Últimos assuntos
Inner Strength
Hisui
Depois de uma noite de sono bem dormida e então Kiri estava pronta para a sua primeira aventura fora dos portões de Jubilife. A jovem caminhava tranquilamente pela avenida, assinava a papelada de controle e deixava claro que iria para a única área possível no momento: a Obsidian Fieldlands.
"Ó, Todo-Poderoso Sinnoh. Me proteja..."
Ao chegar no seu destino, ela sentia o choque de estar sozinha no meio de várias criaturas hostis. O barulho do vento era o seu único acompanhante, assim como o cheiro forte de ervas silvestres e árvores aromáticas. "Estou sozinha. De verdade." Pensou, afinal esperava que pelo menos pudesse ver alguns cavaleiros errantes ou pessoas com medo de seguir planície adiante, optando por permanecer nos arredores da própria vila. Entretanto, nem um, nem outro. Apenas os animais se faziam presentes.
Kiri caminhou um pouco pela planície, aproveitando para colocar a sua mente em ordem. Aquele momento de calmaria faria bem à sua mente e ela enfim poderia montar o quebra-cabeças da sua viagem até ali com mais calma, afinal até mesmo no seu primeiro dia no continente a jovem já tinha passado por um belo de um perrengue.
Sentou-se numa pedra alta em meio a um pequeno bosque de árvores de folhas douradas e reluzentes e decidiu meditar. Com a Poké Ball do seu companheiro Cyndaquil nas mãos, ela a observava e se perdia nos seus próprios pensamentos e sentimentos. "Não entendi aquela recepção naquele dia, principalmente de uma pessoa tão querida, só porque eu estava montada num Pokémon selvagem. Será que ele tinha medo dele poder fazer algo contra a vila? E que coisa... Agora eu sou responsável por um deles. Sendo sincera, ainda acredito que algo foi escondido de mim. Os olhos do meu pai estavam odiosos como eu nunca havia visto, mesmo em guerras entre vilas..."
Contudo, aquela situação de tranquilidade não permaneceria por tanto tempo. A jovem ouvia o barulho de algo pisoteando um galho seco, que automaticamente a fez virar sua cabeça para a direção daquele som. Uma criatura também jovem, porém descomunalmente grande aparecia entre as árvores. Kiri sentiu um arrepio pela espinha, enquanto uma criatura azulada de olhos avermelhados e brilhantes começava a circundar a pedra onde ela estava.
"Eu não posso enviar Cyndaquil para me proteger como Laventon me sugeriu. Se ele bater de frente contra essa criatura, ele com certeza vai terminar sendo devorado por ela." Concluiu, enquanto levantou-se, retirou uma flecha de sua aljava e atirou no chão, para que o Pokémon soubesse que quem o enfrentaria seria ela. E assim seria feito.
Kiri permaneceu na frente da pedra, enquanto o Pokémon a uns cinco metros de distância a fitava com certa impaciência. A jovem entrou em pose de luta, colocando seus braços a frente do corpo e esperando uma atitude daquele filhote de leão. Ela aproveitou para perceber a sua semelhança com Luxray e se perguntava se aquele era algum sinal de Sinnoh que ela deveria decifrar.
O Pokémon saltou em sua direção, enquanto ela se esquivava, agarrava em uma das suas patas traseiras e usava toda a sua força para arremessá-lo de volta ao ponto de partida. O Pokémon era arrastado por alguns metros, enquanto ela lançava um riso e pensava. "Achei que fosse um desafio maior... Deve ser por causa da sua inexperiência e fragilidade como um filhote, mesmo que tenha uma hierarquia alta no seu bando. Se fosse como o meu amigo querido, provavelmente eu estaria em grande desvantagem."
Daquela vez, ele a abordava de maneira diferente: envolvendo seu corpo numa energia branca, ele corria rapidamente na direção da nossa protagonista apenas para que ela tivesse um bom reflexo e o fizesse bater com a cabeça na pedra, atordoando-o por um breve momento. Mesmo assim, ela acabava perdendo o equilíbrio e caía no chão, transformando aquela numa luta térrea. Seu oponente aproveitava a chance para se manter em pé sobre Kiri, enquanto ela se envolvia numa luta corporal com ele e o deixava exausto. "Todo aqueles anos de artes marciais até que valeram a pena, mas tudo aquilo para acabar numa luta livre contra um bicho selvagem é meio humilhante..."
Em dado momento, a jovem conseguia subjugá-lo ao se jogar em cima dele. Entretanto, o selvagem preparava os seus dentes e os cravava em seus braços, levando-a à urrar de dor. Em contrapartida, aquela era a adrenalina necessária para que ela usasse o outro braço para mexer no bolso de emergência e pegar uma Poké Ball vazia. Liberou o compartimento e usou a bugiganga para dar um leve golpe na cabeça do seu adversário, consumando aquela primeira captura.
Kiri estava cansada, mas ainda tinha como se levantar e seguir. Antes de retomar sua caminhada, ela tinha que arrumar uma forma de estancar aquele sangue. Utilizando os seus conhecimentos medicinais, ela achou uma árvore de Oran Berry não muito longe dali e colheu uma delas, esmagou com as suas próprias mãos e espalhou o seu suco azulado e cítrico sobre a ferida, desencadeando uma ardência característica e logo em seguida uma situação mais confortável para poder continuar adiante.
✦"Ó, Todo-Poderoso Sinnoh. Me proteja..."
Ao chegar no seu destino, ela sentia o choque de estar sozinha no meio de várias criaturas hostis. O barulho do vento era o seu único acompanhante, assim como o cheiro forte de ervas silvestres e árvores aromáticas. "Estou sozinha. De verdade." Pensou, afinal esperava que pelo menos pudesse ver alguns cavaleiros errantes ou pessoas com medo de seguir planície adiante, optando por permanecer nos arredores da própria vila. Entretanto, nem um, nem outro. Apenas os animais se faziam presentes.
Kiri caminhou um pouco pela planície, aproveitando para colocar a sua mente em ordem. Aquele momento de calmaria faria bem à sua mente e ela enfim poderia montar o quebra-cabeças da sua viagem até ali com mais calma, afinal até mesmo no seu primeiro dia no continente a jovem já tinha passado por um belo de um perrengue.
Sentou-se numa pedra alta em meio a um pequeno bosque de árvores de folhas douradas e reluzentes e decidiu meditar. Com a Poké Ball do seu companheiro Cyndaquil nas mãos, ela a observava e se perdia nos seus próprios pensamentos e sentimentos. "Não entendi aquela recepção naquele dia, principalmente de uma pessoa tão querida, só porque eu estava montada num Pokémon selvagem. Será que ele tinha medo dele poder fazer algo contra a vila? E que coisa... Agora eu sou responsável por um deles. Sendo sincera, ainda acredito que algo foi escondido de mim. Os olhos do meu pai estavam odiosos como eu nunca havia visto, mesmo em guerras entre vilas..."
Contudo, aquela situação de tranquilidade não permaneceria por tanto tempo. A jovem ouvia o barulho de algo pisoteando um galho seco, que automaticamente a fez virar sua cabeça para a direção daquele som. Uma criatura também jovem, porém descomunalmente grande aparecia entre as árvores. Kiri sentiu um arrepio pela espinha, enquanto uma criatura azulada de olhos avermelhados e brilhantes começava a circundar a pedra onde ela estava.
"Eu não posso enviar Cyndaquil para me proteger como Laventon me sugeriu. Se ele bater de frente contra essa criatura, ele com certeza vai terminar sendo devorado por ela." Concluiu, enquanto levantou-se, retirou uma flecha de sua aljava e atirou no chão, para que o Pokémon soubesse que quem o enfrentaria seria ela. E assim seria feito.
Kiri permaneceu na frente da pedra, enquanto o Pokémon a uns cinco metros de distância a fitava com certa impaciência. A jovem entrou em pose de luta, colocando seus braços a frente do corpo e esperando uma atitude daquele filhote de leão. Ela aproveitou para perceber a sua semelhança com Luxray e se perguntava se aquele era algum sinal de Sinnoh que ela deveria decifrar.
O Pokémon saltou em sua direção, enquanto ela se esquivava, agarrava em uma das suas patas traseiras e usava toda a sua força para arremessá-lo de volta ao ponto de partida. O Pokémon era arrastado por alguns metros, enquanto ela lançava um riso e pensava. "Achei que fosse um desafio maior... Deve ser por causa da sua inexperiência e fragilidade como um filhote, mesmo que tenha uma hierarquia alta no seu bando. Se fosse como o meu amigo querido, provavelmente eu estaria em grande desvantagem."
Daquela vez, ele a abordava de maneira diferente: envolvendo seu corpo numa energia branca, ele corria rapidamente na direção da nossa protagonista apenas para que ela tivesse um bom reflexo e o fizesse bater com a cabeça na pedra, atordoando-o por um breve momento. Mesmo assim, ela acabava perdendo o equilíbrio e caía no chão, transformando aquela numa luta térrea. Seu oponente aproveitava a chance para se manter em pé sobre Kiri, enquanto ela se envolvia numa luta corporal com ele e o deixava exausto. "Todo aqueles anos de artes marciais até que valeram a pena, mas tudo aquilo para acabar numa luta livre contra um bicho selvagem é meio humilhante..."
Em dado momento, a jovem conseguia subjugá-lo ao se jogar em cima dele. Entretanto, o selvagem preparava os seus dentes e os cravava em seus braços, levando-a à urrar de dor. Em contrapartida, aquela era a adrenalina necessária para que ela usasse o outro braço para mexer no bolso de emergência e pegar uma Poké Ball vazia. Liberou o compartimento e usou a bugiganga para dar um leve golpe na cabeça do seu adversário, consumando aquela primeira captura.
Kiri estava cansada, mas ainda tinha como se levantar e seguir. Antes de retomar sua caminhada, ela tinha que arrumar uma forma de estancar aquele sangue. Utilizando os seus conhecimentos medicinais, ela achou uma árvore de Oran Berry não muito longe dali e colheu uma delas, esmagou com as suas próprias mãos e espalhou o seu suco azulado e cítrico sobre a ferida, desencadeando uma ardência característica e logo em seguida uma situação mais confortável para poder continuar adiante.
Captura (não tão) amigável de Alpha Shinx
Shinx L. 15
- ShinxDados
- Spoiler:
Nome: Shinx #403
Lvl: 15
Exp: 0/500
Sexo: Feminino
OT: Shimizu Kiri
Características:
Ataques:
Quick Attack
Thunder Shock
Bite
Thunder Fang
-
-
-
-Capturou amigavelmente um Alpha Shinx. Gastou 1 Poké Ball. Coletou 2 Oran Berries e 1 EXP Candy S.
Última edição por Aqua em Dom Mar 20, 2022 11:22 pm, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : ,)
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
okley
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
Aprovado
Pode prosseguir.
Última edição por okley em Dom Mar 20, 2022 11:19 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : okley)
Left by the flock
Hisui
A moça permanecia na sua caminhada solitária, vagando pelos bosques da primeira área dos campos de Obsidiana e colhendo algumas Apricorns para usar futuramente. As copas das árvores farfalhavam vigorosamente, espalhando um aroma refrescante de eucalipto pela colina. No fundo dos seus ouvidos, ela podia sentir o som da água corrente de um riacho próximo.
A jovem ainda sente um mínimo desconforto na área mordida pelo Shinx de outra hora. Entretanto, as propriedades medicinais da cítrica Oran Berry começavam a fazer efeito, então aquele incômodo logo iria embora também. O torniquete antes branco já estava todo tingido em azul-real, seco, criado entre a mistura do sangue estancado e o suco da fruta selvagem. Por mais que pareça algo sério, Kiri age com extrema naturalidade. Ela já tinha sustentado feridas mais sérias e ostentava algumas cicatrizes pelo corpo, então uma mordida de Pokémon selvagem não era algo que despertasse o seu medo. Pelo contrário: permaneceu fazendo as suas atividades normais. Puxou seu Cyndaquil daquela esfera estranha e tinha uma bala para si.
- Gosta de doces, pequenino? - Indagou, sendo respondida por uma súbita animação por parte do Pokémon de fogo. A moça quebrou a bala, afinal ela queria saber qual sabor tinha e dividiu com o seu Pokémon. Cyndaquil deliciava-se com aquele docinho em forma de pirâmide, enquanto a moça aproveitava para fazer a mesma coisa. O sabor, entretanto, adorado pelo monstrinho, era detestado pela moça. Mal sabia ela que a bala era cheia de ervas medicinais em pó para que os Pokémon recebessem energia o suficiente para ficarem mais poderosos.
"Isso é... horrível! Tem sabor de remédio!" Pensou, enquanto o Pokémon olhava para ela e cobrava uma reação. Para não contrariá-lo, falseou a contragosto. - D-delicioso!
Ela trouxe o Pokémon de volta e seguiu adiante. Embora solitária naquele lugar, ela notava a presença de alguns seres da natureza vivendo as suas vidas tranquilamente. Aquele era o seu primeiro contato com o mundo, assim como o deles com os seres humanos. Naturalmente, alguns acabavam se absorvendo em suas próprias atividades e nem mesmo se preocupavam com a sua presença intrusa se metendo pelo seu habitat.
Na direção de uma clareira vazia de árvores e com a relva notavelmente mais alta, Kiri curiosamente observava cinco pássaros monocromáticos dividindo alguma coisa que ela não conseguia perceber. Primeiro voaram dois, depois mais um e então outro, deixando o último com o pedaço final. A moça queria aproveitar aquela chance do Pokémon estar ocupado para tentar capturá-lo sem precisar engajar Cyndaquil num combate. Separou uma das suas Poké Balls vazias, lançou na direção do Pokémon e, embora com uma facilidade maior pela sua desatenção, o Pokémon acabava escapando e avançando com raiva na direção dela.
Starly colocou suas garras na frente do corpo, intercalando com algumas bicadas. Kiri defendia seu rosto com um braço, enquanto tentava chegar à Poké Ball com o outro. Assim que conseguiu, liberou seu Pokémon e ele logo se impulsionou contra seu oponente, atingindo-o com uma labareda alaranjada que o obrigou a recuar. Um pequeno incêndio começou, mas antes de se alastrar, Kiri pisoteou as chamas e cessou o fogo.
O embate de ambos começava ali, de forma obrigada. Starly era agressivo e estava pronto para brigar, afinal por causa daqueles dois intrusos ele tinha se perdido do bando e agora teria uma grande dificuldade para achá-lo novamente. Se duvidar, teria que achar outro se quisesse sobreviver. Com a vantagem, o pássaro rodopiava em seu próprio eixo e estendia as asas, criando uma ventania com algumas nuances brancas e atingindo o seu oponente em cheio. Cyndaquil, um tanto inocente e fora de forma, acabava sendo arrastado para o interior da clareira.
- Cyndaquil, aguente firme?! É... Err... Faça o seu melhor! - Kiri vociferava, com a voz motivadora e ao mesmo tempo trêmula. A primeira vez que a moça passasse pela situação era certamente a mais estranha, porém ela sabia que em algum momento aquele momento chegaria. E tinha chegado.
O Pokémon de fogo não estava nem um pouco interessado em deixar de dar o seu melhor e começava a rolar em volta do voador, que era obrigado a se manter em rasante para bater de frente com Cyndaquil. Quando ele deu por si, acabava sendo desestabilizado pelo golpe do tipo pedra e era atingido com todas as forças do seu oponente.
Starly desaprovava veementemente a sua performance no turno anterior. Determinado em não deixar que o oponente tivesse a melhor, ele revestia seu corpo com a energia branca do tipo normal e se enchia de velocidade, acompanhando-o e golpeando-o usando as suas asas. Ele sorria, satisfeito com uma performance melhor.
Mesmo assim, Cyndaquil aguentava a dor e agora se revestia com terra, pedras e grama, partindo na direção do seu oponente para chocar-se com toda a sua força. Starly gritava de dor, afinal o segundo golpe havia sido mais forte que o primeiro.
O pássaro percebia a sua desvantagem e derrota prestes a acontecer e se desesperava, mal administrando as suas forças e se preparando para um ataque final. Brandiu as suas asas, angariando velocidade nelas e as revestindo com uma energia branco-azulada. Quando estava pronto, chocou-se contra seu oponente, sendo atingido pela esfera controlada e finalmente sendo derrotado.
- Parabéns! - Disse a moça ao seu companheiro. Cyndaquil estava cansado, mas contente por ter protegido a sua guardiã. Ela aproveitou aquele momento para tentar uma captura naquele Starly, porém não tinha sucesso e ele recobrava a consciência para uma revanche, com um ataque bem rápido e forte.
- Tch! Criatura persistente... - Reagiu Kiri, sendo obrigada a permanecer no combate contra aquele pássaro. Olhou para a Poké Ball em suas mãos e para a Potion, decidindo arriscar pelo incerto e lançando outra esfera contra o estorninho. Daquela vez, após tilintar alguns segundos, o ultimato vinha com uma pequena explosão de fogos de artifício.
A jovem soltava um suspiro de alívio e, enfim, espirrava o remédio nas feridas de Cyndaquil. O Pokémon resmungava um pouco, o qual ela prontamente respondia. - É para o seu bem!
