Últimos assuntos
Página 1 de 2 • 1, 2
Mensagens : 25965
PokePontos : 2838
Extras : O Acordar de Darkrai
Nature Fields
[Sorteios]{X}
Loja
Mural Sigma
Evento Star Guardian
Rota Atual : Pallet Town
L Mars
Mensagens : 25965
PokePontos : 2838
Extras : O Acordar de Darkrai
Nature Fields
[Sorteios]{X}
Loja
Mural Sigma
Evento Star Guardian
Rota Atual : Pallet Town
Mensagens : 25965
PokePontos : 2838
Extras : O Acordar de Darkrai
Nature Fields
[Sorteios]{X}
Loja
Mural Sigma
Evento Star Guardian
Rota Atual : Pallet Town
[Concurso]
"Um dia na vida de..."
___________________________________________________________
"Um dia na vida de..."
___________________________________________________________
"Como será o dia a dia de um Gym Leader? De um Contest Leader? De um cientista de renome? De um jovem treinador?...
Muitos questionam isso todos os dias. Outros nem querem saber. Milhares de revistas são vendidas todos os anos com as ultimas curiosidades, tabloides e escandalos.
Biografias são lançadas contando todo o passado - mas sempre escondendo o mais dramático.
Mas a pergunta mantêm-se... Como será um dia na vida de...?"
Trago algo diferente e fora dos padrões de timings, mas achei que hoje era um dia como outro qualquer para lançar um concurso de escrita.
Diferente dos restantes concursos, este apenas requer algum tempo e paciência e imaginação.
O tema é simples: escrever um conto - não precisa de ser enorme - sobre um dia na vida de um NPC Oficial (ou seja, personagens como Brock, Misty, Prof. Birch ou até personagens originais do RPG introduzidas em Eventos como Dracma H. Elta ou Kamitsu)
A acção principal do conto tem de ser contida num único dia, porem podem surgir pequenos flashbacks ou flashforwards se necessário.
Podem escrever o conto como acharem melhor (1ª Pessoa, 3ª Pessoa, variado, jornalistico, diário, etc). O conto pode conter mais do que uma personagem, porem é recomendado que não coloquem muitas personagens de forma a facilitar a criação da história.
Toda a acção tem de ser contada após a Destruição de Alola e até o ultimo Boletim ativo (dos Fogos Florestais e Raid). Desta forma ajuda a mantermos um período temporal semelhantes entre todas as participações.
Os melhores contos serão oficializados na História do RPG e adicionados à informação das Personagens. Por cada conto oficializado recebem 2.000§ e os melhores irão receber prémios adicionais. Podem participar com várias entradas e podem juntar-se a outros membros e trabalhar em conjunto se necessário (seja partilhar a entrada do concurso, seja criarem varias entradas inter-ligadas)
Para mais informações ou listagem das personagens podem acessar aqui:
- - Indice de Nomes de NPCs Oficiais
- - Índice de Personagens Oficiais com infos Atualizadas (por Geração)
Podem deixar aqui as vossas entradas para o Concurso, ou, caso queiram manter o anonimato, podem mandar por MP. O concurso tem data prevista de término no dia 15 de Maio.
Última edição por L Mars em Sex Jul 31, 2020 11:16 am, editado 1 vez(es)
Trizzzmegisto
Estou em processo de escrita do meu primeiro conto falando sobre a vida pregressa do N (Black White).
Só pra registrar a participação e avisar pra não pegarem esse personagem hehe.
Só pra registrar a participação e avisar pra não pegarem esse personagem hehe.
Abyss
Looker
Novus City, 03 de Maio de 2020
Ao contratante,
Informo que não houveram resultados satisfatórios. O ponto de tocaia em Novus foi comprometido e a fase dois ainda não está pronta para ser iniciada, muito embora os preparativos estejam encomendados e devem chegar em torno de oito dias. Vos falo com todo pesar que a pista encontrada sobre um possível esconderijo criminoso no leste não deu bons frutos e agora volto para a zona central.
Essa calma repentina no submundo não significa boa coisa. Principalmente quando aumentaram os relatos de pequenos delitos dificilmente correlacionados com a Team Imperium. Desta forma fica imprevisível o próximo grande ato. Contudo ainda não chegamos á pior parte, o pior é que uma certa personalidade resolveu voltar dos mortos, esperava ser mentira, mas tudo indica que não. Dois dias atrás investiguei o caso de um Pokémon petrificado em Opelecid City e envolto numa cúpula de vidro e base de metal. Pelo modus operandi suspeito que seja J. Hoje colhi pistas do avistamento de um Salamance voando na área, mas ao que tudo indica não havia nenhum treinador ou cela ou qualquer coisa do tipo em cima do Pokémon. Para obter mais informações, plantei um informante confiável na região e a cada hora ele manda as atualizações necessárias.
Tenho também boas notícias. Consegui inúmeras provas que incriminam um trio. Um foi capturado e conseguimos informações de que a base mais importante da atual equipe criminosa é em Viridian City. O que intriga é que esta cidade não se encontra no mapa desde a formação de Pokégea, será uma pista falsa ou um código? Pretendo focar nisso já que antes chegamos a um beco sem saída. Para os outros dois, eu já enviei um relato para a polícia e foi garantida a captura tão logo que forem vistos. Por enquanto aguardarei as próximas ordens na praça central.
Fim do relatório.—L00k3r
“A carta isca está pronta, ainda não tenho noção de quem esteve me seguindo por todo esse tempo, mas fui obrigado a detalhar algumas partes do meu dia para que pareça o mais verídico possível. Agora mato dois coelhos com uma cajadada: com diversas câmeras posicionadas, saberei quem me segue e poderei despistar indo numa outra direção da que foi escrita. Enfim seguirei com investigações mais confidenciais. Basta ter certeza que esse envelope seja pegue por esse stalker, mas isso é o de menos depois de ter feito tanto para acreditarem que me comunico por cartas.”
Pode ter ficado um pouco ruim, mas a criatividade parou de fluir e sem paciência. Se tiverem muitos problemas, desconsiderar.
Mensagens : 25965
PokePontos : 2838
Extras : O Acordar de Darkrai
Nature Fields
[Sorteios]{X}
Loja
Mural Sigma
Evento Star Guardian
Rota Atual : Pallet Town
L Mars
Mensagens : 25965
PokePontos : 2838
Extras : O Acordar de Darkrai
Nature Fields
[Sorteios]{X}
Loja
Mural Sigma
Evento Star Guardian
Rota Atual : Pallet Town
Mensagens : 25965
PokePontos : 2838
Extras : O Acordar de Darkrai
Nature Fields
[Sorteios]{X}
Loja
Mural Sigma
Evento Star Guardian
Rota Atual : Pallet Town
@Murdoch está otimo sim. A única coisa que "critico" é o facto de nos deixar com mais duvidas que respostas hehe
Parabéns pelo mini-relatorio do dia =)
Parabéns pelo mini-relatorio do dia =)
Mensagens : 2408
PokePontos : 8084
Gray
Steven Stone
Mais um dia se iniciava e o grande treinador, campeão de Hoenn e presidente da Devon Corporation, Steven Stone já estava de pé, em um tipo de laboratório, com vários cientistas da Devon. o jovem e brilhante treinador estava sem seu bracelete de Mega Stone, mas estava acompanhado de seu grande companheiro, Metagross, este também estava longe de sua Metragrossite, porém os dois sabiam muito bem onde suas respectivas pedras estavam e eles não estavam tão longe assim delas.
Numa outra sala, ao lado da que Steven e Metagross estavam, tinham vários Magneton e Magnemite fornecendo suas eletricidades para um aparelho, duas Blisseys faziam turnos para recuperar as energias daqueles pokémon elétricos que não conseguiam mais trabalhar, não era algo forçado, somente um tipo de trabalho. Tamanha energia estava sendo utilizada para captar efeitos nas duas Mega Pedras que estavam naquela sala, a energia gerada nelas e por elas, era captada em aparelhos ultrassensíveis que conseguiam entender a energia como um todo, apenas para entender o tipo de energia que existia na Mega Evolução e suas Pedras. -Senhor, não está havendo progresso algum...Os Magneton e Magnemite estão exaustos e as Blisseys logo estarão, não acha melhor pararmos?- Um cientista que parecia ser o chefe da área falava com Steven que cruzava os braços e balançava a cabeça. -Parece que, desse jeito não vamos conseguir fazer nada. Podem parar os pokémons, deixem eles descansando, não iremos mais usá-los para isso. Vamos Metagross.- O pokémon acompanhava Steven para fora daquela sala.
Na sua própria sala, escritório, Steven acionava um botão que fechava todas as janelas do escritório da Devon Corporation e então hologramas surgiam no centro da sala, eram poucos mas eram de pessoas renomadas no campo de pesquisas, principalmente sobre Mega Evolução e Z-Cristais, entre eles tinham os Professores Oak, Sycamore e Kukui. -Senhores, venho aqui lhes dizer que não obtivemos nenhum sucesso em energizar e transformar a Mega-Evolução em algo palpável para fora de suas Megas Stones. Isso pode parecer um retrocesso, mas meus amigos, eu lhes digo que é um avanço, e por que digo isso? Pelo simples fato de entendermos que, não é uma energia simples, não pode ser transformada através de nenhuma energia que conhecemos, isso significa que tem coisa grande envolvida nisso, poderes ancestrais, precisaremos de grandes arqueólogos nessa jornada, pois eu pretendo cavar toda a Pokégea para descobrir sobre essas evoluções e poderes. Ouvi dizer também sobre uma nova forma de evolução...Não espera, chamar de evolução não é certo, está mais para uma...Variação...Isso! Variação de forma. Chama-se Dynamax. Assim como a Mega-Evolução, pouquíssimos pokémons podem usá-la, o que torna esses pokémons mais caçados para obter essas formas. Mas eu ainda não entendo como funciona, não tanto quanto a Mega Evolução. Mas nós iremos procurar entender. Até lá, vamos focar nessas escavações, quero grandes pesquisadores, cientistas, arqueólogos e exploradores nisso. Não irei poupar esforços e dinheiro, creio que com o avanço da descoberta da Mega Evolução, dos Z Cristais e das formas Dynamax, o mundo pokémon sofrerá grandes mudanças e com isso, todos os pokémons poderão estar em um nível elevadíssimo. Então meus amigos, como vocês são as mentes mais brilhantes de Pokégea, quero que se unam à mim, procurem novos e promissores treinadores, pesquisadores, tudo...Essa jornada será a mais épica, fantástica e entrará para a história, como a jornada que criou uma nova forma. Isso mesmo, é isso que eu almejo, uma forma sintética que use, Z-Cristais, Mega Evolução e Dynamax. Tudo em um só, para assim termos os pokémons mais fortes do mundo!- Todos ali entendiam a ambição de Steven e sabiam que seria um trabalho como nenhum outro, isso mudaria a vida de todos os cidadãos de Pokégea, mas principalmente a de quem estivesse diretamente envolvido com aquele projeto. Eles aplaudiam por um longo minuto Steven, que sorria e então sumiam, desligando seus hologramas, Steven se sentava na sua cadeira, a frente de sua mesa e colocava os cotovelos apoiados na mesma, apoiando o queixo nas suas mãos cruzadas, o empresário ficava naquela posição por horas, pensativo.
-Metagross, esse projeto...Não é para mim...É para combatermos aqueles que se escondem nas Sombras. Aqueles que estão trazendo o mal para o nosso mundo. Não quero outro grande Cataclisma, não deixarei isso acontecer novamente. Como um dos treinadores mais fortes, como dono da maior empresa de comércio de itens para pokémons e treinadores, meu dever é assegurar a vida dos pokémons e de futuros treinadores e moradores de Pokégea, é para isso que eu me esforço...É para isso que luto todos os dias...Aquele homem, ele vai ver só. Não vou deixá-lo sair impune dessa e nem de nenhuma outra situação. Ele e todos da sua gangue vão sofrer...Esse é o projeto Evolução Perfeita!- Steven sorria e abria as suas janelas, via que o Sol já estava se pondo e com isso novos trabalhos deveriam ser feitos, ele voltava para a sala que estava anteriormente, pegava sua Mega Stone e a Metagrossite e saía da Devon Corp.
