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Presente Imprevisto {AR} - Publicado Ter Out 13, 2020 5:04 pm


Pallet Town


Após descobrir que o pacote que deveria receber em nome de seu tutor era um pequeno Eevee, Heiwas se ver seguindo um último conselho de seu mentor: Vá até Pallet e encontre um homem. As coisas ficam mais complicadas do que ela pensa quando se depara com um estranho fenômeno de possessão e o mistério envolta da aura apenas cresce conforme seu interesse pela cidade aumenta. Pallet é mais do que a cidade dos começos e os perigos que a rondam pode ser muito para o prato já cheio de Minkah.

Eventos

Caderno de Registros escreveu:

  • Se deparou com um Haunted Plush Buneary possuída por um Duskull e, depois de enfrentá-los, os capturou para uma futura investigação.{+4 Whisps}

  • Ao tentar fugir para a Sala de Cura do Professor Oak, acabou encurralada por um Lotad possuído. A luta que se seguiu contra e ele e, posteriormente, contra Duskull foi inevitável. Afinal, o que há de errado com essa cidade e todos esses fantasmas?!{+12 Whisps}

  • Depois de recuperar seus parceiros, Heiwas teve o azar de se deparar com um estranho Teddiursa agarrado a uma berry e sentado embaixo de uma árvore. Logicamente, as coisas não poderiam ser tão fáceis assim e logo a luta contra Teddiursa levou a uma luta contra um Shuppet, pois, claro, o urso estava possuído. As coisas ficam ainda mais estranhas quando a pesquisadora encontra um cogumelo (que não deveria estar lá) perto de onde Teddiursa se encontrava. Será isso uma pista do que estava acontecendo ou apenas a mente paranoica de Heiwas agindo?{+4}

  • Decidida a achar a fonte daquela anomalia de aura, Minkah inicia uma caçada no meio da noite atrás dos ditos cogumelos. Ela não acha um, mas dois deles que, posteriormente, se revela como um Paras. Não teria sido surpreendente se os Paras não fossem incomuns em Pallet e se um Lillipup enraivecido não tivesse entrado em seu caminho para proteger Paras.

  • Exausta e pensativa, Heiwas e companhia acabam interferindo no meio de um assalto que não acaba muito bem para ela quando a vítima reage de maneira inesperada. Depois de acordar de um desmaio, Minkah se encontra na casa da famosa Daisy Oak, onde aceita com alegria a massagem que ela ofereceu ao Pichu. Entretanto, uma revelação é feita sobre um membro de sua equipe e isso muda totalmente o rumo de sua jornada.

  • Dias se passam rapidamente. A neve vem e a semana acaba, trazendo mais um nascer do sol em seu encalço. Heiwas ainda está na casa de Daisy, refletindo e enviando cartas para seu mentor em busca de orientação. Quando finalmente está pronta para voltar com sua investigação aos Cogumelos Misteriosos, a jovem Anttochí percebe que perdeu muito tempo e que as chances de encontrar a planta é zero. Enquanto mergulha em sua frustração, ela é furtivamente atacada por um Sneasel, que é, rapidamente e agressivamente, abatido pela Plush Buneary.

  • Assustada com o fato de que sua nova parceira quase se tornou uma assassina, Heiwas confronta Buneary, que foge desesperadamente nevasca afora. Arrependida por ter sido muito severa, a garota a persegue só para se deparar com um Sunkern nada satisfeito. Uma batalha se segue.


  • Por causa de sua imprudência, Heiwas acaba quase congelada na nevasca, o que impulsiona seus fiéis amigos a agirem. Com a quantidade de sentimento aflorado e contido em seu coração, Alattí atrai um insistente Cutiefly.


  • Heiwas finalmente encontra Plush Buneary depois de insistir contra uma nevasca, entretanto ela não está sozinha. Um treinador desconhecido está enfrentando-a em uma batalha.
  • Após vencê-lo, Minkah descobre que ele é, na verdade, Marcos Griffin, a pessoa que veio procurar em Pallet; e que possui informações valiosas sobre a situação. Ele insiste que alguém manipulou a aura dos pokémon da área para dar vida a Plush Buneary. Heiwas assume a responsabilidade de descobrir quem.




Capturas: 8 | NPCs: 2 | Eventos: 10






Última edição por Heiwas em Ter Fev 23, 2021 9:01 am, editado 5 vez(es) (Motivo da edição : atualização)


Presente Imprevisto {AR} Tct11Tl

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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Ter Out 13, 2020 5:10 pm

C6Bofim.jpg


"Hum... patrulha aérea? Cães para recrutas? Com essas missões fixas no Quadro em breve teremos pokémon o suficiente para um exército...”.

Se bem que eles precisavam de um exército para vencer a onda de crime que parece ter se abatido sobre Pokegea. Eles falavam de um era de paz, mas tudo que Heiwas conseguia ouvir eram os estranhos rumores de organizações criminosas sumindo e cidades sendo conquistadas por uma gangue que ninguém sabe como ou por quem foi criada. Pelo menos com as antigas a polícia tinha uma noção do que esperar...

—Eevee, não —Disse, afastando a raposa com a perna para desviar o foco dele do passarinho que estava, muito alegremente, tomando banho na fonte.

Pichu permaneceu quieto ao lado dela, as bochechas faiscantes esperando apenas o momento certo para disparar. Se não tivesse cuidado poderia errar o alvo a essa distância e, por mais que Thunder Shock não precisasse de muita mira, a probabilidade de fracassar era alta com o quanto ele se sentia inútil hoje. Afinal, agora Minkah tinha um pokémon mais jovem e mais forte, mais valente e mais alegre, que ele por perto e não precisava de um peso morto como ele para contê-la...

—Vamos lá, Alattí. Foco —Ela se agachou e colocou sua mão em sua cabeça. O peso era familiar, assim como o calor que se espalhou e fez suas bochechas crepitarem —Eu já o vi fazer coisas mais difíceis que isso.

—Pii! —Acenou, não concordando, mas também não querendo discordar. Ele caminhou nas quatro patas, avançando alguns centímetros e travando um alvo nas costas emplumadas do Pidgey. Uma onda de energia percorreu seu corpo, deixou suas orelhas e cauda de pé e...

Então...

Nada.

Um som horrível chegou aos ouvidos do rato e suas orelhas imediatamente giraram naquela direção, fazendo o Pichu virar a cabeça e errar a ave por alguns bons centímetros. O pardal gritou quando o raio zuniu ao lado de sua cabeça, as penas afofando e as asas batendo desesperadamente. Ele parecia, absolutamente, envergonhado e aborrecido por ter sido surpreendido durante seu banho e sua infelicidade só aumentou conforme percebeu que havia uma plateia o observando.

Eevee foi quem deu o tiro de misericórdia, correndo como um louco em sua direção ao mesmo tempo em que o Pidgey usava suas asas para se cobrir, o que era ridículo, já que o pokémon estava coberto por penas. Como o pequeno filhote não parou de ganir ao redor da fonte de água, parecendo mais um pinscher que havia comido uma tonelada de açúcar do que a bola de algodão feliz que era, Pidgey resolveu mandar todos para o os quintos dos infernos e partiu dali, um conjunto de "pidgey", "pidg" e "dgey" deixados em seu rastro.

Se o humor de Pichu estava baixo, então ele ficou completamente quebrado depois disso. Um suspiro pesado saiu de seus lábios, quase como se fosse sua própria alma escapando de seu corpo, e as patinhas subiram para puxar suas orelhas. Ele gritaria se não estivesse tão ocupado se jogando de cara no chão e se Eevee não tivesse pensado que estava brincando e, por isso, se jogou em cima dele com um "Eeeee" feliz.

Heiwas teria achado fofa a cena ou iria confortar seu melhor amigo, no entanto sua atenção estava em outro lugar.

Outro daquele som horrível, que transitava entre um gemido de dor e um rugido de tormento, ecoou, dessa vez mais alto que o anterior. Foi tão assustador que até a raposa, que o havia ignorado na primeira vez, estacou, a boca aberta sob a orelha esquerda do rato.

—É o mesmo que o anterior —Disse, embora tivesse ciência que os pokémon não podiam ver a sombra de roxo e vermelho que dançavam no ar, seguindo linhas ondulantes em direção a um beco. Ela não ouvia aquele barulho profundo e fino, mas era a única que via aquele estranho vestígio de aura —Mas o que é isso…? —Ajeitou os óculos grandes com o dedo indicador e semicerrou os olhos.

Em sintonia, Alattí e Heiwas começaram a correr na direção do beco, cada um contrariando o instinto de autopreservação que os mandava ficar bem longe. Correr e não olhar para trás. Fugir de seja lá o quê que estava chamando-os com esses gemidos agonizantes. Eevee os seguiu ainda meio receoso, com os ombros tensos e as orelhas coladas na cabeça. Sua cauda fofa estava caída e os olhos corriam como duas corças assustadas, procurando uma ameaça ou alguma distração; talvez um motivo para que não entrassem naquele beco estreito e assustador, cujas paredes de pedra lançavam sombras o suficiente para obscurecer a sua visão.

—Ve —Chamou sua treinadora. Minkah virou o rosto apenas por tempo o suficiente para sorrir um sorriso tenso e erguer o braço na sua frente, reconhecendo sua chegada, entretanto não permitindo que avançasse. Francamente, ele era o pokémon aqui. Como ela esperava protegê-lo? —Vee vee!

—Tem algo estranho. A natureza parece revoltada com alguma coisa.

Eevee não entendia, embora sentisse como o ar ficava pesado, uma estática esquisita que causava arrepios em sua pele e deixava o pelo fofo de pé. O vento rodopiava, zumbindo e correndo de dentro do beco, soprando com força e fazendo seu nariz coçar com o fedor de morte. Estava errado. Isso era ruim. Antinatural. Deixava-o tremendo e vacilante, as patas ficando moles e pesadas de repente.

—Um desequilíbrio…

Mal havia acabado de sussurrar a palavra quando um grito irrompeu e uma figura roxa saiu tombando da luz. Ela era de um tom acinzentado de roxo, cabeça arredondada com orelhas caídas e uma saia felpuda, de onde dois pezinhos ovais poderiam ser vistos. Ao todo se assemelhava muito a um coelho e Minkah poderia até afirmar ser aquilo um cosplay de Buneary.

A coisa parecia meio bêbada, cambaleando de um lado para o outro, a cabeça inclinando-se em ângulos horríveis que deixou Heiwas enjoada. O fascínio, entretanto, era maior que a visão grotesca e a pesquisadora se viu retirando e apontando a pokédex para aquele estranho ser.

Haunted Plush Buneary escreveu:
Presente Imprevisto {AR} NCMPKvo
Não há informações o suficiente.

—Ah, obrigada, me ajudou muito.

—Bune... screeechh....eary

De repente a Buneary estava avançando, um flash arroxeado piscando na visão de Alattí, que tropeçou para trás com um grito surpreso. Eevee desviou do braço estendido de Heiwas e saltou para frente, rosnando profundamente para a criatura medonha.

O boneco recuou um metro, agindo como se tivesse sido queimado, antes de cair desossado no chão. Seu corpo torceu-se e mexeu-se de um lado para o outro com movimentos bruscos, sons de silvos e estalos saindo junto aos gemidos aterrorizantes. Era quase como se Heiwas e sua trupe estivessem presos em um filme de terror, exceto que essa era a realidade.

Mesmo diante disso, Eevee não se mexeu da frente de Alattí, nem mesmo quando o rato tentou empurrá-lo. Sua aparência era tão feroz quanto seu rosnado e sua aura dançava, confusa, ao seu redor, cutucando a própria aura da treinadora. Era deveras esquisito para Anttochí que a alma de outro pokémon estivesse procurando a sua.

—Alattí, acho que você não vai conseguir tirá-lo dessa tão facilmente —Disse e, quando a boneca finalmente se levantou, ela sabia que um combate se seguiria.


Haunted Buneary se move e Minkah se prepara para ordenar uma esquiva ou contra ataque, contudo a boneca é mais rápida do que a pesquisadora suspeitava e, ao ficar envolta com uma luz vermelha brilhante —que a garota poderia ter confundido com aura se não fosse a natureza mais ordenada e o tom mais claro do movimento —, em um piscar de olhos, já está em cima do Eevee com Frustration.

O pequeno recebe o golpe como um campeão, só recuando alguns passos para trás para estabilizar o corpo. Na verdade, ele não parecia muito afetado e foi ágil em sua rataliação, acompanhando a ordem de "Covet" gritada por Anttochí e deslizando com o mesmo charme de uma raposa envolta da Plush com uma expressão feliz. Sua cauda fez cócegas quando subiu pelo bracinho de pano, como se estivesse procurando algo, porém toda a magia e felicidade foi desfeita de repente, quando o tipo normal saltou sobre ela com força, jogando todo o seu corpo em cima do oponente.

Mais daqueles assobios escaparam do pokémon, mas do outro modo ela também não parecia muito afetado com o movimento, o que era estranho dado à força de Covet.

Round 1:

—Essa vai ser uma batalha infernal! —Disse e Pichu a olhou de soslaio, esperando permissão para entrar —Okay, calma, calma. Eevee, vamos tentar outra coisa!

O filhote franziu o nariz e virou o rosto para trás, pensando profundamente. Suas patas chutaram a areia, porque claro que a grande, famosa e mundialmente conhecida Pallet não tinha todas as suas ruas pavimentadas, para sua felicidade; e puxaram, abrindo os dedos para sentir a textura. Heiwas observou-o brincar com o chão antes de agitar um dos braços, puxando-o e jogando-o para trás, e gritar com entusiasmo renovado: —Boa ideia! Sand-Attack!

Ele correu com coragem, as patas batendo com força, sondando, procurando, produzindo atrito o suficiente para que, quando estivesse quase atingindo o pacote macabro de fluffy, conseguisse mudar de direção bruscamente e assim jogasse uma onda de areia na boneca.

Funcionou melhor do esperavam e mesmo que os olhos parecessem ser botões escuros, ainda assim a criatura ficou extremamente incomodada, jogando o rosto em suas mãos e gritando horrivelmente. Qualquer pessoa que tivesse passado por ali teria dito que o pobre pokémon estava chorando.

Entretanto, se essa mesma pessoa tivesse ficado por mais alguns segundos teria saído correndo como se sua casa estivesse pegando fogo ao ver a sombra da coelha se esticar e contorcesse no chão, prolongando-se até que sua parte superior se descolasse do chão e se erguesse, os braços se esticando em garras densas e escuras. Os olhos vermelhos e estreitos da sombra fitaram as íris arroxeadas de Eevee, que escureceram conforme o Shadow Sneak se esticava sobre ele, impedindo os raios solares de banharem seu corpinho. Apesar disso, Eevee não o temeu.

—Cuidado!!

A garra arranhou seu rosto, jogando a cabeça peluda para o lado. O tipo normal não se abateu ou se encolheu de dor, o membro voltando a se reerguer tão rapidamente quanto à corda de um estilingue retorna a seu lugar. Sua coragem —e imunidade —era admirada, embora sua teimosia fosse ainda mais impressionante.


Round 2:

—Pichuuu!

—Você está bem?

—Vee!

—Bom.

Endireitando-se e os fitando com aqueles olhos de botões, a boneca deu um passo ameaçador à frente só para cambalear e girar para trás de novo, as patinhas segurando a cabeça igual a uma pessoa que pressiona a sua testa quando possui uma forte dor de cabeça.

Uma fita vermelha tímida saiu seu corpinho, no entanto não chegou muito longe antes da escuridão retomar o controle e os gemidos voltarem. Sim, "retomar o controle" pode não ser o melhor conjunto de palavras para essa situação, visto que ao voltar para o ataque seus movimentos estavam bem mais desajeitados, mais longos e abertos, de modo que o que era para ser um Pound —o pelo fofo da orelha direita contraindo-se como uma mola e reluzindo em um tom suave de branco —parecia mais uma cabeçada —Vamos lá, Growl!

Haunted apareceu do nada em sua visão e ele foi forçado a encher rapidamente o pulmão de ar, reunindo toda a sua fúria em um único fôlego e rosnando o descontentamento de uma vida toda.

O golpe fez contato, como sempre, e, como sempre, não causou estrago. Os rosnados de Eevee abriram a defesa da Buneary, o que era meio bizarro ver algo tão assustador quanto ela se assustar com o som profundo arrancado do fundo da garganta do raposo.

Eles continuaram aquela estranha dança, com Eevee recebendo ataque atrás de ataque apenas para conseguir uma boa oportunidade para atirar areia em seus botões ou atormentar o fantasma com seus Growls. Ele saltou por dentro de Shadow Sneaks, correu em volta como um Boltund energizado e jogou tanta areia que buracos rasos poderiam ser vistos de longe.


Round 3:

Round 4:

Round 5:



—Nice! Continue assim, querido, e eu vou te comprar uma ótima guloseima!

Em algum momento entre um Frustration e outro, a coisa parou de pensar —se é que pensava antes —,começando a usar movimentos repetitivos e apressados. Estava claro que lhe faltava paciência.

Eevee, por outro lado, parecia exultante enquanto provocava e esfregava sal no temperamento do inimigo. Ele encabeçou um Frustation só para ter um maior alcance de sua voz —e se divertir ao ver o brilho avermelhado ficando consideravelmente menor com a pressão constante dos Growls. Buneary, depois disso, partiu para outro Pound, a cabeça rente ao chão (o que foi uma vantagem para as patas cheias de areia do canino). A baixa de QI foi comprovada quando o truque se repetiu de novo com o mesmo resultado.

E novamente...

Exceto que, embora fosse jovem e imprudente, Eevee não era burro e, após ter visto o mesmo movimento várias vezes, sem contar na areia jogada nos olhos escuros; não foi difícil esquivar-se, saltando para o lado segundos antes de ser atingido.


Round 6:

Round 7:

Round 8:

Round 9:

—Muito bem! Essa é a nossa deixa! —Gritou, levantando um dos punhos —Alattí, é hora das armas pesadas.

—Piiiichuuu!

Eevee ignorou totalmente a ordem de retirada em favor de continuar usando o Sand-Attack para a figura reluzente de Haunted, uma cúpula esverdeada cercando-a até estourar em um monte de pó verde-água; elevando sua defesa.


Round 10:


—Ow droga… —Heiwas bateu em sua cara com a palma da mão aberta em um clássico facepalm, não acreditando no que estava vendo. Então, sem mais nenhuma opção, ela foi forçada a caminhar até o cachorrinho marrom para pegá-lo nos braços e retirá-lo fisicamente do campo. Sua mente, porém, ficou presa na batalha e o pequeno Eevee começou a ciscar e fazer birra, miando e atirando as patas no ar, assim como uma criança faria —Alattí, você sabe o que fazer, amigo.

O rato acenou, meio divertido com a cena meio receoso com o adversário, e entrou para guerrear; Plush já finalizando seu segundo Defense Curl.


Round 11:


O roedor mal havia se colocado em posição de combate no momento em que a coelha agiu, agitando-se e esfregando as patas nos olhos com viciosidade. A sombra, a qual Minkah estava acostumada agora, fez seu caminho no terreno acinzentado, crescendo o suficiente para golpear Alattí que, muito velozmente, abaixou-se no último minuto. Um barulho de vento chacoalhou suas orelhas, mas de outra forma o elétrico continuou firme em sua missão.

—Dispare!

E disparar foi o que fez. Um Thunder Shock perfeito e certeiro, uma lança de raio que venceu os metros rapidamente e engolfou o corpo de tecido da Plush, deixando o pelo arrepiado e os membros duros com a paralisia.

Round 12:


Haunted até tentou se mexer, no entanto assim que foi correr sentiu seu corpo todo tencionar e travar, os membros tremendo com a energia remanescente. Era um alvo fácil e Pichu era um soldado experiente, então não houve erro —Dispare!

Dois Thunder Shock atingiram sucessivamente a tipo normal, eletrocutando-a sem pena e deixando escoriações em sua pele. Assim que Eevee viu essa demonstração de força, abrandou e relaxou nos braços de Heiwas.

Round 13:

Round 14:


Com a velocidade baixa por causa da paralisia, foi fácil para Alattí continuar com sua investida, atirando outra remessa de raios que acertou seu alvo, empurrando a roedora para trás pela força do golpe. Foi quando pensaram que estavam finalmente vencendo, um passo mais perto de terminar aquele tormento, uma coisa extraordinária aconteceu.

—Mas que droga é essa?!

Buneary começou a emanar uma aura azulada e dourada que sintonizou com a própria Aura de Alattí. Uma esfera dourada se formou entre eles, ligando dois fios amarelo aos seus corpos antes de estourar e se partir em duas metades, cada qual retornando para um dos pokémon.

Heiwas assistiu pasma como alguns dos ferimentos da boneca se recuperavam e como a pré-evolução do Pikachu ficava um pouco mais cansado e ofegante. Em algum lugar da sua mente algo sussurrava que aquilo era um “Pain Split”. Em algum lugar da sua cabeça ela respondia o quão terrivelmente conveniente isso era.

Round 15:


A adrenalina estava crescendo e Minkah via isso principalmente na forma em que seu parceiro se mantia sobre as quatro pernas, as patas dianteiras meio abertas, as bochechas faiscando e os olhos preso no inimigo. Não na criatura que se apressava contra ele com o Frustration, entretanto nas aberturas, na defesa que estava cedendo rapidamente diante do desgaste.

Frustration veio e passou, Alattí saltando por cima dela. Girando no meio do ar e torcendo seu corpo para continuar de olho na fera, usou o Thunder Shock, que desceu sobre ela assim como um trovão despenca do céu.

O ratinho pousa sobre suas duas patinhas, tropeçando um pouco para frente e tentando se ampara com as mãozinhas. Nesse ínterim, Buneary havia superado o choque e foi para a revanche com Shadow Sneak, acertando-o enquanto estava de costas.

O corpo foi jogado longe, rolando todo o caminho na areia até ser parado pela parede do beco. A cabeça se ergueu assim que a sombra pairou sobre ele e foi bem a tempo, pois segundos depois uma mão cheia de garras estava descendo sobre ele e teria esmagado sua cabeça, se não a tivesse evitado com um giro para o lado.

—Alattí, agora!

—Chuuu! —O relâmpago que atravessou a escuridão e prendeu o fantasma em seus raios rebeldes foi o mais forte que ele havia usado até então, fruto de toda a adrenalina e energia acumulada.

Round 16:

Round 17:

Round 18:

Assim que ela desmaiou, estirada no chão enquanto uma fina fumaça percorria seu caminho até o céu azul acima deles; uma escuridão saiu em ondas dela. Não havia gemidos nem assobios, só estalos que ficaram mais altos e mais altos.

Uma forma encapuzada se materializou em cima do pokémon bizarro e ela parecia ser a culpada por aquele comportamento tão estranho e agressivo, embora Heiwas não iria tirar conclusões tão rápido assim. Não sem ter mais provas.

Com esse pensamento em mente, tirou uma pokébola da bolsa e mandou uma bola curva. Ela quase podia ouvir o “great” quando a esfera atingiu a cabeça e se abriu em um barulho ruidoso, engolindo sua figura em um raio de luz…

registros:

Hapiness escreveu:
Alattí {5/10}
Eevee {5/10}

Presente Imprevisto I
Pallet Town — 15: 23 — Tarde quente e abafada





Última edição por Heiwas em Qua Out 14, 2020 5:25 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : ajeita algumas coisas)


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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qua Out 14, 2020 5:31 pm

C6Bofim.jpg


A figura encapuzada lhe era familiar. O crânio branco com um único olho que vaga dentro era assustador, mas não era diferente ou fora de comum como a Buneary que acabara de capturar. E falando nela, olhando para a pokébola em sua mão e pensando em tudo que viu até agora, seu comportamento pode ser justificado quando se para para refletir. “Eu também ficaria agressiva se alguém me possuísse assim… mas, por que ele faria algo assim? E por quanto tempo esteve daquele jeito?”

—Pi pi pi?

—Não chegue muito perto, mas não ataque. Possa ser que agora sem a Buneary no jogo ele não fique tão agressivo —Afinal, ela não sabia o que tinha levado o Duskull a possuí-la, visto que isso não é uma ação frequente na natureza —Alattí, jogue bem.

No entanto, se havia uma coisa que aparentava em toda essa situação é que Duskull parecia está atrás de uma briga.

Pichu aproximou-se, balançando as orelhas e piscando alegremente para o outro, que devolveu a ação simpática com um olhar intimidante que fez os pelos do rato se eriçarem. Mesmo assim, o melhor amigo de Heiwas não desistiu e se achegou ainda mais, chiando e faiscando de maneira fofa, convidando-o a se aproximar e ser seu amigo.

Duskull permaneceu olhando, impassível e mal encarado.
Alattí o encarou de volta, forçando um sorriso de felicidade.

O tipo ghost franziu a testa, como se estivesse rachando diante da compreensão e amizade oferecida. O rato, por outro lado, soou, tremendo levemente com o coração acelerado diante do predador.


Round 1:

Round 2:

Round 3:

Round 4:

Duskull pareceu finalmente largar seu olhar assustador e se achegou, parecendo curioso com o ratinho. O pokémon de Minkah farejou-o, dando alguns passos cautelosos quando, de repente, [i]bam!


Ele levantou os braços com uma careta assustadora, sombras escapando e ondulando atrás dele. Pichu tropeçou de medo por causa do Astonish, um grito preso em sua garganta e olhos arregalados.

—Traição! —Minkah gritou, escandalizada com a flagrante cara de pau do crânio flutuante. O Thunder Shock que se seguiu e acertou o Duskull em um piscar de olhos, deixando-o agitado e surpreso, foi totalmente acidental.


Round 5:


No momento em que a eletricidade se dissipou, Duskull ainda estava lá. Os braços movimentando-se como duas cobras e o único olho vermelho brilhando como uma lanterna no meio da escuridão. Pichu vacilou, preso pelo Astonish.

Seu coração corria enlouquecido, como se quisesse perfurar sua caixa torácica e fugir. Os olhos estavam abertos e dilatados e todo seu corpo ficou tenso, tão duro que doía até respirar. Até mesmo o Eevee nos braços de Anttochí sentiu a aura intimidante e assustadora, tremendo, mas também não recuando. Indeciso entre sua vontade de sair para ajudar ou se esconder no calor de Heiwas.

—Piiiiii! —O terror pode ser ouvido na sua voz, o medo apenas aumentando com a sucessão de movimentos.

—Alattí! —A jovem gritou, fechando as mãos em punhos. Não havia muito que pudesse fazer além de esperar que se recuperasse, não importando o quão terrível era olhar para seu melhor amigo assim.

Ela queria ajudar. Ela queria, de verdade! Mas o que poderia fazer? Como? Trocá-lo vai colocá-lo em desvantagem e Alattí poderia se sentir inútil se o fizesse. Não, ele tinha que lutar e ela tinha que fazer algo.

Sem que percebesse sua aura, um tom de azul arroxeado, foi emanada de seu corpo e percorreu todo o caminho no ar em espirais e ondas de energia, parando apenas quando se entrelaçou com a aura vermelha escarlate do Pichu. Elas se amarram em um fio sólido e violeta, quase vinho. Era invisível para qualquer um, entretanto Alattí e Heiwas sentiu algo se mover dentro deles. Por uma fração de segundos, Minkah era Alattí e Alattí era Minkah; estavam unidos —Thunder Shock!

Eles aterraram o medo e atacaram, o trovão descendo sobre o pokémon crânio e chacoalhando-o até o osso. O ar ficou pesado de eletricidade, mas tudo que importava agora é que depois do golpe o tipo ghost estava sentindo espasmos elétricos. Boa.

Round 6:

Round 7:

Round 8:


—É hora da revanche!

—Pi pi pichu!

O primeiro Thunder Shock acertou sem problemas e ainda impossibilitou uma retaliação do encapuzado, visto que a eletricidade havia o paralisado de forma muito eficaz. Desta vez, Pichu não estava distraído ou pego de surpresa e, por isso, começou a se movimentar mais rapidamente.

Depois do segundo golpe sua respiração estava ofegante e suas forças minguavam rapidamente, embora o desgaste do Duskull fosse muito mais visível. Ainda assim ambos tiveram margem para atacar e acertar com todas as forças que tinham.

Duskull levou a pior e estava praticamente em frangalhos no momento que Heiwas abriu a boca para ordenar:

Round 9:

Round 10:


—Acabe com isso!

E acabar com isso foi o que ele fez com um último tiro de misericórdia. Não houve nem tempo de reação, apenas um abate imediato e bem feito. Lançou o monstrinho longe, fazendo-o atingir o chão com um barulho ruidoso e doloroso e foi ali, no chão esburacado e nas sombras profundas do beco, que ele continuou desmaiado.

Round 11:

Minkah, apesar de tudo, não o deixou caído ali por muito tempo e logo tirou outra pokébola para realizar seu trabalho — um trabalho bem fácil, aliás, visto que o pokémon estava tão avariado que nem lutou contra a esfera e simplesmente se entregou ao seu destino. Agora ela tinha o agente e o objeto de possessão, tudo que faltava era investigar o que havia acontecido ali e porque teve a impressão que aquilo não era comum, mesmo para pokémon fantasmas. Talvez seu mentor pudesse lhe dar uma mãozinha, já que foi ele quem ordenou que ela fosse a Pallet? Sim, ela teria que mandar uma carta em breve para ele, mas antes…

—Você foi muito bem! Veja Eevee, seu sênior não é o mais forte!

—Eeeee!

E nada naquele beco soou mais feliz que a criatura energizada que não parava de saltar envolta do tipo elétrico como um cordeirinho. Sim, Eevee era uma boa adição.

E era muito corajoso também.

registros:

Hapiness escreveu:
Alattí {10/10} +1 Hapiness
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Presente Imprevisto I
Pallet Town — 15: 23 — Tarde quente e abafada






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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Sex Out 16, 2020 5:38 pm

1º TOPICO


[icon="fa fa-check"][/icon][div]Aprovado!!
Porém com umas sugestões:

  • Organize melhor o seu sorteio, pois ficou difícil detectar as rodadas.
  • Sugiro que faça cada rodada por vez, e vai sorteando de acordo com a narrativa.
  • Chegou a ter 3 rodadas de batalha seguidas, com isso também gera divergência pra quem lê.


Fora isso sua narrativa ficou bem legal, a historia em si também continue... Tem melhor nos pontos a cima, busca em outros post de outros participantes para ter uma ideia  :;): [/div]
2º TOPICO


[icon="fa fa-exclamation-triangle"][/icon][div]Alerta!!
Aprovado! Porém:

  • Porém deveria ter esperado o primeiro post ser avaliado. Para depois ter feito esse, regras da AutoRoute.
  • Segundo o HP do Pichu terminou de uma forma na luta acima, e iniciou de outra nessa.

E relação aos valores dos golpes, eu também tinha muita duvida. Então me ensinaram a usar A Cal. POKE DAMAGE, com isso você tem uma noção do valor que cada golpe vai tirar do seu HP ou do Adversário. Nos cálculos que eu usei do Pokémon Showdow, o Duskull teria dado bastante dano no seu Pichu.[/div]
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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Ter Out 20, 2020 8:44 am

11xaaX6.jpg


Anttochí passou um longo momento apenas olhando para a rua vazia e... Respirando. Era por isso que seu professor a mandou para lá? Ou era apenas coincidência? Mas se não fosse, então por que mandar alguém tão inexperiente quanto ela ao invés de vir ele mesmo para dar uma olhada?

Bem, isso não importa. "O que importa é que eu tenho uma chave e fechadura em mão e não acho que seja uma boa ideia colocá-los juntos."

—Precisamos olhar isso de outro modo —Dobrou os joelhos para ficar na altura de seus pokémon. Bem, mais ou menos. Eles eram muito pequenos —Vamos cuidar disso, sim?

—Piii —A testa franzida do Pichu era esperada. Alattí não era a bolacha mais perspicaz do pacote afinal.

—Eu sei que você não entende o ponto disso, mas… —Acenou para que se aproximasse, coisa que fez sem hesitação, uma das orelhas erguendo-se em curiosidade —...temos que dar um bom exemplo. Eevee também não vai querer ir se ver que você não quer —Sussurrou conspiratoriamente e o rato acenou solenemente como se estivesse concordando com uma execução. Ambos olharam seriamente para o Eevee que estava se jogando na areia e rolando de um lado para o outro com energia, mal parecendo ferido.

—Muito bem! Então vamos colocar esse trem na estrada!

Eevee respondeu no mesmo tom alegre, uivando de animação enquanto corria em sua direção. Ele era uma confusão de sujeira e pelo e era muito adorável, os olhos violetas ficando mais avermelhado, como os de Minkah, no sol da tarde. Se Heiwas tivesse um relógio, ela diria que deveria ser quase quatro horas agora. Como ela não tinha, ficou só na suspeita mesmo.

—Neste ritmo teremos que passar a noite aqui... Será que eles têm camas aqui? Você acha que servem comida também?

—Eee vee eve.

—Hum, eu não vi nenhum hotel no caminho. Você viu algo, Alattí?

A única resposta de Alattí foi caminhar com mais pressa, contudo seus ferimentos dificultava sua missão. Ele mancou, parecendo que estava pisando em brasa, grunhindo de dor a cada pisada. Heiwas suavizou o olhar quando percebeu isso e com um movimento praticado o içou para o calor de seus braços. Ele grunhiu, uma fraca tentativa de dizer que estava bem, mas Minkah rapidamente o calou com um afago em sua cabeça. Se alguém olhasse de longe pensaria que ela estava carregando um bebê nos braços.

Isso ao mesmo tempo em que a outra criança energética parecia um raio, apenas um vulto ziguezagueando de um lado para o outro no caminho largo que as ruas de Pallet formavam. Nenhuma quantidade de chamados e pedidos de "calma" poderia fazer a criatura parar de saltar nas sombras e rugir para becos escuros. "Ele aprende rápido, embora não pareça pensar muito".

Ela o entendia perfeitamente. Seu corpo muitas vezes agia por si mesmo e o pensamento, simplesmente, lhe fugia da cabeça como um pássaro que foge de sua gaiola dourada. Agir sem pensar sempre foi uma das suas melhore e piores qualidades. "Não é de admirar que seja tão corajoso".

Embora, estranhamente, o comportamento impulsivo do filhote lhe deu frutos. Frutos ruins, amargos e possuídos por fantasmas, entretanto, ainda sim, frutos.

Heiwas nem precisou da Pokédex para saber o que era aquilo.

Quando tinha catorze anos uma nova garota entrou no Conservatório o qual fazia parte. Ela tinha um pokémon azul, com um chapéu gozado e um rosto inexpressivo que dificilmente conseguia agradar alguns de seus professores. Eles eram um fracasso naquela época, pelo menos até que o Lotad virou um Lombre e, em sequência, um Ludicolo. O pokémon dançarino foi um sucesso e dois anos depois ainda era muito conhecido entre eles por seu Rain Dance e Sunny Day simultâneos. Heiwas ainda se lembra disso porque sua mãe gostava de esfregar em sua cara que a evolução poderia resolver todos os seus problemas.

Este também era um Lotad, contudo os olhos inexpressivos eram poças de escuridão e a aura que emanava era tão torta e suprimida que mal podia ser chamada de "força vital". Aquele pokémon parecia estar mais morto que vivo, infelizmente —os movimentos tão duros e tremulantes que ele parecia estar se arrastando. Haunted Plush Buneary parecia estar sofrendo com a invasão em seu corpo, mas esse pokémon parecia já ter perdido as suas forças para lutar contra. Minkah se preocupou sobre o que poderia ter feito um tipo fantasma fazer algo tão terrível quanto aquilo... ou como poderia ser tão fácil possuir outro corpo que houve duas possessões no mesmo dia, no mesmo lugar e com poucas horas de diferença?

"Está errado" porém muitas coisas estavam passando por sua cabeça para ele dizer o que, exatamente, está errado "Desde quando se tornou tão fácil possuir alguém?"

—Oh, merda, este não é nosso dia de sorte —Pois mesmo que fosse fascinante ver dois fenômenos raros seguidos; nunca era bom lutar com um amigo caído.

—Chuu!

—Tudo bem: meio caído —Ela o arrumou em seus braços para que não se jogasse na luta. Para sua infelicidade, contudo, não havia nada segurando Eevee.

O pokémon saltou para o lado com a cauda levantada em alerta, os olhos avermelhados focados no inimigo que saía das sombras silenciosamente, seu andar imitando o de um zumbi. Sabendo que não havia nada mais que pudesse fazer para evitar o combate, Heiwas fez a única coisa sensata que passou por sua cabeça: tirou da bolsa um colar com um pingente oval, um ovo meio azul, meio roxo. Ela havia ouvido que aquele item em especial trazia sorte para os que o usavam, ou dava coragem para enfrentar os desafios, ou lhe ajudava com a confiança. Na verdade, não se sabia como, ainda, entretanto o que se era conhecido é que o Lucky Egg aumentava a experiência de batalha de um pokémon. Pokémon esse que, agora, era Eevee.


—Tudo bem, dessa vez não vamos pegar leve! —Ela se recompôs, ombros erguidos e relaxados e olhos afiados analisando as coisas a mil por hora —Covet!

Eles não haviam se afastado muito do beco, então a rua ainda era de areia e as casas seguiam aquele mesmo padrão de antiguidade e cafonice —embora não fosse feio. Era apenas tão diferente do que Minkah estava acostumada: casas de um andar coloridas e telhados triangulares simples, cujas varandas estavam cheias de peculiaridade e personalidade. “Era estranho” refletiu, olhando de soslaio para um boneco de Slowpoke sentado nos degraus de uma delas, sua cauda enrolada ao redor de um vaso com uma pequena semente florescendo “mas não era ruim, principalmente para as patas de Eevee”.

A areia dava mais fricção para a corrida da raposinha, contudo essa não tinha muita pressa, saltitando todo seu caminho até o Lotad. Ele estufava o peito, pulava, balançava a cauda e então erguia o peito novamente em uma dança bem ensaiada e Adaptada. Lotad nem ao menos percebeu quando se aproximou, deslizando envolta dele como uma serpente peçonhenta.

Então, como a dita cobra, ele deu o bote, jogando todo o seu corpo em cima do pobre pokémon e amassando seu chapéu verde embaixo dele. Mesmo possuído, Minkah teve pena da criatura, seu grito de dor ecoando no cenário deserto. Eevee também parecia assustado quando se afastou e olhou para as suas próprias patas como se esperasse encontrar as respostas em suas almofadas fofas. “Da onde saiu tanta força?”

No momento em que havia parado para se inspecionar foi o momento que o tipo planta e água usou para atirar um raio vermelho que envolveu todo o corpo do pokémon marrom. O raposo grunhiu e recuou, as pernas tremendo de exaustão antes de se agitar com tanta força que dispersou a luz avermelhada, o pelo de sua gola inchando de raiva e a testa se franzindo de raiva. Depois do Absorb, o pokémon não parecia tão avariado quanto deveria estar.

Round 1:

—Oh, nossa, isso é bom… eu acho? —Heiwas acenou para o tipo normal —Deve ser a adrenalina? Podemos pensar nisso depois que você atropelá-lo!

E parece que a empolgação havia tomado o pokémon de tal maneira que ele levou a palavra ao pé da letra, investindo contra a vitória régia viva sem nenhum cuidado no mundo. Ele nem parou nem mesmo quando as bochechas do tipo planta se estufaram e a plantinha se levantou em suas patinhas traseira, balançando os bracinhos azuis no ar.

Uma rajada de água disparou em sua direção e tudo que o filhote fez foi disparar contra ele com um a cabeça abaixada, explodindo contra a Lotad com um Tackle que foi tão forte que atirou o menor longe.

Round 2:


A garota o viu ser jogado na areia suja e suspeitou profundamente do sucesso fácil de seu embate. Ela quase poderia ficar mais desconfiada se suas suspeitas não estivessem prestes a ser confirmada. Se esse fosse igual seu primeiro encontro, então as coisas iriam ficar piores em breve. Pichu se moveu em seus braços e bateu suas patinhas na pele branca, acenando freneticamente para ela em confirmação. —Okay, vamos finalizar isso![/color]

Eevee acelerou para frente e Heiwas tirou uma pokébola de seu cinto. Assim que o outro Tackle fez contato, esmagando a cabeça do tipo água no chão, uma nuvem de poeira subiu e sombras começaram a emanar, misturando-se aos grãos de areia e espiralando no ar até se materializar na mesma caveira que Anttochí havia confrontado nem meia hora antes.

Round 3:

Sem pensar muito ela atirou a pokébola com força, tentando descarregar sua ansiedade em seu movimento, e completou a captura, sussurrando um “nice” para si mesmo. É, velhos hábitos nunca morrem.

—Tharrós, Eevee! Coragem, porque é aqui que as coisas ficam feias...

—Eeee!

registros:

Hapiness escreveu:
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Presente Imprevisto II
Pallet Town — 15: 47 — Tarde quente e abafada





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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qui Out 22, 2020 3:52 pm

[icon="fa fa-check"][/icon][div]Success
Okay!

Uma dica.

Vi nos seus sorteios uma serie deles, muito bem informado e tals, legal.
Faltou uma coisa só, voce colocar a ficha do pokemon selvagem. (Quando é NPC não precisa, basta linkar o post do NPC).
Mas não precisa, se não quiser, ser tão criterioso. Algumas jogadas podem ser aglutinadas todos num mesmo post.

As características dos pokemons, por exemplo, pode ser todas de uma vez só de maneira simples, porem objetiva, ex:
__________________________
Pokemon Lotad:
Shiny
Sexo: Masculino (50%)/ Feminino (50%)
Habilidade: Swift Swim / Rain Dish
Item: Mental Herb (10%)
__________________________

Perceba que eu apenas dei um copy paste na ficha do Lotad, adicionando "Shiny" em cima. Depois disso, pode lançar os dados de Shiny e 3x Geral no mesmo post.

Isso economiza tempo e saco.

Anyway, lembre se postar a ficha do pokemon sempre nos posts de Autoroute. Qualquer duvida me chama no zap.

[/div]

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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qua Out 28, 2020 4:15 pm

11xaaX6.jpg



O slowpoke da casa próxima, aquele mesmo com a cauda enrolada ao redor de um vaso cujo brotinho plantado ali tinha só um par de folhinhas para fora da terra molhada, era uma coisa redonda, fofa, rosa e lerda. Mas até a cabeça lenta dele conseguiu perceber o incomum era ver alguém se materializar do nada, as sombras moldando-se em um capuz que fora jogado sobre o crânio branco estranhamente polido, onde um olho vermelho dançava de um lado para o outro, brechando os círculos ocados da cabeça. Era terrivelmente macabro e, mesmo que a pesquisadora já tivesse visto isso antes, ela encontrou-se com a boca tão escancarada quanto o do Slowpoke sentado nos degraus da casa.

Assistindo com olhos suspeitos a réplica mirim de Grim Reaper se materializar, Heiwas avançou para tirar o Lucky Egg e dá-lo ao Pichu enrolado em seus braços. No estado em que ele estava, ela sente que vai precisar de toda sorte do mundo.


—Sand-Attack!

Déjà-vú. Um maldito déjà-vú. Era assim que ela se sentia, o braço levantado apontado para a figura esfumaça cujo único vermelho estava aceso com malícia e ferocidade. Malícia essa que foi interrompida pelas rajadas de areia que estavam sendo jogadas em sua direção, como se ignorasse totalmente a presença assustadora que havia surgido, aparentemente, do nada.

Duskull levou uma de suas mangas para tentar aparar a areia, retirando-a só quando a areia parou de voar e Eevee havia virado seu rosto de onde estava de costas para ela, as patas dianteiras ainda aterradas na terra dura. O Slowpoke da varanda bocejou e virou lentamente a cabeça para eles e, então, Duskull estava aproximando-se com o dobro da intensidade de antes em seu olhar. Isso deixou o pequeno filhote inquieto, mas ele não desviou o olhar. “Não havia outro lugar para olhar além do inimigo à sua frente.”

Round 1:


—Muito bom! —A garota elogiou, como quem dar uma tapinha na cabeça de um cachorro por ele ter realizado um truque especialmente difícil —Continue assim! Vamos fazê-lo gritar!

Pichu, nos braços de Minkah, endureceu a postura assim que viu que o tipo fantasma estava se aproximando do raposo com um bando de sombras ondulantes enroladas à sua volta, parecendo cobras pela forma que se agitavam e esticavam-se. Claro que ele reconheceria, já que havia sofrido muito com o Astonish no passado, embora nada que tenha feito parte de sua terrível experiência parecia se aplicar aqui.

Eevee não sentiu nada. Absolutamente e totalmente nada quando a expressão do crânio ambulante se escureceu em sua melhor careta assustadora. Talvez fosse a personalidade estupidamente corajosa dele, ou a diferença de tipos —o que era muito mais provável —, que o fez, literalmente, gritar na cara do perigo. Um rugido tão alto que fez o fantasma se agitar e o Slowpoke abrir a boca comicamente; era o Growl.

Round 2:


—De novo! Sand-Attack!

As frases de enfeite estavam acabando, mas a energia do raposo continuava em seu ápice. O macho estava mais que ansioso para derrubar aquele fantasma, no entanto por causa de sua incapacidade de fazer contato tudo que ele poderia fazer era ganhar tempo e distraí-lo até que uma brecha se abrisse e a oportunidade aparecesse. Então ele correu e jogou areia, derrapando e inclinando seu corpo para produzir uma onda de areia grande o suficiente para atingir o olho de Duskull.

Enquanto isso o tipo ghost continuou com sua tentativa fraca de assustar o Eevee, Astonish não causando nenhum dano.

Round 3:


A raposa dar um círculo completo ao redor do inimigo antes de parar, aterrar as patas no chão e rosnar com força e ferocidade para o fantasma que levita para trás, recuando só alguns “passos” antes de encará-lo com intensidade. Entretanto, seu olho rubo está coçando com alguns grãos de areia que fizeram seu caminho até suas íris e ela tem que curvar a cabeça para esfregar desesperadamente a manga no crânio. Minkah sente a estranha vontade de afastar suas mãozinhas só para assoprar seja o que tenha ficado preso ali.

Round 4:


—Bem, está funcionando… —Sussurra tão silenciosamente que Pichu franze a testa para o rubor envergonhado que enfeita as bochechas da jovem —Eevee, novamente!

E novamente ele usa Sand-Attack para, nas próprias palavras grosseiras de Anttochí, tacar o máximo de areia que conseguir dentro daquele crânio grosso. Dessa vez, porém, Duskull supera a poeira e consegue fazer a criatura marrom recuar com um olhar intenso e assustador que faz até os cabelos dos braços de Heiwas se arrepiarem e arranca algumas faíscas de advertência do rato elétrico.

Round 5:


O Tharraléos, o Corajoso, de Heiwas não precisa de incentivos para continuar a correr e atacar com areia, pois, depois de ter enfrentado dois pokémon da mesma tipagem que esse, ele já estava farto de saber que sua briga dependia do estranho equilíbrio de seus sentimentos e sentidos que mal podia compreender. Não havia muito a fazer além de gritar e cavar, então era isso: correndo com velocidade e mudando de rumo no último minuto para espirrar terra.

Eevee aprendia rápido e sua impetuosidade jogava fora qualquer cautela que podia ter, então, definitivamente, não foi sorte quando ele se aproveitou que o capuz flutuante havia se aproximado dele e, consequentemente, do solo —talvez na esperança de mandar mais um daqueles olhares desagradáveis —e chicoteou a cauda no chão várias vezes, fazendo a areia se soltar, voar e cobrir toda o capuz escuro de sujeira.

—Eeee! —Riu, achando graça a careta frustrada do outro.

Round 6:


—Eeeee mais uma vez… —Aquilo estava ficando ridiculamente monótono. Pelo menos Alattí poderia fechar seus olhos e dormir com o quão interessante estava sendo ver os mesmos velhos movimentos (isto é, se ele não fosse tão paranoico a ponto de se recusar a relaxar no meio de uma batalha).

Fiel à mesmice que se repetia e se repetia, tal qual um disco arranhado, o raposo gritou o melhor Growl que podia gritar, porque ele não era nada menos que um menino dedicado (o presente perfeito para uma pessoa tão inconstante quanto ela).

—Eeeeevee!

Agora, porém, depois de toda aquela gritaria, não houve outra rodada de Leer ou o velho, bom e ineficaz Astonish. Ao invés disso uma aura arroxeada o engoliu —Minkah podia ver claramente uns fios esverdeados recuarem, suprimidos pelo roxo e preto denso que circundava o canino da cabeça aos pés. De alguma forma, por algum motivo, Eevee sentia como se tivesse se esquecido de algo importante. Agora, o quê era a pergunta.

—M-mas… o-o-oque….??? —Sem hesitação ela arrancou a pokédex da bolsa de couro, rearrumou Alattí, fazendo-o subir em seus ombros, e a apontou para o pokémon atingido.

Pokédex: Disable escreveu:
Presente Imprevisto {AR} 300px-Disable_VIII
Presente Imprevisto {AR} 300px-Disable_VIII_2
Por quatro turnos, esse movimento evita que o alvo use o último movimento usado.

Round 7:


—Droga! Você enlouqueceu?! Quer que nos prender em um loop infinito de ataques que não funcionam?!

—… —Duskull manteve-se silenciosamente orgulhosa, satisfeita por tornar a existência de outra pessoa tão angustiante quanto a sua.

—Esqueça isso, Eevee! Vamos de Sand-Attack!

Trocadilhos à parte, o pokémon atacou. A essa altura a rua estava tão normal quanto uma rua esburacada poderia estar, exceto pela sujeira que havia caído acidentalmente nas varandas das casas localizadas perto da batalha e do Slowpoke choroso que piscava os olhos muito lentamente, obviamente uma reação retardatária as nuvens de poeira que pairavam nas laterais.

Uma rajada de vento soprou contra o treinador e seus orbes se encontraram com as janelas reluzentes do seu parceiro. Um aceno foi à única coisa necessária para fazê-lo escavar mais uma vez--neste momento Heiwas estava com mais medo de alguém aparecer para reclamar do dano ao patrimônio público do que propriamente do fantasma —, aproveitando o vento ao seu favor para fazer os grãos arenosos nublarem a visão do inimigo.

O Astonish falhando miseravelmente foi uma recompensa satisfatória para todo o esforço.

Round 8:


A mesma coisa se repetiu uma última vez. Dessa vez era última mesmo. Heiwas promete! Alattí não poderia esperar aquilo se estender mais nem Minkah sabia o quanto que conseguiria continuar se concentrando antes de seus pensamentos saírem voando pela janela metafórica da sua mente para se concentrarem nos dois pokémon possuídos em seu cinto. “Eu preciso da ajuda de meu mentor”.

O canino jogou terra, Duskull errou —tanto por ter uma péssima mira quanto pela possível infecção que seu olho ia contrair por causa da quantidade de sujeira que penetrou em seu crânio —de novo e Alattí saltou para o chão, tropeçando apenas uma vez, mas faiscando com ansiedade.

Round 9:


—Okay, retorne! Volte aqui! —Gritou, abrindo os olhos para receber o pequeno de volta. Eevee nem deu atenção e por isso Minkah, mais uma vez, foi forçada a retirá-lo manualmente do campo, segurando seu corpinho embaixo do braço enquanto o cachorrinho jogava suas patas e grunhia de irritação —Francamente, eu disse chega! Você precisa saber quando parar de brincar.

Alattí nem piscou para aquilo, entrando assim que a jovem se retirou apressada. Ele aguçou os olhos para os movimentos do Duskull, acostumado à forma em que aquela espécie em especial agia —Alattí era o companheiro de Heiwas afinal, ele precisa ser observador o suficiente para rastrear ações erráticas e cansadas de sua treinadora, então não foi surpresa nenhuma que ele conseguiu prever o Astonish e evitá-lo, lhe dando as costas e rolando para o lado.

Round 10:


—Concentre-se em esquivar e atacar quando puder!

—Piiii! —Ele respondeu, saltando para o lado mais uma vez, sentindo falta das sombras negras por alguns centímetros à direita.

Ele correu em direção ao crânio flutuante, os olhos fixos no tecido negro ao invés do orbe aceso e brilhante em seu rosto. As orelhas estavam coladas na cabeça, as bochechas faiscavam e a cada passo que dava, que estirava suas patas e as empurrava com força para impulsioná-lo para frente, tudo doía e queimava como uma queimadura que residia em seus ossos. Ele estava desgastado, mas a dor era tão comum e familiar que ele nem a notou quando pulou e disparou uma rajada elétrica certeira contra o fantasma.

Round 11:


Ele aterrissou de pé e com a cabeça erguida aos sons dos gritos de agonia do adversário. Seu momento de triunfo durou pouco quando a irritação da fêmea superou a dor e ela partiu para cima dele, mesmo que a visão esteja turva e irritada e sentisse mais fraca que deveria. A vontade de pegá-lo não ajudou muito seu caso quando Pichu esquivou-se com uma pirueta para trás e dançou a sua volta como se os danos que havia colecionado nas batalhas anteriores não fossem nada. Era por isso que Heiwas odiava usá-lo sem tê-lo curado antes. Alattí era louco —Dispare!

Thunder Shock caiu sobre Duskull como se ela (não pergunte como, no entanto Heiwas estivera com a impressão que estava usando o pronome errado todo esse tempo) fosse um para-raio ambulante.

Round 12:


—Pichuuuu!

De repente a visão da mulher se estreitou, focada no lindo vermelho que emanava do corpo do rato elétrico como se fosse água jorrando de uma fonte. Esticava-se e se retorcia no ar, misturando-se a sua própria aura azulada, colorindo-se em um púrpuro brilhante e caloroso. A respiração dele era a sua, a sua visão dele era a sua, a força dele, agora, era a sua também.

Heiwas prendeu o Eevee na cintura com um braço e com o outro apontou para o tipo ghost. Imediatamente uma rajada de eletricidade poderosa emergiu de seu corpo amarelo e rasgou seu caminho na direção da outra criatura, deixando uma linha negra de queimado no chão.

Com a visão avariada e o corpo literalmente ardendo por causa das novas feridas que o Thunder Shock lhe presenteou, o pobre Duskull não conseguiu se concentrar o suficiente para acertar um único movimento.

Round 13:


O retrato que eles montaram aos poucos era um tanto desanimador. Duskull investiu mais uma vez com Astonish, porém Pichu desviou com velocidade para a direita, abaixando-se sobre a personificação do Grim Reaper para atirar outro Thunder Shock em suas costas vulneráveis.

Round 14:


Sem perder tempo, Alattí apenas aumentou a potência do trovão, emendando um movimento no outro. Não deu outra. Assim que a eletricidade se dissipou, pesando no ar e fazendo o pelo e cabelo de todos na área se arrepiarem com a estática, o pequeno fantasma caiu no chão, desmaiada.

Round 15:


registros:

Hapiness escreveu:
Alattí {10/10} +1
Eevee {10/10} +1


Presente Imprevisto II
Pallet Town — 15: 52 — Tarde quente e abafada



Ps: Olá, você poderia me fazer um favor? Alguns codes da personalidade estão quebrados, então vc poderia colar essa personalidade em cima da outra? Essa está corrigida^^

Ah, e poderia ajeitar o img do item da minha mochila? Eu ficaria muito feliz♥

Código:
ESTJ-T

Minkah, ou Heiwas, é uma garota que sempre está alta e energizada e raramente é vista parada em algum lugar. De cabeça dura, não vai parar em nada para conseguir o que quer, mesmo que isso signifique ir contra tudo e todos, apesar disso é alguém bastante social que aprecia não só a companhia de seu melhor amigo, Alattí, como também de pessoas e pokémon em geral. Mas não se engane, ela pode ser bem esperta e perspicaz quando quer ser e está sempre atrás de uma boa dose de perigo.


Personalidade:



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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qui Out 29, 2020 12:35 am

[icon="fa fa-check"][/icon][div]Success
Santa paciência Batman!

Que luta chata do caraio hahahha

Mas pelo menos sua escrita fez o mega favor de não deixar enfadonha! Belo trabalho!

Vou editar o que você pediu.[/div]

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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qua Nov 04, 2020 11:22 pm

Lqwduem.jpeg


Quatro tinha acabado de virar cinco no momento em que o sol começou a se esconder, enfeitando tudo com seus raios alaranjados e pintando o céu com um rosa gentil. A luz do sol poente se esticou preguiçosamente por Pallet, abençoando Minkah com um pouco de claridade enquanto essa tentava captar a essência de sua modelo em seu caderno favorito. Ela precisava de todos os detalhes importantes, já que aquela seria uma carta para seu mentor —seu mentor que detestava tecnologia e por isso o contato era tão arcaico quanto à troca de mensagens por Pidgeys. Sim, conte com aquele velho louco para dificultar sua vida, afinal de contas, não é como se alguém o estivesse caçando, não é? —que com certeza teria a ideia certa sobre o que estava acontecendo aqui… e por que diabos havia tantos pokémon possuído na cidade que ele havia a mandado estar. E onde no inferno estava o homem com que ela tinha que fazer contato?! Certamente, aquela seria uma carta bem agressiva.

—Você vai assustá-la assim —A mão esquerda, a que não estava segurando a caneta, agarrou a gola do Eevee que continuou mexendo as patas dianteiras no ar. Ele era forte, mas também era muito pequeno para sua espécie, então foi fácil para a garota içá-lo e segurá-lo na lateral do corpo como se fosse um saco de batata.

Agora, com ambas as mãos ocupadas, ela não poderia continuar seu desenho, embora, para falar a verdade, ela não acha que ficaria muito mais bonito que isso, principalmente porque sua musa continuava se escondendo atrás de sua saia fofa e escura enquanto tremia ligeiramente de medo. Nem Alattí, com todo o seu charme depressivo, conseguia fazer com que se abrisse.

—Vamos, não é assim que se trata os amigos.

Eevee empinou o nariz, emburrado por não poder correr e destruir tudo ao seu redor como o pequeno furacão que é, no entanto Buneary parecia gostar do som de suas palavras, já que levantou a cabeça do tecido e voltou seus olhos de botão para a garota. Ela parecia curiosa, a cabeça inclinada para a esquerda, as pequenas e redondas sobrancelhas em pé e as orelhas girando no topo de sua cabeça. Ela parecia tão… orgânica, apesar de ser uma boneca… ou não? Quer dizer, aquilo era mesmo pano ou apenas uma imitação como as roupas dos tipos lutadores?

—Isso, somos amigos, não é? —Minkah falou suavemente, largando a caneta ao lado de seu caderno deitado no chão e estendo a mão lentamente para não assustá-la. Era norma deixar o pokémon farejá-la ou avaliá-la como quiser antes de se aproximar. Heiwas se esquecia disso em três de dez casos —Quer dizer, nós podemos ser se você quiser.

Buneary não respondeu, mas colocou sua pata na mão com uma delicadeza que a jovem raramente via em um pokémon sombrio. A boneca parecia uma princesinha tímida pelo jeito que se movia nas pontas dos pés ou como caminhava com um ar de realeza que apenas as famílias reais poderiam ostentar. Era deveras fascinante como essa Haunted Plush Buneary era diferente do monstro que Heiwas derrotou. A pesquisadora, entretanto, ainda não sabia qual das versões a assustava mais.

—Vamos cuidar bem de você! —Exclamou em voz baixa, acariciando a cabeça com carinho, o tecido macio e suave tremendo sob o toque. Havia calor e ternura na carícia e Buneary se sentiu quente, tão quente por dentro que era como se um vulcão tivesse entrado em erupção dentro de sua barriga.

Mesmo depois que a pesquisadora se afastou para tirar da mochila um par de varetas estranhas, ela continuou sentindo o fantasma dos dedos pálidos. E mesmo depois que eles seguiram na direção sul, costurando por entre as casas simpáticas e arcaicas e as ruas esburacadas, Eevee saltitando com energia ao redor do Pichu desanimado e ela os acompanhando de longe; ela poderia sentir o calor girar e gritar dentro de si, derretendo seu pequeno coraçãozinho. Mesmo depois que o par de varetas os levou até a periferia da cidade onde as árvores lançavam sombras densas sobre uma figura suspeita, os botões pretos que eram os olhos de Buneary ainda brilhavam de felicidade.

Anttochí parou com o aparelho em mãos, esperando que seus olhos se acostumassem à escuridão, porém o tempo foi insuficiente quando a sombra começou a rosnar viciosamente. A luz do sol poente brilhou por trás da silhueta esguia de Heiwas, banhando e afugentando a negritude, deixando a mostra um urso de aparência grotesca.

Era laranja e pequeno, uma meia lua na sua testa e orelhas redondas e adoráveis. Seus olhos, por outro lado, estavam vermelhos com olheiras terríveis embaixo deles e, de sua boca, escorria muita baba de sua boca, espumando quase como se estivesse com raiva ou algo assim. O urso guardava uma fruta em suas mãos, mas ele prontamente a esqueceu, jogando-a de lado em favor de se preparar para um ataque.

Heiwas sabia o que era aquilo —já havia visto isso duas vezes em sequência. Estranhamente. Era como se alguém estivesse atirando pokémon possuídos em seu caminho de propósito — e sabia, também, quem era aquele. Ela conhecia, acima de tudo, que a probabilidade de fugir daquela luta era quase nula, então, assim, tomou seu Lucky Egg e o entregou ao Eevee energético.

—Okay, acho que todos nós sabemos como isso caminha! Ilios, essa é com você! Covet!

O pequeno olhou de soslaio, a cabeça inclinada e a testa franzida para o nome estrangeiro. Heiwas abanou a mão na frente do nariz, como se dissesse para ele esquecer, então, Eevee, sendo o bom garoto que era, deu a língua para a garota e virou-se para o urso pequeno.

Caminhando com leveza, balançando a cauda, estufando o peito fofo e colocando as patas uma na frente da outra com uma calma ritmada; ele rumou na direção do outro tipo normal que, estranhamente, estava aproximando-se com os mesmos movimentos que o Eevee.

Sinceramente, a mente de pesquisadora de Heiwas estava pipocando com aquele novo desenvolvimento. Teddiursa e Eevee se moviam em círculos, tentando aconchegar-se um no outro, distrair o outro com movimentos longos e charmosos; uma dança que apenas eles pareciam conhecer.

Era muito bonito, quase uma valsa romântica. Heiwas, facilmente, poderia imaginar a rosa vermelha na boca da raposa e o vestido comprido e rendado na ursinha. A cena em sua cabeça foi prontamente destruída por um grito e um som seco, um estalo abafado que lembrava muito o som de osso quebrando —Minkah sabe disso porque ela nunca conseguiu esquecer esse som.

—Eeee! —Ele havia recuado apenas alguns passos antes de ter se jogado contra o pokémon possuído, cabeça com cabeça, com tanta força que Teddiursa foi lançada longe, embolando todo o caminho até atingir uma parede.

Round 1:


—Te peguei! Tharraléos, Tackle!

O Eevee olhou ceticamente para a treinadora, mas vendo que de nada adiantava criticar aquela onda de apelidos preferiu continuar com seus avanços contra o urso possuído. Entretanto, quando já estava quase em cima do inimigo, o urso de mel virou sua cabeça de onde ainda estava sentado na tentativa de reunir forças o suficiente para se levantar. Seus olhos eram grandes e brilhantes, a meia lua azul-cinzenta destacando-se nas duas azeitonas negras.

Teddiursa piscou, fazendo Eevee gaguejar em seus movimentos. Ela era fofa demais para atacar. Como ele poderia fazer isso afinal? Isso deveria ser um crime! Mas... mas... mas...

—Eeeee —Ele semicerrou seus orbes violetas, tentando desvendar aquela estranha figura adorável. Após balançar a cabeça de um lado para o outro para limpar sua mente, chegou a uma conclusão: fofa ou não, ela era o inimigo.

E o inimigo precisava ser abatido e, por isso, continuou com o ataque anterior, atingindo Teddiursa com tanta força que ela desmaiou na hora.

Round 2:


E como de praxe, sem nenhuma surpresa, a sombra que escapava de dentro do Teddiursa era tudo nada menos que assustadora e anticlimática e fazia a Buneary se encolher atrás da garota e Eevee rosnar ainda mais forte. Minha, respirando um pouco instável, lançou a pokébola e chamou Eevee de volta, que, pela primeira vez, atendeu ao chamado e caminhou com desconfiança para sentar-se ao seu lado. “Tudo que ele precisava era finalizar um combate…?” pensou enquanto tirava o Lucky Egg e o colocava no Pichu.

Alattí entendeu a mensagem alto e claro e partiu na frente, pronto para dar o sangue pela sua família.

—Vamos com a serventia da casa!

E Pichu não perdeu tempo. Ele sabia aquela música de cor, desde os graves que o colocavam em posição, quatro patas no chão e cauda e orelhas de pé, até o agudo da energia que emergia de seu corpo e disparava contra o fantasma em surgimento. A eletricidade envolveu facilmente o pokémon estrangeiro, dissipando-se segundos depois, porém deixando um dano profundo em seu corpo.

A criatura pairou sobre o solo, o tecido de suas vestes agitando-se ferozmente no vento e a boca fina abrindo-se lentamente em um grito longo e terrível que fez Pichu gritar de agonia e tapar os ouvidos, deixando-se totalmente vulnerável.

Round 1:


—Faça alguma coisa! —Gritou por cima do barulho, os gemidos do Eevee enfeitando a sua fala com urgência.

—Piii?!

—Qualquer coisa!

Apenas um parceiro de seis anos saberia que aquele qualquer coisa não era qualquer coisa. Minkah nunca deixaria um pokémon sozinho contra a improbabilidade, contra a sorte de escolher um movimento aleatório a fim de conseguir algum resultado tão aleatório quanto o movimento; pelo menos, ela não deixaria um pokémon que não confiasse. No entanto Alattí era diferente e essa liberdade que ganhou foi o suficiente para lhe dar coragem para testar coisas novas.

Assim, quando ele soltou as orelhas, olhou para o fantasma com ombros erguidos e a pata direita estirada apontada para ele; Heiwas não perguntou. E quando ele forçou as patas na boca e as tirou rapidamente, empurrando-as para frente em movimento de “apresentar” e liberando corações rosa e rechonchudos de tamanho médio; Ela entendeu. Sweet Kiss acertou o adversário com eficiência, deixando-o adoravelmente confuso —a ponto de se atacar —com toda aquela situação.

Round 2:

—Ohhhhhh essa é nova. Muito bom, Alattí! —Heiwas murmurou, ainda surpresa com o novo move aprendido. Ao menos agora ela poderia aproveitar a confusão do tipo ghost para analisá-lo melhor com a pokédex —Veremos…

Pokédex= Shuppet escreveu:
Presente Imprevisto {AR} 250px-353Shuppet
Shuppet é atraído por sentimentos de ciúme e vingança. Se alguém desenvolver fortes sentimentos de vingança, esse Pokémon aparecerá em um enxame e se alinhará sob o beiral da casa dessa pessoa.

—Certo, Continue com Thunder Shock!

Mais uma vez ele investiu, dessa vez seguindo o protocolo de sempre. A eletricidade crepitou em suas bochechas antes de fazer seu caminho para fora de seu corpo e para acertar o Shuppet que ainda levitava de um lado para o outro, como se não entendesse onde estava ou o que estava fazendo, quase um bêbado que havia perdido os últimos resquícios de juízo que lhe restava.

Entretanto uma luz parece ter iluminado a mente de Shuppet —e não era o Thunder Shock —, pois, em um momento de consciência, ele havia parado de circular com olhos confusos para olhar diretamente para o rato elétrico. Eles se encararam por longos segundos, os orbes estranhos do fantoche fitando as esferas negras dele. De repente, sem aviso nenhum, o fantasma abriu a boca e soltou outro daquele grito horrível e agonizante que ecoou por toda parte.

Round 3:


—Vamos acabar logo com isso antes que nossos ouvidos sangrem! —Todos os presentes, até mesmo a tímida Buneary, concordaram com aquela fala do fundo de seus corações, de modo que Alattí não tinha realmente uma escolha no assunto. Com um último e poderoso raio, ele disparou contra o fantoche, abatendo-o imediatamente.

Mal deu tempo do fantasma atingir o chão que Minkah estava lançando a pokébola, a esfera fazendo uma linda curva antes de acertar o Shuppet em cheio.

Com o problema resolvido momentaneamente, Anttochí pode, finalmente, respirar adequadamente e ir averiguar o perímetro. Foi a Buneary que a entregou a fruta estranha que Teddiursa havia jogado fora, fazendo Minkah saltar quatro pés acima do solo com o susto, pois havia esquecido que estava lá. A coisa ficou ainda mais estranho depois que a jovem adulta avistou um pequeno cogumelo bem embaixo da árvore a qual o pokémon possuído se abrigava…

Seria isso, finalmente, uma pista? Heiwas esperava que sim. Ela estava absolutamente cansada de encontrar assombrações!

Round 4:


registros:

Hapiness escreveu:
Alattí {5/10}
Eevee {5/10}
Plush Buneary {5/10}Ganhou +3 happiness por ter sido acariciada

Presente Imprevisto III
Pallet Town — 17:00 — Anoitecer com vento frio e clima quente




Presente Imprevisto {AR} 216
”Teddiursa”:

Presente Imprevisto {AR} 353
”Shuppet”:


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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qui Nov 05, 2020 7:47 pm

[icon="fa fa-check"][/icon][div]Aprovado.
Shuppet não veio com o item;
Você encontrou uma Kelpsy Berry;
Para sortear a espécie da berry, acesse este link para saber sua raridade, e a quantia que possui para realizar um sorteio, usando os 'Dados Gerais'.[/div]
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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qui Nov 05, 2020 11:14 pm

GXBV8Qt.png


Finalização do Primeiro Episódio


Ps: Me enganei e acabei postando sorteio aqui XD Fiquem a vontade para apagar

Caça ao Cogumelo
Temporada I — Episódio II — Parte I


Última edição por Heiwas em Qui Nov 05, 2020 11:16 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Heiwas)


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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qui Nov 05, 2020 11:14 pm

O membro 'Heiwas' realizou a seguinte ação: Lançar dados


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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Sáb Nov 14, 2020 6:48 pm

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Heiwas não sabe se tem sorte por ser outono. Se, por um lado, os dias estão mais curtos, à noite rastejando no céu estrelado e trazendo a escuridão para as ruas de Pallet a ponto de a garota ter que procurar algum poste de luz solitário para poder enxergar seu caderno de anotação, pelo outro lado o calor havia morrido, definhado em brisas frescas e um clima mais úmido e menos abafado. Os dias mais curtos e as noites do outono é um inferno, pois coloca inúmeras questões que ela tem adiado em cima da mesa: onde vou dormir? Como posso rastrear algo no escuro? Como vou encontrar o culpado por isso se estiver dormindo? Mesmo assim, ela não pode deixar de suspirar de satisfação quando um vento forte agitou seus cabelos, arrepiando sua pele quente com o frio repentino…

—Só há espaço para uma última ação essa noite —Disse em um tom baixo, arrumando as pokébolas de seus novos pokémon dentro da bolsa. Ela não faz muito do tipo de Colecionadora, mas Minkah era uma pesquisadora e coletar espécimes fazia parte do trabalho, principalmente se esses espécimes envolvem possessão e auras distorcidas. Bem, mais uma pergunta para sua montanha de problemas que só tem crescido a cada hora. “Droga, por que as coisas não se encaixam?!” —Okayyyyyyyyyyyyy… calma, calma. Vamos pensar.

—Piiii —Murmurou no mesmo tom que sua treinadora, caminhando em um círculo à sua frente com as mãozinhas para trás.

—Pense pense pense —Repetiu, olhos roxos voltados para o céu estrelado sem, contudo, enxergar nada.

—Piii piii piii —Ecoou seus pensamentos, ainda preso em sua caminhada.

—Pense pense pense pense.

Ao seu redor Buneary e Eevee compartilharam um olhar preocupado e conhecedor, como se esperassem que a qualquer momento o chão pegasse fogo por causa do atrito das patas de Alattí e/ ou o céu se abrisse e Rayquasa viesse perguntar pessoalmente o motivo de Minkah está por tanto tempo o encarando —talvez o último fosse mais provável que o primeiro; Arceus sabe o quão desconfortável é ser observado por tanto tempo.

Como, surpreendentemente, nenhuma das coisas aconteceu, Eevee decidiu agir como o pokémon mais sensato e responsável da situação e iniciou uma perseguição à Plush Buneary, que recobrou seu medo anterior e saiu em disparada, correndo envolta da treinadora enquanto soltava barulhos estrangulados e agudos. Era uma cena e tanto de se ver. Uma cena que ninguém gostaria de vislumbrar se estivesse rondando pelas ruas tarde da noite… Pelo menos isso explica o fato de Heiwas ainda não ter sido assaltada. “Menos uma na minha lista, suponho”.

—Tudo bem! Vamos pensar! —Gritou para o céu, fazendo um bando de Pidgeys acordar e fugir da árvore mais próxima. Eevee abandonou sua caça para começar a correr atrás deles, latindo feito um Growlithe viciado em cafeína. Felizmente, Heiwas foi mais rápida e o pegou antes que fosse tarde demais e o filhote sumisse na imensidão de mato —Nós temos três aparecimentos repentinos de pokémon possuídos cujo um deles eu nunca tinha visto —Apontou escandalosamente para a Buneary —E todos tinham auras distorcidas e perturbadas que eram facilmente subjugadas pelos fantasmas. Agora, não é comum ver possessões… Pelo menos, não hoje em dia e, principalmente, não em Pallet, que nunca teve uma história com os tipos Ghosts… Ainda assim aconteceu, o que significa que as Auras dos pokémon de Pallet estão sendo enfraquecidas por algo e, por isso, os fantasmas estão conseguindo dominá-los sem muito problema e, essa fraqueza, por consequência, atrai mais fantasmas…

“Sim, parece certo…”.

Soltando o tipo normal, e bagunçando um pouco seu pelo fofo em uma carícia agressiva e energética, ela tirou da bolsa o cogumelo que foi encontrado sob a árvore que o Teddiursa estava usando como abrigo. Ele é pequeno, com uma haste bege e um chapéu vermelho que salta e treme sob o toque. Aparentemente, um cogumelo normal, contudo Heiwas sabe que não é assim. Esses cogumelos não deveriam crescer em Pallet porque são de ambientes úmidos e o solo esburacado de uma cidade (ela não tem absolutamente nada haver com isso!) não seria o ideal para seu cultivo —sem contar que muitas espécies podiam ser venenosas… “Hum, venenosas, hein?”

—Alattí, Ílios, Buneary, está na hora de caçarmos cogumelos!

O coro de vozes que seguem a declaração são nada animadores, mas ela tenta se manter positiva e empenhada e os arrasta pelas ruas, usando o olfato de Eevee para rastrear os ditos fungos em crescimento. Céus, fica mais estranho quanto mais pensa nisso!

O nariz afiado de Eevee os levou para cima e para baixo, para cada recanto e cada beco que era um mais esquisito do que o outro. Está bem, Ílios não era nenhum Growlithe, contudo era fisicamente impossível que não houvesse encontrado o rastro de nada nas DUAS HORAS que passaram vasculhando a MERDA daquela cidade!

Quando a jovem já havia se resignado ao seu terrível destino o raposo estacou, o nariz levantado no ar e as orelhas eretas e voltadas para cima. Como um raio, ele se moveu para a direita, forçando Anttochí a segui-lo pelas vias tortuosas e largas, e só parou quando chegaram ao limiar de Pallet, onde a relva mais alta separava a Rota Um da cidade. Claro, era na floresta onde se encontrava cogumelos mais facilmente. Isso era lógico. Coerente

O par de cogumelos sentados dentro de uma caixa não fazia sentido nenhum.

Apenas duas silhuetas, esguias em sua parte superior, mas avantajadas na área do chapéu; repousavam na escuridão da caixa de papelão de tamanho médio pousado perto do mato, como se tivessem procurado abrigo da noite ali.

—Oh, pelo menos nós encontramos! Muito bom, Ílios! Você é realmente um bom presente! —Ela o cumprimentou, acariciando-o com animação —Venha, vamos dar uma olhada em nossos prêmios!

No momento em que ia dar um passo na direção da caixa um novo personagem entrou em cena, saltando do mato com um rugido alto e se colocando entre ela e o objeto de seu almejo em uma postura agressiva e tensa. Ele rugiu viciosamente, espuma saindo de sua boca e as pupilas tão arregaladas que tudo que podia ser visto era um preto denso e profundo.

—Isso não vai prestar...

O cachorrinho estava espumando de raiva quando a raposa aproximou-se com a cabeça erguida e as patas cruzando-se em seu andar, o peito estufado e a cauda balançando lentamente, tentando passar o máximo de charme que conseguir. Lilipup parecia ser muito desconfiado se o olhar semicerrado dele era alguma coisa, porém Eevee era pequeno, um filhote de olhos grandes e brilhantes, e absolutamente adorável, então, não foi surpresa nenhuma que ele conseguiu atraí-lo para longe da caixa.

Minkah acompanhou seus movimentos, dando passos medidos para o lado e para mais perto da silhueta de cogumelo. Assim que ela se ajoelhou, gesticulando silenciosamente para que Buneary e Alattí ficassem para trás, Lilipup percebeu o que estava fazendo e tentou correr em sua direção para mordê-la, no entanto Tharraléos era seu vanguarda e foi rápido em interceptar o canino, jogando-se em cima do outro tipo normal em uma forte investida, finalizando com eficiência o Covet.

O cão derrapou com o impacto, as patas com garras curtas levantando poeira conforme tentavam buscar equilíbrio no solo irregular. Quando as patas traseiras pareceram ter finalmente conseguido um bom apoio, ele se lançou na direção do outro tipo normal, aproveitando que a defesa do Eevee estava um pouco aberta depois do último ataque e avançando com uma cabeçada bem no seu peito. Ílios (ou talvez Tharraléos… quem sabe os dois?) cambaleou para trás, apesar de não parecer muito afetado por isso.

—Certo… —Com o caminho livre Heiwas podia dar continuidade a sua investigação, estendendo a mão direita para agarrar o cogumelo. No entanto, antes que pudesse tocá-lo, seus olhos escuros notaram uma fina linha colorida, tremulante, que emanava da figura —ehhhhh…?!

Assustada, levantou-se aos tropeços com o braço direito encolhido contra o peito e o esquerdo jogado para o lado como se estivesse erguendo uma parede de proteção.

O cogumelo se mexeu e a sombra saiu de dentro da caixa com passos apressados e garras balançando no ar. Parecia irritado, muito irritado, por ter sido incomodado —Paras parasssss par para!

O inseto avançou com a testa franzida e Minkah deu um passo para trás, sabendo muito bem que qualquer pokémon que tivesse um cogumelo não era boa coisa, quanto mais um Paras que ostentava dois deles. Plush Buneary, por outro lado, passou correndo por ela e atacou com ferocidade, uma luz vermelha e turbulenta a cercando enquanto um grito de guerra escapava de seus lábios.

A coelha é veloz e em um piscar de olhos acerta em cheio a cabeça do outro com a sua própria, jogando-o para trás com tanta força que o inseto rolou para dentro da caixa novamente.Não satisfeita e desconfiada demais para deixar Pichu aproximar-se, a tipo ghost e normal andou com passos calculados até a caixa.

—Bun! —Gritou assustada quando uma garra disparou de dentro da caixa e arranhou-a bem no rosto. Ela recuou com medo, a pata subindo para o risco em seu pelo, apesar de que o ataque não causou dano nenhum além da pequena falha em sua face.

Round 1:


—Eevee, Tackle! —Heiwas virou-se para a raposa com um aceno antes de voltar-se para a Buneary e ordenar: —Plush, vamos com Shadow Sneak!

Eevee quase sentiu falta do apelido, mas decidiu sufocar o gosto amargo do ciúme com a vontade de derrotar o seu inimigo. Talvez assim ele finalmente ganharia um novo nome… “Espera, por que ele gostaria de um novo nome?!”

Lilipup não teve chances. Em um piscar de olhos o raposo estava em cima dele, seu corpo empurrando-o contra o chão e esmagando-o na areia abaixo dele. Eles rolaram em uma bola de confusão e poeira que só se findou quando o pokémon da garota levantou-se, orgulhoso e altivo, e marchou na direção dela.

Enquanto isso a Plush Buneary parecia ter retornado ao seu antigo eu assustador, erguendo a pata ao mesmo tempo em que projetava uma sombra medonha e assustadora. A sombra seguiu os movimentos da mão, cercando o inseto laranja antes de agarrá-lo em um aperto de ferro e achatá-lo no chão, dentro da caixa.

Round 2:


Suor escorreu da testa de Heiwas com a percepção de que, sim, seus pokémon podem ser brutais. Brutais e pouco impiedosos. Brutais, impiedosos e duas caras, pois agora sorriam inocentemente para ela, como se nada daquilo tivesse acontecido. Não ajudava que ao invés de repreendê-los, como deveria, a garota escolheu lançar duas pokébolas nos pokémon desmaiados.

Com as capturas completas ela estava pronta para finalmente encerrar o dia e começar a colocar as ideias no lugar, entretanto, antes que pudesse sair daquela rua algo brilhante chamou sua atenção de dentro da caixa. Caminhando com empolgação, ela logo descobriu que o que estava ali, deitado sob o papelão com seus cristais triangulares e esverdeados, era uma joia; um diamante. Um Bug Gem.

registros:

Hapiness escreveu:
Alattí {10/10} +1 Hapiness
Eevee {10/10} +1 Hapiness
Plush Buneary {10/10}+1 Hapiness

Caça ao Cogumelo I
Pallet Town — 17:53 — Anoitecer com vento frio e clima quente



Presente Imprevisto {AR} 506
”Lilipup”:


Presente Imprevisto {AR} 046
”Paras”:


Presente Imprevisto {AR} Tct11Tl

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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Dom Nov 15, 2020 7:40 pm

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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qui Dez 03, 2020 9:43 am

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Um pé depois do outro e os ecos de passos atrás. Uma presença suave ao lado da outra e a ansiedade abaixo de sua pele. Heiwas zumbe, refletindo sobre o dia cansativo que teve e, absolutamente, estando pronta para se jogar de cara em um colchão e dormir até que não houvesse amanhã.

Pichu, que caminha ao seu lado sob as quatro patas, olhos murchos e pensativos travados no céu estrelado; cantarola de volta, harmonizando perfeitamente suas vozes em uma melodia suave e triste que sobe e desce de timbre, espalhando-se e infiltrando-se nos ouvidos do Eevee cansado (Aleluia!) e da Buneary fascinada. Eles seguem como em uma procissão, acompanhados pelo clima que havia se estabelecido em algum lugar entre um vento úmido e frio e um ar abafado e denso, que fazia parecer que uma pedra estava residindo em seus pulmões. Minkah ignorou a pressão em seu peito e acelerou os passos, de repente muito mais motivada para chegar ao laboratório do velho Oak.

Eles haviam acabado de virar em uma esquina quando os olhos violetas avistaram uma mulher que seguia na mesma direção. Estava claro o suficiente para distinguir a silhueta curvilínea, o branco de sua jaqueta e o movimento singelo de seu cabelo longo e castanho. Heiwas sentiu-se um pouco mais animada com a visão, já que aquele deveria ser o primeiro morador de Pallet que viu desde que a noite caiu, o que era um pouco estranho se alguém a perguntasse. Claro, a noite era perigosa, mas esta cidade carregava a impressão de está assustada com algo mais… ou Alguém.

De qualquer forma, Minkah estava contente e já havia erguido o braço para chamar a mulher, Pichu rolando os olhos com a perspectiva de conhecer alguém novo —como se seis novos pokémon não fosse o suficiente! —, quando uma sombra se projetou de um beco e aproximou-se lentamente do adulto.

—Eto…. —Semicerrou os olhos, o braço ainda levantando, e estacou seus passos, tentando decifrar o que estava vendo. Parecia uma pessoa, agachada e vestida com roupas escuras, embora sua máscara de gato fosse bem visível à luz do poste. Um Purrloin saltou para o telhado da casa, ficando bem acima da mulher que estava na calçada, e, então, a pessoa com a máscara de gato estendeu a mão e… —ATRÁS DE VOOOCÊ!

A gata se virou para olhá-la, assustada com o grito que, aparentemente, saiu do nada e, no momento em que retornou os olhos para a sua vítima, foi cumprimentada com uma explosão de rosa e o peso inconfundível de uma bolsa cheia de pedras. Sem nem tempo para se perguntar por que uma pessoa guardaria pedras, bolsa encontrou seu rosto com força e ela caiu de lado com um grito agudo que fez Heiwas se encolher de simpatia. Essa, felizmente, não podia perder muito tempo simpatizando com um ladrão de rua qualquer, pois a mulher já havia dado meia volta e iniciado uma corrida desesperada, a adrenalina fazendo-a ignorar a dor que os saltos estavam causando a seus pés.

Anttochí rapidamente a seguiu para se certificar de que estava bem e, como não estava usando nenhuma sandália alta (como Minkah havia notado durante a corrida), rapidamente a alcançou.

—E-ei! Tudo bem?! —Gritou entre suas tentativas falhas de recuperar o fôlego, estendendo a mão para segurar seu ombro e forçá-la a parar. Foi uma má escolha.

A mulher girou, seu rosto jovem assistindo-a com ferocidade; olhos verdes, que pareciam ser suaves e doces, queimando como açúcar no fogo na sua ira. Ela pareceu ligeiramente familiar para Minkah, no entanto o pensamento desapareceu junto com os gritos de Alattí e Eevee quando a dor aflorou na lateral de sua cabeça. E, então, tudo se transformou em um mar de escuridão.

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Estava tudo escuro e frio até que o primeiro fio de roxo chicoteou em sua mente, arrastando um grito agonizante e estranho que soou vagamente conhecido. Mais fios piscaram, torcendo-se e se entrelaçando em uma manta rosa suave que rapidamente tomou toda a sua visão. Os gritos ficaram mais altos e fizeram sua pele se arrepiar, então, de repente, vermelho choveu sobre o manto, impregnando-o com sangue e escorrendo pela sua visão periférica até formar uma poça abaixo dela.

Ela sentiu a viscosidade do líquido rubro, a textura e o cheiro deixando-a enjoada. Sua mente parou, seus músculos travaram e sua respiração engatou. Meio segundo depois ela estava abrindo os olhos e sentando-se rapidamente para um teto de madeira baixo enquanto suas mãos tateavam ao redor, querendo, precisando, segurar algo que a ajudasse a se aterrar a realidade.

