Uma vida se iniciava dentre as algas de Cobalt Coastlands, pequenos ovos se destacavam em um ninho protegido por pedras. Três de quatro filhotes eram predados antes mesmo do seu nascimento, apenas um sortudo escapava do ataque vindo de um Gyarados. O ovo rolava pelo abissal, flutuando e caindo sobre um bocado de musgos. A água limpa e verdejante em junção da vegetação proporcionava ao ovo uma camuflagem extraordinária.

Basculin se libertava de seu casco, rachava seu próprio ovo com cabeçadas e mordiscadas. O peixe liberava ao seu redor uma grande quantia de sujeira, os musgos junto das pedras voavam por todos os lados. Ele estava preparado para começar a viver, um filhote em um mundo repleto de perigos aquáticos.  

Ele explorava o pouco que conhecia naquele curto período, suas barbatanas funcionavam de forma eficiente mas ainda lenta. Um início de vida complicado, ainda mais quando seus pais não estavam por perto. Precisava encontrar um objetivo pois logo a fome o alcançaria. Basculin nadava por poucos metros, via o que poderia encontrar e dava de frente com pequenos Pokémons enrolados em algas finas. A piranha logo entendia que deveria se tornar um predador para que assim ficasse forte. Por si só ingeria um daqueles Pokémon e depois partia para o outro, não havia lhe tomado muito tempo e ele havia conseguido devorá-los com apenas um abocanhar.

Treinando e sobrevivendo, Basculin continuava seguindo seu caminho solitário. Ele se alimentava com as pequenas coisas que encontrava, explorava as paisagens e recolhia alguns recursos que precisava. Seu corpo começava a ficar dolorido, os músculos iam crescendo com o passar dos segundos enquanto em sua boca algumas presas surgiam. O processo de crescimento era doloroso, suas escamas saltavam para fora rasgando o seu corpo em uma experiência nada agradável. Para aquela espécie, crescer parecia um fenômeno natural mas poderia ser um processo cansativo. O tamanho de um Basculin poderia variar de várias formas, ainda mais quando se tratava de um alfa ou assim. Sortuda, a piranha tinha a "sorte" de ser apenas um peixe comum e todo o processo de predação ou crescimento passaria rapidamente.

As águas próximas de Tranquility Cove traziam uma movimentação fora do comum. Vários e vários Basculin começavam um cardume, seguindo uns aos outros procurando por seus parceiros do outro lado de Cobalt Costlands. Eles iniciariam uma jornada em volta da região para que no fim retornassem a Tranquility Cove e descansassem. Um evento que parecia comum para aqueles Pokémon, uma busca complexa pelo encontrar do seu parceiro e o desafiar da maré. Todos os Basculin se sentiam atraídos por aquela confusão, como se fossem feitos para aquela busca.  

O pequeno Basculin invadia o bando em questão tomando o último lugar da fila, eles seguiriam em direção as águas de Jubilife e depois partiriam para os oceanos de água doce. Muitos dos peixes não resistiriam as águas cortantes das ondas que envolviam as praias, muitos sucumbiriam aos predadores ou simplesmente não resistiriam aos desafios. Um caminho bastante árduo se iniciaria ali e a maioria não imaginava as dificuldades que vivenciariam. Por enquanto, o caminho era calmo tomado por águas verdejantes e doces. Ainda não haviam saído de seu lar em Tranquility Cove. Tudo parecia andar corretamente, como devia ser.


Eles se uniam na caça de algumas presas se alimentando o máximo que aguentavam, ingeriam grandes e médios Pokémon que encontravam pelo riacho. Ficava para trás o jovem Basculin que tentava enfrentar as dificuldades enquanto atravessava a dor do crescer, seu corpo estava mudando com muita velocidade e seus músculos pediam por proteínas. Sua cauda se mutilava dando a origem a uma nova nadadeira caudal, suas costas se expandiam enquanto seus ossos se quebravam de dentro para fora de forma "pacífica", suas nadadeiras dorsais cresciam violentamente explodindo suas costas em escamas. A dor ficava ainda mais insuportável quando seus espinhos viam à tona invadindo a nadadeira e finalizando o processo de expansão. Em sua boca as velhas presas caíam indolor, mas quase que instantaneamente davam espaço para dentes maiores, mais afiados inclusive permanentes.

