23:30 – Lua Cheia

A. Protector depois de muitos anos voltava a participar dos concurso de captura, pegando de volta sua velha amiga, quando a mesma via o rapaz lhe dava um abraço feliz por voltar a andar com ele, os dois se aventuravam na estufa que havia sido preparada para aquele concurso em questão.  

A estufa era enorme, com uma cúpula de vidro que deixava a luz pálida da lua e das estrelas iluminar as plantas exóticas e flores multicoloridas, aquela sensação de cores e cheiros lembrava o rapaz de uma substancia que havia usado em um passado não distante, algo que o deixava bastante relaxado. O ar estava úmido e pesado, cheio do perfume adocicado de plantas carnívoras e da umidade de uma floresta tropical. Folhagens densas e trepadeiras sinuosas formavam um labirinto natural que os forçava a andar com cuidado.

Enquanto olhava ao redor, o rapaz podia ver os pés de sua miltank onde teias de aranha densas eram visíveis a cada passo, grudando e se emaranhando nos cascos da pokémon, era uma armadilha. Essas teias brilhavam como fios de prata à luz fraca, e a cada passo que davam, ouviam o farfalhar dos insetos escondidos nas sombras. Miltank seguia firme, mas A. Protector estava nervoso, não gostava nada de insetos, os considerava fracos e sem sentido.

Quanto mais fundo adentravam, mais opressivo o ambiente se tornava. O ar parecia mais pesado, e a escuridão era quase palpável, como se estivessem com um cobertor sobre si, como se algo ruim estivesse conspirando para engoli-los e os matar. Sons estranhos e distantes, semelhantes a risos abafados e sussurros sinistros, ecoavam entre as árvores. A. Protector começava a ficar ainda mais nervoso.

- Ei se tiver filho da puta fazendo sacanagem vou meter a porrada em, to avisando, tem paciencia pra palhaço não, ta achando que é circo... - O rapaz gritava enquanto sua Miltank dava risada lembrando do passado, era bastante comum o treinador começar a xingar e ofender estranhos aleátorios.

De repente, um som diferente se fez ouvir. Era um bater de pinças fraco, porém irritante, quase indistinguível do farfalhar das folhas. A. parou, tentando identificar a origem, mas tudo o que viu foi uma densa cortina de teias à sua frente. Com um grito estranho um Sizzlipede pulava do meio das teias já mordendo Miltank com um golpe inseto de suas presas.

Em uma reação rápida a vaca liberava energia estatica de seu corpo paralisando seu oponente com um thunder wave, o inseto então se afastava quando era atingido por uma das pokébolas do treinador, porém o irritante inseto quebrava ela formando uma esfera flamejante que atingia em cheio o pokémon normal.

Enquanto A. o tentava capturar falhando a criatura aplicava mais uma mordida de suas presas insectoides e depois uma esfera flamejante, desistindo da captura A. falava:

- Tank use rollout. - Se transformando em uma esfera o pokémon normal começava a rolar e batia de frente com o inseto que mais uma vez a mordia causando dano, quase desmaiada Miltank usava mais um rollout e conseguia desmaiar seu oponente, dessa vez A. o capturava, para o seu azar a paralisia não funcionou em nenhum momento.  

- Droga, tanto sofrimento para uma coisa estranha dessas. - Falando isso A. dava uma barra de chocolate para Tank e continuava procurando por  pokémons novos.

Sizzlipede: 100-57-114=0% (prlz)

Vs

Miltank: 100-16-16-16-16-16=20% (-2 spd)


Round 1: Sizzlipede Bug bite 16% - Miltank thunder wave
Round 2: Captura falhou – Sizzlipede Flame Wheel 16%  
Round 3: Captura falhou – Sizzlipede Bug bite 16%
Round 4: Captura falhou – Sizzlipede Flame Wheel 16%
Round 5: Rollout 57%– Sizzlipede Bug bite 16%
Round 6: Rollout – Capturou

Gasto 4 pokébolas. Ganho 261 de exp. 1 essência fire
6 pontos (prlz, desmaiado, raridade 2)

Off: Foi misturado Flame wheel com bug bite por causa do mesmo dano e para não ficar tão chata a narração, apesar que não foi muito legal já que tudo falhou.

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01:30 – Lua Cheia

Com Miltank ferida e com seus movimentos reduzidos pelas teias, o rapaz fazia o possível para cortar os fios de seda com um canivete liberando os passos da vaca e prosseguindo a jornada naquele local escuro e úmido, a sensação de paranoia ativava quando o rapaz percebia que não importava o quanto limpava as teias, mais teias apareciam e prendiam o pokémon.

- Cara quantos Ariados tem nesse lugar para ter tanta teia assim, isso chega a ser absurdo. - Enquanto tentava remover, tanto treinador e pokémon eram atacados, era uma criatura conhecida por A. um karrablast.

Vendo a criatura o rapaz percebia que Miltank não iria conseguir a vencer e por isso tentava a capturar lançando uma das pokébolas que trazia consigo, em uma agonizante espera onde a pokébola girava de forma lenta, A. não sabia o que iria acontecer e apenas ficava aguardando se conseguiria se safar daquela forma, dando um alivio para Miltank, observava até que o inseto a quebrava a esfera.

Fora da pokébola o inseto usava seus chifres em um forte golpe que lançava a vaca contra uma das árvores, era uma batalha complicada visando que a energia de Miltank estava muito baixa, quando o inseto ia atacar pela segunda vez A. o distraia.

- O rola bosta, segura isso. - E lançando mais uma pokébola na boca do inseto a esfera girava por alguns segundos deixando A. aprensivo, mas mais uma vez o inseto quebrava a esfera e usando seus chifres atacava Miltank a desmaiando.

Quando a vaca desmaiava uma mulher aparecia com um Charizard, o pokémon de fogo espantava Karrablast com um roar que lançava o inseto para longe, salvando A. do ataque da criatura e depois o escoltando, voando por cima das árvores.

Após agradecer por ter sido salvo, A. recuperava a energia de sua vaca e então dava um abraço na mesma, pedindo desculpas por ter feito ela sofrer tanto e acabar perdendo, como pedido de desculpas o rapaz entregava então uma quantidade de grande de chocolates para que ela comece.

Karrablast 100

Vs

Miltank: 20-13-13=0% (-2 spd)

Round 1: Captura falhou – Karrablast horn attack 13%
Round 2: Captura falhou – Karrablast horn attack 13%

Gasto 6 pokébolas ao todo.
6 pontos (prlz, desmaiado, raridade 2) saindo com Sizzlipede
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