O escarlate havia sumido, o barulho perturbador acomodando-se em suspiros e grunhidos singelos. O rosa, entretanto, pareceu ficar ainda mais espesso e agarrava-se aos objetos da sala —ao sofá amarelo e antigo, a samambaia pendurada em uma viga de sustentação, ao raque com a tv antiga à frente de onde Minkah estava sentada —antes de seguir em uma trilha até o próximo cômodo.

—Eee…?!~

No momento é apenas um reflexo abraçar a bola de pelo mais perto e se levantar do sofá, os pés seguindo o fluxo da onda roxa e cintilante.

Ela entra na cozinha com olhos turvos e confusos e a uma expressão bastante conflituosa no rosto. A imagem que a cumprimenta é mais extraordinária do que o fato de ser atingida por uma bolsa cheia de pedras pela quase vítima de um assalto no meio da noite.

De alguma forma e por algum motivo Alattí está lá, deitado de bruços sobre um conjunto de lençóis muito macios e suspirando contente, parecendo sereno e relaxado pela primeira vez em muito tempo, ao mesmo tempo em que sua antiga agressora lhe dava uma massagem. Ela era mais alta do que Heiwas se lembrava e possuía cabelos castanhos na altura do ombro, uma pele delicada e olhos verdes e brilhantes que escondiam uma mente madura e perspicaz.

Essa figura havia sido familiar para Heiwas, entretanto, agora, sob a luz de led de sua cozinha, ela poderia dizer que a conhecia totalmente. Essa postura delicada e gentil, embora respeitosa e forte, pertencia a primeira e única…

—Senhorita Oak?

—Oh, você está finalmente acordada? —Ela sorriu timidamente quando levantou os olhos para a garota —Ah propósito pode me chamar de Daisy e, bem, me desculpe pelo… hum, golpe?

Felizmente para Daisy, o cérebro de Heiwas havia virado mingau com a pancada e, por isso, a próxima coisa que saiu de sua boca não foi uma reprimenda ou grito de raiva, mas um seco e oco “tudo bem” seguido por um “o que você está fazendo?” arrastado e quebrado.

—Estou fazendo uma massagem. É uma das minhas especialidades —O sorriso aumentou quando se voltou para o Pichu deitado; os olhos ficaram mais suaves e a nuvem rosa ao seu redor reluziu com mais fervor —E ele me pareceu que precisava disso. Há algo em seus olhos; uma tristeza. Algo que eu já vi em outra pessoa.

Heiwas não se sentou ou relaxou. Eevee se mexeu em seu aperto, grunhindo como uma criança inquieta, embora seus esforços pouco fizessem para chamar a atenção da Pesquisadora.

—Ele tem depressão crônica.

—Oh, hummm, isso se encaixa. É exatamente como os olhos dele…

—Dele?

—Sim —Sussurrou no silêncio da noite, o seu humor parecendo azedar com as próximas palavras que saíram da sua boca —Apenas como meu irmão.

Minkah estava muito abatida para se dar o trabalho de pensar no que ela realmente queria dizer com aquilo; não que houvesse muitas interpretações. É que ela estava tão cansada de tudo e as horas já haviam avançada enquanto estava desmaiada e a manhã não lhe parecia tão promissor quanto ela desejava que fosse. Sua cabeça rodava com a pancada e o sonho e ela sentia a pokébola de Buneary se mexer em seu bolso, como uma jaula que prende uma fera terrível —e, céus, só agora ela estava vendo os três arranhões longos, e sangue seco, no jaleco branco da mulher. “O que no inferno?!”.

O silêncio se estendeu, mesmo com os pequenos suspiros de contentamento de Alattí e os gritos de frustração do Eevee.

Daisy gesticulou para uma cadeira e, finalmente, Heiwas aceitou o convite, sentando-se pesadamente à frente dela. Ela já viu que não dormiria mais, pelo menos não por algumas horas. Não até esclarecer esses pensamento errantes. Não até descobrir a verdade.

—Então, o que aconteceu?

—Eu acho que você já sabe disso, mas o que você tem aí não é uma simples Buneary…

Ela estava certa.

Heiwas sabia disso, embora não quisesse acreditar, afinal, havia um motivo para ter medo dela.

—...Foi a sua Buneary que me atacou e não parou mesmo depois que me afastei de você e me desculpei. Ela era sanguinária e feral. Incontrolável. Ela atacou para matar.

“Sua jornada acaba de ficar mais perigosa”.

registros:

Hapiness escreveu:
Alattí {5/10} Hapiness
Eevee {5/10} Hapiness

Caçada ao Cogumelo II
Pallet Town — 19:36 — Noite fria e abafada





Última edição por Heiwas em Qui Dez 03, 2020 10:18 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Heiwas)


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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qui Dez 03, 2020 10:02 am

[icon="fa fa-check"][/icon][div]Sucesso
Aprovado e uau, plot muito bom. Quero ver mais sobre ele no futuro.[/div]



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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qui Jan 21, 2021 9:45 pm

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Heiwas passa a noite em claro na casa de Daisy e, logo em seguida, permanece toda a manhã em seu sofá, desmaiada para o mundo, depois daquela noite infernal. Quando os raios da tarde entram pela janela e a acorda, forçando-a a se levantar ao mesmo tempo em que seus olhos vagam pelo ambiente estranho, confusos e inquietos; ela pisca e para, o rosto voltado para frente com os ombros caídos e as pernas tremendo de ansiedade. A noite chega, arrastando uma Daisy chocada e assustada para a sala.

A adulta parece ter mil e uma perguntas presas na ponta da língua, no entanto nenhuma delas escapa da sua boca. A moça apenas segue em frente para guardar em seu armário os potes de vidros que continham plantas medicinais que havia coletado na floresta. Minkah não olha para ela. Ela nem parece reconhecê-la enquanto permanece olhando para a parede com olhos ilegíveis.

Heiwas não se mexe.

Ela não consegue.

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O dia seguinte poderia ter sido mais do mesmo. O mesmo sol, a mesma casa e a mesma velha cidade. Entretanto, aquele dia começou com uma movimentação estranha dentro da casa de Daisy e ao som das reclamações do pequeno Eevee, que internamente a mulher mais velha chamava de Bill.

Ao descer das escadas rapidamente, a velha bolsa presa entre seus punhos de ferro, se deparou com uma cena ainda mais fora do comum: Minkah estava debruçada sobre a ilha, inúmeros papéis jogados por todo o lado e várias canetas de tons diferentes empilhadas à sua esquerda. Pichu corria ao redor do banco onde a moça estava sentada, recolhendo as bolinhas de papel amassadas e grunhindo em tom de reclamação quando a jovem perguntava algo, ao passo que Eevee só ficava cada vez mais irritado no sofá, querendo dormir, mas sem conseguir.

Uma carta é enviada naquele dia e Daisy, mais uma vez, não sabe o que dizer.

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A estadia de Heiwas se alonga, tanto porque a Oak ainda se sente culpada pela contusão que provocou com o golpe quanto pela oportunidade de ver aquela Buneary mais uma vez, afinal a curiosidade e sede por perigo corria nas veias de sua família. Anttochí aceitou o ramo de oliveira, apesar de recusar deixar Buneary sair para fora.

Ela era uma ameaça. Merda, ela poderia ter arrancado o braço de alguém!

Minkah precisava de mais informação, no entanto isso não era algo que poderia conseguir com o velho Oak —ela também não confiava nele o suficiente para isso. Então, logicamente, a menina se prestou a investigar sozinha.

Ela gastou dois dias mapeando a cidade e os pontos onde encontrou os pokémon possuídos e, com a ajuda de Daisy, conseguiu, exatamente, descobrir que tipo de cogumelo era aquele. No mês passado eles haviam crescido como praga por toda a cidade e isso foi quando a incidência da possessão aumentou —o cogumelo se chamava Tinymushroom e não tinha efeito colateral nenhum, apesar de ser produzido por Paras, que foi o pokémon que Heiwas encontrou e capturou e que fora protegido por um Lillipup furioso.

O Lillipup também era uma coisa, mesmo que Heiwas não soubesse dizer como e onde se encaixava, assim como a Bug Gem, que aumentava a força dos tipos insetos. De qualquer modo, ao final do terceiro dia, a aprendiz chegou a uma conclusão:

Há alguém ou algo enfraquecendo as auras dos pokémon para poder facilitar a possessão. Como? Era o que ela precisava descobrir.

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O inverno havia chegado com força total nos próximos dias e Heiwas estava mais do que desesperada para partir para a próxima rota e procurar o resto do que sobrara dos cogumelos, porque droga. Merda! Porra! Ela esperou demais e agora o gelo destruiu todos os espécimes que usaria para estudar!

Havia muita neve lá fora, ela percebeu entanto fechava o casaco para apertar Alattí e Íllios (Ou Tharraléos? Ela ainda não se decidiu, okay?!) contra seu peito e os manter aquecido, neve o suficiente para enterrar qualquer tipo de planta rasteira com quinze centímetros de branco puro e congelante. Fracamente ela pensou que Pallet não deveria nevar tanto, que não era natural.

Tentando compensar o tempo perdido, a treinadora voou para fora da casa quente e confortável de Daisy e se embrenhou na cidade congelante, disposta a fazer tudo e mais um pouco para achar suas respostas. Sua jornada o levou para becos sinuosos, atrás de Lillipups, e aos topos das árvores, à procura de Paras, embora tivesse dificuldade de achar tanto um como o outro. Os cães estavam calmos, o parasita havia sumido e tudo que restava era o céu fechado que prometia uma chuva de granizo e sua respiração ofegante. Heiwas andou e andou, perguntando aos locais, consultando o professor Oak sobre os novos treinadores que passaram por ali —se eles eram estranhos e se carregavam algum tipo de inseto com eles. Ela andou tanto que o calor que seus dois pokémon forneciam mal era notado pelo estupor que o frio estava causando em outras partes de seu corpo. Ela andou tanto que tudo que podia sentir e ouvir eram o barulho de seu coração e as ideias borbulhando em sua cabeça como o milho de pipoca salta na panela. Ela andou tanto que a sensação de ser constantemente observada, que havia a perturbado e a tingido com desconfiança assim que saiu da casa de Daisy, foi prontamente ignorada em favor de dar mais um passo à frente.

Ela não podia voltar assim. Mais de uma semana procurando e pensando no que faria, só para ser derrotada pelo clima! Era culpa dela, claro, no entanto não significava que tudo acabou. Seja quem for queria algo de Pallet, precisava de algo daqui, e ela tinha que descobrir o que era para seguir em frente! Heiwas não recuaria. Havia muito para fazer para ela deixar uma chuvinha de granizo atrapalhar.

Trêmula, arrancou seu caderno preferido da bolsa e tentou escrever sua linha de raciocínio mais recente para dar algum sentido a sua mente hiperfocada. Seus dedos doíam e estavam rígidos por não estarem cobertos por luvas e as mãos tremiam tanto que a caneta mal encostava no papel. Eevee tentou escalar seu pescoço para enrolar a cauda envolta dela como um cachecol, mas ela rapidamente o empurrou para o lado de Alattí, pois estava muito frio —frio, frio, frio, frio, frio —para um filhote.

Foi durante essa tentativa patética de escrita que Heiwas finalmente entendeu.

Seus olhos se arregalaram e os cabelos de sua nuca se arrepiaram quando sentiu uma oscilação de aura sutil atrás dela. As mãos se apertaram em volta da caneta e do caderno, apesar de que essas foram à única parte do seu corpo que reagiu a silhueta que saltou de trás de si e em sua direção.

Garras afiadas brilharam na pouca luz que furava as nuvens densas e pesadas, grandes o suficiente para dilacerar o seu rosto e erguidas para cima e para frente como se quisesse agarrar algo. Heiwas gritou, já antecipando a dor que viria com a sua carne se rasgando e se partindo sob aquelas lâminas afiadas, e ergueu os braços em um movimento cruzado na frente de seus pokémon, as pernas pesadas fazendo-a tropeçar para trás.

Ela caiu com força ao mesmo tempo em que uma luz prata explodiu de seu cinto e atingiu o atacante, materializando-se no meio da ação em um monstro sanguinário e furioso, de orelhas de pano e olhos de botão que, apesar de parecerem ser poços de escuridão e vazios de sentimentos, borbulhavam com intenção maligna e tanto ódio que fez o estômago de Anttochí torcer de medo.

Buneary estava cercada por uma aura vermelha quando acertou a bochecha do outro pokémon com o punho direito. Sneasel, foi sua cor característica e suas patas brancas que o denunciou a Minkah, era muito mais rápido que aquela fera assustadora, mas o Scratch que tentou usar para contra atacar não fez nada com a pele de pano da Plush Buneary. Infelizmente para ele, o Frustration do pokémon de Minkah foi tão forte que produziu uma onda de ar e atirou longe a doninha de gelo.

Heiwas olhou de boca aberta para sua lutadora, mas nem a chuva de granizo severa conseguiu tirar a coelha de seu foco da batalha.

Round 1:

Quando o tipo gelo se levantou, as íris vermelhas fixas na treinadora atrás do estranho coelho, Buneary ficou ainda mais enfurecida. Ela tentou cortar a rota de visão, entretanto todas as vezes que dava um passo para o lado Sneasel saltava para o outro, o corpo todo inclinado e contraído como uma mola pressionada com força.

Grunhindo e estalando a língua, a doninha provocou o pokémon menor, dizendo algo que Heiwas não entendia, embora fizesse até Alattí endurecer. Não deveria ser bom, pois isso só impulsionou o próximo ataque de seu pokémon que foi tão rápido que nem o adversário esguio conseguiu evitar, recebendo outro soco. Dessa vez com a esquerda.

Round 2:


Sneasel se dobrou de dor, mas se ergueu rapidamente com um giro que levantou sua garra direita e a arrastou para baixo em uma diagonal que colocou o rosto da boneca no centro do ataque.

Para sua surpresa, o ataque não fez nada contra ela. Nem um único arranhão! A essa altura o gelo estava causando mais danos do que qualquer uma de suas tentativas.

A Plush, cega de raiva e frustração, investiu com o outro punho da mesma maneira que os lutadores de boxes fazem no ringue. O outro subiu com tanta força que arrancou sangue da boca da doninha. Mas ela não se satisfez com isso e a raiva que circulava em sua aura não parecia ter previsão de tempo para acabar.

—Pare com isso! Buneary! —Gritou desesperada, no entanto o grito só serviu para despejar ainda mais combustível na fúria do monstrinho. Ela tentou retorná-la, contudo ela habilmente se afastou dos lampejos de luz e avançou mais uma vez com o dobro da determinação.
Round 3:

Sneasel recuou para trás com os olhos brilhando em vermelho e uma energia intimidante o circulando. Tudo o que Leer fez foi desacelerar os passos do tipo fantasma antes que outro Pound pousasse em sua barriga e cuspisse mais uma rodada de sangue antes de desmaiar.
Round 4:

No entanto Buneary não parou de bater e Heiwas teve que segurar seus minúsculos punhos e a empurrá-la com força para o lado para que não matasse o outro pokémon. Pelo menos foi isso que ela pensou que aconteceria quando olhou para forma imóvel da doninha coberto de arranhões e sangue. Ela empalideceu e muito desajeitadamente atirou uma pokébola no corpo inerte antes de se virar para a Buneary que estava se levantando com olhos arregalados.

A Plush Buneary recuou como se tivesse levado um tapa, a raiva finalmente morrendo para dar lugar a outra coisa.

—Por que você não parou?

O sussurro ecoou entre eles mesmo com o assobio feroz do vento e o barulho das pedrinhas de gelo atingindo os telhados. Ele perdurou e rodopiou, enchendo suas mentes com uma percepção ainda mais grave do que estava acontecendo.

registros:


Hapiness escreveu:
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Eevee {10/10} +1 Hapiness
Maldade feita com Plush Buneary -3 Hapiness

Caçada ao Cogumelo III
Pallet Town — 16: 05 min — Ensolarado com chuva de granizo




Presente Imprevisto {AR} 215 - Sneasel
Spoiler:



Última edição por Heiwas em Qui Jan 21, 2021 10:07 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Heiwas)


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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qui Jan 21, 2021 10:37 pm

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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Dom Jan 24, 2021 11:23 pm



No episódio anterior Heiwas, obcecada com a possibilidade de ter perdido amostras importantes para explicar o aumento de casos de possessão de pokémon, se lança em uma busca perigosa em um clima ainda mais instável em Pallet. O ataque repentino de um Sneasel despertar uma fúria monstruosa na Plush Buneary que acaba em um quase assassinato.

Surpresa e assustada, Heiwas a confronta.

kM6X8Ps.jpg


—Por que você não parou?

O sussurro ressoou alto nos ouvidos de Buneary. Ela balançou a cabeça rapidamente de um lado para o outro, quase como se as palavras de Heiwas houvessem acertado seu coração e reverberado por todo seu ser.

Ela ergueu as patas e escondeu os olhos de botão nelas, dando as costas para a treinadora enquanto uma mistura de sensações tomava conta dela. Ela se lembra de ter sentido o mesmo, então a fúria e o vermelho que nublou sua visão e a amarrou até que não a cor que unicamente enxergava agora manchasse suas patas de espuma. Um barulho, muito parecido com um gemido, saiu de sua boca quando se curvou sobre si mesmo, encolhendo-se; pensando.

—Você podia tê-lo matado!

Ela podia, não podia? Ele era fraco e covarde. Ela o subjugou sem esforço; ela tinha todo o direito disso. Ele era um perigo. Um perigo. Perigo. Não havia nada de errado em querer aniquilar o perigo, certo? Isso era bom, não era? Ninguém se machucou, afinal…

Ela não se arrepende.

