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Astrid
Tão Tão Distante •
E se deixou de estar de joelhos na entrada do PokeCenter em Pallet foi apenas para se ver de joelhos na frente de um laboratório robusto com o qual nunca tinha se deparado. Seus ouvidos zuniam e sua cabeça girava mas a única coisa que realmente notou foi a ausência de qualquer objeto junto a si. Para além da roupa que carregava no corpo, Astrid não tinha nada. Nem mesmo as pokeball recém compradas. Nem mesmo a pokeball de Kotah. A pequena morena podia sentir o sangue querendo fugir do corpo, foi o que me contou, trazendo um calafrio terrível para si. Oras, talvez o pai tivesse razão, não é? Talvez não servisse para ser Ranger. Estava coma raposa há apenas algumas horas e já a tinha perdido.
Não perdido do tipo de problema fácil de resolver, sabe? Como se a companheira tivesse se enfiado na floresta ou coisa assim, mas perdido por estar em alguma outra realidade. Na verdade, ela jurou que tinha presenciado um novo cataclisma, ainda muito impressionada com os acontecimentos passados. Um que tinha destruído definitivamente a cidade que crescera, sua família e todos os monstrinhos recém descobertos. Tudo que lhe importava. Teve vontade de chorar, claro que teve, e o nó que se formou na garganta não foi nada se comparada à ardência nos olhos que já lacrimejavam. Humilhada. Devastada. Confusa. Na época, a Yaokum não passava de uma criança com seus treze anos, inocente em demasia às reviravoltas da vida. Foi apenas por sorte, ou talvez por destino, que ouviu uma dupla sair pelas largas portas da instituição que estava a sua frente, carregando uma pokebola cada, parecendo bastante determinados.
"Tudo bem, vamos recapitular. Aparecemos aqui do nada, sem nossos pokemon, e sua melhor ideia é pegar novos no estranho laboratório do tal Laventon e desbravar o mundo como se nada tivesse acontecido? E ainda assim está me dizendo que não bateu a cabeça na vinda pra cá?" A voz estridente e chocada era de uma menina muito loura, como se o sol tivesse se derretido nos fios, que olhava completamente embasbacada para o companheiro, um ou dois palmos mais alto e com cabelos escuros como breu. Trid não precisou mencionar para eu entender que ela tinha automaticamente admirado o rapaz, apesar de todos os pesares. Ela simplesmente disse que se levantou de uma vez só, limpando as vestes com uma vergonha latente por estar parecendo tão patética.
"Olha, pela última vez... Estamos em um lugar que não conhecemos, desprotegidos e sem certeza de que conseguimos voltar. Mas se pudermos voltar não vamos conseguir isso sentados na calçada esperando que Arceus nos mostre o caminho. Vamos ter que descobrir sozinhos como fazer isso. Então não seja chorona, só continue firme e logo vamos ver mamãe e papai outra vez." É provável que a Yoakum tenha sentido algum alívio por descobrir que os dois eram irmãos, é claro... Mas ela não mencionou nada sobre isso em seus relatos. Apenas confessou que precisava concordar com o desconhecido e que se sentia ainda mais tola por não ter pensado naquilo antes. Se quisesse ver Kotah, precisaria enfrentar o novo mundo e vencer. E Astrid pretendia vencer.
Então ignorou o olhar preocupado que a pequena loura deu a si ao notar sua situação e simplesmente marchou para dentro do laboratório do tal Laventon, mantendo as mãos bem fechadas em punhos e bastante rígidas nas laterais do corpo. Os passos eram pesados e orgulhosos, com o peito meio estufado para tentar afastar a sensação de impotência que a tinha consumido há não muito. Teve sua segunda seleção de inicial em um tempo recorde: duas escolhas em menos de duas horas de diferença cada. Parecia errado, sabia que sim. Mas parecia necessário também e, por isso, não voltou a hesitar. No saudosismo, escolheu outra vez uma raposinha. Não branca e vermelha, por não querer substituir a sua e também por não haver disponível, mas completamente castanha: Eevee. Uma pequena fêmea ligeiramente rebelde que seria perfeita para acompanhar sua aventura.
Não perdido do tipo de problema fácil de resolver, sabe? Como se a companheira tivesse se enfiado na floresta ou coisa assim, mas perdido por estar em alguma outra realidade. Na verdade, ela jurou que tinha presenciado um novo cataclisma, ainda muito impressionada com os acontecimentos passados. Um que tinha destruído definitivamente a cidade que crescera, sua família e todos os monstrinhos recém descobertos. Tudo que lhe importava. Teve vontade de chorar, claro que teve, e o nó que se formou na garganta não foi nada se comparada à ardência nos olhos que já lacrimejavam. Humilhada. Devastada. Confusa. Na época, a Yaokum não passava de uma criança com seus treze anos, inocente em demasia às reviravoltas da vida. Foi apenas por sorte, ou talvez por destino, que ouviu uma dupla sair pelas largas portas da instituição que estava a sua frente, carregando uma pokebola cada, parecendo bastante determinados.
"Tudo bem, vamos recapitular. Aparecemos aqui do nada, sem nossos pokemon, e sua melhor ideia é pegar novos no estranho laboratório do tal Laventon e desbravar o mundo como se nada tivesse acontecido? E ainda assim está me dizendo que não bateu a cabeça na vinda pra cá?" A voz estridente e chocada era de uma menina muito loura, como se o sol tivesse se derretido nos fios, que olhava completamente embasbacada para o companheiro, um ou dois palmos mais alto e com cabelos escuros como breu. Trid não precisou mencionar para eu entender que ela tinha automaticamente admirado o rapaz, apesar de todos os pesares. Ela simplesmente disse que se levantou de uma vez só, limpando as vestes com uma vergonha latente por estar parecendo tão patética.
"Olha, pela última vez... Estamos em um lugar que não conhecemos, desprotegidos e sem certeza de que conseguimos voltar. Mas se pudermos voltar não vamos conseguir isso sentados na calçada esperando que Arceus nos mostre o caminho. Vamos ter que descobrir sozinhos como fazer isso. Então não seja chorona, só continue firme e logo vamos ver mamãe e papai outra vez." É provável que a Yoakum tenha sentido algum alívio por descobrir que os dois eram irmãos, é claro... Mas ela não mencionou nada sobre isso em seus relatos. Apenas confessou que precisava concordar com o desconhecido e que se sentia ainda mais tola por não ter pensado naquilo antes. Se quisesse ver Kotah, precisaria enfrentar o novo mundo e vencer. E Astrid pretendia vencer.
Então ignorou o olhar preocupado que a pequena loura deu a si ao notar sua situação e simplesmente marchou para dentro do laboratório do tal Laventon, mantendo as mãos bem fechadas em punhos e bastante rígidas nas laterais do corpo. Os passos eram pesados e orgulhosos, com o peito meio estufado para tentar afastar a sensação de impotência que a tinha consumido há não muito. Teve sua segunda seleção de inicial em um tempo recorde: duas escolhas em menos de duas horas de diferença cada. Parecia errado, sabia que sim. Mas parecia necessário também e, por isso, não voltou a hesitar. No saudosismo, escolheu outra vez uma raposinha. Não branca e vermelha, por não querer substituir a sua e também por não haver disponível, mas completamente castanha: Eevee. Uma pequena fêmea ligeiramente rebelde que seria perfeita para acompanhar sua aventura.
- Resumo:
- + Astrid escolhe Pouri, uma Eevee, como inicial. Uma fêmea, como diz este sorteio;
Última edição por Astrid em Ter Jun 07, 2022 4:29 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Astrid)
Mensagens : 2242
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Morgana
Avaliação escreveu:
Aprovado. Tudo ok, mas lembre-se de fazer uma ficha para o inicial, já adianta o trabalho do mestre por ser uma das obrigações do membro. Pode começar em alguma das áreas de Hisui que escolher, mas tenha em mente do perigo em cada uma, então a mais recomendada é Obsidian Fieldlands.
G.B
Iniciando sua jornada por Hisui, desbravar Hisui em busca de mais territórios para expandir os negócios de sua família, Michiru sabia que não poderia sair sozinho, pois Pokémons eram agressivos e brutos, e certamente poderia acabar indo pro beleléu numa dessas, mas ouviu falar que em Jubilife havia um professor que quem estava interessado em explorar Hisui, mas claro que havia um preço e o dele era coletar as espécies, mas sabendo que a oferta dele seria boa, não viu motivos para não aceitar.
— Olá, Laventon, vim buscar meu Pokémon. O que você tem aí?
Michiru foi recebido muito bem pelo professor, que já o conhecia, afinal, ele era muito simpático e fazia amizades facilmente. Ao ser questionado, Laventon mostrou os Pokémons ao rapaz de cabelos azuis e ele ficou um tanto… Desapontado.
— Não tem um maior? Acho que esses Pokémons são muito pequenos pra eu sair por aí.
E naquele momento Michiru começou a suar frio pensando que sua vida estava em risco se dependesse de um daqueles Pokémons, mas Laventon apenas riu e disse que eles ficariam maior e mais fortes com o tempo, seria algum tipo de brincadeirinha?
— Ok… Me vê esse passarinho então.
O passarinho tinha nome e se chamava Rowlet, e era o primeiro Pokémon da lista, muito conveniente, apenas pegou a Pokébola da criatura e ficou praticando arremessos com aquilo por alguns minutos, até chamá-lo de volta e por fim sair do laboratório de Laventon. O que iria fazer primeiro?
- ATT:
- - Recebeu Rowlet de Laventon.
Última edição por Snow em Qui Jun 16, 2022 7:36 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Snow)
Touko
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