Aproveitando o clima festivo de fim de ano, Ayan aproveitou a passagem de graça para a cidade de Kiloude, ouvindo falar que lá haveria muitas decorações natalinas, o que era perfeito para descontrair e aproveitar o fim de ano, além de claro, poder tirar fotos com o Rotomphone. O treinador estava acompanhado de sua Togekiss, que estava com um colete equipado, e neste colete, havia um ovo, na verdade foi a forma mais prática que achou de andar com dois ovos de Pokémon por aí, enquanto ela carregava um, Ayan carregava outro nos próprios braços, esse mais misterioso que o normal, sua casca tinha um aspecto mais brilhoso e uma cor mais escura, o que claramente atiçava a curiosidade dele.

Com o Rotomphone em mãos, Ayan fotografava a guirlanda e os enfeites em uma grande árvore de natal, e por fim, havia uma decoração ali de Papai Noel, que algumas crianças e Pokémons queriam tirar foto e depositar uma carta de pedido de natal, contudo, haviam duas pessoas na frente conversando, que chamaram a atenção por causa de seus devidos Pokémon.

— Olha, é muito legal os Pokémon de vocês, poderia tirar uma foto com meu Rotomphone?

Att:

A atmosfera da festiva de Natal envolvia o ambiente, criando um cenário encantador onde a nostalgia se misturava harmoniosamente com a alegria. Ayan, imerso em seu próprio mundo de lembranças fragmentadas, observava atentamente o rosto familiar de Sota. Cada traço facial parecia desencadear uma série de memórias adormecidas, como peças de um quebra-cabeça que, por um breve momento, começavam a se encaixar. O rapaz diante dele não era apenas um personagem passageiro em sua jornada; Sota era uma figura vital em um intricado mosaico de recordações. Ayan sentiu as engrenagens de sua mente girarem, tentando desesperadamente recriar a imagem completa. Por alguns preciosos segundos, o silêncio permeou o ar, um suspense que aumentava a expectativa da revelação iminente.

E então, como se um feixe de luz tivesse rompido as sombras da amnésia, a lembrança emergiu com clareza. Era um torneio do passado, uma arena onde treinadores colidiam em batalhas intensas. Ayan vislumbrou a imagem daquele Duraludon imponente de Sota, um adversário formidável que desafiara suas habilidades de treinador. A batalha acirrada e a presença marcante do Pokémon reverberavam na memória de Ayan, trazendo consigo uma onda de emoções há muito esquecidas. Assim, a conexão perdida foi restaurada, e os dois treinadores se encontraram novamente em meio às lembranças de um passado compartilhado. Ayan sorriu, não apenas pela redescoberta de um rosto familiar, mas também pela reafirmação das conexões que o mundo Pokémon proporcionava. O Natal, com sua magia singular, parecia ter desempenhado o papel de catalisador, despertando recordações que se tornaram preciosas como presentes neste dia especial.

Naquele momento, o ambiente ao redor pulsava com a energia efervescente do espírito natalino, como se as próprias estrelas no céu testemunhassem o reencontro mágico. Ayan e Sota compartilharam olhares cheios de significado, compreendendo a importância daquele encontro inesperado. Em meio ao cenário festivo, as memórias fluíam como um rio, e o passado se fundia com o presente, criando uma narrativa única que os ligava de maneira indelével. A jornada de Ayan, que por um momento parecera obscurecida pela névoa do esquecimento, agora ganhava uma nova clareza.

— Ih, é verdade, eu lembro de você, você tem um Duraludon, não tem?

Uma faísca de camaradagem acendeu entre eles, alimentada pela lembrança compartilhada daquele torneio distante. Paralelo a essa revelação nostálgica, uma figura talvez familiar emergiu da movimentada multidão, destacando-se com um sorriso radiante e saudações típicas de Alola. Seus olhos brilhavam com o reconhecimento mútuo, como se o destino estivesse meticulosamente orquestrando o reencontro daqueles que compartilhavam raízes comuns.

— Alola! Eu sou o Ayan e eu acho que te conheço de algum lugar... Eu também sou de Alola!

O cumprimento de Ayan transbordava de entusiasmo, ecoando em meio à atmosfera carregada de nostalgia e celebração. A conexão instantânea das origens em Alola criava laços que transcenderiam as palavras, estabelecendo uma base sólida para a amizade que estava prestes a se reacender. A garota, com um brilho nos olhos que correspondia ao deles, confirmou a sintonia de seus passados compartilhados.

O trio formado por Ayan, Sota e a garota embarcou em uma jornada de risos e histórias, traçando uma trilha luminosa no tecido do tempo. O espírito natalino parecia intensificar-se a cada passo, conforme as luzes cintilantes criavam uma tapeçaria mágica que envolvia todos os presentes. Os três se dirigiram para um local mais espaçoso, onde a atmosfera acolhedora e festiva convidava à celebração.

Togekiss, ao lado de Ayan, parecia absorver a energia positiva do ambiente, irradiando uma aura de serenidade e alegria que contagiava a todos ao redor. O ovo misterioso que Ayan segurava tornava-se, a cada instante, mais do que uma promessa de novas possibilidades; era uma cápsula enigmática, repleta de expectativas crescentes, aguardando pacientemente o momento certo para revelar seu conteúdo ao mundo.

A empolgação, tangível no ar, envolvia o grupo como um abraço caloroso do espírito natalino. Ayan, decidido a eternizar aquele momento especial, retirou seu dispositivo de captura, pronto para imortalizar o instante em uma selfie memorável. Togekiss, com suas asas majestosas abertas, pairava como um símbolo da harmonia presente naquele encontro. O ovo misterioso, segurado com cuidado, adicionava um toque de mistério à cena. Não muito longe, o Dracovish de Sota e a Brionne de Amorina, cada um com sua própria personalidade única, contribuíam para a ambientação perfeita, completando o quadro festivo que se desenrolava diante deles.

Cada clique da câmera era mais do que uma imagem; era um instantâneo da alegria compartilhada, da amizade reencontrada e das promessas que o futuro reservava. O espírito natalino, encapsulado naquela selfie, seria um tesouro guardado não apenas em dispositivos eletrônicos, mas nos corações daqueles que, naquela época mágica, foram unidos por laços que transcendiam o tempo e o espaço.

— Se importam se eu adicionar vocês aos meus contatos? Estou aqui por conta dos eventos natalinos e acredito que seria ótimo ter pessoas conhecidas por perto!

Dito isso, o treinador mais uma vez pegou o Rotomphone,  dessa vez enviando o próprio contato para Amorina e Sota.

Att:

— Fiquei sabendo sim, é interessante...

Ele respondeu a respeito da pergunta que havia sido feita, com certeza esbarraria com um deles de novo. Logo despediu-se de Sota, que parecia estar com pressa para encontrar outra pessoa.

— Provavelmente eu também, fiquei sabendo que estão vendendo um livro de receitas e que tem alguns passeios de trenó, será uma ótima experiência pra mim e meus Pokémon. Pode me chamar se precisar de qualquer coisa!

Ele respondeu amigavelmente a Amorina, até que notou um olhar concentrado na direção de Togekiss e Brionne, mas não parecia algo mal intencionado. Aproximou-se vagarosamente daquela pessoa, que aparentemente estava desenhando.

— Alola, eu sou o Ayan. Acho que você está desenhando nossos Pokémon, certo? Eu queria muito ter esse dom!

Ele perguntou tentando puxar assunto com a garota ruiva de óculos que ali estava com sua dupla de Pokémon.

Att:

Ayan assentiu, concordando com Amorina enquanto o grupo descontraído conversava. Enquanto trocavam ideias sobre o Friend Safari e as atrações da Vila Natal, seus olhos capturaram a presença marcante de dois Pokémon ao lado de Heiwas: um adorável Eevee e um animado Pikachu. O treinador sentiu-se compelido a capturar aquele momento especial, e com seu Rotomphone em mãos, clicou algumas fotos descontraídas, capturando a aura festiva dos Pokémon.

— Só uma fotinho... — Ayan brincou enquanto tirava algumas fotos espontaneas dos dois Pokémon.

Enquanto Amorina compartilhava sua experiência Ayan respondeu com entusiasmo, tentando conter a ansiedade que borbulhava dentro dele para aproveitar todas aquelas atrações.

— Também cheguei hoje, e tudo parece incrivelmente aconchegante. Mal posso esperar para explorar todas as atrações natalinas que a Vila oferece.

Apesar da animação, uma pontada de saudade tocou o coração de Ayan ao pensar em sua família, que estava distante durante aquela época especial. Contudo, ele estava determinado a fazer o melhor da situação e aproveitar cada momento na Vila Natal. Ao perceber a abertura para mais conexões, Ayan tomou a iniciativa de compartilhar seu contato com Heiwas.

— Aliás, tome meu contato, caso precise para o Friend Safari! Será ótimo trocar experiências e quem sabe até fazer algumas trocas Pokémon no futuro.

Segurando o celular, ele apontou para Heiwas, oferecendo a facilidade de escanear seu código e estabelecer uma conexão virtual. Era um gesto simples, mas que representava a essência da comunidade Pokémon, onde a amizade se estendia além dos encontros físicos, criando laços duradouros entre treinadores.

Att: