rosto do dragão. Não foi o mais impactante dos golpes, mas causou um certo dano.

resumo da rodada:

Por saber que o ataque metálico, apesar de ser mais forte, era difícil de se acertar, Atlas optou por uma estratégia repetitiva, porém mais segura. Afinal, já tinha perdido um pokémon e não poderia se dar ao luxo de perder outro. Principalmente contra um oponente que parecia melhorar os próprios atributos a todo instante.

— Duraludon, aplique uma sequência de esmaga rochas nele!

Seguindo os comandos de seu treinador, o dragão avançou contra Mienfoo.

— Mienfoo, contra-ataque com duas pancadas. — A voz de Riley soou tranquila, como se não estivesse preocupado com nada.

O que se sucedeu foi que Duraludon encaixou o primeiro golpe, no que Mienfoo revidou com a mesma porrada de palma de mão de antes. Em sequência, Duraludon encaixou outro ataque marcial com um dos bracinhos e, finalmente, nocauteou o adversário carateca.

resumo da rodada:

Outra vez, após recolher seu pokémon, Riley aplaudiu o desempenho de Duraludon. Era como se o treinador estivesse realmente aproveitando a batalha, ao invés de estar uma pilha de nervos igual a Atlas.

— Meu último pokémon agora, Atlas Galanis. Espero que ele dê um pouco mais de trabalho para Duraludon — falou, sorrindo presunçosamente de novo.

Finalmente, Riley jogou sua terceira e última pokébola, revelando seu último pokémon: um riolu. Outro adversário do tipo lutador, a pokédex logo denunciou, mas, como Duraludon estava no controle da situação, não havia porque trocá-lo. Foi somente nessa hora que Atlas percebeu que Mienfoo não havia usado nenhum golpe do tipo lutador. ”Esquisito…”, pensou ele.

Riolu

Riolu:

— Riolu, ative a aura ofensiva e use um ataque rápido! — Riley abriu a nova batalha.

Galanis demorou dois segundos para se situar, gritando logo em seguida:

— Duraludon, ele vai aumentar o próprio ataque, não deixa! Use metal claw pra atrapalhar a concentração dele!

Por já ter lidado com duas auras, Gal percebeu o óbvio pelo nome, aura ofensiva, e supôs o pior. Todavia, Riolu agiu primeiro graças ao seu ataque rápido. O cachorro lutador se aproximou rapidamente do prédio espelhado e acertou um chute simples em seu corpo. O ataque, apesar de muito bem executado, não surtiu muito efeito. Duraludon, por outro lado, chegou a jogar o inimigo longe após atingi-lo com suas garras metálicas.

— Vai pra cima e emenda um combo de esmaga rochas pra ele não poder respirar!

— Já sabe o que fazer, Riolu — Riley falou da maneira mais tranquila do mundo.

O cão marcial, por sua vez, assentiu positivamente com a cabeça e repetiu o ataque rápido, agindo primeiro que o dragão. Porém, dessa vez, seu ataque pareceu ainda menos efetivo, já que a aura parecia ter sumido. Duraludon, por outro lado, aproveitou a proximidade de ambos para conectar seu ataque do tipo lutador e causar mais dano a Riolu.

resumo da rodada:

Riolu deu um pulo para trás, se recompondo em seguida. Ele estava claramente ferido e exausto, mas sua determinação parecia tão dura quanto o corpo metálico de Duraludon.

— Mais um ataque rápido para não perder o ritmo! — E, pela primeira vez desde o início daquele encontro, Riley levantou um pouco a voz.

— Duraludon, termina isso com outro metal claw.

Ataque rápido era, como seu nome denunciava, um move de prioridade. Sò que Duraludon não estava sendo afetado de maneira significativa por ele, por isso nem se importou quando o cão o atingiu com outro chute. Na verdade, apenas esperou o ataque para justamente aproveitar a proximidade e terminar o combate usando seu último metal claw.

Riley recolheu Riolu e deu um sorriso. A chuva já não caía mais e Atlas nem percebeu quando isso tinha acontecido, de tão tenso e focado na batalha. Aquela tinha sido sua primeira luta para valer e, apesar da vitória, não tinha sido tão simples assim. Justamente pela dificuldade foi que o sentimento de dever cumprido foi ainda melhor.

resumo da rodada:

— Excelente trabalho — comentou, antes de pegar Duraludon no colo e fazer um carinho nele. Depois disso foi que Atlas o guardou na pokébola.

— Foi uma disputa boa, Atlas. Acho que eu estava precisando disso e meus pokémon também. — Riley estendeu a mão para cumprimentar o rapaz dos olhos azuis, sem mágoas ou rancor.

Atlas apertou a mão dele e assentiu positivamente com a cabeça.

— Como prometido, além do dinheiro que te devo por ter me derrotado, a informação que você queria: a casa dela fica na rua atrás do Centro Pokémon.

Enquanto guardava a grana, Atlas sentiu vontade de socar a própria barriga por sua burrice. Se ele tivesse só esperado a chuva passar, teria passado pelas ruas próximas e tudo teria sido mais simples. Contudo, caso tivesse sido esse o caso, não teria encontrado Riley e descoberto mais sobre auras e aqueles pokémon.

— Obrigado. Espero te encontrar de novo, aí você me explica melhor essa parada de auras — disse de maneira simpática.

Riley, por sua vez, apenas assentiu positivamente antes de partir, deixando Atlas sozinho que, agora com uma direção a seguir, voltou à sua missão.

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quest realizada:

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