—BUNEARY!!! —A exclamação podia muito bem, por si só, ter expressado os pensamentos sombrios da boneca, entretanto a forma como se ergueu, gesticulando com os bracinhos de pano para frente e para trás qual uma espada corta o ar na horizontal.

Minkah, já tensa com a batalha anterior, não pode segurar o suspiro que saiu de sua boca quando Plush Buneary travou os olhos com os dela. Tampouco pode barrar o “—Qual é seu problema?!” que escapou por entre sua boca aberta.

Outro daqueles malditos silêncios, que sufocam e agarram Heiwas como se quisessem enterrá-la viva, repousa sobre suas palavras e sopra entre eles assim como o vento frio chacoalha suas roupas. A neve belisca sua pele, a umidade se acumula em suas botas e o sol escurece sob as pesadas nuvens cinzentas que vestem o céu como um cobertor.

Buneary abaixa os punhos, olha para a neve macia sob suas patas, treme como uma folha no meio de um furacão e, então, se vira e corre.

—Buneary!

É muito tarde quando Minkah percebe que acabou de fazer algo que não devia. É muito tarde quando seu grito ecoa atrás da forma em retirada da Buneary de pano. É muito tarde quando seus olhos se dilatam e ela se move para perseguir a silhueta encurvada no meio da tempestade de neve.

Mesmo assim, mesmo sendo tarde demais e tendo total consciência de que logo seu corpo ficaria totalmente congelado se não procurasse um abrigo, ela não desiste e vai embora para reorganizar seus pensamentos. Até onde ela sabe a Buneary não é do tipo gelo e não há muitos lugares que possa usar para se esconder aqui em Pallet; ela pode se perder e, de alguma forma, esse pensamento desperta um medo ainda maior no coração de Anttochí e faz seus pés correrem mais rápido.

A jovem avança sem medo, mal enxergando nada além das paredes das casas e da cortina de branco que forra todo o chão.

A pesquisadora vira à esquerda e quase derrapa quando torna a virar, subindo por uma estreita e esguia que vira para direita em um beco largo e bifurcado. Há um grupo de pokémon que cruzam esse beco de um lado para o outro, uma horda de sementes amarelas e pretas que vibram de frio. Alattí esta escalando seus ombros ossudos e gritando antes mesmo que Heiwas possa tirar a Pokédex do bolso:

Sunkern escreveu:
Presente Imprevisto {AR} 191
Sunkern tenta se mover o menos possível. O faz porque tenta conservar todos os nutrientes que armazenou no corpo para a sua evolução. Não comerá nada, subsistindo apenas com o orvalho da manhã

—PI PI PICHU! —Ele exclama e os Sunkerns parecem entender, pois se apressam para sair do meio conforme Heiwas se aproxima.

A menina observa alguns machucados superficiais e imediatamente se preocupa. Era muita coincidência, pensa, O que você está fazendo?

Um dos Sunkerns, no entanto, se recusa a sair do meio e Heiwas só tem meio segundo para sair de seus pensamentos e se preparar para saltar ou contorná-lo. Isto é, até que Illíos age.

Eevee salta de dentro da jaqueta, deixando o calor e o conforto para mergulhar contra a semente brava. Os dois se encontraram em uma bola de confusão, a cabeça do raposo atingindo o topo de Sunkern antes de todo o corpo peludo girar e se enredar no tipo planta que tremia sem parar sob a nevasca.

Minkah recuou alguns passos, sua mente imediatamente saltando para a possibilidade de evitar outro combate quando ela NÃO tinha tempo para isso. Tharráleos, entretanto, tinha seu próprio jeito de fazer as coisas e, para ele, abrir caminho com pressa significava, literalmente, superar seus obstáculos. Por isso a garota já ia estendendo a mão para arrancá-lo do chão, colocá-lo debaixo do braço e fugir quando a pequena ferinha tropeçou para trás por um raio vermelho que atingiu em cheio seu peito e engoliu todo o seu corpo em um vermelho vivo e ardente.

Round 1:

—Eeeee! —Gritou, forçando as patas na neve e sentindo todos os seus pelos se arrepiarem e incharem do frio. Cerrando os dentes com força e soltando outro grito de guerra, ele se lançou novamente no Sunkern com um Tackle[/color].

O contato foi o suficiente para encerrar a disputa imediatamente, embora Heiwas não estivesse mais lá para ver o final daquela luta.

Round 2:


Com a pressa e a angústia crescendo em suas veias, os pés da jovem a levaram por outro caminho, puxando-a pelo rastro que a Plush Buneary havia deixado para trás. Ela seguiu com a respiração ofegante e os membros trêmulos enquanto se agarrava a uma esperança frágil com mãos duras e frias.

registros:


Hapiness escreveu:
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Coisas que Não Deveriam I
Pallet Town — 16: 31 min — Ensolarado com chuva de granizo




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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Dom Jan 24, 2021 11:48 pm

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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Seg Fev 01, 2021 11:01 am



PnhW3LK.jpg


Heiwas correu na esperança de alcançar seu… Pokémon? Parceira? Amiga? O que Plush Buneary era para ela não parecia importar agora, pois Minkah havia estragado tudo com uma única frase. Ela se deixou levar novamente por suas emoções estúpidas e aumentou a distância já longa entre ela e Buneary, desnecessariamente, e, por sua causa, o pokémon estava fugindo no meio de uma nevasca em uma cidade que Minkah não tem a mínima ideia de como navegar.

Ela fodeu muito.

Distantemente o queimor em seus pulmões ficou mais forte e a dor em suas pernas entorpeceu. O oxigênio que entrava pela sua boca parecia mais uma fagulha em gás inflamável, queimando e destruindo sua garganta enquanto abria caminho à força para seus pulmões. A visão ficou turva diante do branco puro que pavimentava seu caminho e ela, vagamente, já teria pensado em se jogar na neve macia e adormecer profundamente se não fosse o calor em suas bochechas, juntamente com a pressão suave do pelo macio de Alattí, e os gritos de Ílléos atrás de si.

Anttochí não estava com dor —ela estava bem, sério —, mas se estivesse, pensou a pesquisadora pesadamente, ela merecia totalmente.

Presente Imprevisto {AR} Images?q=tbn:ANd9GcTArAmoXSxQnv-C2YVqaLqvYNjQsGpC-QyXGA&usqp=CAU


Um pé depois do outro me levou a tropeçar, e nem mesmo o balançar de meus braços ou o ridículo grito engasgado que soltei pode fazer alguma coisa para evitar minha queda embaraçosa.

Uma batida depois da outra, um som repentino que arrancou o Pichu de sua concentração já em frangalhos, me eletrocutou, o Thunder Shock disparando muito antes do previsto e com seu ângulo tão inclinado que foi apenas um milagre que não acertou minha cabeça em cheio.

Logicamente, eu caí e permaneci deitada no chão enquanto pequenos passos se aproximavam de mim. O teto da Academia me cumprimentou como se fossemos velhos amigos e franzi a minha testa para isso, porque sim, nós nos encontrávamos o suficiente para sermos considerados amigos de infância!

—Senhorita Anttochí, acredito que esse é mais um zero para sua coleção.

A frustração se agarrou a boca do meu estômago e minha boca torceu de desagrado com a voz fria falada distantemente. Estava tão longe quanto meu sucesso —Ha, até eu consigo fazer trocadilhos!

—Não é sua culpa —Sussurrei para o ratinho que finalmente havia me alcançado e colocado suas patinhas em meu estômago.

As vozes dos outro alunos encheram o lugar com sussurros e palavras maldosas. Não, não palavras maldosas. A verdade nua e crua, porque não havia como a maioria não tivesse razão. Era isso que era a democracia, afinal, não era? Se mais da metade do colégio acreditava que eu era um fracasso, então algo tinha que ter lhe dado essa ideia. Algo tinha que ser o problema.

—Qual o problema dela?

—Qual o problema dela?

—Qual o problema dela?

—Qual o problema dela?


Presente Imprevisto {AR} Images?q=tbn:ANd9GcTArAmoXSxQnv-C2YVqaLqvYNjQsGpC-QyXGA&usqp=CAU

—Pichuuu!

Uma corrente elétrica percorreu todo o seu corpo, fazendo-a tropeçar para o lado. Suas mãos foram muito lentas para subir para apará-la, entretanto elas não precisavam quando uma parede suportou seu peso.

Surpresa, a garota olhou para a sombra projetada pelo telhado da casa que lhe servia de proteção para a nevasca e suspirou. Alí não estava tão frio quanto na rua, embora seu cabelo ainda estivesse arrepiado com o vento úmido e o cimento frio que pressionava suas costas. Ainda sim seu corpo exausto aceitou aquela pequena misericórdia como se fosse um oásis no meio do deserto, suas pernas se dobrando abaixo dela sem nenhum minuto de hesitação.

Assim que desaba há duas bolas de pelo em seus braços. Duas quentes e adoráveis bolas de pelo que estão abraçando e esfregando seu rosto e pescoço e qualquer outro lugar que apareça sob seu enorme casaco verde musgo. A explosão em seu peito se suaviza sob as patas cuidadosas de seu Pichu e Heiwas acha que pode finalmente respirar adequadamente.

—Pii!

De repente, um dos pesos quentes é desalojado de cima dela, deixando uma mistura de saudade e frio. Seus olhos vermelhos se dilatam e se erguem para a figura estranha —que se parece, ao mesmo tempo, com uma abelha e um pássaro de olhos grandes e pixelizados e asas de borboleta —que paira ao redor dela, zunindo com altivez. Pichu grita novamente e o foco muda, a atenção do pássaro aumentando conforme o rato se afastava e faiscava, irritando-se com a presença do inseto.

Confusa, Heiwas tentou acompanhar os movimentos rápidos que Alattí estava fazendo para escapar da presença sufocante do estranho pokémon, mas este não estava muito animado para deixar seu novo entretenimento em paz. O grito de dor que o Pichu soltou quando um raio vermelho, muito familiar para a treinadora, acertou seu pequeno corpinho amarelo puxou Minkah da confusão e a jogou em um frenesi de pânico, movimentos erráticos fazendo-a se endireitar e puxar a pokédex:

Pokédex: Cutiefly escreveu:
Presente Imprevisto {AR} 250px-742Cutiefly
Cutiefly pode captar as auras de coisas vivas. Ela coleta o néctar e o pólen das flores, que são encontrados pela cor e pelo brilho de suas auras. No entanto, quando uma criatura viva possui está excitada, sua aura lembra uma flor em plena floração e, por causa disso, Cutiefly tende a se reunir em torno de seres que sentem emoções fortes. Cutiefly também usa a aura para prever os movimentos de seu adversário.

Round 1:

Sem ao menos esperar alguma instrução, Alattí se jogou no combate. Piscando com apenas um olho, o ratinho mandou um beijo para a Cutiefly. O beijo se transformou em um coração que era tão grande quanto à cabeça do Pichu e tão rosa quanto à cor de um Jigglypuff e que, apesar de belo e cativante, não impressionou o inseto que prontamente se afastou da coisa cafona e contra-atacou com mais um Absorb, engolfando Alattí em seu raio carmim.

Round 2:

—Como você não se apaixonou por isso?! Ele é adorável! —Okay, o cérebro de Heiwas estava começando a sentir falta de oxigênio. Ela parecia uma bêbada tentando não beijar o chão a seus pés e gritando como se não estivesse ouvindo a sua própria voz —E da onde diabos você brotou?!

Pichu lhe lançou um olhar preocupado, mas decidiu deixar seu companheiro de equipe para cuidar disso. No momento ele estava muito ocupado tentando fritar uma abelha mutante com sua eletricidade.

As bochechas rosa faiscaram, brincando com os flocos de neve que rodopiavam à sua volta, e um grito de guerra escapou da sua boca quando um relâmpago saltou de seu corpo e fez seu caminho até Cutiefly. O pobre pokémon parecia nunca ter recebido uma descarga tão forte de poder, pois rugiu de dor e se debateu sob a energia, uma fumaça fina e opaca saindo de suas anteninhas.

De seu lugar, encostada na parede, Minkah podia sentir o cheiro de mel queimado.

Mesmo queimada e ainda sentindo os espasmos elétricos do ataque anterior, Cutiefly foi graciosa o suficiente para presentear Alattí com uma bela rajada de vento brilhante que, apesar de cortar o espaço entre eles muito rapidamente e golpeá-lo com tanta ferocidade que podia muito bem ser uma navalha de verdade, coisa que doeu para caramba; era um colírio para os olhos. Muito bonito de se ver, principalmente quando Cutiefly soltava aquele zumbido fino e batia asas com força e graça típico dos tipos fadas.

Round 3:

—Oh, certo, nossa vez… —Murmurou, balançando a cabeça de um lado para o outro para se concentrar. Tentativamente, ergue o braço, buscando a força de seu parceiro e evocando sua própria aura —Thunder Shock!

A energia fluiu. Desde a cauda até a ponta das orelhas. Desde a alma de Heiwas até os sentimentos obscuros de Alattí. Girou, cresceu e aumentou de tal forma que quando o Pichu explodiu em um raio de energia literal foi mais como uma liberação do que uma busca por força. A eletricidade pesou tanto no ar que até os cabelos vermelhos de Anttochí se arrepiaram.

Thunder Shock atingiu com um aumento expressivo de poder ofensivo e Cutiefly, infelizmente ou felizmente, não resistiu a sua força absoluta, desmaiando logo em seguida.

Round 4:

Sem querer se aproveitar da chance de escapar, Heiwas voltou para a neve na esperança ansiosa de que sua Buneary estivesse ao virar da própria esquina…


registros:


Hapiness escreveu:
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Coisas que Não Deveriam II
Pallet Town — 16: 53 min — Ensolarado com chuva de granizo





Última edição por Heiwas em Seg Fev 01, 2021 11:03 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Heiwas)


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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Seg Fev 01, 2021 11:41 am

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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qui Fev 11, 2021 9:53 am

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Saúde escreveu:
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Presente Imprevisto {AR} 016 11%


  Sua mente sempre esteve manchada nas bordas, uma cela para um monstro furioso que, por enquanto, se entretinha dormindo; esperando. Aquele beco novo, aquela sombra que a encobria melhor, aquele espaço em que não havia pokémon disputando território ou comida eram todos os pensamentos que a mantinha aterrada e concentrada no presente, longe de sussurros sinistros e dúvidas cruéis. Viver nas ruas a manteve longe de “Quem eu sou?”, “Por que eu sou assim?” e, o mais assustador de todos, “Qual o meu problema? Por que não posso ser normal?”.

Por que não posso ser amada?

  Buneary não se lembra de um tempo em que os pokémon e as pessoas não fugiriam de sua alma conturbada —talvez tenha sido por isso que ela deixou-se ser levada tão facilmente, mesmo que não, realmente, quisesse isso. Entretanto, ela conhecera, sentira, queimara por dentro como a grama que é tocada pelo fogo; um momento que foi tão fugaz e tão bonito que ela acha que nunca poderá esquecer. Infelizmente.

   O calor sob a pele suave, os dedos pequenos alisando seu pelo liso e áspero. Plush Buneary nunca antes foi tocada com tanta gentileza antes. Até parecia que ela era preciosa, querida, por Heiwas.

  E então as manchas voltaram e ela se viu no mesmo caos confuso de antes, só que desta vez não era apenas ela. Era como se a cela de seu monstro interior tivesse enfraquecido sob a mistura de raiva e angústia e agora ela não encontrava mais opção além de fugir de Hewias para não machucá-la —pois ela era exatamente esse tipo de monstro. Para fugir de si mesma.

Então ela percorreu as ruas congelantes e solitárias com olhos fechados e pés errantes, nunca pensando onde deveria ir, mas sabendo que não poderia ficar. Assim, quando virou a direita no amontoado de Sunkerns e continuou ziguezagueando até chegar a um terreno baldio, jogou-se na primeira sombra que conseguiu sentir e se encurvou, enrolando-se em si mesma em uma pequena bola de pelo e alfinete. Fechando, definitivamente, sua prisão.

Ela teria ficado ali por horas ou semanas, por tanto tempo que o tempo teria parado de importar.

Um grito e uma agulhada forte em suas costas mostraram que esse, com toda  certeza, não era o seu dia. Buneary recuperou o equilíbrio e rapidamente se virou apenas para receber mais um golpe afiado bem no peito que a fez recuar alguns passos enquanto assobiava ameaçadoramente para a terrível ameaça.

Como um elástico que é esticado, sua pata subiu, balançando b no meio do pokémon inimigo que ousou se aproximar dela em seu pior estado. Seus olhos de botão finalmente se ergueram quando mais gritos ecoaram e avistaram um jovem esguio de cabelos marrons que parecia igualmente assustado e frustrado com o que acontecera. O Togepi, que havia a atacado, tinha uma de suas patinhas na frente de seu corpo enquanto estufava o peito com bravura.

Ambos pareciam cavaleiros prontos para se sacrificarem para matar o monstro tenebroso.

Uma rajada de granizo arrepiou sua pele e esfriou o suor que escorria por sua testa. Ela era esse monstro.

Round 1:

—Pegamos você! Togepi, não o deixe escapar! —Um sorriso feroz dividiu o rosto do jovem, olhos sérios estudando de perto os movimentos do inimigo.

  Togepi deu mais alguns passos para frente o que só serviu para deixar Buneary ainda mais irritada e acuada. Com um grito assustador, uma sombra se projetou e se esticou aos seus pés até que, com um zunido afiado, levantou-se do chão e pairou sobre o pokémon bebê. Lágrimas de medo subiram aos olhos de Togepi, mas ela se manteve forte mesmo depois que o Shadow Sneak desceu sobre ela, arranhando seu rosto com suas garras sombrias.

  Cambaleante, o tipo fada balançou seus bracinhos de um lado para o outro. Metronome entrou em ação na forma de ondas de som que vagam pelo ar nas cores vermelha e roxa, perturbando as orelhas sensíveis de Plush Buneary e desgastando seu corpo com angústia e irritação. Buneary podia jurar que suas orelhas estavam sangrando.

Round 2:

—Continue empurrando-o! —O homem franzino cerrou os dentes —Metronome mais uma vez!

   Os olhos de Buneary brilharam, as pupilas sendo engolidas por uma luz arroxeada que rapidamente começou a emanar energia. Flashes de roxo ondularam ao redor da Togepi que, seguindo as maravilhosas cores com os olhos, acabou se confundindo e ficando tonta.

—Não tenha medo! Continue! —A voz de seu treinador chegou a seus ouvidos, sua própria aura conversando com a dele, e ela firmou-se mais uma vez para atacar com outro Metronome.

  Em um piscar de segundos, Togepi saltou alto e começou a girar envolta de seu próprio eixo como um pequeno tornado afiado. Ela mergulhou em um movimento de curva que acertou em cheio o corpo já machucado do tipo fantasma, atirando-a longe sem nenhuma misericórdia.

Round 3:


  Deitada novamente na neve, Buneary sentiu suas patas tremerem sob seu peso. Estava doendo, mas a dor era boa para fazê-la se concentrar no que estava fazendo.

  Ela ouviu com atenção o discurso do jovem sobre “finalmente resolver o problema” e a “solução para as auras quebradas” e o suave som de passinhos se aproximarem. Quando uma sombra redonda se projetou sobre sua figura abatida, ela fechou suas patas em punhos e esticou, mais uma vez, sua sombra.

   Shadow Sneak deslizou silenciosamente para trás de Togepi e, com um movimento abrupto, a atacou pelas costas com tanta força que ela caiu de bruços na neve fria, o branco destacando o roxo de seus ferimentos.

Round 4:

—Que criatura vil… —Ele sussurrou para si mesmo, retornando sua amada parceira para um bom descanso. Os olhos castanhos fitaram a forma castigada da boneca de pano com uma frieza que não condizia com sua figura despojada e livre. A aura era poderosa envolta dele, principalmente depois que aumentou com seu próximo pokémon —Riolu!

 A pokébola atirada no ar se abriu em um estalo e um canídeo preto e azul lançou-se para fora dos feixes de luz prata com olhos sérios e uma aura que era pura Agressão.

—Feint!

   O jovem ergueu seu punho, imitando um soco. Riolu copiou o movimento com um grito, sua energia vital enredando-se com a de seu treinador e aumentando a força de seu ataque.

   Uma hora ele estava lá e, então, no segundo seguinte, havia desaparecido como a fumaça que se dispersa no ar. O ato de desaparecimento não durou muito, pois logo Riolu estava saltando com o punho estendido contra a Buneary.

   A Plush se encolheu por instinto, as orelhas fechando seu rosto e absorvendo diretamente o ataque que... Não fez nada.

   Absolutamente e completamente nada.

  O roxo do tecido repeliu o vermelho esbranquiçado do Feint ao mesmo tempo em que a coelha se curvava o suficiente para meter um soco de esquerda no meio do focinho do cachorro. O Pound foi tão forte que Buneary podia ver a pele fina inchar onde ela o golpeou.
Round 5:

  Buneary aproveitou o impulso e o recuo de Riolu para combar mais um Shadow Sneak, pulando para trás ao mesmo que a sombra voava para frente para arranhar o peito do cachorro. Riolu urrou de dor, no entanto, mesmo com toda a dor, ele manteve-se concentrado, as mãos erguidas na frente do corpo enquanto sondava a aura caótica da Buneary.

—Riolu, Foresight!

  Os olhos do tipo lutador se acenderam em azul e uma onda de energia explodiu de seu corpo e se espalhou pelo terreno acidentado, sondando e percebendo tudo à sua volta. Para Buneary era como se nada tivesse acontecido, contudo para Riolu era como se a forma instável da coelha se assentasse em algo um pouco mais físico e mais fácil de acertar. Ironicamente, como se fosse uma metáfora sobre a sua visão se tornar mais clara, o granizo também parou e um flash da luz solar perfurou as densas e negras nuvens para banhar a expressão determinada do Riolu.
Round 6:

  Ainda mais irônico foi que o mundo de Buneary começou a ficar mais nebuloso.

—Buneary!

 A voz de sua treinadora ecoa em seus ouvidos, despertando aqueles mesmos sentimentos de angústia e frustração consigo mesmo. Ela pensa em como seu cérebro é cruel, como sua mente é maligna, por trazer à tona esse som nesse exato momento e esse fugaz pensamento faz sua expressão escurecer e um rosnado diabólico escapar de sua boca.

  Seu pelo se arrepia e a frustração estoura dentro de seu peito, então, como se o sentimento estivesse sendo externado, uma aura vermelha circula sua silhueta e ela dispara contra Riolu com Frustration. O pobre pokémon nem tem tempo para perceber o que estava acontecendo. Tudo o que ele viu foi vermelho e, depois, a escuridão o abraçando.

Round 7:

Coisas que Não Deveriam III
Pallet Town — 17: 20 min —Sol com neve


Última edição por Heiwas em Ter Abr 20, 2021 11:16 am, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Heiwas)


Presente Imprevisto {AR} Tct11Tl

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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Qui Fev 11, 2021 11:28 am

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O Frustration não parece ser o suficiente para dissipar todo aquele sentimento ruim contido em seu peito. Ela rosna mais alto, quase um uivo que deixa os pelos do braço do jovem de pé.

Buneary encara longamente o homem, assistindo como ele retorna o Riolu e tira outra pokébola do cinto. Ela nem sequer pisca quando a esfera aumenta, pois, não importa o quão injuriada esteja, Buneary sabe que pode lidar com isso. Ela pode derrubar mais um inimigo.

—Mienfoo, vamos terminar isso! —Mienfoo se materializa com o mesmo olhar centrado que Riolu possuía, embora houvesse uma confiança sólida em seus movimentos suaves. Plush Buneary inveja e admira isso. Ela diz a si mesma que vai esmagá-lo.

E é nesse momento —em que ambos os pokémon se olham com foco intenso em um campo de neve e muros de pedras —que a garota aparece: uma mão está estendida para frente, a respiração ofegante e as bochechas vermelhas por todo o esforço de ter corrido até ali. A mulher grita seu nome, olhando absolutamente selvagem enquanto se aproxima correndo com Pichu e Eevee. A reboque.

—O que diabos você está fazendo com meu pokémon?!

A cabeça da coelha vira com tanta força para a direita, na direção da menina, que dói só de olhar. Mas nada disso importa porque Heiwas a chamou de seu pokémon, "meu pokémon". Mesmo depois do que fez, mesmo sendo o monstro que era, ela ainda disse "meu". Ela ainda veio atrás dela.

Por mais que o calor e a emoção que a dominaram fossem muito melhor do que qualquer coisa que sentiu foi uma péssima ideia se distrair quando seu oponente estava na sua frente, atirando-se em você com as patas jogadas para trás e o corvo curvado para dar mais equilíbrio. Mienfoo gira para esquerda, a pata direita subindo e estapeando o rosto de Buneary com tanta força que o barulho ressoa.

Ela cai e não se levanta mais.

Heiwas enlouquece.

Round 8:

—Fique longe, minha dama —O treinador chama de longe, sorrindo jovialmente para a ela antes de tirar outra pokébola vazia do cinto —Estou prestes a capturar esse monstro.

—O inferno que você está!

Minkah corre e para na frente da Plush com os braços abertos para formar uma barreira entre ela e o homem. O estranho franze a testa em confusão para isso e se prepara para falar alguma estupidez, entretanto sua frase morre em sua garganta, pois Mienfoo está sendo abordada por uma bola de pelo marrom furiosa.

Ílléos ataca o gato bípede com Covet, as patas do Eevee pousando em seus ombros e empurrando contra a neve ao mesmo tempo em que um rosnado distinto e saliva escorrem de sua boca. Ele está lívido e Minkah fica entre impressionada com a sua força e orgulhosa por ele se importar tanto com um companheiro de time. Enquanto isso, Mienfoo tenta reagir, atingindo o queixo do Eevee com outro Pound, apesar de que a pequena ferinha mal parece notar que o felino fez alguma coisa, o estresse nublando a dor física.

Round 9:
—O que você está fazendo? Ela vai escapar! —Esbravejou, articulando loucamente no ar —A menos que… Você deve ser a culpada! Não consigo acreditar que uma jovem tão fofa quanto você possa estar metida em um rolo como esse! Isso parte meu pobre coração!

—Não vai ser seu coração a única coisa que vou partir! —Sorriu docemente, apesar dos olhos dilatados e o rosto contorcido em uma carranca. Normalmente ela seria mais gentil com todo mundo, mas dane-se todo mundo! Ela não congelou esse tempo todinho para ver seu pokémon ser tratado como sujeira —Ílléos, Tackle!

A raposa recuou só o tempo necessário para se avançar novamente.

O homem, que estivera até então confuso com o aparecimento da garota, rapidamente fechou os olhos e o punho direito, trazendo-o para perto do peito como se estivesse agarrando algo. Mienfoo seguiu a ação sem sequer olhar para seu treinadora, as palmas de suas patas dianteiras pairando abertas na frente de seu corpo depois dos braços fazerem um arco completo na vertical. Tanto homem como pokémon se concentraram para que suas auras se ligassem e interagissem, aumentando a defesa e tornando o tipo lutador mais resistente.

Nem mesmo a Aura Defensiva diminuiu o impacto do corpo de Eevee contra Mienfoo, sua cabeça acertando a lateral de seu corpo com tanta força que o felino saiu embolando até parar aos pés do jovem treinador.

Round 10:

Com a luta encerrada e a Plush Buneary nocauteada nos braços, Anttochí se preparou para sair, seu rosto ainda vermelho de raiva. O outro, entretanto, não parecia ter apego a sua própria vida, pois, com um rápido aceno de mão, uma barreira azul se ergueu à sua frente, impedindo-a de passar. Os átomos da barreira pareciam instáveis, brilhando e cintilando como se fossem um monte de Illumise enfileirados. Minkah não precisou estender a mão para tocar naquilo para saber o que é. Algo, em seu íntimo, dizia que aquilo era Aura.

—Não pense que vou deixá-la partir depois do que fez! Você vai pagar por ter tornado uma cidade tão pacífica como Pallet em um quintal de monstros! —Disse, avançando com raiva em sua direção. Heiwas não recuou, contudo fitou-o com cuidado, suspeitando que ele guardava algum outro pokémon com ele.

—Do que você está falando?

—Você não me engana com essa cara inocente! Eu sei que é você quem está por trás das possessões dos pokémon…

—Espera, oquê?! Quem é você?!

—Eu sou Marcos Griffin e seu reinado de terror acaba aqui!

Marcos Griffin…

A pessoa que veio procurar nesta cidade.

O motivo pelo qual seu mentor a mandou aqui.

Aquele que pode ter as respostas para todas as perguntas que veio nutrindo nos últimos três anos da sua vida.


—Oh, bem, merda…

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—Isso não faz sentido nenhum… —Heiwas murmurou, guardando a pokédex na sua bolsa. Togepi, Riolu e Mienfoo a encararam de volta de onde estavam sentados em um círculo, comendo a comida pokémon que a Enfermeira Joy havia servido.

Marcos cantarolou suavemente à sua frente, escorando-se em seu assento com uma caneca de chocolate quente em suas mãos. Minkah levou a sua própria caneca à boca, aproveitando a pequena sensação de paz —uma calmaria que ela normalmente odiaria, mas que era bem-vinda para seu corpo frio e cansado —e lhe proporcionando um tempo maior para pensar.

Ela organizou e catalogou rapidamente seus pensamentos, escolhendo suas próximas palavras com cuidado.

—Então, você também está atrás do culpado pelas possessões?

—Eu já fui professor no passado, gatinha. Eu estudei geografia por muito tempo e posso te dizer com certeza que Pallet nunca foi uma cidade com foco de fantasmas e, tampouco, com um índice de possessão tão alta. Além disso, eu senti uma distorção na aura dos pokémon dessa área.

—Uma distorção?

—Sim, uma mudança não natural. Eu senti a mesma coisa naquela sua coisa…

—Plush Buneary!

—Certo, certo, na sua “Plush Buneary”. Era quase como se a aura tivesse se reunido em seu corpo, como se fluísse para ela para alimentar sua força vital. Eu só vi isso acontecer algumas poucas vezes e foram todas em mulheres que estavam na primeira semana de gravidez.

—Você está dizendo que algo deu vida a Buneary?

—Não, estou dizendo que algo manipulou a Aura para dar vida a uma boneca. Aura essa que foi retirada da área ao redor.

Minkah cerrou os punhos, imaginando como e por quê alguém faria isso. Essa não era uma resposta esperada, principalmente pela jovem nunca ter pensado na Aura como fonte de vida. Aliás, aqui estava outra fonte de sua dúvida:

—Quem teria tanto poder para fazer isso? Quer dizer, Manipular a Aura não pode ser assim tão fácil.

—E não é. Apenas Guardiões de Aura tem esse dom —Ele inclinou-se para o lado, olhos afiados estudando os rubis da garota —Pessoas como você que naturalmente conseguem enxergar essas oscilações de energia. Pokémon como Lucarios e Riolus também são naturais com isso.

Pichu piscou para isso, saltando para a mesa entre eles e faiscando fracamente. Heiwas concordou com seu pokémon, franzindo a testa em uma careta de confusão. Então, muito lentamente, ela perguntou: —Guardiões de Aura? Pessoas que adquiriram o dom da manipulação da Aura?

—Não, minha dama —Meneou a cabeça com força —A maioria dos Guardiões de Aura nascem especiais, escolhidos a dedo. A aura corre em suas veias desde crianças e o potencial de manipulá-la está sempre lá, rondando, até que a pessoa venha a ter consciência disso. Há alguns de nós que pensam que é até algo hereditário e genético, embora outros prefiram pensar nisso como um dom, mas o que todos nós concordamos é que você simplesmente não se torna um Guardião, você nasce um. É quase como o funcionamento do autismo

—...

—....

—…..

—Você quer dizer que a Manipulação da Aura é um tipo de autismo?!


—Não! O que quero dizer é que em toda a história quase nunca se ouviu falar de alguém que adquiriu essa capacidade.

—Espere, você disse quase?

—Não existem muitos registros sobre isso, porque muitos foram destruídos e caçados durante a idade das trevas. Os poucos que restaram estão dispersos por aí, nas mãos de colecionadores ou cientistas, no entanto eu já tive o privilégio de verificar alguns e são anotações impressionantes —Minkah fez um sim sim sim com a cabeça e um floreio de mão para apressá-lo —Enfim, houve ao todo alguns poucos casos anotados, contudo não se sabe a natureza disso ou as circunstâncias.

—Isso não é muito animador —A garota deixou-se cair sobre a mesa, batendo a cabeça com força com um gemido alto —Eu vim até aqui esperando que você soubesse algo sobre porque eu despertei esse dom e tudo que consigo é mais problemas e um "não existe".

—Você é bem dramática, né. Apenas como ele… Eu não sabia que Apolo tinha um tipo —Riu, ignorando a sequência de chutes em sua perna.

—Você é nojento.

—Wow wow wow é só uma brincadeira. Mas falando sério, acho que chegamos a algum lugar aqui.

—Eu realmente não sinto como se tivesse avançado muito desde que cheguei aqui.

—Isso porque você está muito focada nos elementos solitários. No entanto, tudo que precisamos é descobrir quem está facilitando a possessão de pokémon e dando vidas às bonecas e esse tipo de informação só aparecerá com alguma pesquisa, pois, é claro, que tem que ter algo registrado em algum lugar sobre a manipulação da Aura nesse nível. E, de bônus, talvez você consiga algumas respostas para seus próprios dilemas também.

—Isso tudo parece soar tão simples, contudo você mesmo disse que esses registros são raros.

—Escute com atenção: ouvi por aí que uma pessoa chamada Nayra havia ficado responsável por um desses livros recentemente. Dizem que ela é uma antiga conhecida de Apolo e aposto que se você conseguir convencê-la de que é aprendiz dele você poderá colocar as mãos nesses registros.

—Nayra? Isso soa alguns sinos na minha cabeça! —Heiwas gritou, ainda deitada na mesa —Ela me parece ser alguém importante.

—Oh, ela é. Disso não tenha dúvidas. Ela era uma das responsáveis por avaliar e manter o controle dos pokémon dos policiais lá em Novus City.

—Novus City?!!! Mas isso é muito longe! Eu vou demorar um século para chegar lá!

—Bem, então acho que é realmente a sua sorte que você não precise ir até lá. Ela fora vista em Odale Town e o boato é que não tem pressa para sair.

registros:


Hapiness escreveu:
Alattí {5/10}
Eevee {5/10}

Coisas que Não Deveriam III
Pallet Town — 17: 44 min —Sol com neve




Última edição por Heiwas em Qui Fev 11, 2021 11:14 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Heiwas)


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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado Sex Fev 12, 2021 3:51 pm

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Wow, isso que é plot. Atualizarei.[/div]

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Re: Presente Imprevisto {AR} - Publicado




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