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[AR] - Um novo objetivo - Publicado Seg Set 26, 2022 6:21 pm

Pallet Park - Ensolarado - 10h00


Retornei a Pallet Town a fim de prosseguir com minhas explorações, não imaginava que o objetivo de minha vida seria alcançando tão rapidamente, havia conseguido capturar Celebi Ancestral, não somente, ele desejou se unir a mim. Infelizmente não tenho a quem conversar sobre esta minha experiência emocionante e um tanto lendária, mas de uma coisa sei, há muito que explorar neste vasto mundo, lugares místicos e pokémons misteriosos, espécies nunca vistas e registradas na pokédex… Exato! Esse será meu novo objetivo, encontrar espécies desconhecidas por esta maquininha, nunca fui tão fã de tecnologia, essa poderia ser a minha chance de mostrar ao mundo que não dependemos necessariamente destes aparelhos, que não bastam de equipamentos para nos auxiliar e não agregar.

Mas tudo precisa de um começo, nada mais justo que caminhar pelo parque em busca de novas espécies e principalmente, poder escutar as pessoas, às vezes, podemos encontrar pistas através destas histórias de vidas. Creio que estou disposto a tudo, nem que seja me envolver em batalhas para obter informações, conhecimentos e sabedorias.

Fiquei maravilhado ao adentrar aquela enorme cúpula de vidro, não encontrei nenhuma placa que indicasse o nome do local - ou o mais provável, não notei por estar em êxtase - porém, escutei algumas pessoas comentarem em estar em Pallet Park. O local possui um aspecto exotico, rico em fauna e flora, além de um ambiente ameno que não está nem tanto para o frio, nem tanto para o quente, do jeitinho que gosto. O número de pessoas, realmente, é algo incrível, mas não tanto quanto a gama de pokémons espalhados pelos arredores, a parte boa? É que eles não aparentavam ser agressivos, sendo possível vislumbrar o convívio entre pessoas e pokémons.

Confesso que após alguns minutos caminhando a dentro, quando me dei conta, me senti extremamente perdido, mas procurei não demonstrar, porém minha tentativa foi em vão, quando uma moça de cabelos azuis e jaleco branco, me abordou.

Olá, você está perdido!? - ela me perguntou em um tom simpático, só não gostei muito da sua aproximação, senti minha zona pessoal sendo invadida.

E-e-eu!? Não! Que isso moça, sei muito bem onde estou! - respondi após me afastar da mulher — Tudo é questão de tempo para que possa me adaptar ao ambiente, não há lugar no mundo, que o futuro Rei Xamã Apô, de Ayahuasca Village! - estufava o peito a frente, apontava o polegar destro em direção ao centro de meu tórax e disse meu sonho bem alto, com muito orgulho.

Você é engraçado! - ela disse em uma entonação risonho, não entendi a graça, mas também não me interessou em saber — Apô, certo?! … Já que você conhece tanto este lugar, o que acha de caminhar comigo até o laboratório local? Creio que você deve conhecer, claro!

Este é meu apelido, meu nome mesmo é Apoema! Posso sim, sempre bom estar acompanhado de uma bela moça! - realmente eu disse isso, mas senti na hora minhas bochechas queimando um pouco, ela deu uma risadinha e em seguida seguimos caminho, seja lá para onde estava indo, mas gostava de seguir sem rumo, tornava o presente ainda mais emocionante.
Chrysa, assim como ele se apresentou, me explicava brevemente sobre o local, sobre o mesmo procurar ser uma mistura de Safari com Zoológico, o ambiente em que estávamos, se trata de uma zona florestal, mas ela alegou que há outras áreas adaptadas para os habitats naturais de alguns pokémons, como pequenas grutas e cavernas, lugares mais arenosos e outros aquáticos, com isso, tornando a união amigável de pessoas e pokémons mais próximas possíveis, inclusive, me alertando sobre a regra de não batalhar ali dentro, ela se mostrou bastante ríspida com esse alerta, mas logo voltou a simpatia e serenidade do início, assim que disse meus motivos.

Eu gosto de batalhar, mas minha intenção no momento é absorver, ao invés de expelir, saca!? Enfim, estou apenas aceitando o presente que os deuses me proporcionam. O ontem é história, o amanhã é um mistério, mas o hoje... é uma dádiva, por isso chama-se presente. - recitei uma frase que li em um livro espiritual.

Que profundo! O que você faz da vida Apô! - ela me questiona.

Bem, é uma história longa… - estava começando a ficar animado para contar, mas não sei porque, esperava uma aprovação dela.

Pode ter certeza, temos tempo! Você se importa se eu fazer algumas anotações?

Fica a vontade, mas se for publicar ou fazer algum livro, me avisa viu, vou querer ler a respeito.

[...]

Durante o caminho, contei uma breve trajetória de minha vida, porém, foquei mais em minha recente conquista, um sonho finalmente realizado, a amizade mística com Celebi Ancestral, assim que eu disse que era um BulbaTamer, a moça pareceu se animar muito mais do que antes, quando aceitei o seu pedido para mostrar meus pokémons, tivemos que fazer até uma parada, porque ela disse que necessitava analisar aqueles pokémons.

Eu permaneci sentado em um tronco de árvore que encontramos derrubado dentro da área florestal, dava para enxergar de cima, pouco distante, o caminho de terra de onde viemos, ainda que houvesse algumas árvores tampando um pouco o raio de visão.

Primeiro ela começou com o pokémon ancestral, era engraçado que enquanto ela demonstrava diversas emoções em seu semblante, enquanto observa de vários ângulos ao redor do pequeno, Celebi permanecia com a mesma expressão serena e confusa, toda vez que olhava para ele, parecia que estava desejando ser salvo, até imaginei a voz dele na minha cabeça — Me tira daqui!!!.

Logo em seguida foi o Mienfoo, bom, esse era de se esperar o seu arquétipo desinibido, além de fazer várias poses de combate e até mesmo mostrando seus poderes, se exibindo, do jeito que gosta. Ambos pareciam ter um temperamento semelhante, fiquei imaginando a moça com o focinho do Mienfoo, a ponto de não conter uma gargalhada.

O que foi?! - ela me perguntou

Nada não, desculpa. Lembrei de uma piada! - minha resposta pareceu relevante, pois ela retornou a examinar os demais pokémons.

Eu me deitei no tronco de árvore, enquanto observo a zeladora, era a vez de Gothita, superando o anterior, se mostrou muito mais sem vergonha e quase acabou acertando um pokémon nas proximidades com seus poderes, bastou um olhar cínico de minha parte, trocando olhares com a pequena Sakura, para que a mesma se contenha. Chrysa alegou já ter visto o Zubat, até me perguntou sobre o motivo de um tamer como eu, estar com um pokémon diferente.

Ainda que seja um BulbaTamer, não nego a parceria com bons amigos, né Zubat! - disse olhando para o morcego, que ficou voando ao meu redor.

Não conhecia a fundo a personalidade do Baby Tauros, mas deu pra ter uma breve noção, ele se manteve com uma postura totalmente robusta, passando uma sensação de superioridade e beldade, mas foi a mulher se aproximar dele, que o pequeno bezerro se mostrou extremamente tímido, aquela mudança foi algo engraçado e preocupante. Tive que me levantar e acalmá-lo, explicando o que estava ocorrendo, mas como ele não parecia querer continuar, neguei a mulher de prosseguir as observações com ele. Retornei para o meu acento, com o pequeno Tauros no colo.

Bom, creio que acabamos então! - ela suspira, dando a sensação de estar aliviada.

Ué, mas tá faltando um. - senti a falta de Buneary, deixei o bezerrinho sobre o tronco e olhei nos arredores, quando a zeladora virou as costas, notei a sombra dela no solo se movendo — Cuidad… - foi tarde meu alerta.

Buneary surgiu por detrás da doutora, mas sua chegada foi tão sinistra e sombria, a ponto de fazer a zeladora sentar no chão, assustada. Ajudei ela primeiro a se levantar, ainda que por dentro tento conter os risos, ainda que não aprovasse a atitude da coelha, foi realmente algo engraçado.

Creio que conheceu a Buneary, ela tem um comportamento … digamos que, bem diferente dos outros, de demonstrar que gostou de alguém, mas isso é um bom sinal. - explicava para a mulher, o perfil da coelhinha, conhecia a personalidade da orelhuda e seus sentimentos.

Ah… nossa, realmente eu me assustei, mas fico feliz em poder ser considerada uma pessoa querida por você Buenary. - a azulada sorria olhando para o pokémon, em seguida se levantando e fazendo suas observações da coelhinha.

Terminado as observações da moça, recolhi meus pokémons para suas respectivas pokébolas e continuamos seguindo caminho pela estrada de terra, a mesma me fazia algumas perguntas sobre meus pokémons e em seguida insistia em me agradecer com algo, eu nego, claro! Mas ela não parava de insistir, então acabei cedendo aos caprichos mundanos da parte dela, além de buscar manter um social.

[...]

A zeladora me propõe a interagir com alguns pokémons nas redondezas, sequer precisava daquele pedido, pois é algo que já estava em meus planos, só não realizei ainda devido a companhia, procuro dar atenção e absorver o que o tempo me presenteia.

Que maravilha, que bom que aceitou! Olha ali, tem alguns Durants. - ela aponta para o lado direito, onde avisto uma trilha de pokémons insectóides de corpos acinzentados, semelhante a aço.

O que mais chamou minha atenção são as mandíbulas de alguns, se aquilo pegasse um dedo, creio que deve arrancar instantaneamente. Fiquei curioso em saber para onde estavam indo, notei que estavam carregando frutas e alguns frutos, além de pedaços de folhas.

Para onde eles estão indo?! - perguntei enquanto caminhava lentamente, em direção a fila indiana insetoide, mas fui subitamente interrompido pela zeladora, que me impedia de seguir caminho colocando seu braço direito à frente de meu torax. .

Cuidado! Durants costumam ser extremamente territoriais. Costumam viver em colônias, como pode ver, estão levando alimentos para seus labirintos subterrâneos. Acredito que já tenha percebido a coloração dele, não só se assemelha a aço, como de faço é aço, uma espécie de armadura para se proteger de predadores. Eles atacam com muita agilidade e são bastantes agressivos se incomodados, então é bom manter a distância.

Enquanto escutava-a, peguei a pokédex e mirei em um daqueles pokémons, obtendo algumas informações que se enquadraram com que a zeladora disse e com as teorias formuladas em meus pensamentos:

[AR] - Um novo objetivo 632
Durant, o Pokémon Formiga de Ferro. Um tipo Inseto e Aço . Durant possui uma armadura resistente e mandíbulas enormes. Cria um ninho labiríntico, que protege em grupos.

Obrigado por alertar, mas preciso fazer algo! - mesmo com o alerta de perigo, eu me arrisquei a se aproximar devagar de um deles, fui em direção aos de estatura pequena, notei que a formiga me olhava de canto mas nada fez, quando já estava bem perto dela, esta ficou imóvel, como se estivesse aguardando alguma ação minha — Desculpa, mas eu poderia sentir seu casco? Quero saber se realmente é como um aço!

Durant se virou em minha direção, trocamos olhares por alguns instantes, este tempo fiquei um pouco nervoso, confesso, as chances de ele me atacar eram enormes, de acordo com as informações recém obtidas. O inseto largou a frutinha que estava carregando, se aproximou lentamente de mim e abaixou a cabeça, como se estivesse me dando permissão, sem pensar duas vezes, assim fiz, acariciei onde seria as costas dele.

Uau! Realmente, é muito duro! - bati levemente três vezes, como se fosse batendo em uma porta, fazendo um barulho característico do bater de algo sólido como ferro — Caraca, é aço mesmo! Amiguinho, você realmente é uma criaturinha formidável!

Ai, ai, Apô! Você realmente é um garoto diferente. - disse a mulher.

O pokémon então se afastou, pegou sua frutinha e retornou a trilha junto a seus iguais, sem mais e nem menos. Contente com aquela experiência, não me dei conta de quando passei por algo pegajoso, como se tivesse uma rede a minha frente e os fios estivessem estourando conforme andava, me limpei daquelas estranhas linhas que ficaram sobre meu corpo, inclusive, a situação arrancou risos da zeladora.

Que foi? Que negócio estranho! - disse olhando para o local de onde ocorreu tal situação, ainda há resquícios do mesmo material sobre o tronco de duas grandes árvores.

Nada, achei engraçado. Isso é uma teia, sendo mais específica, era o lar de pokémon aracnídeo.

Nossa! Eu acabei destruindo uma casa?! Mas não foi por querer… como faço para consertar? E se for uma família? E as crianças? - meu desespero estava gradativamente aumentando, porém as palavras da mulher, me confortaram.

Tenha calma, infelizmente, isso ocorre o tempo todo com estes tipos de pokémons. Então, eles costumam realizar suas teias. Olha lá, apareceu o dono do lar! - ela apontou.

Olhei para trás e avistei um Pokémon aracnídeo - descendo de cima para baixo, parando bem próximo do meu rosto - de cor vermelho que se assemelha a uma aranha, seus olhos roxos, um par de mandíbulas brancas e um chifre branco na testa, são bastante característicos para não notar. Recuei alguns passos para trás, com receio da criaturinha, pois parecia me incarar.

Apenas recua mais um pouco, creio que o Ariados esteja lhe pedindo licença!

Assim que recuo alguns passos, a aranha começou a tecer algumas linhas que liberava de seu corpo, rapidamente fazendo uma linda teia, brilhante e com um desenho bastante peculiar. Enquanto isso, superado o susto momentâneo, procuro apontar a pokédex em direção a ele.

[AR] - Um novo objetivo 168
Ariados, o Pokémon Perna Longa. A forma evoluída de Spinarak. Ariados é capaz de tecer teias extremamente fortes e pegajosas para prender seus adversários.

Tenho que tomar cuidado por aqui, olha que eu morava em um vilarejo dentro da floresta. Acho que meu grande tempo em áreas urbanas, está afetando minha cognição cultural - disse, pensativo sobre o que abordei — Mas e aí, por aqui existe algo místico? Sabe… sobrenatural! Em Ayahuasca Village, tínhamos muitas lendas e mitos. Lembro que os anciões não gostavam quando tirava sarro, mas ainda sim, não negava a existências e acontecimentos do que nos contavam. - recordava brevemente de acontecimentos engraçados.

Ah, não digo bem uma lenda, mas tem um pokémon aqui na floresta, que tem uma história interessante… me siga!

Segui Chrysa até chegarmos em um local, que parecia um antigo monumento abandonado, ao redor, há cerca de duas estátuas de uma criatura bípede que se assemelha a uma armadura, realmente, um ser diferente.

Estes são Goluks, eles estão dormindo por enquanto, há dados de que foram criados por uma antiga civilização para proteger as pessoas e os Pokémon, além de também servir como sentinelas em plataformas de artilharia construídas nas paredes de castelos antigos, há uma suposta teoria, que ele seja uma máquina de quantidade ilimitada de energia, confesso que não sou adepto dessa teoria, acredito que pokémons são criaturas com vida e devem ser zeladas como tal, respeitando suas escolhas e espaço.

