iferente do centro de Pallet, o Viveiro passava a sensação de que tudo estava mais frio e silencioso. A luz do sol parecia mais suave e dourada, pois o sol estava baixo no céu. O ar estava nitidamente gélido, e a primeira respiração profunda me faz sentir o ar gelado nos pulmões. Caminhar na Viveiro era uma experiência revigorante. Peguei e vesti meu suéter. Dragneel parecia não se importar com o frio. Mesmo com aquele físico raquítico, mas para sua sorte e para minha surpresa, havia algo para ele vestir também.

No entanto, algo realmente extraordinário ainda estava para acontecer. Enquanto procurava meu PokéRadar em minha bolsa, uma sombra se abateu sobre mim e capturou minha atenção: uma solitária Ducklett, que, ao contrário de seus colegas Pokémon, não voava com a destreza típica de sua espécie e de repente... — Itai-itai!!

Ducklett #580

Lvl: 08
Sexo: Feminino 
Habilidade: Big Pecks

O impacto inesperado nos deixou um pouco surpresas, mas também criou um vínculo instantâneo entre nós. Ambos olhamos uma para o outra, meio atordoadas pelo encontro inusitado. Era como se o destino tivesse traçado esse momento especial em nossos caminhos. — Você está bem? —  Questionei a patinha, mas ela apenas recuou cautelosamente.

Era oficial, havia encontrado minha primeira Pokémon. No entanto, isso ia totalmente contra o que eu havia planejado. Vir ao Viveiro era uma forma de fazer Dragneel ganhar confiança ao vencer algumas batalhas. Além de nos fazer desenvolver alguma afinidade como uma equipe. Mas, a Ducklett era certamente uma ameaça ao lagarto de fogo...

Decidi então abordar essa situação de maneira mais desafiadora, como se estivesse escrevendo mais um capítulo de uma saga mágica. Em vez de uma abordagem direta, observei a Ducklett a distância, cuidadosamente registrando seus comportamentos peculiares. Anotei mentalmente suas preferências e aversões, e percebi sua afinidade por saltar em poças d'água. Foi aí que uma ideia surgiu, como se fosse a magia a conspirar em meu favor.

—  Dragneel, ela parece desajeitada, mas eu não quero lutar com ela. Estou pensando em algo. Faça o que eu fizer. —  Sussurrei para o Charmander que assentiu com a cabeça.

Com meu confiável parceiro ao meu lado, improvisamos um percurso de obstáculos, estrategicamente posicionado para passar pelas poças d'água ao longo do caminho. No final do percurso, coloquei com cuidado uma pena, provavelmente de um Pidgey que eu havia encontrado enquanto marcava o percurso com um galho, como se fosse um artefato mágico à espera de ser descoberto. A Ducklett observou com cuidado, mas suas suspeitas deram lugar há um brilho de curiosidade.

Com destemor, percorri pelo percurso, saltando graciosamente sobre as poças e demonstrando uma sincera paixão pelo jogo. A Ducklett observou com olhos brilhantes, agora cheios de fascinação, mas ainda com um toque de desconfiança. Então, executei um salto ousado, alcançando a pena de Pidgey como se fosse um prêmio valioso.

A Ducklett, cativada pelo encanto, aceitou o desafio e embarcou no percurso de obstáculos, superando cada desafio com graciosidade e determinação. Assim que a Ducklett completou o percurso, eu me aproximei dela:

— Ducklett, você foi incrível! Você conquistou nosso desafio e ganhou a pena mística. Agora você é uma parte valiosa da nossa equipe. Sinta-se bem-vinda em nos acompanhar pelo Viveiro Xanadu! — Abri um largo sorriso de felicidade para ela.

Nossa jornada estava apenas começando, e o suspense de se ela se uniria à nossa equipe acrescentou um toque mágico a nosso encontro, deixando-me ansiosa por todos os mistérios que ainda estavam por vir.

ucklett estava animada e pronta para a aventura, logo se pôs ao meu lado e de Dragneel. Juntos, parecíamos formar uma equipe destemida pronta para explorar o Viveiro.

Enquanto caminhávamos, eu ativei o PokéRadar que logo emitiu um singelo bip e começou a varrer a área, em busca de possíveis Pokémon.

E não demorou para o bip se tornar um som vibrante, indicando que havia detectado um Pokémon nas proximidades. Depois de determinar a direção que o sinal era mais forte, desliguei o PokéRadar para não alertar o Pokémon que estive mais adiante e então nos aproximamos com cautela, curiosos para descobrir qual Pokémon estava prestes a cruzar o nosso caminho.

Winter Mienfoo #619

Lvl: 07
Sexo: Feminino 
Habilidade: Thick Fat

Aquela doninha shaolin parecia ser uma Mienfoo, mas havia algo de diferente nela. Meus olhos brilhando no mesmo momento. Mal havia começado minha jornada e já havia encontrado um daqueles Pokémon raros de coloração diferente. Intrigada com a oportunidade, eu procurava minha Pokédex na bolsa quando um grasnar chamou minha atenção. Não só denunciando nossa posição como alertando a Mienfoo.

Em um momento de coragem e determinação, para não dizer insensatez, Ducklett tomou a iniciativa e avançou rapidamente em direção à Mienfoo, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.  A neve começou a cair, criando um cenário deslumbrante para a batalha que estava prestes a começar.

 
 

HP:     25/25

Winter Mienfoo     Ability:     Thick Fat     Held Item:

 
       


 
 

Ducklett     Ability:     Big Pecks     Held Item:

HP:     30/30

Ducklett, com suas asas preparadas para a ação, não hesitou. Avançou corajosamente em direção a Mienfoo, enquanto flocos de neve rodopiavam ao seu redor. No entanto, Mienfoo, alerta e ágil, bloqueou o avanço de Ducklett com um golpe espalmado que enviou uma onda de choque pelo ar, pegando a pequena ave de surpresa.

Eu não podia simplesmente ficar ali parada, observando sem fazer nada. — Ducklett, confie em mim e siga minhas instruções. Ataque com Water Gun! — Gritei. Apesar de hesitar por um breve momento, Ducklett lançou um poderoso jato d'água em resposta. O vento forte e a neve tornaram a luta ainda mais desafiadora.

Mienfoo não mostrou intenções de recuar. Com elegância e destreza, ela desferiu um golpe de kung fu devastador no peito de Ducklett, fazendo-o cambalear. Determinada a vencer, Ducklett respondeu com outro Water Gun.

A batalha atingiu seu ápice quando ambos os Pokémon se recusaram a recuar. Enquanto a neve caía intensamente, Mienfoo avançou graciosamente, golpeando Ducklett novamente. O clima severo parecia não incomodar Mienfoo. O que me fazia pensar em quanto tempo ela já deveria ter passado treinando naquelas condições?

Em meio à nevasca, Ducklett e Mienfoo pareciam exaustos, mas não podíamos hesitar. — Ducklett, se não encerrarmos isso rapidamente, estaremos em sérios apuros. Use sua Water Gun mais poderosa! — Gritei, com uma mão ao rosto, para poder ver melhor a batalha, e a outra segurando minha saia.

Ducklett, também ciente da necessidade de finalizar a batalha, e assim que Mienfoo se aproximou atingindo-a com um novo golpe, Ducklett reuniu suas últimas forças e disparou sua Water Gun final a queima roupa, atingindo Mienfoo em cheio. Mienfoo caiu de costas ao chão, tentando se levantar, mas sem mais energia para lutar.

Não havia dúvidas sobre o que fazer. Lancei a Pokébola, que se abriu e engoliu Mienfoo com um flash de luz vermelha. A esfera balançou algumas vezes no chão antes de finalmente emitir um click de confirmação.

— WOOOWWW!! — Gritei em meio a nevasca que começava a se acalmar. — Você foi incrível, Ducklett. — Levo as mãos a cintura. — Mas também foi imprudente. Não se deve ataca a esmo. Pode ser perigoso. — Disse abaixando e afagando sua cabeça.

O sorriso em minha cara demonstrava toda minha satisfação. Havia vencido minha primeira batalha e capturado uma Mienfoo rara. Sem dizer que estava me sentindo toda toda. Afinal, Ducklett ainda não fazia parte do meu time. Então, isso significava que eu havia batalhado usando um Pokémon selvagem. Meu momento de vangloriar-me foi interrompido pelo vento abrupto que fez até meus ossos congelarem.

— Pessoal, vamos encontrar um lugar para nos abrigarmos. — Disse ao recolher a pokébola da Mienfoo. Dragneel parou ao meu lado segurando uma Snowball e logo a ofereceu para mim. Não sabia para o que exatamente a usaria, mas resolvi guardá-la. No fim das contas, era um presente do meu amigo. — Obrigada, Dragneel! — Exclamei sorridente. — Agora vamos sair dessa tempestade.

O Viveiro era um lugar cheio de surpresas, e eu estava pronta para enfrentar o que quer que aparecesse em meu caminho. Sem mais, seguimos em frente, estava ansiosa para descobrir o que mais o Viveiro tinha a oferecer.

pós vencermos a Mienfoo, a neve começava a cair suavemente ao meu redor, criando uma atmosfera tranquila e serena. Isso fazia parecer que a nevasca anteriormente fosse um evento fantástico desencadeado pela própria Mienfoo. Envolta de meu suéter quentinho, caminhava pela paisagem branca, apreciando a beleza da natureza. No entanto, a calma foi quebrada quando ao me aproximar de uma árvore coberta de neve um pequeno ruído chamou minha atenção.

Das brancas profundezas da neve, um Weedle emergia com uma entrada que faz meu coração acelerar. Seu corpo diminuto, porém repleto de agilidade, rompia a calma do inverno, desencadeando uma tempestade de flocos ao seu redor.

Winter Mienfoo #013

Lvl: 10
Sexo: Masculino 
Habilidade: Shield Dust

Numa dança frenética, Weedle se movia com uma destreza impressionante. Cada movimento era uma expressão coreografada de sua energia elétrica. A neve, antes quieta, agora era pisoteada com uma intensidade que ecoava pela paisagem gélida.

Os ferrões de Weedle reluziam como estrelas em meio ao branco, sinalizando uma determinação feroz. A agressividade no seu passo era palpável, mantendo-me à beira da expectativa, sabendo que a batalha iminente estava por vir.

O ritmo acelerava à medida que Weedle assumia uma postura defensiva, transformando a neve ao redor em palco para o espetáculo imprevisível que se desenrolava. Cada movimento calculado era um convite para um confronto intenso, onde a neve testemunha silenciosamente o embate entre Weedle e eu.

 
 

HP:     31/31

Weedle     Ability:     Shield Dust     Held Item:

 
       


 
 

Charmander     Ability:     Blaze     Held Item:

HP:     20/20

Weedle avançou com rapidez sobre mim, lançando uma mordida (Bug Bite) voraz. Dragneel prontamente se pôs a minha frente levando a poderosa mordida, mas logo respondeu com uma pequena bola de fogo (Ember) ardente, criando uma explosão de chamas que iluminou a paisagem gelada. Ambos Pokémon recuaram, prontos para a próxima investida.

— Obrigada, Dragneel! — Disse aliviada com a ajuda do dragãozinho. — Dragneel, continue atacando com suas chamas!

A lagartinha, resiliente, contra-atacou disparando um ferrão roxo (Poison Sting) de sua cauda, visando enfraquecer Dragneel. No entanto, a salamandra de fogo não se abalava e logo disparava outra bola de fogo (Ember) ainda mais intensa, desafiando a venenosa ofensiva de Weedle. A batalha intensificava-se, os olhos de ambos refletiam determinação.

— Muito bem, Dragneel! Continue... — Apesar de magrelo, Dragneel se mostrava surpreendentemente forte. Suas chamas dançavam com uma vitalidade feroz, iluminando a batalha à medida que avançávamos. Apesar das limitações de sua inexperiência, o brilho determinado em seus olhos revelava uma vontade inabalável de vencer.

Inesperadamente, Weedle começou a tecer uma teia (String Shot) habilidosamente, envolvendo Dragneel momentaneamente. O desafio era lançado, mas Dragneel não se deixava abater, respondendo com outra bola de fogo (Ember) feroz. As chamas consumiam os fios pegajosos com uma vitalidade feroz, iluminando o caminho à medida que avançava pela paisagem gélida até o pobre Weedle que fora atingido em cheio caindo já sem forças.

Decidida a capturá-lo, peguei minha pokébola, sentindo a emoção pulsar em meu coração. Com cuidado, lancei a pokébola, visando o pequeno inseto que agora era o centro desta cena gelada. A esfera vermelha girou no ar, capturando Weedle e se fechou com um clique satisfatório. A tensão se dissipou, dando lugar à expectativa de uma nova parceria.

— Incrível, Dragneel! Você foi fenomenal. Sua coragem e determinação brilharam intensamente, assim como suas chamas. Estou muito orgulhosa de você, meu pequeno dragão de fogo. — Sorridente, carreguei o Charmander.

No entanto, ao perceber a atenção dedicada ao Dragneel, Ducklett manifestou sinais de ciúmes. As penas da Ducklett se eriçaram e ela emitiu um agudo grasnar, expressando desaprovação. Notei imediatamente a mudança de humor de Ducklett.

Curiosa, fiquei de cócoras ao nível de Ducklett, acariciando gentilmente suas penas. — Calma, minha querida Ducklett. Você é igualmente incrível. Dragneel apenas teve seu momento agora.

Ducklett, ainda um pouco chateada, olhou para Dragneel e emitiu um suave grasnar, como se estivesse reivindicando minha atenção. Bem, apesar da situação, aquilo parecia algo bem promissor para que Ducklett aceitasse entrar para o time.

Após os desafios enfrentados e as amizades feitas, decidi seguir para o PokéCenter antes de continuar minha jornada. A necessidade de garantir que meus Pokémon estivessem plenos e prontos para novos desafios era crucial.

Ao entrar no PokéCenter, senti a atmosfera acolhedora que me tranquilizava.

A enfermeira cuidava de meus Pokémon, enquanto eu aproveitava para reorganizar minha equipe e refletir sobre as incríveis experiências vividas até agora. Era um momento de pausa, mas também de preparação intensiva para o que estava por vir.

Sai revigorada, pronta para enfrentar os desafios futuros...

eguindo adiante através da paisagem coberta de neve, a brisa gélida cortava meu rosto enquanto caminhava. O céu azul se estendia à minha frente, prometendo novas aventuras. De repente, uma sombra rápida e sinuosa cruzou meu caminho.

Interceptada por um mistério momentâneo, meu coração acelerou. Então, surgia Natu, desafiadora e determinada. O que diabos estava acontecendo com essas aves que não migraram para um lugar mais quente? Ducklett respondeu ao desafio imediatamente, as asas cortando o ar enquanto alçava voo.

Natu #177

Lvl: 08
Sexo: Feminino 
Habilidade: Early Bird

— ... Ducklett, use Wing Attack! — Gritei enquanto a ave ganhava altura. Natu lançou-se em direção a Ducklett, desencadeando uma batalha aérea intensa. As asas de Natu cortavam o ar com agilidade, enquanto Ducklett respondia com movimentos graciosos

 
 

HP:     26/26

Weedle     Ability:     Early Bird     Held Item:

 
       


 
 

Ducklett     Ability:     Big Pecks     Held Item:

HP:     32/32

Natu atacou com fúria, utilizando seu bico com precisão (Peck). Ducklett, ágil como uma dançarina no ar, retaliou com um golpe de asas cortante (Wing Attack), criando uma coreografia única no céu. A dança prosseguiu quando Natu concentrou seu poder (Stored Power), desencadeando uma rajada de energia em direção a Ducklett.

Contudo, Ducklett não recuou. Com um novo golpe de asas (Wing Attack), ela enfrentou corajosamente os poderosos golpes psiquicos de Natu. A batalha atingiu seu clímax quando a pequena Natu, exaurida, lançou sua última rajada psiquica (Stored Power). Ducklett, determinada, avançou com suas asas ganhando um brilho esbranquiçado e desferindo seu derradeiro Wing Attack, colidindo com Natu em um impacto impressionante.

Natu, derrotada e exausta, caiu em direção à terra, nocauteada, desaparecendo nos arbustos cobertos de neve. Que quebravam o silêncio pós-batalha com o suave farfalhar das folhas.

Após a intensa batalha, me aproximei da ave e acariciei suas penas molhadas pela neve, expressando um sorriso caloroso. — Ducklett, você foi incrível lá em cima! Seus movimentos foram verdadeiramente graciosos, e a forma como enfrentou os poderosos ataques de Natu foi admirável. Estou muito orgulhosa de você. — Disse com meus olhos refletindo uma mistura de admiração e carinho.

Ducklett olhou para mim com um brilho nos olhos, demonstrando satisfação pela minha aprovação. Tudo indicava que estávamos nos conectando e começando a formar um bom time.

neve caía suavemente enquanto nós buscavamos abrigo. Com as mãos frias e o corpo tremendo, decidi buscar abrigo na estufa mais adiante. Ao adentrar a estufa em busca de calor, deparei-me com o calor reconfortante e o cheiro de ervas que preenchiam o ambiente. Enquanto tentava aquecer minhas mãos geladas, notei a presença de um homem alto com pele parda e cabelos castanhos amarrados em um rabo de cavalo.

— Olá, perdão pela intrusão. O frio lá fora está intenso, e nós só queríamos nos abrigar um pouco. — Expliquei timidamente.

O homem, bem-humorado, sorriu calorosamente. — Sem problemas! Fique à vontade. O inverno pode ser rigoroso por aqui. — Respondeu ele, sorrindo amigavelmente e logo voltou a se concentrar em suas tarefas.

Enquanto tentava me aquecer, percebi que o Bellsprout de dele parecia entediado. — Seu Bellsprout parece precisar de uma boa batalha para animar as coisas. — Sugeri, sorrindo.

Ele concordou, e uma amizade improvável floresceu naquela estufa aconchegante, onde a neve lá fora contrastava com o calor do encontro inesperado. — Eu não esperava encontrar abrigo e companhia amigável aqui. Obrigada. A propósito, me chamo Kathy!

— Prazer em te conhecer, Kathy! Eu sou Potter. Às vezes, o inesperado nos reserva as melhores surpresas. Vamos aquecer nossos Pokémon em uma batalha amistosa. — O Bellsprout de Potter parecia outro, totalmente animado e pronto para a batalha.

— Vamos lá, Dragneel! — Gritei, animando meu Pokémon. Dragneel acenou com a cabeça, animado. Ele estava pronto para a batalha também.

 
 

HP:     26/26

Bellsprout     Ability:     Chlorophyll     Held Item:

 
       


 
 

Dragneel     Ability:     Blaze     Held Item:

HP:     22/22

O Bellsprout do Potter começou a se mover, e eu sabia que era a hora de atacar.

— Ember! — Gritei. E logo uma bola de fogo saiu da boca de Charmander e atingiu o Bellsprout em cheio. O Pokémon foi lançado para trás, mas se levantou rapidamente.

— Infestation! — Gritou Potter. E então o Bellsprout começou a soltar esporos de sua cabeça. Os esporos se espalharam pelo ar, e eu senti uma sensação estranha no corpo.

— Dragneel, não se deixe afetar! — Charmander tentou se concentrar, mas era difícil. Os esporos estavam nos deixando lentos e cansados. — Use outro Ember! — Gritei novamente. Outra bola de fogo saiu da boca de Charmander com tanta força que atingiu o Bellsprout em cheio. A flor foi lançada para trás com tanta força que caiu no chão, inconsciente.

A batalha estava terminada. Dragneel havia vencido! Eu corri até ele e o abracei. Eu estava tão feliz que ele havia vencido. Era a nossa primeira batalha contra outro treinador. — Você foi incrível, Dragneel! — Disse eu, acariciando sua cabeça.

Dragneel sorriu, orgulhoso de si mesmo.

— Parabéns, Kathy! Seu Charmander é um verdadeiro lutador. — Disse Potter, sorrindo.

— Obrigada! — Respondi, também sorrindo.

Eu estava feliz por ter feito um novo amigo. Potter era um rapaz gentil e bondoso, e seu Bellsprout era um Pokémon incrível.

ob o brilho do sol após a intensa nevasca, o céu se transformou em um azul radiante. No entanto, teimosamente, a neve persistia, bloqueando os acessos à estufa. Dragneel e eu, decididos a auxiliar Potter, nos lançamos na tarefa de libertar os caminhos enterrados sob o manto branco.

Iniciamos nosso trabalho dedicando cuidado especial à limpeza dos vidros das estufas. Com vassouras e panos em mãos, enfrentamos a neve com determinação. Bem, pelo menos eu enfrentei, já que o lagarto de fogo tinha métodos próprios, deixando sua marca peculiar no processo.

Enquanto prosseguíamos, as pás substituíram os panos, adentrando a batalha contra a neve acumulada no chão. Foi uma empreitada desafiadora, mas em meio ao esforço, encontramos alegria. A satisfação de contribuir para o bem-estar de Potter era recompensadora.

No auge da limpeza, ao remover a neve da entrada da estufa, deparei-me com algo notável entre o branco uniforme. Abaixei-me para observar de perto: uma flor pequena e delicada, com pétalas brancas e finas, uma visão única e encantadora.

— Potter, vem ver o que encontrei! — Exclamei, e ele prontamente se aproximou, curioso.

— O que aconteceu? — Perguntou Potter.

— Não sei se é possível, mas olha isso. — Apontei para a flor. — É incrível.

Potter examinou a flor. — Uma Cotton Flower. Um símbolo de paz e amizade.

— Sério? — Indaguei, fascinada.

— Sim. — Confirmou Potter. — Uma raridade que floresce apenas no inverno.

— Então é realmente especial. — Comentei.

— Muito especial. — Concordou Potter. — Acho que ela deveria ser sua.

— Eu adoraria. — Respondi com um sorriso.

Com a limpeza concluída, exaustos mas satisfeitos, Potter presenteou-me com a Cotton Flower.

— Esta Cotton Flower é para você, um presente de amizade e sorte. — Disse ele.

— Agradeço, Potter. — Expressando gratidão, prometi cuidar dela com carinho.

Num impulso, peguei fios de nylon da minha bolsa e trancei-os, transformando a flor em um colar para Dragneel.

— E aí, Dragneel, o que achou do novo colar? — Perguntei, satisfeita. O Charmander sorriu animadamente. — Com certeza nos trará sucesso em nossa jornada. — Concluí.

Potter, generoso, estendeu um convite para o almoço, ao qual prontamente aceitamos. Consciente de que fizera não apenas um novo amigo, mas também ganhara um presente verdadeiramente especial, antecipei a alegria de compartilhar histórias e risadas em boa companhia.

u e Potter seguíamos para o almoço quando um estrondo interrompeu a tranquilidade. Os pássaros, em frenesi, desviavam de nós com alarido, um Hoothoot roçando meu rosto. Uma pontada no cabelo revelou uma surpresa: uma Pretty Wing!

— O que foi isso? — Perguntei a Potter, que também parecia intrigado.

— Não sei. Vamos conferir.

Corremos em direção ao som, deparando-nos com um caçador de insetos magrelo, tentando invadir o Viveiro. Potter parecia conhecê-lo.

— O que você está fazendo aqui, Leroy? — Indagou Potter.

— Estou aqui para capturar esses Pokémon! — Declarou Leroy. — Eles são meus.

— Eles não são seus! — Afirmou Potter.

Potter e Leroy discutiam, mas eu sabia que palavras não resolveriam. Era hora de agir.

— Potter, fique aqui. — Ordenei. — Eu vou lidar com isso.

Potter concordou, e mesmo com o odor duvidoso vindo de Leroy, dei alguns passos em sua direção, torcendo para não precisar respirar fundo.

— Olhe, Leroy... — Comecei. — ...não quero brigar, mas não vou deixar você importunar esses Pokémon.

Leroy riu com desdém. — Você é só uma menina. Você não pode me impedir.

Liberei Dragneel, pequeno e fofo, mas forte e corajoso.

— Vamos lá, Dragneel! — Encorajei. — Mostre para ele quem é que manda.

Dragneel acenou com a cabeça, pronto para a batalha.

Leroy soltou seu Sizzlipede, Pokémon inseto do tipo fogo, dando início à batalha.

 
 

HP:     23/23

Sizzlipede     Ability:     White Smoke     Held Item:

 
       


 
 

Dragneel     Ability:     Blaze     Held Item:

HP:     25/26

Dragneel investiu, arranhando Sizzlepede, que tentou se defender enrolando-se em Dragneel. Apesar da resistência, Dragneel não desistiu. Utilizou sua chama interna para se libertar, lançando uma bola de fogo.

Sizzlepede revidou, criando uma explosão que me jogou para trás. Ao me levantar, vi Sizzlepede ferido.

— Vamos lá, Dragneel! - O encorajei. — Você pode fazer isso.

Dragneel investiu novamente, derrotando Sizzlepede.

Leroy, furioso, soltou seu último Pokémon, Baby Pinsir.

— Seu fim está próximo. — Ameaçou Leroy.

 
 

HP:     21/21

Baby Pinsir     Ability:     Hyper Cutter     Held Item:

 
       


 
 

Dragneel     Ability:     Blaze     Held Item:

HP:     13/26

Dragneel, exausto, mas resiliente, criou uma bola de fogo. Pinsir tentou resistir, mas a rapidez de Dragneel prevaleceu.

A bola de fogo atingiu Pinsir em cheio, derrotando-o.

Leroy, reconhecendo a derrota, admitiu. — Eu desisto. Você venceu. — E partiu humilhado, deixando o Viveiro. Mas algo me dizia que ele voltaria.

Potter e eu nos abraçamos, ele agradecendo por minha coragem.

— Não tem de quê. — Respondi. — Estava apenas fazendo o que era certo.

Por fim, retornamos à estufa, orgulhosos por impedir a invasão de Leroy. Embora minha jornada como pesquisadora Pokémon estivesse no início, a confiança em superar desafios futuros era inabalável.

medida que nos afastávamos do local da batalha contra Leroy, meus olhos famintos por aventura fixaram-se em uma árvore próxima, adornada com frutos suculentos. Entre as folhas, uma Chesto Berry madura, com seu tom azulado hipnotizante, brilhava como uma promessa de renovação após o combate exaustivo. Decidi que era uma oportunidade perfeita para colher a fruta, antevendo a possibilidade de futuras emergências. Afinal, num mundo cheio de desafios, nunca se sabe quando um reforço nutricional pode se tornar a diferença entre a vitória e a derrota.

Ao me aproximar da árvore, o aroma adocicado da Chesto Berry envolveu-me, criando uma expectativa crescente. No entanto, antes que eu pudesse estender a mão para apanhá-la, um movimento sutil, como uma sombra dançante, atraiu minha atenção. De trás da árvore emergiu um Pokémon peculiar, uma criatura que parecia uma fusão entre um cogumelo quadrado e um construto rochoso. Era como um tipo de power up do Super Marill Bros no mundo de Pokecraft. Era meu primeiro encontro tão próximo com um Nacli, e sua presença intrigante capturou minha imaginação instantaneamente.

Pokémon Amigo

Nacli #932

Lvl: 09
Sexo: Masculino
Habilidade: Purifying Salt

— Olá, amiguinho! — Cumprimentei o Nacli com um sorriso caloroso, estendendo a mão na sua direção. Seus olhos curiosos estudaram-me, revelando uma inteligência surpreendente. Parecia estar tão fascinado comigo quanto eu estava com ele. Uma ideia repentina cruzou minha mente. — Gostaria de uma Chesto Berry? — Perguntei, oferecendo a fruta em minha mão.

O Nacli inclinou a cabeça de lado, seus olhos brilhando com interesse. Com um salto animado, aceitou a oferta, selando nosso vínculo com a linguagem universal da comida. Sentei-me ao lado da árvore, compartilhando o momento com o Nacli. Enquanto ele saboreava a Chesto Berry, outros Naclis começaram a surgir, atraídos pelo aroma delicioso da fruta.

Agora, estava envolvida por essas adoráveis criaturas rochosas, todas curiosas e amigáveis. A atmosfera era contagiante, como uma celebração silenciosa da harmonia entre pesquisadora e Pokémon. Decidi interagir com os outros Naclis, compartilhando mais frutas e gestos amigáveis. Aos poucos, conquistei a confiança deles, transformando a simples colheita de uma Berry em um momento de amizade genuína.

Enquanto me divertia com os Pokémon rochosos, algo chamou minha atenção. Uma sombra fugaz, uma risada distante. Indícios de que Potter, meu parceiro temporário, ainda estava por perto. Seria ele observando silenciosamente nossa interação ou preparando-se para uma surpresa? A incerteza adicionou um toque de emoção à atmosfera.

Observando o Nacli que inicialmente se aproximou de mim, percebi um brilho especial em seus olhos. Era como se a energia da Chesto Berry tivesse desencadeado uma conexão mais profunda. Foi então que uma ideia surgiu em minha mente. — E se você se juntasse a mim? — Perguntei ao Nacli, estendendo uma Pokébola em sua direção. O Pokémon sal-gema olhou para a esfera por um momento antes de assentir, aceitando a oferta.

Lancei a Pokébola com cuidado, e ela se abriu para absorver suavemente o Nacli. A captura foi bem-sucedida, e agora tínhamos um novo amigo na equipe. Os outros Naclis pareciam compreender a situação, continuando a brincar e interagir amigavelmente. Levantei-me, agradecendo aos Pokémon de pedra pela companhia e prometendo que cuidaria bem do novo integrante da equipe.

Enquanto retomávamos nosso caminho em direção à estufa, um sorriso persistente adornava meu rosto. A pokébola do Nacli recém-capturado brilhava com uma promessa de aventuras emocionantes. Mal podia esperar para apresentá-lo aos outros membros da equipe e compartilhar as histórias desta jornada improvável, onde uma simples colheita se transformou em uma amizade.

estufa, outrora um refúgio sereno para Pokémon e plantas, agora exibia os sinais evidentes de uma invasão misteriosa. Flores esmagadas, vasos virados, e folhas espalhadas indicavam um tumulto cuja origem era desconhecida. Junto a Potter, enfrentava o desafio de desvendar quem, ou o quê, desencadeou tal caos.

Ao examinar os destroços meticulosamente, encontrei marcas confusas, um emaranhado de pistas que revelavam um enigma intrincado. O local estava cheio de sinais, mas nenhum oferecia uma resposta clara sobre a origem do tumulto.

Percebi sombras dispersas entre os destroços, uma mistura de formas que se moviam desordenadamente. Era impossível distinguir se eram figuras humanas, Pokémon selvagens, ou uma combinação dos dois. A incerteza pairava no ar, aumentando minha curiosidade.

Enquanto explorávamos, um aroma doce e intrigante flutuava pelo ar. Um perfume que não pertencia à estufa, mas que se misturava misteriosamente com o ambiente. Era como se o próprio mistério tivesse uma fragrância única.

— Isso é estranho, Potter. Sente esse cheiro? Não parece pertencer a este lugar. — Comentei, observando atentamente os destroços ao nosso redor.

Ele assentiu, os olhos varrendo o ambiente em busca de pistas. — Vamos descobrir o que está acontecendo aqui.

Perplexa e curiosa, eu e Potter decidimos lançar luz sobre o enigma que envolvia a estufa. Inspirados pelo clima misterioso, concordamos em buscar respostas.

Confrontar o desconhecido tornou cada momento uma oportunidade de desvendar segredos e encontrar pistas que poderiam, eventualmente, revelar a verdade por trás do caos. O mistério estava tecido nas sombras e fragrâncias da estufa, aguardando ser desvendado.

Determinada, adentrei a estufa ao lado de Potter, entre as flores desarrumadas e o zumbido distante de Pokémon inquietos. Nos deparamos com sombras velozes, formas indistintas que pareciam dançar entre a confusão.

— CUIDADO! — Gritou Potter me alertando.

No mesmo instante, duas criaturinhas, um Blipbug e uma Bounsweet, emergiram. Ágeis e habilidosos, pareciam determinadas a não me deixar passar sem uma batalha. Mesmo Dragneel, com sua vantagem, estava visivelmente exausto após a recente luta contra Leroy. De repente, um brilho rubro surgiu de minha bolsa, seguido de um grasnar confiante. Ducklett se postou entre nós.

 
 

HP:     26/26         HP:     29/29

Blipbug     Ability:     Swarn     Held Item:     Bounsweet     Ability:     Leaf Guard     Held Item:

 
       


 
 

Ducklett     Ability:     Big Peaks     Held Item:

HP:     32/32

Os olhares determinados de Ducklett cruzaram com os de Bounsweet, enquanto Blipbug assumia uma postura ofensiva. Com um aceno, dei o sinal para começarmos. — Ducklett, ataque Bounsweet com Wing Attack!

Ducklett voou graciosamente em direção a Bounsweet, suas asas cortando o ar. O impacto foi sólido, e Bounsweet foi arremessada para trás, mas resistia. Mas, apesar do golpe, Bounsweet retaliou com um Play Nice, tentando desviar a atenção de Ducklett. — Fique atenta, Ducklett! Não caia nessa tática!. — Alertei, vendo Ducklett manter sua concentração.

Blipbug, no entanto, não perdeu tempo e desferiu um Struggle Bug em Ducklett. O ataque atingiu, causando um impacto considerável. — Segure firme, Ducklett! Você consegue! — Encorajei, vendo-a se manter no ar apesar da dificuldade.

Com determinação, ordenei: — Ducklett, mais um Wing Attack em Bounsweet! Dessa vez, o golpe foi avassalador, e Bounsweet não conseguiu se recuperar. — Ótimo trabalho, Ducklett! Agora, cuide do Blipbug.

Blipbug, apesar de resistente, quase não foi páreo para o próximo Wing Attack de Ducklett. O impacto fez Blipbug recuar, tonteado. — Estamos no controle, Ducklett! Vamos acabar isso! — Exclamei, confiante.

Contudo, Blipbug, mesmo enfraquecido, desferiu seu último Struggle Bug em um último ato de resistência. Ducklett resistiu, determinada a finalizar a batalha. — Você é incrível, Ducklett! Vamos acabar com isso. Mais um Wing Attack! — Ordenando, vi o golpe final atingir Blipbug.

O silêncio pousou sobre a estufa enquanto a poeira da batalha se dissipava. Ducklett pairava no ar, vitoriosa, e eu sorri para ela. — Bom trabalho, minha amiga. Agora, vamos descobrir o que mais essa estufa guarda para nós.

Após a vitória, encontramos uma pista intrigante: pequenos resquícios de uma substância viscosa e brilhante, como se alguém tivesse deixado para trás um resíduo pegajoso. A viscosidade e o brilho indicavam uma textura única, não comum na estufa.

Enquanto explorávamos a área após a batalha, notei que Blipbug e Bounsweet seguiram em uma determinada direção que se mostrou peculiar. Folhas brilhantes e uma luminosidade sutil no ar indicavam que algo ali os atraía irresistivelmente.

Com os vestígios pegajosos em mãos, eu e Potter começamos a conectar os pontos. O rastro cintilante e a textura única sugeriam que algo incomum estava em jogo.

— Droga! Isso está ficando cada vez mais estranho. Parece que estamos seguindo a trilha de algo grande. — Exclamou Potter, examinando a substancia pegajosa.

Determinados, decidimos aprofundar a investigação, seguindo o rastro pegajoso em busca de mais pistas que nos levariam ao cerne do mistério na estufa. Mas antes, fiz um pedido à Potter.

— Precisamos de Dragneel em plena forma para enfrentar o que quer que esteja lá dentro. — Sugeri a Potter. — Você pode seguir em frente enquanto eu vou ao Centro Pokémon?

Ele assentiu, compreendendo a necessidade de termos nossos Pokémon totalmente preparados. — Claro, Kathy. Vou continuar investigando. Vá cuidar do Dragneel.

Antes de me afastar, acrescentei com preocupação: — Mas, Potter, por favor, tenha cuidado. Não sabemos o que estamos prestes a enfrentar. Não se arrisque demais.

Ele sorriu, tranquilizando-me. — Pode deixar, Kathy. Vou ficar atento. Cuide-se também.

Agradeci pela compreensão dele e me afastei, indo para o Centro Pokémon. O suspense aumentava enquanto eu caminhava pelas ruas vazias. O que teria causado o caos na estufa? Quais segredos estavam escondidos entre as plantas e os Pokémon agitados? Sentia que, ao desvendar esse mistério, poderíamos abrir portas para algo maior, algo que talvez nem imaginássemos. O desconhecido pairava sobre nós, alimentando minha curiosidade durante todo o caminho.

     

Ao adentrar o PokéCenter, senti a atmosfera acolhedora que normalmente me tranquilizava, mas desta vez, a tensão do mistério na estufa pairava sobre mim como uma sombra incômoda.

     

A enfermeira começou a cuidar de meus Pokémon, enquanto eu aproveitava para reorganizar minha equipe, minha mente mergulhada na intriga que envolvia a estufa. Cada pensamento era uma tentativa de desvendar o que teria causado tal destruição, e a ansiedade se misturava à incerteza.

     

Saí do PokéCenter com uma mistura de revigoramento e nervosismo, pronta para encarar os desafios futuros que a estufa reservava. A tensão no ar era palpável, e a ansiedade por desvendar o mistério impulsionava cada passo que eu dava em direção ao desconhecido.