Com suas expressões, a professora deduz que o garoto realmente nunca teria ouvido aquele termo, a deixando ainda mais em duvidas com o que estaria vendo a sua frente, sentindo uma energia emanando de ti como se ele realmente viesse de uma linhagem de shamans. — Me desculpe... Talvez eu tenha me enganado... — Diz a professora, enquanto o convida para suas aulas, o lugar apropriado aonde poderia tirar suas dúvidas. — Com licença, por acaso você gostaria de participar de minha aula? Uma única aula, será o bastante para eu tirar minha dúvida... E talvez também a sua. — Diz a mulher, enquanto as crianças olhariam para cima, nos olhos do coordenador. — O tio vai assistir  aula com a gente? — Animada, fala uma das crianças.

O coordenador parece ter receio, a partir do acontecimento com o pirralho minutos atrás, após ter quase sido carbonizado por aquela esfera de fogo. Segue a professora até uma sala de aula, essa um pouco diferente do que a de Lisia, sentindo um clima mais calmo, como se estivesse a entrar em uma floresta, esquecendo a preocupação de tudo, se sentido um pouco mais livre.

— Venha aqui. — Drasna o chama para próximo a uma grande mesa, parecendo que esta teria se formado naturalmente do chão, ainda podendo sentir ainda a casca da arvore. Se aproximando, Ali podia perceber alguns materiais sobre a mesa, vendo algumas esferas de vidro aonde em seu interior poderia ver alguns ambientes diferentes, como se fosse uma maquete de cidades, florestas, desertos e diversos outros tipos de ambientes. — Pegue essa esfera e quero que se concentre apenas nela... Quero que você tente passar sua energia para esse objeto... — Fala a professora, entregando uma esfera com o ambiente de uma cidade, com vários prédios e casas, parecendo um exercício pouco confuso para o coordenador, visto que não sabia o objetivo daquilo, mas talvez assim, poderia tirar as dúvidas dos dois.

Nervoso, o coordenador começa a soar mesmo estando em um clima agradável, preocupado com qualquer tipo de resposta que podia vir daquela esfera, fazendo o que era sugerido, concentra apenas naquele objeto por um tempo, mas nada parece acontecer, talvez a professora estivesse errada e seus olhos teriam a confundido.

— Parece que... — Interrompe sua fala.

Antes que pudesse terminar sua frase, a professora percebe que o coordenador acorda de uma espécie de transe, após ficar se concentrando naquele objeto, fazendo algo acontecer no topo da esfera. - Uma fumaça? O que parecia uma fumaça em seu topo, na verdade eram nuvens negras que inundava em volta da cidade, podia ouvir um pequeno barulho vindo no interior daquela esfera em conjunto com algumas faíscas, como se fossem pequenas trovoadas, sete segundos depois começaria a chuviscar em volta da cidade em miniatura, dando a entender que Drasna estaria certa desde o início.

— Uau. — Expressam as crianças, impressionadas com a chuva que o coordenador teria invocado naquele objeto. Tudo aquilo deixaria os pensamentos do garoto confuso, por conta das crenças de sua família, que não parecia se basear nada sobre o xamanismo. — Isso é bem raro, mas parece ser o seu caso... Algumas pessoas podem nascer com os poderes de shamans, sem ter nenhuma linhagem... Talvez você possa fazer parte destas pessoas. — Explica a professora, esperando com que o jovem não criassem mais duvidas em sua cabeça, como também propõe a ajuda-lo. — Caso queira, posso lhe ensinar um pouco mais sobre nós, Shamans... Tenho certeza que não se arrependerá.

Mesmo com a confirmação de Drasna, o coordenador ainda parece desacreditar que poderia ter algum descendente envolvido com o xamanismo, se perguntando se sua família teria escondido isto de todo mundo, sabendo que não seria lhe dito se aquilo realmente fosse verdade. — Que família difícil... — Comenta a professora, percebendo que o garoto teria grandes problemas familiares, apenas a observa-lo comentando sobre a mesma.

Drasna parecia ter a certeza que o xamanismo corria na veia do rapaz, mas teria que faze-lo acreditar nisto. — Não precisa ficar espantado... Não somos "bichos" de outra espécie... Irei lhe explicar um pouco o que é ser um Shaman. — Fala a professora, enquanto começa a explicar o que é um Shaman e o que eles seriam capazes de fazer. Comentando sobre os climas, que podiam trazer grandes tempestade para regiões, além de chuvas e um clima ensolarado, como também explicaria um pouco sobre os drops, os seus diversos tipos que seriam capazes de serem coletados pelos pokémons derrotados, tais que o jovem deveria ter percebido, visto que teria derrotado vários pokémons até sua chegada na escola.

— Agora... Vamos para o lado de fora. — Fala a professora, abrindo uma das portas de sua sala que daria para o lado de fora da escola, com a ajuda de seus pequenos alunos levaria contigo alguns totens contigo. Segurando um contigo, o batia fortemente no chão, enquanto canalizava toda sua energia no objeto, aos poucos, todos presentes ali podiam sentir o sol ficando mais forte, semelhante aos efeitos do movimento 'Sunny Day', com isto a professora seria capaz de mostrar os poderes dos totens, como também comenta que seria capaz de fazer aquilo sem a ajuda daqueles objetos, para os mais experientes. — Você quer tentar? — Drasna pergunta ao garoto, lhe entregando um totem da chuva, que faria o clima entrar em um estado chuvoso, dando as vantagens semelhantes do 'Rain Dance'.