Fiquei encantado com aquela história e com aquele pokémon, apontei a pokédex para obter e registrar as informações dele, além de fazer algumas anotações a respeito do que foi dito pela zeladora.

Golurk, o Pokémon Autômato. Um tipo Terra e Fantasma . Diz-se que os povos antigos criaram Golurk para o trabalho manual pesado. É completamente leal às ordens de seu mestre.

[AR] - Um novo objetivo 623
Golurk, o Pokémon Autômato. Um tipo Terra e Fantasma . Diz-se que os povos antigos criaram Golurk para o trabalho manual pesado. É completamente leal às ordens de seu mestre.

Este pokémon é incrível, além de serem enormes! - digo após fazer minhas anotações, olhando de baixo para cima, bem próximo de um daqueles.

Vejo que gostou realmente… se importa de me emprestar sua pokédex! - ela me faz um pedido, que achei estranho, mas também não vi motivos para negar, assim entreguei a ela, vi ela mexendo em alguns botões e em seguida me entregando — Prontinho, registrei este pokémon para você, como se fosse seu, quem sabe um dia você não precise da ajuda dele! - ela piscava com o olho direito.

Ah.. obrigado. - agradeço sem entender muito bem o que ela queria dizer com aquilo, mas não procurei persistir em compreender.

Bom, vamos continuar a nossa caminhada?! - ela me questiona e a vejo mexendo nos bolsos do jaleco — Aqui, fica com isso como agradecimento pela companhia, é um doce de energia para seus pokémons, creio que eles ficaram felizes de comerem. Se tivesse mais, lhe dava, mas creio que este foi o último! - ela me estendia uma frutinha azulada, com um sorriso simpático.

Vamo sim! Obrigado, não precisava viu! Uma mulher tão bonita como você, não tem preço, é uma honra lhe fazer companhia! - um bom atacante, aproveitar as brechas da defesa.

Apô! Você realmente é engraçado! - noto um sorriso sem graça e suas bochechas corando.
Continua...



Considerações:


Última edição por sinhorelli em Qui Set 29, 2022 1:48 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : sinhorelli)
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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Qui Set 29, 2022 2:59 pm

Aprovado! Primeiramente, parabéns pela dedicação em fazer um capítulo tão extenso! É o texto mais longo que já li e avaliei aqui. Se você gosta de fazer capítulo bastante grandes e bastante diálogo, você veio ao local certo. Pallet Park é sobre isso... você vai amar o lugar! [AR] - Um novo objetivo Clapping-gif-2
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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Seg Out 03, 2022 1:06 am

Pallet Park - Ensolarado - 12h00


Continuei a caminhar junto da linda zeladora, bom, não diria caminhar, pois mal andávamos cerca de 100m, parávamos, para que ela pudesse fazer algumas anotações. Curioso, pedi a ele a possibilidade em ver o que tanto anotava, ela me apresentou aqueles dados dizendo ser um relatório ambiental, realizado em cada canto de Pallet Park.

Mas você faz este relatório de todo parque, sozinha!? - creio que não tinha como conter estar surpreso, aquilo me parecia muito trabalho para uma pessoa apenas.

Não, tenho ajuda de outras pessoas, mas ainda sim, estamos em um número pequeno se comparar a extensão deste lugar. Hoje é mais tranquilo, pois só temos que fazer este relatórios, para manter o controle do parque, mas isso demandou muito tempo, esforço e dedicação, para chegar a organização que temos hoje, lógico, que contamos com uma equipe maior no começo, como todo bom e novo projeto, mas hoje, os processos alinhados, fica muito mais tranquilo de desenvolver. - ela me respondia, enquanto caminhávamos.

Entendi, faz sentido. Interessante esta rotina, ao mesmo tempo que trabalha, você está em constante contato com a fauna e a flora do mundo, deve ter um laço grande com os pokémons, não só com os daqui, como de modo geral. Pude perceber isso quando estava analisando meus pokémons, além de poder sentir sua aura… você acredita nisso?! - indaguei.

Guardiões da Aura?! Vou ser bem sincera contigo Apô, tudo bem? - aceno positivamente com a cabeça, aguardando a opinião dela — Eu acredito realmente que haja uma relação entre humanos e pokémons, e que destas relações exista algum tipo de substância gerada, algo que os unem, que podem ser sentidas. Mas não acredito que os seres humanos possam sentir estas manifestações cósmicas ou como chamam, Aura. Os pokémons, por terem um passado místico, até faz sentido, mas nós? - realmente foram palavras duras de se escutar, mas respeito a opinião dela e procuro ao menos explicar algo que talvez não saiba.

Nós também somos um mistério, tal como os pokémons. A humanidade tem um passado histórico muito mal contato, tendo diversas vertentes que se perdem no limbo do passado e no fracasso de encontrar a origem das coisas. - notei que a mesma parecia estar sem graça, devido ao silêncio e o carão — Desculpe se causei uma impressão de ataque ou de repreensão, juro, não foi e está longe de ser minha intenção, só gosto de uma discussão filosófica, assim, como este tema apresentado por ti.

Ah sim, tudo bem! - ela sorria, mas estava nítido que estava tentando descontrair, por sua bochecha corada e o evitar de trocar olhares comigo, então eu também sorri a fim de amenizar aquele “climão”, o que parece ter funcionado — Mas voltando ao assunto, eu tenho facilidade de lidar com os pokémons, minha paixão mesmo é por Psyducks, já ouviu falar deste pokémon? … Eles são maravilhosos, eu amo, amo, amo, muitão! - ela teve uma mudança repentina de humor, achei engraçado.

Continuamos a caminhar pela densa área florestal, porém, o assunto não foi nada mais além do que Psyducks, ainda que fosse dados interessantes, não passavam de elogios e de quantos posters, bichinhos de pelúcias e variados itens, que contêm daquele pokémon, tornando uma conversa maçante e chata, mas creio que com o tempo fui me acostumando, ao ponto de suas palavras passavam pelo meu ouvido e saiam pelo outro, até porque, gostava da companhia dela, creio que seja por isso que consegui suportar.

[...]

Enquanto Chrysa aguarda a saída de um pokémon de uma pequena toca de terra, eu procuro me deitar sobre o gramado, que não era difícil encontrar um amontoado fofo, ainda que a vegetação não seja alta. Aquele tempo agradável e aquele maravilhoso som da natureza, estava propenso a adormecer ali, infelizmente, não pude aproveitar desta proeza. Mal fechei meus olhos, rapidamente desperto em um salto - levantando-se de uma vez - em resposta física de um súbito grito masculino, que ao que tudo indica, provém pelas redondezas.

Mas o que foi isso! - indaguei a zeladora, enquanto olhava aos arredores, mantendo o joelho semi flexionado, para o caso de precisar me defender, atacar ou até mesmo fugir, seja lá o que estivesse acontecendo.

Ah, não se preocupe! Lembra que te disse que não estava sozinha?! Pois então, este grito pertence ao Ren, ele é assistente do laboratório, também ajuda na conservação do local. Creio que esteja por perto, pela entonação do grito, vamos lá conhece-lo? Vou te apresentar a ele, o que acha?! … Pelo visto, esse pokémon não irá sair ou retornar tão cedo pelo visto.. - apesar da animação em me apresentar ao seu colega de trabalho, parecia chateada com não ter êxito com o possível morador daquela toca.

Ah… tudo bem, vamos sim! - respondo, ainda atordoado com o susto que levei com o grito.

O atordoamento foi passando gradativamente à medida que caminhávamos, a zeladora gritava o nome do assistente, mas infelizmente, nenhum sinal do sujeito. Eu caminhava lentamente, olhando para os lados, vez ou outra olhava para frente para não me deparar com um tronco de árvore de surpresa, não fazia ideia da fisionomia do assistente, mas creio que não seja difícil encontrar alguém por aquelas redondezas, por estar fora da trilha comum. Creio que por falta de atenção, de repente, bati com a testa em algo a ponto de cair sentado para trás, não só isso, como pude escutar alguém murmurando.

Ai, ai, ai…

Ai, ai, digo eu! - assim que a dor alivia um pouco, olho para frente e me deparo um sujeito de jaleco branco - sentado no chão também - com cabelo loiro despenteado e óculos de lentes retangulares — Ren?! - perguntei, a fim de confirmar se aquela era a pessoa que estávamos procurando.

Sim, sou eu mesmo, em que posso ajudá-lo? Só peço um momento, para que minha memória biológica possa se recuperar de uma reinicialização forçada no sistema nervoso! - este respondia, enquanto tonteava o dorso e balançava a cabeça, como se estivesse tentando voltar em si.

Desculpe, não vi você. - me levantei e em seguida ofereci a mão para ajudá-lo a se levantar, este aceitou minha ajuda de bom grado pelo visto — Me chamo Apoema, mas pode me chamar de Apô, prazer em te conhecer! - aproveito para cumprimentá-lo com um aperto de mão, sendo recíproco da parte do outro.

Prazer Apô, me chamo Ren… bem… acho que já sabe né, hehe. Eu que peço desculpas, estava com tanto medo, que perdi a noção, como se não conseguisse escutar nada, tudo tava tão nebuloso… odeio quando isso acontece - ela parecia estar chateado com algo.

Não demorou para Chrysa surgir dentro os arbustos, ela se alegra em ver o sujeito, lhe dando um abraço sem avisar, realmente, ambos pareciam bem próximos, creio que se tinha alguma oportunidade com aquela moça, acabei de perder alguns pontos de esperança, ainda que esta seja a última que morre.

Ren! Que bom que está bem. Mas o que aconteceu contigo? Porque o da gritaria? Não vai me dizer que tem haver com aquelas fantasias de atividades paranormais e fantasmas, né? - a cara de inconformado da mulher, era inevitável de se perceber.

Não são fantasias, você sabe muito bem que estes pokémons fantasmas são reais. Eu não nego, mas eu vi sim um fantasma!

Pokémon Fantasma? Você tem medo deles? - indaguei, ainda que deixasse escapar um sorriso de canto, por achar engraçado um marmanjo daquele assustado.

Você não? Porque eu morro de medo deles! - o loiro respondeu com um tom de voz trêmulo.

Não, inclusive tenho um pokémon fantasma. Ela gosta de tentar assustar pessoas, sim? Mas é a forma que ela tem de demonstrar que gosta da pessoa, entende?

Vo-vo-você te-tem um fan-fan-fan-fantasmas?! - creio que me arrependi de ter dito aquilo, olhei para a outra e esta apenas ergueu os ombros.

Bom… - como já tinha começado, pensei em prosseguir e ver que fim aquilo vai dar — Tenho sim, inclusive, uma excelente companhia para meditações, se quiser, posso te apresentar a ela, o que acha?! - disse e aguardo uma resposta do sujeito.

Eu acredito que seria uma boa para você Ren, temos que enfrentar nossos medos, se queremos evoluir para o melhor de nossas versões - disse a azulada.

Enfrentar os medos, não é ser corajoso, mas sim, tornar-se mais forte. Você ganha forças, coragem e confiança, a cada experiência em que você enfrenta o medo. - complementou a fala da outra, que em sinal de resposta, deu uma piscada com olho direito.

Tá, tudo bem. - ele responde, com certo receio.

Peguei a pokébola da coelha, no suporte do meu cinto, apertei o botão central que faz com que a miniatura da pokébola torne-se do tamanho da palma da minha mão e em seguida liberando um feixe de luz, que se molda a frente até tomar a forma da Plush Buneary. Ren rapidamente correu para trás de Chrysa, assim que avistou minha pokémon. Eu caminhei para perto de Buneary, agachei e cochichei para ela:

Buneary, é o seguinte, você só precisa deixar aquele rapaz ali.. - sai um pouco do campo da visão dela, para que possa avistar o sujeito — Se aproxime de você, exatamente como estou fazendo. Não faça nenhuma gracinha e nem ouse em assustá-lo, se assim fizer, vou ficar extremamente chateado contigo, estamos entendidos?! - não gostava daquele tipo de comportamento ríspido, mas com Buneary, infelizmente, só conseguia me escutar se for desta maneira. Assim que a coelha acenou positivamente com a cabeça, chamei o rapaz — Venha, se aproxime Ren, não tenha medo, tente ao menos ficar bem próxima dela, assim como eu, vou ficar do seu lado vem aqui! - insistia em chamá-lo.

O assistente acanhado, saia lentamente atrás da mulher, caminhando do mesmo modo vindo em minha direção, na metade do percurso foi se abaixando lentamente até ficar do meu lado e alcançar minha altura. Ele evitava olhar para Buneary a todo momento, mas via aquele progresso como algo maior, diante do que pudesse compreender sobre seu medo, naquele recente encontro.

Agora tu precisa ao menos olhar para ela, eu juro que não morde e se morder, basta morder de volta! - gargalhava, principalmente por notar que a coelha não gostou nada do meu comentário.

Okay, vou tentar! - ele aos poucos vira a cabeça até seu olhar alinhar em direção a coelha, ficou encarando-a por alguns instantes, ainda que com o corpo trêmulo.

Se você quiser, pode fazer um carinho nela, mas assim, só se quiser viu, não precisa.

Mesmo com o meu alerta, Ren se mostrou corajoso e ao menos colocou a palma de sua mão sobre uma das orelhas fofas de Buneary.

Nossa, a orelha dela é fofa! - ele disse contente.

Após aquele contato, o pesquisador parecia estar mais tranquilo na presença de Buneary, conversamos mais um pouco sobre as obrigações dele no local e nossos sonhos, quando já estávamos um pouco entrosado, ele me pediu para ajudá-lo a tratar de alguns pokémons fantasmas, que ele precisava catalogar na lista de pokémons presentes no parque.

Eu e Chrysa aceitamos ajudar Ren, mas antes de partirmos, o pesquisador após insistir muito, me entrega duas poções e uma guloseima.

Indo até o local onde se encontrava os pokémons fantasmas, ainda que aparentava ter superado seu medo, o loiro caminhava conosco, porém, mantendo-se atrás de nós, mas, via aquilo como um avanço, vê-lo encarando os deles com tanta garra, me fez refletir sobre minhas atitudes diante dos meus medos.

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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Seg Out 03, 2022 10:51 am

Aprovado! Buneary é uma gracinha, impossível não gostar dela haha
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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Dom Out 09, 2022 12:12 am

Auxiliar na elaboração do registro dos novos colaboradores fantasmas daquela área, foi algo inédito em minha vida, uma recordação engraçada e rica de conhecimento que irei guardar em uma caixinha bem especial em minha mente. A primeira definição se enquadra aos ataques de medos de Ren, ainda que tivesse coragem para prosseguir com seu trabalho, creio que devido a minha ajuda de superar aquele medo, através de Buneary, e a presença de outros ao seu lado durante a labuta, o loiro ainda não me parecia tão seguro; a segunda relacionada aos processos que Ren e Crhyst me ensinaram durante a realização da documentação daqueles pokémons, algo que acreditava ser simples visto com olhares leigos, vou gradativamente tendo uma visão mais técnica e noto que são relatórios de extrema importância e dificuldade, ainda mais quando se trata de pokémons travessos, que possuem a capacidade de ficarem invisíveis e intangíveis.

Apesar dos pesares, o final da tarde e o comecinho daquela noite, foi realmente muito didático, me senti honrado de estar ao lado de duas pessoas inteligentes, ainda que tivessem características distintas, podia sentir vossas auras incandescentes quando estão próximos, de fato, não sabia distinguir se aquele fenômeno entre ambos se tratava de um comportamento amigável ou amoroso, ainda sim, o importante é que não só sentia felicidade neles como era nítido em suas expressões e atitudes.

Então Apô, tem planos por hora?! - a zeladora me perguntou, seus olhos me transmitem um cobrança esperançosa de minha parte.

Ah, nada em mente… o que propõe?

Que maravilha! Iremos discutir sobre estes dados coletados e seria muito interessante uma opinião externa. Você me parece um garoto promissor, além de me sentir grata pela oportunidade e experiência hoje mais cedo, onde brevemente pude conhecer seus pokémons.

Sim, sim! Posso te apresentar melhor o espaço e falar sobre nossas pesquisas, bom, se isso realmente lhe interessar… - disse o ajudante, com uma expressão desconcertada.

Eu topo gente, só me sinto mais honrado ainda de ter conhecido vocês. Mas iremos ao laboratório?! - questionei para entender o local que estava sendo proposto.

Não, não temos um espaço aqui no centro da estufa, pois aqui buscamos poder ficar mais em contato com os pokémons do local, vamos ao laboratório quando somos acionados ou temos que apresentar algum relatório ao professor. - respondeu a mulher — Mas costumamos vagar por uma área mais tranquila, onde há uma espécie de acampamento, na verdade, é apenas alguns troncos de árvores caídos, em volta de um círculo de pedra, onde acendemos a fogueira.

Sensacional! Achei que somente eu gostava de conviver na natureza e ao mesmo tempo pesquisar pokémons, bom saber que há pessoas com a mesma vibe! - aquela proposta estava se saindo muito melhor do que imaginava, acompanhar era comigo mesmo.

[...]

O local em que estava alocado o acampamento da dupla, não só há o que haviam mencionado, como duas barracas e alguns aparelhos estranhos do lado de fora, o local parecia propício, solo plano e grama baixa, céu limpo e visível - longe de obstruções alheias - tendo apenas a vegetação ao redor, como se uma bolha imaginária estivesse naquele lugar, impedindo a selva de invadir aquela perímetro. Acompanhando Ren até a sua cabana - atendendo o pedido do rapaz - acenei com a destra para a zeladora que adentrava a outra cabana.

O interior da barraca contém itens comuns de acampar, porém, com o diferencial de alguns equipamentos laboratoriais, além da gama de livros espalhados em prateleiras improvisadas e pilhas. Ren coloca a prancheta sobre uma mesinha de madeira de centro - onde há dois bancos ao redor - em seguida, começa a mexer em uma das pilhas de livros, parece estar procurando isso.

Senta-se Apô, fique a vontade. Eu só vou procurar aqui minhas pesquisas mais recentes, eu juro que tinha colocado aqui… - disse ele, enquanto continuava sua busca

Obrigado! - me sentei em um dos bancos e fiquei ali olhando para o rapaz e observando ao meu redor.

Achei! - ele bradou e ergueu uma pasta azul ao alto — Esse foi o report que eu estava começando, infelizmente, não consegui terminar… porque… bem… - ele não parecia seguro para dizer o motivo.

Me diga, pode confiar em mim, quem sabe eu possa te ajudar!

Bom, você sabe que tenho um certo receio com pokémons fantasmas, mas ao mesmo tempo, tenho curiosidade em aprender sobre eles, como uma forma de superar este medo. Creio que são criaturas que podem vagar tanto no mundo físico quanto espiritual, mesmo com estas capacidades, conseguimos vê-los e tocá-los; foi aí que me levantou os seguintes questionamentos:: Ao entrar em contato com um pokémon fantasma, estamos em contato com o mundo espiritual? Se sim, significa que através deste feito, estamos mais próximos da morte? - ele faz uma breve pausa e fica folheando um livro, parecia estar procurando algo, eu me mantenho atento nele e começando a ficar interessado naquela pesquisa, também refletindo sobre os questionamentos impostos pelo pesquisador — Aqui está! Infelizmente, os pokémons morrem, muitos alegam que se tornam pokémons fantasmas, outros defendem que isso seria impossível, uma vez que pokémons fantasmas podem ser, digamos… dissecados. - assim que termina com aquele estranho assunto, o rapaz me entregou o livro nas páginas - ambas - onde contém informações anatômicas de um pokémon, cujo nome de Misdreavus  — Você conheceu o professor Oak, certo?!

Sim, conheci quando fui pegar minha Sakura Gothita, ele me pareceu um senhor muito simpático e simples!

Ele é esse tipo de pessoa mesmo, hehe. Sua maior missão é se concentrar nas pesquisas sobre as relações dos humanos com os Pokémons, ou seja, uma pesquisa extremamente abrangente e muito importante para o mundo, ao menos, eu vejo como algo importante, se não, não estaria o ajudando! - podia sentir uma certa pureza na aura daquele rapaz, ele parecia ter uma certa admiração pelo professor, confesso que eu também estava começando a ter este mesmo sentimento — Bom, vamos ao que interessa. Ainda que respeite as pesquisas do professor Oak, eu me interesso por outros assuntos, assim como apresentado pelo professor Jupiter. Você pode notar nessa página, do livro deste professor, a composição interna de um pokémon fantasma, especificamente de Misdreavus, inclusive, catalogamos alguns destes pokémons

To tentando lembrar, não me é estranho…

Ok! Foi aquele que me pregou uma peça, de ficar batendo na minha nuca e depois de um tempo, aparecer na minha frente e me assustar com uma careta horrenda, que me fez até cair no chão e ficar tremendo - o loiro contava o ocorrido, sem ânimo.

Ah, sim, lembrei. Inclusive, tivemos que te tranquilizar, embora eu não conseguia me conter com os risos, realmente, foi algo muito engraçado. - gargalhei brevemente, Ren não parecia gostar muito daquele assunto, então fiz um sinal com as mãos e uma expressão a ele, indicando que havia parado.

[AR] - Um novo objetivo Imagem53

O ajudante então prosseguiu me explicando detalhadamente a cada parte da imagem daquele livro, primeiro me contou brevemente sobre o autor do livro, um antigo pesquisador chamado Cedric Juniper, especialista em distribuição e biologia de Pokémon, depois como era composto o corpo daquele pokémon, os seus principais sistemas do corpo, tais como: esquelético, muscular, cardiovascular, respiratório, digestivo, urinário e nervoso. Realmente, incrível como apenas um pokémon possui tantas particularidades e ainda há tantas que sequer foram descobertas, como as questões levantadas anteriormente por Ren, o que me fez refletir e em seguida, lhe perguntar.

Isso é muito confuso, como um pokémon fantasma pode ser dissecado? Ou seja, eles podem morrer? Então o tipo fantasma não passa apenas de um arquétipo diante de suas características em comum, como intangibilidade? Como podemos ver aqui pela própria anotação do professor Juniper, este órgão Nickell, um órgão misterioso que só podem ser encontrados em pokémons fantasmas. - indicava com o dedo o local informado.

Ai que tá, isso é uma pesquisa que literalmente deixei de lado, primeiro, pelo meu medo, creio que isso dificulta muito prosseguir com estes estudos, sequer montei algo para ser apresentado, apenas Chrysa sabe sobre, mas o foco dela é outro, ela não me pareceu demonstrar muito interesse, ao contrário de você neste momento e lá durante o auxilio em catalogar os pokémons fantasmas. - ele parecia contente.

Entendi, confesso que não tinha um rumo a seguir, além de poder me tornar um Rei Xamã… - o rapaz me interrompe, questionando o que seria aquele título — Olha, na verdade não existe de fato esse título, creio que é algo de minha invenção, mas seria algo como um mestre pokémon, onde o Xamã alcança um alto nível de sabedoria e conhecimento - faço uma breve pausa e continuei — Enfim, esse tema que me apresentou, realmente me apetece a curiosidade, eu posso lhe ajudar nessa se quiser - ofereço minha ajuda de bom grado.

Apô, creio que você não está me entendendo… eu quero que alguém continue essa pesquisa, quer dizer, prossiga iniciando ela, pois sequer foi colocado no papel algo a respeito, nem de minha parte. Eu posso te auxiliar neste caso, se assim decidir e prometer a mim, que irá de fato prosseguir! - a proposta dele, realmente me deixou surpreso, sua aura estava confusa também, mas sua expressão parecia estar convicto.

Você conhece sobre os guardiões da aura?!

Mais ou menos, são pessoas que podem sentir as auras das pessoas e dos pokémons, algum assim né?!

Basicamente, é isso. Vejo em seu rosto em parecer estar convicto em passar este trabalho adiante, mas ao mesmo tempo, sinto sua aura confusa…

Tô triste, confesso, mas feliz também. Queria prosseguir com esta pesquisa, mas não consigo superar este medo, fora que estou um pouco preso com meus afazeres. Mas em saber que alguém se interessou nisso, me deixa feliz e com um pouco de esperança.

Vamos fazer assim, ainda que eu publique algo, deixarei como direitos autorais tanto em meu nome, quanto ao seu, independente de você estar me ajudando ou não, porque inicialmente, a ideia é sua. Se for desse jeito, eu topo! - me levanto e estendo a mão para o rapaz.

Sério?! Nossa, que nobre de sua parte, sério, fiquei literalmente sem jeito agora… Obrigado Apô, você realmente é um cara muito bom! - ele me comprimenta, neste momento, senti sua aura pulsando de alegria e seu rosto também expressava o mesmo.

[...]

Depois de uma longa conversa que Ren e eu tivemos na cabana, saímos e fomos ao encontro de Chrysa, a garota estava prestes a dormir, mas nos atendeu mesmo assim, apenas compartilhamos nossa conversa, ela parecia se animar também e desejou boa sorte a mim. Em seguida, retornamos à cabana de Ren e ao invés de dormirmos, procuramos iniciar aquela pesquisa, eu sugeri de continuarmos com base na pesquisa do professor Jupiter, especificamente de Misdreavus, primeiro fui consultar as informações do pokémon, na pokédex:


[AR] - Um novo objetivo 200Misdreavus
Misdreavus, o Pokémon Screech. Misdreavus são extremamente travessos e gostam de gritar à noite apenas para assustar as pessoas. Misdreavus é um Pokémon fantasmagórico verde-azulado escuro . Embora não tenha braços ou pernas visíveis, sua metade inferior tem vários pequenos apêndices e se assemelha a um vestido de babados. Tem várias gemas vermelhas redondas em volta do pescoço, que são usadas para absorver o medo e usá-lo como alimento. Quando derrotado, seu corpo desaparece, deixando apenas as gemas em volta do pescoço para trás. Isso implica que Misdreavus recua para as gemas quando está severamente enfraquecida. Tem um "cabelo" longo e esvoaçante com pontas lilás. Os grandes olhos vermelhos de Misdreavus têm escleras amarelas. Misdreavus vive em cavernas . Como um Pokémon noturno , ele passa seus dias dormindo na escuridão e suas noites surpreendendo as pessoas com truques maliciosos. Como adora observar pessoas assustadas, é conhecido por puxar e morder o cabelo das pessoas ou se aproximar delas e chorar e gritar. No anime , Misdreavus mostra-se capaz de usar seu "cabelo" para agarrar objetos e outros Pokémon, como se fossem mãos.

Info obtida em Bulbagarden Wiki

Depois, tive que realizar um estudo em campo, infelizmente, sozinho; sequer conseguir arrastar Ren a força, o mesmo parecia ter uma força descomunal, para um cara que não aparentava ter tal habilidade inata. Enfim, o mesmo prometeu que ao meu retorno, me ajudaria com a realização do relatório.

Na floresta, próximo ao local onde auxiliei os dois a catalogar os pokémons fantasmas da região, pude encontrar um Misdreavus, não sabia sua sexualidade biológica, mas isso pouco importava, precisava apenas se manter escondido, em silêncio, calmo e atento no pokémon. Escondendo-se em moitas, atrás de árvores e procurando se manter sempre em uma distância segura, fui anotando os comportamentos daquele pokémon, os lugares que frequentava e quaisquer ações que achasse relevantes. Retornei ao acampamento, o sol já estava quase raiando, Ren já estava dormindo então fiz o mesmo, pois não só tive esforço mental como físico durante aquele estudo de campo.

[...]

No dia seguinte, após tomar um café/almoço, devido ao horário tardio que acordei, retornei a cabana de Ren e solicitei seu computador e demais pesquisas que possuía com relação a assuntos de Misdreavus, o mesmo, se manteve ao meu lado o tempo todo, me auxiliando, enquanto elaborava o relatório, utilizei notebook dele emprestado.

Bom, parece que terminamos! - disse a ele — Sequer senti tanto o esforço que fiz, creio que quando fazemos algo que gostamos, tudo fica mais fácil!

Sim, é verdade. Deixe-me ver, posso?! - ele solicita para ler meu relatório.

Claro, deve! Tome aqui, irei lá fora pegar uma xícara de café e papear um pouco com a Chrysa ou vê se ela precisa de alguma, enquanto isso, beleza?! - entreguei o notebook para ele e me retiro da tenda, assim que o mesmo faz um sinal positivo com a cabeça.

Report: Misdreavus e o arquétipo fantasma
Ren - Assistente de Professor Pokémon
Apoema - Pesquisador

1. Unidade de leitura
Pesquisa Distribuição e biologia de Pokémon, do professor Cedric Jupiter.

2. Análise textual

2.1. Visão panorâmica do texto
Este relatório tem o intuito de apresentar brevemente um questionamento sobre os pokémons fantasmas, tomando como base Misdreavus, através dos estudos biológicos do pokémon, apresentado nas pesquisas do professor Cedric Juniper e informações obtidas através da Pokédex, para levantar os seguintes questionamentos com relação a espiritualidade e espaço físico dos pokémons fantasmas. Como conseguem estar no plano físico e espiritual ao mesmo tempo? Se realmente são pokémons que morreram ou eles nasceram desta forma, ou seja, fantasmas? Seria o tipo fantasma, um arquétipo?

2.2. O autor
Cedric Juniper, costumava ser um pesquisador Pokémon, especializado em distribuição e biologia de Pokémon.

3. Análise Temática
De acordo com as pesquisas do professor Cedric Juniper, a aparição semi-corpórea de Misdreavus, possui certa semelhança com a cabeça de uma mulher humana. Infelizmente, há poucas pesquisas a respeito da anatomia deste pokémon, devido ao seu estrado transparente de existência, além de sua vida misteriosa na natureza, justamente pela difícil compreensão e ameaça.

A estrutura biológica deste pokémon é bastante incomum, pois suas moléculas são compostas de líquidos e gases, em vez de líquidos e sólidos, assim como a gama de pokémons corpóreos. O que o professor chama de Órgão Nickell, órgão este encontrado somente em pokémons do tipo fantasma. Este órgão, é o responsável em permitir que pokémons "fantasmas" atravessem objetos sólidos sem sofrerem danos em si e no local, além, da capacidade de se tornarem intangíveis.

Ainda que o pokémon possa transpassar por algo, este deixa resíduos nestes locais, conhecidos como ectoplasma, que de acordo com professor Júpiter "acredita-se que seja do que são feitos os pokémon fantasmas" Também permite que o pokémon seja tão leve que seja capaz de flutuar no ar por um tempo infinito". De modo geral, pokémons fantasmas, podem se tornarem completamente invisíveis ou completamente sólidos quando necessários, ainda que há certas luzes produzidas por equipamentos especiais ou ataques de pokémons, que possam torná-los temporariamente sólidos.

A visão e audição de Misdreavus, são os sentidos mais sensíveis, seus olhos são capazes de detectar as luzes mais fracas, mesmo na escuridão, isso explica o motivo de serem encontradas em locais com ausência de luz, como cavernas e florestas escuras. Os sons vocais produzidos, podem variar de guinchos penetrantes, gritos de lamento a soluços assustadores, ainda que o pokémon não possua linguá móvel para isso. De acordo com informações da pokédex, este pokémon tem hábitos de morder o cabelo ou o rosto de intrusos em seu território, porém, este comportamento também demonstra afeto para seus companheiros, sejam outros pokémon ou humanos.

4. Juízo Crítico
Complementando o trabalho do professor Júpiter e expondo meu ponto de vista, através de um estudo de campo, pude notar que Misdreavus são emotoveoires, ou seja, eles se alimentam de emoções produzidas por outras formas de vida, assim como os carnívoros que se alimentam de carne e herbívoros que se alimentam de plantas. As dietas deste pokémon, é baseada em sentimentos de medo e pavor, não só pude ver situações dessas como pude sentir a aura desses pokémons que Misdreavus se alimentava, tenho total propriedade para isso, por ser um guardião da aura. Curioso, que depois que Misdreavus se alimentava, os sentimentos de medo desapareceram completamente do hospedeiro, não só isso, como deixando-os com uma espécie de amnésia, incapazes de lembrar os eventos que trouxeram o medo em primeiro lugar.

Os cabelos de Misdreavus são extremamente importantes, pois servem como mãos, além de manterem seus bebês todos emaranhados dentro das mechas de seus cabelos, o que me leva a crer que os pokémons fantasmas são um arquétipo e não de fato pokémons que morreram, por serem capazes de se reproduzirem.

Encontrei relatos de pesquisas sobre este pokémon em espécimes em cativeiro, mas infelizmente, não obtive sucesso em encontrar as fontes destes fatos, tendo que descartar estes estudos, mas não os deixando de considerar, pois há certas semelhanças com as pesquisas do professor Jupiter, com relação a estes tipos.

Ainda tenha chegada a conclusão de que pokémons fantasmas, são um tipo para classificar estes pokémons, por terem características daquilo que nós seres humanos, culturalmente definimos como sobrenatural, não conseguir obter respostas sobre como conseguem estar no plano físico e espiritual ao mesmo tempo, e se realmente isso ocorre ou não passa de teorias que não há de ter fundamentos futuramente.

[...]

Estava conversando com a zeladora sobre a minha pesquisa de campo na noite anterior, tomando um café, quando me assustei ao escutar um grito vindo da barraca onde se encontra Ren, ao que tudo indica, era a voz dele. Chrysa parecia ter se assustado também.

Será que tá tudo bem?! - disse a moça, com uma expressão preocupante.

Não sei, eu o deixei lendo meu relatório, vamos lá ver o que aconteceu! - respondi e segui em direção a barraca, preocupado com o rapaz, pude ver a garota me seguindo — Ren, o que aconteceu?! - perguntei ao loiro.

Formidável, que lindo relatório, era isso que eu precisava ter lido, não ficou bom… ficou excelente! - o rapaz parecia estar muito contente.
Ah… obrigado. Mas isso não seria feito sem sua ajuda, Ren, o crédito também é seu, como pôde ler. - dito aquelas palavras, o loiro me abraçou forte, em seguida me entregou duas gemas roxas, dizendo que aquilo era um brinde e um incentivo naquele tipo de relatório — Novamente, muito obrigado! - faço uma breve reverência em seguida para a garota também — Você também Chrysa, de forma indireta, tu fez parte deste trabalho - pude notar a bochecha da garota corada.

Que isso, bobinho. Não foi nada! - ela respondeu.

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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Dom Out 09, 2022 8:00 pm

APROVADO

Comentários escreveu:
Atualizando a ficha

Um texto enorme e cheio de diálogos, mas... com uma narrativa simples de acompanhar ainda que o propósito seja para algo tão importante como um Report. Gostei do relatório, indicou um pouco do seu lado de pesquisador (Para alguém que fez tantos relatórios durante a faculdade, gostei). A forma como indicou a conversa com os NPC também foi bem coerente com suas personalidades e como um bom relatório, indicou sua fontes de pesquisa.

A imagem é até "aterrorizante" por assim imaginar, mas gostei de como foi trabalhada ao longo do texto. O propósito vai de acordo com o estudo que tornou bem divertido de ler, vi um verdadeiro "pesquisador" em seu texto, tá de parabéns.

Algumas adições: Ganhou 10 de Fama em Ciência e 1 EXP Candy XS.



Yuzuki Shiraishi

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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Seg Out 10, 2022 1:21 am

Creio que tomei muito tempo de Chrysa e Ren, então após permanecer mais uma noite no acampamento, com ambos, brevemente me despeço deles, pois precisar ir até o centro pokémon, para verificar o pokémon transferido pelo meu amigo Ryuzaki.

Isso não é um adeus, é um até logo! - digo a ambos, antes de partir, após pegar o contato deles e entregar-lhes o meu.

Durante o trajeto, fiquei refletindo sobre meu amigo, onde ele está? Como ele está? Tentei até ligar para eles tempos atrás, mas não obtive sucesso e nem retorno, infelizmente. Isso me preocupa, de certa forma, mas o pouco que pude conhecer, sei que ele pode se virar sozinho… creio que ao menos sinalizar sobre sua situação, não iria lhe tomar muito tempo, bom… isto é, se a nossa amizade ainda prevalece; da minha parte, sim.

Chegado ao centro pokémon, procuro pelo computador para verificar a transferência, além do Rattata, vejo que há outra pokébola, contendo uma Polluted Flabébé, então peguei a pokébola do Baby Tauros e coloco no local indicado no equipamento e confirmei na tela. Enquanto aguardo a transferência, me surpreendo com a abordagem de uma jovem mulher com uma trança por cima do seu ombro esquerdo, óculos com armação circular, roupas de tons claros e nada extravagante, que aparentam serem cômodas.

Interessante, você tem um Baby Tauro… porque você está o colocando na BOX?! - ela me questiona.

Ah…bem… - fiquei desconcertado com aquela abordagem, confesso.

Desculpa, que deselegante da minha parte. Meu chamo Talia, sou uma artista! - ela se apresenta com um tom de voz doce e um sorriso simpático.

Olá, Talita, prazer em te conhecer. Me chamo Apoema, mas pode me chamar de Apô, se preferir. - a máquina sinaliza que a troca havia sido completada, tomando então minha atenção, mas antes peço licença para a jovem — Só um momento - então pego a pokébola contendo a Flabébé e a coloco no compartimento de meu sinto — Então, respondendo sua pergunta, eu sou uma Bulba Tamer, nada contra os outros tipos de pokémons, mas eu tenho um foco com pokémons Bulbaforms, além de prosseguir com possíveis estudos, em temas que envolvem estas forms.

Nossa, isso parece meio triste… digo, para o Baby Tauros, sabe?! - a jovem demonstra melancolia, tanto que podia notar seus olhos lacrimejando.

Mas nada impede de deixá-lo aos cuidados de uma pessoa confiável, que irá cuidar dele, mas, até lá, mantenho ele comigo. - fico observando aquela mulher, ela não parece contente com a minha resposta — Não sou nenhum monstro, viu? Mas me desculpe qualquer coisa moça, preciso ir, Ren e Chrysa estão me esperando, com licença - faço uma breve reverência, quando me susto com o grito da mulher, a ponto de quase cair de bunda no chão.

AAAAAAAAAAAAAAAAAH! VOCÊ CONHECE REN E CHRYSA!?

Sim - respondo, com um sorriso desconcertado.

Após aquele estranho encontro, Talia explica conhecer e auxiliar ambos - Ren e Chrysa - no Pallet Park. Costuma entrar no parque quase todos os dias para alimentar, cuidar e brincar com os pokémons do local. Tomamos um café no centro pokémon, após aceitar o convite da mulher, que insistiu em pagar e conversar um pouco sobre seus mangás e seu instinto maternal.

Uma mãe protege sempre os filhos... mesmo que não sejam os seus… - ela disse durante nossa conversa.

[...]

De volta a Pallet Park, junto a Talia - a jovem de quase quarenta anos - caminhávamos conversado sobre variados assuntos, bom, eu apenas permaneci como ouvinte e me limitei a interjeições, tais como: Hurum, anrã, aham, mhm?, ãrrã! Estamos seguindo caminho rumo ao acampamento, onde espero que a zeladora e o ajudante estejam, durante o percurso, sinto a presença de uma energia mística nos arredores, um tanto quanto sombria.

Talia, só um momento, por gentileza - procuro pedir educadamente para que a jovem parasse de falar, fazendo um sinal com o indicador direito da mão sobre meu lábios, indicando silêncio.

O que aconteceu? - ela se aproxima de mim e cochicha em um tom misterioso.

Não quis ser rude, mas, fiquei tão concentrado naquela energia acentuada, que sequer respondi a pergunta da moça, apenas segui caminhando lentamente, aquela aura sombria, até que deparei com um círculo de cogumelos e variadas flores, no centro há resíduos de ectoplasma, componente esse que em minha última pesquisa, acredita-se que seja o que são feito os pokémons fantasmas, estranhei encontrar estes resíduos durante o dia, então recolhi algumas amostras para futuras análises ou receitas xamânicas.

[AR] - Um novo objetivo TV0Y0za

Se metade do percurso até o acampamento foi tomado pela fala da jovem, a outra metade foi a minha vez. Talia de mostra interessada, então procuro explicar sobre minha recente pesquisa junto a Ren, em seguida, uma breve explicação sobre as essências xamânicas e terminando contando sobre o meu lado xamã.

Chegando no acampamento, começamos a gritar o nome dos outros dois, mas nenhuma resposta, Talia parecia esperar por aquela situação, pois não demonstrava tanto empenho em procurá-los por ali, assim como eu, ao menos, era a impressão que tive.

Eles não costumam ficar aqui por muito tempo, normalmente, quando eles têm alguma visita. Sei disso, porque eu costumo vir aqui bastante vezes. Já que estamos por aqui, o que acha de me ajudar?

Com o que?

Em alimentar, cuidar e brincar com os pokémons, bom, só se você quiser, claro. Vou indo nessa, mas o convite fica de pé - ela pisca o olho direito e segue caminhando em direção a área florestal do parque.

Peraí, vou contigo! Aproveito para conhecer mais o local e quem sabe, encontrar os dois - digo e sigo a moça.

Não caminhamos muito, creio que estávamos a poucos metros do acampamento, mas o pouco tempo com ela, pude notar que tem certa familiaridade com o local, o que confirma seus dizeres. Alguns pokémons começaram a se aproximar da mulher, dos mais variados, alguns já tinha visto durante minha pequena excursão com a zeladora e os ajudante, outros, eram a primeira vez. Tamanha a aura de felicidade e amor transmitida daqueles pokémons próximo da mulher, que sequer passou a hipótese de utilizar a pokédex para registrá-los.

Posso? - perguntei a ela, mas, esperando uma aprovação dos pokémons ao redor.

Ele pode me ajudar amiguinhos? - ela pergunta a eles, com um tom de voz agudo e um tanto fofo, os pokémons ficam quietos por alguns instantes, até que um Durante se aproxima de mim e afaga sua cabeça em minha perna esquerda.

Ei, eu lembro de você! Foi o primeiro pokémon que tive contato no parque, inclusive, me deixou fazer um carinho na cabeça dele - me recordei daquela criaturinha e ele parece também ter se lembrado de mim.

Seguindo o insectóide, que me conduziu até a mulher e os demais pokémons, me apresentei a eles e não demorou que alguns já se aproximassem, outros pareciam receosos, mas, procurei não insistir, sabia que era questão de tempo. Talia tratava alguns pokémons feridos, não aparentava ser nada grave, enquanto isso, fiquei responsável por distribuir a ração trago pela jovem. Vê-los comendo, confortava meu coração, algo satisfatório, me senti importante para eles.

Parece que os medrosos, tomaram coragem! - brincou a mulher, se referindo aos pokémons que não havia se aproximado de mim inicialmente, e agora, estavam ao meu lado e alguns até em meus ombros e cabeça.

Sentado sobre uma grande pedra lisa, ao lado de Talia, ficamos observando os pokémons comendo, enquanto outros descansavam sobre a pedra, atrás de nós.

Obrigada Apô. Sempre bom ter uma ajuda, mas não tenho o que reclamar, gosto de poder ajuda-los. - ela pega a bolsa e começa a tirar algumas coisas — Não é muito, mas tome como agradecimento por me ajudar, nem adianta recusar, eu insisto que fique, creio que isso vai ser muito mais útil para você, do que para mim - ela me entrega uma candy e uma pequena quantia de dinheiro, confesso que não estou acostumado a receber dinheiro por fazer caridade.

Obrigado, mas vou ter que recusar. Não fiz isso por recompensa, fiz isso porque quis, gosto de estar na presença dos pokémons, independente de ser um tamer. Isso não me impede de ajudar qualquer tipo e qualquer forma

Mesmo recusando, a jovem insistia, ao ponto de pegar minha bolsa e colocar as “recompensas”, alegando que ficaria muito chateada se eu devolvesse, então apenas consenti, em seguida, ela deu um beijinho na minha testa, confesso que não esperava aquela atitude, apenas senti minhas bochechas corar e não conseguia trocar olhares com ela por alguns instantes, enquanto isso, ela permanece risonha.

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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Seg Out 10, 2022 6:34 pm

APROVADO

Comentários escreveu:
Uma das coisas que eu mais gosto no fórum são essas missões narrativas, dá espaço para explorar algo diferente do que apenas batalha. Gostei muito do seu texto, especialmente da forma que interagiu com a NPC, tornou o texto bem legal de ler e ver a "mãezona", algo que ela realmente é e como dito pela missão que você fez.

Tudo correto com seu post, pode prosseguir.



Yuzuki Shiraishi

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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Ter Out 11, 2022 9:20 pm

Passei a manhã auxiliando Talia com os pokémons do parque, apesar de estar um pouco exausto, me sentia gratificante, o sorriso e ver aqueles pokémons bem, transmitia uma aura de paz e harmonia, que a muito tempo não sentia. Liberei todos os meus pokémons para fora de suas respectivas pokébolas, alinhando-os um do lado do outro à minha frente, formando um semicírculo ao meu redor.

Pessoal, hora de comer! - bradei para que meus parceiros se reunissem com os demais, para comer a ração do qual fiquei encarregado de distribuir, enquanto isso, permaneço ao lado da mulher, observando o ambiente.

Olhando para você agora, lembra um pouco meu marido. - escutei a moça e quando deparo ela me observando, seus olhos pareciam brilhar, fiquei extremamente envergonhado e na hora procurei me afastar devagar para o lado, mas não muito longe dela, sentia minhas bochechas queimando e nem estava tão quente o tempo — Agora, você parece muito com ele, Mesmo! - ela disse risonha.

Ah… que bom moça… mas quem é seu marido? Desculpa em perguntar! - precisava encontrar um jeito dela parar de me olhar daquela forma, então, perguntei sobre o sujeito, que a princípio, pareceu funcionar.

Ele é Professor em Kanto, o nome dele é Cerise, um homem amável e gracioso que está sempre disposto a ajudar os outros, assim como você. - ela parecia ter bastante admiração pelo sujeito, pois seu comportamento mudou, além de sua voz suave e encantadora para fazer de seu marido — Ele também é inteligente, estuda as formas de viver dos pokémons, apesar de ter um jeito estranho para isso, nessa parte, vocês são diferentes! - ela disse risonha, em seguida, olhava para o horizonte e parecia pensativa, mas mantendo a expressão de felicidade — Eu o conheci em um momento muito difícil da minha vida, não sei como seria minha vida sem as palavras de apoio dele, que apesar de serem simples, foi como se uma luz quente e aconchegante surgisse em um lugar escuro e frio

Nossa, que história… - procurei palavras para prosseguir, mas não encontrei, comovido diante daquela breve história de vida, ainda que contente, notei seus olhos lacrimejando.

Fiquei comovido e concentrando na fisionomia de Talia, que sequer vi Celebi se aproximar, quando notei, ele estava flutuando na mesma altura que a cabeça da mulher e passeou o que seria sua manga com penas, sobre os olhos da moça, enxugando suas lágrimas.

Ce? - disse o ancestral.

Se ela está triste?! - perguntei a ele, tentando entendê-lo.

Não pequeno, estou bem e feliz, apenas me emocionei me recordando - ela responde a pergunta, só não entendi a qual ela se refere, mas nem procurei entender, pois, Celebi parece ter se contentado com a resposta e retornou com os demais — Ele é muito fofo, qual o nome?!

Celebi, ele é um pokémon ancestral e um bulbaform!

Ah, que interessante. Vi que você tem alguns pokémons bem peculiares, alguns eu são até familiar seus aspectos, mas não me parecem com os que vi

É que eles são todos Bulbaforms

Isso quer dizer que temos aqui um BulbaTamer?! - ela diz em um tom de voz irônico.

Sim, bom, eu tenho né - respondo um pouco desconcertado.

Expliquei a Talia um pouco sobre minha história com Celebi Ancestral, quando e como nos encontramos na primeira vez, a influência que ele teve e tem na minha vida e o nosso reencontro recente, a mulher parecia se emocionar enquanto eu contava.

Que história bonita Apô, você deveria conhecer meu marido, mas ainda acho, pelo que me disse sobre querer saber mais sobre Celebi e ele ser uma bulbaform, assim como os demais, creio que seria interessante você um dia conhecer a Professora Philena Ivy

Desculpa, se eu parecer ignorante, mas, quem seria ela? - não conhecia muito as pessoas daquele mundo, então, me sentia muitas vezes um peixinho fora da água.

Que nada, ela é uma professora muito famosa, especialista em Forms Alternativas e principalmente sobre Bulba Forms, mas, isso é o máximo que sei sobre ela,  Meu marido às vezes entra em contato com ela via vídeo chamada., soube dela através de um ciúmes que tive ao ver ele conversando com essa mulher, assim que ele me explicou, fiquei mais tranquila. Uma mulher prevenida, vale por duas! - ela termina a frase piscando do olho direito.

Talia a princípio, quando a conheci no centro pokémon, parecia uma mulher um tanto que bobinha, mas o pouco que convivi com ela, notei que é uma mulher forte, astuta e muito sábia, o que me levou a ficar um pouco sem jeito às vezes, devido ao mal julgamento que fiz, dava impressão que ela até notou isso e mesmo assim, aceitou minhas desculpas nunca pronunciadas, acho que meu olhar me entregou, maldito olhos!

Apô, queria te agradecer pela ajuda e te levar em uma zona mais oculta aqui do Pallet Park, lá há muitos dos possíveis pokémons encontrado por aqui, porém, é um espaço onde eles costumam se isolar dos visitantes, justamente para descansar, creio que será uma experiência única para você, o que acha? - ela disse, após saltar do assento e ficar em pé a poucos metros à minha frente.

Eu aceito, com toda certeza! - disse animado.

Tentei saltar, mas acho que me empolguei tanto, que apoiei em falso uma das mãos e acabei caindo de bunda no gramado, confesso que senti uma energia percorrendo pela minha espinha dorsal até chegar a cabeça, como consequência do tombo, me resta uma leve dor de cabeça e lombar. Enquanto me levantava e agonizava, podia notar a mulher e alguns dos pokémons rindo da minha situação, não aguentei e acabei caindo na risadaria.

Ai,ai, Apô, você é muito engraçado, muito parecido com Cerise. - continuava risonha.

Após se despedir dos pokémons, prossigo caminhando ao lado de Talia, que vai conduzindo o caminho, meus companheiros me acompanharam, cada um à sua maneira. Mienfoo caminhava lado a lado comigo, enquanto que Buneary se mantinha escondida pelas sombras, apesar de ser possível ver uma sombra percorrendo aquele gramado verde em plena luz do dia. Sakura Gothita, bem, esse foi bem complicada, ela se distrai demais, ao ponto de ter que parar durante o percurso para procurá-la, quando achava, estava ela parada observando e conversando com outro pokémon ou simplesmente olhando para alguma pedrinhas brilhantes ou florzinhas.

Gothita! - cansei de repreendê-la dizendo seu nome, mas não adiantava, até achava engraçado aquele comportamento, mas às vezes, era de tirar do sério.

Celebi flutuava a poucos metros atrás de nós, observando os demais, como se estivesse cuidando deles, inclusive, foi graças a ele que encontrávamos Gothita, ambos pareciam se dar bem. Zubat é bem comportado, prosseguia voando a poucos metros acima de mim, às vezes mandava uns tchauzinhos para ele, ficava todo animado, ao ponto de morder meu rosto, estava tão acostumado com aquilo, que apenas incomodava, nem sentia mais a dor dos dentinhos dele penetrando a minha pele. Não conhecia o comportamento da Flabébé, era a primeira vez que tive contato com ela, a princípio, me pareceu mais na dela, apenas nos seguindo, ela flutuava ao lado do ombro da moça, ela parecia gostar de alguma coisa do cabelo de Talia.

Chegamos! - disse a mulher contente.

Uau, que lugar lindo! - me encantei com o local que há depois de passar por um caminho com muitas samambaias, confesso que no caminho, achei que não houvesse fim, mas pelo visto, valeu muito a pena.

O primeiro pokémon que vi diferente dos que havia visto no parque até então, foi uma criaturinha pequena e rosa, com um cabelo loiro, quase impossível de notar. A rosada caminhou em direção a Gothita, ambas se encararam por alguns segundos, a rosada pareceu beijar o rosto da Sakura, que sequer se mexeu nesse momento, até que de repente, ambas pularam alegres simultaneamente e correram para dentro de uma árvore. Antes de partirem, apontei a pokédex em direção ao pokémon desconhecido, para registrar suas informações:

[AR] - Um novo objetivo 238
Smoochum, este é um Pokémon muito curioso. Smoochum decide o que gosta e não gosta tocando as coisas com os lábios.

Parece que elas se deram bem - disse Talia, ela parecia ter notado minha preocupação — Pode confiar, aqui é muito mais seguro de onde estávamos, diga para os demais ficarem a vontade e ir brincar com os outros

Okay, se você diz, eu confio. Pessoal, vão se divertir! - após agradecer, bradei para meus pokémons, que se espalharam imediatamente, pareciam contentes — Nossa, parece que estavam esperando eu dizer algo assim - digo sorrindo.

Eu prossegui pelo local, caminhando ao lado de Talia, ela me apresentava aos demais pokémons, durante o percurso, encontrava alguns dos meus. Mienfoo estava no centro de uma roda de pokémons, demonstrando suas técnicas de artes marciais, os demais pareciam se maravilhar com seus movimentos. Sakura Gothita passou correndo na minha frente junto a Smoochum, quase nos derrubaram. Flabébé não a encontrei, mas a mulher disse ter visto ela com uns pequenos pokémons, entre as flores. Zubat havia se enfiado em uma caverna e de lá não saiu. Celebi Ancestral, por um momento me acompanhou, mas logo uma briga entre os pokémons locais, chamou sua atenção e lá foi ele apaziguar a discussão, minutos depois, vi ele com os pokémons brincando.

Apô, deixa eu ver sua pokédex, vou registrar dois dos pokémons que você viu por aqui, meu marido me ensinou a fazer isso, mas ele não precisa saber, fica entre a gente este segredinho! - não tinha como recusar aquela piscadinha de olho, então entregue a pokédex a ela, que após mexer algumas configurações do aparelho, que não estava entendendo — Quais desse?! - apontei na tela a Smoochum e Durant, o primeiro por curiosidade mesmo de obter mais informações e o Durant, por tê-lo visto duas vezes, creio que seria interessante saber mais sobre sua biologia — Prontinho, aqui esta! - ela me devolve o aparelho, que faço questão de guardar em meu bolso.

Obrigado!

Continuamos caminhando e conversando sobre o bioma do ambiente, quando de longe, vejo Buneary ao lado de um Golurk, se eu não estava enlouquecendo, ambos pareciam estar meditando.

O que eles estão fazendo?! - perguntei tentando entender, mas estava muito longe para ter certeza do que estava vendo.

Olha, sinceramente não sei, vamos lá ver! - ela tirou as palavras da minha boca, tomei a frente e fui em direção a dupla de pokémons.

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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Qua Out 12, 2022 6:01 pm

Aprovado! Bela interação, seu personagem é bastante alegre e amigável, deve ser um prazer para qualquer um se encontrar com alguém tão alto astral. Adoro sua vibe! Só presta atenção na questão de felicidade dos pokémons, pois nem todos tem esse requisito, então é algo que você não precisa se preocupar tanto assim, só com os que realmente precisam dela.
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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Qua Out 12, 2022 10:14 pm

Prossigo vagarosamente em direção a Golurk e Buneary, apesar de estar curioso com o que andam fazendo, não queria interrompê-los, infelizmente, nem tudo é do jeito que queremos. Creio que grande parte de minha atenção na dupla, tenha sido o motivo de não notar um pequeno graveto abaixo de meus olhos, que o simples ruído crocante do pequeno e vulnerável pedaço de madeira sendo pisoteado, soou como um estalar de um chão de gelo, consequentemente, chamando a atenção de ambos os pokémons, em direção a nós.

Parece que o meu jeito cuidadoso, não deu muito certo. - disse arrependido e segui caminhando normalmente em direção aos pokémons — O que você está fazendo Buneary? Meditando? - indaguei a coelha, porém, mantendo uma curta distância do grandalhão, que julguei seguro.

Buneary acenava positivamente com a cabeça, enquanto se levanta e se aproxima de mim, ela estende sua destra em direção a minha canhota, eu seguro sua pequena mão, tendo que abaixar um pouco, sendo conduzida por ela em direção ao grande pokémon, confesso que fiquei com certo receio dele, era muito grande, ainda que minha parceira parecesse confiar nele, eu me senti intimidado. Buneary ficou parada junto comigo, olhando fixamente em meus olhos, de certa forma, sabia o que ela estava querendo, então fecho meus olhos e procuro sentir a aura dela, em seguida, de Golurk.

Ambos tem uma aura harmônica, a de minha parceira tenho uma certa familiaridade com a sua aura, mas a do outro pokémon, sentia uma aura ainda maior, reconfortante emanando dele, era como se estivesse me convidando, me chamando, me pedindo para se aproximar de si, não só isso, era como se meu ser clamasse por aquele chamado, confesso que nem com Celebi pude sentir isso, se tornou algo inédito, mas não incompreensível.

Abro meus olhos e prossigo caminhando em direção a Golurk, junto a Buneary, o grandalhão abaixou suas mãos e as mantém sobre o solo, com as palmas esticadas para cima, uma do lado direito e outra do lado esquerdo de seu grande dorso, ele se encontra sentado em posição de lótus sobre o gramado. Buneary solta minha mão e senta da mesma forma que o outro pokémon, porém, sobre a palma de suas mãos, achei aquilo meio estranho, mas sabe aquele chamado? Então, apenas senti em fazer o mesmo e, assim fiz, sentando em posição de lótus sobre a outra palma da mão.

Ainda que aquilo fosse estranho, não mudava o fato de estar meditando com Buneary, prática essa que nos uniu quando nos conhecemos. Olho para Talia e a vejo com uma expressão duvidosa, procurar respondê-la com um sorriso sereno e em seguida, olho para Buneary aceno com a cabeça, então fecho meus olhos, respiro profundamente e procuro me concentrar, sabia que a minha parceria faria o mesmo, pois era algo que compartilhavamos.

Primeiro procuro me livrar de meus pensamentos mundanos, essa é uma tarefa extremamente difícil do processo de meditação, mas ao mesmo tempo, extremamente necessária para que possamos alcançar o estágio elevado, uns a definem como Nirvana, outros como paz de espírito, eu? Bem, costumo não definir este estado, creio que aquilo que não definimos, se torna a respostas do infinito, pois se existir um finito no infinito, este não será mais infinito.

[...]

Quando despertei, não fiquei surpreso com escuridão da noite iluminada pelas luzes naturais, era de se esperar o galgar do dia durante o estado de meditação em um estágio tão elevado que alcancei junto a Buneary, olhei para o lado e a vi despertando também, a nossa sincronia parecia aumentar a cada vez que meditamos juntos e, fazer isso junto aquele pokémon recheado de mistérios, tornava aquele momento, único.

Golurk, obrigado! - me limitei a poucas palavras, para não me encher com pensamentos desnecessários e manter aquela paz.

Buneary se levantou devagar, assim como eu, descemos das palmas do grandalhão e mantendo-se à frente dele, fizemos uma breve reverência. O gigante responde algo em sua linguagem incompreensível para mim, mas entendível para Buneary, que expressa um pequeno sorriso de canto da boca e segue caminhando em direção contrária do outro pokémon, procurei fazer o mesmo e acompanhá-la. Talia já não se encontrava mais por perto, pelo menos não a vi ainda, mas acredito que tenha ido embora, me arrependi de não ter ao menos me despedido dela.

Buneary, vamos procurar os demais, precisamos acampar e seria ótimo que todos estivessem próximos uns dos outros. - digo para a lebre que concorda com a cabeça, então iniciamos a busca pelos demais.

Creio que o lugar, por ser uma zona mais oculta do parque, conforme dito por Talia, corresponde a pouca luminosidade local, graças a Buneary que me conduzia, não tive problemas e pude caminhar com segurança por aquela densa floresta. Durante o caminho, encontramos a pequena Sakura deitada ao lado da Smoochum, ambas sobre um amontoado de folhas, elas pareciam estar em um sono tão gostoso, que fiquei com muita dó de acordá-las, então… decidi por deixá-las descansando, apesar de saber do comportamento sapeca de Gothita, sabia que podia confiar nela, não era a toa que se encontrava por perto.

Vamos Buneary, vamos procurar os demais, pedir para ficar próximos pelo menos. - cochichei para a lebre, que concorda com a cabeça, então, continuamos a busca.

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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Qui Out 13, 2022 1:41 am

Aprovado! Meditar é uma delícia, daqui posso sentir a paz de espírito de Buneary. Ja diziam... "Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, acorda.
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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Sáb Nov 26, 2022 2:24 pm

Segui caminhando ao lado da lebre, floresta a dentro, apesar da noite cobrir o ambiente, a lua fazia o favor - e ajudava - a iluminar o local, pelas frestas das copas das árvores. Confesso não gostar muito de ficar acordado durante a noite, mas aquela situação necessitava de atenção de minha parte, meus pokémons estavam espalhados em meio um local desconhecido, escuro e repleto de vegetação, o que dificulta pois eles podem muito bem estar em qualquer lugar, como dentro de uma moita, acima de uma árvore e outras formas que sequer consigo imaginar, ao menos, naquele momento preocupante.

Onde será que eles foram parar?! Você faz alguma ideia? - indaguei a coelha, enquanto observava os arredores, até onde minha visão permitia.

Buneary erguia os ombros e inclinou levemente a cabeça para o lado, insinuando e respondendo que não fazia ideia. Parece que estávamos no mesmo barco de dúvidas, ao menos, creio que Buneary esteja em águas tranquilas, diferente de mim, que me encontro navegando em águas traiçoeiras - preocupação e medo.

Retornei ao local inicial de onde vim, onde auxiliei Talia com os pokémons bebês, as criaturinhas que estavam expostas, aparentam estar em um sono bem gostoso por sinal, mas nenhum sinal de nenhum de meus pokémons, também evitei ficar gritando chamando-os, tanto para não acordar os pokémons locais e evitar chamar a atenção, pois estava em um território cheio de pokémons selvagens.

É, parece que essa busca vai levar mais tempo do que pensava… vou tentar sentir a aura deles, mas vai ser uma tarefa bem difícil, visto que há tantos pokémons nos arredores, você pode me ajudar? - cochichei para Buneary, que responde positivamente com a cabeça, atitude que é de se esperar dela.

Respirei profundamente e inspirei lentamente, repeti esse processo umas três vezes, em seguida, tentei me concentrar para sentir as auras nos arredores, infelizmente minha habilidade não possui muito alcance, então teria que repetir esse processo após caminhar alguns metros para frente, assim eu fiz. Me surpreendi com o tanto de aura só naquele pedacinho em que me encontrava inicialmente, todos transmitiam uma paz e tranquilidade, que se eu ficasse mais um pouco ali sentindo, acabaria dormindo, mas me limitei apenas a bocejar e partir a diante.

Primeira a encontrar foi a pequena Sakura, ela estava dentro de um dos arbustos locais, dormindo junto da Smoochum, uma visão gostosa de se ver, se fosse desenhista, não pensaria duas vezes em registrar aquele momento. Sequer pensei em interromper o sono de Gothita, apenas apontei sua respectiva pokébola, para mantê la segura comigo e, antes de partir, dei um beijinho na bochecha da pequenina sonolenta ― Bom descanso Smoochum - cochichei.

Continuando a busca, dessa vez, quem encontrou foi Buneary, ela silenciosamente me puxava o pano da minha perna e apontava a direção, então a segui. Para a minha sorte, encontramos Mienfoo, que parecia meio acordado e meio sonolento, mas aparentava estar de guarda a princípio, a sua frente encontra-se Flabébé e um pouco acima, em um galho da árvore, Zubat pendurado de cabeça pra baixo, ambos dormindo. Peguei as respectivas pokébolas daqueles pokémons e sem avisar, os mantive em segurança nas esferas.

Agora falta o Celebi. Estranho ele se distanciar tanto assim, mas não senti sua aura em nenhum momento durante a busca e você? - indaguei a coelha, que me responde negativamente com a cabeça ― Vamos continuar então… - a lebre demonstrava estar cansada, percebo isso, após ela bocejar e seus olhos lacrimejar e piscar repetidamente, mantendo as pálpebras meio abertas ― Obrigado amiguinha, mas creio que você se esforçou muito já, descanse também! - sempre mantendo o tom de voz baixo, também mantive Buneary em segurança dentro de sua respectiva pokébola.

Sozinho nessa busca, porém, confiante de que seria mais fácil, Buneray me ajudou a achar todo o time praticamente, restando apenas Celebi. Não estou tão preocupado como antes, pois sabia que o Ancestral sabia se cuidar sozinho, mas não deixa de ser meu parceiro e não vou deixá-lo para trás, de jeito nenhum. De repente escuto um leve chacoalhar vindo de uma moita próxima, a uns 5m a minha direita, aproximadamente.

Quem esta ai?! - questionei após saltar virando em direção a muita.

Ah, desculpe! Não quis assusta-lo. - escuto uma voz masculina e em seguida surge um rapaz trajando um uniforme específico, saindo da moita ― Você por acaso não é algum curioso que possui más intenções, né? - o estranho realiza um questionamento estranho, enquanto apalpava sua vestimenta, aparentemente se limpando das folhas.

Olha, não sou nenhum curioso com más intenções, mas se fosse, creio que responderia da mesma maneira. Você não acha estranho fazer este tipo de pergunta? Outra, o que você estava fazendo dentro daquela moita?

Ah, claro, faz sentido! Creio que você não seja esse tipo de pessoa, eu estava de espionando desde que beijou aquele Smoochum

Me espionando? Olha, não to com tempo para essas maluquices, ainda mais durante a noite, tenho assuntos a resolver. Passar bem… - não sabia seu nome, então terminei a frase com uma incógnita.

Jerry, meu nome é Jerry, sou um ranger recém formado! - ele responde estufando o peito, parecia ser algo importante para ele ― Como um protetor local, recomendo que se retire moço, se quiser, posso lhe acompanhar até a saída. Eu vi um estranho pokémon flutuando pela floresta, nunca visto antes, confesso que estou preocupado …

Como é este estranho pokémon? - sei que muitos pokémons flutuam, mas o que me chamou a atenção, foi o fato do rapaz mencionar que se tratava de uma nova espécie, o que poderia ser o caso do Celebi, claro, não ignorando outras possibilidades.

Jerry me descreve, de forma sucinta, características do estranho pokémon que se encaixa perfeitamente com as de Celebi, principalmente o que ele achou ter visto um cocar. Não sabia se aquele rapaz era de confiança, mas foi a única pista que encontrei de Celebi até então, restava acreditar em sua palavra, porém, não abaixaria minha guarda e procuro ficar atento, caso este procure fazer alguma gracinha.

Onde você viu este pokémon na última vez?!

Olha, não faz nem uns cinco minutos, foi durante o caminho em que te segui até quando você encontrou uns pokémons, creio que sejam seus, pois os guardava em pokébolas.

Ah sim. Você poderia me levar até este local? Creio que este pokémon seja meu e estou preocupado… - ele me olhava com um olhar de certa desconfiança ― Se não acredita, quando encontrarmos e ele não vier até mim, você pode acionar a polícia ou o seu esquadrão, seja lá quem for.

Sou um Ranger, protetor dos pokémons deste local, se eu nota que você seja um destes curiosos com más intenções, eu mesmo tomarei cabo de você!

Tudo bem, cê que sabe, agora me leva ao local. Assim que encontrar meu parceiro, eu vou embora.

O ranger seguiu caminho a frente e eu o segui, procurava manter uma distância segura - cerca de uns 2m de sua retaguarda. Chegamos em um local como qualquer outro naquelas redondezas, árvores, arbustos e pokémons para todo canto, mas um fato curioso, que o sujeito parecia saber exatamente onde estava.

Foi aqui! Eu estava caminhando por aqui e você está para aquele lado ali. Celebi flutuou para o lado oposto, seguindo em linha reta. - me limitei a concordar com a cabeça e gesticular com as mãos, a fim de que ele continuasse ― Ah sim, creio que ele deva ter ido em direção a um lago que temos por aqui, inclusive, bem próximo da saída local.

Continuamos a caminhada pela floresta adentro, não trocamos nenhuma palavra durante a jornada, ele vivia mexendo em uns estranhos aparelhos no braço, não entendia muito o que estava fazendo, mas pouco me importava. Porém, ao mesmo tempo que ficava ali entretido com os aparelhos dele, ele parecia se cegar com o ambiente, tive que evitar dele tropeçar ou até mesmo cair em buracos durante o caminho, ao menos não dispensava os agradecimentos.

Chegamos, ali embaixo está o lago e se conseguir prestar atenção, vai conseguir enxergar a saída do parque bem ali, um pouco mais a frente! - ele dizia e apontava as direções, o que facilitou de visualizar os lugares que ele mencionava.

Entendi, obrigado… Jerry.

Obrigado você …

Apoema, mas pode me chamar de Apô!

Ah sim, Apô. Obrigado! Sem você, creio que acabaria me machucado feio e de certa forma, o que me manteve ativa para continuar a patrulhar. Mas ainda não acabamos, vou lhe acompanhar até ver este pokémon e se realmente é seu… - apesar de seu comportamento um pouco mais despojado, ele não deixava de cumprir com sua promessa pessoal.

Descemos o monte até chegar ao lago, quando nos deparamos com Celebi, ele estava deitado na beira do lago, do outro lado,, mas parecia ainda desperto, não pensei duas vezes, mergulhei na água  - fria por sinal - e nadei o mais rápido que pude, até chegar em seu encontro.

Celebi, o que houve!? - de joelhos e todo encharcado, mexia com cuidado em meu parceiro, até notar um leve ferimento em sua perna esquerda, encostei o peito da mão destra sobre sua cabeça, do qual pude sentir sua temperatura elevada, além de ele parecer meio febril.

Tirei minha mochila e a coloquei ao lado dele, sobre o gramado úmido, procurei uma potion e a usei sobre seu ferimento, mas aparentemente apenas aliviou um pouco o seu sofrimento, a princípio, então vi que teria que levá-lo ao centro pokémon.

O que houve com ele? - me assusto ao ver Jerry ao meu lado, assim como eu, também estava ensopado e aparentemente preocupado.

Não sei, vou levá-lo ao centro pokémon. Fiz o que pude com o pouco recurso que tenho, parece que só aliviou sua dor. - disse enquanto pegava com cuidado Celebi no colo.

Eu vou com você! - ele disse, parecendo bem convicto.

Faça como queira - ignorei brevemente a atitude dele, pois só pensava em chegar ao centro pokémon e tratar Celebi.

Jerry tomou a frente, dizendo para lhe acompanhar, pois conhecia um atalho para chegar rapidamente ao centro pokémon, de fato ele tinha razão, pois sequer passou cinco minutos e já avistei o centro a poucos metros. Sequer foi preciso eu solicitar socorro, assim que entramos no centro pokémon, Jerry que foi a frente, já retornava ao meu encontro com a enfermeira, acompanhada de um pokémon e uma maca.

Coloque ele aqui e vou pedir para que os senhores aguardem na sala de espera da emergência - disse a enfermeira e segui suas orientações.

[...]

Ei Apô! - na sala de espera, o ranger que está sentado no assento de frente para mim, me chama.

Diga. - não estava muito para papo, minha cabeça só pensava no Celebi.

Desculpe desconfiar de você, sou novo como ranger, faz menos de uma semana que me formei e portanto fui colocado no parque para ganhar experiência, não podia deixar nada dar errado, sabe?

Fique em paz, mas eu te entendo, portanto, não estou com cabeça para falar sobre isso, estou preocupado com meu parceiro. - não gosto de ser rude, mas realmente, não estava com cabeça para sentimentalismo.

Aqui, tome como forma de agradecimento, sei que não é muito, mas pode te ajudar e isto aqui, pode ajudar Celebi futuramente. - ele estende uma quantia em dinheiro e uma candy.

Não precisa cara, to tranquilo, pode ficar pra você - Jerry insiste com aquela "recompensa", que pouco me importava, mas se isso o fizesse ficar quieto, apenas aceitei e assim ele parou de encher o saco.

[...]

A luz da sala de emergência apagou e em seguida a enfermeira surge com a maca e o Celebi sobre ela, o pequeno ancestral parecia estar revigorado, apesar de permanecer deitado, mas fiquei em paz ao ver o seu sorriso.

Graças aos deuses, você esta bem! - eu queria abraçar, mas evitei para não machuca-lo, então apenas lhe dei um beijinho de leve na testa.

Deu um trabalho viu, mas Celebi é um pokémon bem forte, creio que seja fruto de seu treinador também. - disse a enfermeira.

Obrigado, mas todo o crédito para esse rapazinho aqui! - olhava para o Celebi.

Iremos deixa-lo em observação, se quiser ficar com ele, pode nos acompanhar. - a enfermeira segue caminho em direção ao local informado.

Antes de partir, pretendo conversar com Jerry, mas não noto mais a presença do rapaz, me senti culpado de certa forma, por não ter lidado atenção e por não ser recíproco. Então segui a enfermeira até a sala de observação, onde pretendo ficar ao lado do meu parceiro, mas não dispensando a ideia de procurar Jerry pela ajuda, de certa forma.
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Última edição por sinhorelli em Sáb Nov 26, 2022 2:47 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : sinhorelli)
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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Sáb Nov 26, 2022 4:01 pm

Aceito, pode prosseguir!


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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Seg Dez 05, 2022 12:17 am

Despertei no dia seguinte, com algo quente tocando minha bochecha e uma brisa que bateu no peito, como se estivesse encostando uma colher gelada, o que me fez assustar brevemente, olho ao meu redor e recordo onde estou, a minha frente, encontra-se Celebi deitado sobre a maca, aparentemente dormindo, eu provavelmente dormir na poltrona acolchoada. Assim que levantei, a enfermeira adentrou o recinto, mas nada disse, apenas me comprimentou com um breve sorriso e foi realizar alguns procedimentos no acamado, eu apenas saí da sala, aliviado claro - pois sabia que Celebi está em boas mãos - para procurar uma máquina de café e esticar um pouco o corpo.

Não precisei andar muito para encontrar uma máquina de café, há uma no corredor a três salas de distância da qual vim. Peguei um duplo expresso, no intuito de tomar e tirar aquela sonolência e dor de cabeça, de certa forma. Escorei as costas na parede ao lado da máquina e procuro observar o movimento pelo corredor, enquanto isso, assoprava o líquido preto dentro do copinho de plástico, a fim de resfriá-lo antes de tomar. Olho para o relógio na parede e vejo que são por volta das 7hrs da manhã ― Parece que acordei cedo, pelo visto. Isso explica muita coisa, principalmente esse cansaço mental, apesar de desconfiar que seja do ocorrido de ontem a noite. - pensei comigo, tomando alguns leves goles de café, com extremo cuidado para não queimar meus lábios.

Eu falei pra você, aquele ladrãozinho de merda… arg, ele me paga! - disse um rapaz que caminhava pelo corredor, parecia bravo com algo, ele comentava com sua companheira, que parecia tentar acalmá-lo

Calma, não é pra tanto, foi só uma berry, se quiser, te dou o dobro dela. - disse a garota, em um tom gentil, por sinal.

Não é questão de ter ou não ter, mas a situação me deixa extremamente irritado. Poxa, ser furtado por um pokémon? Sério? O pior de tudo, os policiais nada fazem a respeito! - a jovem erguia os ombros e se manteve em silêncio, enquanto o outro ficava de birra, ambos seguiram adiante, rumo em direção às escadas.

Após presenciar aquela “DRC” - discussão de relacionamento no corredor - e terminado meu expressinho, retorno para o quarto de encontro ao Celebi. Chegado ao local, vejo-o levantando na cama, trocamos olhares por alguns instantes, era engraçado a sua fisionomia, não transmitia muita expressão, apesar de apresentar uma aura calma e serena.

Ta melhor amiguinho? - indaguei, escorado no esquadro da porta, vendo-o balançar a cabeça positivamente ― Que maravilha! Bom, eu pretendo retornar ao parque, para continuar minhas pesquisas e conhecer um pouco mais o ambiente, mas não sem você, então quando estiver 100% você me avisa, okay?! - ele caminha dois passos até a beira da cama e dá um pulinho até alcançar o solo, ele se aproxima e fica me encarando, ficando a seguinte: cena eu olhando para ele de cima para baixo e ele, olhando para mim de baixo para cima, por alguns instantes ― O que foi?! - pergunto e o ancestral direciona o olhar para minha cintura, especificamente em direção as pokébolas ― Quer retornar para pokébola? - ele confirma com a cabeça ― Ah, achei que precisasse de mais tempo para se recuperar… tudo bem então - recolho meu companheiro para sua respectiva pokébola e prossigo até o balcão do centro pokémon. Após avisar a enfermeira sobre a situação do Celebi, ela preocupada, pede para que eu retorne para o centro pokémon, caso piora seu estado de saúde.

[...]

Retornei ao parque com intuito de encontrar Jerry e agradecê-lo pela ajuda na noite anterior, porém, sabia que não seria uma tarefa fácil, como encontrar uma agulha no palheiros ― Droga! Podia ao menos ter pego o número dele... - infelizmente não estava com cabeça na noite anterior.

Tento fazer o mesmo caminho que fiz até onde encontrei Talia, para então poder seguir o caminho em que ela me conduziu até aquela área “secreta”, mas creio que eu estava mais perdido do que cego em tiroteio, infelizmente, não estava sendo irônico. Onde quer que eu estivesse, havia certa semelhança, árvore, moitas, mais árvores, mais moitas e para piorar, as copas das árvores pareciam estar se fechando cada vez, a medida que continuo a caminhar sem rumo, ao ponto de dificultar enxergar, devido a pouca luminosidade.

É, acho melhor dar meia volta, se continuar, vou acabar me perdendo e sendo preenchido por esse breu…

No momento em que dei a meia volta, senti um peso em minhas costas e quando virei, só consegui ver um vulto estranho adentrando o local escuro, parecia ser duas criaturas, não tinha tanta certeza do que era. Ligeiramente tirei minha bolsa e a coloquei no chão, estranhei ela estar aberta, vasculhei minhas coisas e senti falta de uma Wiki Berry, foi então que deduzi que aquele estranho vulto, poderia ser o responsável pelo furto ― Isso é semelhante aquela história do rapaz lá no centro pokémon, mas ele disse ser um pokémon, pelo vulto, me pareceram dois… estranho….

Eu até pensei em ignorar aquele furto, pois era apenas uma berry que não me faria tanta falta, mas o fato de a história do rapaz do centro pokémon se referindo apenas a um pokémon, e eu ter visto um vulto que se assemelha a dois… confesso que fiquei intrigado ao ponto de prosseguir a floresta escura, mas antes:

Mienfoo, eu escolho você! - libero meu parceiro inicial, no intuito de me acompanhar ― Irei usar a lanterna do meu Rotom Phone, mas recomendo usar também seus poderes para sentir a aura dos seres ao redor, eu irei fazer o mesmo, para não sermos pegos de surpressa. - digo para o pequeno, que confirma com um aceno positivo com a cabeça.

Pego o Rotom Phone, na intenção de utilizar sua lanterna para iluminar um pouco a minha frente, não era o tanto de luz que precisava, mas dava para auxiliar a prosseguir o caminho, pois ainda estava de dia, mas creio que se a noite chegar, possa não conseguir sair dali ― Vamos! - disse e a pequena fuinha tomou a minha frente, mas não fugindo de minha visão.

Creio que caminhamos cerca de uns cinco a dez minutos, provavelmente, nenhum sinal daquele vulto, as auras que pude sentir ao meu redor, pareciam estar mais assustados que nós, pois à medida que me aproximava, estes se dispersaram .

Encontrou algo?! - pergunto a Mienfoo, que negava com a cabeça, até que o escuto lamuriando, aparentemente tinha tropeçado em algo ― O que é isso?! - iria me aproximar dele, apontando a luz para ele, onde iria me deparar com uma estranha berry - da qual o Mienfoo tropeçou - com uma casca de coloração verde musgo e com detalhes lineares em um tom de verde mais claro, com um enorme caroço esférico dentro desta casca ― Você está bem? - a fuinha se levantou com um semblante sério, apalpando suas pernas para tirar a poeira, mas não aparentava ter se machucado ― Deixe-me ver sobre essa berry… - acionei a RotomDex, que se aproximou da frutinha, aparentemente analisou ela com um feixe de luz e em seguida iniciou com as informações, com uma voz robotizada:

[AR] - Um novo objetivo 3c2-_online-video-cutter.com_

Olá Apô, acho que alguém esqueceu de acender a luz, hehe! - o equipamento ainda zombada, mas ignorei ― Essa é uma Avocad Berry, esta frutinha normalmente é encontrada durante a primavera, sorte sua encontra-la durante o verão. É uma berry sem efeito, normalmente usada apenas para a criação de PokeBlocks. Dizem que a sua pele possui um sabor muito ruim e o seu enorme caroço é usado como brinquedo com algumas crianças, vai entender, né?!. Porém, o seu sabor tropical e conteúdo cremoso é perfeito para espalhar em tostas ou colocar em saladas. Te ajuda em algo mais?!

Não, já ajudou bastante, valeu Rotom! - o aparelho então se desativa, após pousar em minhas mãos, guardando-o em minha mochila ― Interessante, vou pegá-la - me agachei para pegar a berry, quando sinto uma aura calma e um tanto que sonolenta a poucos metros a frente, primeiro guardei a berry na mochila e depois, com auxílio da lanterna do Rotom Phone, prossigo caminho até me deparar com um pokémon, aparentemente cochilando e ao seu lado a Wiki Berry.

O pokémon tem a aparência de um esquilo, com um corpo gordo bronzeado e marrom, nariz amarelo, membros tortuosos e uma enorme cauda duas vezes maior que seu corpo, o que explicaria muito ser confundido com dois seres. Há também uma área marrom mais escura em suas bochechas que também pode ser encontrada em seu peito, na parte inferior de sua cauda e nas pontas de suas orelhas. Procuro me aproximar lentamente, mas minhas passadas pareciam fazer muito barulho, então não arrisquei e cochichei para Mienfoo, para que fizesse o trabalho.

Mienfoo caminhava tão graciosamente na ponta dos pés, que se quer podia escutar o ruído de seus passos, conseguindo assim recuperar a berry furtada e me entregando ― Ufa, pelo menos ele não comeu… mas será que foi este pokémon que roubou minha berry?!. - pensei desconfiado, pois diante daquele imenso lugar, poderia ser um pokémon qualquer com uma Wiki Berry, que nem minha é ― Enfim, o formato deste pokémon se parece muito com o vulto, se não for ele, espero estar bem longe daqui quando ele acordar, hehe - dei meia volta e procuro retornar, inicialmente em passos lentos e discretos, em direção a onde há maior luminosidade, na intenção de sair daquele local, com ajudante de Mienfoo, tudo ficou mais fácil para sair dali.

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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Seg Dez 05, 2022 1:48 am

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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Qua Dez 07, 2022 2:54 am

Assim que finalmente conseguimos sair daquele breu florestal - eu e Mienfoo - prosseguimos caminhando pela área iluminada do parque e de preferência, com maior fluxo de pessoas, provavelmente tenha assustado alguns que ali passeavam pela trilha, por ter surgido de dentro da mata, mas rapidamente consegui os acalmar com um simples sorriso e um breve pedido de desculpas.

Interessante… faz um tempo que não vejo um Winter Mienfoo, pelo visto, não me parece muito bem cuidado - escuto uma voz feminina vindo detrás.

Quem você pensa que é para di, di, di… - minha raiva é interrompida ao me virar, me surpreendo com a beleza de uma mulher com curvas sedutoras e uma face muito exótica por sinal, ela encontra-se ajoelhada próximo da fuinha gélida - aparentemente o examinando - exibindo seu biquíni sob seus jaleco branco, senti minhas bochechas corando e só notei depois os cabelos arroxeado curto da moça ― Desculpa moça, eu não…

Eu não penso quem sou, eu sou Ivy, Professora Philena Ivy para você pirralho! - disse a mulher em um tom ríspido, interrompendo minha fala e sequer me dando atenção com seu olhar, que se encontra apenas voltado para Mienfoo.

Não sou uma pessoa que costuma se irritar, na verdade, taí um sentimento que tomava tanto conta de meu interior, creio que não só eu percebi, pois notei o olhar assustado de Mienfoo em minha direção, provavelmente notou minha aura raivosa.

Isso não me interessa, se é professora ou não, ninguem fala assim dos meus pokémons. Eles são muito bem cuidados! - disse em um tom ríspido e em seguida peço para meu parceiro ficar ao meu lado ― Mienfoo, vem para cá e sai de perto dessa estranha! - a fuinha rapidamente se moveu até ficar do meu lado direito ― Vamos, que eu não quero perder tempo, quero me despedir de Chrysa e Ren! - viro as costas para aquela estranha, que se declara professora, procurando buscar a trilha em direção a dupla com a qual criei laços de amizades no parque.

Você conhece Chrysa e Ren, os assistentes? - a mulher não só aparentava apresentar certo interesse, como se comportava de maneira um tanto que gentil, apesar de sua indagação.

Sim e não to com tempo para arrumar problemas.

Certo, certo… - olho de canto sobre o ombro, notando a mesma respirando fundo e revirando os olhos ― Creio que começamos… - me virei arqueando as sobrancelhas, trocando olhar com a mesma ― Okay, EU comecei com o pé esquerdo contigo garoto - ela disse enquanto se levanta e tapeando seus joelhos.

Apoema! - ainda que esteja com certa raiva, não gosto de ser mal educado com as pessoas, ao menos me apresentei.

Olá Apoema, eu já me apresentei… - ela suspirava profundamente, parecendo cansada com aquela hospitalidade ― Sou a professora Ivy, Especialista em Forms Alternativas e Bulba Forms.

Tive uma leve sensação de que a gravidade ao meu redor se extinguiu e ao mesmo tempo se potencializava, parecia não sentir o chão ao mesmo tempo que sentia algo pressionando de cima para baixo, tornando o meu corpo um pouco mais pesado do que de costume, creio que essa é a sensação de você se sentir humilhado e ao mesmo tempo agir como um babaca. Sentia as bochechas corando novamente, mas não eram de vergonha de estar na presença da beleza da mulher e sim, pela forma como estava me comportando diante de uma pessoa, que ao menos diz, ser especialista de Bulba Forms, simplesmente os pokémons do qual me tornei Tamer.

Ah sim, eu os conheço. Chrysa foi que me apresentou o parque, com qual tive a oportunidade de conhecer novas espécies de pokémons; e o Ren, eu ajudei a catalogar alguns pokémons fantasmas, com ajuda de Chrysa, pois ele tinha certo medo com estes pokémons, hahaha, foi engraçado mas bastante produtivo. - recordo brevemente do momento ― Ren me apresentou sua base de pesquisa sobre pokémons fantasmas, do qual eu o incentivei a prosseguir, assim concluímos um report sobre Misdreavus e o Arquétipo Fantasma. Foi um trabalho bastante interessante, difícil e peculiar, mas com um resultado reconfortante - não sei o que deu em mim, mas me empolguei tanto, ao ponto de compartilhar informações a uma estranha, que sequer realmente sabia se era quem dizia ser.

Uau, então temos aqui um pesquisador. - a mulher parecia realmente encantada e apreciava minha fala ― Realmente, Ren é um rapaz muito inteligente e promissor, eu a admiro, pois ao mesmo tempo que ele tem medo dos pokémons fantasmas, parece que algo nele o motiva a querer saber mais sobre estes pokémons, ou melhor, explorar o seu medo. - confesso que não tinha pensado por este lado e realmente faz sentido.

[...]

A mulher disse estar indo ao encontro da dupla também e sugere que fossemos junto ao encontro deles, eu aceitei, mas ainda estava com certo receio e pedi para Mienfoo ficar alerta. Durante o caminho compartilhei os pokémons que possuo, ela ficou boba assim que mencionei sobre Celebi, insistiu para que eu o mostrasse, mas não confiava nela ainda o suficiente, apesar de começar admirá-la pelos conhecimentos que compartilhou comigo, então inventei uma desculpa de que ele estava em recuperação, bom, não era mentira, mas a verdade que não queria arriscar.

A professora me contou, creio que de forma breve, sobre sua trajetória no ramo da pesquisa pokémon, mas antes, contando sobre sua vida antes do cataclisma, mencionando um tal de Arquipélago Laranja e sua paixão por pokémons “diferentes”. Iniciou sua jornada conhecendo Professor Oak, por aí já podemos notar o quão velho é o professor, tornando-se assistente dele, mas não demorou para se destacar no ramo da ciência. Contou sobre os estudos das diferentes formas de pokémons que habitam Valencia Island, além de diversas publicações de estudos sobre variações pokémons, desde micro a macro escala, sendo as últimas caracterizada como formas regionais. Só fiquei com uma pequena incógnita, sobre o motivo de ela ter se interessado em especializar nas novas Forms e as Bulba Forms, mas creio que para isso, seria interessante eu ler um pouco os estudos delas e mais sobre seu respeito, antes de questioná-la, claro.

Nossa, você realmente demonstra ter muito conhecimento sobre Bulba Forms, seria interessante um dia desses, quem sabe, me ajudar em um report sobre um de meus pokémons - assim, disse aquilo não esperando nenhum compromisso sério, mas a resposta que ela me deu, não estava esperando, apesar de ficar surpreso, me sentir feliz.

Ah, seria legal. Qual dos pokémons você teria interesse em tirar dúvidas? Posso compartilhar algumas informações que possuo contigo, informações de primeira mão eim! - ela dava uma piscadinha com o olho direito e uma risadinha maliciosa de canto da boca.

Uou! Não esperava, confesso… mas já que se propôs, não vou perder uma oportunidade dessa, já que diz ser isso tudo - eu ainda tinha dúvidas, mas creio que a dupla poderá confirmar ― Bom, seria interessante continuar os estudos do Arquétipo Fantasma, além do mistério que não consigo desvendar de Plush Buneary, creio que estas duas resoluções, poderia me levar a uma conclusão nova e que possa contribuir para a ciência, e lógico, para mim.

Seria interessante você e Ren me apresentar o report que fizeram, para tentar entender aonde quer ou pode chegar, sabe? - ela se propõe a ajudar ao menos, fico contente com isso, de certa forma.

Se ela realmente for quem diz ser, isso vai ser maginifico! - pensativo, apenas retribuo com um sorriso.

[...]

Chegando ao acampamento da dupla, apenas avistei Ren, ele estava de costas e parecia bem concentrado com uma estranha aparelhagem, há diversas peças e ferramentas ao seu redor, tudo sobre o gramado, que ao menos esta seco, menos mal.

Olá Ren! - a moça foi mais rápida do que eu no comprimento, mas creio que independente de quem tivesse dito algo naquele momento, o quatro olhos teria a mesma reação desastrosa e assustada.

Aaaaah! - o rapaz cai pra frente, ficando de quatro apoio, mas rapidamente se recompõe e se levanta, apalpando seu jaleco e ajeitando seus óculos  ― Desculpa gente, eu me distrair e estou tao intrigado com essa maquina de pokéblocks danificada, que perdi a noção espacial, hehe!

Oi Ren, espero que esteja bem?... - depois de uma queda daquela, ele até parecia bem.

Pro-pro-professora Ivy!? - pela expressão assustada e indagação afirmativa do loiro diante daquela mulher, parece que tudo que ela realmente disse, acaba de confirmar  ― Uma honra poder te-la aqui em nosso … laboratório provisorio?! - ele dava uma risada sem graça.

Não precisa de toda essa formalidade Ren, já passamos dessa fase, né?! - a professora arqueava uma das sobrancelhas com um olhar malicioso para o assistente, que não pude deixar de notar as bochechas dele avermelhar.

Onde está Chrysa? Ah, tá com aquela nossa pesquisa? É que estou de partida, queria uma cópia dela e me despedir de você e Chrysa - tentei quebrar aquele “climão” e não estou nem um pouco afim de ser vela naquele momento.

Já está de partida? Poxa… bom, te desejo boa jornada! Quanto à pesquisa, está lá na minha cabana, na gaveta da escrivaninha, quer que pegue?

Obrigado! Não precisa eu aprendi a me achar na sua bagunça, hehe. Quero mostrar para a professor Ivy, ela vai me ajudar com um report com a Plush Buneary - confesso que não conseguia esconder a minha empolgação.

Ah sim, fique a vontade!

Enquanto você vai procurar, eu vou bater um papo com Ren, tenho assuntos, cof, cof, broncas, cof, cof, para resolver com ele! - disse a professora em um tom sarcástico, o que deu a entender que o rapaz estava encrencado.

Erguendo os ombros, deixo a professora a sós com o Ren, a pedido da mesma, enquanto vou até a cabana procurar a pesquisa. Não demorei muito para me achar na bagunça do assistente, mas bem que ele poderia ser um pouco mais organizado, enfim.

Achei! - bradei, erguendo a pesquisa com a destra e colocando a cabeça para fora da tenda, a professora não demorou muito para vir ao meu encontro, lhe entregado a pesquisa e deixando-a vontade para realizar a leitura, enquanto me sento em banquinho dentro da tenda; sentia minhas mãos suarem e minhas pernas vira hora começavam a trepidar, tendo que segura-la para parar - ao menos quando notava.

Interessante, gostei dos argumentos e das fontes de pesquisa, conheci o professor Cedric Jupiter e sua filha também, ambos me ajudaram e me ajudam até hoje com minhas pesquisas, apesar de hoje eu estar mais a parte das diversidades dos pokémons. - disse ela ao concluir a leitura ― Bom, vamos começar, me apresente a felizarda! O Mienfoo já pude conhecê-lo um pouquinho, ele me parece bem prestativo, ficou lá ajudando o Ren.

Ah sim, ele gosta de ajudar as pessoas, tem a Gothita também, mas… bom, esquece isso por enquanto, hehe! - a pequena sakura tem um bom coração, mas digamos que se mete muito em confusão, não era o momento para isso naquele momento ― Buneray apareça! - arremesso a pokebola da lebre obscura ao ar, que surge de forma um tanto que sombria, como sempre, surgindo das sombras.
A professora não se aproxima da coelha, permanece sentada ali na cadeira perto da escrivaninha - cheia de livros, documentos, papéis e diversos materiais de escritorio - observando Buneary, encarando-a de cima a baixo, de baixo para cima, permanecendo nessa encenação durante um breve momento, um tanto  estranho, mas me limitei apenas a observar aquilo.

Apô, você sabe, conhece e/ou ao menos ouvi falar sobre o vínculo entre treinador e pokémon? - ela me faz uma pergunta, que me soa simples.

Sim?! … é que isso é algo óbvio e creio que todo treinador ou aqueles que tem contato com pokémons, saibam…

Errado! Ai que você se engana. - ela corta a minha fala e prossegue em seu discurso ― Esse laço de amizade pode ser adquirido de diversas maneiras, seja vencendo em batalhas, usando certo itens e berries especificar, entre outras formas, que fortifica este laço. Há algo que você disse, que tem certa verdade, diz-se que os pokémons que têm relações amigáveis com seus treinadores têm melhor desempenhos nas batalhas, inclusive, sendo um ponto chave para determinadas evoluções. - ela respira profundamente e faz uma breve pausa, é estranho olhar para ela, pois parece que está com cara de deboche a todo momento, mas acredito que seja apenas o seu jeito ― Agora vamos desmitificar tudo que você aprendeu sobre amizades e, se eu te disser que os há pokémons que evoluem através de infelicidade?

Diria que pode ser possível? Sei lá, acho estranho essa possibilidade, meio que temos que judiar de nossos pokémons, para que eles possam evoluir? Se realmente há algo assim, eu não conseguiria tal façanha - digo mostrando minha indignação, creio que está estampando em minha expressão.

Ahahaha, você é engraçado. Sim, é possível evoluir um pokémon, o maltratando, mas também é outros métodos menos “agressivos” para que o pokémon evolua, por exemplo, usar determinados alimentos amargos ou de gostos duvidosos e peculiares, que por mais que sejam assim, estes tipos de pokémons demonstram preferência por estes alimentos. Um exemplo disso, é a Plush Buneary, ela só evolui através da infelicidade… não é algo difícil para mim ter que prosseguir com algo assim, até porque, a evolução faz parte da ciência. - aquele comentário me pareceu estranho, enfim.

Não sabia que Buneary era um pokémon que precisa estar infeliz para evoluir, é estranho isso, mas surpreendente.

Você já chegou a ler sobre ela em sua pokédex?! - nego com a cabeça ― Então pegue seu RotomDex e vejamos as informações

Rotom, nos diga as informações que possui sobre Plush Buneary! - o equipamento se eleva e logo o ser vivo se mostra presente.

Olá, Apô! Olá professora Ivy, que encanto vê-la por aqui! Bom, vejamos…ah sim, achei!

[AR] - Um novo objetivo NCMPKvo
"Vítima de uma criança com uma imaginação fértil e sádica, esta pelúcia de Buneary ganhou uma nova vida após ter sido abandonada no lixo, numa cidade abandonada..." Todos os anos se conta esta história que virou uma lenda urbana. A Buneary assombrada, a temível Buneary, a macabra boneca de voodoo, abandonada e com sede de vingança. Porém isto não passa de simples lendas urbanas contadas para assustar nas noites de Hallow's Eve. Apesar disso, os pesquisadores desconhecem a mutação destas Bunearys e Lopunnys, mas estima-se que a história deste Pokémon seja bastante trágica e possivelmente com manipulação mágica e bruxaria. As Bunearys assumem a aparência de bonecas de Voodoo negras, perfeitas para certos trabalhos mágicos. Já a sua evolução, com os seus olhos de botão de punho negro, intimidam qualquer um. Desconhece-se o verdadeiro potencial das Lopunnys mas algumas têm potencial para Mega Evoluir.


E complemento… Ainda desconhece-se a origem natural destes pokémons, ainda que pesquisadores, como eu, creio que sejam frutos de alguma manipulação mágica, com fundamentos terríveis e inimagináveis. O que sei a respeito, é que esta espécie surgiu após o grande cataclisma, assim como muitos outros, mas tendo maior relevância nos Hallow 's Eve. Haunter Plush Buneary e Lopunny, são pokémons bastantes solitários e vingativos, tendem a criar uma relação de amor-ódio com crianças, mas um fato engraçado, é que protegem as crianças que demonstram bom comportamento, diferente daquelas pestes... ah, desculpa. - como esperado de uma pesquisadora.

É Apô, parece que está em boas mãos, caso precise de meus serviços, só me chamar, bip, bip, bip! - e assim Rotom retorna para dentro de minha mochila.

Obrigado Rotom. - agradeço e fico intrigado ― Não que desacredite do mundo místico, até porque sou um shaman e protetor de aura, mas se a relação de Buneary tenha haver com algo sobrenatural, isso meio que refuta completamente minha pesquisa sobre os pokémons fantasmas. Principalmente a biologia do professor Jupiter! - não parava de pensar em encontrar uma forma de não chegar naquela conclusão.

Sim e não. Você tem que entender, que o mundo pokémon é repleto de diversidades de criaturinhas, sua pesquisa não está errada e nem a do professor Júpiter, mas há explicações que a razão não consegue explicar e somente o místico para justificar. Ainda que sou daquele time, que ciência tem que cuidar da área científica e religião cuidar na sua área religiosa, sou flexível quando se trata de assuntos que precisamos estar abertos a outras visões. - ela faz uma breve pausa para beber alguns goles de água e eu procuro fazer o mesmo ― Em sua pesquisas, você conseguiu dissertar sobre a consistência terrena de um pokémon fantasma, dizendo que o tipo fantasma na verdade, não passa de um arquétipo… Ai te pergunto, se a Misdreavu é um arquétipo, qual o tipo dela? Peguemos como exemplo a Plush Buneary, já que pretende fazer um report sobre ela… possui o "arquétipo" fantasma e seu tipo primário é o Normal.

Realmente, faz sentido. Mas se eu generalizar, estarei pecando com a busca da certeza e comigo mesmo.

A professora Ivy me aconselha a ler um livro sobre história e mito, escrito pela professora Sonia. De acordo com ela - Philena Ivy - eu deveria seguir meu próprio rumo na pesquisa, dizendo que meu trabalho com Ren foi ótimo, mas que o assistente tem uma visão mais racional, enquanto eu estou em uma visão mais histórica e filosófica.

Aquele dia foi realmente incrível, antes de cair na leitura dos belos conjuntos de palavras da professora Sonia, Ivy me ajudou a esclarecer algumas dúvidas, além das orientações para meu report; sendo ideia dela, de “espionar” Plush Buneary a fim de entender seu comportamento enquanto está sozinha e acompanhada.

Indo mais a fundo nas pesquisas, com ajuda de Ren, encontramos uma estranho site, onde possui a vende bonecas Buneary exatamente do mesmo formato que a Plush Buneary, o mais estranho, que não há formas de pagamentos, mas há diversos comentários positivos e com cinco estrelas, tais como: “deu certo”, “super recomendo, dá certo"; e por ai vai. Neste mesmo site, encontrei um simples documento, de uma página, anexado em um dos comentários, parecia uma espécie de desenho, confesso que foi difícil, mas cheguei a uma possível conclusão.

Foi durante as noites, em que todos estavam dormindo, pelo menos é o que parecia - por conta dos roncos - que eu utilizava o notebook de Ren - ainda bem que ele deixa a senha salva em baixo - para montar minha pesquisa, finalizando de forma sucinta. Como todo trabalho finalizado, apresentar aos envolvido que me ajudaram e colher seus feedbacks, antes de lançar para o mundo.

Report: Plush Buneary e um novo mito
Apoema - Pesquisador

1. Unidade de leitura
Histórias e Mitos (Prof. Sonia), Bulba Forms (Prof. Ivy) e Report: Misdreavus e o Arquétipo Fantasma.

2. Análise textual

2.1. Visão panorâmica do texto
Este relatório tem o intuito de apresentar um novo mito sobre Plush Buneary, através dos estudos Histórias e Mitos da Professora Sônia e Bulba Forms da Professora Ivy, informações obtidas através da RotomDex, uma breve pesquisa de campo, observando o comportamento de Buneary sozinha e do meu convívio como treinador e companheiro da pokémon.

2.2. O autor
Cedric Juniper, costumava ser um pesquisador Pokémon, especializado em distribuição e biologia de Pokémon.

3. Análise Temática
Realmente, algumas Bunearys são tiradas do mundo muito jovens e algumas se recusam a aceitar seu destino. Isso as leva a possuir Bonecas de Bunearys, que podem ser comercializadas. Estas Bunearys são bastante solitárias, uma vez que as pessoas têm naturalmente medo de uma pelúcia que acabou de vir a viver de repente. Buneary simplesmente deseja encontrar um treinador para cuidar dele e amá-lo para que ele possa viver a vida de um Buneary normal.

Quando o pokémon está prestes a evoluir, seu corpo de pelúcia e a alma apresentam certa ligação, devido ao carinho de seu treinador. Desta forma, ela fará o que puder para deixar seu treinador orgulhoso disso. É muito grato pelo carinho recebido como um Buneary, por isso parece que está para sempre a seu favor. Isso é especialmente evidente na batalha, onde Buneary muitas vezes se prontifica a proteger seu companheiro. No entanto, nem tudo é tão feliz quanto parece. Enquanto a alma e o corpo estão verdadeiramente ligados novamente, a alma também se torna corrupta ao longo do tempo. Por mais que uma segunda chance na vida pareça boa, não é para ser. Por causa dessa corrupção, pode ser muito sádica na medida em que pode acidentalmente horrorizar o ser que deveria impressionar.

4. Juízo Crítico
Diferente do trabalho anterior, venho propor um novo mito diante da história de Plush Buneary. Busco apenas a compartilhar uma conclusão formada diante de estudos de terceiros e pessoais, para  quem sabe ao menos, implementar informações para a RotomDex, tudo com o intuito de buscar a verdadeira história da pokémon.
Considerações:
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Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado Qua Dez 07, 2022 2:09 pm

Aprovado.
Uau! Um escritor nato, muitas pessoas se limitam à quantidade necessária para fazer tanto reports quanto posts narrativos e outros mais que exigem certo número de palavras. Gostaria de elogiar que você foi muito além e desenvolveu um texto bem interessante!
Pode prosseguir, parabéns pelo report e ganho de fama em Ciência.
Conteúdo patrocinado

Re: [AR] - Um novo objetivo - Publicado