Basculin passava por sua adolescência, uma nova fase que não alterava sua mente mas alterava seu corpo. Ele se sentia mais energizado, toda sua espinha formigava e queimava implorando por uma corrida. Se impulsionava colocando toda a pressão da água sobre sua nova cauda, como um torpedo se lançava em direção a um peixe e o devorava enquanto se movimentava. Os dentes trabalhavam da melhor forma, seu corpo estava leve e sua velocidade superava expectativas. Crescendo, o Basculin estava se tornando um predador em potencial como quaisquer outro de sua espécie. Preparado para seguir seu cardume, Basculin os alcançava após longos minutos dando continuidade a jornada quase mortal. O crescer estava quase em seu fim.

Atravessavam as águas calmas de Tranquility Cove e partiam para as praias de Deadwood Hunt. O submerso do lugar era tão misterioso quanto sua superfície, esqueletos de humanos e de peixes se misturavam com o mar. Cascos de barris e navios se espalhavam em torno das pedras, o cenário esverdeado desaparecia dando a luz ao fúnebre e arroxeado. Alguns fantasmas invadiam o mar explorando as águas com suas formas incorpóreas. Os defuntos esqueléticos infectavam as algas fazendo-as tomar um tom negro morto, até mesmo a areia era acinzentada e os Pokémon de lá pareciam um pouco soturnos. Uma praia gótica, sem muita vida e apenas morte. Ao menos parecia ser um bioma tranquilo, todos que lá viviam apenas viviam para lamúrias. Como se uma odisseia sinistra ecoasse pelo lugar durante toda sua eternidade.    

Os Basculin entravam em uma correnteza sinistra propositalmente, todos eram puxados para dentro de uma cratera escura enquanto eram levados para fora de uma caverna sinistra. Eles passavam por dentro de um conjunto de ossos colossais que se finalizavam em um crânio de uma criatura marítima milenar e como dito antes gigantesca. Deadwood se finalizava com uma exploração sucinta sem muitos rodopios, os peixes nem se quer tentavam ingerir algo no bioma por conta da infecção que os mortos traziam. Era um cardápio bastante grotesco para um cardume que ainda estava no auge de sua energia.

Eles continuavam a exploração tomando um atalho dentre uma maré violenta, o impulso cortante da água de uma única correnteza levava-os até Seagrass Haven. Alguns sucumbiam com a pressão da velocidade sendo arremessados para o vazio do oceano, outros apenas eram cortados brutalmente e ficando para trás. A natureza começava a escolher os melhores dentre os milhares, levando quase que um terço do cardume de uma só vez. Alguns se unificavam em uma forma abstrata, cortando a própria maré e levando os que estavam na frente de pouco em pouco. Alguns se colocavam em cima de outros demonstrando sentimentos. Honrosos os sobreviventes partiam para cima da maré não desistindo de seus companheiros caídos e levando orgulho para os que se foram.

Poucos davam valor ao jovem Basculin, ele trabalhava sozinho desviando dos corpos dos que sucumbiam. Utilizava artimanhas que tinha em mãos, se posicionava entre alguns pontos tomando um pouco de fôlego enquanto cortava com sua força a correnteza selvagem. Ele não desistia, via suas escamas sendo expelidas de seu corpo e suas barbatanas se rasgando com o poder da água. Dolorido, cansado e com os olhos feridos... o Basculin não desistia de seu objetivo e com sua fé ele alcançava o cardume entrando em meio a formação e se protegendo do que vinha pela frente. Todos trabalhavam se empurrando, indo contra uma maré fria que os atrasava mas eles não desistiam. Uma equipe que tinha como objetivo sua própria sobrevivência.

Quando tudo parecia acabado, a correnteza se encerrava em um ponto tranquilo de Seagrass. Eles repousavam sobre algumas algas, estavam finalmente tranquilos e decidiam descansar por um curto período. Curiosamente, alguns Basculin concluíam suas jornadas cedo até demais. Alguns dos vários peixes se apaixonavam, compartilhavam das mesmas algas e lá namoravam. Eles encontravam a paixão dentre as vegetações, brincavam entre si e se acariciavam. Um amor inocente que tomava conta de todo o oceano de algas. Tudo parecia estar indo bem naquele ponto, não havia maldade por lá e apenas descanso. Logo a jornada se iniciaria novamente, aquela era a hora de descansar.

