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Kasandoro
O céu beberá comigo
no fim dos tempos
O
povo apenas transfere livremente para o rei o poder que não domina totalmente - nos últimos dias, tenho pensado nessa frase, que li anos atrás em um conjunto de folhas empoeiradas e tão gastas que me fazem duvidar que realmente um dia aquilo foi um livro. Fato é, fui pego em um daqueles flashbacks que mais parecem scriptados, pois tenho questionado fortemente o modelo pelo qual as leis e regras são institucionalizadas. Acredito que nosso papel como ser humano é simplesmente manter o equilíbrio moral e físico por onde pisamos, deixando que a natureza se encarregue de decidir o melhor destino para nós, vãs criaturas. Admito que, no auge de minha razão, ainda receio estar apenas queimando o tempo com falas vazias e que o melhor a se fazer talvez seja pender de uma vez para um lado e ao menos ter algo pelo que defender.Viver em busca de um sentido, já não é um sentido?
— Acha que tem o rei na barriga, babaca? — provocou Lua.
— Vá no seu tempo, meu querido. Quando chegar a hora, estenderei as mãos a você! — replicou Sol.
— Calem-se! — bradei, e por sorte estava sozinho ou me taxariam como louco por falar sozinho.
— Tá contando isso aí para quem, ô esquizofrênico? — Lua voltou a me provocar, apenas a ignorei.
Com certeza, Lua é com quem mais discordo, principalmente depois que me tornei um purificador certificado e busco controlar o caos que ela tanto ama. Contudo, em meu cerne, algo me diz que sua malícia ainda é necessária, e talvez por isso eu não consiga simplesmente apaga-la de meu cérebro. Afinal, não existe bem sem o mal, correto?
— Ainda tô aqui, otário. Se me apagar tu sabe que vai junto, né? - Lua.
— Não quero discutir isso de novo. — Supliquei.
— Não vejo a hora de tomar o controle e finalmente... — o som do isqueiro anunciou o tabaco viajando até meu organismo, minha única maneira de escondê-los. Não sei até quando esse gatilho ainda vai funcionar, mas preciso me agarrar no que for possível.
E lá se vai mais um maço. Lua, Sol, resolvemos isso mais tarde.
[...]
Senti um calafrio e pelo visto, Ozíres também.
Riolu forçou sua saída da pokebola e juntos rastreamos a origem dessa Aura. Como resultado, um pequeno ovo pokemon, que passaria despercebido não fosse a tremenda energia negativa que o abraçava. Se eu fosse descrever a sensação em termos mundanos, provavelmente seria como a dor de um dente siso, ou um furúnculo na sola do pé - se é que isso é possível. Me afastei do ovo medonho de prontidão, buscando limpar dos meus pensamentos os resquícios daquele mau-agouro. A direção oposta, outra trilha de terra batida e quando limpei a poeira dos olhos e recobrei o campo de visão, lá estava ele de novo, maldito ovo. Ozíres rosnou e sua energia púrpura emanou mais do que nunca, mas me pus a frente para evitar que ele atacasse.
Contando os passos e lento o bastante para nenhuma tartaruga botar defeito, me aproximei e levantei o ovo em minhas mãos. Sua aura transbordava desesperança, ódio e tudo que fosse de ruim. Senti Lua se remoer dentro de mim de tanta excitação. Não era minha primeira vez, já que poucos dias antes do inicio de minha jornada, fui presenteado com outro ovo, mas que diferente desse, transmitia a calmaria de estar deitado em uma nuvem, mas quer saber... chega de metáforas. Fazer o que? Minha capacidade de tomar péssimas decisões simplesmente me levou a leva-la comigo, sem saber se aquilo seria ou não o antiarceus. A curiosidade matou o gato, mas espero que não me mate.
[...]
E agora?
Começa por onde?
Organizei meu pensamento e logo me dei conta de que apesar de vasto conhecimento teórico, nunca havia participado de uma batalha pokemon, tônica que seria recorrente em minha jornada, afinal, não tenho braços tão malhados assim para mudar o mundo no soco. Lidar com o Riolu corrompido seria um enorme desafio, mas se aquele vínculo áureo que nos uniu ainda existia, eu estava pronto para botar a cara e ver de qual que é. Escaneei o canídeo com minha pokedex - já previamente munida do leitor de aura -, afim de descobrir mais sobre suas características, habilidades e movimentos de combate. Eu era um cego em tiroteio, mas tudo tem um inicio. Afim de buscar desafios, mantive Ozíres ao meu lado enquanto explorávamos a região.
— Que tal apostarmos alto, Ozíres? — Meditei tentando rastrear alguma trilha de Aura que me levasse em uma situação interessante ou que pudesse representar algum desafio. A partir daquele momento, estaria aberto ao que o mundo pudesse prover, seja bom ou ruim.
Contextualizações
1. Sol e Lua que aparecem nos diálogos são alter egos de Kasandoro, e por alguma razão, suas influências são suprimidas pelo uso do Tabaco, que atua como um gatilho.
2. O trecho do ovo sobrenatural é apenas para contextualizar a ghost buneary que comprei por pokepontos e que pretendo trabalhar a lore dela desde antes do nascimento - só para prevenir de parecer que cometi god mode encontrando um ovo avulso.
Objetivos
Não possuo. Buscarei participar de purificações e encontrar flores do tempo quando possível, mas além disso, nunca entrarei em nenhuma rota com a listinha de pokemons que quero pegar, treinar ou NPCs a encontrar, vou decidindo conforme a narração. Portanto, quem for mestrar, sinta-se livre para meter o louco (no bom sentido).
Extras/Observações
Vou atualizando a contagem de felicidade, purificação do pokemons e todos os dados que o player precisa ir atualizando a partir do próximo post. É tanta coisa que me perdi, mas vou me atualizar em breve.
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Mensagens : 3115
PokePontos : 1830
Trocas : loja do membro
Extras : sorteios
diário
Pers. Secundárias : PS
Mathito
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Pers. Secundárias : PS
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Segunda-Feira - Inverno
02:30 p.m.
02:30 p.m.
Pallet Town. A cidade dos noobs. Só tinha caipira e idoso morando nos arredores. Os poucos jovens que moravam por lá ou queriam sair urgentemente do vilarejo ou já tinham profissão e emprego bem estabelecidos, como é o caso de alguns dos assistentes do professor Oak.
Perdão, perdão. Não me apresentei. O mais novo mestre que guiará nosso jovem por esse início de jornada. Pode-se dizer que também sou noob nesse lance de mestragem, então veja bem, vamos aprender juntos!
Enfim, Hiei não é alguém que pode ser chamado de novato, convenhamos. Que ser humano começaria uma jornada aos vinte e três anos e com alguns pokémon raríssimos na cota? Ainda assim o rapaz e suas demais vozes eram iniciantes no ofício como purificadores.
Bem. Pallet no inverno não era tão fria. Não nevava, tão pouco havia indícios de chuvas, mas ventava bastante e o Sol - o astro - era quase inexistente. Os morros de cores esverdeado estavam escuros e se moviam com a frequência da velocidade dos ventos. Era até bonito de se observar de uma janela no aconchego de um lar. Não do lado de fora, como Kas e Oz estavam (sim, darei apelidos).
Quando a trilha: nada de aura no momento, a não ser a energia que emanava dos ovos que carregava consigo, mas haviam sim alguns patinhas marcando o solo úmido próximo aos seus pés. Levavam o olhar do jovem até um pequeno bosque.
- Progressos:
- Status dos Pokémon:
Shiny Riolu: Lv. 5 [0/44] || HP = 19/19 (100%)
Egg de Shiny Lapras
Egg de Plush Buneary
Ganhos de Experiência:
-
Itens:
-
Outros:
-
Bruxo Purificador, Kasandoro Hiei — Pallet Town
Bônus: +10% de XP por ser Bulba Tamer
Produtores: Corpse Morellul --- Meteor Crustle --- Sweet Garbodor