Se pergunta em seus pensamentos se seria apenas balançar o cajado, de formar similar de Drasna e assim faz. Como pensado anteriormente, um Shaman antigamente era bem visto pelos fazendeiros locais, onde conseguiam trazer o sol como também a chuva frequentemente para suas fazendas, embora tivessem aqueles que teriam seguido o caminho do mau, usando de vossos poderes para causarem seca por estações em alguns lugares, com intuito de prejudica-los.

— Olha, olha... — Repetem as crianças enquanto aponta para o céu, em direção de uma nuvem que se reúne em volta da escola, não demorando muito para que começasse a chover apenas naquele lugar. — Parabéns, parece que você é um Shaman... — Diz a professora, sabendo que aquela chuva não teria sido invocada pelo cajado emprestado para o garoto e sim graças aos poderes de Ali. — Como recompensa, deixarei com que escolha qualquer um destes totens, então... Já tem algum em mente? — Pergunta a professora, mostrando a ele os totens disponíveis para a escolha, estes sendo o Totem da Chuva, do  Sol, do Gelo, da Areia ou do Nada.

Não querendo mostrar desrespeito, o coordenador escolhe o Totem de Areia como recompensa, enquanto se repetiam diversas duvidas em seus pensamentos, ainda parecendo estar confuso com aquilo tudo. Recolhe as Berries que teriam em seu item, como também planta para colher novamente na próxima semana.

— Percebo que você será um bom Shaman futuramente... — Comenta a professora, quando se aproxima dele, fazendo uma proposta, caso essa lhe agradasse. — Acredito que você já tenha ideia o que seja esses drops explicados anteriormente... Caso queira, eu posso trocar dez dele para você ao entregar aos abuelitos, nossos antepassados, será lhe entregue também três drops adicionais... — Com isto, esperaria a resposta do Shaman.

Disposto a realizar aquela troca, entrega para a professora dez drops aleatórios, estes que seriam trocados por treze drops aleatórios, ficando no lucro assim que a troca fosse realizada. Iniciando o "ritual", reunidos com os seus alunos, os espólios dados pelo coordenador começariam a se reunir no círculo próximo a ele, com os seus olhos seriam impossíveis de ver algo ou ouvir, mas podiam sentir uma energia vindo daquela região.

A professora percebe que o garoto não teria recebido apenas os espólios extras, sabendo que teria algo amais do que um simples encontro com os antepassados. Quando de repente ouvia as desculpas vindo de Ali, por ter desconfiado dela até aquele momento.

— Não se preocupe com isto... — Fala a professora, enquanto também se despede do jovem Shaman. — Vejo que você já está pronto, continue assim, com essa alma pura... E assim você se desenvolverá melhor como Shaman. — Comenta Drasna, se retirando da sala em conjunto com os seus alunos, que acenavam para o coordenador. Então o jovem se encontra sozinho novamente, os seus feitos naquela escola chegado ao fim? Ou ainda teria mais assuntos a tratar?

Com documentos em mãos, o coordenador solicita por sua medalha, mas infelizmente parecia ter algum erro em seu cálculo para essa conquista, visto que ainda falta completar um ultimo curso para adquirir a medalha de "bom aluno". Em um quadro, Ali consegue ver o mapa daquele andar, podendo ser lido todas as salas e suas respectivas aulas, teria diversas opções para conquistar sua medalha, apenas deveria completar mais um curso, a sua escolha.

O coordenador segue até a sala de culinária, com o aroma que saia de sua porta, seria bem fácil de encontrar, ficando com mais água na boca a cada centímetro que se aproxima. — Dez minutos! — O treinador pode ouvir, uma voz que animava os alunos presentes na sala, esta seria a professora indicando o tempo que faltava para tirarem a bandeja do forno.

O jovem sente uma grande pressão vindo daquela sala, assim que começasse a falar chama a atenção da professora, enquanto desliga as bocas do fogão, se aproxima da porta, um pouco soada por conta do vapor, além do calor que aquela sala traria até mesmo por os locais mais isolados das fontes de calor. — Um novato? Seja bem-vindo! Pode me chamar de Mallow-sensei, escolha uma mesa antes de começarmos. — Fala Mallow, se apresentando e como também solicitando com que o coordenador escolhesse sua mesa, tendo alguns espaços vagos no fundo e outros no canto esquerdo da sala.

— Nunca cozinhou? — Repete a frase do coordenador em seus pensamentos, como também se espantando um pouco, ao ouvir que ele nunca teria cozinhado, embora aquilo mudaria em sua aula. Por sua sorte, Ali não seria o primeiro a chegar na aula de culinária e nunca teria cozinhado em sua vida, e Mallow teria paciência o suficiente para ensinar os novatos com sem nenhuma experiencia. — Não se preocupe com isso, hoje você sairá daqui pelo menos sabendo cozinhar um prato. — Fala com confiança, acreditando com que seu novo aluno tivesse sucesso na aula de hoje.

Escolhendo a mesa dos fundos, a professora da uma atenção maior para Ali, estes que encarariam os diversos utensílios de cozinha que estariam sob a mesa, não sabendo a função de sua maioria. Separa a faca que seria utilizada para aquela receita, como também detalha o que deve ser feito, além de o ensinar uma tática para cortar as berries, embora para a professora fosse lento, o coordenador ainda acharia aquilo um pouco rápido demais, por sua pouca experiência.

— Quero que repita isso... — Termina Mallow, colocando os ingredientes debaixo da água quente da panela, deixando cozinhar.