Mensagens : 25965
PokePontos : 2838
Extras : O Acordar de Darkrai
Nature Fields
[Sorteios]{X}
Loja
Mural Sigma
Evento Star Guardian
Rota Atual : Pallet Town
L Mars
Mensagens : 25965
PokePontos : 2838
Extras : O Acordar de Darkrai
Nature Fields
[Sorteios]{X}
Loja
Mural Sigma
Evento Star Guardian
Rota Atual : Pallet Town
Mensagens : 25965
PokePontos : 2838
Extras : O Acordar de Darkrai
Nature Fields
[Sorteios]{X}
Loja
Mural Sigma
Evento Star Guardian
Rota Atual : Pallet Town
[icon="fa fa-rocket"][/icon][div] Data do Concurso alargada para dia 30 de Junho [/div]Com o Evento "Second Life" e todos a tentarem apressar as suas routes, decidimos aumentar a data este concurso, de forma a mais participações poderem surgir. Aproveitem o dinheiro fácil e os prémios futuros ;) |
As sombras do passado que ainda atormentam no presente.
Era mais uma noite perturbadora, enquanto ouvia o barulho de homens gritando junto de seus pokémons, barulhos de tiros e bombas também permeavam o local, Surge olhava para o lado, ele não conseguia ver nada além de um grande lago a sua frente, havia se escondido ali para sobreviver a um ataque que ele e seu pelotão haviam sofrido, quando o mesmo olhava para frente ele via que um grande Gyarados aparecia, Surge aceitava que sua vida havia chegado ao fim, quando seu melhor amigo Raichu se sacrificava pulando no rosto da criatura e soltando um poderoso choque, o brilho do movimento acordava o assustado homem loiro de pele branca, estava suado e apavorado, enquanto procurava ver onde estava seu coração batia rápido, ainda podia ouvir o grito dos homens a morrer quando percebia estar ao lado de sua esposa, era mais uma noite relembrando os males da guerra que haviam sido marcados em sua mente e vislumbrando os fantasmas de seu passado.
Depois de uma noite perturbadora, Surge saia para correr ao lado de seu Raichu, o Pokémon havia sofrido os mesmos traumas que ele, provavelmente era o único ser que o entendia, afinal eles tinham as cicatrizes da guerra em sua mente e corpo, logo após uma rápida corrida o tenente ia até seu ginásio, onde ele ajudava treinadores a melhorarem.
- Muito bem cadetes, agora vamos treinar a sua parceria com os pokémons.
A maioria das pessoas ali pareciam não entendo o porquê de treinarem aquilo todo dia, seus cadetes não entendiam que aquilo havia salvado sua vida antes e também poderia salvar a deles, era um pouco doloroso ver que os cadetes tentavam se esforçar tanto para serem os principais que deixavam seus parceiros de lado, tal visão lembrava-o dos antigos colegas mortos na guerra, sem conseguir mais aguentar chamava eles.
- Vou lhes dar uma lição importante agora soldados, um dia vocês poderão enfrentar a morte, algo que dura apenas um segundo porém irá durar sua vida inteira, quando vocês se verem numa situação dessa, lembrem-se que se tiverem um forte vínculo com seus pokémons, eles poderão lhe salvar...
Enquanto o poderoso homem loiro falava com os humanos, seu amigo Raichu falava com os pokémons, lhes ensinando que apesar deles não verem nada agora, em uma guerra um Pokémon bem treinado e fiel, era ainda mais importante que qualquer arma.
Última edição por Cleitin em Sex Jun 26, 2020 2:04 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : .)
Um idiota nunca pensa no que vai fazer, antes de o fazer!
Um dia no Gym
A manhã havia sido difícil, não ter conseguido dormir era complicado para Surge, porém ele era um pilar na cidade de Vermilion e precisava se demonstrar um verdadeiro herói, sem medos ou receios, apenas um tenente condecorado de antigas guerras e um ótimo treinador Pokémon, após um almoço rápido seguia para o ginásio onde teria que enfrentar um oponente.
Ao adentrar o local podia ver um homem parado esperando por ele, parecia ser um punk revoltado com a vida, seu olhar demonstrava desprezo, Surge sentia nojo por pessoas tão patéticas como aquela, mas não podia demonstrar isso e falava:
- Muito bem meu jovem, meu parceiro é esse aqui.
Liberava então seu Raichu, as cicatrizes no grande rato mostravam que ele já havia sobrevivido a muitas coisas, o punk dava risada e então liberava um Rhydon, era apenas mais uma pessoa fraca que achava que levando um Pokémon efetivo iria o ajudar, não demonstrando expressões, Surge dava um suspiro, sabia que já havia ganhado aquele combate.
- Eu sabia que iria usar esses pokémons elétricos ridículos, irei varrer o chão com você e pegar essa insígnia.
O Pokémon corria com sua broca girando para acertar o rato elétrico, que apenas ia para o lado deixando um pequeno ramo de grama no chão, cego pela arrogância Rhydon caia indo de cara no chão, era um golpe simples o nó de grama que havia acabado com o oponente. As outras duas batalhas também eram simples Electabuzz usava seu soco de gelo para desmaiar o Dugtrio, Magneton acabava com a última criatura um Onix, o Punk não entendia por que havia perdido.
- Como? Por que? Eu tinha a vantagem? O que você fez?
O homem estava de joelhos no chão, toda sua arrogância havia sido destruída e não tinha mais o que ele poderia fazer, Surge ia até o mesmo demonstrando raiva e desprezo, porém ao se aproximar dava um sorriso e estendia a mão para o homem.
- Vantagem não é tudo, você precisa ter um elo com seus pokémons, ter confiança entre os dois, vocês ainda não tem um elo, se torne um cadete meu e lhe mostrarei como se faz.
Era complicado esconder todos os sentimentos e medos que possuía, mas ele devia fazer isso, os novos treinadores precisavam de sua ajuda e enquanto Vermilion precisasse dele e de seu Raichu o mesmo estaria lá, nem que isso custasse sua vida.
Um idiota nunca pensa no que vai fazer, antes de o fazer!
Hadesu
Agatha e a sua busca na Infinite Tower
Uma imponente estrutura arquitetônica se colocava em frente a Agatha, seus inúmeros andares faziam jus ao que simbolizava: o futuro em progresso. Olhando atentamente para seu exterior era possível notar inúmeras janelas e portas em seu arranjo. Os tons neutros, preto e cinza, sobrepostos ao roxo e verde, pareciam trazer um ar de modernidade para obra, reafirmando sua simbologia.
Embora fosse agraciada por muitos que ali passavam, parecia não ser o caso para a rabugenta senhora que estava encarando-a com um olhar desgostoso. A destruição da vegetação local e a retirada dos nativos da região para a criação de uma estrutura que pouco agregava a cidade, eram motivos mais do que suficientes para causar um sentimento de repulsa.
A sua ida ao edifício não tinha outro motivo além de seguir os rastros de um raro pokemon. Aventurar-se no desconhecido era uma coisa que deixaria para os mais jovens, afinal aquela mulher simplesmente obliteraria qualquer um que se pusesse em seu caminho, não havia nada e nem ninguém que pudesse parar sua teimosia.
O som de sua bengala indo contra o solo ecoava pela torre, rompendo o silêncio do local e anunciando sua chegada. As pinturas rupestres nas paredes pareciam não lhe importar, muito menos a história do edifício e a de seus antigos donos. Almejando abrir o caminho, liberou seu velho companheiro da pokébola, um feixe de luz materializou o sorridente pokémon roxo, seus olhos vermelhos brilhavam intensamente em meio a escuridão. A voz rouca e imponente da idosa ecoou pela construção: - Gengar, acabe com qualquer um que entre em seu caminho. Você sabe o motivo da nossa vinda, correto?
O fantasma riu e em seguida partiu, guiando Agatha para o subterrâneo da torre. A medida em que descia as escadarias tinha que desviar dos corpos caídos, inimigos que se colocaram em seu caminho e portanto merecedores de tamanha infortuna. A idade não lhe permitia mover-se com agilidade, portanto descer acabou demorando mais tempo do que havia imaginado, arrancando da senhora algumas reclamações de dores na coluna.
A má iluminação dos túneis pareciam provocar o mau humor da anciã, reclamava sozinha: - Que diabos Xerath Sibele está fazendo? Olha imundice que está esse lugar! - Embora o prefeito de Novus city seja amado pela maioria de seus eleitores, Agatha parecia ter motivos para desgostar do mesmo, mas fica o questionamento: ela gosta de alguém?
Já estava quase finalizando a exploração quando encontrou um dos monges, homens simpáticos que pregam pela paz e harmonia, embora tentasse agir de maneira amigável para com a velha, acabou sendo alvo de sua língua ferina: - Faça seu trabalho e limpe esse lugar! Seu inútil! - Seus passos voltaram a ecoar e como se o último assunto ainda estivesse fresco em sua mente, berrou sozinha: - Malditos monges!
[...]
O destino não lhe sorriu, a idosa acabou encontrando com Gengar perdido em meio a tamanho labirinto, o lugar parecia se estender infinitamente, frustrando suas buscas. Não havia nem sinal do pokémon desejado, irritada segurou firmemente uma foto e gritou: - Maldito seja o professor Oak! Maldito seja Todd Snap! - Largou a imagem e a deixou no chão, pondo-se para fora do lugar. Aparentemente estava atrás de uma Reaper Purrloin fotografada pelo protegido de Oak, Todd Snap.
Enquanto subia as escadas, acabou recordando de algo importante, iniciando uma briga com Gengar: - Seu fantasma idiota! Nós estamos meses adiantados! Por que não me lembrou? - A medida em que falava, lançava seu bastão contra o fantasma, este por sua vez apenas ria da mestra, observando a bengala atravessar o corpo sem causar danos.
Última edição por Hadesu em Qua Jun 24, 2020 8:35 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Hadesu)
Hadesu
A luta matinal de Joy
Quem vê a simplicidade da vila de Oldale, não imagina na complexidade das pessoas que por lá habitam. Humanos são seres egoístas e poucos são aqueles que levam uma vida de doação, a serviço do próximo.
O sol raiou, irradiando esperança e aquecendo o coração dos moradores da pequena cidade, o inverno vinha sendo rigoroso e os poucos dias de sol deveriam ser aproveitados ao máximo. Alguns feixes de luz passaram pelas frestas da janela, incidindo na face da enfermeira e consequentemente a acordando. Era hora de realizar o seu ritual diário e preparar-se para a ida até o pokecentro.
Desvinculou-se de maneira preguiçosa da cama, indo em direção ao banheiro para realizar sua cerimônia embelezadora. O espelho refletia a face da mulher e neste momento parecia assustadora, a máscara facial esbranquiçada estava completamente ressecada, tornando-a mais pálida do que o usual. Como se a pele não fosse o suficiente, suas madeixas cor de rosa encontravam-se enroladas em bobs, dando a impressão de que sua cabeça era muito maior.
A torneira começou a disparar água de maneira torrencial, usufruindo da temperatura amena realizou movimentos circulares, levando o líquido em direção ao rosto e calmamente retirando a máscara ressecada que o envolvia, revelando uma pele esbranquiçada bastante macia, quase sem marcas de expressão. O ritual continuou com a retirada dos prendedores, fazendo com que as madeixas caíssem de maneira não natural contra o corpo, logo em seguida fez seu penteado padrão.
Embora muitos desconhecem esse lado da enfermeira, Joy ainda era uma mulher e portanto detinha alguma vaidade. Uma vez que atendeu todas as necessidades fisiológicas, aprontou-se para o trabalho, trazendo consigo apenas as marmitas saudáveis para o almoço e as pokebolas com suas companheiras.
Quando tudo parecia estar pronto, acabou sendo surpreendida com o som da campainha. Pondo-se nas pontas dos pés, observou através do olho mágico, vislumbrando aqueles que pareciam ser os adoradores de Arceus. Imediatamente estalou a língua, adorava conversar com as pessoas, mas as visitas diárias dos fanáticos já estavam torrando-lhe a paciência.
Adotando uma postura simpática, abriu a porta e acabou sendo recebida pela clássica frase: - Bom dia! Você conhece a palavra de Arceus? - Indagou um homem de cabelos prateados, era extremamente alto e detinha um corpo magro, com poucos sinais de definição, trajava vestes formais que pareciam não lhe servir bem, sobrando tecido para todos os lados. O pack clássico de religioso fanático era finalizado com um livro debaixo dos braços, onde supostamente deveria se encontrar as palavras do deus pokémon, Arceus.
Sorrindo, a enfermeira realizou um sinal afirmativo, balançando a cabeça de baixo para cima, na esperança de que o homem fosse embora. Contudo, não obteve sucesso, logo veio a segunda pergunta padrão: - Será que você tem um tempo livre? Gostaria muito que pudéssemos discutir os ensinamentos do senhor.
Atrasada para o trabalho, negou o pedido realizando uma negativa com a cabeça e sem querer ofendê-lo, colocou-se a falar: - Eu estou atrasada para o trabalho, será que não podemos deixar para outro dia? - A recusa fez o religioso estalar a língua, demonstrando de maneira clara sua impaciência para com a mulher.
Fechou os olhos por um breve momento, como se estivesse buscando pelo esclarecimento do criador e por fim a ameaçou: - Todo tempo gasto com o mestre é recompensador! Cuidado para não ser castigada com a fúria de deus! - A provocação pareceu deixar Joy perplexa e embora ela não tomasse ação, o mesmo não valia para a sua companheira. Irritada com a ameaça do orador, Chansey se materializou para a fora da pokébola, saindo em defesa de sua mestra arqueou a mão e se colocou pronta para o estapear, mas acabou sendo parada por Joy: - Chansey! Não! - A ordem acabou impendiado-a de agir, aliviada a enfermeira voltou a falar: - Poderia ir embora?
O religioso estava vermelho de raiva, estalando a língua deu meia volta, partindo do lugar. Imediatamente a funcionária do ramo de saúde fechou a porta e suspirou, parecia estar processando a estranha situação.
Última edição por Hadesu em Qui Jun 25, 2020 7:17 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Hadesu)
Hadesu
A derrota de Diantha
Calma, mas implacável. Fluida, mas amorfa. A chuva caía, limpando o exterior de suas impurezas e carregando consigo tudo que degrada a terra. A água seguia seu próprio fluxo, adaptando-se de acordo com os desafios em seu caminho, destino? Incerto. Ela quem sabe. Pode evaporar, seguir para o subterrâneo acomodando-se nos lençóis freáticos, dar-se para os rios, lagos e até mesmo mares. Mas sabe, você tem certeza de que está na merda quando sente inveja da chuva.
Suspirando, Diantha deu meia volta, abandonando a janela do quarto hospitalar. Os dias estavam tão monótonos que até mesmo o clima passou a ser um assunto interessante, papo que antes só era usado nos elevadores para quebrar o gelo com desconhecidos. Seus olhos passeavam pelo cômodo, buscando por novas informações, mas absolutamente nada havia mudado.
Lá estava ela, numa sala completamente branca, seu único portal para o exterior era a janela, que há muito fazia uma transmissão da chuva. Não haviam muitos móveis, sua principal companheira era a cama, além dela existia uma cômoda para guardar as poucas coisas que tinha trazido e uma cadeira para as raras visitas.
O principal passatempo da campeã passou a ser contar os parafusos do ventilador de teto, eram quatro: norte, sul, leste e oeste. Talvez não sejam os melhores nomes, mas na sua cabeça fazia sentido, já que eles formavam uma cruz de maneira a manter as hélices lutando contra a gravidade. Sul era a sua preferida, não pergunte o porquê, apenas aceite.
Já estava me esquecendo, um dos seus principais jogos para impedir o sono estava ligado “a coisa”. A coisa é uma rachadura no teto do quarto, toda vez que a observa parece mudar de opinião sobre o que ela seria. Ontem era um avião. Hoje acreditava ser um Swellow. Mas definitivamente era algo com asas.
Todos esses jogos mentais e divagações tinham um único propósito: impedi-la de enlouquecer, embora ela provavelmente estivesse a um pequeno passo da loucura. Dias em claro sem pregar o olho, sempre que as pálpebras se fechavam acabava recordando de Gardevoir, Guzzlord e as demais Ultra Beasts. Coisas para se esquecer, mas que sua mente não permitia.
Levando as mãos em direção a cabeça, deitou em posição fetal, buscando algum conforto. Porém as memórias vinham em enxurrada, açoitando a sua mente enfraquecida e dilacerando a pouca razão que lhe restava. Ela era uma campeã! Como podia estar tão fragilizada? A resposta é óbvia, travava seu próprio combate, sozinha e nunca esteve só. Mas não tinha como ganhar, era uma luta contra o passado e não há forma de alterá-lo.
Os dedos passearam pelos curtos fios de cabelo, pressionando sua cabeça. Os olhos arregalados observavam fixamente o nada, buscando por qualquer fonte de entretenimento, não podia lembrar e estava lembrando. O que haviam dito para ela fazer nesta situação? Contar? Crescente ou decrescente? Não sabia… 10… 9… 8... Por fim, colapsou. Mergulhando nas águas do passado.
"Lá estava Gardevoir, a personificação da força de Diantha, diante de inimigos colossais num lugar completamente desconhecido. Os olhos da campeã estavam marejados e as lágrimas caíam sem cessar enquanto observava sua companheira exaurir as forças em meio a explosões, almejando tirar os inimigos do seu encalço.
A humanóide parecia não se importar com o próprio corpo, sacrificar-se por aquela que lhe deu tanto afeto seria sua maior honra. Numa tentativa final de salvar o grupo, Gardevoir emitiu um clarão, seus olhos que antes brilhavam cheios de vida pareciam guiar Diantha para o vazio de sua existência.
Incrédula, observou um buraco negro surgir, levou o braço em direção a onde Gardevoir se encontrava e gritou: - NÃO! SAIA DAÍ! - As lágrimas voltavam a ser despejadas sobre a face, em meio a soluços continuou: - Porfavor! Ic… Saia… Ic... - Grunhidos eram disparados por sua garganta, sons que não eram choro, soluço e muito menos palavras. Ela não sabia o que sentia, só sabia que doía. E como doía.
Levou a mão em direção ao peito enquanto observava sua companheira ser engolida pelo buraco, parecia estar faminto, tornando-se maior a cada instante, devorando tudo em seu caminho, inclusive as Ultra Beasts que as perseguiam. Onde estava Gardevoir? Perguntou-se mais de uma vez na esperança do pokémon se teleportar. Cerrou os punhos e socou as coxas enquanto gritava: - ONDE ELA ESTÁ? - Se golpeou inúmeras vezes, até não aguentar mais e colapsar.
Tudo o que podia fazer era chorar? Quando se tornou tão fraca? Mais lágrimas… Lágrimas eram as respostas? Não, como podia ser tão boba. Chorar é sinal de fraqueza. Mas tudo estava tão vazio… Vazio? É lá que está? No vazio? Eu não sei… Mas parece que eu estou."
As lágrimas irromperam e um soluço de dor ecoou pelos corredores, imediatamente uma enfermeira trouxe a acompanhante de Diantha. Uma mulher loira, trajando vestes negras, entrou no quarto e se colocou próximo a companheira. Nenhuma palavra foi trocada, ambas ficaram juntas, abraçadas. Não havia o que ser dito, apenas elas sabiam o que sentiam.
"O corpo de Diantha estava completamente sem forças, não conseguia fazer absolutamente nada sozinha, a dor que assolava seu coração era tamanha que o simples ato de respirar parecia inflamar todo o seu ser.
Quente? Frio. Dia? Noite. O que estava acontecendo? As coisas estavam estranhas… Tudo parecia girar, tão rápido que quase esqueceu onde estava. Oh, onde é que ela estava mesmo? Cadê Gardevoir? Perguntou-se enquanto tropeçava nas próprias pernas, caindo mais uma vez.
Cynthia entendia a dor de sua companheira, mas não poderia permitir que a mesma desistisse, uma pequena lágrima escorreu em sua face enquanto dizia: - Por Favor, não permita que o sacrifício dela seja em vão. Não desista. - Concluiu puxando sua amiga pelo braço, arrastando-a em meio ao distortion world."
Enquanto abraçava a loira, agarrou a mega stone quebrada de Gardevoir, permitindo que as lágrimas rolassem sem cessar.
Última edição por Hadesu em Qua Jul 01, 2020 1:15 am, editado 4 vez(es) (Motivo da edição : Hadesu)
Novas duvidas, revivem fantasmas do passado. Seria a esperança uma ilusão?
Era mais um dia tranquilo, Falkner continuava sua árdua procura por seu pai, a algumas semanas havia recebido uma mensagem de que ele fora visto na Capital City, andando pela cidade, nela havia pedido informações para as pessoas dando descrições sobre seu pai e os pokémons que ele possuía, depois de alguns dias conversando com as pessoas, conseguira uma boa pista de que alguém como ele havia sido visto próximo a um local chamado Foggy Swamp.
Havia demorado um tempo para conseguir chegar no local, havia voado em cima do seu Pidgeott, não fora fácil, houvera turbulências durante a viagem, porém com esforço estava no local indicado, assim que pousava percebia que não seria uma busca fácil, havia um forte nevoeiro no pântano, além de muitos pokémons selvagens, mal havia chegado ao local e já podia ver os Tangelas e Carnivines o observando de longe.
- Muito bem, preciso da ajuda de vocês.
Liberava então todos os seus pokémons do tipo voador para tentarem o ajudar a achar seu pai, visto que prosseguir a pé e sozinho seria loucura.
- Hoothoot e Noctowl vocês buscam pelo norte, Skarmory você vai para o oeste, Pidgeott voe para o leste eu e o Dodrio iremos para o sul.
Encima do seu poderoso Pokémon o treinador corria pelo local, Dodrio se saia bem onde um humano não poderia, pulando e correndo ao mesmo tempo a ave cobria uma grande distância, até que seus instintos avisavam-lhe que havia algo errado, parando a centímetros e uma armadilha que ativava sozinha, Falkner achava incomum e até mesmo estranho aquilo, quando três homens apareciam em sua frente, cada um possuía um Pokémon com sigo, acreditando ter atrapalhado uma captura Falkner falava:
- Me desculpem, eu estou aqui apenas procurando por meu pai, me perdoem se atrapalhei vocês a capturarem algum pokemon.
Falava isso e dava uma descrição de seu pai, porém os homens possuíam expressões sinistras em seus rostos, sorrisos cruéis e maliciosos, enquanto ainda encaravam Falkner o do meio falava:
- Captura? Você é o nosso alvo e não simples queremos simples pokémons, somos um time de Busters e nós desejamos acabar com todos os pokémons do tipo voador e seus treinadores, como você é um dos mais famosos do mundo, lançamos informações falsas sobre seu pai e conseguimos trazer você até este ambiente desolado, acabou para você, sabíamos que iria cair em nossa pequena armadilha, todos vocês tem cérebro de passarinho.
Falkner suava frio enquanto os homens gargalhavam por causa da piada que um deles havia soltado, demonstravam desprezo pelo treinador que estava ali apenas pensando no que fazer, acabar com aqueles idiotas não seria um problema se não fosse o fato de estar com apenas Dodrio e mais nenhum outro Pokémon, cada cabeça do Pokémon encarava um dos oponentes, enquanto seu treinador descia de suas costas.
- Por que não resolvemos isso conversando? Por que resolver com violência?
A resposta que ele receberia era um Hyper beam que ia em sua direção, quase morria porém um Carnivine selvagem o tirava da reta utilizando seus chicotes de vinha e ficava ao lado do pássaro de três cabeças, iria ser desigual porém agora Falkner tinha mais chances de vitória quando um Skarmory aparecia e começava a batalhar contra Tyranitar.
Carnivine começava a combater com um Elektross de um dos rufiões e sobrava para Dodrio enfrentar um Weaville, o passaro iniciava o combate utilizando suas cabeças para atacarem com fúria seu oponente, Falkner ficava concentrado em ver se aquele era seu Skarmory ou não, o pokemon noturno tentava acertar seu oponente utilizando um punho em volto em gelo, eram dois oponentes furiosos e levantavam bastante poeira.
- Dodrio Jump Kick.
O pássaro se animava com a ordem de seu treinador e desmaiava o oponente que estava quase o desmaiando, era um golpe forte que atingia a garganta de Weavile com uma forte joelhada, o Pokémon sombrio acabava desmaiando, ao lado Carnivine acabava com seu oponente e depois ia embora, havia ajudado o humano que estava em apuros.
A batalha mais intensa era Skarmory contra Tyranitar, os dois batalhavam de forma intensa, até que o Pokémon de aço conseguia vencer e dava um forte grito mostrando seu poder, virava-se e ia em direção aos bandidos os assustando, com medo os homens corriam e davam um grito desaparecendo em meio a poeira, pelo visto haviam caído em uma de suas armadilhas.
Skarmory dava uma última olhada em Falkner e depois desaparecia voando o treinador tentava o perseguir porém também acabava em uma armadilha feita por seus oponentes, Dodrio o tirava de lá e então ele percebia que seus pokémons haviam voltado e que o Skarmory que havia ajudado ele, era maior do que o seu, sem ter mais o que fazer o homem ia embora voando em seu Pidgeott com apenas um pensamento:
-- Será que foi ele que o enviou?
Última edição por Cleitin em Sex Jun 26, 2020 2:03 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : .)
Um idiota nunca pensa no que vai fazer, antes de o fazer!
A ruina de Solaceon
Era mais um dia normal em Solaceon, quando Molly acordava, ela tomava seu café da manhã normalmente quando percebia que um de seus Unowns estava inquieto, pelo visto havia um tensão no ar, isso deixava-a jovem preocupada, ainda não havia se esquecido do cataclisma que mudara o mundo.
Mal saia da casa para ir para o laboratório quando escutava barulhos de prédios caindo e água? Seria o barulho de água que ela estava a ouvir? Quando seu Holocaster tocava e um dos seus ajudantes falava de forma rápida e assustada:
- Molly problemas, um louco soltou uma enorme onda de água no centro da cidade, Billy foi o enfrentar porém não sobreviveu, o invasor matou seu skarmory derretendo ele e fazendo com que o mesmo cobrisse Billy, assim os dois morreram....
A ligação era cortada, algo havia acontecido, como Billy haveria morrido? Ele era um dos melhores treinadores de Solaceon, a pesquisadora sabia que precisava ir até o invasor e por isso começava a correr, sendo parada por um carro de polícia no meio do caminho.
- Molly por favor fique aqui, você é nossa representante e por isso fique com a gente, nós iremos te proteger, alguns oficiais já foram até lá para impedir ele, o invasor está preso dentro do centro Pokémon.
Finalmente uma boa notícia, se a polícia havia cercado ele o homem poderia ser preso e então pagar por seus crimes, a cientista dava um suspiro aliviada, mas sua sensação de felicidade não durou muito, um rádio policial avisava que eles foram derrotados, o homem havia até mesmo destruído os carros e vencido seu oficial, um último guerreiro da justiça batalhava (Fonse) para derrotar o poderoso vilão, mas fontes diziam que o mesmo estava a utilizar um lendário pokémon chamado Deoxys.
- Nossa, como isso é possível? Como ele pode ter um Deoxys?
Molly se perguntava, quando mais uma vez o rádio tocava, o nobre guerreiro havia batalhado com força e coragem, porém o criminoso havia vencido e não somente isso, outros criminosos estavam a se apossar da cidade, cometendo vandalismos e crimes, ela não podia mais esperar, tinha que ir lá enfrentar ele.
Uma batalha rápida acontecia, Molly era obrigada a presenciar seus pokemons caindo, eram golpes poderosos que derrubavam até mesmo seus pokemons maos bem treinados, até mesmo seu Ampharos que possuía mega evolução não conseguia fazer nada, mesmo já tendo sobrevivido a um cataclismo, já havia se encontrado com criaturas lendárias, vira o poder dos Unowns em primeira mão, porém naquela batalha ela vira o que era um poder real e cruel, algo tão intenso que nem mesmo em mil anos ela poderia vencer.
Era uma sensação estranha que Molly sentia, era um embrulho no estomago que era misturado com um frio, no meio do combate ela sentia que não teria o que fazer, nenhum treinador que ela conhecia poderia vencer aquele homem, sua habilidade era incrível e ele com certeza havia sofrido muito para chegar no nível que havia chegado, era triste ver o caminho que o treinador mais poderoso do mundo havia seguido, pobre do mundo pokemon, pois ele poderia facilmente ser um segundo cataclisma, colocando a todos em um universo de crimes e trevas.
Ela havia presenciado o poder e um treinador cruel e violento que havia conseguido levar seus pokémons ao ápice. Pela primeira vez ela havia perdido uma batalha Pokémon e com isso Solaceon caíra, ela agora pertencia aos bandidos e Molly nada poderia fazer isso, por que na história daquele local sempre se lembrariam do poderoso tirano L. o homem que havia dominado a todos ali.
Última edição por Cleitin em Seg Jun 29, 2020 9:08 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Cleitin)
Um idiota nunca pensa no que vai fazer, antes de o fazer!
Hadesu
Cara Liss e os fósseis reprovados
Pewter, uma cidade relativamente pequena que abriga mentes gigantes. Palco no qual nomes importantes das mais variadas áreas foram revelados, sejam treinadores, coordenadores ou pesquisadores, tenha certeza de que a grande maioria passou por ali.
Um dos edifícios mais importantes de pokegea se encontrava naquelas bandas, o Pewter Museum of Science. Local em que passado e futuro dão as mãos e trilham um caminho conjunto rumo ao progresso. O prédio conta a história por si mesmo, basta que os ávidos por sabedoria adentrem e absorvam as informações expostas, tendo o intelecto enriquecido com anos de trabalho dos pesquisadores. Cara Liss era uma dessas curiosas, mas não estava indo ao museu para uma simples visita, seu principal objetivo era conseguir financiamento para o projeto no qual dedicou a vida.
A mulher chegou no hall de entrada caminhando lentamente, seus olhos passeavam pelo local observando com cautela os arredores. Os fósseis eram estrategicamente expostos nas vitrines de forma que a incidência de luz oriunda das lâmpadas os destacassem, provocando o interesse da cientista que se viu na obrigação de perder algum tempo analisando-os.
Boquiaberta, fitou os fósseis completos de Aerodactyl e Kabutops, circulando ao redor dos mesmos enquanto realizava anotações mentais. O público do museu evitava Cara, lançavam-lhe olhares desgostosos a medida em que passavam, aparentemente não estavam acostumados a ver um adulto tão entusiasmado com o que lhes pareciam simples restos mortais.
Embora os ossos tenham chamado a atenção da garota, o mesmo não podia ser dito das pinturas distribuídas nas paredes, fato comprovado pelo seu olhar desinteressado. Uma vez que se deu por satisfeita, partiu em direção a recepção do local, abordando um funcionário: - Olá, me chamo Cara Liss! Eu tenho um encontro marcado com o Brock, poderia anunciar minha chegada?
O homem assentiu com a cabeça, logo em seguida realizou movimentos rápidos com os dedos, teclando uma mensagem do seu computador para o líder do ginásio. Não tardou para que um som fosse emitido do aparato tecnológico, sinalizando a notificação de uma resposta. Com um sorriso simpático, o funcionário colocou-se a falar: - Poderia me acompanhar? Brock e Roark devem chegar logo, até lá gostaria de preparar sua apresentação numa das nossas salas?
Guiada pelo trabalhador, Cara seguiu andando pelo museu até chegar numa parte fechada do edifício, aparentemente apenas pessoal autorizado poderia se fazer presente. Não tardou para chegar na sala de reuniões, o local em questão apresentava divisórias de vidro, possibilitando que quem estivesse do lado de fora pudesse ver seu interior, uma mesa quadrada estava centralizada e era acompanhada de seis cadeiras, além dos móveis havia um apetrecho tecnológico apontado para a extremidade da sala, logo supôs ser um mecanismo de projeção.
Imediatamente aprontou a máquina, deixando seus slides prontos para a apresentação, essa era o oportunidade de sua vida, motivo pelo qual Cara mostrava claros sinais de nervosismo. Realizava o mesmo movimento múltiplas vezes, passando a mão em seu jaleco esbranquiçado com o objeto de seca-las, sua respiração estava mais forte do que o habitual e não conseguia manter-se parada enquanto esperava.
Exatos vinte minutos passaram, tempo mais do que suficiente para fazer uma pessoa ansiosa agonizar. Os líderes entraram na sala bastante interessados na cientista, aparentemente havia sido muito bem recomendada, fator que diminuiu a tensão em seus ombros. Uma vez que todos se faziam presentes, era hora de dar início a apresentação.
Cara tentou se mostrar o mais confiante possível enquanto se colocava a falar: - Bom dia, líderes de ginásio! Como sabem me chamo Cara Liss e sou uma pesquisadora, o trabalho da minha vida tem como tema a quimeração e significaria muito para mim se o museu de Pewter financiasse o meu projeto.
O uso excessivo de pronomes possessivos pareceu preocupar os líderes, no edifício trabalhavam em conjunto em prol de uma causa maior, não existia a minha pesquisa, caso o financiamento ocorresse essa seria a nossa pesquisa, portanto precisavam deixar os termos contratuais claros. Brock e Roark trocaram olhares por um breve instante, pareciam ler a mente um do outro, logo em seguida o nativo de Pewter disse: - Poderia nos contar mais sobre a quimeração?
Cara pareceu se distrair por um breve momento, observando um homem loiro do lado de fora da sala, trajava um jaleco branco e tinha aparatos tecnológicos nos braços, parecia extremamente interessado no que ocorria dentro da sala. Sacudiu a cabeça, voltando a si e em seguida respondeu a indagação: - O processo de quimeração é a evolução do método ultrapassado que vocês utilizam aqui. Sabe os fósseis completos expostos do lado de fora? Eram e podem ser criaturas poderosas, mas o que me dizem de forçarmos uma evolução? Criar uma criatura que seja metade Kabutops e meio Aerodactyl!? Conseguem imaginar a força disso?
Os especialistas em pokémons do tipo rocha pareciam enojados com a ideia de Cara, imediatamente Roark se colocou a falar: - Você tem noção de quantas vidas vai tirar antes de alcançar seu sonho? Entendo que são fósseis, mas essas criaturas já morreram um vez e você quer trazê-las de volta existindo a possibilidade de agonizarem? - Brock não disse uma palavra, parecia chocado demais com os planos audaciosos da cientista.
Dando de ombros, a mulher abriu os braços e se justificou: - Os fins justificam os meios! Algumas vidas para desbloquear o potencial latente dos fósseis não são nada. - O cidadão de Pewter não conseguiu ouvir calado, imediatamente levantou da cadeira e apontou para a saída dizendo: - Vá embora! O Pewter Museum of Science não aprova esse tipo de filosofia. Sua presença não será tolerada.
A mulher não conseguiu esconder as lágrimas, as pressas saiu da sala de reunião, correndo em direção a saída. Quando já estava se retirando da área restrita, acabou se chocando com o loiro que anteriormente a observara. Sorrindo, o homem segurou a cientista e em seguida sussurrou em seu ouvido: - Esses tolos não entenderam o potencial da sua pesquisa. Gostaria que eu a guiasse em direção a realização dos seus sonhos?
Pressionou a cabeça contra o ombro do loiro, escondendo o rosto molhado enquanto dizia: - Sim, por favor! - Uma luz esbranquiçada envolveu seus corpos, transportando-os para um local desconhecido.
Hadesu
Roark e a quimeração
A ação impulsiva do cidadão de Pewter acabou deixando Roark sem reação, assim que voltou a si, o líder recolheu os materiais de Cara e correu atrás da mesma, almejando alcançá-la para entregar seus pertences. Ao cruzar o corredor acabou vislumbrando a mulher sendo envolvida por uma luz esbranquiçada que ofuscou sua visão, quando retornou ao normal não havia mais ninguém lá.
Ao retornar para a sala de reuniões, percebeu que Brock parecia estar bastante perturbado, afinal se encontrava sentado com as mãos na cabeça, completamente imóvel. Não demorou para que Roark descobrisse o motivo, Cara não havia conseguido o financiamento no museu, mas nada garantia que outras mentes doentias se juntassem a sua causa.
Decidido a encontrar uma solução para a situação, trocou de cômodo e iniciou um estudo aprofundado com o material abandonado pela cientista. A estação de trabalho era composta por uma extensa mesa de madeira envernizada acompanhada com uma clássica cadeira giratória de escritório. Numa das extremidades se encontrava um projetor e na outra um computador, para auxílio das tarefas manuais contava com uma extensa quantidade de material de escritório, perfeito para que esboçasse rascunhos.
A medida em que Roark checava os cálculos realizados pela mulher, acabou constatando a veracidade de sua fala. Talvez realmente existisse a possibilidade de unir fósseis distintos, mas apenas os números não eram provas suficientes, se fazia necessário a presença de um especialista em anatomia para apurar os fatos.
Brock provavelmente seria contra o estudo da tese de Cara, portando Roark teve que agir por baixo dos panos. A primeira ação que tomou foi chamar um matemático de confiança, embora confiasse nas suas próprias capacidades, precisava que tudo fosse vistoriado por especialistas. Posteriormente trouxe para o projeto um pesquisador do próprio museu, cairia sobre sua responsabilidade checar os processos de revitalização. Por fim, concluiu a força tarefa adicionando mais dois estudiosos, um mecânico e um veterinário especializado em pokémons revitalizados.
A força começou a trabalhar de imediato e quanto mais estudavam os apontamentos de Cara, acabavam chegando na mesma resposta: é possível. A grande alteração que precisavam realizar estava na abordagem, a cientista desejava partir por um método de tentativa e erro, sem se importar com as consequências para os pokemons e este com certeza era o caminho mais rápido. Contudo existiam outras possibilidades, mais lentas, porém com a capacidade de criar as quimeras sem perder tantas vidas.
Após dias de trabalho, um documento assinado por todos os especialistas acabou sendo enviado para Brock, o mesmo continha todos os apontamentos escritos por Cara, cortando as partes que foram distorcidas pela loucura da cientista e explicando cada processo na visão do especialista de sua respectiva área, caberia a ele tomar uma decisão quanto ao estudo quimeração. Por fim, a equipe investigativa se dissolveu, aguardando pelo aval do treinador para o retorno da ação.
Hadesu
Professor Elm e os pokémons baby
Um novo dia de iniciava na interiorana cidade de New Bark, o gorjeio dos pássaros e a incidência de luz solar rompiam a tranquilidade, tirando os cidadãos de suas camas, ao menos quase todos.
Professor Elm era conhecido mundialmente por suas pesquisas na área de cruzamento de espécies, sendo extremamente respeitado dentro do ramo científico devido às suas inúmeras contribuições, mas o que a grande maioria desconhecia era a sua falta de organização, implicando numa má distribuição do tempo a sua disposição.
Dormindo debruçado sobre uma mesa de trabalho improvisada, resmungou quando a esposa abriu de maneira abrupta as cortinas, permitindo que a luz invadisse o cômodo e interferisse no seu descanso. Levou as mãos semicerradas em direção aos olhos e perguntou de maneira despreocupada enquanto os esfregava: - Que horas são?
A mulher estalou a língua, fuzilava o marido com o olhar e não tardou a dar-lhe uma resposta ácida: - O mesmo horário em que lhe acordo todos os dias. - Suspirou, dando-lhe tempo para pensar e logo em seguida continuou: - Não tem cumprido a sua parte do acordo, precisa tomar suas refeições e dormir junto a família! Tem que parar de trabalhar tanto! - As clássicas reclamações arrancaram um sorriso do cientista, rapidamente puxou a mulher pelos braços e deu um beijo em sua testa, apaziguando a situação.
O gesto carinhoso pareceu agradá-la, falando num tom ligeiramente mais baixo continuou o diálogo: - Então, você precisa ir tomar o café! Os pequeninos já estão acordados! - A última sentença alarmou o pesquisador, fato comprovado pelos olhos esbugalhados. Deu um segundo beijo, despedindo-se da esposa e partiu, precisava cuidar dos monstrinhos.
O laboratório não era muito distante da casa, possibilitando que Elm chegasse rapidamente em seu local de trabalho. Ao chegar, tomou como primeira ação visitar as incubadoras, caso algum pequenino tivesse nascido durante a noite provavelmente estaria faminto. A sala apresentava enormes prateleiras equipadas com cúpulas de vidro, cada uma possuía um ovo em seu interior, mantendo cada espécie numa temperatura diferente, para realizar alterações bastava que o doutor utilizasse dos botões analógicos para adequar a grandeza que provinha calor.
Suspirou aliviado ao notar a inexistência de um nascimento imprevisto, algo que graças a Arceus vinha se tornando mais frequente, comprovando que a sua pesquisa estava dando frutos. Tendo concluído a missão fácil, partiu para o próximo nível, digo segundo andar.
Os passos eram ritmados e lentos, subindo a escadaria de maneira calma, se por ventura estivessem dormindo não seria ele a acorda-los. De frente para a porta, respirou fundo com a finalidade de tomar coragem e em seguida girou a maçaneta, colocando-se para dentro do cômodo. Sem ter tempo de reação, acabou sendo recepcionado por ataque de fofura, os pokémons baby se lançavam contra o homem, buscando por carinho. Gargalhando, Elm começou a acalentá-los com as mãos dizendo: - Calma! Calma, eu sou todo de vocês! - A frase pareceu não surtir efeito, os bebês continuavam a cobrá-lo por afeto e essa era a única ação que o cientista poderia tomar, ao menos até que se acalmassem.
Quando os pequeninos pareciam cansados de mais para brincar, voltou-se para um aparato tecnológico e checou sua caixa mensagens. Com um pequeno sorriso, disse: - Parece que um de vocês vai encontrar um lar, temos um treinador aniversariando! - Cerrou o punho e o lançou para o alto de maneira enérgica, ato que os pokémons imitaram, emitindo sons completamente diferentes.
Utilizando de um aparelho de comunicação, iniciou a ligação para o felizardo que receberia um dos seus babys, não tardou para que fosse atendido, fazendo com que a imagem do treinador fosse projetada na sala. Sorrindo, o pesquisador disse: - Meus parabéns! Nessa data tão especial estarei enviando... - O homem acabou se vendo obrigado a interromper a frase, um elekid problemático acabou iniciando uma briga, liberou uma descarga elétrica e acabou acertando os outros bebês, criando uma comoção coletiva. Meio sem jeito, Elm disse: - Hahaha, eu volto logo! - Não demorou para retificar a frase: - EU ACHO, que volto longo - Concluiu interrompendo a chamada.
Última edição por Hadesu em Qua Jul 01, 2020 3:39 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Hadesu)
Trizzzmegisto
A noite de 29 de Fevereiro seria um dia especial para DJ Léo, ou melhor o Dig-Dug-Léo.
Depois do Grande Cataclisma acontecer e engolir as ilhas de Alola, a terra natal de Léo, Dugtrio e o jovem Diglett, o trio de artistas ficou sem trabalho por muito tempo. Tanto por falta de local para tocar quanto por falta de motivação. Alola era não apenas seu palco, mas sua musa inspiradora.
Mas tudo estava para mudar, pois os alolans haviam finalmente vencido suas dores e começado e reavivar sua cultura e sua eterna alegria de viver. Afinal, Alola era a terra das eternas férias e o luto não poderia ser para sempre. Dj Léo havia sido convidado para fazer o show de encerramento do Festival de Verão de Alola, o “Solis Invictus”. O Famoso festival era das especialidades de Alola e todos estavam muito ansiosos para o evento, inclusive o DJ. Ele costumava tocar sempre neste festival, reunindo todos seus fãs numa enorme celebração a Alola e a alegria de viver. E era isso eu ele estava determinado a trazer para Pokegéa.
- Eai meus camaradas. Jéssica, Ashley, Michael e Johnny. Preparados para voltar aos palcos? Vamos arrebentar a boca do balão, ai. – falava Léo com seus amigos e parceiros de banda, o Dugtrio e o mais novo membro, o Diglett Johnny. Eles estavam no Backstage do palco enquanto alguns assistentes preparavam os equipamentos dos cantores e a CDJ do DJ. Os pokémons pareciam bastantes felizes por voltar aos palcos também cantando e ensaiando e aquecendo a voz. Johnny limpava elas usando um Throat Spray e logo depois se olhava uma última vez no espelho para arrumar seu cabelo loiro e desgrenhado. E finalmente, ouviam o nome do trio ser anunciado e entravam devagar, saudando todo o público.
Era lindo de se ver. Milhares de pessoas, não apenas alolianos, mas também pessoas de todas as regiões do antigo globo. Ou seja, toda Pokegéa se unia para celebrar a vida e a beleza de Alola! Os fãs mais leais usavam a característica peruca loira para mostrar o quanto gostavam de seu astro. Os gritos dos de todos injetavam adrenalina no corpo de Léo o deixando amis corajoso para iniciar seu show e seu discurso. Eles dariam seu máximo para mostrar para eles como Cataclisma nenhum faria eles perderem a esperança novamente.
- É isso ai galera! Sejam bem vindos ao Festival de Verão de Alola! Vamos todo celebrar o Sol Invencível! – falava ele no microfone enquanto começada sua discotecagem. Diglett e Dugtrio também falavam algo, inteligível apenas para pokémons, mas com a mesma energia na voz. O Show continuava durante um bom tempo com todos esquecendo dos problemas e compartilhando Amor, Paz e Felicidade. Quando o set do DJ terminava, ele ainda tnha o prazer de ser o Mestre de Cerimônia que apresentava à Pokegea o Rei e a Rainha do Verão, Lauts Laurent e Núbia LaVey. Ambos muito bonitos, também era os treinadores mais proeminentes daquele mês, colecionando uma grande quantidade de florados Alolan Leis, os colares do festival que evidenciavam o quanto haviam vencido batalhas naquele Verão.
Mas depois que o resultado era informado, ao longe uma fumaça estranha era possível ser observada. Alguns não davam muita atenção aquilo, mas outros mais sensíveis se preocupavam. E tinham razão em se preocupar, pois um incêndio criminoso estava ocorrendo naquele momento na floresta ali próxima.
Léo percebia que algo de errado estava ocorrendo, mas esperava o festival acabar e o pessoal começar a se dispersar para entrar em contato com seu amigo da polícia. Detetive L. Ou melhor. Detetive Luis de Alola.
- Ai Luis, é o Léo. Só de boa? Cara, ce ta sabendo de alguma parada acontecendo que tudo tá pegando fogo? Isso ai não é normal não...
- Eai meu chapa. Pois é. São incêndios criminosos. Mas pode deixar que eu vou correr atrás de saber quem tá fazendo isso. Fica frio.
- Belezura então meu chapa. Se precisar, pode contar comigo. Não vamos deixar que ninguém ferre com a Alegria de Alola cara. É nosso orgulho.
- Fechou meu camarada. Tamo junto. Quando souber de algo eu te aviso. Abraços.
- Abraços.
Léo poderia ser apena um DJ e não um combatente, mas ele tinha muitos contatos e se preocupava de verdade com o mundo e com a sua antiga Alola. Detetive Luis era para alguns apenas um personagem de TV, mas a verdade é que secretamente ele era um Detetive Policial chamado no meio apenas por L. E ele nunca deixava um crime impune...
Hadesu
Barry invade o Amber Castle!
Um oceano esverdeado extendia-se por milhas, as suas ondas eram provocadas pelos fortes ventos que tremeluziam a folhagem das copas, emitindo um som que não poderia ser descrito por palavras, para alguns era algo entre um chiado e um assobio, mas os naturalistas detestavam essa definição e defendiam que aquilo era o chamado da mãe terra, pedindo pela preservação da floresta eterna.
A imensidão verde abrigava uma enorme variedade de espécies, sejam elas fauna ou flora, ambas riquíssimas, tão ricas que atraem a atenção dos humanos. Englobando uma infinidade de recursos naturais e materiais de pesquisa inexplorados, a Floresta Eterna acaba sendo palco de inúmeras visitas, mercadores, criminosos, pesquisadores, coordenadores, rangers, entre outros. Todos em determinado momento vão ao lugar, almejando usufruir ao máximo do que ela tem a oferecer.
Para o jovem Barry não era diferente, sua visita tinha um objetivo claro: a emoção de uma boa aventura. Dono de uma personalidade extremamente simples, permitia que o destino guiasse seus passos, adentrando de maneira corajosa no desconhecido, sem preocupar-se com muitas preparações. Mas o que ele não esperava era se deparar com tamanho labirinto, a floresta em questão apresentava copas cheias, deixando pouca luz passar pela extrema quantidade de folhas e a má iluminação somada ao baixo número de pontos de referência acabaram o deixando em maus bocados, perdido no meio da mata.
A medida em que se deslocava para o que imaginava ser o centro do local, pensava no quão importante era a presença de um guia. Felizmente não lhe faltavam recursos, piplup produzia água e o ambiente estava cheio de frutos, satisfazendo suas necessidades primárias. Contudo, os passos cheios de incerteza e os ombros tensos, eram claros sinais do desconforto de Berry, o jovem se via na obrigação de seguir o caminho cautelosamente, afinal o ambiente era propício a vida selvagem e aqueles que ali viviam poderiam ser extremamente territoriais.
Andar em círculos acabou deixando-o frustrado, apontando para o pinguim que lhe acompanhava, disse: - Eu falei que precisávamos virar a direita na árvore grande! - Irritado com a postura de seu treinador, Piplup não se deixou vencer, piando: - Pi-Pi-Pi-PLUP! - De alguma forma o loiro parecia entender a língua do azulado, prosseguiu o estranho diálogo dizendo: - Eu sei que todas as árvores são grandes! E, não! Não precisamos de um mapa! - Piplup cruzou as nadadeiras e virou a cara, vencendo o diálogo com uma única "palavra": - PLUP!
Ofendido, Barry calou a boca, permitindo que a viagem se sucedesse num silêncio desconfortável. Para a sorte dos companheiros de jornada, o som oriundo da discussão acabou chamando a atenção de um combee que passava pelas redondezas, o inseto pareceu não temer os paspalhos e emitiu um som parecido com uma risada, logo em seguida partiu. Sem ter outras pistas, o loiro decidiu seguir a abelha, pondo-se de maneira cautelosa atrás da mesma.
O caminho sinuoso provou-se complicado para seres que não detinham asas. Com algum esforço acompanhavam o favo flutuante, fazendo o possível para não tropeçar em meio a tantas raízes. Não tardou para que uma mudança brusca de cenário ocorresse, a medida em que de deslocavam a mata se tornava menos densa e o som de água corrente mais forte. Incrédulos, observavam a belíssima paisagem a sua frente, uma enorme cachoeira deságuava num canal que cortava a floresta, a vida selvagem se fazia presente de diversas maneiras distintas: inúmeras combees retornavam do processo de polinização, encontravam-se no meio do caminho e formavam blocos, partindo para detrás do véu d'água. O lago cristalino abrigava uma infinidade de organismos, os peixes aguardavam ansiosos pela aproximação dos insetos, dando o bote sempre que uma pobre libélula pousava numa vitória-regia. Ainda haviam outros pokémons selvagens que aproveitavam da fonte de água para atender suas necessidades, mas esses partiram assim que vislumbraram o treinador.
Embora a cachoeira parecesse chamá-lo para um mergulho, Barry decidiu continuar seguindo a Combee, apostava que uma aventura lendária o aguardava atrás do véu d'água. O formato circular da gruta, somado a presença de estalactites que iam do teto para o chão e as estalagmites que faziam o caminho inverso, pareciam dar forma a boca de um ser milenar, arrepiando os pelos do loiro e provocando certo receio. Suspirando, adentrou na cavidade junto a Piplup, observando com atenção o caminho sinuoso que se formava a frente.
Uma trilha rochosa e estreita guiava o treinador, aparentemente havia sido formada de maneira natural devido ao processo de erosão. A má iluminação tornava todo o cuidado pouco, afinal o que parecia uma queda livre estava aguardando os descuidados. Engolindo em seco, decidiu arriscar-se, colocando-se a caminhar de maneira cautelosa, quase a passos de tartaruga.
A recompensa não demorou a vir, em determinado momento o caminho estreito se ramificou em diversas vias de pedra, tornando a ação de andar muito mais simples. Mas isso acabou fazendo com que o jovem percebesse a burrada que tinha feito, trocou um labirinto verde por um marrom. Inúmeros túneis com o interior desconhecido estavam a sua frente, demoraria dias para explorar todos e não havia como saber em que condições o solo de cada um se encontrava, um passo em falso numa região fragilizada poderia resultar num acidente fatal.
Imediatamente retirou o cachecol esverdeado do pescoço e o partiu em pedaços, utilizou o tecido para marcar o local de onde saiu, garantindo que houvesse para onde retornar. Bastava que o jovem escolhesse por qual bifurcação começaria a aventura, sabia que entrar de cabeça aleatoriamente não seria sensato, portanto dedicou um tempo para pensar. Alguns minutos se passaram e o jovem recordou de algo importante, as combees estavam entrando na gruta, logo bastava seguir o ruído das mesmas.
Guiado unicamente pelo som proveniente dos insetos, adentrou num túnel mais afastado com passos ritmados e lentos, visando chamar pouca atenção e evitar o eco. Embora soubesse que os favos deveriam estar por ali, não conseguia visualizá-los de forma alguma, causando-lhe um certo desconforto. Após algum tempo caminhando, acabou se deparando com uma parede bastante estranha, parecia realizar movimentos ondulados, imediatamente disse: - Piplup, Ice Beam!
O pinguim obedeceu seu mestre e disparou uma rajada de gelo, fazendo com que parte da parede se disperssasse. Curioso, Barry se colocou para dentro, passando através do buraco criado por seu companheiro. Não demorou para ouvir o som furioso dos insetos, olhando para trás notou que a parede na verdade era um conjunto de combees unidos. Almejando sobreviver, correu. Correu como se não houvesse amanhã, indo cada vez mais fundo em direção ao coração da caverna.
Uma ponte dourada surgiu em sua frente, levando-o em direção a uma majestosa construção de cor âmbar. O edifício de tom caramelado apresentava inúmeros cômodos, todos monocromáticos, sustentados por pilastras pouco adornadas, mas extremamente belas em sua simplicidade. O interior apresentava o material utilizado para o construto nas suas mais variadas formas, despretensiosamente Barry partiu em direção a uma das fontes, banhando o dedo com o líquido dourado e logo em seguida trazendo a boca, provando o mais delicioso mel que já vira, neste momento chegou a conclusão de que aquilo era a tão buscada ambrosia.
Animado com o palácio, demorou a se dar conta da ausência de seus perseguidores, tranquilamente levantou a cabeça, notando que um par de olhos vermelhos o fuzilavam violentamente. O ser em questão parecia uma vespiqueen, contudo seu corpo era adornado com inúmeros cristais de cor âmbar e as suas asas pareciam um céu estrelado, cintilando a cada batida. Com um sorriso meio sem jeito, disse a Piplup: - Será que conseguimos resolver na conversa? - Descrente, o pinguim levou uma nadadeira em direção a cabeça, piando: - Plup.
Última edição por Hadesu em Qua Jul 01, 2020 3:38 am, editado 4 vez(es) (Motivo da edição : Hadesu)
Ainda nós lembramos!
Um telefone tocava na sala do tenente Surge, ele olhava de forma assustada para o aparelho que tirava ele dos seus devaneios, atendia e já dava um sorriso, colocava o telefone novamente no gancho e entregava seus pokémons para seus assistentes e dava ordens para que eles controlassem o ginásio.
Pegando um helicóptero ia até a poweplant seus aliados lhe informavam que haviam visto Zapdos lá, pousando fora do local entrava para procurar a criatura, já havia tido lá a algum tempo, alguns Electrodes e Voltorbs apareciam, mas assim que viam o treinador fugiam do mesmo.
Os passos do tenente eram firmes, Raichu ia do seu lado enquanto ambos olhavam para todos os lados, estava estranho, não havia sons no local, se Zapdos tivesse ali deveria ter pelo menos algum som, algo como bater de asas ou estática. Surge estava atento, havia aprendido na guerra que o silencio era um dos piores inimigos dos homens.
- Ei Raichu, você consegue sentir alguma presença elétrica aqui, algo poderoso forte como a de um lendário?
O rato elétrico fazia que não com a cabeça, isso era mais um sinal de que havia problemas ali, saia para fora da powerplant e não podia ver nada, não havia nem um sinal de que a criatura havia aparecido ali pelos últimos meses, ao se virar Surge e Raichu via que havia um papel no chão, ao pegar o mesmo notava se tratar de um recado de sua antiga gangue a equipe Rocket, eles estavam dando um recado e junto do recado havia uma pena de Zapdos, era claramente um aviso para ele.
- Spoiler:
Um idiota nunca pensa no que vai fazer, antes de o fazer!
Mais um dia no laboratório ...
- Alo professor Carvalho, por favor cuide do meu Krookodile por favor.
O jovem falava enviando uma pokébola para o professor, ao receber o Pokémon o professor dava um sorriso e ia até a região desértica que ele possuía em seu laboratório e então liberava o Pokémon vermelho, Krokoodile ao sair da pokébola olhava assustado, tentando entender onde estava e o que estava a acontecer, ao ver o professor a criatura soltava um rugido e então pegava o professor e girava seu corpo para poder partir ele ao meio.
- Ei Krookodile me solta, pare com isso.
A criatura girava por mais um tempo o professor e depois o jogava para longe, levantando um tanto dolorido e sujo o homem se levantava batendo a mão na roupa para tirar a areia da mesma quando percebia que ele estava voltando para ataca-lo novamente, quando uma Sandaconda o ajudava prendendo o crocodilo, Carvalho então pegava seu holocaster e fazia uma rápida ligação para o treinador e mostrava para o Pokémon sombrio, Krookodile conversava com o mesmo e logo se acalmava, dando um abraço no pesquisador e quase quebrando o mesmo ao meio no abraço.
- Ai mais um Pokémon incrível, meus alunos são incríveis, todas os pokémons que eles trazem aqui são muito poderosos, isso me dá um orgulho tremendo.
Enquanto andava distraído indo alimentar os Pokémons de grama, Carvalho era observado, olhos amarelos espertos ficavam encarando-o de uma moita, quando um latido era ouvido o professor apenas podia falar:
- Não...
Os temores do professor realizavam, um Pokémon cachorro pulava em suas costas, deixando cair toda a ração, era um Boltund que latia e lambia o rosto dele, a criatura possuía muita energia e gastava ela perseguindo Carvalho para que o mesmo brincasse com ele.
Aquilo era uma situação que acontecia com uma certa frequência e por isso o professor tirava um rare bone do seu jaleco e jogava para longe, latindo e abando o rabo, Boltund ia babando pegar o item, enquanto Tracey aparecia para ajudar o professor, que cansado ia até seu laboratório para descansar.
- Nossa professor, deixa que eu alimento os pokémons de grama, entra para descansar um pouco, porém cuidado, o Beartic de James se soltou de novo e não consegui encontrar ele.
Falava Tracey enquanto recolhia o alimento que havia caído, colocando dentro de um saco e depois indo levar para os pokémons, assim deixando o professor sozinho para que ele pudesse descansar em meio a esse caos.
- Eu preciso de uma xicara de chá, hoje está sendo um dia muito complicado...
Quando o professor abria a porta do laboratório, olhos brilhantes apareciam e prendiam ele em um abraço, quente, fofo e apertado, era Bewear que carregava o homem aos prantos, era mais um dia sem paz, enquanto andava com o Pokémon no colo ele gritava.
- Eu preciso de férias....
Última edição por Cleitin em Seg Jun 29, 2020 9:11 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : .)
Um idiota nunca pensa no que vai fazer, antes de o fazer!
Hadesu
O ambicioso sonho de Bill
A tempestade de inverno era implacável, os ventos fortes açoitavam as janelas, forçando as trincas que por consequência emitiam ruídos estranhos. A neve concentrada nas ruas impedia que as pessoas saíssem de suas casas, contribuindo para o isolamento social e tornando difícil a vida dos desprevenidos que neste momento sofriam devido a falta de recursos. Por sorte Bill não tinha esses problemas, estava trabalhando arduamente num novo projeto, dedicando todo o seu tempo disponível na execução do mesmo e por isso mantinha-se preso em casa durante meses.
Os dedos passeavam sobre a superfície do teclado com agilidade, trabalhava no desenvolvimento de uma nova técnica de virtualização, um projeto ambicioso que poderia mudar o curso da história. O processo de desenvolvimento era longo e extremamente complexo, levando o jovem pesquisador a fadiga rapidamente. Dilemas não paravam de aparecer, os bugs surgiam facilmente e furos no código poderiam ser explorados por pessoas mal intencionadas, portanto a perfeição era seu objetivo e apenas ela seria aceita. Estalando a língua, conversou com seu companheiro, Porygon: - Dessa vez precisa dar certo! Nós analisamos todas as possibilidades, não é? - O pokémon realizou um sinal afirmativo com a cabeça, visando dar apoio moral ao seu mestre.
A última falha de Bill ainda estava fresca em sua mente, o tema da sua tese era virtualização de seres humanos e inicialmente a sua ideia era composta da união de dois métodos funcionais: as Pokebolas e o sistema de armazenamento pokémon, tendo o último sido criado por ele. Seu objetivo era basicamente encapsular um humano e enviá-lo para o mundo virtual, o mesmo local no qual os monstros de bolso ficam. Tendo em vista que ambos os seres detém vida, pareceu sensato supor que humanos também conseguiriam sobreviver a digitalização. Mas dois problemas acabaram surgindo na sua mesa de trabalho: a fragilidade dos humanoides e a podridão dos mesmos. Embora seu estudo tivesse como finalidade o uso positivo do mundo digital, era óbvio que algumas pessoas poderiam vir a utilizar das cápsulas para o tráfico de humanos.
Já que o seu primeiro apontamento tinha claramente um problema na modelagem, resolveu fazer uso de uma técnica diferente. O primeiro passo foi a criação de um scanner completo, responsável por fazer o mapeamento de todo o corpo do indivíduo a ser virtualizado, além de ter a capacidade de acessar os dados dos Key itens, absorvendo o máximo de informação possível. O segundo passo seria enviar os dados para o mundo virtual e armazená-los na nuvem de forma que as informações de outros humanos e pokémons não se misturem, garantindo a integridade total de cada entidade.
A parte do maquinário já estava pronta, mas a codificação necessária para que tudo saísse perfeito vinha de provando mais difícil do que o jovem havia imaginado. Por enquanto seu sistema vinha se comportando de maneira satisfatória para seres inanimados, mas os testes com seres vivos ainda precisavam de um longo caminho.
Furioso com a descoberta de um novo bug, Bill lançou um mouse contra a parede, abandonando sua mesa de trabalho temporariamente. Porygon parecia não saber o que fazer para ajudar, por fim apenas seguiu seu companheiro, emitindo ruídos estranhos.
Última edição por Hadesu em Qua Jul 01, 2020 3:38 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Hadesu)
Hadesu
Uma batalha graciosa: Nessa encontra Black Swanna
A noite trazia consigo os temores da escuridão, numa sociedade habituada a tantas luzes e holofotes, perder-se em meio as trevas pode ser tortuoso. Felizmente lá estava a lua cheia, sua presença pura livrava os viajantes da ausência luminosa, garantindo que a passagem torne-se minimamente confortável. Se a rechonchuda não se provar suficiente, basta seguir as cintilantes estrelas, que a eras cumprem o papel de guia, salvando os perdidos e levando-os de volta para seu caminho.
Num cenário noturno, lá estava Nessa. A líder de ginásio não se encontrava perdida, mas mesmo assim seguia as estrelas, sentia que o universo lhe mandava boas energias e queria correspondê-las. A mulher estava mais linda do que nunca, trajava um conjunto de banho branco que contrastava com a pele negra, sobre a cabeça se encontrava uma coroa de flores, onde rosas pretas e brancas eram intercaladas. Os pés descalços permitiam que jovem se sentisse mais próxima da natureza, tateava de maneira descuidada o solo, aberta as sensações provenientes das diferentes texturas que encontrava, grama, terra seca e por fim a lama.
Parou de frente para o lago, pondo-se a observar o límpido espelho. Seus olhos admiravam o que parecia ser uma extensão do próprio céu, onde lua e estrelas eram replicadas perfeitamente. Um sorriso formou-se nos lábios carnudos, revelando dentes perfeitos, enquanto retirava uma pokébola da bolsa, logo em seguida ativou o item, liberando um feixe de luz vermelho que materializou Milotic. O encontro de três beldades merecia ser fotografado, Nessa, Milotic e a lua brilhavam em meio a escuridão, mas ainda faltava alguém. Após alguns instantes a garota disse: - Milotic, vamos começar!
A criatura aquática começou a realizar um cântico inteligível apenas para outros pokémons, sua voz ecoava em meio ao nada. Nessa a acompanhava com o corpo, movia-se ritmicamente à medida em que o pokémon cantava, gingava de um lado para o outro arqueando o braço, distribuindo uma pena negra sempre que julgava ser o momento certo.
Com os olhos fechados, continuou a mover-se, deixando que Milotic guiasse cada passo. Em determinado momento levou a mão em direção a margem, umidecendo o corpo e disparando gotículas de água a medida em que gesticulava. A criatura aquática acelerou, indicando que cântico estava em seu fim, os movimentos de Nessa tornaram-se mais rápidos e elaborados, na última nota rodopiou, lançando a décima pena em direção ao chão, posicionando-a próxima as demais e fechando um círculo.
Por um breve momento o silêncio reinou, até um novo canto ser ouvido. Uma silhueta negra surgiu em frente a lua e iniciou seu próprio baile, seus movimentos eram graciosos, sem excessos, limpos e puros. Movia-se com graça, como se tivesse sido feita para bailar, a melodia produzida pela garganta do próprio animal trazia a tona um sentimento de admiração por parte de Milotic e Nessa.
O baile do cisne negro só cessou quando a criatura julgou ser o momento certo. A ave concluiu sua dança e pousou, fazendo uma breve reverência em agradecimento a seu público. A especialista em pokémons aquáticos bateu palmas diante de tamanha majestosidade, foi acompanhada por sua parceira que parecia tecer elogios em sua própria língua.
Agradecida, Swanna adotou uma postura altiva e depois retornou aos céus. Havia reconhecido Nessa, mas não deixaria se submeter facilmente. Sorrindo, a garota disse: - Essa será uma bela batalha!
Última edição por Hadesu em Qua Jul 01, 2020 3:37 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Hadesu)
Hadesu
Todd Snap e o seu estranho método de captura
A arte da fotografia permite capturar o momento perfeito, o gesto único, a expressão natural e eterniza-los nos meio digitais. Um clique é mais do que suficiente para satisfazer os desejos dos fotógrafos, ato simples que absorve todas as informações de um determinado instante, se usado de maneira correta pode acabar nutrindo as pessoas com boas lembranças, mas um erro neste ofício estraga horas de trabalho, destruindo as memórias de um evento.
Todd era um assíduo defensor da liberdade, enquanto a maioria das pessoas preferiam utilizar as pokebolas para capturar os pokémons, privando-os da liberdade e isolando os pequeninos do mundo real, ele preferia eterniza-los através da fotografia. Tornou-se extremamente famoso devido aos cliques ousados em meio a vida selvagem, capturando as imagens da maneira mais natural possível, sem agredir as criaturas e respeitando o território das mesmas.
Hoje não era um dia diferente, mesmo com o rigoroso inverno não se deixou abater, buscando fotografar pokémons que desconheciam o cativeiro. O jovem trajava vestes pesadas para se proteger do frio, sua clássica camisa bicolor estava sobreposta por um casaco militar, usava calças com a mesma estampa almejando camuflar-se, os pés se encontravam calçados com longas botas escuras, visando protegê-lo da neve. Por fim, restavam seus equipamentos, no cinto trazia inúmeras pokedolls - itens essenciais para o fotógrafo, afinal ele não utilizava pokémons -, trazia na mão direita uma enorme câmera fotográfica e a sua mochila encontravasse cheia de lentes, cada uma para atender necessidades específicas.
A sua aventura era numa rota cujo nome nunca revelaria, afinal os curiosos acabariam visitando-a para encontrar os raros pokémons fotógrafados e como foi dito anteriormente, Todd preza pela liberdade. O ambiente em questão encontrava-se cercado por árvores, os troncos apresentavam uma coloração bastante escura e numa outra estação provavelmente as folhas estariam esverdeadas, mas neste exato momento as mesmas se encontravam carregadas de neve, escondendo sua cor e provavelmente abrigando alguns seres.
O dia seria longo, o ruivo desejava alcançar a meta de fotografar os pokémons migratórios, acabaram surgindo devido ao inverno e eram bastante incomuns onde vivia. Snap era um excelente caçador, embora as pessoas duvidassem devido ao seu ofício, conseguia encontrar e seguir rastros facilmente, mesmo o clima adverso não interromperia seu trabalho. Caminhou calmamente pela rota, olhando com atenção os arredores, até ir de encontro às primeiras pistas, aparentemente uma criaturinha havia rastejado pelas proximidades.
Assumindo uma postura conservadora, seguiu a trilha deixada pelo corpo do que provavelmente seria uma lagarta, guiado por seus instintos, interrompeu a caminhada assim que chegou perto da água corrente. Imediatamente sacou a câmera e começou a fazer uma varredura, aproveitando-se da função zoom, ampliando a imagem e mantendo-se a uma distância segura. Não tardou para encontrar seu primeiro alvo, um inseto pálido se alimentava de algumas folhas, a proximidade com o rio facilitava sua vida, afinal quase não precisaria deslocar-se para consumir água. Uma vez que o pokémon foi enquadrado, Toddy clicou, eternizando o momento em que o pequenino consumia a folha, pegando de fundo um par de árvores e o rio.
A lista mental do fotógrafo acabou sendo atualizada, faltavam mais quatro pokémons para que pudesse concluir seu trabalho. A fonte de água poderia acabar auxiliando suas buscas, afinal os pokémons locais deveriam utilizá-la para suprir suas necessidades. Pela segunda vez começou a busca pelos rastros, pegadas de humanoides e marcas de múltiplas patas eram os sinais que lhe agradaria. Seguiu caminhando com atenção redobrada, tomando o máximo de cuidado para que a marca dos seus pés não destruísse evidências.
Após algumas horas acabou encontrando os sinais que ansiava, um ser com múltiplas patas havia saído do rio e seguido em direção a região pedregosa. Os sons de rocha quebrando aumentavam a medida em que o jovem se aproximava, adotando uma medida segurança optou por utilizar a função zoom da máquina, observando a situação de longe. Aparentemente um Crabrawler havia destruído um rochedo no qual um Geodude residia, enfurecendo o pokémon do tipo pedra, a luta era bastante desvantajosa para a rocha e portando imaginou que terminaria rápido. Com agilidade mudou sua posição, deitou-se sobre as pedras e tentou angular a câmera, por fim registrou o momento em que Crabrawler envolvia o punho numa aura congelante e desferia um soco contra o adversário, finalizando o pobre Geodude.
Julgando pela posição do sol, Toddy podia dizer que já estava entardecendo e se realmente quisesse alcançar a meta, precisava encontrar as três criaturas restantes rapidamente. De imediato saiu da região pedregosa, não imaginava os demais habitando esse tipo de lugar e tendo em vista que não encontrou o rastro dos mesmos próximo aos rios, supôs que se encontravam mais fundo na mata.
Os movimentos do garoto se tornaram mais acelerados e menos calculados, neste momento se guiava pelos sons, haviam pokémons bastante inteligentes que sabiam como cobrir as próprias pegadas, talvez os que faltavam fossem espertos o bastante para fazê-lo. Não tardou a ouvir alguns sons de combate, depressa seguiu em direção a fonte do ruído, dando de cara com Meditite e Winter Monk Mienfoo treinando. Todd quase não conseguiu conter sua excitação, num movimento rápido sacou a sua câmera e registrou a troca de golpes dos pokémons, indo embora quando encontrou o clique ideal.
Galarian darumaka parecia não estar disposto a aparecer e o sol já estava quase se pondo. O ruivo não podia esconder sua frustração, esteve tão perto de alcançar a meta… Suas lamúrias acabaram sendo interrompidas pelo ruído de um apetrecho tecnológico que foi prontamente atendido, um diálogo bastante rápido tomou forma: - O quê? Pokémons gigantes? - Perguntou incrédulo ao idoso que compartilhava algumas informações, logo em seguida continuou: - Na Infinity Tower? Ok, estarei indo agora! - A ligação foi interrompida, o garoto guardou o apetrecho e sacou o talismã, ativando-o enquanto resmungava: - Eu só queria ter tido a oportunidade de fotografar o Galarian Darumaka... - Antes de ser envolvido pelo clarão, acabou visualizando o símio acenando de maneira desdenhosa, provocando a raiva do fotógrafo.
Última edição por Hadesu em Qua Jul 01, 2020 3:37 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Hadesu)
Hadesu
Ivy e Samson Oak estudam os pokémons regionais
Relacionamentos a distância acabaram sendo facilitados devido às inúmeras inovações tecnológicas, garantindo a comunicação de maneira estável independente do quão longe os pombinhos se encontram. O grande problema é que os aparatos não são capazes de influenciar nos sentimentos dos indivíduos e a falta do toque pode acabar amornando a relação, diminuindo o desejo e aumentando a falta de confiança.
O casal de pesquisadores parecia não sofrer com esses dilemas, reuniões curtas mas frequentes eram extremamente comuns na rotina dos mesmos, garantindo que sempre estivessem satisfeitos um com o outro. O horário é definido com base nos seus afazeres, afinal ambos tinham pesquisas importantes em desenvolvimento, generalizando é possível definir o objeto de seus estudos como os pokémons regionais.
Ansiosos, ativaram a projeção, possibilitando que ambos pudessem se visualizar. A professora Ivy trajava o clássico jaleco branco que sobrepõe o maiô azul, o cabelo encontrava-se ligeiramente desalinhado, exatamente como ela gostava de manter. O plano de fundo era claramente seu laboratório, fato comprovado pelas formas galarian de corsola e darumaka brincando sobre a mesa, atualmente sua pesquisa tinha foco indexar as formas regionais de Galar.
A situação de Samson Oak não era muito diferente, o homem se encontrava na sala de aula, trajando sua rotineira camisa de botão azul e bermuda branca, um visual despojado para um professor. No fundo era possível observar duas figuras esbranquiçadas se importunando, as formas Alola de Vulpix e Sandshrew faziam companhia ao pesquisador que também estudava as diferentes formas de sua terra natal.
Inicialmente conversaram sobre a rotina, as perguntas comuns que os casais faziam ao se encontrar: como está você? O seu dia foi bom? E o trabalho? Alguma descoberta nova? Ao concluírem os questionamentos, um silêncio constrangedor se instaurou. Ivy já sabia o que estava por vir, os famosos jogos de palavras de Samson costumavam surgir nesses momentos, para quebrar o gelo. Sorrindo, o grisalho colocou-se a falar: - Sabe, toda vez que eu te vejo meu Kantonian Exxegutor torna-se um Alolan Exxegutor. - O homem dava um enfoque na letra x, almejando que a mulher entende-se o duplo sentido.
O rosto de Ivy começou a assumir tons avermelhados, abanou a face realizando movimentos com a mão, como se o gesto conseguisse baixar a temperatura do corpo. A pesquisadora já estava acostumada com as brincadeiras do professor e dessa vez veio preparada, levou o dedo indicador em direção aos lábios e o mordiscou, logo em seguida deu continuidade ao jogo: - Hoje eu tenho uma surpresa para você, mas só vai ganhar se acertar a cor da minha Corsola. Johtonian ou Galar?
O casal não se aguentou e caiu na gargalhada, passaram um bom tempo rindo um do outro. Samson estava bastante surpreso com a atitude agressiva de Ivy, embora não tivesse respondido o questionamento, imaginou se realmente teria uma surpresa agradável. A estudiosa acabou parando de sorrir quando recebeu uma mensagem a trabalho, rapidamente trocou o assunto, fazendo um novo questionamento: - Você já deu uma olhada no material da minha nova pesquisa? Sabe, o conteúdo que enviei sobre as bulba forms?
O grisalho arqueou a sobrancelha, lançando um olhar cheio de dúvidas para a cientista, em seguida respondeu: - Você quer falar sobre as bulba forms, que é o material dos meus estudos? - Um clima estranho se instaurou, nenhum lado queria ceder e ambos proclamavam os apontamentos como seus. Visando dar um fim na discussão, Ivy disse: - Vamos fazer assim, quem conseguir menos informação no prazo de seis meses será o primeiro a admitir que a pesquisa é nossa. - O moreno assentiu com a cabeça, concordando com os termos da mulher, logo em seguida finalizaram a chamada e partiram ao trabalho.
Última edição por Hadesu em Qua Jul 01, 2020 3:36 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Hadesu)
Hadesu
Ariana e a sua obsessão
As águas da justiça comumente saem pelos ladrões, seres desprezados por muitos mas que ao menos tem a coragem para tomar ação, espalham o caos em prol de sua própria filosofia e depredam a propriedade privada. Levantam uma bandeira de liberdade contra os políticos e tomam suas riquezas, alguns partilham, outros a retém. Mas isso pouco importa para eles, afinal você é livre para tomar o que quiser.
Poc poc poc poc poc poc poc… Flip… Poc poc poc poc poc poc poc
O som do salto alto ecoou pelos corredores do esconderijo, um péssimo sinal para aqueles que lá residiam, afinal indicava a impaciência da sua chefe. Ariana andava de um lado para o outro, parando apenas quando chegava no final da sala, sem poder seguir em frente rotacionava o corpo e voltava a caminhar, aguardando ansiosa pelo arauto de Sabrina.
Mesmo os ladrões tem sua honra, pensava enquanto recordava do momento em que a líder de ginásio a encontrou. A mulher basicamente obrigou a destruição da equipe rocket em troca de informações sobre o paradeiro de Giovanni. A sua parte havia sido feita a tempos, contudo Sabrina nunca entregava dados consistentes sobre o ex-líder da team rocket, tornando o relacionamento da dupla bastante ácido.
Um capanga fiel a Ariana entrou na sala, fazendo uma curta reverência disse: - Senhora, o informante chegará em alguns minutos. - A ruiva fez um sinal com a cabeça, dispensando seu soldado, logo em seguida partiu em direção ao espelho. Não poderia permitir que os inimigos a vissem tão abatida, tingiu os lábios de vermelho e lançou pó de arroz contra a face, escondendo as olheiras oriundas das noites mal dormidas. Por fim, colocou suas joias douradas, precisava agir de maneira natural, para que Sabrina não fosse informada sobre sua condição mental.
O arauto cerrou o punho e desferiu dois socos contra a porta, anunciando a sua chegada. Na sequencia girou a maçaneta, colocando-se para dentro do escritório de Ariana. Sem reverências, ou qualquer demonstração de respeito, colocou-se a falar: - Temo que não lhe trago boas notícias, minha soberana ainda não conseguiu novas informações sobre Giovanni. Fui enviado aqui apenas para informar sobre a conquista de Solaceon… - A mulher ergueu a mão, fazendo com que o homem interrompesse sua fala e a fitasse assustado, embora os lábios vermelhos formassem um fino sorriso, os olhos pareciam fuzila-lo munidos em ódio. Com um tom sério, disse: - Diga a sua soberana que da próxima vez que mandar um inútil aqui, ele não retornará. Você está dispensado. - Com as pernas trêmulas, o homem deu as costas e começou a andar, quando estava perto da porta, ouviu a mulher continuar: - Ah, você também pode voltar. - Uma minúscula aranha negra andava sobre a nuca do homem, ao ouvir a ordem de sua mestra, saltou, desvinculando-se do mesmo.
Black Widow Joltik teceu um fio e sumiu, deixando o arauto de Sabrina mortificado de medo, assim que recuperou-se do choque começou a correr em direção a saída. Gargalhando, Ariana gritou: - Incompetente! - Alolan Persian se aproximou da ruiva, exigindo uma carícia que logo lhe foi dada, em seguida a mulher solicitou que tomasse ação: - Traga qualquer um dos idiotas que trabalham aqui. - O felino partiu, obedecendo as ordens de sua mestra.
Não tardou para que o gato retornasse com um dos capangas, a ruiva imediatamente lhe deu comandos: - Pegue dois homens de confiança e siga o arauto, preciso que descubram onde Sabrina está! Tenham atenção, fiquem de olho nas ações dessa mulher. - Fez uma breve pausa, com o objetivo de tomar um ar e depois continuou: - Espalhem a notícia em Novus: uma figura poderosa estará recompensando quem tiver informações sobre o paradeiro de Giovanni. Em hipótese alguma digam meu nome.
O funcionário partiu assim que a ruiva disse a última sentença, indo contar aos demais sobre as novas ordens. Sorrindo em seu trono, a mulher disse sozinha: - Se ela acha que pode brincar comigo, está muito enganada! O bote virá com o tempo. - Por fim, colocou-se de pé e começou a andar de um lado para o outro, fazendo o som do salto alto ecoar pelos corredores.
Poc poc poc poc poc poc poc… Flip… Poc poc poc poc poc poc poc
Última edição por Hadesu em Qua Jul 01, 2020 3:35 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Hadesu)
Conteúdo patrocinado
Página 1 de 2 • 1, 2