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Diário de Notas - Inkka - Publicado Qua Jun 21, 2023 8:13 pm

Diário de Notas .000.
Diário de Notas - Inkka Wlk1ulU

Um diário para registrar notas, rascunhos e relatórios extras. Também será postado aqui capítulos nos quais eu achar que não se encaixem em rotas ou que só ficarem grandes de mais pra uma avaliação, pq ninguém merece ficar lendo bíblia dos outros. Vou deixar claro aqui que todos os desenhos desse tópico e os que aparecerem nos meus posts serão meus então peço que não fiquem usando, pff.

⊱ Sumário ⊰
⊱ Extras ⊰
[Link's Uteis]
-
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⊱ Capítulos ⊰
[Rabiscos - O Inicio]
-
-



Última edição por Inkka em Sáb Ago 19, 2023 7:47 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : ...)
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Re: Diário de Notas - Inkka - Publicado Qua Jun 21, 2023 8:20 pm

Link's .000.
Links Uteis pq eu só me perco nesse fórum scrr
E me facilita ficando com só um link aberto no lugar de 3 pra achar 1 regra. Em Breve vai ter mais... só preciso de tempo e me achar... de novo...






Última edição por Inkka em Dom Jan 28, 2024 12:44 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : ...)
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Re: Diário de Notas - Inkka - Publicado Sex Jun 23, 2023 1:51 am

Rabiscos .000.
O Inicio Completo
[Capítulo Extra]

Uma enorme dor percorre seu corpo enquanto se erguia do chão, com um pouco de esforço Inkka consegue se sentar e rapidamente olha em volta. Estava completamente confusa e por algum motivo não conseguia se lembrar de onde estava e muito menos de como foi parar ali, levando uma das mãos a cabeça ela tenta organizar sua mente buscando alguma resposta, mas infelizmente parecia que estava tudo em branco. Olhando ao redor, estava nítido que se encontrava em alguma floresta, só não sabia aonde e nem o motivo, ao seu lado ela vê uma pequena bolsa verde-água, como não havia mais ninguém por perto, deduz que seria sua e a pega. Dentro do objeto havia apenas um pincel e varias folhas em branco, por algum motivo não havia tintas ali e muito menos algum material pra usar nas folhas, curiosa com aquilo ela pega o pincel e instantaneamente a ponta se enche de tinta preta, como se estivesse pronta pra ser usada. Passando em uma das folhas, realmente a tinta era real e parecia ser infinita enquanto a jovem rabiscava na folha. Assim que termina de se divertir ela olha pro papel e percebe que de alguma forma havia desenhado alguns símbolos que pareciam formar alguma coisa semelhante a uma mensagem. Completamente sem entender aquilo ela fica encarando o papel sentindo que era importante e que ela deveria entender o que estava escrito.
Diário de Notas - Inkka Clj3RaR

Como não conseguia deduzir do que se tratava aquela escrita, Inkka guarda o papel na bolsa e se levanta olhando em volta em busca de alguma direção que pudesse indicar qualquer coisa. Desapontada por não achar nenhuma indicação ela escolhe umas das direções e começa a correr na esperança de chegar a algum lugar o mais rápido possível. De alguma forma sentia que precisava sair dali o quanto antes, só não sabia pra onde e nem o motivo. Sua cabeça parecia exausta e seus sentidos indicavam que já havia passado por muita coisa, mesmo que seu corpo já estivesse em prefeitas condições Inkka sabia que precisava descansar um pouco, só tinha que achar algum lugar pra isso primeiro.

Passando pelas árvores ela conseguia ver de relance algumas criaturas de formas estranhas, não pareciam animais, mas ao mesmo tempo tinham semelhanças com criaturas comuns que já tinha visto. "Espera um pouco..." Pensa a garota parando sua corrida de forma brusca. Usando sua cauda ela consegue se equilibrar evitando cair mesmo com a parada repentina. - Mas o que é isso? - Aproximando-se cautelosamente ela caminha até uma árvore e observa um pequeno pássaro marrom com uma espécie de mascara preta nos olhos. A criatura não parece se preocupar com a presenta da jovem e se vira para voltar a alisar suas penas com o bico. Inkka tenta se aproximar mais, porém se sentindo incomodado o pássaro abre as asas e decola, sumindo por entre as folhas da árvore. Chateada a jovem volta a olhar ao seu redor tentando procurar mais alguma criatura que, para ela, fosse estranha.

Passando alguns minutos em sua busca, percebia que a maioria dos monstrinhos por ali fugiam a qualquer movimento enquanto que alguns se preparavam para atacar caso se aproximasse mais. Ela ficava curiosa para saber o motivo de ter duas variações de reações já que o padrão se repetia para criaturas semelhantes, ou melhor, se repetia por espécies!  - Fascinante! - Murmurava com si própria já pegando alguns papeis e seu pincel da bolsa para anotar tudo.

[...]

Já não sabia exatamente quanto tempo estava perambulando a região indo atrás das criaturas que viviam por ali, simplesmente não conseguia se controlar e queria registrar o máximo que podia dali. "Qual o meu problema afinal?" Perguntava para si mesma enquanto encarava uma de suas folhas, embora sua escrita estivesse bonita e impecável, o desenho parecia só uma mancha rabiscada no papel. Nenhuma de suas tentativas se assemelhavam a alguma das criaturas, pareciam só linhas e círculos borrados, alguns até lembravam a silhueta, mas não passava disso. Frustrada e sem vontade de tentar novamente, ela guarda o registro em sua bolsa junto com o resto das suas coisas e volta a andar pela floresta. Precisava achar algum lugar mais calmo para descansar e quem sabe achar alguma coisa pra comer, sua pesquisa durou tempo o suficiente para que ela ficasse com fome.

Para a sua surpresa, não muito longe de onde estava fazendo seu reconhecimento, ela começa a ouvir o som de pessoas conversando, não conseguia entender o que falavam e quanto mais se aproximava percebia que não conseguia entender nem mesmo a língua. No momento que se aproxima o suficiente, as duas pessoas percebem sua chegada e de imediato se espantam, eles dão uns passos pra trás demonstrando um certo medo. Inkka imediatamente para de se aproximar e calmamente observa os dois humanos na sua frente, ela sabia que por ser diferente poderia causar pânico ou até mesmo algum problema. Ela então opta por lentamente recuar indo na direção da floresta mais uma vez quando escuta eles falarem e se aproximarem com cautela. - Ποιος είσαι! - As duas pessoas davam passos lentos, Inkka não sabia disser se eles estavam com medo ou se era alguma tentativa deles de não assustarem ela. Sem saber o que fazer e sabendo claramente que não iria conseguir se comunicar com eles ela apenas congela tentando achar alguma solução. "Voltar pra floresta só vai estender esse encontro... uma civilização me garante alguns itens básicos e comida..." Com uma barreira linguística gigante a sua frente ela tenta achar alguma outra forma de se comunicar... nesse momento ela vê que com a dupla havia um monstrinho diferente, que não tinha encontrado ainda. Imediatamente sua mente da um estalo e ela retira da sua bolsa as anotações que tinha feito em sua "pesquisa". Seu movimento repentino fez os humanos recuarem, mas logo voltaram a se aproximar quando a jovem estendeu-lhes os papeis. Uma das pessoas pega as folhas e da uma rápida passada por elas, claramente ela não entendia o que estava escrito e de certa forma não parecia entender do que se tratava. "Droga... os desenhos... se é que da pra chamar de desenho..." Inkka olha em volta tentando achar outra forma de ter algum tipo de diálogo ali.

As duas pessoas conversam entre si e tentam falar com a jovem novamente. - Mas eu não entendo vocês... - Diz em uma tentativa de pelo menos eles entenderem ela. Como era de se esperar os dois se olham surpresos, certamente sem entender nada do que foi dito. Suspirando de frustração a jovem se agacha com as mãos no rosto tentando de alguma forma achar uma solução. Ela então sente algo molhado nas mãos e em seguida ouve um latido baixo, lentamente ergue o rosto e se depara com o monstrinho canino que acompanhava a dupla de humanos. Em uma ultima tentativa ela pega um dos papeis que restavam e com seu pincel tenta desenhar o pequenino animal. As duas pessoas se aproximam, observam a jovem desesperadamente tentar desenhar a criatura a sua frente. Assim que ela se afasta da folha, os dois humanos dão risada ao perceberem do que se tratava, Inkka havia conseguido com sucesso desenhar um sol com quatro pernas. Agora sabendo qual era a tentativa de comunicação, os dois humanos começam a fuçar entre as folhas em busca dos monstrinhos que conseguiam achar em volta de onde estavam. Quando achavam apontavam pros papeis e depois pra criaturinha que Inkka tentara representar em sua "pesquisa". Constrangida pelo péssimo desenho ela apenas concordava quando os dois acertavam e negava com a cabeça quando erravam. Felizmente o movimento com a cabeça era entendível por ambos os lados, isso dava a eles pelo menos uma base de comunicação.
Diário de Notas - Inkka DwZcT3y

[...]

Depois de um tempo caçando os monstrinhos pela área, Inkka percebeu que a dupla escrevia alguma coisa nas folhas sempre que achavam a representação certa. Curiosa com a observação que podiam estar fazendo, ela pega uma das folhas enquanto buscavam pela ultima criatura, ela se surpreende quando percebe que haviam colocado apenas uma palavra com uma setinha pro desenho. Rapidamente ela olha os outros registros, todos estavam com palavras diferentes mas da mesma forma, apontando pro desenho. Ela então pega o desenho do canino e tenta ler o que haviam escrito para ela. - Ti..ti...p..up... - O som parecia estranho, mas ela recebe um latido em resposta do pequenino que caminhava ao seu lado. Um dos humanos se aproxima e vendo o que a jovem tentava fazer, ele fala a palavra corretamente e repete mais uma vez, mas agora lentamente e com pausa entre o que parecia ser silabas daquela língua. - Li...li...pup - Inkka escuta atentamente e repete varias vezes até conseguir pronunciar certo. Seu acerto lhe rendeu um canino todo feliz pulando em seu colo, a jovem segura firme o pequenino e sorri de volta pra ele sabendo enfim o que poderia ser o seu nome.

Ao concluírem a mini caça, os três estavam exaustos e a barriga de Inkka roncava implorando por comida, levando a mão ao estomago a jovem suspira pensando em como conseguiria comida se nem ao menos conseguia se comunicar com as pessoas daquele lugar. Calmamente eles retornam ao ponto em que se encontraram, os dois humanos então organizam as paginas e as devolvem na ordem que haviam achado cada monstrinho. Assim que guarda as folhas em sua bolsa, uma das pessoas toca o seu braço e sem que a garota entendesse o que estava acontecendo eles a guiam por entre a trilha até chegarem a enfim uma cidade. Inkka são sabia se ficava assustada com o quanto estava perto de uma cidade sem saber ou do nível de desenvolvimento que aquele lugar tinha. Ela era guiada por entre ruas e mais ruas repletas de casas e comércios, por cada canto que passavam, as pessoas a olhavam rapidamente e logo voltavam ao que estavam fazendo, não pareciam assustadas ou com medo como os dois humanos haviam demonstrado anteriormente. "Talvez o susto foi apenas do momento... não deviam esperar mais ninguém passando por ali... ou eu só ando muito sorrateiramente e nem tinha percebido..." Perdendo-se em seus pensamentos ela deixa que as duas pessoas lhe arrastem até uma construção com duas torres cada uma em uma extremidade.

Entrando na enorme estrutura, os três são rapidamente recepcionados por uma pessoa de jaleco branco que segurava um ovo branco. O homem parecia cansado e ao mesmo tempo apressado, Inkka percebe que não só ele como todo o ambiente parecia agitado ali dentro. Enquanto os três conversavam, a jovem decide dar uma volta pelo andar, não adiantava ficar com eles no final das contas, ela não entendi nada do que era dito e nem conseguia se comunicar direito com eles. Deixando as vozes pra trás a jovem segue por um corredor e como nunca havia estado ali antes se surpreende ao achar o que poderia ser uma biblioteca. "Mas afinal, o que poderia ser uma sala cheia de livros se não uma biblioteca..." Pensa consigo mesma entrando no cômodo evitando fazer qualquer barulho. Ela se dirige até uma das estantes e fica olhando os livros, mesmo que não entendesse nenhuma palavra Inkka puxava os livros e os folheava, alguns eram possíveis deduzir do que se tratavam pelas imagens e retratos. Por algum motivo ela gostava de fazer isso, o cheiro dos livros, a organização que eles tinham, o equilíbrio entre palavras e figuras, tudo parecia perfeito e isso a deixava feliz mesmo sem entender o motivo para aquilo.

Quando estava passando para a próxima estante, a dupla de humanos que tinha conhecido mais cedo, entram na sala. Um deles se senta em um sofá que tinha por ali enquanto o outro tenta falar com Inkka. - Ο καθηγητής είπε ότι θα προσπαθήσει να σε βοηθήσει, απλώς ζήτησε λίγο χρόνο! - O humano tenta gesticular por entre as palavras na tentativa de ser compreendido, mas era nítido pela cara da garota que não tinha conseguido passar a mensagem que queria. Vendo que não daria certo, ele suspira e caminha até o sofá, com um gesto ele convida a jovem a sentar junto deles, isso fez com que ela percebe-se que teriam que esperar um pouco, sabe-se lá para o que exatamente. A outra que já estava sentada abre sua mochila e vasculha brevemente suas coisas, ela então tira algumas embalagens e umas frutinhas. O canino que sempre acompanhava a dupla, pula no colo do outro humano que acabou de sentar e pega um dos frutos, rapidamente ele termina de comer e já recebe outro, era nítido que estava faminto depois de toda a caminhada. Observando aquilo, Inkka se lembra que também estava com fome a um tempo e de imediato seu estômago protesta querendo um pouco também. A garota senta ao lado deles e lhe oferecem uma das embalagens, o plástico filme já revelava que era um sanduíche, sem qualquer objeção ela aceita o lanche e todos ali fazem uma pausa para comerem.

[...]

O homem com jaleco aparece na biblioteca de forma apressada, dessa vez ele carregava alguns papeis e vinha acompanhando por uma criatura azulada que andava como os humanos. De imediato Inkka fica impressionada com o monstrinho e se aproxima dele para olhar melhor. No momento em que se aproxima ela sente uma energia em volta do ser e como em um estalo ela consegue entender os pensamentos daquela criatura, ambos se perguntam como conseguiram se conectar. "Δεν είμαι το Pokémon σου, πώς κατάφερες να συνδεθείς μαζί μου τόσο γρήγορα;" A jovem não fazia ideia do que aquelas palavras significavam e muito menos como aquele ser havia conseguido entrar em sua mente, mas de alguma forma entendia o que estava tentando lhe dizer. "Não sei... Não sei nem quem você é..." A criatura se espanta ao receber sua resposta e se vira ao homem de jaleco. Os dois parecem conversar por um tempo e Inkka entendia cada resposta que o estranho monstrinho dava ao homem e de alguma forma isso a fez entender do que se tratava o diálogo. Depois de terminarem o ser azul olha nos olhos da garota e começa a explicar parte do que estava acontecendo.

O homem de jaleco é Oak, um professor que estuda as criaturas desse mundo denominadas de Pokémon, atualmente seu laboratório fica em uma região chamada Pokegea. Assim que a dupla de humanos e Inkka entraram no laboratório o ambiente por si só começou a ficar mais pesado e de imediato o Professor sabia que tinha algo de errado, por isso correu até a entrada. Assim que a dupla contou ao professor toda a situação ele rapidamente se interessou em ajudar e para isso precisou de um tempo para pensar em soluções. Uma de suas ideias foi apostar em telepatia coisa que poucos Pokémon podem fazer, mas não foi necessário tentar isso, sua outra tentativa seria por ligação de aura e isso funcionou direto. Telepatia seria ligação apenas de mentes, mas nenhum dos lados entenderia palavras então não teriam sucesso, era necessário algo a mais... Ligação de aura por outro lado é uma ligação a base de energia, que poucas pessoas podem sentir, então é tipo de conexão mais forte, que vai além de palavras chegando a ir até sentimentos. Não é necessário palavras o sentimento é o suficiente para se entenderem... Como foi uma solução rápida e extremamente necessária para ajudar Inkka, o professor decidiu oferecer um inicial para ajudar a jovem a se adaptar ao mundo no ritmo que se sentisse mais confortável.

Assim que termina de explicar toda a linha de raciocínio que tinha o Pokémon azulado espera uma resposta de que pelo menos a jovem tinha entendido tudo sem se perder. "Acho que sim... mas o que seria um inicial?" A criatura acena com a cabeça em confirmação para o professor e o mesmo corre pra fora da biblioteca com os papeis em mãos. Enquanto esperavam o seu retorno Inkka retira os papeis que estavam em sua bolsa e pede ajuda ao Pokémon bípede para lhe ajudar a escrever os nomes que havia acabado de aprender, como o nome do professor e da região em que estavam. Calmamente a criatura explica como era escrito e como era pronunciado para que a garota pudesse praticar, não só isso como também ajudou a pronunciar o nome dos outros Pokémon que havia encontrado ao redor da cidade.

Não precisaram esperar muito até que Oak retorna e os chama para que fossem até seu laboratório no andar de cima. Todos saem da biblioteca e nesse momento a jovem percebe que quanto mais longe o Pokémon azulado ficava dela, menos conexão eles tinham, ela fica um pouco aflita com isso e se aproxima dele novamente. A criatura lhe responde com um sentimento tranquilizante e lhe mostra a linha de raciocínio de que em breve ela terá um monstrinho próprio e que com o tempo essa conexão poderá ser firmada com ele e quanto mais forte ficar, não importara a distancia, em que eles estiverem, estarão sempre ligados. De alguma forma ela entende então que isso é o que significava um inicial, seria seu próprio Pokémon que iria ajuda-la em qualquer situação e devido ao seu problema de comunicação ela teria um mais especial, um que iria se conectar a ela.

No andar de cima, o laboratório do professor ocupada praticamente o espaço todo, diversas maquinas e equipamentos estavam espalhados pelo gigante cômodo. Em uma das maiores paredes se encontravam imagens de monstrinhos e pareciam estar organizados pelas cores verde, laranja e azul, logo embaixo dos pôsters havia uma mesa cheias de esferas bicolores, elas pareciam estar distribuídas em grupos de três e cada uma continha uma etiqueta com um nome. Ao fundo, estava o local de trabalho de Oak, ou pelo menos o canto que ele mais usava, a área era uma mistura confusa de livros e anotações com equipamentos e xicaras de diversos tamanhos e cores. No centro da sala estava uma pequena mesa com alguns itens, papeis e uma esfera bicolor, julgando pela a sua posição era o ponto principal daquele laboratório.

Aproximando-se da mesa, o homem diz algumas coisas para os dois humanos e então pega a esfera colorida em mãos, ele lança o objeto no ar e o mesmo se parte libertando um feixe de luz. A energia toma forma e de imediato uma criatura azulada se revela, o pequenino assemelhava-se muito com o Pokémon que estava ajudando Inkka, só que esse novo monstrinho era menor quase que como se fosse um filhote. A jovem se agacha para chegar mais perto e o pequeno a olha com um pouco de medo, mesmo não sabendo qual o motivo para aquela reação ela estende a mão na esperança de toca-lo. Com um certo receio o pokémon entende o gesto e tomando coragem coloca sua pata na mão da garota, rapidamente uma energia conecta os dois sem muitas dificuldades e seus sentimentos passam a ser compreendidos um pelo outro. "Riolu!" O nome passa pela mente da garota quando o Pokémon se apresenta a ela, o pequeno ainda parecia estar confuso com a situação toda, mas estava disposto a dar o seu melhor para ajudar. Inkka pega o Pokémon no colo e embora estivesse muito feliz tenta organizar sua mente com tudo o que tinha conseguido de informação, ela repassa tudo de uma forma cronológica para o monstrinho, que estava em seus braços, na tentativa de o deixar menos confuso e explicar o máximo que podia a ele.

Quando terminaram de se comunicar, Riolu recebe algumas instruções de sua forma mais velha e então escuta algumas palavras de Oak. Assim que recebe suas ordens o pequenino se vira para sua nova dona e começa a explicar cada um dos itens que estavam na mesa, a pedido do professor. Com o inicial a jovem recebia também algumas esferas bicolor, um aparelho que registrava os monstrinho que encontrar pelo caminho e alguns outros equipamentos pra facilitar um pouco a vida. Inkka não se importava tanto de absorver todas as informações de uma vez, ela preferia focar no que fosse mais te ajudar agora e só depois iria com calma no resto conforme fosse necessário. Entendendo o lado da garota, o pokémon azul se limita no básico e deixa o mais complexo para ser explicado mais tarde ou quando preciso. O fato de estarem conectados ajudava bastante para se entenderem e Riolu tranquilamente sabia o que deveria repetir e de que forma explicar caso a jovem se perdesse.

Enquanto guardava tudo na bolsa, as jovem recebe da dupla de humanos um bloco de papeis juntamente de um pequeno diário vazio. Através de Riolu ela endente que era um presente para que ela continuasse tentando entender aquele mundo e evoluísse nos desenhos. "Rabiscos... são rabiscos..." Pensa, completamente envergonhada se lembrando deles. Inkka ri de si mesma e acaba tendo uma ideia, ela pega um dos papeis do bloco, seu pincel e faz um ultimo desenho para eles, dessa vez que fosse ficar com eles para que tivessem uma lembrança e talvez pudesse servir como forma de agradecimento pela ajuda deles.
Diário de Notas - Inkka D7zTLjY

[FIM]

Como ficou muito grande eu estou postando aqui como extra e no Laboratório ficou um texto resumido e curto. Podia postar em uma rota e receber XP por isso? Podia, mas ninguém merece ler tudo.... Estou bem ciente que eu sou a única louca aqui rs

Enfim, gostei de escrever e se leu espero que tenha gostado <3

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Re: Diário de Notas - Inkka - Publicado Qui Out 05, 2023 11:33 pm

Linhas .001.
[Capítulo Completo]

Retomando o caminho original, Daisy retorna a guiar Inkka e Riolu pelas ruas de Pallet, voltando para o plano principal da moça. Agora que a dupla estava mais calma e até certo ponto se entendendo melhor, eles não demoram muito para chegar ao local que sua guia tinha planejado. Para a surpresa da garota, eles estavam mais uma vez em frente ao laboratório da cidade, de alguma forma ela sentia que veria muito aquele lugar ainda. Não que estivesse reclamando, só parecia que de alguma forma não estava progredindo. "Mas afinal, progredindo com o que? Não sei nem o motivo de estar aqui..." A dúvida passa pela sua cabeça e seus sentimentos chegam a Riolu através do vínculo que tinham. O canino se acomoda nos braços da jovem e lhe transmite um sentimento tranquilizante como quem dizia que estaria tudo bem e que ele iria ajudar ao máximo que podia.

Com a garota respirando fundo, eles entram na construção mais uma vez e são levados até o que parecia ser uma sala de espera com várias cadeiras. Daisy indica para que sentassem e logo depois deixa a sala sendo acompanhada de sua Chansey. Sem saber o que deveria aguardar Inkka senta no chão mesmo, ficando de frente a uma mesa de centro. Ela então acomoda sua cauda com o Spinarak, ainda preso nela, de uma forma que o pequeno pudesse permanecer ali sem ser incomodado. Seu Riolu se senta ao lado da jovem e a observa colocar todos os seus itens na mesinha, separando na ordem que julgava ser os mais importantes. Quando acaba, ela puxa seu caderno e começa a fazer algumas anotações, registrando principalmente o que já tinha aprendido daquele mundo. Seu companheiro a ajudava com detalhes e informações que podiam ter sido deixadas de lado ou esquecidas.

Diário de Notas - Inkka ZQdD988

Enquanto registrava tudo, Inkka tentava digerir todas as informações da melhor forma possível e embora Riolu estivesse lhe ajudando muito, ela não queria ficar dependente do pequeno o tempo todo. Isso lhe incomodava, mas não de uma forma negativa, ela sentia apenas que ele estaria fazendo até mais do que precisava por ela. Assim que termina de escrever a garota observa seu companheiro pegar uma das folhas completamente confuso com a língua utilizada. De alguma forma isso lhe deu a ideia de que se ele pudesse lhe ensinar sobre aquele lugar, ela poderia ensiná-lo pelo menos a sua língua nativa e assim pelo menos ambos estariam aprendendo juntos, sem que um fosse um peso pro outro. Rapidamente esse sentimento é transmitido para o canino e ele se anima muito com a ideia, eles poderiam até ter uma comunicação única quando precisassem em alguma situação futura.

Nessa pequena agitação dos dois, o pincel da garota deu uma leve reação, brilhando fracamente as marcas cravadas em um tom azulado. Isso acaba lembrando ambos sobre o pequeno incidente que a jovem passou com o objeto. Como sabia que seu Pokémon estava curioso, Inkka explica o que tinha acontecido antes de Riolu a encontrar de frente com Spinarak. Parecia que o pincel reagia diretamente às emoções da garota e ao entrar em combate o mesmo correspondia a sua vontade. Ela conta como o objeto havia esquentado em sua mão e como ela própria o pegou de forma rápida ao perceber o perigo. Não foi muito difícil para os dois chegarem a conclusão de que aquele item era algo muito especial e essencial para Inkka, mesmo que a mesma não lembrasse disso, o próprio pincel lembrava e reagia a sua dona. Olhando mais de perto o objeto a jovem repara que no tubo de tinta havia além da grande quantidade de preto, duas minúsculas linhas de cores diferentes. Ela tenta balançar o pincel e até girar, mas não fazia ideia do que seriam aquelas duas cores, se eram tintas ou se eram algum detalhe. Depois de algumas tentativas sem sucesso ela deixa de lado esse mistério, pelo menos por enquanto. Eles ainda tinham um ponto maior para resolver, a sua própria comunicação com outras pessoas daquele lugar.

[...]

A dupla já estava se planejando como iriam iniciar os estudos quando Daisy retorna a sala de espera, acompanhada de Oak e seu Lucario. De forma instantânea Inkka e o lutador se conectam pela aura e a faz lembrar de que ela ainda não conseguia controlar aquilo. Seu inicial rapidamente sentiu uma forte dor de cabeça, indicando que o Pokémon não tinha forças suficientes para suportar duas confecções tão poderosas. Vendo o perigo que aquilo poderia causar, Lucario rapidamente corta seu vínculo com a aura da garota, fazendo com que ela própria ficasse levemente tonta pela forma bruta que o rompimento foi feito. Ele então a puxa para fora da sala sem que ela pudesse protestar e a leva até outro cômodo. O movimento repentino fez com que a pobre aranha, que dormia na cauda da jovem, fosse lançada para o chão, deixando a pequena completamente irritada vendo sua mestra sendo levada embora.

Ao entrarem, Inkka rapidamente reconhece a biblioteca onde encontrou pela primeira vez Lucario antes de ter recebido seu companheiro. O lutador se senta no chão com as pernas cruzadas e retorna sua conexão com a garota. Ele então indica que ela deveria fazer o mesmo e afirma que teria algumas coisas para lhe ensinar ou que pelo menos iria tentar. Inkka rapidamente se acomoda de frente para ele e o observa curiosa enquanto o Pokémon parecia se preparar. Calmamente ele começa a controlar sua própria respiração e fecha os olhos entrando no que parecia ser uma espécie de meditação. O monstrinho pede para a jovem que fizesse o mesmo e que só assim ela iria conseguir entender o que ele tentaria lhe explicar. Não entendendo direito aonde aquilo iria parar, a treinadora repete os movimentos do Pokémon sem questionar.

"Concentre-se! A aura que nos conecta é uma energia que fica presente em todos os seres, mas apenas alguns de nós pode senti-la e manipulá-la" A voz de Lucario invade de forma repentina a mente da garota, dando-lhe um leve susto. Mesmo que não conseguisse entender exatamente a língua, sua conexão com o Pokémon lhe permitia entender o que as palavras significavam e ela tenta se concentrar nesse próprio ligamento. É necessário algumas vezes até conseguir de fato perceber uma leve mudança no ambiente. O Pokémon a sua frente lhe guiava para que pelo menos a garota conseguisse visualizar as "nuvens" de aura, mas de alguma forma ela não conseguia enxergar, seu único avanço foi de apenas sentir as energias.

Mesmo se esforçando ao máximo, a jovem não conseguia acompanhar as instruções de Lucario fazendo até com que ele próprio se perguntasse se o problema estava com o modo que ele explicava. Em mais uma chance, Inkka volta a meditar e dessa vez apenas esvazia a mente, sem se concentrar em nada específico apenas no ambiente ao seu redor. Sua própria cabeça começa a desenhar a sala em várias linhas coloridas, algumas em tons mais cinzas para objetos e uma em tom mais forte para o Pokémon a sua frente. De todas as linhas que "visualizava" apenas o seu próprio contorno era branco, todo o resto estava colorido. A própria linha do Lucario era um vermelho vinho bem forte e havia uma ponta que saia dele e se conectava com uma ponta dela, mas as cores não se misturavam, apenas criavam um curto efeito em degradê.

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O Pokémon azulado fica chocado com como a garota enxergava aquele mundo, mas ao mesmo tempo não estava tão surpreso, afinal era de se esperar que alguém de outro lugar teria uma visão diferente dos nativos dali. Como não fazia ideia de como explicar o que cada coisa significava pela visão de Inkka, ele apenas resumiu o que seriam as auras presentes nos Pokémon e em alguns humanos. Deixando para que a própria descobrisse como aquilo funcionava em sua própria perspectiva. Para ele, era estranho que ela conseguisse enxergar os objetos pela meditação também, afinal não tinha como eles terem aura, eram apenas móveis.

Os dois passam um longo período ali treinando principalmente uma forma de ativar e desativar as conexões. Normalmente, o guardião precisaria apenas imaginar uma barreira ou uma maneira de dissipar a "nuvem" de aura. Já Inkka precisou inventar outra forma, como enxergava linhas uma simples parede não iria romper a ligação. Ela tentou de diferentes formas, a primeira foi uma grande borracha para apagar a ligação, mas a linha voltava a se formar logo em seguida. A segunda foi uma linha preta cortando no meio, mas acabava que depois de uns segundos a linha sumia e as que as voltavam a se conectar. Depois ela tentou puxar a corda pro seu lado na esperança que rompesse, mas só esticou a conexão. Por fim, já com raiva, ela apenas imagina que o ponto em que as duas que as auras se encontravam ficasse em preto assim como o resto da visão, isso foi o suficiente para cortar a ligação e as duas linhas voltassem para seus respectivos donos. Felizmente para retomarem a conexão era mais fácil, a garota só tinha que imaginar uma ponta de sua linha indo até o contorno de Lucario.

[...]

Já próximos à sala de espera, Inkka se certifica de desligar sua conexão com o Pokémon ao seu lado para não causar nenhum mal estar em seu companheiro novamente. Assim que entram no cômodo, se deparam com uma Chansey correndo com um item brilhante em mãos e logo atrás dela um Spinarak visivelmente se divertindo com a perseguição. A aranha rapidamente para quando vê Lucario e simplesmente muda seu alvo, mas dessa vez com raiva nos olhos. Muito provavelmente por ter sido ele o responsável pela pequena ter sido acordada anteriormente. O Lutador acaba nem se incomodando e só deixa o inseto morder seu braço, ele logo lança um olhar para o pokémon como se perguntasse se agora estavam quites. Sua resposta foi apenas o monstrinho usando suas patas para se prender no membro, seguido de algumas mordidinhas quase que amigáveis, indicando que permaneceria ali por um bom tempo. Inkka não contém o riso ao ver a cena dos dois tentando se entender, lembrando que aconteceu o mesmo com ela quando capturou a aranha.

Deixando os dois se resolverem, a garota vai até a Daisy. A moça estava sentada em uma cadeira bem ao lado de Oak, e em seu colo acomodava Riolu. O Pokémon recebia uma massagem que se focava principalmente em sua cabeça. Talvez foi a melhor forma que encontraram para aliviar a dor que o monstrinho sofreu na forte conexão que teve anteriormente. Inkka senta ao lado deles e restaura a ligação com seu companheiro. No momento em que faz isso, o pequeno se assusta de leve mostrando que não havia percebido sua presença ali ainda. Os quatro passam um tempo ali conversando sobre o que a jovem havia descoberto com Lucario. Riolu traduzia tudo o que era dito em ambos os lados fazendo a ponte entre eles da melhor forma que conseguia. Assim que a garota termina o relato, ela sente seu pequeno Pokémon orgulhoso dela. Querendo ou não sua forma de ver o mundo era um avanço para ambos, tanto para se entenderem quanto para ela entender melhor as pessoas à sua volta.

De repente um aparelho do professor começa a tocar e ele sai apressado da sala, Daisy segue o mais velho deixando Inkka e seu companheiro confusos com a correria. Felizmente não demora muito para a moça retornar, ela se aproxima da dupla e fala algumas coisas para Riolu antes de retornar para a entrada. O lutador estava prestes a traduzir para sua treinadora o que lhe foi dito quando é surpreendido pelo o Pokémon rosa de Daisy. Chansey retira seu ovo da bolsa e coloca na mesa um pedaço de papel e por cima coloca o item brilhante que Spinarak havia perseguido mais cedo. Por alguns segundos Inkka fica se questionando como que aquela criatura tinha tantos itens naquela bolsa em sua barriga. Ela olha para Riolu e ele apenas devolve um olhar igualmente confuso, no fim os dois acabam apenas rindo da situação sem de fato entender a lógica.
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Sendo deixada a sós na sala de espera apenas com 3 Pokémon, Inkka retorna à mesa de centro onde seus itens permaneceram espalhados. Estava na hora de arrumar toda a bagunça que fizeram naquele cômodo e planejar seus próprios planos assim como seus objetivos. Ela não pretendia depender dos outros por ali, tinha que achar uma forma de recuperar suas memórias e encontrar seu lugar. Riolu se senta ao seu lado mais uma vez e de relance a jovem vê Lucario e Spinarak brincando com um osso brilhante. Como o lutador manejava o item com mestria, a garota apenas deduziu que o item pertencia a ele e deixou ambos se divertirem no canto deles.

Com cuidado ela pega o papel e o item que Chansey havia deixado na mesa, como não sabia o que aquele objeto circular fazia ela apenas o deixa de lado naquele instante focando sua atenção apenas no bilhete. De imediato ela já percebe que não entendia o que estava escrito e já naquela altura, nem estava surpresa por isso. Ela entrega o papel para Riolu na expectativa que ele traduzisse o que estava escrito, mas o Pokémon apenas a encara com um olhar determinado. "Porque não aproveitamos que estamos aqui e já começamos os estudos?" Os pensamentos do monstrinho chegam até a garota fazendo com que a mesma sorrisse e fizesse um cafuné no companheiro. Era uma ótima ideia já começar e aproveitar que estavam dentro do laboratório, certamente ali teriam algumas vantagens.

Depois de organizar melhor seus pertences e liberar um pouco de espaço naquela pequena mesa, a dupla vai até a biblioteca do laboratório com a missão de achar alguns livros que pudessem lhes ajudar. Ao chegarem lá, era notório a grande quantidade de estantes lotadas de enciclopédias, cadernos, livros e até alguns pontos com revistas. Inkka solta um longo suspiro, pela visão inicial já dava para ter uma noção de que ficariam muito tempo ali procurando por livros que pudessem lhes ajudar. Por entre todas as prateleiras haviam muitas enciclopédias e vários textos de pesquisa que em sua maioria continham uma linguagem difícil e acadêmica o que certamente dificultaria muito para eles principalmente pelo motivo de que nem Riolu parecia conhecer a maioria das palavras e ficava confuso a cada livro que abria. Eles ficaram por muito tempo tentando achar alguma coisa mais simples, mas a única coisa que conseguiram encontrar foi apenas um dicionário e algumas revistas antigas, todo o resto parecia de certa forma confuso e muito complexo para o que estava buscando.

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Voltando a sala de espera eles encontram Spinarak adormecido e uma pequena mensagem de Lucario dizendo que estava voltando para Oak. Felizmente Riolu não se importou de traduzir o bilhete dessa vez, afinal não tinha motivos para não fazê-lo e o conteúdo era de certa forma importante. Eles então se organizam mais uma vez na mesa e Inkka já pega seu caderno e algumas folhas avulsas para anotar tudo, de alguma forma ela sente que isso era bem familiar, quase como se fizesse isso sempre. Eles então decidem que a primeira coisa a se fazer é justamente achar o ponto em conjunto das duas línguas, ou seja, o alfabeto. A garota começa anotando em um papel as próprias letras de sua língua e junto de Riolu começam a achar as letras semelhantes através do dicionário.




"Mesmo línguas diferentes tendem a ter pontos em comum, não sei ao certo explicar, mas sinto que já vi isso várias vezes em outros lugares. Talvez de outros mundos?...
Enfim, nesse lugar assim como qualquer outro tem um alfabeto que se encaixa quase que totalmente no que eu conheço. Também reparei que algumas coisas aqui tem nomes com um início semelhante: Pokémon, Pokédex, Pokeball… é quase como uma marca local… Dá até pra chamar esse mundo de apenas Mundo Poké de tanto que vejo esse início. O que não é pra menos, logo quando cheguei já havia reparado que quase tudo aqui se envolve nesses monstrinhos chamados de Pokémon. Quem sabe só chamar o mundo de Mundo Pokémon já basta para identificar, sem nomes complexos ou com abreviações de significados gigantes.

Analisando alguns pontos na língua, sinto que existe uma variação na linguagem daqui, algumas palavras são escritas de uma forma diferente e as pronúncias dessas palavras claramente não fazem parte da fala local. Pelo o que me foi dito, esse mundo comportava várias regiões anteriormente, talvez a junção delas tenha feito as línguas se misturarem de uma forma que ficassem quase como uma grande mistura, preservando as duas línguas em uma única. Riolu não parece sentir essa diferença, mas acredito que seja costume. Essa variação está claramente presente nos nomes dos monstrinhos e em quase tudo que os envolve, como nomes de ataques, habilidades e até uma coisa chamada de "tipos"... nao entendi ainda do que se trata, mas é quase uma forma de classificação ou grupos, vale um estudo só pra isso mais pra frente. É notável também essa variação nos nomes dos locais ou cidades, nos itens no geral e claro em alguns termos. Não sei exatamente como explicar o motivo, mas certamente essa variação já está bem presente no vocabulário, ao ponto de que nem devem notar as mudanças.

Como era de se esperar, o estudo de uma língua não é nada fácil e muito menos rápido. Embora seja bem simples traduzir um texto quando se sabe o alfabeto, ainda leva muito tempo para se aprender a ler e interpretar em outro idioma. Decorar um alfabeto não é tão complexo quanto parece, principalmente quando você é obrigado a ver ele o tempo todo, em casos assim é necessário em torno de dois dias até reconhecer  cada  letra. Felizmente, minha conexão com Riolu me permite ter uma rápida checagem caso sinta alguma dificuldade nisso, pelo menos no início…
Por falar nele, meu companheiro parece  meio triste com o pouco avanço que fizemos, mas para mim isso já era esperado, afinal esse tipo de estudo requer prática e prática requer tempo… não é como se uma criança aprendesse sua primeira língua e a dominasse em poucos dias, requer  até anos para isso acontecer.

Deixando um pouco a teoria de lado, tentamos praticar também a fala, principalmente algumas palavras simples e de uso contínuo, as clássicas iniciantes como "Olá", "Tudo bem", "Sim", "Não"... essas coisas. Não é muito fácil, foi necessário muitas tentativas, até porque Riolu não fala propriamente, apenas nos comunicamos pela aura, o que dificultou bastante eu acertar a pronúncia certa. Mas pelo menos agora eu consigo me apresentar… é… ninguém aqui sabe o meu nome… mesmo que meu companheiro saiba, ele não consegue falar e muito menos pronunciar para os outros… vai ser um LONGO caminho e eu tô bem empolgada com isso.

Sobre o bilhete de Daisy, foi bem fácil traduzir usando os alfabetos e o conteúdo é só uma listinha de coisas para fazer! Riolu fez todo um mistério pra ser algo bem simples… mas já definimos que essa lista será nosso primeiro desafio juntos, além de aprender a língua desse mundo claro…

- Inkka...
...É meu o caderno pq to assinando?
"


Inkka fecha seu caderno de anotações e solta um longo suspiro, depois de algumas horas estudando eles precisavam de uma pequena pausa, ou pelo menos era o que  pensava até olhar pela janela e ver que já estava escuro. O tempo acabou passando bem rápido e a garota se vê com mais um problema, precisava de algum lugar para dormir e para comer. "Relaxa, basta irmos até o Centro Pokémon!" Os pensamentos de Riolu chegam até a jovem juntamente com uma sensação de confiança do monstrinho, ela então o vê se levantando ao seu lado e assim que termina de se espreguiçar, o lutador corre até Spinarak. Mesmo sem entender muito bem o plano que seu companheiro tinha, a jovem começa a guardar as suas coisas dentro da bolsa para que pudessem ir então ao Centro Pokémon.

Antes de partirem do laboratório, Riolu corre até a biblioteca do local para devolver o dicionário e as revistas que pegaram emprestado. Como não era nada complicado, Inkka fica aguardando seu Pokémon no hall de entrada juntamente com a pequena aranha, ela então aproveita o tempo para organizar melhor sua bolsa que claramente era bem pequena para aquele mundo e se  a garota continuasse recebendo itens ela teria que arranjar uma maior, ou uma mochila. Enquanto tentava achar uma posição boa para as coisas, o disco que havia ganho mais cedo acaba caindo no chão fazendo um pouco de barulho. O ruído claramente incomoda Spinarak que não pensa duas vezes antes de saltar sobre o objeto e começar a mordê-lo de forma irritada. Riolu acaba chegando bem na hora e estava um pouco assustado pensando que tinha acontecido alguma coisa, mas logo percebe que não havia problema algum, apenas um aracnídeo devorando o disco. "Não sei exatamente o que, mas parabéns Spinarak acabou de  aprender  um ataque novo…" Anuncia o lutador se aproximando de Inkka. Claramente sem entender nada e muito menos similar a lógica por trás daquilo, a garota apenas observa o inseto arrotando alguns cacos do disco para fora e quase que instantaneamente virarem espinhos roxos. Rapidamente o Pokémon azulado explica do que se tratava aquele disco e antes que ambos pudessem perceber, os espinhos ao redor de Spinarak somem ficando apenas o chão limpo sem nenhum vestígio do que aconteceu.

[...]

Diário de Notas - Inkka WPPNsiE

"Seria bem difícil de errar" Pensa Inkka em frente ao enorme prédio. Com um teto brilhante  em vermelho e um símbolo de pokeball branca era impossível que  alguém não achasse aquele lugar tão chamativo. As ruas ainda estavam movimentadas e tinha bastante gente na frente daquele estabelecimento. Mesmo que já estivesse escuro, ainda era cedo para que a maioria fosse dormir, então as pessoas aproveitavam para passear pela zona comercial e era possível ver alguns batalhando nas  áreas gramadas. A energia daquele lugar parecia um pouco caótica demais para a jovem e ela sentia alguns olhares diretos para ela. O que já deveria se esperar, ela não era daquele mundo e mesmo que pudesse ver algumas pessoas diferentes  de humanos comuns, ainda era nítido que ela se destacava. Sem enrolar muito, Inkka entra no centro e vai direto para o balcão. Mesmo ali dentro, havia bastante gente pelo espaço e rapidamente as diversas vozes altas começaram a incomodar a garota quase que como se a sufocasse. Riolu percebendo o incômodo que sua treinadora sentia através da aura, se apressa e pede um quarto para a moça de cabelo rosa que veio atendê-los. A Chansey que acompanhava a enfermeira pega uma chave em um painel e a entrega para a dupla, logo em seguida o pokémon sai de trás do balcão por uma portinha e aponta para uma escada ao lado de alguns computadores. O monstrinho azulado agradece as duas e eles enfim sobem para descansar… ou pelo menos era o que Inkka queria…

A garota fecha a porta atrás de  si com força e a tranca, sem se importar com o barulho que estava fazendo, ela só queria que as vozes parassem de lhe incomodar. Spinarak, que estava pendurada na cauda da jovem, salta para o chão totalmente assustada  com o movimento brusco. Junto da pequena, Riolu desce dos ombros de sua treinadora e confuso com o comportamento de Inkka se junta a aranha no chão. Ambos estavam preocupados, mas apenas se afastaram um pouco dando espaço a ela.

Tentando controlar sua respiração, Inkka cobre as orelhas com as mãos e se senta na cama. Porém, aquilo não adiantava, era como se as vozes permanecessem em sua cabeça a sufocando com mais e mais ruído. Ela começa a ficar tonta e o barulho passa a virar uma mistura de vozes com sons de metal se chocando e algumas crianças rindo ao fundo. Sem nem perceber, lágrimas começam a escorrer  em seu rosto e a garota desaba na cama pressionando suas orelhas em uma tentativa desesperada de fazer aquilo parar.

Durante um tempo Inkka permanece ali, apenas chorando e tentando achar alguma forma de parar. Ela não entendia o motivo daquilo ter começado e não sabia como se acalmar. Estava tudo muito confuso e ninguém ali parecia poder ajudar… literalmente… ninguém… aquele não era o seu mundo e não tinha a menor ideia de como foi parar ali, nem de onde veio, mas era nítido que não pertencia a aquele lugar. Sua mente continuava a rodar com inúmeras dúvidas e questões sem chegar a uma conclusão, enquanto os ruídos ficavam cada vez mais altos.

Algumas horas depois o quarto já estava outra vez em completo silêncio, a jovem havia caído no sono completamente  cansada. Muito coisa tinha acontecido durante o dia e mesmo que não soubesse de seu passado, sua cabeça tinha ficado ocupada o tempo todo a deixando exausta. Riolu e Spinarak sobem na cama e se acomodam perto de Inkka. A aranha deitava na cauda da jovem enquanto o lutador apenas ficava perto dos dois, mal sabendo ele que iria ocupar boa parte do móvel mais tarde.

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