Assim que terminou, colocou o frasco vazio de volta na bolsa e permaneceu na caminhada rumo ao topo da colina.
✦A jovem ainda sente um mínimo desconforto na área mordida pelo Shinx de outra hora. Entretanto, as propriedades medicinais da cítrica Oran Berry começavam a fazer efeito, então aquele incômodo logo iria embora também. O torniquete antes branco já estava todo tingido em azul-real, seco, criado entre a mistura do sangue estancado e o suco da fruta selvagem. Por mais que pareça algo sério, Kiri age com extrema naturalidade. Ela já tinha sustentado feridas mais sérias e ostentava algumas cicatrizes pelo corpo, então uma mordida de Pokémon selvagem não era algo que despertasse o seu medo. Pelo contrário: permaneceu fazendo as suas atividades normais. Puxou seu Cyndaquil daquela esfera estranha e tinha uma bala para si.
- Gosta de doces, pequenino? - Indagou, sendo respondida por uma súbita animação por parte do Pokémon de fogo. A moça quebrou a bala, afinal ela queria saber qual sabor tinha e dividiu com o seu Pokémon. Cyndaquil deliciava-se com aquele docinho em forma de pirâmide, enquanto a moça aproveitava para fazer a mesma coisa. O sabor, entretanto, adorado pelo monstrinho, era detestado pela moça. Mal sabia ela que a bala era cheia de ervas medicinais em pó para que os Pokémon recebessem energia o suficiente para ficarem mais poderosos.
"Isso é... horrível! Tem sabor de remédio!" Pensou, enquanto o Pokémon olhava para ela e cobrava uma reação. Para não contrariá-lo, falseou a contragosto. - D-delicioso!
Ela trouxe o Pokémon de volta e seguiu adiante. Embora solitária naquele lugar, ela notava a presença de alguns seres da natureza vivendo as suas vidas tranquilamente. Aquele era o seu primeiro contato com o mundo, assim como o deles com os seres humanos. Naturalmente, alguns acabavam se absorvendo em suas próprias atividades e nem mesmo se preocupavam com a sua presença intrusa se metendo pelo seu habitat.
Na direção de uma clareira vazia de árvores e com a relva notavelmente mais alta, Kiri curiosamente observava cinco pássaros monocromáticos dividindo alguma coisa que ela não conseguia perceber. Primeiro voaram dois, depois mais um e então outro, deixando o último com o pedaço final. A moça queria aproveitar aquela chance do Pokémon estar ocupado para tentar capturá-lo sem precisar engajar Cyndaquil num combate. Separou uma das suas Poké Balls vazias, lançou na direção do Pokémon e, embora com uma facilidade maior pela sua desatenção, o Pokémon acabava escapando e avançando com raiva na direção dela.
Starly colocou suas garras na frente do corpo, intercalando com algumas bicadas. Kiri defendia seu rosto com um braço, enquanto tentava chegar à Poké Ball com o outro. Assim que conseguiu, liberou seu Pokémon e ele logo se impulsionou contra seu oponente, atingindo-o com uma labareda alaranjada que o obrigou a recuar. Um pequeno incêndio começou, mas antes de se alastrar, Kiri pisoteou as chamas e cessou o fogo.
O embate de ambos começava ali, de forma obrigada. Starly era agressivo e estava pronto para brigar, afinal por causa daqueles dois intrusos ele tinha se perdido do bando e agora teria uma grande dificuldade para achá-lo novamente. Se duvidar, teria que achar outro se quisesse sobreviver. Com a vantagem, o pássaro rodopiava em seu próprio eixo e estendia as asas, criando uma ventania com algumas nuances brancas e atingindo o seu oponente em cheio. Cyndaquil, um tanto inocente e fora de forma, acabava sendo arrastado para o interior da clareira.
- Cyndaquil, aguente firme?! É... Err... Faça o seu melhor! - Kiri vociferava, com a voz motivadora e ao mesmo tempo trêmula. A primeira vez que a moça passasse pela situação era certamente a mais estranha, porém ela sabia que em algum momento aquele momento chegaria. E tinha chegado.
O Pokémon de fogo não estava nem um pouco interessado em deixar de dar o seu melhor e começava a rolar em volta do voador, que era obrigado a se manter em rasante para bater de frente com Cyndaquil. Quando ele deu por si, acabava sendo desestabilizado pelo golpe do tipo pedra e era atingido com todas as forças do seu oponente.
Cyndaquil L. 11 - 85%
Starly L. 13 - 81%
Kiri - 90%
Starly desaprovava veementemente a sua performance no turno anterior. Determinado em não deixar que o oponente tivesse a melhor, ele revestia seu corpo com a energia branca do tipo normal e se enchia de velocidade, acompanhando-o e golpeando-o usando as suas asas. Ele sorria, satisfeito com uma performance melhor.
Mesmo assim, Cyndaquil aguentava a dor e agora se revestia com terra, pedras e grama, partindo na direção do seu oponente para chocar-se com toda a sua força. Starly gritava de dor, afinal o segundo golpe havia sido mais forte que o primeiro.
Cyndaquil L. 11 - 63%
Starly L. 13 - 35%
Kiri - 90%
O pássaro percebia a sua desvantagem e derrota prestes a acontecer e se desesperava, mal administrando as suas forças e se preparando para um ataque final. Brandiu as suas asas, angariando velocidade nelas e as revestindo com uma energia branco-azulada. Quando estava pronto, chocou-se contra seu oponente, sendo atingido pela esfera controlada e finalmente sendo derrotado.
Cyndaquil L. 11 - 28%
Starly L. 13 - 0%
Kiri - 90%
- Parabéns! - Disse a moça ao seu companheiro. Cyndaquil estava cansado, mas contente por ter protegido a sua guardiã. Ela aproveitou aquele momento para tentar uma captura naquele Starly, porém não tinha sucesso e ele recobrava a consciência para uma revanche, com um ataque bem rápido e forte.
Cyndaquil L. 11 - 13%
Starly L. 13 - 0%
Kiri - 90%
- Tch! Criatura persistente... - Reagiu Kiri, sendo obrigada a permanecer no combate contra aquele pássaro. Olhou para a Poké Ball em suas mãos e para a Potion, decidindo arriscar pelo incerto e lançando outra esfera contra o estorninho. Daquela vez, após tilintar alguns segundos, o ultimato vinha com uma pequena explosão de fogos de artifício.
A jovem soltava um suspiro de alívio e, enfim, espirrava o remédio nas feridas de Cyndaquil. O Pokémon resmungava um pouco, o qual ela prontamente respondia. - É para o seu bem!
Assim que terminou, colocou o frasco vazio de volta na bolsa e permaneceu na caminhada rumo ao topo da colina.
- Equipe:
Cyndaquil L. 11
Shinx L. 15
Média: 13
Captura de Starly
Starly L. 13
- Starly
- Starly #396:
Nome: Starly #396
Lvl: 13
Exp: 0/351
Sexo: Masculino
OT: Shimizu Kiri
Características:
Ataques:
Gust
Quick Attack
Aerial Ace
-
-
-
-
Aspiration Hill, L. 13
DadosCyndaquil comeu uma EXP Candy S. Subiu ao nível 11 [193/231]. Aprendeu Ember e Rollout.
Cyndaquil derrotou Starly e recebeu 410 de EXP. Subiu ao nível 13 [84/351].
Starly deixou cair 1 Apricorn.
Coletou 4 Apricorns.
Usou 2 Poké Balls e 1 Potion.
Última edição por Aqua em Sáb Mar 26, 2022 3:28 pm, editado 5 vez(es) (Motivo da edição : .)
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
okley
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
Aprovado
o Starly nao tem o move Wing Attack em LA, porem vou considerar pois é o move Aerial Ace no lugar. Por favor trocar os move.Pode prosseguir.
Curiosity
Hisui
Era uma questão de tempo até que a viajante chegasse ao rio que tanto embalava as suas andanças. O riacho de correnteza um tanto forte parecia um pouco perigoso. Porém, não no sentido de se afogar e sim de tomar uma rasteira e bater a cabeça nas pedras, por exemplo.
Kiri parou para contemplar a beleza daquele novo cenário ao sentar-se numa das pedras planas que enfeitavam a margem. Antes de finalmente sentar-se, a moça colhia algumas ervas medicinais selvagens que cresciam entre as pedras e a vegetação rasteira. A água limpida avançava furiosa contra o fundo de pedras do rio, emitindo um som característico que inspirava uma certa tranquilidade. Os pássaros selvagens adicionavam a sua cantoria à melodia e o cheiro de árvores frescas era um convite para que ela pudesse parar um pouco, encher os seus pulmões com aquele ar refrescante e lavar o seu rosto.
Ao olhar o seu reflexo na água, ela percebia que algo a olhava de volta no meio de toda aquela corrente. Uma criatura alaranjada a observava curiosa, mas também em alerta caso a humana decidisse fazer algo nocivo contra ela. Kiri deu de ombros. O Pokémon não parecia querer ser incomodado, assim como ela queria voltar para a cidade antes do anoitecer. Acontece que o aquático queria mesmo era examiná-la, tentando arrumar uma abertura para atacá-la.
Almejando suas costas, a lontra investiu-se num vórtex de água cristalina e se impulsionou para fora da água, chamando a atenção de Kiri. A moça havia acabado de se levantar e então virava as costas para seguir na direção contrária. Entretanto, ela ouviu o barulho vindo na sua direção e se jogou no chão para que o Pokémon cancelasse o movimento.
- Se fosse uma flecha, tinha me acertado. Pena que faz muito alvoroço. - Desdenhou ao Pokémon, que permanecia do outro lado do campo encarando-a. Kiri não estava furiosa, mas também queria ensinar uma lição ao selvagem. Por pouco ele não a derrubou. - Shinx, me mostre o seu poder. Thunder Fang!
O adversário tinha a vantagem e, sendo mais veloz, ele usou o seu rabo para invocar outro ataque igual o de antes. A água revestia o seu corpo, enquanto ele aproveitava para descarregá-la contra o elétrico. Shinx balançava a sua cabeça, recobrando a sua plena consciência e amordaçando seu oponente com o poder da eletricidade estalando em suas mandíbulas. A eletricidade percorria o seu corpo molhado e o fazia tomar um choque muito mais potente e doído, que o fazia urrar de dor e recuar para perto da água.
- Atrás dele. Quick Attack!
O Pokémon tentava voltar para dentro da água, mas já era tarde demais. Ele tinha comprado uma briga que não conseguia ganhar e acabava pagando o preço por isso. Ele até tentou invocar algumas formas luminosas em volta da sua cabeça, porém o susto com a cabeçada do filhote de leão fazia-o cancelar o movimento e ser nocauteado logo em seguida.
- Obrigada, Shinx. Você é bem poderoso! - Cumprimentou a menina, acariciando a cabeça do Pokémon. Em algum momento, aquela criatura sentia algo em seu coração que nunca havia acontecido. Parecia que transbordava de energia, mesmo depois de uma luta um tanto feroz contra aquele Pokémon aquático. Seu corpo começou a brilhar numa luz dourada e brilhante, emanando faíscas que mais pareciam bolinhas em volta de si. Quando ela completava aquele ritual, o Pokémon havia mudado a sua aparência, mas ainda tinha aquela essência da evolução anterior.
- Uau! Que... incrível! - Maravilhada com aquela situação, Kiri abraçava o Pokémon e examinava o seu corpo para ver se aquilo era realmente benéfico. Como não parecia ser algo tão ruim, então ela viu aquilo como um presente do seu Deus Sinnoh.
Entretanto, ainda havia um dilema: capturar ou não aquele aquático encrenqueiro? Kiri decidiu que seria uma boa ideia ter mais aquela adição em sua equipe e logo lançava uma Poké Ball contra o seu corpo nocauteado. Sem oferecer qualquer resistência, a captura era consumada com sucesso e ela poderia então seguir em frente.
✦Kiri parou para contemplar a beleza daquele novo cenário ao sentar-se numa das pedras planas que enfeitavam a margem. Antes de finalmente sentar-se, a moça colhia algumas ervas medicinais selvagens que cresciam entre as pedras e a vegetação rasteira. A água limpida avançava furiosa contra o fundo de pedras do rio, emitindo um som característico que inspirava uma certa tranquilidade. Os pássaros selvagens adicionavam a sua cantoria à melodia e o cheiro de árvores frescas era um convite para que ela pudesse parar um pouco, encher os seus pulmões com aquele ar refrescante e lavar o seu rosto.
Ao olhar o seu reflexo na água, ela percebia que algo a olhava de volta no meio de toda aquela corrente. Uma criatura alaranjada a observava curiosa, mas também em alerta caso a humana decidisse fazer algo nocivo contra ela. Kiri deu de ombros. O Pokémon não parecia querer ser incomodado, assim como ela queria voltar para a cidade antes do anoitecer. Acontece que o aquático queria mesmo era examiná-la, tentando arrumar uma abertura para atacá-la.
Almejando suas costas, a lontra investiu-se num vórtex de água cristalina e se impulsionou para fora da água, chamando a atenção de Kiri. A moça havia acabado de se levantar e então virava as costas para seguir na direção contrária. Entretanto, ela ouviu o barulho vindo na sua direção e se jogou no chão para que o Pokémon cancelasse o movimento.
- Se fosse uma flecha, tinha me acertado. Pena que faz muito alvoroço. - Desdenhou ao Pokémon, que permanecia do outro lado do campo encarando-a. Kiri não estava furiosa, mas também queria ensinar uma lição ao selvagem. Por pouco ele não a derrubou. - Shinx, me mostre o seu poder. Thunder Fang!
O adversário tinha a vantagem e, sendo mais veloz, ele usou o seu rabo para invocar outro ataque igual o de antes. A água revestia o seu corpo, enquanto ele aproveitava para descarregá-la contra o elétrico. Shinx balançava a sua cabeça, recobrando a sua plena consciência e amordaçando seu oponente com o poder da eletricidade estalando em suas mandíbulas. A eletricidade percorria o seu corpo molhado e o fazia tomar um choque muito mais potente e doído, que o fazia urrar de dor e recuar para perto da água.
Shinx L. 15 - 84%
Buizel L. 14 - 19%
Buizel usou Aqua Jet.
- Atrás dele. Quick Attack!
O Pokémon tentava voltar para dentro da água, mas já era tarde demais. Ele tinha comprado uma briga que não conseguia ganhar e acabava pagando o preço por isso. Ele até tentou invocar algumas formas luminosas em volta da sua cabeça, porém o susto com a cabeçada do filhote de leão fazia-o cancelar o movimento e ser nocauteado logo em seguida.
Shinx L. 15 - 84%
Buizel L. 14 - 0%
- Obrigada, Shinx. Você é bem poderoso! - Cumprimentou a menina, acariciando a cabeça do Pokémon. Em algum momento, aquela criatura sentia algo em seu coração que nunca havia acontecido. Parecia que transbordava de energia, mesmo depois de uma luta um tanto feroz contra aquele Pokémon aquático. Seu corpo começou a brilhar numa luz dourada e brilhante, emanando faíscas que mais pareciam bolinhas em volta de si. Quando ela completava aquele ritual, o Pokémon havia mudado a sua aparência, mas ainda tinha aquela essência da evolução anterior.
- Uau! Que... incrível! - Maravilhada com aquela situação, Kiri abraçava o Pokémon e examinava o seu corpo para ver se aquilo era realmente benéfico. Como não parecia ser algo tão ruim, então ela viu aquilo como um presente do seu Deus Sinnoh.
Entretanto, ainda havia um dilema: capturar ou não aquele aquático encrenqueiro? Kiri decidiu que seria uma boa ideia ter mais aquela adição em sua equipe e logo lançava uma Poké Ball contra o seu corpo nocauteado. Sem oferecer qualquer resistência, a captura era consumada com sucesso e ela poderia então seguir em frente.
- Equipe:
Cyndaquil L. 13
Shinx L. 15
Starly L. 13
Média: 14
Capturou Buizel. Shinx derrotou Buizel e recebeu 594 de EXP [94/585]. Shinx evoluiu para Luxio. Buizel deixou cair 1 Medicinal Leek. Coletou 2 Medicinal Leek. Usou 1 Poké Ball.
Dados
- Buizel #418:
Nome: Buizel #418
Lvl: 14
Exp:
Sexo: Feminino
OT: Shimizu Kiri
Características:
Ataques:
Quick Attack
Aqua Jet
Swift
-
-
-
-
-
Aspiration Hill, L. 14
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
okley
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
Crafting
Hisui
Quando Kiri voltava para a cidade, ela escolhia um caminho diferente para tentar achar o último dos ingredientes que precisava para construir mais Poké Balls para usar. Ela escolhia contornar o bosque de pinheiros pela planície vasta ao leste, mas ainda se guiando pelo limite criado pelas árvores.
Aquele novo lugar possuía uma ventania característica, assim como algumas árvores mais espaçadas entre si. Alguns pedregulhos também existiam no meio da grama florida e ela decidia então seguir na sua direção para tentar achar as Tumblestones mencionadas no diagrama da Poké Ball. Numa das primeiras que achava, ela via os cristais avermelhados e brilhantes crescendo ao longo do pedregulho e pediu que Buizel usasse o seu Aqua Jet para soltá-los, conseguindo quatro daqueles cristais para si.
Hora de aprender como construir aquelas coisas. Ela começava pela Potion, usando um almofariz de madeira que tinha vindo com a receita para moer os Medicinal Leeks com as Oran Berries que tinha colhido mais cedo. Um suco arroxeado se formava, mas ainda estava um tanto espesso. Ela foi adicionando água até que se tornasse mais líquido, assim criando o que era esperado pelo diagrama. Separou a medicina em dois frascos e guardou na sua bolsa, separando o almofariz agora todo roxo dentro de um saco de pano.
Agora, era a hora da Poké Ball e era a que Kiri mais tinha medo. Pediu que Cyndaquil conseguisse alguns galhos com Luxio e Buizel, enquanto Starly ,que era um Pokémon local, ia guiando-os pelo alto. Enquanto isso, a moça tratava de esfarelar as Tumblestones, para que elas fossem usadas da melhor maneira possível. Seguindo a receita do diagrama, a Poké Ball já era bem mais difícil de construir que a Potion, mas depois que ela pegou o jeito, o protótipo da Poké Ball já estava pronto.
Quando Kiri terminou de construir seus novos itens, ela sentiu algo rastejar pelas suas costas. Esticando seus braços para tentar retirar aquilo, que com certeza estava vivo, seus Pokémon voltavam da aventura com os galhos Cyndaquil pensava rápido e cuspia um Ember na direção das costas da moça, que sentia o bicho deslizar até o chão. Kiri rolou pelo chão, tentando se distanciar daquele cenário e ganhar tempo para que todos chegassem até o mini-acampamento. O inseto ameaçado defendia-se atirando um dardo imbuído em veneno na direção do seu atacante. A seta fincava num dos joelhos do Pokémon de fogo, que ardia com o veneno. Embora a dor estivesse incomodando-o, ele conseguia retirar o dardo da sua perna e prevenir que o veneno se espalhasse pela área e causasse maiores estragos.
- Perfeito. Permaneça usando o seu movimento de fogo contra ele! Ember!
Cyndaquil saltava para trás, se preparando para espirrar uma nuvem de brasas na direção de Wurmple. Ele não tinha chance de resposta: o inseto sentia o seu exoesqueleto queimar com o fogo, assumindo uma aparência chamuscada, mas ainda estava vivo.
A moça estava ansiosa para saber se as bolas que ela tinha acabado de criar estavam boas para uso. Desbloqueou o botão e jogou contra aquela lagarta, nocauteada pelo poder de fogo do seu Pokémon. Sem oferecer tanta resistência, ele acabava sendo capturado e entrava para a equipe da moça.
Depois de tudo acontecer, ela percebia que o Pokémon havia deixado um pequeno saco com alguns itens perdidos. Nele, havia um nome de outra pessoa e o símbolo do Galaxy Team. Talvez se a moça chegasse à cidade ela poderia saber do que se tratava.
✦Aquele novo lugar possuía uma ventania característica, assim como algumas árvores mais espaçadas entre si. Alguns pedregulhos também existiam no meio da grama florida e ela decidia então seguir na sua direção para tentar achar as Tumblestones mencionadas no diagrama da Poké Ball. Numa das primeiras que achava, ela via os cristais avermelhados e brilhantes crescendo ao longo do pedregulho e pediu que Buizel usasse o seu Aqua Jet para soltá-los, conseguindo quatro daqueles cristais para si.
Hora de aprender como construir aquelas coisas. Ela começava pela Potion, usando um almofariz de madeira que tinha vindo com a receita para moer os Medicinal Leeks com as Oran Berries que tinha colhido mais cedo. Um suco arroxeado se formava, mas ainda estava um tanto espesso. Ela foi adicionando água até que se tornasse mais líquido, assim criando o que era esperado pelo diagrama. Separou a medicina em dois frascos e guardou na sua bolsa, separando o almofariz agora todo roxo dentro de um saco de pano.
Agora, era a hora da Poké Ball e era a que Kiri mais tinha medo. Pediu que Cyndaquil conseguisse alguns galhos com Luxio e Buizel, enquanto Starly ,que era um Pokémon local, ia guiando-os pelo alto. Enquanto isso, a moça tratava de esfarelar as Tumblestones, para que elas fossem usadas da melhor maneira possível. Seguindo a receita do diagrama, a Poké Ball já era bem mais difícil de construir que a Potion, mas depois que ela pegou o jeito, o protótipo da Poké Ball já estava pronto.
Quando Kiri terminou de construir seus novos itens, ela sentiu algo rastejar pelas suas costas. Esticando seus braços para tentar retirar aquilo, que com certeza estava vivo, seus Pokémon voltavam da aventura com os galhos Cyndaquil pensava rápido e cuspia um Ember na direção das costas da moça, que sentia o bicho deslizar até o chão. Kiri rolou pelo chão, tentando se distanciar daquele cenário e ganhar tempo para que todos chegassem até o mini-acampamento. O inseto ameaçado defendia-se atirando um dardo imbuído em veneno na direção do seu atacante. A seta fincava num dos joelhos do Pokémon de fogo, que ardia com o veneno. Embora a dor estivesse incomodando-o, ele conseguia retirar o dardo da sua perna e prevenir que o veneno se espalhasse pela área e causasse maiores estragos.
Cyndaquil L. 13 - 94%
Wurmple L. 14 - 45%
- Perfeito. Permaneça usando o seu movimento de fogo contra ele! Ember!
Cyndaquil saltava para trás, se preparando para espirrar uma nuvem de brasas na direção de Wurmple. Ele não tinha chance de resposta: o inseto sentia o seu exoesqueleto queimar com o fogo, assumindo uma aparência chamuscada, mas ainda estava vivo.
Cyndaquil L. 13 - 94%
Wurmple L. 14 - 0%
A moça estava ansiosa para saber se as bolas que ela tinha acabado de criar estavam boas para uso. Desbloqueou o botão e jogou contra aquela lagarta, nocauteada pelo poder de fogo do seu Pokémon. Sem oferecer tanta resistência, ele acabava sendo capturado e entrava para a equipe da moça.
Depois de tudo acontecer, ela percebia que o Pokémon havia deixado um pequeno saco com alguns itens perdidos. Nele, havia um nome de outra pessoa e o símbolo do Galaxy Team. Talvez se a moça chegasse à cidade ela poderia saber do que se tratava.
- Equipe:
Cyndaquil L. 13
Luxio L. 16
Starly L. 13
Buizel L. 14
Média: 14
Capturou Wurmple. Cyndaquil derrotou Wurmple e recebeu 504 de EXP, subindo para o nível 14 [237/423]. Wurmple deixou cair 1 Apricorn e 1 Lost Satchel. Coletou 4 Tumblestone. Usou 1 Poké Ball. Usou 2 Oran Berry e 2 Medicinal Leek para fazer 2 Potion. Usou 2 Apricorn e 2 Tumblestone para fazer 2 Poké Ball.
Dados
- Wurmple #265:
Nome:Wurmple #265
Lvl: 14
Exp:
Sexo: Feminino
OT: Shimizu Kiri
Características:
Ataques:
Tackle
Poison Sting
-
-
-
-
-
-
Aspiration Hill, L. 14
Última edição por Aqua em Sáb Abr 09, 2022 8:58 pm, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : .)
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
okley
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
Mensagens : 1401
PokePontos : 4533
Extras : Sorteio
Luke's Farm
Rascunho
Pers. Secundárias : Amy /Rick
Rota Atual : Spikemuth
Aprovado
por favor colocar os status de hp da equipePode prosseguir.
Savage
Hisui
Vendo que não tinha a possibilidade de seguir na direção da cidade mais naquele momento, Kiri decidiu construir a sua tenda ali mesmo. Fincou algumas estacas no chão, pregou as menores nas maiores e estendeu a tenda de pele animal sobre elas. Desenrolou seu saco de dormir, acendeu uma fogueira dentro de um círculo de pedras para que o fogo não se alastrasse e liberou os seus Pokémon para que pudessem vigiar a tenda.
Antes de dormir, a moça observava as estrelas colorindo a abóbada celeste, repleta de galáxias multicoloridas aparecendo naquele céu limpo e desprovido de qualquer luz artificial. Ela caía no sono sem nem perceber e acordava no outro dia de manhã como se a noite tivesse passado num piscar de olhos.
Levantou, se espreguiçou e se certificou que todos estivessem por ali: Cyndaquil ainda dormia sonoramente encostado num dos pilares de madeira; Starly permanecia em cima da tenda, já bem disposto e ativo, esticando as suas asas para um voo matinal; Luxio tomava Sol um pouco a frente do acampamento; Wurmple se pendurava na parte de dentro da tenda para não ser um alvo fácil de Starly e tentar não virar comida do voador; Buizel, no entanto, não estava nas vistas. Será que aquele membro da equipe tinha abandonado aquela turma?
- Starly, preciso que procure por Buizel. Ela não deve estar muito longe. Se me lembro bem, ela foi capturada num riacho perto daqui, então você deve começar as buscas por lá. Enquanto eu te espero voltar, eu vou terminar de arrumar as coisas por aqui.
O pássaro voava na direção ordenada e se deparava com a aquática atrás de um pedregulho. Ela observava um tanto apaixonada outro Buizel encarando um Wurmple selvagem. Apesar do inseto não oferecer tanta dificuldade a ele, ainda trocou alguns golpes e colocou o Wurmple para correr. Cheia de vergonha, a lontra não tinha coragem de ir falar com o seu interesse amoroso.
Starly voltava para buscar a sua mestra, já tendo informações exatas do paradeiro da aquática. Kiri terminava de dobrar a lona, guardava em sua bolsa e então estava pronta para seguir o estorninho depois de chamar os seus Pokémon de volta. Guiada até Buizel, ela chegava a tempo de observar o novo feito da sua paixonite: enfrentar um Shinx.
O elétrico brincava com o Buizel, enquanto ele invocava um espiral de água e atingia o ponto fraco direto no centro da sua testa, derrubando o adversário. Não se dando como vencido, o alaranjado recebia uma mordida eletrizada, a qual ele desviava por muito pouco e lhe golpeava com a cauda, pronto para revidar com uma rajada de estrelas cadentes. Enfraquecido, Shinx recuava, emitindo faíscas amareladas pelo ar que formavam uma corrente e se chocavam contra o Buizel selvagem, lançando-o contra a pedra onde Kiri e suas Pokémon observavam a luta.
O barulho assustava a todos e principalmente a doninha da moça, que sentia que estava fazendo algo de errado ao vigiar sua contraparte selvagem. Shinx fugia na direção da floresta, enquanto o constrangimento da alaranjada acabava forçando uma apresentação entre todos. A moça dos cabelos arroxeados decidia quebrar o gelo, notando que sua Pokémon tinha ficado bem abalada.
- Oi! Que combate incrível! Meu nome é Kiri e esses são Buizel e Starly.
Embora a moça iniciasse aquela conversa, o Pokémon orgulhoso nem ligava tanto assim para ela e nem para ninguém. Para dizer a verdade, ele tinha mais o que fazer e seguia na direção das planícies para continuar o seu dia. O coração da fêmea ficava estilhaçado e, por causa disso, ela pedia para voltar para a sua Poké Ball. Ela queria um tempo para se recuperar daquela paixonite não correspondida.
Kiri seguia o seu caminho pela planície e não podia deixar de perceber como aquele Pokémon havia deixado uma grande bagunça por onde passava. Talvez aquele resultado incerto da sua luta contra o Shinx causado por aqueles estranhos havia o deixado extremamente irritado e ele começava a descontar nas árvores da rota. Um rastro de sujeira composto de folhas e pedaços de madeira o seguia, mas ainda tinha uma certa utilidade para a moça. A destruição era enorme, tanto que ela conseguia coletar algumas madeiras e folhas e mesmo assim não conseguia pegar tudo. No fim das contas, ela desistia e seguia para outra direção da Aspiration Hill, guiada por uma árvore de Oran Berry que ela acabava de coletar.
✦Antes de dormir, a moça observava as estrelas colorindo a abóbada celeste, repleta de galáxias multicoloridas aparecendo naquele céu limpo e desprovido de qualquer luz artificial. Ela caía no sono sem nem perceber e acordava no outro dia de manhã como se a noite tivesse passado num piscar de olhos.
Levantou, se espreguiçou e se certificou que todos estivessem por ali: Cyndaquil ainda dormia sonoramente encostado num dos pilares de madeira; Starly permanecia em cima da tenda, já bem disposto e ativo, esticando as suas asas para um voo matinal; Luxio tomava Sol um pouco a frente do acampamento; Wurmple se pendurava na parte de dentro da tenda para não ser um alvo fácil de Starly e tentar não virar comida do voador; Buizel, no entanto, não estava nas vistas. Será que aquele membro da equipe tinha abandonado aquela turma?
[Missão I]
- Starly, preciso que procure por Buizel. Ela não deve estar muito longe. Se me lembro bem, ela foi capturada num riacho perto daqui, então você deve começar as buscas por lá. Enquanto eu te espero voltar, eu vou terminar de arrumar as coisas por aqui.
O pássaro voava na direção ordenada e se deparava com a aquática atrás de um pedregulho. Ela observava um tanto apaixonada outro Buizel encarando um Wurmple selvagem. Apesar do inseto não oferecer tanta dificuldade a ele, ainda trocou alguns golpes e colocou o Wurmple para correr. Cheia de vergonha, a lontra não tinha coragem de ir falar com o seu interesse amoroso.
Starly voltava para buscar a sua mestra, já tendo informações exatas do paradeiro da aquática. Kiri terminava de dobrar a lona, guardava em sua bolsa e então estava pronta para seguir o estorninho depois de chamar os seus Pokémon de volta. Guiada até Buizel, ela chegava a tempo de observar o novo feito da sua paixonite: enfrentar um Shinx.
O elétrico brincava com o Buizel, enquanto ele invocava um espiral de água e atingia o ponto fraco direto no centro da sua testa, derrubando o adversário. Não se dando como vencido, o alaranjado recebia uma mordida eletrizada, a qual ele desviava por muito pouco e lhe golpeava com a cauda, pronto para revidar com uma rajada de estrelas cadentes. Enfraquecido, Shinx recuava, emitindo faíscas amareladas pelo ar que formavam uma corrente e se chocavam contra o Buizel selvagem, lançando-o contra a pedra onde Kiri e suas Pokémon observavam a luta.
[Missão II]
O barulho assustava a todos e principalmente a doninha da moça, que sentia que estava fazendo algo de errado ao vigiar sua contraparte selvagem. Shinx fugia na direção da floresta, enquanto o constrangimento da alaranjada acabava forçando uma apresentação entre todos. A moça dos cabelos arroxeados decidia quebrar o gelo, notando que sua Pokémon tinha ficado bem abalada.
- Oi! Que combate incrível! Meu nome é Kiri e esses são Buizel e Starly.
Embora a moça iniciasse aquela conversa, o Pokémon orgulhoso nem ligava tanto assim para ela e nem para ninguém. Para dizer a verdade, ele tinha mais o que fazer e seguia na direção das planícies para continuar o seu dia. O coração da fêmea ficava estilhaçado e, por causa disso, ela pedia para voltar para a sua Poké Ball. Ela queria um tempo para se recuperar daquela paixonite não correspondida.
Kiri seguia o seu caminho pela planície e não podia deixar de perceber como aquele Pokémon havia deixado uma grande bagunça por onde passava. Talvez aquele resultado incerto da sua luta contra o Shinx causado por aqueles estranhos havia o deixado extremamente irritado e ele começava a descontar nas árvores da rota. Um rastro de sujeira composto de folhas e pedaços de madeira o seguia, mas ainda tinha uma certa utilidade para a moça. A destruição era enorme, tanto que ela conseguia coletar algumas madeiras e folhas e mesmo assim não conseguia pegar tudo. No fim das contas, ela desistia e seguia para outra direção da Aspiration Hill, guiada por uma árvore de Oran Berry que ela acabava de coletar.
- Equipe:
Cyndaquil L. 14 - 94%
Luxio L. 16 - 84%
Starly L. 13 - 100%
Buizel L. 14 - 100%
Wurmple L. 14 - 100%
Média: 14
Completou as quests Fervor Buizel e Nadadeira corta madeira do NPC Buoysel. Kiri recebeu 2 EXP. Candy S, 3 Ball of Mud e 2 Medicinal Leek. Kiri recebeu 3 Wood e 2 Caster Fern. Coletou 2x Oran Berry.
Touko
Aprovado!
Uma narrativa com boas palavras e fácil entendimento. Aprovado. Contudo, sinto que faltou um pouco de foco e interação com Buoysel, tanto que, ele não lhe entregou os itens como muitos outros narraram, somente apareceu em seu inventário. Nada disso atrapalha o resultado final, mas, sinto que pode melhorar, Bom trabalho.
Aviso Leve: Não esqueça de atualizar o díario de bordo do NPC ou comunicar para que eu atualize.
Última edição por Touko em Qua Abr 06, 2022 2:20 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Touko)
Crafting
Hisui
A caminhada da moça a levava para um novo lugar no interior daquela região. O Sol quente naquela manhã a obrigava a permanecer pela sombra das altas árvores para se proteger enquanto seguia adiante.
Ela se deparou com um pequeno caranguejo alaranjado drenando os nutrientes da raiz de uma grande árvore. Ele tinha pequenos cogumelos amarelos e vermelhos nas suas costas, que a princípio ela achou um tanto nojento. Como parecia se deliciar bastante a ponto de se esquecer dos seus arredores, ela aproveitava para capturá-lo com uma de suas Poké Ball vazias embora a sua aparência não fosse das melhores.
Enquanto almejava ir adiante, ela parava numa árvore de Apricorns e colhia algumas delas, decidindo usá-las naquela hora ali mesmo como um passatempo até que o Sol abrandasse. Sentou-se na sombra de uma árvore maior e construiu os seus itens.
✦Ela se deparou com um pequeno caranguejo alaranjado drenando os nutrientes da raiz de uma grande árvore. Ele tinha pequenos cogumelos amarelos e vermelhos nas suas costas, que a princípio ela achou um tanto nojento. Como parecia se deliciar bastante a ponto de se esquecer dos seus arredores, ela aproveitava para capturá-lo com uma de suas Poké Ball vazias embora a sua aparência não fosse das melhores.
Enquanto almejava ir adiante, ela parava numa árvore de Apricorns e colhia algumas delas, decidindo usá-las naquela hora ali mesmo como um passatempo até que o Sol abrandasse. Sentou-se na sombra de uma árvore maior e construiu os seus itens.
- Equipe:
Cyndaquil L. 14 - 94%
Luxio L. 16 - 84%
Starly L. 13 - 100%
Buizel L. 14 - 100%
Wurmple L. 14 - 100%
Paras L. 14 - 100%
Média: 14
- ParasDados
- Spoiler:
Capturou um Paras. Gastou 1 Poké Ball. Coletou 4x Apricorn. Usou 2 Medicinal Leek e 2 Oran Berry para fazer 2 Potion. Usou 2 Tumblestone e 2 Apricorn para fazer 2 Poké Ball.
Última edição por Aqua em Dom Abr 10, 2022 9:38 pm, editado 4 vez(es) (Motivo da edição : .)
Madness
Hisui
As árvores balançavam conforme o vento, expirando calmaria e tranquilidade pelo clima ameno do Nature's Pantry. Entretanto, por algumas vezes haviam rajadas de vento que esbravejavam contra tudo e todos e atrapalhavam os Pokémon de fazerem as suas atividades corriqueiras. Não era raro observar alguns sendo derrubados das árvores.
Kiri já estava meio atordoada pelas ventanias inesperadas e caminhava lentamente para não se desequilibrar e se machucar, se escorando no tronco das árvores. Ela aproveitava para observar aquelas criaturas na nova área e conhecê-las um pouco mais, já que era o seu primeiro contato com muitas delas. Kiri estava maravilhada: ela jamais havia pensado que existiam aquelas criaturas tão próximas dela.
A relação da moça com os Pokémon se mostrava cada vez mais fundamentada no fascínio que ela começava a ter. As espécies eram bem únicas entre si e cada monstrinho era peculiar a sua maneira, coisa que Kiri fazia uma analogia aos seres humanos. Assim, ela decidia ter atitudes bem ousadas para a época, tratando-os como gostaria de ser tratada. Mesmo assim, ela ainda decidia ter uma certa cautela e respeitar o instinto do seu time.
Não demorava para que um golpe de ar passasse entre as folhas e uma forma ovalada despencasse do topo da árvore. Kiri se aproximou dela para ver se tinha acontecido alguma coisa, mas só conseguia ouvir um som bem agressivo e desconfortante. A cigarra usava as suas antenas para expressar a sua irritação de ser derrubado mais uma vez e estava determinada em partir para o ataque contra ela!
- Cyndaquil, me defenda! Incendeie o chão com Ember!
O Pokémon do tipo fogo saltava da Poké Ball direto para o combate, disparando uma bola de fogo na direção do inseto. Aquilo desencadeava um pequeno incêndio embaixo dos seus pés, que logo era contido pelo orvalho ainda presente na grama alta. Bem, até aquele momento. Cyndaquil pressionava, fazendo Kricketot poder usar apenas o Tackle se quisesse bater de frente com o dano sofrido.
- Repita o ataque agora!
Uma labareda era o suficiente para a derrota do seu oponente. Sem chance de resposta, Kricketot apenas recebia aquela rajada de chamas alaranjada e sucumbia ao poder super efetivo.
- Ótimo, bom trabalho Cyndaquil. - Cumprimentou a moça, com uma Poké Ball nas mãos. Alvejou o Pokémon desacordado com ela e logo executou a sua captura. Daquela forma, o inseto iria para... algum lugar relaxar um pouco. Inclusive, essa era uma dúvida que ficava na mente dela. No final da captura, a Poké Ball voava na direção de Jubilife e apenas uma fruta podre ficava no lugar do Kricketot.
✦Kiri já estava meio atordoada pelas ventanias inesperadas e caminhava lentamente para não se desequilibrar e se machucar, se escorando no tronco das árvores. Ela aproveitava para observar aquelas criaturas na nova área e conhecê-las um pouco mais, já que era o seu primeiro contato com muitas delas. Kiri estava maravilhada: ela jamais havia pensado que existiam aquelas criaturas tão próximas dela.
A relação da moça com os Pokémon se mostrava cada vez mais fundamentada no fascínio que ela começava a ter. As espécies eram bem únicas entre si e cada monstrinho era peculiar a sua maneira, coisa que Kiri fazia uma analogia aos seres humanos. Assim, ela decidia ter atitudes bem ousadas para a época, tratando-os como gostaria de ser tratada. Mesmo assim, ela ainda decidia ter uma certa cautela e respeitar o instinto do seu time.
Não demorava para que um golpe de ar passasse entre as folhas e uma forma ovalada despencasse do topo da árvore. Kiri se aproximou dela para ver se tinha acontecido alguma coisa, mas só conseguia ouvir um som bem agressivo e desconfortante. A cigarra usava as suas antenas para expressar a sua irritação de ser derrubado mais uma vez e estava determinada em partir para o ataque contra ela!
- Cyndaquil, me defenda! Incendeie o chão com Ember!
O Pokémon do tipo fogo saltava da Poké Ball direto para o combate, disparando uma bola de fogo na direção do inseto. Aquilo desencadeava um pequeno incêndio embaixo dos seus pés, que logo era contido pelo orvalho ainda presente na grama alta. Bem, até aquele momento. Cyndaquil pressionava, fazendo Kricketot poder usar apenas o Tackle se quisesse bater de frente com o dano sofrido.
Cyndaquil L. 14 - 86%
Kricketot L. 14 - 50%
Kricketot usou Absorb.
- Repita o ataque agora!
Uma labareda era o suficiente para a derrota do seu oponente. Sem chance de resposta, Kricketot apenas recebia aquela rajada de chamas alaranjada e sucumbia ao poder super efetivo.
Cyndaquil L. 14 - 86%
Kricketot L. 14 - 0%
- Ótimo, bom trabalho Cyndaquil. - Cumprimentou a moça, com uma Poké Ball nas mãos. Alvejou o Pokémon desacordado com ela e logo executou a sua captura. Daquela forma, o inseto iria para... algum lugar relaxar um pouco. Inclusive, essa era uma dúvida que ficava na mente dela. No final da captura, a Poké Ball voava na direção de Jubilife e apenas uma fruta podre ficava no lugar do Kricketot.
- Equipe:
Cyndaquil L. 14 - 86%
Luxio L. 16 - 84%
Starly L. 13 - 100%
Buizel L. 14 - 100%
Wurmple L. 14 - 100%
Paras L. 14 - 100%
Média: 14Dados
- Spoiler:
Nome: Kricketot #401
Lvl: 14
Exp:
Sexo: Feminino
OT:
Características:
Ataques:
Absorb
Tackle
-
-
-
-
-
-
Nature's Pantry, L. 14
Capturou um Kricketot. Cyndaquil derrotou Kricketot e recebeu 352 de EXP. Subiu para o nível 15 [166/500]. Gastou 1 Poké Ball. Coletou um Spoiled Apricorn.
Última edição por Aqua em Sáb Abr 16, 2022 12:22 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : .)
Blood
Friendship
Hisui
A paisagem mudava conforme Kiri passeava por um caminho estreito. Uma floresta começava a decorar o horizonte da alta colina, escura e densa, ensurdecedoramente silenciosa. Entretanto, a moça era atentada a desbravar aquele lugar para tentar descobrir o que poderia haver no topo daquela montanha.
Uma escadaria de madeira retirada das próprias árvores ao redor possibilitava a entrada naquele lugar místico. Ao passo que Kiri entrava de fato naquele bosque, ela podia ouvir leves sons de sinos ecoando de algum lugar. A melodia era confortante, mas ao mesmo tempo estranhamente proposital. Uma brisa gelada dançava pelos calcanhares da moça, o que certamente era desagradável, mas nada que ela não pudesse se acostumar com algum tempo. Para complementar, algumas luzes brilhantes e coloridas pairavam no meio da escuridão.
Kiri seguia pelo caminho principal, feito de madeira e iluminado por pequenas lanternas tōrō. Ela sabia que se quisesse realmente não se perder, ela deveria continuar andando por ele. Analisou as árvores, as flores brilhantes e os sons dos Pokémon com certa curiosidade que, gradativamente, foi se tornando em cuidado. Era um lugar estranho para ela e a sua cabeça começava a experimentar um certo estado de dormência, no qual ela podia ver vultos, pessoas e situações já acontecidos na sua vida bem diante dos seus olhos. "Não posso ser atrapalhada por isso..." Pensou, logo antes de ouvir um barulho alto e oco adiante.
Apertou o passo, mas antes que pudesse continuar a Poké Ball de Wurmple forçava a sua saída. O inseto medroso tinha conseguido ouvir o barulho e pedia para que a jovem o carregasse consigo. Com um certo nojo, ela aceitou que o Pokémon a acompanhasse e o levou até o ombro, onde ele se enroscou como um cachecol e começou a... brilhar. Kiri já tinha visto algo parecido antes: era uma evolução. O Pokémon começava a se envolver em uma luz ciano e os seus olhos se tornavam vermelhos até que a transformação completasse. Quando ela finalmente acabou, o Pokémon que se equilibrava em seu pescoço era um Silcoon.
- Muito melhor! Pelo menos é mais confortável. - Caçoou do Pokémon, podendo finalmente continuar. Ela considerava que aquela evolução tinha sido para se proteger de uma eventual ameaça e, pelo que podia perceber, Pokémon insetos evoluem bem rápido.
Subiu mais uma escadaria e chegou num plaza no meio de uma clareira. Ela chegava a tempo de observar uma luta acontecendo entre um homem e um Pokémon amarelado, magrelo, com grandes bigodes e duas colheres nas mãos. contra um... Garoto? Raposa? Garoto-raposa? Sabe-se lá o que era, Kiri achava aquilo esquisito e curioso. O garoto tinha uma aparência animalesca, com orelhas, rabo, presas e garras, características herdadas do bichinho que estava na sua frente, que também tinha uma energia circulando o seu corpo brilhando nas cores das suas roupas. Kiri aproximou-se para ter mais noções sobre o combate e se permitia subir numa das árvores, ficando na distância para quem sabe anotar algumas novas ideias para lidar com Pokémon selvagens.
Eles começavam bem, com Eevee se recuperando do último erro e aproveitando a sua pequenez e agilidade para emplacar alguns movimentos físicos no oponente, desviar das suas investidas sujas com os sentidos do seu mestre e também copiar alguns movimentos para que ele pudesse virar o feitiço contra o feiticeiro.
O embate gradativamente ia se mostrando muito complicado para o rapaz, afinal Eevee se cansava a cada momento por sustentar danos anteriores, estar atuando na luta e por ter que manter a conexão com o seu treinador. Quando o psíquico percebeu uma brecha no meio da respiração ofegante do oponente, ele o prendeu novamente num Psychic e praticamente decretou a desvantagem do outro lado.
Em poucos minutos, o Alakazam adversário estava brincando com Eevee usando os seus poderes psíquicos, chocando o Pokémon contra vários troncos como se fosse uma almofada sem vida e recriando o som que tinha chamado a atenção de Kiri e Silcoon. O coitado não tinha nem como reagir e o aldeão oponente se reafirmava, compartilhando do sadismo do seu Pokémon ao sorrir vendo o Eevee sem chance nenhuma de sair daquele problema. A cada uma daquelas lançadas, o rapaz sentia a dor em conjunto com a raposa e começava a se contorcer no chão como uma tortura. Aparentemente, ambos não haviam percebido a sua presença ali, então Kiri poderia intervir naquela situação de cortar o coração de forma mais furtiva.
- Veja como não deveria entrar em combates com quem não pode vencer! - Gargalhou o aldeão.
Kiri preparou uma flecha e mirou a lâmina no rosto do homem de modo que ela criava um pequeno corte ao passar por ele. Alakazam preocupava-se com o seu mestre ao ver o líquido escarlate rolando pela sua bochecha e cessava o ataque imediatamente, largando Eevee estirado no chão como um brinquedo sem uso. A moça saltou no meio daquele caos sem medo, surpreendendo o aldeão de pavio curto e o último pedaço de consciência da dupla fundida. Kiri saltou do tronco que estava e se impulsionou no chão para derrubar o homem antes que ele continuasse o seu plano. Apontou o arco para o seu rosto.
- Esse tipo de... coisa... tem limite! Não me diga que você ia ordenar esse bicho à bater neles até que um deles falecesse!? - Vociferou, enquanto sentia algo diferente com o seu corpo. Alakazam fazia uma grande força para retirá-la e apenas conseguia empurrá-la de cima do seu mestre. Bufou. - Olha como você só tem boca! Precisa do teu Pokémon para fazer algo por você! Entra na briga!
Toda aquela arrogância sumia e o medo daquela situação fez o rapaz chamar seu Pokémon de volta e correr pelo caminho contrário.
- Alakazam, vamos dar o fora! - Gritou. Na saída, ele deixava cair duas balas azuladas, as Rare Candies as quais Kiri coletava para si como um prêmio por um trabalho tão bem feito. Ela estava orgulhosa de si.
Kiri levantou-se do chão e carregou o rapaz e seu Pokémon inconscientes para um lugar mais seguro, ao acostamento daquele caminho de pedras, esperando que ele e Eevee acordassem. Recostou ambos numa árvore grossa e, de relance, ela viu um Pokémon branco observando ela. Ele abanou a cabeça positivamente e sumiu entre o breu.
Horas se passavam enquanto ela arrumava coisas para fazer. Já tinha passado berries nos machucados de Eevee, assim como fazia uma fogueira com Cyndaquil sentindo a escuridão avançar rumo à fria noite. Poderia, enfim, cozinhar alguma coisa: um chá, um lanche ou algo assim.
Várias horas se passavam e o rapaz acordava bem desnorteado, com Eevee logo em seguida, muito tenso ao olhar para o rapaz. Ele ainda se sentia estranho.
- Que bom que você acordou. Prazer, me chamo Kiri. - Disse a moça, chamando a sua atenção. Esticou-se até o conjunto de chá e serviu uma xícara ao rapaz, assim como dava um pedaço de pão com carne.
- Eu sou... Kitsune. Esse é Eevee, meu parceiro. - Ele percebia que estava com um cobertor de seda branquíssima envolvendo o seu corpo feito por Silcoon e o seu String Shot. A raposa pulava em seu colo já recuperada e ele mexia a mão para afagar seus pelos, descobrindo que algo estava errado. - A-a-ainda tenho unhas! I-isso de novo não...!
- Você estava inconsciente até agora, Eevee também. Será que isso tem alguma coisa a ver?
- Tem. Já me ocorreram algumas vezes e eu não tenho comigo a droga que faz isso parar. A única forma é... - Ele parava, afinal não queria brigar com uma estranha. - Você se importaria de trocar uns golpes comigo? Eu preciso me cansar para essa energia ir embora.
- Isso não vai piorar mais a situação? - Kiri levava a mão ao queixo, preocupada. Ponderava sobre o bem-estar do rapaz.
- N-Não, confie em mim! Está tudo certo, já aconteceu outras vezes. - O rapaz engolia o lanche numa vez só e pulava em pé.
- Se isso vai fazer você melhorar, tudo bem.
A dupla seguiu até o plaza onde Kitsune tinha lutado contra o homem e o seu Alakazam, mas dessa vez o combate seria entre ambos. Kiri permaneceu do lado direito e ele do lado esquerdo.
Ela começava da forma mais básica, partindo para um soco para ver o lado que ele iria desviar. O rapaz abaixava, corria em alta velocidade e respondia o ataque com um chute nas costelas. "Rápido!" Kiri podia perceber que ele se preocupava em não machucá-la, mesmo naquela transformação esquisita.
Kiri se distanciava do rapaz, tentando ganhar tempo para tentar algo imprevisível. Ele corria logo atrás, usando as mãos e os pés, saltando para um arranhão. A moça segurava o seu braço, mas ele logo respondia com um chute e ela o segurava também. Estava mais habituada com a velocidade dele e conseguia responder um pouco melhor, coisa que a fazia se sentir mais orgulhosa.
- Você é boa! - Elogiou Kitsune, se libertando do controle com uma força sobre-humana e executando uma cambalhota no ar, caindo em pé alguns metros a frente e estudando também uma forma de poder surpreender a adversária. O garoto-raposa começava a sentir a sua respiração ofegante, mas ele sabia que aquela ainda não era a hora de parar.
Daquela vez, ele novamente saltava na direção da jovem, almejando um encontrão. Ela desviou para o lado, julgando ser um movimento um tanto básico da parte do rapaz - e de fato era. Entretanto, ele se apoiava em ambos os braços e se movia numa velocidade altíssima para trás do seu corpo, usando a palma da mão para empurrá-la de joelhos.
- Certo, está ótimo. - Disse o rapaz, sentindo a transformação ser desfeita. Aos poucos ele se tornava um jovem comum e as características se tornavam mais sutis. No fim das contas, ele respirou fundo e fez um gesto de respeito. Depois, sentou-se em volta do fogo, voltou aos seus pertences e presenteou Kiri com três Potions, um Jubilife Muffin e um Rare Candy. - Esses são deliciosos. Minha avó faz vários bolinhos desses para eu comer nas minhas aventuras e são os meus preferidos desde que nasci. Não é, Eevee? Tem a minha aprovação! Aliás, seu sanduíche estava maravilhoso também!
A criaturinha assentia com a cabeça positivamente e emitia um som contente. Subiu no colo do seu mestre e ficou ali, recebendo um carinho. Como percebeu que Kiri era confiável, ele começava a contar sobre a sua vida.
- Quando eu nasci, Eevee já estava comigo. Todos na nossa tribo recebem Eevees quando nascem e eu não fui diferente. Nós crescemos juntos. Quando eu estou com Eevee, é como se eu estivesse com outra parte de mim em outro corpo. Só ele me entende e consegue transpassar isso para o campo de batalha. Sabe... Eu tentei até me adaptar capturando outros Pokémon quando eu tive minhas primeiras experiências me aventurando fora da Vila Jubilife, mas é muito diferente do que eu sinto quando estou em sintonia com Eevee. Não sei... é outra frequência.
O rapaz se serviu com mais um copo de chá, se esquentando naquela noite fria, enquanto Kiri fazia o mesmo. Ela estava bem entretida com aquela história.
- A primeira vez que Eevee se conectou comigo foi quando eu ainda era um nômade com a minha família pelas terras ancestrais. Eu caí na água corrente de um rio enquanto minha mãe lavava nossas roupas e, como ela não sabia nadar e seu Eevee tinha evoluído num Flareon, ela não podia me ajudar. Meu pai estava caçando com outros homens da tribo, então ele nem soube dessa situação. Eevee me emprestou o seu poder para que eu pudesse ter o conhecimento de nadar naquela pequena correnteza, mesmo com pouca idade, saindo são e salvo do rio para o alívio de todos. Desde então, Eevee se conecta comigo num nível profundo, o que me influenciou, inclusive, a sair nessa jornada fora dos muros da cidade. Já estudei muito sobre isso, mas ainda não consigo sair do lugar. Acabei falando demais! Hehe, não é sempre que me encontro com humanos que não são hostis à minha aparência.
- Tudo bem, tudo bem! De verdade! Então, é uma jornada de autoconhecimento. Antes de tudo, você tem que confiar em você mesmo e crescer junto com Eevee. Nem você nem ele devem evoluir mais rápido que o outro. Deve ser algo equivalente e sempre adiante. Aliás, é bom que você fale sobre isso tudo para que saiba onde você chegou e o que passou para chegar até aqui.
- Eu entendo. Hoje, meu objetivo é em derrotar o Noble Pokémon desse lugar. Já me encontrei com ele algumas vezes, mas não pareço estar preparado para esse desafio ainda. Treino desde então com quem quer que seja: selvagens, humanos e até mesmo ajudo alguns viajantes como você. Com isso, acabei juntando uma fama... É até engraçado pensar sobre isso.
Quando terminou de falar, percebeu que Kiri estava bem cansada e que seus olhos já não se aguentavam abertos. Após desejarem boa noite um para o outro, eles adormeceram até a manhã seguinte. Quando a jovem acordou, o rapaz não estava mais lá - apenas um presente de agradecimento na forma de um Exp. Candy S.
✦Uma escadaria de madeira retirada das próprias árvores ao redor possibilitava a entrada naquele lugar místico. Ao passo que Kiri entrava de fato naquele bosque, ela podia ouvir leves sons de sinos ecoando de algum lugar. A melodia era confortante, mas ao mesmo tempo estranhamente proposital. Uma brisa gelada dançava pelos calcanhares da moça, o que certamente era desagradável, mas nada que ela não pudesse se acostumar com algum tempo. Para complementar, algumas luzes brilhantes e coloridas pairavam no meio da escuridão.
Kiri seguia pelo caminho principal, feito de madeira e iluminado por pequenas lanternas tōrō. Ela sabia que se quisesse realmente não se perder, ela deveria continuar andando por ele. Analisou as árvores, as flores brilhantes e os sons dos Pokémon com certa curiosidade que, gradativamente, foi se tornando em cuidado. Era um lugar estranho para ela e a sua cabeça começava a experimentar um certo estado de dormência, no qual ela podia ver vultos, pessoas e situações já acontecidos na sua vida bem diante dos seus olhos. "Não posso ser atrapalhada por isso..." Pensou, logo antes de ouvir um barulho alto e oco adiante.
Apertou o passo, mas antes que pudesse continuar a Poké Ball de Wurmple forçava a sua saída. O inseto medroso tinha conseguido ouvir o barulho e pedia para que a jovem o carregasse consigo. Com um certo nojo, ela aceitou que o Pokémon a acompanhasse e o levou até o ombro, onde ele se enroscou como um cachecol e começou a... brilhar. Kiri já tinha visto algo parecido antes: era uma evolução. O Pokémon começava a se envolver em uma luz ciano e os seus olhos se tornavam vermelhos até que a transformação completasse. Quando ela finalmente acabou, o Pokémon que se equilibrava em seu pescoço era um Silcoon.
- Muito melhor! Pelo menos é mais confortável. - Caçoou do Pokémon, podendo finalmente continuar. Ela considerava que aquela evolução tinha sido para se proteger de uma eventual ameaça e, pelo que podia perceber, Pokémon insetos evoluem bem rápido.
Daburufu~yūjon
Subiu mais uma escadaria e chegou num plaza no meio de uma clareira. Ela chegava a tempo de observar uma luta acontecendo entre um homem e um Pokémon amarelado, magrelo, com grandes bigodes e duas colheres nas mãos. contra um... Garoto? Raposa? Garoto-raposa? Sabe-se lá o que era, Kiri achava aquilo esquisito e curioso. O garoto tinha uma aparência animalesca, com orelhas, rabo, presas e garras, características herdadas do bichinho que estava na sua frente, que também tinha uma energia circulando o seu corpo brilhando nas cores das suas roupas. Kiri aproximou-se para ter mais noções sobre o combate e se permitia subir numa das árvores, ficando na distância para quem sabe anotar algumas novas ideias para lidar com Pokémon selvagens.
Eles começavam bem, com Eevee se recuperando do último erro e aproveitando a sua pequenez e agilidade para emplacar alguns movimentos físicos no oponente, desviar das suas investidas sujas com os sentidos do seu mestre e também copiar alguns movimentos para que ele pudesse virar o feitiço contra o feiticeiro.
O embate gradativamente ia se mostrando muito complicado para o rapaz, afinal Eevee se cansava a cada momento por sustentar danos anteriores, estar atuando na luta e por ter que manter a conexão com o seu treinador. Quando o psíquico percebeu uma brecha no meio da respiração ofegante do oponente, ele o prendeu novamente num Psychic e praticamente decretou a desvantagem do outro lado.
Em poucos minutos, o Alakazam adversário estava brincando com Eevee usando os seus poderes psíquicos, chocando o Pokémon contra vários troncos como se fosse uma almofada sem vida e recriando o som que tinha chamado a atenção de Kiri e Silcoon. O coitado não tinha nem como reagir e o aldeão oponente se reafirmava, compartilhando do sadismo do seu Pokémon ao sorrir vendo o Eevee sem chance nenhuma de sair daquele problema. A cada uma daquelas lançadas, o rapaz sentia a dor em conjunto com a raposa e começava a se contorcer no chão como uma tortura. Aparentemente, ambos não haviam percebido a sua presença ali, então Kiri poderia intervir naquela situação de cortar o coração de forma mais furtiva.
- Veja como não deveria entrar em combates com quem não pode vencer! - Gargalhou o aldeão.
Kiri preparou uma flecha e mirou a lâmina no rosto do homem de modo que ela criava um pequeno corte ao passar por ele. Alakazam preocupava-se com o seu mestre ao ver o líquido escarlate rolando pela sua bochecha e cessava o ataque imediatamente, largando Eevee estirado no chão como um brinquedo sem uso. A moça saltou no meio daquele caos sem medo, surpreendendo o aldeão de pavio curto e o último pedaço de consciência da dupla fundida. Kiri saltou do tronco que estava e se impulsionou no chão para derrubar o homem antes que ele continuasse o seu plano. Apontou o arco para o seu rosto.
- Esse tipo de... coisa... tem limite! Não me diga que você ia ordenar esse bicho à bater neles até que um deles falecesse!? - Vociferou, enquanto sentia algo diferente com o seu corpo. Alakazam fazia uma grande força para retirá-la e apenas conseguia empurrá-la de cima do seu mestre. Bufou. - Olha como você só tem boca! Precisa do teu Pokémon para fazer algo por você! Entra na briga!
Toda aquela arrogância sumia e o medo daquela situação fez o rapaz chamar seu Pokémon de volta e correr pelo caminho contrário.
- Alakazam, vamos dar o fora! - Gritou. Na saída, ele deixava cair duas balas azuladas, as Rare Candies as quais Kiri coletava para si como um prêmio por um trabalho tão bem feito. Ela estava orgulhosa de si.
Kiri levantou-se do chão e carregou o rapaz e seu Pokémon inconscientes para um lugar mais seguro, ao acostamento daquele caminho de pedras, esperando que ele e Eevee acordassem. Recostou ambos numa árvore grossa e, de relance, ela viu um Pokémon branco observando ela. Ele abanou a cabeça positivamente e sumiu entre o breu.
Horas se passavam enquanto ela arrumava coisas para fazer. Já tinha passado berries nos machucados de Eevee, assim como fazia uma fogueira com Cyndaquil sentindo a escuridão avançar rumo à fria noite. Poderia, enfim, cozinhar alguma coisa: um chá, um lanche ou algo assim.
Várias horas se passavam e o rapaz acordava bem desnorteado, com Eevee logo em seguida, muito tenso ao olhar para o rapaz. Ele ainda se sentia estranho.
- Que bom que você acordou. Prazer, me chamo Kiri. - Disse a moça, chamando a sua atenção. Esticou-se até o conjunto de chá e serviu uma xícara ao rapaz, assim como dava um pedaço de pão com carne.
- Eu sou... Kitsune. Esse é Eevee, meu parceiro. - Ele percebia que estava com um cobertor de seda branquíssima envolvendo o seu corpo feito por Silcoon e o seu String Shot. A raposa pulava em seu colo já recuperada e ele mexia a mão para afagar seus pelos, descobrindo que algo estava errado. - A-a-ainda tenho unhas! I-isso de novo não...!
- Você estava inconsciente até agora, Eevee também. Será que isso tem alguma coisa a ver?
- Tem. Já me ocorreram algumas vezes e eu não tenho comigo a droga que faz isso parar. A única forma é... - Ele parava, afinal não queria brigar com uma estranha. - Você se importaria de trocar uns golpes comigo? Eu preciso me cansar para essa energia ir embora.
- Isso não vai piorar mais a situação? - Kiri levava a mão ao queixo, preocupada. Ponderava sobre o bem-estar do rapaz.
- N-Não, confie em mim! Está tudo certo, já aconteceu outras vezes. - O rapaz engolia o lanche numa vez só e pulava em pé.
- Se isso vai fazer você melhorar, tudo bem.
Amistoso
A dupla seguiu até o plaza onde Kitsune tinha lutado contra o homem e o seu Alakazam, mas dessa vez o combate seria entre ambos. Kiri permaneceu do lado direito e ele do lado esquerdo.
Ela começava da forma mais básica, partindo para um soco para ver o lado que ele iria desviar. O rapaz abaixava, corria em alta velocidade e respondia o ataque com um chute nas costelas. "Rápido!" Kiri podia perceber que ele se preocupava em não machucá-la, mesmo naquela transformação esquisita.
Kiri se distanciava do rapaz, tentando ganhar tempo para tentar algo imprevisível. Ele corria logo atrás, usando as mãos e os pés, saltando para um arranhão. A moça segurava o seu braço, mas ele logo respondia com um chute e ela o segurava também. Estava mais habituada com a velocidade dele e conseguia responder um pouco melhor, coisa que a fazia se sentir mais orgulhosa.
- Você é boa! - Elogiou Kitsune, se libertando do controle com uma força sobre-humana e executando uma cambalhota no ar, caindo em pé alguns metros a frente e estudando também uma forma de poder surpreender a adversária. O garoto-raposa começava a sentir a sua respiração ofegante, mas ele sabia que aquela ainda não era a hora de parar.
Daquela vez, ele novamente saltava na direção da jovem, almejando um encontrão. Ela desviou para o lado, julgando ser um movimento um tanto básico da parte do rapaz - e de fato era. Entretanto, ele se apoiava em ambos os braços e se movia numa velocidade altíssima para trás do seu corpo, usando a palma da mão para empurrá-la de joelhos.
- Certo, está ótimo. - Disse o rapaz, sentindo a transformação ser desfeita. Aos poucos ele se tornava um jovem comum e as características se tornavam mais sutis. No fim das contas, ele respirou fundo e fez um gesto de respeito. Depois, sentou-se em volta do fogo, voltou aos seus pertences e presenteou Kiri com três Potions, um Jubilife Muffin e um Rare Candy. - Esses são deliciosos. Minha avó faz vários bolinhos desses para eu comer nas minhas aventuras e são os meus preferidos desde que nasci. Não é, Eevee? Tem a minha aprovação! Aliás, seu sanduíche estava maravilhoso também!
Burst Mode
A criaturinha assentia com a cabeça positivamente e emitia um som contente. Subiu no colo do seu mestre e ficou ali, recebendo um carinho. Como percebeu que Kiri era confiável, ele começava a contar sobre a sua vida.
- Quando eu nasci, Eevee já estava comigo. Todos na nossa tribo recebem Eevees quando nascem e eu não fui diferente. Nós crescemos juntos. Quando eu estou com Eevee, é como se eu estivesse com outra parte de mim em outro corpo. Só ele me entende e consegue transpassar isso para o campo de batalha. Sabe... Eu tentei até me adaptar capturando outros Pokémon quando eu tive minhas primeiras experiências me aventurando fora da Vila Jubilife, mas é muito diferente do que eu sinto quando estou em sintonia com Eevee. Não sei... é outra frequência.
O rapaz se serviu com mais um copo de chá, se esquentando naquela noite fria, enquanto Kiri fazia o mesmo. Ela estava bem entretida com aquela história.
- A primeira vez que Eevee se conectou comigo foi quando eu ainda era um nômade com a minha família pelas terras ancestrais. Eu caí na água corrente de um rio enquanto minha mãe lavava nossas roupas e, como ela não sabia nadar e seu Eevee tinha evoluído num Flareon, ela não podia me ajudar. Meu pai estava caçando com outros homens da tribo, então ele nem soube dessa situação. Eevee me emprestou o seu poder para que eu pudesse ter o conhecimento de nadar naquela pequena correnteza, mesmo com pouca idade, saindo são e salvo do rio para o alívio de todos. Desde então, Eevee se conecta comigo num nível profundo, o que me influenciou, inclusive, a sair nessa jornada fora dos muros da cidade. Já estudei muito sobre isso, mas ainda não consigo sair do lugar. Acabei falando demais! Hehe, não é sempre que me encontro com humanos que não são hostis à minha aparência.
- Tudo bem, tudo bem! De verdade! Então, é uma jornada de autoconhecimento. Antes de tudo, você tem que confiar em você mesmo e crescer junto com Eevee. Nem você nem ele devem evoluir mais rápido que o outro. Deve ser algo equivalente e sempre adiante. Aliás, é bom que você fale sobre isso tudo para que saiba onde você chegou e o que passou para chegar até aqui.
- Eu entendo. Hoje, meu objetivo é em derrotar o Noble Pokémon desse lugar. Já me encontrei com ele algumas vezes, mas não pareço estar preparado para esse desafio ainda. Treino desde então com quem quer que seja: selvagens, humanos e até mesmo ajudo alguns viajantes como você. Com isso, acabei juntando uma fama... É até engraçado pensar sobre isso.
Quando terminou de falar, percebeu que Kiri estava bem cansada e que seus olhos já não se aguentavam abertos. Após desejarem boa noite um para o outro, eles adormeceram até a manhã seguinte. Quando a jovem acordou, o rapaz não estava mais lá - apenas um presente de agradecimento na forma de um Exp. Candy S.
- Equipe:
Kiri: 70%
Cyndaquil L. 15 - 86%
Luxio L. 16 - 84%
Starly L. 13 - 100%
Buizel L. 14 - 100%
Silcoon L. 14 - 100%
Paras L. 14 - 100%
Média: 14
NPC Kitsune Shonen
Wurmple evoluiu para Silcoon. Silcoon aprendeu Iron Defense. Kiri concluiu a missão "Daburufu~yūjon" e recebeu 2 Rare Candy. Kiri concluiu a missão "Amistoso" e recebeu 3 Potion, 1 Jubilife Muffin e 1 Rare Candy. Kiri concluiu a missão Burst Mode e recebeu 1 Exp. Candy S.
Blood
Spirit
Hisui
O dia começava tranquilo. Quando Kiri acordou, Kitsune já tinha partido com o seu Eevee e ela estava sozinha mais uma vez, com algumas dores pelo corpo do combate corpo a corpo na noite passada. Liberou os seus Pokémon mais uma vez, apenas para presenciar mais uma evolução de Silcoon. Todos observavam a transformação intrigados e quando a casca de seda finalmente se rompeu em luz branca, uma bonita borboleta esticava as suas asas pela primeira vez.
Beautifly se sentia estranha ao substituir seu modo normal de locomoção. Parar de rastejar para finalmente planar por aí se tornava uma dificuldade nos primeiros minutos, mas depois de uns dez ela já conseguia permanecer como as outras Beautiflys fazem normalmente. Kiri se sentia estranhamente feliz pelo Pokémon, afinal parecia que ela tinha cumprido alguma meta como mestra daquelas criaturas.
Aquelas balas deixadas pelo rapaz eram perfeitas para que a moça ajudasse seus Pokémon a evoluirem mais facilmente. Deu um Exp. Candy S para Starly e acelerou a sua evolução, desbloqueando outro estágio do seu poder. Deu outras duas para Cyndaquil, também desencadeando outra evolução e o fazendo aprender outro movimento.
Depois daquele momento, Kiri sentia que já estava preparada para qualquer imprevisto que se metesse na sua jornada, inclusive aquele tipo de Pokémon perigosos como Luxio tinha sido. Ela estava finalmente pronta para partir; então levantou-se, recolheu seus Pokémon e suas coisas, apagou a fogueira e seguiu a escadaria almejando o topo.
Depois de alguns minutos de caminhada, ela chegou até uma outra pequena clareira. Naquele plaza, uma criatura se encontrava meditando sentada numa pedra. A princípio, Kiri não ligou para a sua presença e seguiu adiante. Todavia, era óbvio que ela não deixaria que a moça passasse por ali tão tranquilamente.
O ser acinzentado e humanoide percebeu o primeiro passo que a humana tinha dado na relva e, com isso, se alertava e cessava a sua meditação. Colocou-se no seu caminho para impedir que ela continuasse sabe-se lá por qual motivo. Talvez achasse que aquele era o seu território ou que tinha algo adiante e queria proteger aquela moça desavisada. Entretanto, aquilo não importava. Assumiu uma posição de luta e a jovem entendia muito bem aquele recado.
- Beautifly, eu confio em você. - Liberou sua borboleta no lado oposto daquela figura humanoide. O inseto bradava usando a sua longa boca-agulha e esperava as ordens da sua instrutora. - Vamos testar o seu novo ataque. Air Cutter!
A borboleta começou a fazer algumas acrobacias no ar, liberando uma corrente de vento cortante das suas asas que incessantemente batiam. A lutadora colocava seus braços na frente do corpo, tentando se proteger da ventania, mas ainda sentia a dor das lâminas batendo no seu corpo. Motivada em responder da mesma forma, ela se jogou para cima de Beautifly buscando subjugá-la no chão. Entretanto, ela apenas dava um encontrão e sua oponente voltava ao ar novamente.
- Cesse os ataques!
Kiri via naquele Pokémon uma boa adição para o seu time e, por isso, ela decidia arriscar a captura logo ali. Preparou a Poké Ball e atirou contra o Machop ainda sadio, para que assim pudesse consumá-la e também usá-lo logo em seguida. Sem problema algum, a lutadora era engolida pelo aparelho rudimentar e permanecia nele. Na hora de decidir a sua equipe, agarrou aquela nova Poké Ball e lançou a de Paras para cima, sendo transportada até os pastos.
- Você foi realmente ótima, Beautifly. Agora descanse. - Proferiu, trazendo a borboleta de volta, trazendo a lutadora para fora da Poké Ball e curando as suas feridas com uma Potion. - Seja bem-vinda. Espero que nos divirtamos juntos.
Então, Kiri enfim chamou Machop de volta, pegou uma Tumblestone que tinha caído dela e continuou sua jornada até o topo da montanha. Na estrada, ela aproveitou e pegou algumas Apricorns nas árvores mais baixas.
✦Beautifly se sentia estranha ao substituir seu modo normal de locomoção. Parar de rastejar para finalmente planar por aí se tornava uma dificuldade nos primeiros minutos, mas depois de uns dez ela já conseguia permanecer como as outras Beautiflys fazem normalmente. Kiri se sentia estranhamente feliz pelo Pokémon, afinal parecia que ela tinha cumprido alguma meta como mestra daquelas criaturas.
Aquelas balas deixadas pelo rapaz eram perfeitas para que a moça ajudasse seus Pokémon a evoluirem mais facilmente. Deu um Exp. Candy S para Starly e acelerou a sua evolução, desbloqueando outro estágio do seu poder. Deu outras duas para Cyndaquil, também desencadeando outra evolução e o fazendo aprender outro movimento.
Depois daquele momento, Kiri sentia que já estava preparada para qualquer imprevisto que se metesse na sua jornada, inclusive aquele tipo de Pokémon perigosos como Luxio tinha sido. Ela estava finalmente pronta para partir; então levantou-se, recolheu seus Pokémon e suas coisas, apagou a fogueira e seguiu a escadaria almejando o topo.
Depois de alguns minutos de caminhada, ela chegou até uma outra pequena clareira. Naquele plaza, uma criatura se encontrava meditando sentada numa pedra. A princípio, Kiri não ligou para a sua presença e seguiu adiante. Todavia, era óbvio que ela não deixaria que a moça passasse por ali tão tranquilamente.
O ser acinzentado e humanoide percebeu o primeiro passo que a humana tinha dado na relva e, com isso, se alertava e cessava a sua meditação. Colocou-se no seu caminho para impedir que ela continuasse sabe-se lá por qual motivo. Talvez achasse que aquele era o seu território ou que tinha algo adiante e queria proteger aquela moça desavisada. Entretanto, aquilo não importava. Assumiu uma posição de luta e a jovem entendia muito bem aquele recado.
- Beautifly, eu confio em você. - Liberou sua borboleta no lado oposto daquela figura humanoide. O inseto bradava usando a sua longa boca-agulha e esperava as ordens da sua instrutora. - Vamos testar o seu novo ataque. Air Cutter!
A borboleta começou a fazer algumas acrobacias no ar, liberando uma corrente de vento cortante das suas asas que incessantemente batiam. A lutadora colocava seus braços na frente do corpo, tentando se proteger da ventania, mas ainda sentia a dor das lâminas batendo no seu corpo. Motivada em responder da mesma forma, ela se jogou para cima de Beautifly buscando subjugá-la no chão. Entretanto, ela apenas dava um encontrão e sua oponente voltava ao ar novamente.
Beautifly L. 14 - 84%
Machop L. 15 - 38%
- Cesse os ataques!
Kiri via naquele Pokémon uma boa adição para o seu time e, por isso, ela decidia arriscar a captura logo ali. Preparou a Poké Ball e atirou contra o Machop ainda sadio, para que assim pudesse consumá-la e também usá-lo logo em seguida. Sem problema algum, a lutadora era engolida pelo aparelho rudimentar e permanecia nele. Na hora de decidir a sua equipe, agarrou aquela nova Poké Ball e lançou a de Paras para cima, sendo transportada até os pastos.
- Você foi realmente ótima, Beautifly. Agora descanse. - Proferiu, trazendo a borboleta de volta, trazendo a lutadora para fora da Poké Ball e curando as suas feridas com uma Potion. - Seja bem-vinda. Espero que nos divirtamos juntos.
Então, Kiri enfim chamou Machop de volta, pegou uma Tumblestone que tinha caído dela e continuou sua jornada até o topo da montanha. Na estrada, ela aproveitou e pegou algumas Apricorns nas árvores mais baixas.
- Equipe:
Kiri - 70%
Quilava L. 18 - 94%
Luxio L. 16 - 84%
Staravia L. 15 - 100%
Buizel L. 14 - 100%
Beautifly L. 14 - 100%
Paras L. 14 - 100%
Média: 15
- Spoiler:
Nome: Machop #066
Lvl: 15
Exp:
Sexo: Feminino
OT: Kiri Shimizu
Características:
Ataques:
Tackle
Rock Smash
Bullet Punch
Deetrack Heights, L. 15
Dados
Silcoon evoluiu para Beautifly e aprendeu Air Cutter.
Starly ingeriu uma Exp. Candy S e recebeu 800 de EXP. Starly subiu ao nível 15 [26/500]. Starly aprendeu Air Slash.
Starly evoluiu para Staravia.
Cyndaquil ingeriu duas Exp. Candy S e recebeu 1600 de EXP. Cyndaquil subiu ao nível 18 [3/777]. Cyndaquil aprendeu Flame Wheel.
Cyndaquil evoluiu para Quilava.
Gastou 3 Exp. Candy S.
Capturou um Machop. Gastou 1 Poké Ball. Coletou 1 Tumblestone e 4 Apricorn. Beautifly recebeu 588 de EXP e subiu ao nível 15 [165/500]. Gastou 1 Potion em Machop.
Última edição por Aqua em Seg Abr 25, 2022 2:52 am, editado 6 vez(es) (Motivo da edição : ;)
Mensagens : 7826
PokePontos : 1084
Trocas : Loja do Andarilho
Extras : Sorteios
Pers. Secundárias : P.S.
Fazenda
Daycare
Arcenio
Mensagens : 7826
PokePontos : 1084
Trocas : Loja do Andarilho
Extras : Sorteios
Pers. Secundárias : P.S.
Fazenda
Daycare
Mensagens : 7826
PokePontos : 1084
Trocas : Loja do Andarilho
Extras : Sorteios
Pers. Secundárias : P.S.
Fazenda
Daycare
APROVADO
Eu fiquei só curioso de como foi feito o calculo de dano, seguindo o padrão do forum (Dano mínimo da calculadora x0.7) nesse caso Machop terminaria com 41% e Beautifly com 86%. Segue aprovado mesmo se tenha errado pois não afetaria a batlha e na verdade até lhe prejudicou esse resultado, visto que ambos os pokemons ficaram com menos vida na sua party.
Não esqueça de mudar as informações dos pokemons da equipe no próximo post.
Eu fiquei só curioso de como foi feito o calculo de dano, seguindo o padrão do forum (Dano mínimo da calculadora x0.7) nesse caso Machop terminaria com 41% e Beautifly com 86%. Segue aprovado mesmo se tenha errado pois não afetaria a batlha e na verdade até lhe prejudicou esse resultado, visto que ambos os pokemons ficaram com menos vida na sua party.
Não esqueça de mudar as informações dos pokemons da equipe no próximo post.
Guardian
Hisui
Kiri via uma menina de cabelos curtos no horizonte com um Pokémon nanico do seu lado. Ela abria algo na frente do corpo e passava no machucado da criatura, liberando-a logo depois de completar o processo. O monstrinho se teletransportava para outro lugar na frente dos seus olhos, deixando apenas um círculo de brilhos no seu lugar.
- Bem, vamos? - Perguntou ao seu Pokémon, sendo respondida com um som feliz de confirmação. Continuando a andar, a protagonista seguiu por mais uma das escadarias de madeira e, enfim, pela grama depois dela. Mai sentiu algo se aproximando e imediatamente se virou, se deparando com a Shimizu não muito longe de si.- Hmmm... Parece que ouvi passos.
Naquele momento, ela tomava conhecimento da presença daquela moça de cabelos arroxeados. Uma figura um tanto imponente e bem alta, que a primeira vista fez a jovem Diamond corrigir a postura, assim como o seu Pokémon.
- Prazer, meu nome é Kiri. - Ela fitava o uniforme da menina e o analisava. - Você... é da equipe Galaxy?
- Bem-vinda ao Deertrack Heights. Eu sou Mai, do clã Diamond e escolhida com grandes honras como a guardiã dessa colina. Ou seja, não sou filiada à essa equipe aí, embora eu saiba muito bem do que ela se trata. Você... não é daqui, é? Os superiores do clã não me avisaram da sua chegada.
- Não... - Kiri sorria para aquela menina que batia na altura do seu tronco. Mai estava petrificada com a presença daquela mulher. Para dizer a verdade, ela até tinha esquecido que a sua aparência não era das mais convidativas para uma conversa normal com alguém comum. Fora da situação fragilizada que ela tinha passado em Jubilife, Kitsune era a única pessoa que ela tinha encontrado e que nem tinha se ligado nisso. - Eu só saí de Jubilife e vim pelos Obsidian Fieldlands até chegar aqui.
- Ah! Bom, como você não está me causando problemas, então você terá que lutar comigo para ficar por aqui. Assim, eu sei que você consegue se virar pelos perigos desse lugar. Sim, eu estou bem ciente do que acontece por aqui e eu não quero responsabilidade a mais em cima de mim. Munchlax, vamos testar a força dela! - Disse Mai, apontando para frente e deixando que o Pokémon normal tomasse conta da situação por ela. - Bulldoze!
A mulher prendeu os cabelos e deixou uma única mecha caindo pelo lado direito do rosto. - Ok, então é com você que eu irei testar a força do primeiro Pokémon que eu capturei aqui. Machop, faça as honras com um Rock Smash!
Ambos os Pokémon não eram tão velozes, entretanto Munchlax conseguia ser mais lesma que a lutadora, que caminhava com ambas as pernas o mais rápido que conseguia e atacava seu oponente com um soco forte na barriga. O Pokémon era empurrado para trás e buscava igualar as coisas dando um pulo e causando um pequeno tremor ao se calçar novamente. Aquilo desestabilizava a lutadora e a deixava um pouco mais cautelosa.
- Use um Bullet Punch dessa vez! - Bradou Kiri.
- Então permaneça usando o seu Bulldoze!
Daquela vez, Machop investia seu punho com metal e investia uma velocidade tão grande em si que praticamente se teleportava na frente do oponente e liberava toda a sua força. O felino fazia o seu melhor para aguentar o ataque, enquanto retaliava com mais um tremor de terra fraco, suficiente para derrubar a humanoide e machucar seus joelhos.
Mai respirava tranquila e sentia que o que ela queria estava acontecendo. - Agora, para a ofensiva com o Tackle!
- Não funcionou tão bem... Volte a pressionar com o seu Rock Smash! - Machop assentia positivamente e se preparava para o próximo ataque, embora a dor em sua perna a atrapalhasse.
Munchlax agora partiria para a ofensiva com uma barrigada, apenas para ser respondido com um outro soco, dessa vez como o primeiro. Ela descarregava a energia alaranjada e provocava o lançamento do azulado do outro lado do campo; mas não sem antes ser lançada também para o outro lado.
- Machop, repita o ataque!
- Permaneça a pressão usando mais um Tackle!
O glutão preparava-se para mais um movimento, lançando-se contra a oponente. Machop o esperava na defensiva e, quando ele chegava perto, o alvejava com um movimento lutador. Seu punho o atingia com força, deixando-o em apuros sérios.
- Se você não se importa, eu quero ver até onde ele consegue ir. Ele ainda é muito jovem e ando tendo problemas para treiná-lo, mesmo que seja meu parceiro há tanto tempo. - Explicou a adolescente, sem querer saber muito o que sua adversária pensava sobre. Espirrou um pote grande de remédio no seu Pokémon e logo ele estava bem novamente. A Max Potion havia sido usada. - Não se preocupe, é a única.
- Tudo bem, eu acho. Machop, vamos novamente para o ataque usando o Rock Smash!
Munchlax não tinha o que fazer, apenas tomar aquele movimento enquanto ele se recuperava e esperava o remédio fazer efeito. O punho da acinzentada se revestia com a mesma energia alaranjada de antes e focava o ataque no rosto, dessa vez chocando o Pokémon normal e quebrando um pouco da sua guarda.
- Vamos repetir o Rock Smash outra vez. Continue o bom trabalho! - Novamente, Machop respirava fundo para continuar aquela troca de golpes.
- Permaneça com o Tackle, derrube ela outra vez! - Mai estava mais animada depois de usar a sua Max Potion. Também pudera, afinal ela tinha a chance de conseguir superar aquele desafio ali de uma forma melhor.
O comilão caminhava até a lutadora e lhe dava um outro encontrão, enquanto ela se preparava para responder aquela dor com mais uma punhalada rubra. Ela afastava o Pokémon com a força do movimento, enquanto seus braços trêmulos já começavam a falhar - assim como Munchlax já se sentia consideravelmente mais fraco.
- Hora de terminar com isso! Aguente mais um movimento e responda com outro Rock Smash!
Mai notava que seu monstrinho não estava mais no auge da luta e ela estava determinada a fazer uma reviravolta naquela luta ao seu favor. Naquele momento, ela se lembrava do movimento Rest e era aquilo que ela ordenava que Munchlax fizesse. Automaticamente ele começava a literalmente tirar um cochilo em pé, abrindo uma certa vantagem e uma desvantagem contra Kiri. Sua parceira agora tinha uma abertura para atingir a oponente com os punhos, mas não tinha como saber a hora que Munchlax iria acordar. A dor ainda era enorme, enfraquecendo sua defesa ainda mais.
Mai engolia seco, embora ela sabia que o Rest poderia ser bom para ela antes, poderia ser um grande problema caso ele não acordasse cedo. - Se acordar, use o Tackle. Vamos correr atrás do tempo perdido!
- Não se preocupe, continue com o Rock Smash até derrotá-lo!
Infelizmente, o felino parecia querer mais ficar adormecido que voltar à luta, possibilitando que Machop corresse até ele e metesse um golpe final para derrotá-lo de vez, soltando uma respiração forte de alívio em seguida.
- É, não dá para vencer sempre. Aqui! Um pequeno presente de boas vindas. - Retrucou Mai, bem resolvida com aquela situação. Depois da ferrenha batalha com Kiri, retirou alguns suprimentos da sua bolsa e foi entregando para a moça: três Caster Fern, duas Potion, duas Oran Berry e alguma quantia em dinheiro. - Você provou ser digna de ficar por aqui. Agora, eu realmente irei voltar a assegurar que a floresta fique tranquila novamente. Você consegue se virar. Se acontecer algo, me avise!
Com isso, a vitoriosa permaneceu a sua jornada entre as árvores buscando conhecer mais o lugar. Antes de prosseguir, passou uma Potion em Machop para amenizar os hematomas até o próximo combate.
No caminho, ela aproveitava para pegar para si alguns cacos de pedra vermelho acobreado que ela conhecia bem e poderia fazer mais umas Poké Balls com aquilo.
✦- Bem, vamos? - Perguntou ao seu Pokémon, sendo respondida com um som feliz de confirmação. Continuando a andar, a protagonista seguiu por mais uma das escadarias de madeira e, enfim, pela grama depois dela. Mai sentiu algo se aproximando e imediatamente se virou, se deparando com a Shimizu não muito longe de si.- Hmmm... Parece que ouvi passos.
Naquele momento, ela tomava conhecimento da presença daquela moça de cabelos arroxeados. Uma figura um tanto imponente e bem alta, que a primeira vista fez a jovem Diamond corrigir a postura, assim como o seu Pokémon.
- Prazer, meu nome é Kiri. - Ela fitava o uniforme da menina e o analisava. - Você... é da equipe Galaxy?
- Bem-vinda ao Deertrack Heights. Eu sou Mai, do clã Diamond e escolhida com grandes honras como a guardiã dessa colina. Ou seja, não sou filiada à essa equipe aí, embora eu saiba muito bem do que ela se trata. Você... não é daqui, é? Os superiores do clã não me avisaram da sua chegada.
- Não... - Kiri sorria para aquela menina que batia na altura do seu tronco. Mai estava petrificada com a presença daquela mulher. Para dizer a verdade, ela até tinha esquecido que a sua aparência não era das mais convidativas para uma conversa normal com alguém comum. Fora da situação fragilizada que ela tinha passado em Jubilife, Kitsune era a única pessoa que ela tinha encontrado e que nem tinha se ligado nisso. - Eu só saí de Jubilife e vim pelos Obsidian Fieldlands até chegar aqui.
- Ah! Bom, como você não está me causando problemas, então você terá que lutar comigo para ficar por aqui. Assim, eu sei que você consegue se virar pelos perigos desse lugar. Sim, eu estou bem ciente do que acontece por aqui e eu não quero responsabilidade a mais em cima de mim. Munchlax, vamos testar a força dela! - Disse Mai, apontando para frente e deixando que o Pokémon normal tomasse conta da situação por ela. - Bulldoze!
A mulher prendeu os cabelos e deixou uma única mecha caindo pelo lado direito do rosto. - Ok, então é com você que eu irei testar a força do primeiro Pokémon que eu capturei aqui. Machop, faça as honras com um Rock Smash!
Ambos os Pokémon não eram tão velozes, entretanto Munchlax conseguia ser mais lesma que a lutadora, que caminhava com ambas as pernas o mais rápido que conseguia e atacava seu oponente com um soco forte na barriga. O Pokémon era empurrado para trás e buscava igualar as coisas dando um pulo e causando um pequeno tremor ao se calçar novamente. Aquilo desestabilizava a lutadora e a deixava um pouco mais cautelosa.
Machop L. 15 - 82%
-1 Spe [13]
Munchlax L. 16 - 75%
- Use um Bullet Punch dessa vez! - Bradou Kiri.
- Então permaneça usando o seu Bulldoze!
Daquela vez, Machop investia seu punho com metal e investia uma velocidade tão grande em si que praticamente se teleportava na frente do oponente e liberava toda a sua força. O felino fazia o seu melhor para aguentar o ataque, enquanto retaliava com mais um tremor de terra fraco, suficiente para derrubar a humanoide e machucar seus joelhos.
Machop 64%
-2 Spe [10]
Munchlax 67%
Mai respirava tranquila e sentia que o que ela queria estava acontecendo. - Agora, para a ofensiva com o Tackle!
- Não funcionou tão bem... Volte a pressionar com o seu Rock Smash! - Machop assentia positivamente e se preparava para o próximo ataque, embora a dor em sua perna a atrapalhasse.
Munchlax agora partiria para a ofensiva com uma barrigada, apenas para ser respondido com um outro soco, dessa vez como o primeiro. Ela descarregava a energia alaranjada e provocava o lançamento do azulado do outro lado do campo; mas não sem antes ser lançada também para o outro lado.
Machop 46%
-2 Spe [10]
Munchlax 42%
- Machop, repita o ataque!
- Permaneça a pressão usando mais um Tackle!
O glutão preparava-se para mais um movimento, lançando-se contra a oponente. Machop o esperava na defensiva e, quando ele chegava perto, o alvejava com um movimento lutador. Seu punho o atingia com força, deixando-o em apuros sérios.
Machop 28%
-2 Spe [10]
Munchlax 27%
- Se você não se importa, eu quero ver até onde ele consegue ir. Ele ainda é muito jovem e ando tendo problemas para treiná-lo, mesmo que seja meu parceiro há tanto tempo. - Explicou a adolescente, sem querer saber muito o que sua adversária pensava sobre. Espirrou um pote grande de remédio no seu Pokémon e logo ele estava bem novamente. A Max Potion havia sido usada. - Não se preocupe, é a única.
- Tudo bem, eu acho. Machop, vamos novamente para o ataque usando o Rock Smash!
Munchlax não tinha o que fazer, apenas tomar aquele movimento enquanto ele se recuperava e esperava o remédio fazer efeito. O punho da acinzentada se revestia com a mesma energia alaranjada de antes e focava o ataque no rosto, dessa vez chocando o Pokémon normal e quebrando um pouco da sua guarda.
Machop 28%
-2 Spe
Munchlax 75%
-1 Def
- Vamos repetir o Rock Smash outra vez. Continue o bom trabalho! - Novamente, Machop respirava fundo para continuar aquela troca de golpes.
- Permaneça com o Tackle, derrube ela outra vez! - Mai estava mais animada depois de usar a sua Max Potion. Também pudera, afinal ela tinha a chance de conseguir superar aquele desafio ali de uma forma melhor.
O comilão caminhava até a lutadora e lhe dava um outro encontrão, enquanto ela se preparava para responder aquela dor com mais uma punhalada rubra. Ela afastava o Pokémon com a força do movimento, enquanto seus braços trêmulos já começavam a falhar - assim como Munchlax já se sentia consideravelmente mais fraco.
Machop 10%
-2 Spe
Munchlax 35%
-2 Def
- Hora de terminar com isso! Aguente mais um movimento e responda com outro Rock Smash!
Mai notava que seu monstrinho não estava mais no auge da luta e ela estava determinada a fazer uma reviravolta naquela luta ao seu favor. Naquele momento, ela se lembrava do movimento Rest e era aquilo que ela ordenava que Munchlax fizesse. Automaticamente ele começava a literalmente tirar um cochilo em pé, abrindo uma certa vantagem e uma desvantagem contra Kiri. Sua parceira agora tinha uma abertura para atingir a oponente com os punhos, mas não tinha como saber a hora que Munchlax iria acordar. A dor ainda era enorme, enfraquecendo sua defesa ainda mais.
Machop 10%
-2 Spe
Munchlax 53%
Dormindo 0-3
-3 Def
Mai engolia seco, embora ela sabia que o Rest poderia ser bom para ela antes, poderia ser um grande problema caso ele não acordasse cedo. - Se acordar, use o Tackle. Vamos correr atrás do tempo perdido!
- Não se preocupe, continue com o Rock Smash até derrotá-lo!
Infelizmente, o felino parecia querer mais ficar adormecido que voltar à luta, possibilitando que Machop corresse até ele e metesse um golpe final para derrotá-lo de vez, soltando uma respiração forte de alívio em seguida.
Machop 10%
-2 Spe
Munchlax 0%
Dormindo 1-3
-3 Def
- É, não dá para vencer sempre. Aqui! Um pequeno presente de boas vindas. - Retrucou Mai, bem resolvida com aquela situação. Depois da ferrenha batalha com Kiri, retirou alguns suprimentos da sua bolsa e foi entregando para a moça: três Caster Fern, duas Potion, duas Oran Berry e alguma quantia em dinheiro. - Você provou ser digna de ficar por aqui. Agora, eu realmente irei voltar a assegurar que a floresta fique tranquila novamente. Você consegue se virar. Se acontecer algo, me avise!
Com isso, a vitoriosa permaneceu a sua jornada entre as árvores buscando conhecer mais o lugar. Antes de prosseguir, passou uma Potion em Machop para amenizar os hematomas até o próximo combate.
No caminho, ela aproveitava para pegar para si alguns cacos de pedra vermelho acobreado que ela conhecia bem e poderia fazer mais umas Poké Balls com aquilo.
- Equipe:
Kiri - 70%
Quilava L. 18 - 94%
Luxio L. 16 - 84%
Staravia L. 15 - 100%
Buizel L. 14 - 100%
Beautifly L. 15 - 100%
Machop L. 15 - 100%
Média: 16
Warden Mai
Dados
Derrotou a Warden Mai. Machop derrotou Munchlax e recebeu 802 de EXP, subindo para o nível 16 [302/585]. Completou a quest "Preparativos Munchlax" e ganhou: 3 Caster Fern, 2 Potion, 2 Oran Berry e 450§. Coletou 4 Tumblestone. Gastou 1 Potion.
Última edição por Aqua em Dom maio 01, 2022 1:26 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Aqua)
Blood
Guiding
Hisui
Kiri entretia-se com a beleza do lugar e acabava não percebendo o tempo passar. Ela coletava algumas flores roxas que cresciam num pequeno canteiro e as guardava para usar depois.
No meio da sua coleta de itens, Mai acabava voltando da sua caminhada com Munchlax e notava a moça ainda pela região que tinham se encontrado anteriormente.
- Você está perdida? Precisa de ajuda? - Perguntou Mai, achando engraçado o fato da moça que a derrotou ter possivelmente se perdido. Para responder, Kiri se levantou com algumas coisinhas nas mãos.
- Não... Achei alguns cogumelos intrigantes no caminho e decidi procurar os escritos do professor sobre eles. Acabou que eu não achei nada, então estou na dúvida se ele é comestível.
- Deixa eu ver. - Mai lançava seus olhos no cogumelo e o reconhecia imediatamente. Munchlax também aproveitou para aproximar a sua boca de um aglomerado daqueles e engolir uns dez de uma vez. Ela se abaixou, arrancou alguns do solo e retirou da sua mochila mais alguns quantos. - Ahhh! São os Springy Mushrooms. Os Pokémon do tipo Dragão adoram eles, assim como existem algumas receitas usando eles. São comestíveis sim. Toma, coloca na sua mochila.
Kiri assim o fazia, enquanto a menina decidia levá-la na direção da entrada para mostrá-la outras especiarias. Mai era especialista em Deertrack Heights e, por causa disso, ela decidia não ficar. Ela estava realmente animada, procurando ervas perto de ambas que pudessem ser apresentadas para a forasteira. Numa pequena clareira adiante, ela notava um broto amarelado crescer do chão e o mostrava para ela. - Essas são Vivichokes. Elas são tão fortes e nutritivas que conseguem restaurar um Pokémon do desmaio quando usadas em algumas receitas... Pelo visto, você ainda não tem acesso à elas e infelizmente não tenho como passar para você agora.
- Tudo bem, Mai. Obrigada. - A moça tentava enfiar aquele broto enorme dentro do compartimento de itens da mochila, tomando quase o espaço inteiro. Ela certamente teria que se livrar dele num futuro próximo se quisesse carregar mais coisas. Ela também se mostrava interessada com todos aqueles itens que a sua guia tinha achado. Enquanto isso, Munchlax engolia um daqueles inteiro e soltava um suspiro feliz. Devia estar... gostoso?! Kiri observava a cena com um semblante surpreso.
Mai seguia um pouco mais adiante, entre alguns arbustos de ervas daninhas no meio do pátio, e diferenciava com uma tesoura as que tinham uso. - Essa aqui você já deve conhecer. Os Medicinal Leeks são abundantes aqui em Hisui e eles crescem perto do mato, mas a sua coloração torna fácil saber qual pegar. Toma, esses arbustos estão cheios deles.
Com isso, Mai se levantou e seguiu na direção do topo da montanha, enquanto esperava o seu companheiro do tipo Normal terminar de abocanhar o resto dos Medicinal Leeks que sua mestra não se preocupava em pegar. - E esse foi o guia turístico pelo Deertrack Heights! E uma chance do Munchlax fazer um almoço a mais enquanto passeávamos, hehehe. Bom, meu tempo livre acabou. Preciso voltar ao topo nesse exato momento antes que algo de ruim aconteça. Quer vir?
- Vamos! Eu estou ansiosa para saber o que tem no coração daqui.
As duas então permaneceram a caminhada, com Mai ensinando algumas coisas a Kiri sobre aquele lugar e sobre o Noble Pokémon que vive nele.
✦No meio da sua coleta de itens, Mai acabava voltando da sua caminhada com Munchlax e notava a moça ainda pela região que tinham se encontrado anteriormente.
- Você está perdida? Precisa de ajuda? - Perguntou Mai, achando engraçado o fato da moça que a derrotou ter possivelmente se perdido. Para responder, Kiri se levantou com algumas coisinhas nas mãos.
- Não... Achei alguns cogumelos intrigantes no caminho e decidi procurar os escritos do professor sobre eles. Acabou que eu não achei nada, então estou na dúvida se ele é comestível.
- Deixa eu ver. - Mai lançava seus olhos no cogumelo e o reconhecia imediatamente. Munchlax também aproveitou para aproximar a sua boca de um aglomerado daqueles e engolir uns dez de uma vez. Ela se abaixou, arrancou alguns do solo e retirou da sua mochila mais alguns quantos. - Ahhh! São os Springy Mushrooms. Os Pokémon do tipo Dragão adoram eles, assim como existem algumas receitas usando eles. São comestíveis sim. Toma, coloca na sua mochila.
Kiri assim o fazia, enquanto a menina decidia levá-la na direção da entrada para mostrá-la outras especiarias. Mai era especialista em Deertrack Heights e, por causa disso, ela decidia não ficar. Ela estava realmente animada, procurando ervas perto de ambas que pudessem ser apresentadas para a forasteira. Numa pequena clareira adiante, ela notava um broto amarelado crescer do chão e o mostrava para ela. - Essas são Vivichokes. Elas são tão fortes e nutritivas que conseguem restaurar um Pokémon do desmaio quando usadas em algumas receitas... Pelo visto, você ainda não tem acesso à elas e infelizmente não tenho como passar para você agora.
- Tudo bem, Mai. Obrigada. - A moça tentava enfiar aquele broto enorme dentro do compartimento de itens da mochila, tomando quase o espaço inteiro. Ela certamente teria que se livrar dele num futuro próximo se quisesse carregar mais coisas. Ela também se mostrava interessada com todos aqueles itens que a sua guia tinha achado. Enquanto isso, Munchlax engolia um daqueles inteiro e soltava um suspiro feliz. Devia estar... gostoso?! Kiri observava a cena com um semblante surpreso.
Mai seguia um pouco mais adiante, entre alguns arbustos de ervas daninhas no meio do pátio, e diferenciava com uma tesoura as que tinham uso. - Essa aqui você já deve conhecer. Os Medicinal Leeks são abundantes aqui em Hisui e eles crescem perto do mato, mas a sua coloração torna fácil saber qual pegar. Toma, esses arbustos estão cheios deles.
Com isso, Mai se levantou e seguiu na direção do topo da montanha, enquanto esperava o seu companheiro do tipo Normal terminar de abocanhar o resto dos Medicinal Leeks que sua mestra não se preocupava em pegar. - E esse foi o guia turístico pelo Deertrack Heights! E uma chance do Munchlax fazer um almoço a mais enquanto passeávamos, hehehe. Bom, meu tempo livre acabou. Preciso voltar ao topo nesse exato momento antes que algo de ruim aconteça. Quer vir?
- Vamos! Eu estou ansiosa para saber o que tem no coração daqui.
As duas então permaneceram a caminhada, com Mai ensinando algumas coisas a Kiri sobre aquele lugar e sobre o Noble Pokémon que vive nele.
- Equipe:
Kiri - 70%
Quilava L. 18 - 94%
Luxio L. 16 - 84%
Staravia L. 15 - 100%
Buizel L. 14 - 100%
Beautifly L. 15 - 100%
Machop L. 15 - 100%
Média: 16
Warden Mai
Kiri completou a missão Ambiente Obsidiana e ganhou 5 Medicinal Leek, 5 Springy Mushroom e 1 Vivichoke. Coletou 2 Bug Wort.
Última edição por Aqua em Ter maio 03, 2022 3:40 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Aqua)
Mensagens : 2242
PokePontos : 2220
Morgana
Aprovado.
O texto todo segue um parâmetro adequado à restrição oferecida de quantidade de palavras e também segue a quantidade de eventos necessários antes de completar essa missão (conforme uma atualização da regra do NPC).
Última edição por Morgana em Ter maio 03, 2022 10:24 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Morgana)
The Lord
Hisui
A dupla de meninas chegava no coração de Deertrack Heights e a cena que Kiri via era quase mágica: várias partículas luminosas como vagalumes pairavam pelo ar. As árvores começavam a tomar um tom azulado e os raios do Sol penetravam o topo da floresta para revelar o seu anfitrião: o Noble Pokémon.
- Esse é o Lord Wyrdeer. Ele não está num bom momento agora, então não podemos nos aproximar dele. Eu não sei o que está acontecendo de uns tempos para cá... Mas é assim que ele se apresenta para nós: de maneira hostil. Eu te trouxe aqui porque sinto que ele está sofrendo e acredito que você tem capacidade de lidar com ele.
- Eu? - Kiri congelou. O Pokémon tinha toda a pompa, mas periodicamente soltava alguns gritos agonizantes e um pulso de energia dourada era emitido do seu corpo. - Eu aceito essa missão.
- Pensando nisso, eu criei um plano enquanto estávamos pegando aquelas ervas. Eu sei como fazer um bálsamo para ajudar você no combate, só que eu preciso de alguns itens. Poderia arrumar aqueles 3 Medicinal Leeks, 1 Springy Mushroom e 1 Caster Fern?
Kiri entregava à Mai os ingredientes e ela esmagava todos num almofariz de madeira escura com o símbolo do seu clã. Rapidamente ele ficava pronto e ela colocava dentro de um saco de voal, espremia o sumo e o jogava fora. - Isso deve dar. Só o cheiro dessas plantas vai fazer ele dormir rapidinho. O Wyrdeer é do tipo normal e psíquico, então você pode usar Pokémon do tipo inseto e sombrio. Evite usar fantasmas, porque ele é imune.
- Tudo bem. - Respondeu Kiri, com arrepios na espinha. Ela subia ao altar com certa desconfiança e se deparava com aquela criatura, que a observava com ódio e decidia atacá-la invocando raios psíquicos acima da sua cabeça. Kiri fazia uma cambalhota para desviar, arremessava o bálsamo perto do Pokémon e o aroma da natureza o fazia dormir imediatamente. O remédio de Mai tinha feito efeito.
Kiri selecionava a Poké Ball de Luxio dentre as seis que possuía e o direcionava. - Luxio, esse é o Wyrdeer. Ele está sobrendo por alguma coisa que cria aqueles...
- Lu! - Reagiu com atenção o Pokémon elétrico ao perceber seu adversário se contorcer de dor e a aura dourada pulsar pelo seu corpo. Ele parecia se identificar com aquela situação, afinal era análoga ao que tinha ocorrido quando a energia Alpha sequestrou a sua sanidade antes de Kiri efetuar a captura forçada. Tendo uma base, ele se preparava ao flexionar as patas e ao liberar faíscas das suas bochechas.
- Vejo que está pronto, então vamos. Ele está dormindo, então aproveite para bater o máximo que conseguir! Comece usando o Bite!
O leão azulado disparava na direção do quadrúpede e, aproveitando o seu estado de sono, o mordia violentamente. O nobre Pokémon urrava de dor. Isso fazia Kiri observar a cena com sentimentos divididos: ao mesmo tempo que ela sentia que estava fazendo a coisa certa ao mandar seu Pokémon atacar Wyrdeer daquela forma, ela ainda sentia que era algo covarde. No fim das contas, ele se afastava e esperava novas ordens.
- Permaneça com o Bite!
Luxio impulsionou-se com as suas patas traseiras, almejando o seu oponente. - Luxio! RAAWRR! - O Pokémon berrava, acumulando energia sombria na frente da sua boca e cerrando seus dentes numa mandíbula projetada na frente do seu corpo. Daquela vez, o sono profundo do seu oponente não o deixava nem sentir a dor do ataque super efetivo. Entretanto, Kiri percebia que o Pokémon não demoraria muito para se recompor. Mesmo assim, parecia que já tinha feito o seu papel.
- Mais uma vez! Preste atenção nele, pois ele parece estar perto de acordar! Cuidado!
O elétrico novamente disparava até o seu oponente, buscando repetir o ataque sombrio que tinha tido tanto sucesso antes. Ao se aproximar de Wyrdeer, Luxio agora tinha maior cautela. A respiração do psíquico mostrava-se estranha, menos calma e mais rápida. Algo estava errado e Luxio sabia disso. Fazendo uso da estratégia de bater e correr, ele causava o estrago necessário e logo corria para longe.
Um dos olhos do Pokémon se abria e ele percebia a situação na qual estava inserido. Levantou-se nas suas quatro patas, fitou ambas Kiri e Luxio, berrando a plenos pulmões. - WYYYYYYYYYYR!!!! - Finalmente o Pokémon se libertava do poder do remédio feito pela guardiã, se impondo contra aquele novo oponente - que era extremamente minúsculo diante o seu grande porte. Com um olhar de superioridade, mas ao mesmo tempo sentindo essa dor terrível percorrendo o seu corpo. Apesar de, ao primeiro momento, o poderoso Pokémon parecesse estar apenas sendo genioso, ele queria ver até onde a jovem moça e o Pokémon que o desafiava poderiam ir juntos para liberá-lo daquele sofrimento.
Luxio olhava para trás com um certo medo, mas já estavam tão longe que não poderiam simplesmente desistir. - LUXIOOOO!!! - Respondeu o leão com um rugido, tentando bater de frente com o Wyrdeer que acabava de acordar.
- Vejo que está animado! - Elogiou Kiri. - Então finalize-o com mais um Bite!
O cervo de barba branca se preparava para o seu primeiro movimento: ele começava a pular descontroladamente na arena, criando pulsos de energia alaranjada que viajavam por toda a dimensão do campo e, é claro, causavam danos altos contra o Pokémon elétrico. O movimento super efetivo se mostrava forte até demais, ceifando metade da energia dele e ainda diminuindo a sua velocidade na confusão. Entretanto, Luxio ainda tinha o que se provar: lançou-se até o oponente e mordeu uma de suas patas dianteiras, obrigando-o à sucumbir perante o cansaço acumulado.
Mai notava Kiri voltando ao seu pequeno acampamento e a recebia com palavras positivas. - A luta foi incrível, por mais que Lord Wyrdeer estivesse sob efeito do remédio calmante. Jamais imaginei que você poderia usar seu time dessa forma. Bem, eu estou agradecida e certamente ele também está, pode ter certeza. - A guardiã entregou para Kiri uma caixa com alguns itens preciosos e tornou a explicar. - Aí dentro tem uma carta para você entregar ao seu superior, comprovando que você ajudou o clã Diamond a proteger essa área. Também tem uma Celestica Flute, que você poderá usar para chamar a ajuda de Lord Wyrdeer nas suas aventuras. E nessa parte direita, existe a receita para a Great Ball num papel e alguns presentes que eu própria decidi passar para você da minha mochila: três Potions e um Remedy. Em nome do clã Diamond, muito obrigada mesmo!
Quando as duas estavam se despedindo, Wyrdeer apareceu no topo da última escadaria e chamou a moça. Já sadio, ele invocou um portal de energia que transportou Kiri e os seus Pokémon direto para Jubilife. Um sentimento positivo tomava conta do seu ser e o Pokémon que, aparentemente entendia a linguagem humana, parecia agradecê-la por telepatia também.
✦- Esse é o Lord Wyrdeer. Ele não está num bom momento agora, então não podemos nos aproximar dele. Eu não sei o que está acontecendo de uns tempos para cá... Mas é assim que ele se apresenta para nós: de maneira hostil. Eu te trouxe aqui porque sinto que ele está sofrendo e acredito que você tem capacidade de lidar com ele.
- Eu? - Kiri congelou. O Pokémon tinha toda a pompa, mas periodicamente soltava alguns gritos agonizantes e um pulso de energia dourada era emitido do seu corpo. - Eu aceito essa missão.
- Pensando nisso, eu criei um plano enquanto estávamos pegando aquelas ervas. Eu sei como fazer um bálsamo para ajudar você no combate, só que eu preciso de alguns itens. Poderia arrumar aqueles 3 Medicinal Leeks, 1 Springy Mushroom e 1 Caster Fern?
Kiri entregava à Mai os ingredientes e ela esmagava todos num almofariz de madeira escura com o símbolo do seu clã. Rapidamente ele ficava pronto e ela colocava dentro de um saco de voal, espremia o sumo e o jogava fora. - Isso deve dar. Só o cheiro dessas plantas vai fazer ele dormir rapidinho. O Wyrdeer é do tipo normal e psíquico, então você pode usar Pokémon do tipo inseto e sombrio. Evite usar fantasmas, porque ele é imune.
- Tudo bem. - Respondeu Kiri, com arrepios na espinha. Ela subia ao altar com certa desconfiança e se deparava com aquela criatura, que a observava com ódio e decidia atacá-la invocando raios psíquicos acima da sua cabeça. Kiri fazia uma cambalhota para desviar, arremessava o bálsamo perto do Pokémon e o aroma da natureza o fazia dormir imediatamente. O remédio de Mai tinha feito efeito.
Kiri selecionava a Poké Ball de Luxio dentre as seis que possuía e o direcionava. - Luxio, esse é o Wyrdeer. Ele está sobrendo por alguma coisa que cria aqueles...
- Lu! - Reagiu com atenção o Pokémon elétrico ao perceber seu adversário se contorcer de dor e a aura dourada pulsar pelo seu corpo. Ele parecia se identificar com aquela situação, afinal era análoga ao que tinha ocorrido quando a energia Alpha sequestrou a sua sanidade antes de Kiri efetuar a captura forçada. Tendo uma base, ele se preparava ao flexionar as patas e ao liberar faíscas das suas bochechas.
- Vejo que está pronto, então vamos. Ele está dormindo, então aproveite para bater o máximo que conseguir! Comece usando o Bite!
O leão azulado disparava na direção do quadrúpede e, aproveitando o seu estado de sono, o mordia violentamente. O nobre Pokémon urrava de dor. Isso fazia Kiri observar a cena com sentimentos divididos: ao mesmo tempo que ela sentia que estava fazendo a coisa certa ao mandar seu Pokémon atacar Wyrdeer daquela forma, ela ainda sentia que era algo covarde. No fim das contas, ele se afastava e esperava novas ordens.
Luxio 84%
Wyrdeer 73%
Dormindo 1/3
- Permaneça com o Bite!
Luxio impulsionou-se com as suas patas traseiras, almejando o seu oponente. - Luxio! RAAWRR! - O Pokémon berrava, acumulando energia sombria na frente da sua boca e cerrando seus dentes numa mandíbula projetada na frente do seu corpo. Daquela vez, o sono profundo do seu oponente não o deixava nem sentir a dor do ataque super efetivo. Entretanto, Kiri percebia que o Pokémon não demoraria muito para se recompor. Mesmo assim, parecia que já tinha feito o seu papel.
Luxio 84%
Wyrdeer 46%
Dormindo 2/3
- Mais uma vez! Preste atenção nele, pois ele parece estar perto de acordar! Cuidado!
O elétrico novamente disparava até o seu oponente, buscando repetir o ataque sombrio que tinha tido tanto sucesso antes. Ao se aproximar de Wyrdeer, Luxio agora tinha maior cautela. A respiração do psíquico mostrava-se estranha, menos calma e mais rápida. Algo estava errado e Luxio sabia disso. Fazendo uso da estratégia de bater e correr, ele causava o estrago necessário e logo corria para longe.
Luxio 84%
Wyrdeer 19%
Dormindo 3/3
Um dos olhos do Pokémon se abria e ele percebia a situação na qual estava inserido. Levantou-se nas suas quatro patas, fitou ambas Kiri e Luxio, berrando a plenos pulmões. - WYYYYYYYYYYR!!!! - Finalmente o Pokémon se libertava do poder do remédio feito pela guardiã, se impondo contra aquele novo oponente - que era extremamente minúsculo diante o seu grande porte. Com um olhar de superioridade, mas ao mesmo tempo sentindo essa dor terrível percorrendo o seu corpo. Apesar de, ao primeiro momento, o poderoso Pokémon parecesse estar apenas sendo genioso, ele queria ver até onde a jovem moça e o Pokémon que o desafiava poderiam ir juntos para liberá-lo daquele sofrimento.
Luxio olhava para trás com um certo medo, mas já estavam tão longe que não poderiam simplesmente desistir. - LUXIOOOO!!! - Respondeu o leão com um rugido, tentando bater de frente com o Wyrdeer que acabava de acordar.
- Vejo que está animado! - Elogiou Kiri. - Então finalize-o com mais um Bite!
O cervo de barba branca se preparava para o seu primeiro movimento: ele começava a pular descontroladamente na arena, criando pulsos de energia alaranjada que viajavam por toda a dimensão do campo e, é claro, causavam danos altos contra o Pokémon elétrico. O movimento super efetivo se mostrava forte até demais, ceifando metade da energia dele e ainda diminuindo a sua velocidade na confusão. Entretanto, Luxio ainda tinha o que se provar: lançou-se até o oponente e mordeu uma de suas patas dianteiras, obrigando-o à sucumbir perante o cansaço acumulado.
Luxio 42%
-1 Spe
Wyrdeer 0%
Mai notava Kiri voltando ao seu pequeno acampamento e a recebia com palavras positivas. - A luta foi incrível, por mais que Lord Wyrdeer estivesse sob efeito do remédio calmante. Jamais imaginei que você poderia usar seu time dessa forma. Bem, eu estou agradecida e certamente ele também está, pode ter certeza. - A guardiã entregou para Kiri uma caixa com alguns itens preciosos e tornou a explicar. - Aí dentro tem uma carta para você entregar ao seu superior, comprovando que você ajudou o clã Diamond a proteger essa área. Também tem uma Celestica Flute, que você poderá usar para chamar a ajuda de Lord Wyrdeer nas suas aventuras. E nessa parte direita, existe a receita para a Great Ball num papel e alguns presentes que eu própria decidi passar para você da minha mochila: três Potions e um Remedy. Em nome do clã Diamond, muito obrigada mesmo!
Quando as duas estavam se despedindo, Wyrdeer apareceu no topo da última escadaria e chamou a moça. Já sadio, ele invocou um portal de energia que transportou Kiri e os seus Pokémon direto para Jubilife. Um sentimento positivo tomava conta do seu ser e o Pokémon que, aparentemente entendia a linguagem humana, parecia agradecê-la por telepatia também.
- Equipe:
Kiri - 70%
Quilava L. 18 - 94%
Luxio L. 16 - 42%
Staravia L. 15 - 100%
Buizel L. 14 - 100%
Beautifly L. 15 - 100%
Machop L. 15 - 100%
Média: 16
Warden Mai
Dados
Kiri completou a missão "O Galho Sagrado". Entregou 3 Medicinal Leek, 1 Springy Mushroom e 1 Caster Fern para a Warden Mai. Recebeu 10 Pontos de Mérito, a Celestica Flute, a receita para Great Ball, 3 Potion e 1 Remedy. Luxio derrotou Wyrdeer e recebeu 1893 de EXP, subindo ao nível 18 [724/777].
Recebeu a bênção de Wyrdeer e voltou para Jubilife.
Última edição por Aqua em Sex maio 06, 2022 2:45 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Edição)
Blood
Conteúdo patrocinado