NUNCA. Digo, não de propósito, havia me vestido antes daquela forma. Veja, para entrar no festival das máscaras, era preciso ir além de uma fantasia. Era necessário uma nova identidade. E Malik Ali SEMPRE se viu entre a persona masculina e a feminina, mesmo tendo que adotar uma estética mais voltada ao masculino por conta de costumes bestas; Era então a chance de nascer um outro Ali. Era assim que surgia Ila, a nova "fake id". Era apenas meu nome ao contrário. ALI = ILA, o mesmo com o nome da família. Se um dia virem a descobrir, serei julgado por crime pior que heresia. Por enquanto, apenas diversão!

Foi estranho ter que raspar todos os pelos do corpo para que, mesmo usando base e maquiagem, nenhum imperfeição fosse identificada na pele. O vestido não era tão estranho, visto a fantasia usada nos palcos como coordenador, mas o cabelo... Tão longo e chamativo que me ver no espelho despertou um tesão estranhamente bom. Me sentia linda e poderosa usando aquela nova identidade. Ila era dona de si e não devia nada a ninguém, nem mesmo a Ali.

Ainda no hotel, quando estava terminando de me arrumar, algo bate na janela do quarto. Estava colocando os brincos para encaixar as luvas e então a máscara negra brilhante. Quando fui ver, um Swrlix estava na sacada querendo entrar. Ao abrir a porta da varanda, este entrou com tanta pressa que quis invadir o quarto com um aroma doce. Infelizmente para ele, eu tinha uma fada que não era muito legal com estranhos e quando sentiu o cheiro de competição se liberou sozinha da bolsa e atacou com o combo Candy Crush! Tadinha da bichinha, só queria ser nossa amiga.

- Docinho.. - repreendi o Sweet Garbodor, não tendo muito o que fazer. Não tinha interesse no selvagem, então permiti passar aquele gesto ciumento.

Progressos:

Vestir uma roupa justa, mostrando algumas curvas e expondo pele demais fazia Ila sentir-se constrangida. Era algo novo, visto que acabara de nascer. No entanto sentia-se confortável, apesar do envergonhamento. Estava em uma rua onde todos, sem exceção, deveriam criar uma nova identidade e usar máscaras ou fantasias. Kilam era não era uma máscara. Era uma verdade. Uma outra face que nascia da oportunidade de existir independente de Malik.

Sendo assim, as primeiras vezes deveriam ser notificadas. Como por exemplo: andar de salto na rua. Quando você faz isso em um chão plano já é difícil se manter fixo, sem bambear, imagine nas ruas de pedras irregulares, onde ora ou outra a ponta fina do salto insistia em entrar nas brechas, causando certo desequilíbrio? Pois bem. Ila parecia uma mulher bêbada caminhando nas calçadas de Alto Mare às seis da tarde. Alguns olhares e comentários maldosos começaram a fazer com que aquela que antes sentia-se confortável em sua própria verdade começasse a se ressentir, imaginando que deveria voltar para o quarto e ir embora. Infelizmente já estava longe e não estava aguentando mais andar. De maneira prática, teve de parar em um restaurante qualquer para poder tirar um pouco os saltos e massagear os pés. Um garçom chegou para atendê-la, oferecendo o menu, indicando um vinho da safra atual e frios de entrada para acompanhar. Sem dizer uma única palavra, nossa garota assentiu, autorizando o pedido, ficando sozinha na mesa que dava para a rua. Agora realmente estava indo na direção que aparentava: ficar embriagada para dar motivo para falarem. Ali deveria estar grato por não ser a imagem dele exposta daquela forma, mas isso fazia com que a nova persona só desejasse não ter aparecido. Essa sensação se apagamento, quase como autossabotagem, começava a derramar lágrimas no rosto de nossa heroína.

O pedido chegava em uma taça de cristal e uma bandeja muito bem decorada com queijos e frutas da época. Enquanto o garçom depositava o que trazia consigo na mesa, Ila limpava o rosto com o guardanapo da mesa, tentando não borrar a maquiagem. Neste momento, uma estrela brilhante no céu chamou a atenção da moça. Não porque era a estrela mais brilhante do céu, mas porque estava ascendendo e apagando, como se estivesse perdendo a força. Por algum motivo em especial, Ila não conseguia parar de olhar aquele brilho sumindo e se misturando com a noite. Ela sentia que estava na mesma que essa estrela. Entre a beleza de existir e o apagamento de querer sumir. O garçom ia embora sem se intrometer na vida da cliente. E quando foi, Kilam se permitiu beber na companhia daquela estrela, que agora seria sua companheira pelo resto da noite. Mal sabia nossa garota que coisas mágicas estavam prestes a acontecer.

No momento que terminou sua taça e estava para se despedir do restaurante, a estrela foi mais rápida e começou a cair. Nesse mesmo instante, Ila sentiu como se a cada brilho antes de se tornar cadente fosse uma mensagem de socorro para si. Pensou até que tivesse bebido demais, pois as coordenadas da queda indicavam que seria em algum lugar próximo em Alto Mare. Seria mesmo isso possível? Ela parecia tão.. distante! Kilam não levou fé, apesar de ter isso dentro de si afirmando que era verdade, quase como uma conexão invisível que puxava ela para algum lugar. Ila estava pagando a conta, mas não conseguia desviar o pensamento. Olhando para a estrela que caía, ela realmente parecia ter um curso certo. Quase como se forçasse a queda para ser naquela área. Tomada por uma energia que não era sua, Kilam amarrou o cabelo longo em um coque desarrumado, segurou o salto nas mãos e começou a correr, deixando o troco de caixinha para os funcionários.

Sabe aquele momento em euforia, quando o mundo é ignorado e apenas a personagem principal entra em destaque com uma música de fundo épica? Pois então, Ila corria descalça pela cidade, evitando pessoas e pokémon no meio do caminho, olhando para os céus, seguindo o rastro da estrela negra e seguindo aquele sentimento em seu âmago.  Como Ali era atleta, Ila conseguia usar dos atributos físicos de Malik correndo em velocidade incrível, caso entrando em combustão e deixando uma cauda em glitter verde do vestido. Em algum momento a lace (cabelo) desfez o nó do coque e balançava no vento com a corrida. Alguns que a viam pelo caminho ficavam sem graça com a grande gostosa que ela era, passando em extrema velocidade, imponente e perfeita. E também.. Não era como se alguém desconhecido e sem interesses na cidade tivesse algo mais importante para fazer ou aparentar em Alto Mare.

Kalim parou apenas por um motivo. Aquilo dentro de si que a puxava simplesmente decidia sumir. Veja, não era como se o sentimento desaparecesse do nada, ele apenas não a guiava mais. Podiam haver muitos motivos, dentre eles a bebida perdia seu efeito por ter transpirado e gastado o álcool durante a corrida. Outro era que tinha chegado no lugar de registro. Era apenas um canal, com uma ponte para atravessar a rua. Estava vazia, não havia ninguém passando. A água no canal estava acima do limite natural. Não parecia o local que a estrela escolheria para cair e olhando para cima, ela ainda parecia estar bem distante.

"Que episódio insano e delirante foi esse?" - Ila Kalim pensou consigo mesma, a julgando e voltando a ficar envergonhada.

Contudo, antes do constrangimento a atingir por inteiro, suas cores mudaram por segundos. Olhando para cima, não era por conta de lâmpada nos postes. A estrela estava mudando seu curso. Ela vazia uma volta sinistramente acentuada e começava a avançar com mais velocidade para o canal, estando em instantes após isso diante dos olhos de Ila, mergulhando na água. Tomada pela coragem, ou pela embriaguez, Ila saltou no canal. A estrela precisava de ajuda, segundo os desejos que ouvia. O brilho ficava cada vez menos intenso, mas ainda existia. E quando a alcançou no ambiente submerso, onde tudo era mais ciano ou violeta, Ila percebia que se tratava de uma criatura viva. Em seus braços, Kalim identificava de que se tratava.

Era uma Shooting Star Clefa.

"Shine bright, like a diamond in the sky!" - uma voz atingia sua mente.

- shine.. bright like a -- diamond -- in the sky - Ila proferiu.

E o brilho que deveria ser branco ou amarelo, tornou-se púrpura, passando uma energia cósmica da estrela para a garota, encontrando um brilho interno dela, que ascendia para algo maior, expandindo para o exterior e causando nela uma transformação.

Magic Black Star:

Ila não apenas sentia-se diferente fisicamente, mas de maneira interna todo aquele sentimento estranho não existia mais. Era apenas sua força interna e o sensação de poder. A Clefa perdia suas cores alegras, tornando-se negra com detalhes em violeta e completava a fala:

"Ao me seguir, você aceitou a missão de ajudar a derrotar o Titã. Te concedi meu poder, antes de apagar, me tornando sua Familiar, e viverei enquanto nossa tarefa não for cumprida. Minha magia agora é sua pelo tempo em que eu viver. Por favor, ajuda as Maho Shojo a vencer essa guerra."

Kilam apenas ficou observando sua familiar realizar seu último desejo em silêncio. Como poderia negar?

- Farei o que estiver ao meu alcance - Ila disse, assentido, concordando com os termos de sua mais nova amiga.

Progressos:

A garota ainda estava tentando entender aquela mágica, saindo do canal e avaliando a customização da roupa e parte do corpo. Aquilo era.. seios de verdade? Antes que pudesse se tocar, surgia alguém na ponte vestindo um smoking e capa negra. Era um homem que parecia bem suspeito. Ao olhar ao redor, viu que estava sozinha e não tinha como pedir socorro, estando por conta própria. Apesar do medo, ele chegou com uma rosa, entregando-a para Kilam, sendo bem gentil.

- Parece que está tendo uma noite ruim - ele disse, sentando-se ao lado dela.

- Na verdade... acabou de ficar interessante - Ila disse, não se tocando que pareceu uma cantada.

Por um instante o mascarado foi silenciado, tendo que limpar a garganta e repentinamente mudou de assunto.

- Você gosta de contest battle? Talvez poderia te animar um pouco - ofereceu.

Kilam ponderou por uns segundos, olhando as mãos, ainda faiscando da transformação. Não se passava nada em sua mente, apenas que poder estranho era aquele. Ela queria descobrir. Então assentiu.

- Tudo bem, eu aceito seu desafio. - Disse, ainda absorta, mas agora olhando para o mascarado de smoking.

Prontos para iniciar o desafio, ainda à margem do canal, próximo da ponte e iluminados pelo poder da luz, o Tuxedo revelava um voador e um gramíneo como escolhas para o combate. Ila, ou melhor dizendo, a garota mágica das estrelas convocava o vulpix de dupla tipagem e também o garbodor doce, que ao entrar em campo já exalava um aroma, atraindo a atenção dos oponente que seria difícil de desviar.

- Damas primeiro. Quando estiver pronta. - Anunciou o homem.

A menina mágica, por outro lado, não estava muito disposta a começar atacando. Ela passou  a vez e deixou que o adversário galante e enrolado, guiasse.

- Se insiste. Green Day e Stun Spore em Garbodor! Provactive Charm e Leer na Vulpix! - Comandou.

Eles ainda não tinha intendido muito bem as coisas; Os pokémon de Ali eram muito bem treinados e devotos ao coordenador, mas ao ver uma outra pessoa em posse de suas esferas a confusão era geral. No entanto, ao dar voz aos comandos, eles reconheceram quem estava travestida pelo tom e os apelidos carinhosos - Docinho, use Decorate em Vulpix e use Protect na sequência. Vulpix, neném, avance com Weather Ball no Roserade e então Icy Wind.

O sweet garbodor apenas fez o seu melhor para deixar o vulpix muito bem equipado e com ataques aumentados. Enquanto isso, roserade estava dominando o campo, erguendo um terreno verde e um sol artificial em plena noite. Com certeza o mascarado pensava em usar movimentos que aproveitassem da potência dos tipo grama. Mas enquanto tranquil tentava em vão fazer alguém se apaixonar por si [todos machos], vulpix invocava uma esfera de energia climática que recolhia o calor do sol e a lançava contra roserade, usando do movimento rival contra si.

Na sequência, garbodor se protegia, não sendo atingido por nenhum movimento que lançavam contra si. Roserade bem que queria ter acertado, mas nem se a camada protetora estivesse erguida ele teria acertado. O vento espalhou os esporos, falhando o movimento, lhe custando pontos. Como tranquil usava de artifício ameaçador para abaixar as defesas rivais, e garbodor estava protegido, apenas vulpix tremeu na base. No entanto, se manteve firme, vencendo o medo - mesmo querendo voltar pra esfera - e mandou um vento gelado mais forte que o comum para cima dos oponentes!!

CAMPO: Grassy terrain + Sunny Day [2/5]

Magic Black Star = 28/40 Contest Points
(Lucky Egg) +2ATK +2SP.ATK -1DEF
(XP Candy S)

Tuxedo Mask = 17/40 Contest Points
-1SPEED -1EVASION
(Poison Barb) -1SPEED -1EVASION

Log:

- Nossa vez. Docinho, Misty Terrain e Candy Crush! Vulpix, neném.. Incinerate e outro Weather Ball. Mirem em Roserade.

- Tsc! Não contava que fossem tão fortes - ele comentou. - Growth e Magical Leaf. Dual Wingbeat e Quick Attack no Vulpix.

Garbodor dava outro tom para o campo. Agora não mais era verde e sim rosado com outros atributos benéficos aos que tocavam o chão -sorry bird- enquanto isso, vulpix explodia o voador em chamas tão poderosas que era difícil de ver por muito tempo. Tranquil devia estar com muita dor... o cheiro de frango assado subia. Enfim! Roserade estava aumentando sua força enquanto tranquill se recuperava e tentava dar o seu melhor em um golpe aéreo duplo em quem tinha menos defesas. Quase passou direto, mas conseguia atingir o pokémon dupla tipagem. Ainda aprovetou para um golpe rápido antes de garbodor finalizar com a batalha investindo com velocidade e agressividade com seu combo doce!

CAMPO: Misty terrain [2/5] + Sunny Day [4/5]

Magic Black Star = 15/40 Contest Points
(Lucky Egg) +2ATK +2SP.ATK -1DEF
(XP Candy S)

Tuxedo Mask = 00/40 Contest Points
-1SPEED -1EVASION
(Poison Barb) -1SPEED -1EVASION +2ATK +2SP.ATK

Log:

- Devia ter dito que não era nenhuma iniciante - o mascarado comentou se aproximando. - Na real não faria muita diferença mesmo.

Ele ria e entregava alguns itens dizendo serem colecionáveis no carnaval.

Progressos:

Pensar demais trazia dores de cabeça. A moçoila de magia estranha pensava em como desligar, se isso era possível, mas antes que pudesse descobrir, o mascarado lhe fez um convite. Disse que estava acontecendo um desfile e estavam precisando de alguém com a energia dela para assumir o lugar de uma garota que se acidentou durante ensaio final. Com isso, os organizadores estavam atrás de alguém para substituir ela. Kilam assentiu. Estava aceitando o trabalho.

- Vamos dar o nosso melhor! - ela disse, pegando as orientações com o mascarado antes dele desaparecer como mágica.

Não era muito longe de onde estava, olhando pelo mapa no celular. Ficava em uma rua mais aberta, provavelmente uma principal. A questão era se Ila estava verdadeiramente disposta a assumir aquela outra forma, além de se expor no destaque de uma gôndula. Bom, agora não tinha muito o que se pensar, pois fazendo um skip-time, já tínhamos chegado, encontrado o organizador e destinado o lugar de apoio. As coisas meio que aconteceram, sabe?

A parte interessante era que estavam em um quadro temático beeeem natalino. A então magic girl convidou Vulpix e Garbodor para fazer parte dessa performance consigo. Ela primeiramente explicava que estava vestida daquela forma por dois motivos. O primeiro tinha a ver com a cleffa que lhe concedeu poderes de luz e a outra que precisava de uma fantasia para estar no carnaval, por isso estava como mulher.

Então, como o bonde estava andando e não tinham muito tempo, apenas pegaram alguns adereços vermelhos para garbodor, sinos e a blue scarf para vulpix e subiram para começar o espetáculo do carro de natal. Eles serviriam os doces de noel!

- Ho Ho Ho! Boa noite Alto Mare, estão prontos pra magia natalina? - Ela brincou como se fosse um elfo, disputando atenção com os outros coordenadores que vinham na frente. - Prmeiro vamos adocicar isso com Decorate!

Garbodor entendia a deixa e deixava Vulpix bem docinho com frutas vermelhas e bengalas doces, biscoitos decorados e gominhas coloridas. Isso não apenas tinha uma estética única, como também aumentava o poder do pequeno lobinho.

- Muito bem!! Agora que tal um pouco de magia? Misty Terrain e Substitute.

Garbodor invocava aquele terreno cintilante quando ordenado. Nuvens fofas e brilhos infinitos desciam do carro alegórico como um sonho de princesa e da atmosfera feérica um outro Garbodor surgia por simbiose. A dupla igual agora se abraçava, como se fosse um milagre e dançavam no palco improvisado ao redor de vulpix, que brincava no meio.

- Oh não! O Garbodor 2 quer roubar nossos presentes! Incinerate e Candy crush!

Vulpix prestava atenção na fala e usava de seu golpe de fogo para incandescer o boneco enquanto o de verdade ampliava seus poderes até conseguir investir contra o falso e explodi-lo como pinhata numa investida feroz! Explodiu e voou doce.

- Icy Wind. - Coordenava, ila.

E os ventos gelados serviam para espalhar os doces ainda no ar para que mais gente tivesse acesso ao combustível de energia da plabe. E para finalizar - Fire Spin!

Então uma espiral de fogo subia aos céus, criando um show a parte, que explodia perfeitamente em pequenos fogos de artifícios para finalizar com a aprensentação e arrancar wooooh! do publico. Isso e aquele brilho dos olhos.

Log:

Progressos:

O desfile de carnaval foi INSANO. Não dava para negar que uma parada é uma parada. E como todo grande evento, foi exigido DEMAAAIS de nossa jovem heroína. Além de ter corrido meia maratona até sua familiar, Black Magic também teve um momento com outro coordenador antes de ser convidada a subir em um carro alegórico natalino. O restante da noite foi apenas o misto dos sentimentos de energia mágica e a fadiga por usar tanto daquilo que nem imaginava ser possível.

Ila despertava cedo no dia seguinte. Estava em um quarto comum. Ao que tudo indicava era bem custoso e difícil de conquistar uma boa vaga nessa época do ano. Alto Mare era o point dos coordenadores e festeiros. Tudo bem.  Kilam acabou fazendo amizade com meninas muito divertidas que nada disseram sobre sua pessoa ou forma, apenas comentavam sobre a performance anterior e como o Twin Flames Vulpix era lindinho. Ficaram horas discutindo sobre o mundo pop e coisas relacionadas. Antes de irem dormir, uma das meninas convidava Kilam para participar de um trabalho pela manhã. Disseram ser simples e que a garota tinha o perfil. Era bonita, coordenada e tinha um lindo Fire-Type. Ila não deu resposta quanto a isso, mas recebia os detalhes de toda forma.

Ter que decidir se vai trabalhar cedo ou dormir até mais tarde não deveria ser tão duro... Só que foi. Kilam ainda estava com muita energia. Dormir foi complicado. Aconteceu muita coisa e agora ela tinha um familiar que ficava flutuando como se fosse nada suspeito.

- Estrelinha, escuta. Só vou passar mais um dia na cidade e depois encontramos a Magic Girl que você comentou, tudo bem? - Ila conversava com a Cleffa sem brilho, que não parecia muito crente. - Eu sei que elas estão batalhando contra algum mal nesse momento, mas é raro eu fazer amigas. Quero muito esse trabalho. Me ajuda?

Silêncio cons trans gedor

Cleffa parecia um pouco puta, mas era difícil dizer. Estava sempre com semblante complicado. Só que era aquilo né... Ila podia sentir sua familiar e era bem por ai.

Então, mesmo contra vontade, Cleffa acompanhava nossa querida garota mágica por um dia comum. As outras também levantaram cedo e caminhavam juntas até um estande da Yoshida. Era uma marca de café muito conhecida. Famosa na região até! Os fornecedores queriam participar do evento, então colocavam carrinhos do café para servirem ambulantes pelo carnaval e logo pela manhã o aroma era conquistador. Claro que as meninas foram convidadas a experimentar um pouco do produto com pães e biscoitos. Tão bons quanto o cheiro! Até a cleffa acinzentada estava curiosa com o odor gostoso. No entanto, os pokémon tinham uma tarefa! ... Ficar fofos!!

Assim que terminaram de comer, foi lhes dado o traje de maid e conjuntos combinando para os pokémon humanoide e bonés com a marca para os outros que fossem do tipo fogo. Kilam convidava a boneca trans para estar ao seu lado em um evento desses, bem a luz do dia. Ela deixava transparecer a preocupação com sua nova identidade, mesmo que usando máscaras. A Lopunny negra segurava nas mãos da jovem e a fazia se sentir querida. Era daquele suporte que estava precisando nossa menina mágica. A estrelinha apenas observava.

Ao final da primeira hora da manhã, Plush Lopunny estava com um avental fofo em preto e branco, exatamente como o que usava Ila. Ambas poderiam estar posando para a PlayBoy sem problemas, pois estavam GOSTOSAS DEMAAAAIS naqueles uniformes! O Vulpix de dupla tipagem estava junto para auxiliar a deixar as bebidas sempre quentes. Todoroki ganhava apenas um boné, mas ficava igualmente fofo.

Elas pegavam um carrinho e saíam pelas ruas de Alto Mare atraindo turistas e jovens trabalhadores que estavam indo para o serviço. Lopunny quem servia os cafés em uma bandeja enquanto Kilam os colocava nos copinhos. Vulpix neném, animadinho, começava a chamar atenção com movimentos espirais de fogo. Ao que tudo indicava a coordenação estava na veio desse aqui. Lopunny, por outro lado, estava concentrada em fazer um bom serviço para que Kilam confiasse um pouco mais em si mesma assim como Ali Malik fazia. Por isso ia além de apenas entregar amostras grátis e vender café. Ela usava de uma doçura que nem sabia que tinha para conquistar aqueles que passavam, não tinham coragem de abordar, tendo apenas que negar a coelha, sendo que estava impossível de realizar esse fato, isto porque ela estava entre um misto de sexy pra caralho e fofa demais. Com esse empenho, as vendas foram ótimas e nenhum grande empecilho as preocupou, apenas uma velhinha que quase infartava pela diabetes, mas passava bem.

Progressos:

Ser vista como Ila a luz do dia era novo. E como tudo que é desconhecido, foi desafiador, mas como não estava só, a garota mágica sentiu-se muito mais tranquilo. O momento especial que teve com Lopunny foi realmente uma coisa de irmãs. Kilam não sabia como retribuir a força se não com guloseimas especiais. Ao finalizarem o expediente, nossa jovem heroína dava 2 pokeblock cool para a coelha de pelúcia, agradando-a, além de contribuir com a categoria que enfrentariam no contest hall de Dewford.

Estavam a esta altura as duas em um boteco para o almoço. Kilam estava destruída do dia de vendedora. Assim, nunca trabalhou tanto na vida (nunca precisou). Depois desse dia, Ila sabia que não tinha vocação pra vida de pobre. Nem sabia como alguns aguentavam, na real. Enfim. Antes que sua refeição chegar, um homem vestido em branco com uma máscara curiosa se aproximou. Por um segundo foi confundido com o garçom, por que, né.. quem se aproxima assim de alguém sentado numa mesa sem ser conhecido ou funcionário? Bom... aparentemente aquele cara.

- Pois não? - Indagou a atitude do homem, um tanto quanto assustada.

A estrelinha que flutuava ao lado de Ila dizia "ele não tem más intenções.. só é esquisito" - não melhorando em nada a situação.

- Senti uma energia poderosa emanando de você. Isso faz sentido? - Ele comentou, sem medir esforços do quão assustador aquilo poderia soar. Apesar disso, teve resposta positiva. Ele sorriu. De novo, NEM UM POUCO ASSUSTADOR. Ila já estava arrependida, pois o cara começava a invadir seu espeço pessoal. - Eu sabia. Você carrega o poder de um xamã ancestral consigo. Venha, vamos visitar um templo, quero lhe ensinar algo.

Sem ter que pedir, ele se afastou e foi logo levantando.

- Mas o meu... - Ila começou a dizer, em protesto, pois estava com fome, só que se cortou depois da encarada silenciosa do homem. Só fez se levantar e segui-lo, ignorando os desejos de uma jovem trabalhadora.


Durante o trajeto, a fome passou algumas vezes, mas se conteve. Quando chegaram no templo mencionado, o homem, que se apresentou como representante do clã Asakura, explicou um pouco de sua trajetória de vida até chegar na parte que estava agora descobrindo talentos e os podando para que crescessem belos como ele. Nem um pouco egóico. Só que algo em sua fala deixou Ila instigada.

- Se me mostrar que tem força de vontade, lhe ensinarei como dominar e manifestar o totem espiritual. O que acha? A senhorita gostaria de ter essa lição?

Senhorita? SIM! O Asakura estava vendo Ila como mulher, apesar de conseguir enxergar a energia xamânica de Ali. Curioso como há coisas que enxergamos com outros sentidos e a visão nos engana tanto. Enfim, Kilam assentia. Ela queria conquistar aquele poder.

- Certo. Vamos para a área de treinamento.

Se tratava de um espaço zen, com jardim de pedrinhas e tudo. Era um espaço bem interessante para meditação e talvez alguns rituais. Só que no momento não era hora para tal.

O senhor Asakura lançava a esfera de um pokémon novo para a personagem. Se tratava de um Shaman Sableye. Chamei o pokémon docinho e sua forma contest. Lopunny estava com a exp. share para acompanhar o progresso desse desafio.

- Este é um guardião secular adorado em diversas tribos xamânicas. Vamos começar com Fake Out e Totem Smash.

- Certo.. Inicie com Protect e depois Overfeed.

Assim que Sableye sentiu o aroma doce de Garbodor, não pode mais se afastar. Até tentou dar um susto no docinho, mas este já estava protegido conta movimentos daquele tipo, mesmo que velozes. Acontece que a habilidade do bicho era coisa nova. Ele também teve prioridade em usar o movimento Totem de corpo psíquico -18%. Sem ter muito o que fazer, Garbodor se recompôs e lançou uma carga pesada de doces contra o outro fada, deixando-o lento no processo -27%.

73% [-1 eva. / -1 speed]
82%

- Substitute e Candy Crush - comandou.

- Hm.. não esperava por essa. Continue com Totem Smash e então Detect.

Por mais que lento, ainda conseguia desferir o golpe psí primeiro -18%. Só depois que a substituição por uma boneca era feita. Garbodor tentou usar seu combo, mas foi impedido.

73% [-1 eva. / -1 speed]
39% [substitute muito bem]

- Não temos mais como vencer essa. Vamos com Totem Smash para destruir o boneco.

- Overfood outra vez e então Sugar Rush - comandou.

Sim, o substituto foi destruído antes do golpe final de Garbodor por conta da habilidade do foguento, mas não sem antes ele experimentar um candy crush pausado com overfood lhe enchendo a pança -27% para depois apanhar de vez com uma investida doce.

[quote] 00% [KO]
39% [+1 speed]

- Cubone, conto com você.

- Continue com Sugar Rush - ela disse, sabendo que ele estava preso nisso por mais dois turnos.

- Retaliate e Bone Club!

Sendo agora o mais veloz e primeiro a atacar, Garbodor usava da adrenalina com a glicose no alto para golpear um belo de um empurrão doce no rival -90% que retribuía com uma talhada em vingança ao amigo que deitou no turno anterior -20%. Teria sido bonito se tivesse sobrevivido ao turno seguinte, mas o outro sugar rush acabou com ele, deixando o usuário confuso pela fadiga.

[quote] 00% [KO]
19% [confused]

- Você é boa... Vamos continuar com Nasty Plot e Bitter Malice!

Ele disse lançando um Nickit.

- Tente usar Draining Kiss e Protect. - Kilam tentou.

Fracasso. Garbodor além de confuso ainda tomou no doce! Nenhum dos dois movimentos ordenados foi cumprido. O oponente ainda bolou um plano malicioso e usou um golpe bem assustador para cima do fada -18%. E como garbodor se feriu no processo, veio a nocaute.

100% [+2 sp.atk]
00% [KO]

Ila queria lançar Lopunny, mas achou estranho Nickt com um golpe fantasma tão poderoso assim... Por isso chamou Lilligant.

- Magical Flaming Leaves. - ordenou.

- Slash - ele tentou.

Mas o combo da flor negra era muito mais forte que pensado -220%. As folhas mágicas tinham um alvo, e quando se incandesceram nas chamas mágicas da portadora, foi nocaute certo. Então Kilam viu quem era de verdade o pokémon. Era um Zorua usando Illusion.

- Parece que não durou tanto - Disse o mestre, recolhendo seu pokémon. - Agora sim Nickit, Play Rough e Quick Attack!

- Mystical Fire.

Acabou.

Lilligant deu o golpe de misericórdia. As camas consumiram a raposinha que nem teve como se defender.

- Sinto muito por ter usado meus melhores, mas não gosto de batalhas assim. Me sinto mal, então tentei ser o mais rápido que pude.

O mestre assentia. Disse ainda que entendia ela e sua empatia era louvável. Ainda assim, questionou se Ila estava disposta a aprender mais com ele. Tinha um curso bom que custava 4mil onde ela aprenderia uma nova invocação.

Progressos: