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Última edição por Bacco em Sex Set 29, 2023 9:10 pm, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Bacco)
Nitro
– Ow! Ei, acorda! – Dizia uma voz levemente opaca enquanto os sentidos do rapaz voltavam a funcionar – Moço, acorde! Você não pode ficar dormindo aí não! Vamos, levante logo! – Finalizou cutucando-o com um cacetete. Depois daquele ato invasivo e também intimidador Kai despertou num pulo só daquele banco.
Acontece que mais uma vez ele trocou o dia pela noite, ou pelo menos planejava fazer isso, já que passou a noite em claro bebendo, fumando e fazendo sabe-se lá o quê para que finalmente desabasse aqui no banco de uma pequena praça que circunda uma fonte. Não que fosse proibido deitar-se sobre os assentos, mas era um espaço público e seria minimamente desconfortável ver aquele jovem ali dormindo. Foi aí que o policial veio intervir. Bom, com tudo isso, a carranca na cara dispensava explicações, provavelmente passaria o dia inteiro de mau humor resmungando e sendo indelicado com qualquer um que cruzasse o seu caminho, inclusive o policial ao qual mostrou-lhe o dedo do meio assim que virou as costas.
– Não se pode mais nem dormir nessa bagaça! Tô com sono, poxa!
– Peça uma reserva no Centro Pokémon então, oras! – Retrucou o policial no meio do caminho de sua retirada. Kai não imaginou que tivesse pensado tão alto.
Depois do sono interrompido, para não arranjar maiores confusões ele resolveu apenas se sentar e abrir sua mochila para conferir se seus pertences não tinham sido roubados, o que felizmente não aconteceu. Todavia, sua infelicidade acrescia no instante em que percebeu que em seu arsenal não havia mais as adoráveis latinhas de energético, o suplemento que certamente ele necessitava essa manhã. Kai já entendia que o dia de hoje estava fadado ao fracasso, restava apenas aceitar e seguir em frente.
– É carinha… vamos acordando também. – Liberou o pequeno Toxel no leito da fonte.
Ao contrário do seu dono, Toxel saía com um semblante um pouco mais animador. Ele era movido por uma curiosidade infantil, encontrava interesse pelas mínimas coisas e se divertia explorando. Assim como ele, outras espécies de pokémon ambientam o espaço aquático da fonte e seus arredores. Kai mantinha-se sentado todo largadão no banco lutando contra o sono e observando com um olhar pesado o seu pokémon. Já Toxel buscava palpar tudo o que encontrava pela frente e algumas vezes até colocava na boca para sentir o que era.
– Não moço, nã-aaao coloque isso na boca… faz m-aaal… – Advertiu vagarosamente entre um bocejo e outro.
Enquanto sua pequena exploração não tinha grandes frutos, os pokémon selvagens que percebiam o anseio de curiosidade do Toxel se assustavam e mantinham distância, já para os humanos transeuntes era comum achar a criaturinha astuta muito fofa, porém, com um treinador um tanto quanto desleixado deixando ela por aí sem alguma atenção a sua segurança. De repente, quando pensou que nenhuma espécie se aproximaria de si, eis que Toxel é surpreendido por um pokémon com uma abordagem amistosa. Kai em meio a sonolência nem fazia disso, já Toxel parecia aberto aos cumprimentos desse pokémon até que ambos começaram a brincar.
- Lotad
O pokémon tinha uma vitória-régia na lombar e sua coloração é majoritariamente azul. Seu jeito meigo transparecia no seu afago manhoso e inocente. Já o réptil venenoso, por outro lado, tendia a ter uma brincadeira um pouco mais pesada por assim dizer. Começou com apalpadas leves que levou a pequenos tapas não intencionais, até chegar a ponto de socos e berros de satisfação. Era tudo muito incisivo para o amistoso pokémon, tanto que se viu ameaçado pela criatura, assim usou seus mecanismos de defesa que imediatamente foram mal interpretados pelo Toxel.
Kai despertou minutos depois de tanto que o seu pokémon berrou. A cena não parecia tão preocupante na sua visão e nem na de Toxel, o problema é que aquele Lotad (como a Dex havia registrado) se sentiu frustrado por seu novo amigo não ter correspondido às suas expectativas. Assim um cenário de batalha se iniciou implicitamente quando o venenoso inocentemente lançou jatos de ácido [Acid] como se tivesse brincando de uma troca de cuspes, algo que não só pegou Lotad de surpresa como também lhe causou muitos danos. Arrependido de ter feito contato com aquela criatura, o anfíbio de grama investiu numa absorção de energia por meio do Absorb para ver se conseguia ganhar vitalidade retirando do seu novo rival, porém, sem grandes sucessos. Quando o feixe esverdeado chegou ao corpo de Toxel ele até riu de cócegas que lhe causava ao invés de danos.
O pokémon bebê imaginando que a resposta de Lotad tinha sido parte da brincadeira repetiu a dose de Acid que tinha feito anteriormente. A essa altura Kai só observava com preguiça, ele também não tinha entendido que aquela “brincadeira” tinha ficado sério até perceber que Lotad já não estava num aspecto agradável.
– Caramba moleque, o que é que cê fez?! – Quando interveio já era tarde demais. O pobre Lotad caiu exausto na última porção de ácido.
Vendo que seu “amigo” não estava mais reagindo às suas graças, Toxel torceu o nariz e começou a resmungar com tudo, inclusive com seu próprio treinador. Kai que já não está mais sonolento jazia boquiaberto pelos feitos da criaturinha. Ele pretendia sim explorar as habilidades dela o quanto antes, só não imaginou que ela pudesse fazer sozinha. Aquele ácido todo lhe deu até inspiração para um possível nome.
– Nitro… é assim que vou te chamar. Nitro! – Pela reação de Toxel encontrando empolgação em meio a rebeldia, talvez ele tivesse gostado do seu novo nome, ou talvez só esteja aborrecido que graças a sua personalidade hiperativa não haja ninguém que possa aguentar o seu nível de brincadeira.
Acontece que mais uma vez ele trocou o dia pela noite, ou pelo menos planejava fazer isso, já que passou a noite em claro bebendo, fumando e fazendo sabe-se lá o quê para que finalmente desabasse aqui no banco de uma pequena praça que circunda uma fonte. Não que fosse proibido deitar-se sobre os assentos, mas era um espaço público e seria minimamente desconfortável ver aquele jovem ali dormindo. Foi aí que o policial veio intervir. Bom, com tudo isso, a carranca na cara dispensava explicações, provavelmente passaria o dia inteiro de mau humor resmungando e sendo indelicado com qualquer um que cruzasse o seu caminho, inclusive o policial ao qual mostrou-lhe o dedo do meio assim que virou as costas.
– Não se pode mais nem dormir nessa bagaça! Tô com sono, poxa!
– Peça uma reserva no Centro Pokémon então, oras! – Retrucou o policial no meio do caminho de sua retirada. Kai não imaginou que tivesse pensado tão alto.
Depois do sono interrompido, para não arranjar maiores confusões ele resolveu apenas se sentar e abrir sua mochila para conferir se seus pertences não tinham sido roubados, o que felizmente não aconteceu. Todavia, sua infelicidade acrescia no instante em que percebeu que em seu arsenal não havia mais as adoráveis latinhas de energético, o suplemento que certamente ele necessitava essa manhã. Kai já entendia que o dia de hoje estava fadado ao fracasso, restava apenas aceitar e seguir em frente.
– É carinha… vamos acordando também. – Liberou o pequeno Toxel no leito da fonte.
Ao contrário do seu dono, Toxel saía com um semblante um pouco mais animador. Ele era movido por uma curiosidade infantil, encontrava interesse pelas mínimas coisas e se divertia explorando. Assim como ele, outras espécies de pokémon ambientam o espaço aquático da fonte e seus arredores. Kai mantinha-se sentado todo largadão no banco lutando contra o sono e observando com um olhar pesado o seu pokémon. Já Toxel buscava palpar tudo o que encontrava pela frente e algumas vezes até colocava na boca para sentir o que era.
– Não moço, nã-aaao coloque isso na boca… faz m-aaal… – Advertiu vagarosamente entre um bocejo e outro.
Enquanto sua pequena exploração não tinha grandes frutos, os pokémon selvagens que percebiam o anseio de curiosidade do Toxel se assustavam e mantinham distância, já para os humanos transeuntes era comum achar a criaturinha astuta muito fofa, porém, com um treinador um tanto quanto desleixado deixando ela por aí sem alguma atenção a sua segurança. De repente, quando pensou que nenhuma espécie se aproximaria de si, eis que Toxel é surpreendido por um pokémon com uma abordagem amistosa. Kai em meio a sonolência nem fazia disso, já Toxel parecia aberto aos cumprimentos desse pokémon até que ambos começaram a brincar.
- Lotad
- Spoiler:
Nome: Lotad #270
Lvl: 5
Exp:
Sexo: Masculino
Habilidade: Rain Dish
Item:
OT:
Características:
Ataques:
-
-
-
-
- Absorb (lvl 3)
-
-
-
- Astonish (start)
- Growl (start)
-
-
O pokémon tinha uma vitória-régia na lombar e sua coloração é majoritariamente azul. Seu jeito meigo transparecia no seu afago manhoso e inocente. Já o réptil venenoso, por outro lado, tendia a ter uma brincadeira um pouco mais pesada por assim dizer. Começou com apalpadas leves que levou a pequenos tapas não intencionais, até chegar a ponto de socos e berros de satisfação. Era tudo muito incisivo para o amistoso pokémon, tanto que se viu ameaçado pela criatura, assim usou seus mecanismos de defesa que imediatamente foram mal interpretados pelo Toxel.
Kai despertou minutos depois de tanto que o seu pokémon berrou. A cena não parecia tão preocupante na sua visão e nem na de Toxel, o problema é que aquele Lotad (como a Dex havia registrado) se sentiu frustrado por seu novo amigo não ter correspondido às suas expectativas. Assim um cenário de batalha se iniciou implicitamente quando o venenoso inocentemente lançou jatos de ácido [Acid] como se tivesse brincando de uma troca de cuspes, algo que não só pegou Lotad de surpresa como também lhe causou muitos danos. Arrependido de ter feito contato com aquela criatura, o anfíbio de grama investiu numa absorção de energia por meio do Absorb para ver se conseguia ganhar vitalidade retirando do seu novo rival, porém, sem grandes sucessos. Quando o feixe esverdeado chegou ao corpo de Toxel ele até riu de cócegas que lhe causava ao invés de danos.
Toxel (M), Lv 5 | Static | Lucky Egg
95% HP (Empolgado e rindo)
VS.
Lotad (M), Lv 5 | Rain Dish
35% HP (Frustrado e triste)
O pokémon bebê imaginando que a resposta de Lotad tinha sido parte da brincadeira repetiu a dose de Acid que tinha feito anteriormente. A essa altura Kai só observava com preguiça, ele também não tinha entendido que aquela “brincadeira” tinha ficado sério até perceber que Lotad já não estava num aspecto agradável.
– Caramba moleque, o que é que cê fez?! – Quando interveio já era tarde demais. O pobre Lotad caiu exausto na última porção de ácido.
Toxel (M), Lv 5 | Static | Lucky Egg
95% HP (Empolgado e rindo)
VS.
Lotad (M), Lv 5 | Rain Dish
0% HP
Toxel derrotou Lotad!
Recebeu 78 de Exp! Subiu para o Lv 6! (34/57)
Vendo que seu “amigo” não estava mais reagindo às suas graças, Toxel torceu o nariz e começou a resmungar com tudo, inclusive com seu próprio treinador. Kai que já não está mais sonolento jazia boquiaberto pelos feitos da criaturinha. Ele pretendia sim explorar as habilidades dela o quanto antes, só não imaginou que ela pudesse fazer sozinha. Aquele ácido todo lhe deu até inspiração para um possível nome.
– Nitro… é assim que vou te chamar. Nitro! – Pela reação de Toxel encontrando empolgação em meio a rebeldia, talvez ele tivesse gostado do seu novo nome, ou talvez só esteja aborrecido que graças a sua personalidade hiperativa não haja ninguém que possa aguentar o seu nível de brincadeira.
Joy Scent [1/6]
- Dados:
- Adendos:
- Faz muito tempo que não escrevo, principalmente em jornada, então por favor tenha paciência com possíveis erros, vou me adequando com o tempo.
Pallet Town - Manhã
Trizzzmegisto
Subarashi... Aprovado!
Muito bom! Bem vindo de Volta, Bacco!
Deixa eu entender uma coisa. Você não quis capturar o Lotad mesmo? Porque vai precisar jogar a pokebola pra capturar, mesmo amigavel.
Até da pra passar alguma coisa interpretativamente, mas seria bom deixar explicito se for capturar. Seja nesse post ou em agum post futuro, sei lá.
Beleza?!
Sorte
Após o inconveniente episódio na praça, Kai resolve procurar um Centro Pokémon para não só avaliar a saúde de Toxel, como também para descansar um pouco. O local até que não ficava longe de onde estava, na verdade com o crescimento de Pallet cada vez mais centros pokémon como este foram sendo inaugurados para atender a alta demanda. O estabelecimento em questão não era sofisticado, mas tinha uma ambientação aconchegante e agradável para os clientes e o melhor de tudo, estava vazio! Perfeito para que Kai só pudesse deixar o Toxel e seu misterioso Ovo pokémon sobre os cuidados da Enfermeira Joy.
– Bom, o Nitro, que é o meu Toxel, acabou "brigando" com um Lotad ali na praça, ele me parece bem, mas você pode dizer melhor. – Disse, entregando a respectiva Pokéball – Já este daqui... É um presente do meu velho tutor, não faço a menor ideia que pokémon vai nascer daí, então se você puder ver e me dar uma dica...
Enquanto Joy fazia o seu trabalho - o que podia não demorar - Kai aproveitou o meio tempo para tirar um cochilo nos assentos confortáveis de espera. Ao passo em que seus olhos se fechavam, eles acompanhavam na TV uma rápida transmissão do boletim meteorológico que apresentava também tópicos importantes sobre seus impactos no cenário biológico, dentre eles a migração de espécies. Entre um cochilo e outro ele viu a figura de um rato e captou um pouco da matéria sobre ele, só não conseguiu discernir muito... sabia que se tratava de um roedor, amistoso e acima de tudo do tipo elétrico. Apesar do súbito interesse pela criatura ter mantido o seu sono em pausa, suas expectativas foram reduzidas a partir do momento em que notou detalhes sobre sua raridade. Kai nunca foi um rapaz de sorte mesmo...
Cerca de cinco minutos se passaram quando a Enfermeira Joy finalmente chamou Kai no atendimento. Seu Toxel está em ótimo estado e ela apreciou ter brincado um pouco com ele, o que é estranho de se imaginar visto o estrago que ele fez no Lotad anteriormente. Já o ovo... ela sentiu muito em não poder ajudar quanto a espécie. Disse apenas que ele, assim como Toxel estava em perfeito estado, além disso reforçou a recomendação de mantê-lo aquecido por mais tempo. Era de se conformar, daqui pra frente é ser mais cuidadoso e manter a paciência. Feitas as operações no Centro e devidamente descansado, ele se retirou para aproveitar melhor o resto da manhã em Pallet.
As pessoas nas ruas fitavam Kai com certa insegurança ao observar que o rapaz atravessava agilmente com o seu skate. Essa atitude certamente gerava um burburinho ou mesmo admiração, exalar talento incomoda e gera comentários. Só que dessa vez andar de maneira quase imprudente lhe deu a sorte grande ao anteceder uma catástrofe. Acontece que numa passarela mais arborizada ele se sentiu a vontade para arriscar umas manobras em espaço aberto, uma vez que não tinha mais aquela multidão de antes. O problema é que ele não esperava que algo o surpreenderia no caminho. No instante em que realizou uma manobra de salto com o skate, um fruto caiu de uma das árvores a sua esquerda e consequentemente um pokémon veio busca-lo. No intermédio dessas ações, por pouco que Kai não o atropelava. Ele conseguiu evitar um desastre maior, mas se prejudicou pela queda. Até ai tudo bem, já está acostumado... Na verdade o que mais lhe espantou foi a sorte de ter dado de cara com o exato pokémon que viu na Tv. Cuidadosamente ele sacou a Pokédex para ver se aquilo era verdade e de fato o aparelho tecnológico resgistrava a criatura como Pawmi, o roedor elétrico. Assustada, Pawmi esbugalhava os olhos transmitindo neles a sensação de gratidão por ter evitado o pior, mas de intimidação também.
- Pawmi
– Desculpe, mas não posso perder essa chance! – Apressado, lançou Toxel ao campo e desafiou Pawmi indiretamente para uma batalha. Ao perceber o pokémon roxo, a roedora inicialmente imaginou que aquela criatura estava querendo o seu valioso alimento, por isso ela optou por se defender. – Vamos lá Nitro, use o Acid! – Tal como numa interpretação infantil dos fatos, Toxel encarou tudo como uma nova brincadeira, será que Pawmi suportaria mais que o Lotad mais cedo?
As poças de ácido seguiam o curso em direção ao pokémon elétrico, todavia, ela energizou suas bochechas e disparou uma sequência de raios contra Toxel que, pasmem, ficou meio bobo pela agilidade de sua adversária. Ao passo em que o dano elétrico não lhe afetava muito, o ácido que se chocava contra o chão respingava em Pawmi e causava dores a ela. Ao notar que seu pelo tinha sido afetado por aquele líquido roxo e doloroso, o olhar de Pawmi se tornou de determinação a retribuir os males causados a si.
– Isso ai Nitro, repita o movimento. Use Acid outra vez!
Mais uma vez o pokémon bebê "cuspia" o ácido como se baba fosse, todavia, dessa vez os projéteis de veneno não foram pareis para a velocidade de Pawmi. Ela atacava o lagartinho com prioridade através do Quick Attack e agora sim ele sentia algum esforço por parte dela. A vantagem desse movimento é se valer da agilidade, porém, tem seus contras... quanto mais próximo, mais fácil o acerto de cada poça de ácido, assim a roedora novamente via-se ardendo o pelo e se prejudicando ainda mais. Enquanto isso, Toxel já não esboçava mais aquela feição meiga, ele parecia mais aborrecido... isso era novo.
O olhar de Toxel entregava uma nova reação que infelizmente só Pawmi, sua adversária, pode perceber a pressão disso. O pequenino fechava os punhos e com algum esforço lentamente se levantava do chão, porém, antes mesmo que completasse a ação, Kai lançava uma pokéball vazia sobre o corpinho fofo da roedora que estava distraída com possível o manifesto de fúria do pokémon bebê. A esfera "engolia" Pawmi e em instantes anunciava o sucesso da captura. Talvez ela não quisesse mais lutar, ou talvez aquela expressão do Toxel tivesse amedrontado ela de verdade, bom, não se sabe, o fato é que Kai tinha consigo uma nova aquisição.
– Ei ei, já chega, você fez um ótimo trabalho. – Pegou Toxel no colo e acariciou sua cabeça. O afago deixou o pequenino mais tranquilo, em seguida devolveu ele na Pokéball para que pudesse descansar. Kai seguia incrédulo pela sua sorte, não era algo usual, certamente que demoraria tempos para que pudesse acontecer novamente. De qualquer modo, acendeu um cigarrinho para relaxar, desceu o skate ao chão e seguiu seu rumo pelas ruas de Pallet.
– Bom, o Nitro, que é o meu Toxel, acabou "brigando" com um Lotad ali na praça, ele me parece bem, mas você pode dizer melhor. – Disse, entregando a respectiva Pokéball – Já este daqui... É um presente do meu velho tutor, não faço a menor ideia que pokémon vai nascer daí, então se você puder ver e me dar uma dica...
Enquanto Joy fazia o seu trabalho - o que podia não demorar - Kai aproveitou o meio tempo para tirar um cochilo nos assentos confortáveis de espera. Ao passo em que seus olhos se fechavam, eles acompanhavam na TV uma rápida transmissão do boletim meteorológico que apresentava também tópicos importantes sobre seus impactos no cenário biológico, dentre eles a migração de espécies. Entre um cochilo e outro ele viu a figura de um rato e captou um pouco da matéria sobre ele, só não conseguiu discernir muito... sabia que se tratava de um roedor, amistoso e acima de tudo do tipo elétrico. Apesar do súbito interesse pela criatura ter mantido o seu sono em pausa, suas expectativas foram reduzidas a partir do momento em que notou detalhes sobre sua raridade. Kai nunca foi um rapaz de sorte mesmo...
Cerca de cinco minutos se passaram quando a Enfermeira Joy finalmente chamou Kai no atendimento. Seu Toxel está em ótimo estado e ela apreciou ter brincado um pouco com ele, o que é estranho de se imaginar visto o estrago que ele fez no Lotad anteriormente. Já o ovo... ela sentiu muito em não poder ajudar quanto a espécie. Disse apenas que ele, assim como Toxel estava em perfeito estado, além disso reforçou a recomendação de mantê-lo aquecido por mais tempo. Era de se conformar, daqui pra frente é ser mais cuidadoso e manter a paciência. Feitas as operações no Centro e devidamente descansado, ele se retirou para aproveitar melhor o resto da manhã em Pallet.
* * *
As pessoas nas ruas fitavam Kai com certa insegurança ao observar que o rapaz atravessava agilmente com o seu skate. Essa atitude certamente gerava um burburinho ou mesmo admiração, exalar talento incomoda e gera comentários. Só que dessa vez andar de maneira quase imprudente lhe deu a sorte grande ao anteceder uma catástrofe. Acontece que numa passarela mais arborizada ele se sentiu a vontade para arriscar umas manobras em espaço aberto, uma vez que não tinha mais aquela multidão de antes. O problema é que ele não esperava que algo o surpreenderia no caminho. No instante em que realizou uma manobra de salto com o skate, um fruto caiu de uma das árvores a sua esquerda e consequentemente um pokémon veio busca-lo. No intermédio dessas ações, por pouco que Kai não o atropelava. Ele conseguiu evitar um desastre maior, mas se prejudicou pela queda. Até ai tudo bem, já está acostumado... Na verdade o que mais lhe espantou foi a sorte de ter dado de cara com o exato pokémon que viu na Tv. Cuidadosamente ele sacou a Pokédex para ver se aquilo era verdade e de fato o aparelho tecnológico resgistrava a criatura como Pawmi, o roedor elétrico. Assustada, Pawmi esbugalhava os olhos transmitindo neles a sensação de gratidão por ter evitado o pior, mas de intimidação também.
- Pawmi
- Spoiler:
Nome: Pawmi #921
Lvl: 6
Exp:
Sexo: Fêmea
Habilidade: Static
Item:
OT:
Características:
Ataques:
Scratch
Growl
Quick Attack
Thunder Shock
Electric Terrain
-
-
-
-
-
-
-
– Desculpe, mas não posso perder essa chance! – Apressado, lançou Toxel ao campo e desafiou Pawmi indiretamente para uma batalha. Ao perceber o pokémon roxo, a roedora inicialmente imaginou que aquela criatura estava querendo o seu valioso alimento, por isso ela optou por se defender. – Vamos lá Nitro, use o Acid! – Tal como numa interpretação infantil dos fatos, Toxel encarou tudo como uma nova brincadeira, será que Pawmi suportaria mais que o Lotad mais cedo?
As poças de ácido seguiam o curso em direção ao pokémon elétrico, todavia, ela energizou suas bochechas e disparou uma sequência de raios contra Toxel que, pasmem, ficou meio bobo pela agilidade de sua adversária. Ao passo em que o dano elétrico não lhe afetava muito, o ácido que se chocava contra o chão respingava em Pawmi e causava dores a ela. Ao notar que seu pelo tinha sido afetado por aquele líquido roxo e doloroso, o olhar de Pawmi se tornou de determinação a retribuir os males causados a si.
Toxel (M), Lv 6 | Static | Lucky Egg
90% HP
VS.
Pawmi (F), Lv 6 | Static
70% HP
– Isso ai Nitro, repita o movimento. Use Acid outra vez!
Mais uma vez o pokémon bebê "cuspia" o ácido como se baba fosse, todavia, dessa vez os projéteis de veneno não foram pareis para a velocidade de Pawmi. Ela atacava o lagartinho com prioridade através do Quick Attack e agora sim ele sentia algum esforço por parte dela. A vantagem desse movimento é se valer da agilidade, porém, tem seus contras... quanto mais próximo, mais fácil o acerto de cada poça de ácido, assim a roedora novamente via-se ardendo o pelo e se prejudicando ainda mais. Enquanto isso, Toxel já não esboçava mais aquela feição meiga, ele parecia mais aborrecido... isso era novo.
Toxel (M), Lv 6 | Static | Lucky Egg
72% HP
VS.
Pawmi (F), Lv 6 | Static
40% HP
O olhar de Toxel entregava uma nova reação que infelizmente só Pawmi, sua adversária, pode perceber a pressão disso. O pequenino fechava os punhos e com algum esforço lentamente se levantava do chão, porém, antes mesmo que completasse a ação, Kai lançava uma pokéball vazia sobre o corpinho fofo da roedora que estava distraída com possível o manifesto de fúria do pokémon bebê. A esfera "engolia" Pawmi e em instantes anunciava o sucesso da captura. Talvez ela não quisesse mais lutar, ou talvez aquela expressão do Toxel tivesse amedrontado ela de verdade, bom, não se sabe, o fato é que Kai tinha consigo uma nova aquisição.
Toxel derrotou Pawmi!
Recebeu 102 de Exp! Subiu para o Lv 8! (1/105)
Kai capturou Pawmi!
– Ei ei, já chega, você fez um ótimo trabalho. – Pegou Toxel no colo e acariciou sua cabeça. O afago deixou o pequenino mais tranquilo, em seguida devolveu ele na Pokéball para que pudesse descansar. Kai seguia incrédulo pela sua sorte, não era algo usual, certamente que demoraria tempos para que pudesse acontecer novamente. De qualquer modo, acendeu um cigarrinho para relaxar, desceu o skate ao chão e seguiu seu rumo pelas ruas de Pallet.
Joy Scent [2/6]
- Dados:
- Adendos:
- Pelo amor de deus, a jornada mal começou e já estou cansada.
Pallet Town - Manhã
Última edição por Bacco em Qua Jan 18, 2023 9:32 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Bacco)
Aprovado! É... Pra quem estava enferrujado, até que você pegou muito bem o jeito da coisa! Seu texto é bastante envolvente, nos fazendo entrar na história de seu personagem, conhecê-lo um pouco mais, saber sobre seus objetivos e apresentando também suas emoções e ações. Ele é um personagem bem interessante, ansioso para conhecer mais de seu Tamer Electric, tem bastante futuro no RPG. Parabéns.
Ovos
Mais tarde no Centro Pokémon:
– Uhm... Enfermeira Joy? Eu recebi um chamado do Centro pelo Rotom Phone, aconteceu alguma coisa? – Indagou o jovem Blackwood confuso pela mensagem súbita que recebera mais cedo.
– Ah olá Kai, seja bem vindo de volta! – Disse, recepcionando-o com um largo sorriso – Ah por favor, não se assuste! Não é nada grave. Felizmente o senhor recebeu um presente de aniversário! Inclusive, meus parabéns!
– Ahnn.. Pois é... foi esses dias ai... Eu meio que não curto comemorar, sabe...
– Tudo bem, eu entendo. De qualquer modo, por estar registrado pelo Professor Oak, os treinadores são contemplados em seus respectivos aniversários com algum presente enviado por ele mesmo. Bem, o seu chegou ontem e como tínhamos o seu número resolvi te chamar. Aqui está!
A moça gentilmente colocava uma caixa sobre o balcão. Era um pacote e tanto... Kai ficou surpreso pela novidade e esperava que fosse algo totalmente inédito quando, na verdade, era só mais uma coisa que ele já até possuía.
– Caramba, mais um ovo?!
– Sim! Parabéns!!! Olha, vem com um bilhete! – Comemorou sorridente a enfermeira.
O bilhete com certeza não foi redigido por aquele velho, não era algo eloquente como ele, foi mais expresso e abrangente socialmente, um típico post it enviado para qualquer um nessa situação específica. Nele dizia que era um ovo de pokémon do tipo elétrico, só não dizia a espécie. Apesar de gostar muito desse tipo de pokémon, Kai não lidava muito bem com a responsabilidade sobre ovos... afinal de contas, ele já estava cuidando de um.
– Que maravilha... – Ironizou – Cara, não tenho nem espaço pra isso!
– Bom, isso não será um problema! Você pode deixar ele conosco enquanto não choca o outro. O que acha? – Sugeriu Joy.
Embora fosse uma ideia convidativa para ele, algo inesperado acontecia diante dos seus olhos. No momento em que retirava o ovo mais velho de sua mochila, o objeto se aquecia e apresentava feixes de energia escapando lentamente sobre o processo de rachadura da sua casca. Finalmente a criatura que tanto demorou a nascer estava eclodindo diante da presença do seu treinador. Foi uma ação rápida até, uma explosão de energia culminou em alguma coisa que imediatamente saiu saltitando sobre o salão. A criatura ricocheteava sobre as paredes e ornamentação do Centro tão veloz que quase imperceptível.
– Que merda é essa hein?! – Praguejou, agachando-se em seguida impedindo de ser acertado pelo pokémon hiperativo.
– Ah que maravilha! A graça do nascimento! Veja como está feliz! – Já Joy parecia não se importar com os riscos.
A RotomDex não conseguia fazer o registro da criatura sem que ela ficasse parada, mas talvez não precisasse tanto. O próprio objeto, agora animado, dizia em tom irônico que se tratava de mais um "irmão", um Rotom. Incrédulo, Kai segurou a Dex para comprovar a informação e de fato, era um Rotom o pokémon nascido do ovo.
– Tá legal, mas como eu faço ele parar?
– E eu sei lá. Pzzt. – Desligou-se, deixando Kai ainda mais enfezado.
– Uhm! Talvez eu possa ajudar com isso! – De uma forma cômica a Enfermeira Joy literalmente catava o Rotom no ar sobre um rápido reflexo de uma rede que impunhava e não me pergunte de onde ela tirou aquilo. Felizmente o pokémon elétrico ficou no ponto certo para que finalmente pudesse entrar na sua própria pokéball – Prontinho! Hihi.
Logo após a empreitada sagaz, um outro sinal vindo da tela de computador chamava atenção da dupla. Havia outra mensagem e supostamente encomenda para Kai, só que dessa vez o serviço viria por transferência na Box.
– Hm… é mais um presente, pelo visto. Aqui diz ser do Sr. Jamal Blackwood. Imagino que seja o seu pai, certo? – Pontuou, Joy.
– Não. Ele não é meu pai, mas é o meu responsável. Tem algum bilhete?
Embora tenha perguntado, Kai já devia saber que mensagens festivas não fazem o estilo de Jamal, logo, suas únicas palavras no bilhete foram: “Era a sua pelúcia preferida”. Pelúcia preferida? Além do célere constrangimento, o rapaz se negava a acreditar que aquele velho teve a audácia de enviar um brinquedo como presente. No entanto, após liberar o recebimento via Scan da Box, o material transferido revelava um contorno totalmente diferente do que poderia se projetar numa pelúcia… mais parecia algo muito familiar…
– N-não pode ser… – Assim que o aparelho concluiu a transferência, Kai ficou ainda mais surpreso em saber que era um… – MAIS UM OVO? O que esses velhos acham? Sou alguma chocadeira por acaso?!
– Aaaah que maravilha! Meus parabéns! – Comemorava Joy sem entender que tudo aquilo era embaraçoso demais para ele.
– Espera um pouco… Pelúcia preferida, ovo… Caramba, é um ovo de Pincurchin?! Que demais!
De repente o resgate na memória lhe fez lembrar que na época em que foi adotado, Jamal lhe deu um Pincurchin de pelúcia na tentativa de ganhar a sua confiança pós trauma. Ele lembrou que por muito tempo foi o seu item favorito, guardava-o como um tesouro e passou a ter um apreço muito grande pela espécie Pincurchin, ansiando que algum dia pudesse ter algum que fosse de verdade.
– Aquele velho… ele lembrou.
No fim das contas um sorriso escapou entre os lábios do jovem Blackwood pela lembrança feliz e talvez por ter presenciado um ato de amor do seu pupilo depois de muito tempo. Aquele tipo de afeto não era mais comum entre eles, então com toda certeza que esse pokémon vai ter um valor sentimental imenso.
– Bem, isso é tudo! Se precisar de mais alguma coisa ficarei feliz em ajudar! E mais uma vez, meus parabéns, Kai! – Concluiu batendo levemente as palmas.
Kai agradecia pelo excelente e festivo serviço prestado pela Enfermeira Joy, guardava seus respectivos presentes com certa dificuldade, afinal eram dois ovos para carregar, e se retirava do Centro. Nesse momento imaginou que os planos de sair da cidade o mais rápido possível talvez tivesse que ser adiado por mais alguns dias, quem sabe.
– Uhm... Enfermeira Joy? Eu recebi um chamado do Centro pelo Rotom Phone, aconteceu alguma coisa? – Indagou o jovem Blackwood confuso pela mensagem súbita que recebera mais cedo.
– Ah olá Kai, seja bem vindo de volta! – Disse, recepcionando-o com um largo sorriso – Ah por favor, não se assuste! Não é nada grave. Felizmente o senhor recebeu um presente de aniversário! Inclusive, meus parabéns!
– Ahnn.. Pois é... foi esses dias ai... Eu meio que não curto comemorar, sabe...
– Tudo bem, eu entendo. De qualquer modo, por estar registrado pelo Professor Oak, os treinadores são contemplados em seus respectivos aniversários com algum presente enviado por ele mesmo. Bem, o seu chegou ontem e como tínhamos o seu número resolvi te chamar. Aqui está!
A moça gentilmente colocava uma caixa sobre o balcão. Era um pacote e tanto... Kai ficou surpreso pela novidade e esperava que fosse algo totalmente inédito quando, na verdade, era só mais uma coisa que ele já até possuía.
– Caramba, mais um ovo?!
– Sim! Parabéns!!! Olha, vem com um bilhete! – Comemorou sorridente a enfermeira.
O bilhete com certeza não foi redigido por aquele velho, não era algo eloquente como ele, foi mais expresso e abrangente socialmente, um típico post it enviado para qualquer um nessa situação específica. Nele dizia que era um ovo de pokémon do tipo elétrico, só não dizia a espécie. Apesar de gostar muito desse tipo de pokémon, Kai não lidava muito bem com a responsabilidade sobre ovos... afinal de contas, ele já estava cuidando de um.
– Que maravilha... – Ironizou – Cara, não tenho nem espaço pra isso!
– Bom, isso não será um problema! Você pode deixar ele conosco enquanto não choca o outro. O que acha? – Sugeriu Joy.
Embora fosse uma ideia convidativa para ele, algo inesperado acontecia diante dos seus olhos. No momento em que retirava o ovo mais velho de sua mochila, o objeto se aquecia e apresentava feixes de energia escapando lentamente sobre o processo de rachadura da sua casca. Finalmente a criatura que tanto demorou a nascer estava eclodindo diante da presença do seu treinador. Foi uma ação rápida até, uma explosão de energia culminou em alguma coisa que imediatamente saiu saltitando sobre o salão. A criatura ricocheteava sobre as paredes e ornamentação do Centro tão veloz que quase imperceptível.
– Que merda é essa hein?! – Praguejou, agachando-se em seguida impedindo de ser acertado pelo pokémon hiperativo.
– Ah que maravilha! A graça do nascimento! Veja como está feliz! – Já Joy parecia não se importar com os riscos.
A RotomDex não conseguia fazer o registro da criatura sem que ela ficasse parada, mas talvez não precisasse tanto. O próprio objeto, agora animado, dizia em tom irônico que se tratava de mais um "irmão", um Rotom. Incrédulo, Kai segurou a Dex para comprovar a informação e de fato, era um Rotom o pokémon nascido do ovo.
– Tá legal, mas como eu faço ele parar?
– E eu sei lá. Pzzt. – Desligou-se, deixando Kai ainda mais enfezado.
– Uhm! Talvez eu possa ajudar com isso! – De uma forma cômica a Enfermeira Joy literalmente catava o Rotom no ar sobre um rápido reflexo de uma rede que impunhava e não me pergunte de onde ela tirou aquilo. Felizmente o pokémon elétrico ficou no ponto certo para que finalmente pudesse entrar na sua própria pokéball – Prontinho! Hihi.
Logo após a empreitada sagaz, um outro sinal vindo da tela de computador chamava atenção da dupla. Havia outra mensagem e supostamente encomenda para Kai, só que dessa vez o serviço viria por transferência na Box.
– Hm… é mais um presente, pelo visto. Aqui diz ser do Sr. Jamal Blackwood. Imagino que seja o seu pai, certo? – Pontuou, Joy.
– Não. Ele não é meu pai, mas é o meu responsável. Tem algum bilhete?
Embora tenha perguntado, Kai já devia saber que mensagens festivas não fazem o estilo de Jamal, logo, suas únicas palavras no bilhete foram: “Era a sua pelúcia preferida”. Pelúcia preferida? Além do célere constrangimento, o rapaz se negava a acreditar que aquele velho teve a audácia de enviar um brinquedo como presente. No entanto, após liberar o recebimento via Scan da Box, o material transferido revelava um contorno totalmente diferente do que poderia se projetar numa pelúcia… mais parecia algo muito familiar…
– N-não pode ser… – Assim que o aparelho concluiu a transferência, Kai ficou ainda mais surpreso em saber que era um… – MAIS UM OVO? O que esses velhos acham? Sou alguma chocadeira por acaso?!
– Aaaah que maravilha! Meus parabéns! – Comemorava Joy sem entender que tudo aquilo era embaraçoso demais para ele.
– Espera um pouco… Pelúcia preferida, ovo… Caramba, é um ovo de Pincurchin?! Que demais!
De repente o resgate na memória lhe fez lembrar que na época em que foi adotado, Jamal lhe deu um Pincurchin de pelúcia na tentativa de ganhar a sua confiança pós trauma. Ele lembrou que por muito tempo foi o seu item favorito, guardava-o como um tesouro e passou a ter um apreço muito grande pela espécie Pincurchin, ansiando que algum dia pudesse ter algum que fosse de verdade.
– Aquele velho… ele lembrou.
No fim das contas um sorriso escapou entre os lábios do jovem Blackwood pela lembrança feliz e talvez por ter presenciado um ato de amor do seu pupilo depois de muito tempo. Aquele tipo de afeto não era mais comum entre eles, então com toda certeza que esse pokémon vai ter um valor sentimental imenso.
– Bem, isso é tudo! Se precisar de mais alguma coisa ficarei feliz em ajudar! E mais uma vez, meus parabéns, Kai! – Concluiu batendo levemente as palmas.
Kai agradecia pelo excelente e festivo serviço prestado pela Enfermeira Joy, guardava seus respectivos presentes com certa dificuldade, afinal eram dois ovos para carregar, e se retirava do Centro. Nesse momento imaginou que os planos de sair da cidade o mais rápido possível talvez tivesse que ser adiado por mais alguns dias, quem sabe.
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- Adendos:
- > Três coisas num post só: Nascimento do Rotom (finalmente), Egg do evento do Bulba e Egg de Aniversário;
> Por favor tenha empatia e entenda que fiz tudo corrido porque estou extremamente exausto pois trabalhei feito um condenado durante esse período de carnaval em Salvador e só agora estou conseguindo entregar um post minimamente regular só para não perder o período de resgate dos prêmios. Gratidão pela compreensão.
Pallet Town - Manhã
Forseti
APROVADO
Comentários escreveu:
O nascimento do Rotom foi muito engraçado, adorei a reação do Rotomdex com "eu sei lá", realmente ri com isso. Seu texto foi simples, mas... bem escrito, o ambiente com a Joy foi muito bom. TUdo certo e siga em frente.
PS: que consiga férias
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