Solitário, o pequeno se deitava sobre uma rocha dormindo com um de seus olhos ainda abertos. Seu corpo passava pela última metamorfose, sua íris de castanha passava para branco morto. Ele piscava sentindo seu globos secos, um pequeno incômodo que passava com um piscar de olhos. Suas escamas negras iam ao chão, ele tomava em seu corpo algumas linhas esbranquiçadas semelhantes a de seus parceiros. Ele se admirava vendo seu ser em um reflexo de uma garrafa submersa, estava feliz com o que tinha se tornado. Ele atingia a fase adulta, concluindo o seu crescer e finalmente se libertava de todas as dores que poderia ter. Todos estavam satisfeitos naquele momento, mas sabiam que teriam que continuar a jornada em busca da conclusão do desafio.

Seagrass naquele ponto parecia pouco viva e não havia muitos Pokémon por lá. O cardume se alimentava com o que encontrava; algas e lixo. Uma refeição sem muitos nutrientes apenas para encher o estômago. Presos em um oceano de algas, eles estavam em uma floresta traiçoeira mas pacífica que cada metro que se passava assemelhava-se com o anterior. As leguminosas dançavam de um lado para o outro, movendo-se com a força d'água e confundindo o cardume de pouco em pouco. O bando começava a se separar, alguns se perdiam dentre as algas enquanto outros permaneciam unidos nadando em direções aleatórias. Restavam poucos mas ainda eram muitos, tudo dependia da atenção e da camaradagem de alguns.

Quatro silhuetas surgiam em meio as algas, as sombras flutuavam em conjunto e depois se separavam em uma estratégia suja. Tentáculos agarravam alguns dos peixes puxando-os para o fundo das algas, ao mesmo tempo em que uma fumaça arroxeada era emanada de alguns locais intoxicando parte do ambiente. Os Basculin começavam a sentir o veneno penetrando seus corpos, um efeito alucinógeno que confundia ainda mais o terreno. Mais e mais tentáculos iam aparecendo, levando ainda mais piranhas em questão de segundos.

Um grupo de quatro Tentacruel se revelava, eles cercavam aquele cardume já criando um pandemônio entre os Basculin. Desorientados, o bando se desfazia brevemente com os peixes nadando por si só e se separando. As lulas aproveitavam naquele momento para devorar o máximo de Pokemon que conseguia, enquanto trazia ainda mais terror para os peixes que restavam. Os Basculin se misturavam com os cadáveres intoxicados dos seus colegas caídos, um pequeno grupo de trinta peixes puxava os que restavam para fora de Seagrass abandonando por si só o restante do cardume que se perdia no massacre.

Por sorte, o jovem Basculin se escondia dentre algumas rochas e depois seguia o grupo sobrevivente. Astuto mas aterrorizado, sua mente pesava com aquela escolha. Muitos haviam sido deixados para trás, mas não havia outra forma. Naquele instante todos estavam com medo, sobrava menos que quatro por cento do cardume. O desanimo e a falta de fé começava a dominar, ao menos estavam já no meio da jornada e logo poderiam retornar para Tranquility Cove. Desde o início, Basculin sabia que aquela jornada seria dura mas evitava pensar sobre o assunto e seguia apenas seu instinto. Ele começava a questionar os motivos para aquela matança, mas tentava não pensar e se mantinha ligado ao seu pequeno grupo.


Alguns dias se passaram enquanto eles atravessavam o oceano, a água salgada e a falta de oxigênio em suas guelras transformavam a viagem em um pesadelo vivo. Alguns se perdiam durante a jornada, outros sucumbiam ao cansaço e outros não se adaptavam a vida no abissal. Algumas fêmeas haviam ficado grávidas e a grande maioria dos machos haviam caído, apenas três ficavam até o fim com o dever de proteger as prenhas. Os Basculin chegavam na última passagem para que retornassem em segurança ao seu lar e pudessem colocar seus ovos, eles acabavam de conhecer Firespit Island.

As águas ferviam no calor da lava, uma cachoeira jorrava magma no mar transformando-o em uma arte abstrata de obsidiana. Parecia impossível passar com vida pelo calor insuportável do bioma. Todos estavam cansados e famintos, tendo em vista que estavam a dois dias sem ingerir nada. Eles pausavam e pensavam em silêncio o que fariam dali para frente. Atravessavam pelas ondas, ignorando o calor e indo solitários no mar aberto. Pequenos vulcões estavam abaixo de suas barrigas, alguns jorravam água fervente junto de lava como gêiseres mortais. Era necessário atenção para que pudessem passar, um só toque naquele vapor significava morte. Os Basculin se unificavam, nadavam como se fossem só se agarrando ao que parecia mais forte.

Um som ecoava do fundo de uma cratera, um vermelhidão emergia do abissal e de repente um torpedo de magma atravessava o grupo. O cardume se partia, muitos eram fervidos na lava e arremessados para fora d'água. Com semanas de vida, o jovem havia aprendido muito sobre a morte. Ele acordava sobre uma plataforma de corais acinzentados, observava o cenário que estava lá e percebia que restava apenas quatro dos milhares de Basculin daquele cardume cheio de vida. Dois machos e duas fêmeas, uma prenha. Eles se agarravam ao jovem, julgavam-no como o último alfa e como o mais forte. Ele sentia o peso de ser um líder naquele exato momento. Suspirava em uma bolha de ar puro, segurava a Basculin mãe que havia ao seu lado e a puxava junto de seu grupo.

Velozes eles enfrentavam o tiroteio de vapor, tinham a fé que chegariam até uma correnteza que os levaria direto a Tranquility Cove. O segundo macho era deixado para trás, não conseguia acompanhar a velocidade do nado e consequentemente acabava sendo atingido em cheio pelo canhão de lava. As duas fêmeas restantes e o líder continuavam o desafio, estavam assustados mas perseguiam o sonho de serem libertos daquele pesadelo. A fêmea se soltava da mãe que a acompanhava, tentava alcançar o restante mas também era levada pelo calor intenso sendo nocauteada pelo cansaço.

O Basculin líder lançava a prenha até a correnteza e com o impulso ela alcançava a maré. Sobrevivente, ela era levada as pressas pela natureza até a zona principal de Cobalt. Basculin nadava com suas últimas forças, passava de raspão entre as rochas e saía da confusão com muita sorte. A maré sugava-a para dentro do jato d'água, ele assistia o cenário tenebroso que deixava para trás e via seus antigos parceiros descansando tranquilamente em meio ao magma. O peso em sua mente tomava conta ainda mais, era até possível ouvir os últimos grunhidos vindo daqueles peixes. Que destino cruel para Pokémon tão pequenos.


Eles se encontravam no meio da viagem, se chocavam com todo o percurso que haviam feito até agora. No fluxo d'água viam cada lugar que teriam visitado, viam cada rosto que foi embora. Aquele cardume se transformava em um grande fantasma que perseguiria aqueles sobreviventes por toda sua vida... não por vingança, mas pela honra de terem completado aquele percurso e ainda saído com vida. Eles chegavam. Finalmente, chegavam em Tranquility Cove. O lar dos Basculin, um lugar onde tudo termina e algo novo começa.

A fêmea se distanciava do pequeno líder, exausta ela se colocava no chão e liberava todas as suas forças para dar a luz a cinco ovos. Sem expressão, a Basculin abandonava os ovos e cansada ia na direção da fronteira com o mar aberto. Ela se entregava ao mar. Não teria como ficar viva, estava sem força e sem vigor. Ela havia passado por toda aquela jornada em busca de um parceiro, havia buscado por dar a vida a seus filhotes e de fato havia conseguido. Seu corpo desfalecido flutuava para o abissal, ao mesmo tempo em que seus ovos se chocavam e liberando pequenos Basculin ao mundo. Os filhotes iniciavam o ciclo, enquanto a fêmea concluía seu objetivo.

O jovem Basculin possuía três semanas de vida, mas naquele momento ele percebia que teria se tornado o último sobrevivente daquele bando. Entendia que era um ancião entre todos os outros Basculin de Tranquility Cove, ele era o campeão entre todos os caídos. Aquele era o fim de uma odisseia sinistra sobre os Basculin e o menor deles havia pego o título de campeão. Ele via os filhotes perseguindo o mesmo objetivo, os mesmos passos que ele havia dado até ali. Sabia que aquilo era o natural de sua espécie, e ele desajava profundamente que algo mudasse a natureza. Ninguém devia passar por aquele sofrimento.

Cansado, ele flutuava o riacho com seu corpo boiando sobre o mar. A honra não valia uma vida de tormento, ele desistia de tudo e se colocava nas mãos do rio. Ele sentia algo encostando seu corpo, acordava e se via dentro de um pote de vidro. Um ser de madeira olhava para os olhos da piranha e outros Pokémon também ficavam olhando o peixe quase sem vida. Os estranhos criavam as pressas alguns medicamentos e guloseimas para o Basculin, ele se alimentava e tinha seus ferimentos curados. Aqueles bondosos estranhos salvavam a vida do Pokémon sem nenhum motivo, a piranha estranhava aquela bondade pois nunca havia vivenciado algo tão doce.

O Golem produzia rapidamente em seu corpo uma Great Ball. Ele colocava em seu peito alguns ingredientes e depois os fervia com a energia mágica em seu corpo, minutos depois a bola surgia. O Espeon que acompanhava o grandalhão possuía uma lábia expecional e fazia amizade com Basculin rapidamente. No fim das contas, eles convidavam a criatura deprimida para fazer parte daquele "cardume" de desajustados terrestres. Bem... Basculin aceitava sem receio.

Ele prometia viver uma boa vida em prol de seus companheiros que haviam falecido.

.:Acontecimentos:.
- Sorteio: Link
- Great Ball criada.
- Basculin capturado de Forma Amigável.

Time Pokémon:

Espeon #196:

Dartrix #723:

Magneton #082:

Aquele bando era formado por criaturas intrigantes e bondosas, seres que acolheram Basculin sem que pedissem nada em troca. Ele se sentia acolhido por aqueles estranhos, sentia que poderia finalmente descansar após aquela jornada tão dura. Sua vida começava a fazer sentido com novos sentimentos, tudo se clareava e ele havia ganho a oportunidade perfeita para seguir em frente. Seu corpo formigava com as emoções que ele sentia, talvez fosse culpa do jarro apertado no qual ele estava.

Mokujin e seus Pokémon iam a procura de Dartrix. Fazia várias horas que a coruja não aparecia, eles se preocupavam com o bem estar da ave enquanto carregavam por Cobalt o pote d'água com Basculin.

Tranquilo, o peixe descansava um pouco. Ele fechava seus olhos, recolhia o sono que tanto merecia e lá desmaiava. Ele aproveitava o momento tranquilo para focar em si mesmo, ele sabia que merecia repousar.


Uma memória aleatória surgia como um sonho apático. Ele se via em meio as florestas de Seagrass antes que o massacre acontecesse, ele estava em frente a um Remoraid lutando e se alimentando com o que encontrava. Eles batalhavam por alguns frutos que caíam da superfície.

Dartrix

Level: 34 | Speed: 82 | HP: 100%

.:Vs:.

Remoraid

Speed: 59 | Level: 34 | HP: 100%

Basculin fixava seu olhar no de seu oponente. A piranha girava seu corpo transformando a água que o envolvia em um pequeno tornado, após isso ele se lançava na direção do revólver vivo causando uma grande quantia de dano. Uma explosão submersa que tinha como ingrediente principal a força bruta. Remoraid era jogado para trás colidindo em uma rocha esverdeada, a sardinha pousava seu corpo sobre o musgo e já se preparava para responder ao movimento (Wave Crash | Remoraid's HP: 55% | Basculin's: 89%).

Remoraid se engatilhava enquanto um orbe crescia em seus lábios. A esfera ia crescendo e ia crescendo, um disparo elétrico tomava forma com o passar de cada segundo. Quase que instantaneamente, um tiro de eletricidade ia até Basculin causando-lhe muita dor. A eletricidade junto do ambiente submerso era uma combinação mortal, o peixe quase que não resistia ao golpe mas permanecia imóvel mesmo quando sentia a dor massiva (Charge Beam | Basculin's: 58%).

Dartrix

Level: 34 | Speed: 82 | HP: 58%

.:Vs:.

Remoraid

Speed: 59 | Level: 34 | HP: 55%
+1 SP. Attack

O corpo do peixe brilhava com as faíscas elétrica, Remoraid se chocava que seu oponente ainda estava de pé. Basculin carrega seu corpo com a maré, transformando-se em um míssil d'água. Uma investida poderosa era realizada como um atropelo dentro do riacho, Remoraid era jogado para baixo indo para a zona abissal dentro de Seagrass. O dano era massivo, mas o peixe resistia aos poucos sobrando pouca energia do mesmo (Wave Crash | Remoraid's HP: 24% | Basculin's: 45%).

Ferido, Remoraid colidia contra o solo rochoso. Como um fuzil de alto calibre, a piranha soltava um raio congelante bem no meio da testa de Basculin. O golpe friorento conseguia penetrar a testa de Basculin, a piranha acabava ferida mas também resistia também ao movimento mágico (Ice Beam | Basculin's: 23%).

Dartrix

Level: 34 | Speed: 82 | HP: 23%

.:Vs:.

Remoraid

Speed: 59 | Level: 34 | HP: 24%
+1 SP. Attack

Exausto, Basculin avançava até seu oponente lançando-se em uma trombada aquática. O movimento envolvia muita água, conseguia desnortear Remoraid e nocauteá-lo no mesmo instante. A sardinha flutuava para o fundo do bioma, ela caía sobre um monte de algas que deixavam-na em um lugar seguro. Basculin saía como vencedor (Wave Crash | Remoraid's HP: 00% | Basculin's: 10%).

Dartrix

Level: 34 | Speed: 82 | HP: 10%

.:Vs:.

Remoraid

Speed: 59 | Level: 34 | HP: 00%
+1 SP. Attack

Basculin seguia seu sonho sentindo as dores em seu corpo. Seu cérebro fazia questão de relembrá-lo de cada ferimento que ele havia adquirido, ele estava bastante ferido e o pote de vidro apenas o apertava naquela situação. O sonho não era agradável só que ele também tinha em mente que poderia ser pior.

Na simulação de sua própria mente, a piranha ia para o próximo bioma. Ele se sentia feliz mesmo no caos. Imaginava que poderia mudar o passado dentro do seu próprio ser, encarar a realidade formando lembranças alegres. Um bom plano para um peixe atormentado.

.:Acontecimentos:.
- Sorteio: Link
- Basculin [00/3351] derrotou Remoraid. Recebeu 1967 de exp [1967/3351].
- Basculin adquiriu 111% [11+13+13 = 37 x 111] de Recoil [111/294].

Time Pokémon:

Espeon #196:

Dartrix #723:

Magneton #082:

Basculin #550:

Ele cochilava dentro do pote, quieto resmungando sozinho em seus estranhos sonhos. Mokujin e os demais perseguiam os fantasmas buscando por pistas de Dartrix. Não havia nenhum rastro da criatura.

Basculin dessa vez estava em Firespit Island em um pesadelo sem sentido, ele nadava nas águas enquanto era perseguido por um Ninetales Alfa que caminhava sobre as águas. As memórias se misturavam com seus neurônios, paisagens ficavam coloridas e até mesmo Basculin tinha sua aparência modificada. O peixe continuava fugindo da criatura, a raposa tentava atacá-lo com seus golpes do tipo fogo. Os pensamentos livravam Basculin da raposa, ele fugia do bioma deixando Ninetales para trás.

A piranha acordava de seu pesadelo, observava o Golem em sua frente oferecendo-o um fruto amarelado. Três Sitrus Berry que eram colhidas pela própria madeira. O tipo água ingeria as guloseimas junto de seus parceiros, eles pousavam a busca por Dartrix para um pequeno lanche. Sonolento, Basculin tomava seus sonhos para si enquanto mastigava o fruto. Ele retornava para seu universo lúdico, já se preparando para mais uma experiência psicodélica.

Espeon começava a notar os tremeliques de seu novo amigo, a raposa rosada esperava pelo momento exato para limpar a mente do peixe. Ele estava sendo maltratado por sua própria consciência, Espeon sabia como resolver aqueles sentimentos e reorganizar aquelas lembranças... só precisava da oportunidade para isso.

.:Acontecimentos:.
- Sorteio: Link
- Basculin fugiu de um Alpha Ninetales.
- Encontrou 3x Sitrus Berry.

Time Pokémon:

Espeon #196:

Dartrix #723:

Magneton #082:

Basculin #550: