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![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 GQNx9Nb](https://i.imgur.com/GQNx9Nb.png)
ElliotNightray
APROVADO
Antes de começar parabéns pelo empenho na avaliações! Quando eu crescer quero ser igual a você! kkkk
O evento está incrível e fácil sentir empatia, é um momento do cotidiano que vemos em varias mídias e na vida real, a forma que narrou toda a interação e a personalidades dos Pais da Amorina ficaram bem envolvente. Boa sorte em seus próximos eventos.
Amorina
Na noite do dia em que encerraram as reformas da cabana, a família Dourado recebeu a visita de um funcionário da empresa de Augusto para realizar a montagem da cama. Como suas identidades estavam "escondidas", o casal ficou na floresta aguardando a confirmação da filha, que recebeu sozinha a visita. Por sorte, o trabalhador era diligente e trazia equipamentos movidos à bateria, que agilizaram o trabalho dele de apertar parafusos para organizar a cama queen-size que foi trazida. Amorina tentava disfarçar o exagero, já que com a extensão do móvel, só lhe restava alguns poucos centímetros de cada lado antes de chegar na parede, mas o funcionário ainda a estranhou quando foi embora.
- Oh... esse lugar é menor do que eu imaginava - comentou Eva quando chegou tremendo de frio. - Vai servir por hoje, mas entre em contato com o engenheiro para mexer nisso o mais rápido possível.
- Se o objetivo é não chamar atenção, acho que uma construção grande seria bem problemática. Além disso, a enfermeira disse que iria me explicar mais sobre as cabanas quando eu voltasse amanhã. Por hora, considerem esse lugar minha responsabilidade.
Augusto e Eva compartilharam sorrisos orgulhosos com a responsabilidade da família, mas não falavam nada de imediato. Assim a noite seguiu sem grandes acontecimentos, até a hora de dormir, onde todos se acomodaram na cama e tiveram uma reunião forçada de família no minúsculo cômodo de sua mais nova cabana. Na manhã seguinte, o casal acompanhou Amorina até a Casa da Lareira, onde a magnata assinou como nova proprietária da cabana nos eventos que seriam sediados nos limites da Vila Natal. A enfermeira ainda explicou da possibilidade de reformas com um catálogo, coisa que interessou muito à Eva, embora a coordenadora tomasse cuidado para não mostrar os preços pra mãe.
- Eu espero que vocês aproveitem o final de ano em família - retrucou a enfermeira, dando uma piscadinha para Eva. - Mas, Amorina, creio que tem algo de seu interesse agora. Erika notou que as decorações estão muito espalhadas, apesar de ter diversos adornos nas caixas. Ela está pedindo ajuda dos interessados em enfeitar o que ainda falta. O que acha?
- Estou dentro!
Eva ficou um tanto incrédula com a ideia da filha trabalhando no final de ano, mas no fim notava que graças aos compromissos desmarcados e cabana vazia, não teria nada para fazer, por isso acompanhou a família até o encontro com os voluntários. Um dos funcionários da Casa da Lareira começou a disponibilizar uma caixa de papelão com múltiplas caixas dentro, todas com decorações de plástico e pisca-pisca para serem utilizados nos pinheiros que rondavam o pavilhão externo. Com a caixa nas mãos do pai, Amorina escolheu o pinheiro mais alto que viu, liberando Solrock e Gastly.
- Que adorável. Me lembro de sua entrevista com essa criaturinha - comentou a mulher ao ver o fantasma criogênico.
- Ela é bem única, mas estou começando a compreendê-la. Um pouco de paciência e tudo se encaixa - disse animada. - Me ajudem a enrolar os pisca-pisca na árvore
Sem pestanejar, os Pokémon concordaram com o pedido da adolescente, entrelaçando o fio elétrico com firmeza no tronco da árvore. A ideia era apenas deixar a parte sem galhos iluminadas, pois transformar toda a extensão das árvores em uma fonte de luz podia atrapalhar a paz dos selvagens noturnos. Deixando a fiação para ser conectada posteriormente pelos Ranger, Amorina e Eva faziam um trabalho em dupla para amarrarem fitas vermelho e verde entre os postes, pendurando nelas as bolas de natal que tinham um revestimento para refletirem a luz. Retornando para dentro da Casa da Lareira, o trio pegou algumas guirlandas e se separou entre as alas do dormitório, pendurando uma delas na porta de cada quarto. Por vezes, alguém se assustava com eles mexendo, mas depois abriam um sorriso já que cada guirlanda era diferente da outra, dando um aspecto realmente único para cada um.
- Dá pra ver que foram as criadas pelo pessoal. É muito legal ver a contribuição de cada um ser realmente exposta com orgulho na Casa da Lareira - comentou com a mãe, em referências às guirlandas criadas e doadas.
Quando a coordenadora saiu mais uma vez para o pavilhão, ficou assustada com a qualidade dos pinheiros alheios. Apesar da ideia dela de enrolar o pisca-pisca apenas no corpo do tronco, deixando as folhas mais altas livres, havia diversos treinadores que as enfeitaram com coisas naturais, como esculturas de gelo, flores, guizos e outros tipos diversos de decorações. Desafiada por aquilo, Amorina se afastou dos pais para ter uma conversa baixinho com Litten e Gastly para criar alguma decorações. A tarefa era dura, pois a ideia era criar chamas sombrias que ficariam presas dentro de globos de gelo translúcido, mas não funcionava a primeira mão. Contudo, Litten resolvia utilizar o que restava da própria magia para transfigurar a energia sombria em chamas, mas que por não existir calor, ficava sem problemas preso no globo.
Apesar daquela decoração ser muito agradável, ela ainda era pouco chamativa para o gosto de uma magnata e coordenadora. Desse jeito, ela libertava Carbink e pedia que ele fizesse pequenos cristais multicoloridos, que poderiam ser efêmeros, desde que fossem belos. Atendendo ao pedido, a fada criou uma esfera no topo da cabeça, começando a expelir os materiais "preciosos" de uma só vez. Sem nem mesmo precisar de lupa, Amorina notava as diversas falhas estruturais do cristal criado no susto, que resultaria em seu valor baixíssimo para mercado, mas que com a continuação do brilho dos geodos, era suficiente para enfeites. Com um olhar "pidão" da coordenadora para Litten, que praticamente já tinha esgotado o valor mágico, ele torceu os olhos e se forçou a lançar um pouquinho do pó estelar que ainda possuía para fazer os cristais flutuarem de forma autônoma. Depois, o felino e a fantasma criogênica realocaram os cristais pelas folhas do pinheiro. De baixo, com a altura da árvore, pareciam pequenas fadinhas subindo e descendo no ar.
- Vejo que quer manter um padrão de qualidade - disse o pai quando chegou, olhando orgulhoso para o "monumento" que a filha levantou.
- Com licença! - disse uma voz feminina, revelando ser de uma funcionária da Casa da Lareira. - Notei que o senhor é bem forte. Gostaria de auxiliar no corte de lenha?
Amorina soltava uma risada contida quando notou a encarada que a mulher deu ao braço do pai, mas ele prontamente aceitou a oferta. Como não queria sair por baixo, Amorina correu para a Casa da Lareira, onde depositou temporariamente Brionne e trouxe o Baby Zangoose. Apesar de ainda ser bem novinho, desde sua captura o Pokémon demonstrou ser um encrenqueiro de primeira, com firmes garras azul-celeste que prometiam auxiliar a coordenadora em competir contra o pai. Ao chegar com a criatura nos ombros, Augusto deu risada da situação da filha.
- Pensei que você seria mais justa.
- É um bebê! - comentou inocentemente, acariciando o Pokémon na cabeça.
O magnata era um homem orgulhoso, ainda mais quando estava perto de outros homens que já estavam golpeando as madeiras para realizar o corte. Dessa forma, ele balançou o machado algumas vezes, dizendo estar adequando a força para o movimento do objeto, depois bateu firmemente na tora de madeira e a dividiu rapidamente. Com o sinal para Zangoose, ela via o pequenino deixar as garras crescerem num tom oliva do Furry Cutter, golpeando a madeira, que mal tomou arranhões. Augusto conteve o riso, mas Amorina sabia muito bem que ele estava duvidando do pequenino.
- Paciência e ritmo. Vamos lá - animou o bebê, que esticou ainda mais as unhas e desferiu mais um corte.
O segundo já era mais profundo, mas não o suficiente para dividir a tora. Contudo, movimentando os dedos como se fosse um assassino em série com luva de lâminas, Zangoose afiou e fortaleceu as unhas com o brilho oliva e desferiu um corte reto e certeiro no meio da madeira, partindo-a imediatamente. Depois da primeira, Amorina trocava agilmente o material bruto, que era lacerado sem pena pelo bebezinho. Ao notar que as pilhas da filha estavam ficando maiores que a dele, Augusto começou a colocar as toras deitadas, necessitando mais precisão no corte, mas agilizando o processo. Eva cobria o rosto com a competição da família, não sabendo quem era pior.
- Ok. Ok. Acho que vocês já... fizeram o suficiente - comentou a funcionária quando viu as madeiras partidas em dois espalhadas pelo chão.
Amorina e Augusto gargalhavam com a quebra de expectativa, mas Zangoose não parecia querer parar. Antes que ele causasse qualquer acidente, a coordenadora o recolheu com um olhar assustado, pois a criatura tinha saltado para tentar golpear um dos pinheiros saudáveis perto da área dos "lenhadores". Com isso, o trio se reuniu para reorganizar as madeiras cortadas em pilhas que seriam facilmente recolhidas posteriormente para alimentar a grande lareira. Isso inclusive fazia a família se questionar quanto combustível seria necessário para manter o fogo ligado durante o mês inteiro. Nesse empilhamento, a adolescente encontrou um pacote cromado esvoaçando entre as madeiras, mas sua animação durou pouco tempo ao encontrar uma figurinha repetida.
- Você se esforçou demais - disse Eva em tom preocupado, ao ver o marido passar a mão no ombro. - Vamos relaxar esses músculos. A noite podemos voltar pra ajudar mais.
- Tecnicamente, eu não fiz nada. Vou almoçar por aqui mesmo e mais tarde reencontro vocês - comentou Amorina.
Com um abraço de despedida, eles se separavam e Amorina corria mais uma vez ao Computador para trazer Brionne de volta e depositar o mini psicopata Zangoose. Depois, ela se reuniu com os funcionários da Casa da Lareira, que revelaram que as trilhas até o Lar dos Abraços estavam comprometidas depois da passagem de um bando selvagem liderado por uma Alolan Ninetales. Com o objetivo traçado ao lado dos seus já velhos amigos, ela rumou à construção comunitária para terminar sua ajuda na organização do evento. No caminho, o grupo cruzou com uma árvore de Rabuta Berry, sendo entregue um exemplar para todo mundo antes de continuarem.
- Oh... esse lugar é menor do que eu imaginava - comentou Eva quando chegou tremendo de frio. - Vai servir por hoje, mas entre em contato com o engenheiro para mexer nisso o mais rápido possível.
- Se o objetivo é não chamar atenção, acho que uma construção grande seria bem problemática. Além disso, a enfermeira disse que iria me explicar mais sobre as cabanas quando eu voltasse amanhã. Por hora, considerem esse lugar minha responsabilidade.
Augusto e Eva compartilharam sorrisos orgulhosos com a responsabilidade da família, mas não falavam nada de imediato. Assim a noite seguiu sem grandes acontecimentos, até a hora de dormir, onde todos se acomodaram na cama e tiveram uma reunião forçada de família no minúsculo cômodo de sua mais nova cabana. Na manhã seguinte, o casal acompanhou Amorina até a Casa da Lareira, onde a magnata assinou como nova proprietária da cabana nos eventos que seriam sediados nos limites da Vila Natal. A enfermeira ainda explicou da possibilidade de reformas com um catálogo, coisa que interessou muito à Eva, embora a coordenadora tomasse cuidado para não mostrar os preços pra mãe.
- Eu espero que vocês aproveitem o final de ano em família - retrucou a enfermeira, dando uma piscadinha para Eva. - Mas, Amorina, creio que tem algo de seu interesse agora. Erika notou que as decorações estão muito espalhadas, apesar de ter diversos adornos nas caixas. Ela está pedindo ajuda dos interessados em enfeitar o que ainda falta. O que acha?
- Estou dentro!
Eva ficou um tanto incrédula com a ideia da filha trabalhando no final de ano, mas no fim notava que graças aos compromissos desmarcados e cabana vazia, não teria nada para fazer, por isso acompanhou a família até o encontro com os voluntários. Um dos funcionários da Casa da Lareira começou a disponibilizar uma caixa de papelão com múltiplas caixas dentro, todas com decorações de plástico e pisca-pisca para serem utilizados nos pinheiros que rondavam o pavilhão externo. Com a caixa nas mãos do pai, Amorina escolheu o pinheiro mais alto que viu, liberando Solrock e Gastly.
- Que adorável. Me lembro de sua entrevista com essa criaturinha - comentou a mulher ao ver o fantasma criogênico.
- Ela é bem única, mas estou começando a compreendê-la. Um pouco de paciência e tudo se encaixa - disse animada. - Me ajudem a enrolar os pisca-pisca na árvore
Sem pestanejar, os Pokémon concordaram com o pedido da adolescente, entrelaçando o fio elétrico com firmeza no tronco da árvore. A ideia era apenas deixar a parte sem galhos iluminadas, pois transformar toda a extensão das árvores em uma fonte de luz podia atrapalhar a paz dos selvagens noturnos. Deixando a fiação para ser conectada posteriormente pelos Ranger, Amorina e Eva faziam um trabalho em dupla para amarrarem fitas vermelho e verde entre os postes, pendurando nelas as bolas de natal que tinham um revestimento para refletirem a luz. Retornando para dentro da Casa da Lareira, o trio pegou algumas guirlandas e se separou entre as alas do dormitório, pendurando uma delas na porta de cada quarto. Por vezes, alguém se assustava com eles mexendo, mas depois abriam um sorriso já que cada guirlanda era diferente da outra, dando um aspecto realmente único para cada um.
- Dá pra ver que foram as criadas pelo pessoal. É muito legal ver a contribuição de cada um ser realmente exposta com orgulho na Casa da Lareira - comentou com a mãe, em referências às guirlandas criadas e doadas.
Quando a coordenadora saiu mais uma vez para o pavilhão, ficou assustada com a qualidade dos pinheiros alheios. Apesar da ideia dela de enrolar o pisca-pisca apenas no corpo do tronco, deixando as folhas mais altas livres, havia diversos treinadores que as enfeitaram com coisas naturais, como esculturas de gelo, flores, guizos e outros tipos diversos de decorações. Desafiada por aquilo, Amorina se afastou dos pais para ter uma conversa baixinho com Litten e Gastly para criar alguma decorações. A tarefa era dura, pois a ideia era criar chamas sombrias que ficariam presas dentro de globos de gelo translúcido, mas não funcionava a primeira mão. Contudo, Litten resolvia utilizar o que restava da própria magia para transfigurar a energia sombria em chamas, mas que por não existir calor, ficava sem problemas preso no globo.
Apesar daquela decoração ser muito agradável, ela ainda era pouco chamativa para o gosto de uma magnata e coordenadora. Desse jeito, ela libertava Carbink e pedia que ele fizesse pequenos cristais multicoloridos, que poderiam ser efêmeros, desde que fossem belos. Atendendo ao pedido, a fada criou uma esfera no topo da cabeça, começando a expelir os materiais "preciosos" de uma só vez. Sem nem mesmo precisar de lupa, Amorina notava as diversas falhas estruturais do cristal criado no susto, que resultaria em seu valor baixíssimo para mercado, mas que com a continuação do brilho dos geodos, era suficiente para enfeites. Com um olhar "pidão" da coordenadora para Litten, que praticamente já tinha esgotado o valor mágico, ele torceu os olhos e se forçou a lançar um pouquinho do pó estelar que ainda possuía para fazer os cristais flutuarem de forma autônoma. Depois, o felino e a fantasma criogênica realocaram os cristais pelas folhas do pinheiro. De baixo, com a altura da árvore, pareciam pequenas fadinhas subindo e descendo no ar.
- Vejo que quer manter um padrão de qualidade - disse o pai quando chegou, olhando orgulhoso para o "monumento" que a filha levantou.
- Com licença! - disse uma voz feminina, revelando ser de uma funcionária da Casa da Lareira. - Notei que o senhor é bem forte. Gostaria de auxiliar no corte de lenha?
Amorina soltava uma risada contida quando notou a encarada que a mulher deu ao braço do pai, mas ele prontamente aceitou a oferta. Como não queria sair por baixo, Amorina correu para a Casa da Lareira, onde depositou temporariamente Brionne e trouxe o Baby Zangoose. Apesar de ainda ser bem novinho, desde sua captura o Pokémon demonstrou ser um encrenqueiro de primeira, com firmes garras azul-celeste que prometiam auxiliar a coordenadora em competir contra o pai. Ao chegar com a criatura nos ombros, Augusto deu risada da situação da filha.
- Pensei que você seria mais justa.
- É um bebê! - comentou inocentemente, acariciando o Pokémon na cabeça.
O magnata era um homem orgulhoso, ainda mais quando estava perto de outros homens que já estavam golpeando as madeiras para realizar o corte. Dessa forma, ele balançou o machado algumas vezes, dizendo estar adequando a força para o movimento do objeto, depois bateu firmemente na tora de madeira e a dividiu rapidamente. Com o sinal para Zangoose, ela via o pequenino deixar as garras crescerem num tom oliva do Furry Cutter, golpeando a madeira, que mal tomou arranhões. Augusto conteve o riso, mas Amorina sabia muito bem que ele estava duvidando do pequenino.
- Paciência e ritmo. Vamos lá - animou o bebê, que esticou ainda mais as unhas e desferiu mais um corte.
O segundo já era mais profundo, mas não o suficiente para dividir a tora. Contudo, movimentando os dedos como se fosse um assassino em série com luva de lâminas, Zangoose afiou e fortaleceu as unhas com o brilho oliva e desferiu um corte reto e certeiro no meio da madeira, partindo-a imediatamente. Depois da primeira, Amorina trocava agilmente o material bruto, que era lacerado sem pena pelo bebezinho. Ao notar que as pilhas da filha estavam ficando maiores que a dele, Augusto começou a colocar as toras deitadas, necessitando mais precisão no corte, mas agilizando o processo. Eva cobria o rosto com a competição da família, não sabendo quem era pior.
- Ok. Ok. Acho que vocês já... fizeram o suficiente - comentou a funcionária quando viu as madeiras partidas em dois espalhadas pelo chão.
Amorina e Augusto gargalhavam com a quebra de expectativa, mas Zangoose não parecia querer parar. Antes que ele causasse qualquer acidente, a coordenadora o recolheu com um olhar assustado, pois a criatura tinha saltado para tentar golpear um dos pinheiros saudáveis perto da área dos "lenhadores". Com isso, o trio se reuniu para reorganizar as madeiras cortadas em pilhas que seriam facilmente recolhidas posteriormente para alimentar a grande lareira. Isso inclusive fazia a família se questionar quanto combustível seria necessário para manter o fogo ligado durante o mês inteiro. Nesse empilhamento, a adolescente encontrou um pacote cromado esvoaçando entre as madeiras, mas sua animação durou pouco tempo ao encontrar uma figurinha repetida.
- Você se esforçou demais - disse Eva em tom preocupado, ao ver o marido passar a mão no ombro. - Vamos relaxar esses músculos. A noite podemos voltar pra ajudar mais.
- Tecnicamente, eu não fiz nada. Vou almoçar por aqui mesmo e mais tarde reencontro vocês - comentou Amorina.
Com um abraço de despedida, eles se separavam e Amorina corria mais uma vez ao Computador para trazer Brionne de volta e depositar o mini psicopata Zangoose. Depois, ela se reuniu com os funcionários da Casa da Lareira, que revelaram que as trilhas até o Lar dos Abraços estavam comprometidas depois da passagem de um bando selvagem liderado por uma Alolan Ninetales. Com o objetivo traçado ao lado dos seus já velhos amigos, ela rumou à construção comunitária para terminar sua ajuda na organização do evento. No caminho, o grupo cruzou com uma árvore de Rabuta Berry, sendo entregue um exemplar para todo mundo antes de continuarem.
Missão Local "Ajudando na Organização e Decoração!"
PS Eva & Augusto Dourado
Encontrei o Christmas Envelope
Figurinha Comum Bronzong (Repetida)Brionne | Lv. 30 | 100%
Magical Litten | Lv. 26 | 100%
Pure Solrock | Lv. 20 | 100%
Frost Gastly | Lv. 25 | 100%
Carbink | Lv. 17 | 100%
Mysterious Egg
Nível médio: 24
Exp Share desativado.
Itemfinder: (5/10)
Christmas Coins: (4/5)
Snowball: (4/4) [7/10 para nova colheita]
Icy Seed: (1/1) [3/10 para nova colheita]
Yache Berry: (2/2) [8/10 para nova colheita]
White Apricorn: (2/2) [9/10 para nova colheita]
Rabuta Berry: (1/2) [10/10 para nova colheita]
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.
O Abandono: Realizar boas ações para reviver o Mysterious Egg (4 de 10).
- Informações Relevantes:
- Realizou algumas atividades da missão local "Ajudando na organização e decoração!".
Encontrou 1 Figurinha Comum Bronzong no Christmas Envelope.
Colheu 1 Rabuta Berry dos recursos naturais.
Ps: Quero realizar as 5 ações, mas como o texto ficaria muito longo (já que um deles vai envolver combate), vou separar e concluirei no próximo.
Hermao
Aprovado
Muito bom todo o texto. Achei muito legal a forma que expressou dando ainda mais confiança para o monstrinho.Que Arceus esteja com você.
Amorina
Amorina tinha se comprometido à auxiliar mais um pouco a Casa da Lareira, que estava com decorações acumuladas e com problemas frequentes devido à superlotação e movimento padrão dos selvagens pela área preservada. Depois de auxiliar nos enfeites com os pais, agora ela seguia o caminho junto com os Ranger até a trilha em direção ao Lar dos Abraços, pois havia relatos de que a trilha estava com a neve grossa acumulada.
Ao chegarem no local, os Ranger começaram a dividir as pás entre seus respectivos membros, embora a adolescente se recusasse. Liberando Solrock da pokébola e Litten da jaqueta, a coordenadora apontava para o chão e a duplinha já sabia o que fazer. Sem nenhuma preocupação extra, eles flutuaram até um ponto mais alto e lá ficaram. Amorina se sentou e assistiu os outros trabalhando, o que fez eles soltarem algumas piadinhas contra ela, mas ao menos ela sabia que sairia gargalhando no final.
Meia hora depois, com em torno de trinta por cento da neve grossa retirada, os trabalhadores faziam uma pausa e a adolescente olhava animada para Solrock e Litten descendo do topo da construção. Com o pulsar interno do calor acumulado ao ser exposto ao Sol, Solrock se imbuiu em chamas e rodou como uma bola de fogo no restante da neve, derretendo-a instantaneamente. Nervosos com as chamas que fugiam, os Ranger só se acalmaram quando viram o cinturão de Litten absorver as chamas e alimentá-lo. Quando o centro da trilha ficou limpo, novamente o felino caminhou pacientemente pelas áreas que ainda restavam neve, utilizando o cinturão que exalava calor para fazer o gelo voltar ao estado líquido e mergulhar lentamente na terra.
- Sem piadinhas? - questionou para os colegas voluntários, que estavam boquiabertos com a eficiência das criaturas. - Vamos. Ainda temos coisas pra fazer.
Amorina então continuou a passagem com Litten à sua frente liberando ainda mais caminho entre a neve, o que a tornava a nova líder daquele grupo. Por vezes, ela fazia pausas e pedia para que a duplinha flamejante realizasse mais algumas limpezas, embora sentia que estava esgotando pouco a pouco a energia dos Pokémon. Com isso, ela decidia que também iria auxiliar com um pouco de pá à limpar pelo menos as beiradas das trilhas, deixando que os Pokémon repousassem enquanto fiscalizavam o ovo misterioso. Quando tudo foi concluído próximo ao Lar dos Abraços, ela viu os funcionários saudarem os Ranger pela ajuda.
Com a proximidade do meio da tarde e sem almoço, Amorina retornava sozinha até a Casa da Lareira por ser a única que não tinha uma marmita pronta de emergência. Como tinha passado do horário convencional de comida, ela esperava encontrar poucas pessoas na cozinha, mas se surpreendeu com uma aula de culinária rolando bem quando estava na sua vez. Apesar de dizer que voltaria outra hora, a magnata foi barrada por um Slurpuff, que era do professor e chefe, pedindo que ela ficasse como "jurada" de uma competição amigável que faria entre os alunos.
Era difícil ficar parada, esperando por minutos enquanto a barriga roncava com o delicioso cheiro que cobria a cozinha, mas aos dizerem do professor: "A fome é o melhor tempero. Então fique bem paradinha aí!". A medida que os pratos eram concluídos, os alunos traziam uma degustação para a adolescente. O primeiro foi uma sopa consistente de legumes e especiarias. Apesar de simples, a fome de Amorina a fazia comer como se fosse o presente que os anjos enviaram. Na sequência, surgiu um requintado arroz temperado, com diversas carnes e pimentas, que foram engolidos sem problemas, apesar da leve sensação ardente no fundo da garganta. O terceiro e quarto prato também acabaram sendo com pimenta, que já fazia a adolescente tossir com a garganta raspando. De imediato, o professor retirou um pudim com calda de Rawst Berry, aliviando a ardência e queimação.
- Isso... foi... DEMAIS! - animou a garota com as sensações. - Vocês parecem excelentes chefes! Aqui, peguem meu contato. Se precisarem de emprego ou investimento para abrir um restaurante, não tenham vergonha de me ligar!
- Uma jovem ambiciosa a senhorita, Amorina - comentou o professor. - Bom, darei descanso para meus alunos agora. Se importa de limpar a cozinha, em retribuição pela refeição?
O corpo de estudantes nem esperou a garota responder para saírem da cozinha, seguido do professor que tinha um sorrisinho culpado. Amorina achava justo que ela limpasse a cozinha por conta da refeição, só não esperava encontrar uma situação grotesca tanto na pia quanto no balcão. Havia cascas de legumes e ovos, farinha para todo o lado, óleo espirrado pelo fogão e pilhas de panelas sujas. Respirando fundo para não surtar, ela retirou Litten e o Ovo da enorme jaqueta que usava, deixando a duplinha no balcão enquanto realizava a limpeza. Com bucha e sabão, ela teve a sorte de tudo estar bem recente, por isso bastava algumas esfregadas para desgrudar e deixar tudo bem lisinho.
Suspirando após minutos de terminar a louça, ela pegou um pano e umedeceu para passar na farinha, evitando que o pó caísse no chão e aumentasse seu trabalho. Depois, bastou recolher as cascas e colocar tudo numa sacolinha. O óleo espirrado era a parte mais fácil: apenas mais esfregação e estava feito. Quando ela se virou para averiguar o ovo, ficou surpresa em ver mais uma criaturinha no balcão. Tratava-se de um cãozinho de pele branca como massa crua. Era adorável, até ele tentar investir contra o ovo para fazer omelete.
- Ei! Cuidado - disse atrasada, já que Litten tinha interceptado o golpe. - Se comporte. Onde está seu dono?
Com o rosnado do cão, a adolescente só conseguia presumir duas coisas: ou ele não tinha entendido ela, ou era um selvagem. Para as duas suposições, a única garantia era de que haveria um combate, por isso ela tratou de ofertar o Lucky Egg para Litten enquanto mantinha o ovo misterioso protegido em seus braços.
Lançar uma pokébola sempre era uma provação para a menina, porém considerando o estado raivoso do selvagem, ela decidiu utilizar uma Great Ball para maiores chances de captura. Apesar do item em tese ser mais resistente, ele balançou bastante antes de ficar estático para anunciar o sucesso da adolescente. O RotomPhone então começou a atualizar a adolescente sobre os dados do Pokémon.
- Bip-bip! Pokédex atualizada. Fidough, o Pokémon filhote. O fermento na respiração de Fidough é útil para cozinhar, então este Pokémon tem sido protegido por pessoas desde muito tempo atrás.
- Um Pokémon culinário. Conveniente - disse ao olhar ao redor da cozinha.
Apanhando a esfera e já a depositando no Computador próximo ao balcão da enfermaria, Amorina recolocou a jaqueta e ajeitou o familiar mágico e o ovo dentro deles. Ela não se importava em parecer uma grávida - talvez de taubaté - desde que conseguisse reviver a criaturinha que foi abandonado. No rumo para a cabana, ao Sul da Casa da Lareira, a adolescente reencontrou as árvores de Apricorn brancas com frutos, apanhando um exemplar e cogitando a possibilidade de utilizá-las para sua futura fábrica de Pokébolas mais eficientes. Ainda naquela planta, ela encontrou um envelope cromado preso entre os galhos, o recolhendo para sua coleção. Na cabana, ela abriu o envelope perto dos pais, onde todos tiveram uma reação estranha ao notar que se tratava de uma figurinha de um Delibird pistola, carregando bombinhas.
- Pelo menos é rara - tentou amenizar, colando cuidadosamente o exemplar na folha que tinha o fundo roxeado.
Ao chegarem no local, os Ranger começaram a dividir as pás entre seus respectivos membros, embora a adolescente se recusasse. Liberando Solrock da pokébola e Litten da jaqueta, a coordenadora apontava para o chão e a duplinha já sabia o que fazer. Sem nenhuma preocupação extra, eles flutuaram até um ponto mais alto e lá ficaram. Amorina se sentou e assistiu os outros trabalhando, o que fez eles soltarem algumas piadinhas contra ela, mas ao menos ela sabia que sairia gargalhando no final.
Meia hora depois, com em torno de trinta por cento da neve grossa retirada, os trabalhadores faziam uma pausa e a adolescente olhava animada para Solrock e Litten descendo do topo da construção. Com o pulsar interno do calor acumulado ao ser exposto ao Sol, Solrock se imbuiu em chamas e rodou como uma bola de fogo no restante da neve, derretendo-a instantaneamente. Nervosos com as chamas que fugiam, os Ranger só se acalmaram quando viram o cinturão de Litten absorver as chamas e alimentá-lo. Quando o centro da trilha ficou limpo, novamente o felino caminhou pacientemente pelas áreas que ainda restavam neve, utilizando o cinturão que exalava calor para fazer o gelo voltar ao estado líquido e mergulhar lentamente na terra.
- Sem piadinhas? - questionou para os colegas voluntários, que estavam boquiabertos com a eficiência das criaturas. - Vamos. Ainda temos coisas pra fazer.
Amorina então continuou a passagem com Litten à sua frente liberando ainda mais caminho entre a neve, o que a tornava a nova líder daquele grupo. Por vezes, ela fazia pausas e pedia para que a duplinha flamejante realizasse mais algumas limpezas, embora sentia que estava esgotando pouco a pouco a energia dos Pokémon. Com isso, ela decidia que também iria auxiliar com um pouco de pá à limpar pelo menos as beiradas das trilhas, deixando que os Pokémon repousassem enquanto fiscalizavam o ovo misterioso. Quando tudo foi concluído próximo ao Lar dos Abraços, ela viu os funcionários saudarem os Ranger pela ajuda.
Com a proximidade do meio da tarde e sem almoço, Amorina retornava sozinha até a Casa da Lareira por ser a única que não tinha uma marmita pronta de emergência. Como tinha passado do horário convencional de comida, ela esperava encontrar poucas pessoas na cozinha, mas se surpreendeu com uma aula de culinária rolando bem quando estava na sua vez. Apesar de dizer que voltaria outra hora, a magnata foi barrada por um Slurpuff, que era do professor e chefe, pedindo que ela ficasse como "jurada" de uma competição amigável que faria entre os alunos.
Era difícil ficar parada, esperando por minutos enquanto a barriga roncava com o delicioso cheiro que cobria a cozinha, mas aos dizerem do professor: "A fome é o melhor tempero. Então fique bem paradinha aí!". A medida que os pratos eram concluídos, os alunos traziam uma degustação para a adolescente. O primeiro foi uma sopa consistente de legumes e especiarias. Apesar de simples, a fome de Amorina a fazia comer como se fosse o presente que os anjos enviaram. Na sequência, surgiu um requintado arroz temperado, com diversas carnes e pimentas, que foram engolidos sem problemas, apesar da leve sensação ardente no fundo da garganta. O terceiro e quarto prato também acabaram sendo com pimenta, que já fazia a adolescente tossir com a garganta raspando. De imediato, o professor retirou um pudim com calda de Rawst Berry, aliviando a ardência e queimação.
- Isso... foi... DEMAIS! - animou a garota com as sensações. - Vocês parecem excelentes chefes! Aqui, peguem meu contato. Se precisarem de emprego ou investimento para abrir um restaurante, não tenham vergonha de me ligar!
- Uma jovem ambiciosa a senhorita, Amorina - comentou o professor. - Bom, darei descanso para meus alunos agora. Se importa de limpar a cozinha, em retribuição pela refeição?
O corpo de estudantes nem esperou a garota responder para saírem da cozinha, seguido do professor que tinha um sorrisinho culpado. Amorina achava justo que ela limpasse a cozinha por conta da refeição, só não esperava encontrar uma situação grotesca tanto na pia quanto no balcão. Havia cascas de legumes e ovos, farinha para todo o lado, óleo espirrado pelo fogão e pilhas de panelas sujas. Respirando fundo para não surtar, ela retirou Litten e o Ovo da enorme jaqueta que usava, deixando a duplinha no balcão enquanto realizava a limpeza. Com bucha e sabão, ela teve a sorte de tudo estar bem recente, por isso bastava algumas esfregadas para desgrudar e deixar tudo bem lisinho.
Suspirando após minutos de terminar a louça, ela pegou um pano e umedeceu para passar na farinha, evitando que o pó caísse no chão e aumentasse seu trabalho. Depois, bastou recolher as cascas e colocar tudo numa sacolinha. O óleo espirrado era a parte mais fácil: apenas mais esfregação e estava feito. Quando ela se virou para averiguar o ovo, ficou surpresa em ver mais uma criaturinha no balcão. Tratava-se de um cãozinho de pele branca como massa crua. Era adorável, até ele tentar investir contra o ovo para fazer omelete.
- Ei! Cuidado - disse atrasada, já que Litten tinha interceptado o golpe. - Se comporte. Onde está seu dono?
Com o rosnado do cão, a adolescente só conseguia presumir duas coisas: ou ele não tinha entendido ela, ou era um selvagem. Para as duas suposições, a única garantia era de que haveria um combate, por isso ela tratou de ofertar o Lucky Egg para Litten enquanto mantinha o ovo misterioso protegido em seus braços.
vs
- Bulk Up, depois use Fire Fang! - comandou.
Litten dava um sorriso maléfico ao fazer o cinturão liberar chamas que passaram rapidamente por seu corpo, depois flexionou os músculos e eles estavam notavelmente maiores. O cãozinho de massa cru deu pulinhos inocentes em direção à Litten, quase como se não quisesse brigar, mas depois lhe deu um grande empurrão e puxou o ovo para si.
O felino se surpreendia com a perda, depois ficava irritado. Com as presas se afiando e imbuídas em chamas, Litten criou uma mandíbula mágica na frente do corpo, que se fechou contra a fadinha e explodiu em chamas mágicas. Com um chorinho de dor, o Pokémon se recuperou e revidou com um empurrão, sem a gentileza anterior de roubar o item que já estava em sua custódia.
- Que larápio! Parece ser grande fã de ovos - comentou a coordenadora. - Recuperaremos em breve... Fire Fang até desmaiá-lo!
Não precisava de muito para derrubar a criatura, uma vez que sua respiração pesada e marquinhas de queimado pelo corpo sugeriam que os ferimentos comprometeram sua saúde. Sem pena por ter sido humilhado e roubado, Litten carregou mais uma presa de chamas mágicas e abocanhou o pãozinho faerico, lançando-o contra o chão da cozinha enquanto recuperava o Lucky Egg.
- Batalha:
x
Fidough | Own Tempo | Lv. 24 @ Nenhum [Vel. 43]
Turno 1
Litten usou Bulk Up (+1 Atk&Def)
Fidough usou Covet (-10% | Roubou Lucky Egg)
Litten | 90% | +1 Atk&Def
Fidough | 100%
__________________________________
Turno 2
Litten usou Fire Fang (-63%)
Fidough usou Covet (-10%)
Litten | 80% | +1 Atk&Def
Fidough | 37%
__________________________________
Turno 3
Litten usou Fire Fang (-37%)
Litten | 80% | +1 Atk&Def
Fidough | 0%
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 926](https://www.serebii.net/pokedex-sv/icon/926.png){kind=icon}
Lançar uma pokébola sempre era uma provação para a menina, porém considerando o estado raivoso do selvagem, ela decidiu utilizar uma Great Ball para maiores chances de captura. Apesar do item em tese ser mais resistente, ele balançou bastante antes de ficar estático para anunciar o sucesso da adolescente. O RotomPhone então começou a atualizar a adolescente sobre os dados do Pokémon.
- Bip-bip! Pokédex atualizada. Fidough, o Pokémon filhote. O fermento na respiração de Fidough é útil para cozinhar, então este Pokémon tem sido protegido por pessoas desde muito tempo atrás.
- Um Pokémon culinário. Conveniente - disse ao olhar ao redor da cozinha.
Apanhando a esfera e já a depositando no Computador próximo ao balcão da enfermaria, Amorina recolocou a jaqueta e ajeitou o familiar mágico e o ovo dentro deles. Ela não se importava em parecer uma grávida - talvez de taubaté - desde que conseguisse reviver a criaturinha que foi abandonado. No rumo para a cabana, ao Sul da Casa da Lareira, a adolescente reencontrou as árvores de Apricorn brancas com frutos, apanhando um exemplar e cogitando a possibilidade de utilizá-las para sua futura fábrica de Pokébolas mais eficientes. Ainda naquela planta, ela encontrou um envelope cromado preso entre os galhos, o recolhendo para sua coleção. Na cabana, ela abriu o envelope perto dos pais, onde todos tiveram uma reação estranha ao notar que se tratava de uma figurinha de um Delibird pistola, carregando bombinhas.
- Pelo menos é rara - tentou amenizar, colando cuidadosamente o exemplar na folha que tinha o fundo roxeado.
Missão Local "Ajudando na Organização e Decoração!"
PS Eva & Augusto Dourado
Selvagem na área comum & encontrei um envelope!
Dados Fidough & Figurinha Delibird Bombas
Turno 2
Catchrate
Nível médio: 24
Exp Share desativado.
Itemfinder: (6/10)
Christmas Coins: (5/5)
Snowball: (4/4) [8/10 para nova colheita]
Icy Seed: (1/1) [4/10 para nova colheita]
Yache Berry: (2/2) [9/10 para nova colheita]
White Apricorn: (1/2) [10/10 para nova colheita]
Rabuta Berry: (1/2)
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.
O Abandono: Realizar boas ações para reviver o Mysterious Egg (5 de 10).
- Informações Relevantes:
- Concluiu todas as atividades da missão local "Ajudando na organização e decoração!". Recebeu 6 Christmas Coins (5 base + usou slicing move na tarefa das lenhas).
Derrotou um Fidough selvagem. Litten recebeu 479 de exp (959/1833).
Capturou Fidough com 1 Great Ball.
Recebeu 1 carga da Transform Battery e 1 Christmas Coin por realizar 5 eventos na Vila Natal.
Encontrou 1 Figurinha Rara Delibird Bombas no envelope.
Colheu 1 White Apricorn dos recursos naturais.
Ps: No próximo post, direi que a Casa da Lareira enviou as coins pela ajuda no dia seguinte. Mas deixei a recompensa aqui para ficar fácil a visualização.
- Ficha Selvagem:
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 ACES16x](https://i.imgur.com/ACES16x.png)
— Fidough- Spoiler:
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 926](https://www.serebii.net/pokemon/art/926.png)
Nome: Fidough #926
Lvl: 24
Exp: 0/??
Sexo: Masculino
Habilidade: Own Tempo
Item: Nenhum
OT: Amorina Dourado
Stats:
HP 37 Attack 55 Defense 70 Sp.Atk 30 Sp.Def 55 Speed 65 Total 312
Características:
Se Shadow terá +2 em Def- Observações & Imunidades:
- Imune aos moves do Type Dragon.
Ataques:
Baby-Doll Eyes (Cute - 1 Ponto)
Play Rough (Cute - 3 Pontos)
Growl (Cute - 1 Ponto)
Tail Whip (Cute - 1 Pontos)
Tackle (Cute - 1 Ponto)
Covet (Cute - 1 Ponto)
Bite (Clever - 1 Ponto)
Lick (Clever - 1 Ponto)
(Lvl 24, Vila Natal)![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 1203014497](/users/3116/26/56/22/smiles/1203014497.png)
Última edição por Amorina em Qui Dez 14, 2023 7:06 pm, editado 3 vez(es) (Motivo da edição : Amorina)
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 Tumblr_orniu7Hwlv1r8sc3ro2_540](https://64.media.tumblr.com/0de731fae75de0611c77dc2f534373e9/tumblr_orniu7Hwlv1r8sc3ro2_540.gifv)
Amorina
No dia seguinte à ajuda que deu na decoração da Casa da Lareira, Amorina recebeu uma caixinha de presente na porta com algumas moedinhas e uma cartinha de Erika agradecendo pelo apoio. Lendo o conteúdo, ela ficou corada ao sentir o reconhecimento que a anfitriã da Vila Natal tinha sobre ela, pois a líder fez questão de citar cada pequena contribuição que a coordenadora teve. Apesar de ter um sorriso bobo quando terminou a leitura, a magnata se deu conta de que passou a última semana e meia praticamente trabalhando em ajudar a Vila Natal. Não que ela estivesse arrependida, mas sentia que tinha muita coisa ainda para explorar.
Isso, contudo, ficaria para o dia seguinte. A família Dourado fazia um pequeno hiato em suas aventuras, se reunindo na cama queen-size que era um dos poucos móveis da cabana para passar o dia inteiro assistindo filmes natalinos, desde grandes renomados até os de qualidade duvidosa. Apesar de ser estranho não fazer nada grandioso, era também reconfortante estar no abraço dos pais depois de tantos meses de distância.
Naquele final de semana, eles também aproveitavam para ir até Kiloude encomendar alguns móveis para a cabana. Não podia ser nada luxuoso, ou iria destoar da cabana rústica, nem nada muito largo, por comprometeria ainda mais a movimentação dentro dela. No fim, ele saiam com a encomenda de uma mesa e cadeiras simples, alguns vasos de plantas falsas e tapetes. A decoração era bem simples, mas de qualquer forma, como uma família de magnatas, eles sabiam que gastar muito tempo em casa era um erro.
- Você já mandou sua carta desse ano? - questionou Eva enquanto aproveitava uma caneca de chocolate quente.
- Que carta? - questionou tensa, imaginando se os pais acharam o esboço de carta que iria mandar para eles.
- Ao Delibird - emendou, vendo a confusão na filha. - Ele é sagrado, basta acreditar... Pois o Delibird já vai chegar - cantou docemente em seguida.
- Ah. O da lenda?
- Lenda? Você já foi muito mais compreensiva com as coisas do natal - retrucou o pai, incrédulo.
- Vocês vão me dizer que aquela vez que pedi um vestido de conchas, foi o Delibird que fez?
- Pff... - sonorizou a mãe numa tentativa de rir com o chocolate quente na boca. - E você ainda nem usou aquele vestido. Era pesado demais pra você. Mas, te garanto que eu não tive nada a ver com ele - emendou.
- Pode não acreditar em Delibird, mas acredita que a magia é real, né? - questionou o pai, recebendo uma afirmativa. - Pois bem, faça a carta. Nem que seja para agradecer.
- Tá bom. Tá bom. Me convenceram - disse ao se sentir derrotada. - Mas, esse ano não poderão ler a carta. É bom ele existir mesmo.
Os pais de Amorina trocavam olhares satisfeitos quando a filha saiu da cabana para ir à Casa da Lareira pegar um papel de carta para escrever a mensagem. Ela estava envergonhada de pensar que se tratava de um pedido infantil, mas a enfermeira Joy apenas entregou o solicitado com o típico sorriso no rosto e depois retornou aos afazeres. Se isolando numa das mesas mais afastadas dispostas pelo interior da Casa da Lareira, ela refletiu sobre como queria desenvolver a carta. Por vezes, ela desviava o olhar para espiar os turistas, imaginando o que teriam dito para o Delibird. Isto é, se estivessem escrito alguma coisa.
A coordenadora respirou fundo quando dobrou a carta e a colocou no envelope. Para a sorte dela, quem estava recebendo as cartinhas daquele ano era a enfermeira Joy, uma pessoa tão gentil que jamais a julgaria por endereçá-la ao Delibird do Norte, que morava no Polo Norte. Antes que desistisse, ela entregou o papel e virou de costas sem olhar para trás. Com aquele ato, ela não foi capaz de ver nem o sorriso esperançoso de Joy, nem o ovo misterioso reluzindo dourado com a ação positiva.
Assim que saiu da Casa da Lareira, Amorina encontrou um grupo de pessoas ensaiando um coro natalino, acompanhados de alguns Pokémon. Ao lado deles, estavam criaturas conhecidas por suas capacidades musicais, como Kricketune, Loudred e alguns tantos Whismur. Curiosa, ela se acomodou num dos bancos de madeira e assistiu a performance, que cantava a rima da música sobre o Delibird do Norte. Ela não sabia se aquilo era um sinal real ou apenas uma pegadinha do destino. De qualquer forma, ela notou que um dos cantores segurava duas castanholas, que faziam um auxílio na harmonia que os Pokémon tocavam atrás do vocal dos humanos, embora fora de ritmo. Naquele mesmo instante, uma das pokébolas de Amorina se abriu de forma autônoma, liberando a pequena Brionne que cantarolou a música no ritmo.
- Ei! Uma Brionne! - comentou o que aparentava ser o líder do coral. - Senhorita, você teria interesse em integrar o coral?
- E-Eu?! - retrucou nervosa ao ver Brionne aplaudir. - Eu apenas canto no banho as vezes. Não sei se seria agradável.
- Ora, temos tempo para praticar. Cantar é uma das poucas coisas que todos podem aprender, basta querer. Você topa?
- Ok. Pela Brionne...
- Fabuloso! Além disso, se você tiver algum outro Pokémon musical, pode trazê-lo. Tenho certeza que há espaço!
Amorina se lembrava da descrição da Pokédex sobre seu pequeno Jangmo-o, que dizia que eles se comunicavam através do som que emitiam das escamas. Apesar de haver um complexo sistema linguístico, para o ouvido dos humanos, aquilo apenas soava como uma música. Pedindo licença, a coordenadora foi até o Computador e trocou Gastly pelo Jangmo-o, trazendo o dragãozinho acuado em seus braços.
- MAGNÍFICO! - gritou o líder do coral, retirando a castanhola da mão de um dos cantores e jogando no chão. - As escamas de um Jangmo-o serão bem mais objetivas no que pretendemos criar. Você foi um presente de Delibird querida, foi sim!
A magnata ficava contente em ajudar, porém teve que ficar a todo momento se agachando para acariciar Jangmo-o e fazê-lo sentir menos medo pelos olhares dos outros cantores. A primeira forma de um Pokémon tão raro podia atrair atenção, mas à medida que notava a necessidade de ajuda, Brionne cantarolava ainda mais alto até roubar a cena, já que desde que era uma Popplio treinava suas cordas vocais para ter a classificação de uma soprano, ainda que não tivesse se desenvolvido completamente. Amorina inclusive teve que usar as próprias técnicas que conhecia de música para apenas fazer o backing vocal em vogais, embora não fosse tão bem sucedida quanto sua parceira.
Minutos se passavam com o ensaio repetindo a toda hora a mesma rima: "Quando escurece, ele não se esquece, daqueles que na carta, o coração lhe aquece". Aos poucos os turistas paravam e lançavam algumas Christmas Coins, mas segundo o líder, tudo seria revertido novamente à Casa da Lareira. Naquela altura, Jangmo-o já se familiarizava com os demais Pokémon, principalmente Kricketune que parecia o mais erudito de todos eles, fazendo um sinal com a cabeça quando o dragãozinho precisava bater as escamas para emitir um som fino metálico.
- Excelente! Excelente! - comentou o homem, aplaudindo de forma exagerada. - Por hoje o ensaio está acabado. Retornaremos toda terça e sábado para mais algumas passadas. Não deixem de treinar em casa, principalmente os novatos - emendou por fim, olhando diretamente para a adolescente.
Ao retornar para a cabana da família, Amorina contou à mãe o que tinha feito e a deixou muito orgulhosa, lascando um abraço forte na menina. Eva até pensou em se oferecer, mas quando Augusto disse que com a capacidade vocal que a atriz exibia, poderia chamar atenção, ela se limitou à se tornar uma competente professora de canto para a filha. Passando o resto da noite treinando sob a vigia da mãe, Amorina não sentiu nenhuma diferença real na voz, porém queria confiar no processo de aprendizado, pois no dia do natal, queria fazer uma apresentação musical para continuar acumulando sua fama. Mais tarde, quando saiu com o pai para ir buscar comida na Casa da Lareira, ela cruzou o caminho de uma árvore frutífera de Yache Berry, recolhendo um dos exemplares.
Isso, contudo, ficaria para o dia seguinte. A família Dourado fazia um pequeno hiato em suas aventuras, se reunindo na cama queen-size que era um dos poucos móveis da cabana para passar o dia inteiro assistindo filmes natalinos, desde grandes renomados até os de qualidade duvidosa. Apesar de ser estranho não fazer nada grandioso, era também reconfortante estar no abraço dos pais depois de tantos meses de distância.
Naquele final de semana, eles também aproveitavam para ir até Kiloude encomendar alguns móveis para a cabana. Não podia ser nada luxuoso, ou iria destoar da cabana rústica, nem nada muito largo, por comprometeria ainda mais a movimentação dentro dela. No fim, ele saiam com a encomenda de uma mesa e cadeiras simples, alguns vasos de plantas falsas e tapetes. A decoração era bem simples, mas de qualquer forma, como uma família de magnatas, eles sabiam que gastar muito tempo em casa era um erro.
- Você já mandou sua carta desse ano? - questionou Eva enquanto aproveitava uma caneca de chocolate quente.
- Que carta? - questionou tensa, imaginando se os pais acharam o esboço de carta que iria mandar para eles.
- Ao Delibird - emendou, vendo a confusão na filha. - Ele é sagrado, basta acreditar... Pois o Delibird já vai chegar - cantou docemente em seguida.
- Ah. O da lenda?
- Lenda? Você já foi muito mais compreensiva com as coisas do natal - retrucou o pai, incrédulo.
- Vocês vão me dizer que aquela vez que pedi um vestido de conchas, foi o Delibird que fez?
- Pff... - sonorizou a mãe numa tentativa de rir com o chocolate quente na boca. - E você ainda nem usou aquele vestido. Era pesado demais pra você. Mas, te garanto que eu não tive nada a ver com ele - emendou.
- Pode não acreditar em Delibird, mas acredita que a magia é real, né? - questionou o pai, recebendo uma afirmativa. - Pois bem, faça a carta. Nem que seja para agradecer.
- Tá bom. Tá bom. Me convenceram - disse ao se sentir derrotada. - Mas, esse ano não poderão ler a carta. É bom ele existir mesmo.
Os pais de Amorina trocavam olhares satisfeitos quando a filha saiu da cabana para ir à Casa da Lareira pegar um papel de carta para escrever a mensagem. Ela estava envergonhada de pensar que se tratava de um pedido infantil, mas a enfermeira Joy apenas entregou o solicitado com o típico sorriso no rosto e depois retornou aos afazeres. Se isolando numa das mesas mais afastadas dispostas pelo interior da Casa da Lareira, ela refletiu sobre como queria desenvolver a carta. Por vezes, ela desviava o olhar para espiar os turistas, imaginando o que teriam dito para o Delibird. Isto é, se estivessem escrito alguma coisa.
"Caro Delibird do Norte,
Acho que já faz alguns anos que não escrevo. Desculpa. Talvez eu tenha perdido a fé na magia do natal enquanto crescia, mas nos últimos dias estou sentindo que algo bom está pairando meu redor e gosto de pensar que é alguma influência desse período. Ainda que você nunca tenha respondido de volta, eu preciso cordialmente perguntar: como tem passado?
Eu estou muito bem, se tivesse me perguntado. Comecei minha jornada à alguns meses e estou beirando completar um ano de estrada. As coisas não são fáceis, mas não quer dizer que não estão boas. Conhecer meus Pokémon tem sido uma das melhores aventuras que já vivi, então eu jamais trocaria esses momentos para retornar à viagens luxuosas.Não me entenda mal, não estou pedindo que afaste isso de mim. Ignore a citação anterior. De qualquer forma, eu estou muito feliz com minhas escolhas. Pouco a pouco estou pavimentando meu caminho para me tornar o melhor lado do papai e da mamãe.
Por isso, só tenho a agradecer. Principalmente agora, em que eles reservaram um tempo para ficar mais perto de mim. Não que eles não tenham feito antes, é só que agora... é mais especial. Como eles, eu estou me tornando a 'Amorina' que quero apresentar para o mundo. Eu também espero que você ainda me considere na sua lista dos bonzinhos, pois estou me esforçando para, além de trazer sorrisos, protegê-los.
Acho que essa é a hora de pedir alguma coisa né... bom, então vamos lá: espero que você possa me ajudar a juntar algumas moedas para aprimorar a cabana. Seria só mais um lote dos Dourado, mas esse teria o meu nome, meu esforço, para que a família se unisse. Se não for possível, apenas espero que com seus presentes você consiga proporcionar a mesma felicidade de quando eu era menor.
Ps: Acho que o vestido de conchas já não me serve mais.Com amor e gratidão,
Amorina."
A coordenadora respirou fundo quando dobrou a carta e a colocou no envelope. Para a sorte dela, quem estava recebendo as cartinhas daquele ano era a enfermeira Joy, uma pessoa tão gentil que jamais a julgaria por endereçá-la ao Delibird do Norte, que morava no Polo Norte. Antes que desistisse, ela entregou o papel e virou de costas sem olhar para trás. Com aquele ato, ela não foi capaz de ver nem o sorriso esperançoso de Joy, nem o ovo misterioso reluzindo dourado com a ação positiva.
Assim que saiu da Casa da Lareira, Amorina encontrou um grupo de pessoas ensaiando um coro natalino, acompanhados de alguns Pokémon. Ao lado deles, estavam criaturas conhecidas por suas capacidades musicais, como Kricketune, Loudred e alguns tantos Whismur. Curiosa, ela se acomodou num dos bancos de madeira e assistiu a performance, que cantava a rima da música sobre o Delibird do Norte. Ela não sabia se aquilo era um sinal real ou apenas uma pegadinha do destino. De qualquer forma, ela notou que um dos cantores segurava duas castanholas, que faziam um auxílio na harmonia que os Pokémon tocavam atrás do vocal dos humanos, embora fora de ritmo. Naquele mesmo instante, uma das pokébolas de Amorina se abriu de forma autônoma, liberando a pequena Brionne que cantarolou a música no ritmo.
- Ei! Uma Brionne! - comentou o que aparentava ser o líder do coral. - Senhorita, você teria interesse em integrar o coral?
- E-Eu?! - retrucou nervosa ao ver Brionne aplaudir. - Eu apenas canto no banho as vezes. Não sei se seria agradável.
- Ora, temos tempo para praticar. Cantar é uma das poucas coisas que todos podem aprender, basta querer. Você topa?
- Ok. Pela Brionne...
- Fabuloso! Além disso, se você tiver algum outro Pokémon musical, pode trazê-lo. Tenho certeza que há espaço!
Amorina se lembrava da descrição da Pokédex sobre seu pequeno Jangmo-o, que dizia que eles se comunicavam através do som que emitiam das escamas. Apesar de haver um complexo sistema linguístico, para o ouvido dos humanos, aquilo apenas soava como uma música. Pedindo licença, a coordenadora foi até o Computador e trocou Gastly pelo Jangmo-o, trazendo o dragãozinho acuado em seus braços.
- MAGNÍFICO! - gritou o líder do coral, retirando a castanhola da mão de um dos cantores e jogando no chão. - As escamas de um Jangmo-o serão bem mais objetivas no que pretendemos criar. Você foi um presente de Delibird querida, foi sim!
A magnata ficava contente em ajudar, porém teve que ficar a todo momento se agachando para acariciar Jangmo-o e fazê-lo sentir menos medo pelos olhares dos outros cantores. A primeira forma de um Pokémon tão raro podia atrair atenção, mas à medida que notava a necessidade de ajuda, Brionne cantarolava ainda mais alto até roubar a cena, já que desde que era uma Popplio treinava suas cordas vocais para ter a classificação de uma soprano, ainda que não tivesse se desenvolvido completamente. Amorina inclusive teve que usar as próprias técnicas que conhecia de música para apenas fazer o backing vocal em vogais, embora não fosse tão bem sucedida quanto sua parceira.
Minutos se passavam com o ensaio repetindo a toda hora a mesma rima: "Quando escurece, ele não se esquece, daqueles que na carta, o coração lhe aquece". Aos poucos os turistas paravam e lançavam algumas Christmas Coins, mas segundo o líder, tudo seria revertido novamente à Casa da Lareira. Naquela altura, Jangmo-o já se familiarizava com os demais Pokémon, principalmente Kricketune que parecia o mais erudito de todos eles, fazendo um sinal com a cabeça quando o dragãozinho precisava bater as escamas para emitir um som fino metálico.
- Excelente! Excelente! - comentou o homem, aplaudindo de forma exagerada. - Por hoje o ensaio está acabado. Retornaremos toda terça e sábado para mais algumas passadas. Não deixem de treinar em casa, principalmente os novatos - emendou por fim, olhando diretamente para a adolescente.
Ao retornar para a cabana da família, Amorina contou à mãe o que tinha feito e a deixou muito orgulhosa, lascando um abraço forte na menina. Eva até pensou em se oferecer, mas quando Augusto disse que com a capacidade vocal que a atriz exibia, poderia chamar atenção, ela se limitou à se tornar uma competente professora de canto para a filha. Passando o resto da noite treinando sob a vigia da mãe, Amorina não sentiu nenhuma diferença real na voz, porém queria confiar no processo de aprendizado, pois no dia do natal, queria fazer uma apresentação musical para continuar acumulando sua fama. Mais tarde, quando saiu com o pai para ir buscar comida na Casa da Lareira, ela cruzou o caminho de uma árvore frutífera de Yache Berry, recolhendo um dos exemplares.
Missão Local "Meias e Cartas do Coração"
Missão Local "Integrando o Coral"
PS Eva & Augusto Dourado
Encontrei 1 Christmas Envelope
Figurinha Comum Drifloon
Nível médio: 24
Exp Share desativado.
Itemfinder: (7/10)
Christmas Coins: (1/5)
Snowball: (4/4) [9/10 para nova colheita]
Icy Seed: (1/1) [5/10 para nova colheita]
Yache Berry: (1/2) [10/10 para nova colheita]
White Apricorn: (1/2)
Rabuta Berry: (1/2)
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.
O Abandono: Realizar boas ações para reviver o Mysterious Egg (6 de 10).
- Informações Relevantes:
- Completou o envio da carta da missão "Meias e Cartas do Coração".
Começou os ensaios da missão "Integrando o Coral", recebendo 10 de Fama em Música por usar Jangmo-o e completar o 1º ensaio.
Colheu 1 Yache Berry dos recursos naturais.
Ps: A missão do Coral permite que a cada 400 palavras eu ganhe 05 de Fama em Música. Irei dividir isso em diversos eventos enquanto estou aqui, para simbolizar o ensaio que perdurou dias antes da apresentação final.
ElliotNightray
APROVADO
O dia a dia da Amorina com seus pais é algo bem fofo, eles são uma família que se amam muito, assistir filmes de procedência duvidosa é a prova disso kkkkk.
Sua carta ficou ótima, o importante é acreditar! Delibird com certeza irá ver sua carta e de trazer tudo que deseja.
Amorina sempre brilhando em suas apresentações, mostrando super atenção com seus Pokémon os fazendo se sentir confortável, Brione e Jangmo-o foram incríveis!!
Amorina
Desde que Amorina aceitou entrar no coral, ela passava pelo menos duas horas do dia com a mãe à perseguindo pela cabana - que já era pequena -, para realizar os treinamentos vocais. Aquilo era um tantinho irritante, já que a adolescente queria ser livre para continuar fazendo suas atividades na Vila, mas ela decidia continuar se esforçando para agradar os pais, Brionne e Jangmo-o. A família passou dois dias sem grandes acontecimentos, apenas compartilhando as coisas que lembravam do que tinha acontecido no ano corrente enquanto aproveitavam alguns estandes de brincadeiras e barraquinhas de comida espalhadas pelo caminho central próximo à Casa da Lareira.
A calmaria da cabana já se tornara comum, justamente por isso todos gelaram quando ouviram uma batida na porta em plena sete horas da noite. Amorina foi prontamente abrir a porta, deixando os pais em alerta para caso fosse algum invasor mal intencionado. Por sorte, ela encontrava uma figura de vestido branco e echarpe vermelha natalina, carregando uma cestinha e com um doce sorriso no rosto: Erika, a especialista Grass.
- Essa é a cabana de Amorina, eu presumo. Espero não estar incomodando.
- De forma alguma, Erika. Por favor, entre - retrucou ao abrir mais a porta.
- Bom, na verdade eu estava com planos de convidá-la para um passeio. Se não for pedir muito, é claro.
- Um minutinho! - emendou imediatamente.
Amorina jamais perderia a chance de conversar com Erika pessoalmente, ainda mais com ela batendo direto em sua porta. Apanhando a jaqueta mais quente que possuía, ela deu um sinal escondido em despedida para os pais, depois foi para fora se reencontrar com a líder. Durante os primeiros passos, elas ficaram em constante silêncio, até a especialista seguir rumo à alguns pinheiros não delimitados pela trilha. Confiante de que a anfitriã conhecia o próprio evento, a coordenadora apenas a acompanhou.
- Tenho escutado muito sobre a senhorita, Amorina. Coisas boas, evidentemente - emendou num sorriso descontraído. - Espero que tenha recebido minhas cartas de agradecimento, mas com tantos feitos, duvidei que seriam suficientes. Então aproveitei que iria caminhar por ai e convidei você para vir comigo.
- É uma honra ter o seu reconhecimento. E obrigada pelo convite - disse, depois olhou ao redor, notando que se afastaram bastante das trilhas comuns. - Estamos indo pro lado certo?
- Sim. Não precisa temer. Se perceber, verá que coloquei flores brancas aos pés de alguns pinheiros. Conheço muito bem as trilhas secretas dos funcionários, pois eu mesma ajudei à criá-las - comentou satisfeita. - Claro que meu objetivo não era mapear nada, mas sim conhecer as plantinhas que resistiram ao frio. Veja: não são fabulosas?
Amorina então desviou o olhar para seguir o apontamento de Erika, vislumbrando uma formação selvagem de plantas com pétalas pontudas na cor branca por dentro e azul escuro por fora. A especialista então explicou que se tratava de uma flor-fada adaptada às condições frias, mas igualmente condizente com a beleza nevada. A mulher aproveitou a oportunidade para também explicar a contagem de anos das árvores através de um pinheiro que tinha sido derrubado. Pelos apontamentos da mulher sobre o corte desuniforme, ela sugeria ter sido uma criatura selvagem de dentes fortes o responsável.
- Essa eu imagino ser de seu conhecimento - comentou Erika sorrindo para uma árvore frutífera.
- Rabuta Berry! Já encontrei algumas por ai. São excelentes para Pokéblocks mais amargos - comentou animada.
A especialista dava palminhas contidas, deixando que a coordenadora pegasse um exemplar do fruto. Depois, ela explicou a importância de nunca ser ganancioso com os recursos naturais, pois ao pegar apenas o que precisamos, damos oportunidades para que outras pessoas também fossem beneficiadas pelo que a natureza traz. Quando se afastaram da área selvagem e começaram a retornar às trilhas, Erika gastou alguns minutos explicando as atrações que achava mais interessantes, o que fez a coordenadora sacar o RotomPhone para abrir o site do evento e colocá-lo nos seus favoritos.
- Creio que nosso passeio esteja quase no fim - disse Erika em tom de despedida, com a Casa da Lareira ao horizonte. - Espero que você tenha gostado do passeio. Eu poderia te levar para algumas barraquinhas, mas considerando que sou anfitriã, você ficaria a todo momento sendo interrompida por alguém pedindo orientação ou fazendo queixa.
- Tenho certeza que o conhecimento que você me proporcionou foi melhor do que qualquer prato que poderíamos dividir juntas - retrucou animada por obter mais algum conhecimento sobre as plantas em geral.
- Sua fama faz jus à sua gentileza. Permita-me então pelo menos entregar algo que gosto de considerar exclusivo - disse a mulher, revirando a cestinha que carregava com barulho de vidrinhos se batendo. Retirando uma garrafa de vidro vermelho, com um laço verde e etiqueta dourada, ela entregava o item para a magnata. - Esperança Engarrafada. Com o convite para ser anfitriã, achei que precisava deixar minha marca de alguma forma. Esse aroma é muito especial, espero que goste.
Amorina então aproximou o nariz da garrafa e farejou o cheiro das folhas de pinheiro, bem mais forte do que os naturais, mas ainda sim era bom. Contudo, o que verdadeiramente surpreendeu a adolescente foi a sensação mágica de euforia que sentiu, talvez até mesmo um pinguinho da sensação de estar presa em algum lugar e encontrar a saída: esperança. Guardando o frasco cuidadosamente enrolado num pano para diminuir as chances de quebrar na mochila, elas terminaram o passeio na frente da Casa da Lareira.
- Eu adoro o clima puro que se instalou por aqui desde que Christmas Hatterene se fixou na Vila e eternizou o Inverno. Ela é uma preciosidade - disse ao encarar o maior pinheiro, bem pertinho do pavilhão.
- Então ela é real?
- O mais real que consegue ser. Embora ela repouse, apenas absorvendo o que as pessoas fazem ao redor dela - retrucou de forma misteriosa. - Ela afastará o mau e multiplicará o bom. Tenho a honra de ser sua confidente.
Amorina até queria falar mais um pouco com Erika, mas ao ouvir um dos funcionários gritando "Erika! Erika! Que bom que te achamos", ela apenas fez uma breve reverência para a anfitriã e deixou que ela retornasse aos seus afazeres. No caminho de volta até a Cabana, a magnata estava tão imersa na leitura sobre os comentários dos treinadores sobre a "Esperança Engarrafada", que prometia acalmar até a mais raivosa das criaturas, que só desligou forçadamente quando recebeu um pacote cromado colando na cara, trazido por uma ventania estranha.
Retirando o papel, ela também encontrava uma pena com parte esverdeada presa nela através de uma fina camada de gelo. Com um sorriso de ter conseguido duas coisas de uma só vez, ela abriu o pacote ali mesmo, vendo a borda colorida da figurinha lendária refletir com os postes das trilhas. Infelizmente, ela tinha a repetição de Celesteela, por isso apenas guardou o item no bolso e seguiu o rumo padrão.
A calmaria da cabana já se tornara comum, justamente por isso todos gelaram quando ouviram uma batida na porta em plena sete horas da noite. Amorina foi prontamente abrir a porta, deixando os pais em alerta para caso fosse algum invasor mal intencionado. Por sorte, ela encontrava uma figura de vestido branco e echarpe vermelha natalina, carregando uma cestinha e com um doce sorriso no rosto: Erika, a especialista Grass.
- Essa é a cabana de Amorina, eu presumo. Espero não estar incomodando.
- De forma alguma, Erika. Por favor, entre - retrucou ao abrir mais a porta.
- Bom, na verdade eu estava com planos de convidá-la para um passeio. Se não for pedir muito, é claro.
- Um minutinho! - emendou imediatamente.
Amorina jamais perderia a chance de conversar com Erika pessoalmente, ainda mais com ela batendo direto em sua porta. Apanhando a jaqueta mais quente que possuía, ela deu um sinal escondido em despedida para os pais, depois foi para fora se reencontrar com a líder. Durante os primeiros passos, elas ficaram em constante silêncio, até a especialista seguir rumo à alguns pinheiros não delimitados pela trilha. Confiante de que a anfitriã conhecia o próprio evento, a coordenadora apenas a acompanhou.
- Tenho escutado muito sobre a senhorita, Amorina. Coisas boas, evidentemente - emendou num sorriso descontraído. - Espero que tenha recebido minhas cartas de agradecimento, mas com tantos feitos, duvidei que seriam suficientes. Então aproveitei que iria caminhar por ai e convidei você para vir comigo.
- É uma honra ter o seu reconhecimento. E obrigada pelo convite - disse, depois olhou ao redor, notando que se afastaram bastante das trilhas comuns. - Estamos indo pro lado certo?
- Sim. Não precisa temer. Se perceber, verá que coloquei flores brancas aos pés de alguns pinheiros. Conheço muito bem as trilhas secretas dos funcionários, pois eu mesma ajudei à criá-las - comentou satisfeita. - Claro que meu objetivo não era mapear nada, mas sim conhecer as plantinhas que resistiram ao frio. Veja: não são fabulosas?
Amorina então desviou o olhar para seguir o apontamento de Erika, vislumbrando uma formação selvagem de plantas com pétalas pontudas na cor branca por dentro e azul escuro por fora. A especialista então explicou que se tratava de uma flor-fada adaptada às condições frias, mas igualmente condizente com a beleza nevada. A mulher aproveitou a oportunidade para também explicar a contagem de anos das árvores através de um pinheiro que tinha sido derrubado. Pelos apontamentos da mulher sobre o corte desuniforme, ela sugeria ter sido uma criatura selvagem de dentes fortes o responsável.
- Essa eu imagino ser de seu conhecimento - comentou Erika sorrindo para uma árvore frutífera.
- Rabuta Berry! Já encontrei algumas por ai. São excelentes para Pokéblocks mais amargos - comentou animada.
A especialista dava palminhas contidas, deixando que a coordenadora pegasse um exemplar do fruto. Depois, ela explicou a importância de nunca ser ganancioso com os recursos naturais, pois ao pegar apenas o que precisamos, damos oportunidades para que outras pessoas também fossem beneficiadas pelo que a natureza traz. Quando se afastaram da área selvagem e começaram a retornar às trilhas, Erika gastou alguns minutos explicando as atrações que achava mais interessantes, o que fez a coordenadora sacar o RotomPhone para abrir o site do evento e colocá-lo nos seus favoritos.
- Creio que nosso passeio esteja quase no fim - disse Erika em tom de despedida, com a Casa da Lareira ao horizonte. - Espero que você tenha gostado do passeio. Eu poderia te levar para algumas barraquinhas, mas considerando que sou anfitriã, você ficaria a todo momento sendo interrompida por alguém pedindo orientação ou fazendo queixa.
- Tenho certeza que o conhecimento que você me proporcionou foi melhor do que qualquer prato que poderíamos dividir juntas - retrucou animada por obter mais algum conhecimento sobre as plantas em geral.
- Sua fama faz jus à sua gentileza. Permita-me então pelo menos entregar algo que gosto de considerar exclusivo - disse a mulher, revirando a cestinha que carregava com barulho de vidrinhos se batendo. Retirando uma garrafa de vidro vermelho, com um laço verde e etiqueta dourada, ela entregava o item para a magnata. - Esperança Engarrafada. Com o convite para ser anfitriã, achei que precisava deixar minha marca de alguma forma. Esse aroma é muito especial, espero que goste.
Amorina então aproximou o nariz da garrafa e farejou o cheiro das folhas de pinheiro, bem mais forte do que os naturais, mas ainda sim era bom. Contudo, o que verdadeiramente surpreendeu a adolescente foi a sensação mágica de euforia que sentiu, talvez até mesmo um pinguinho da sensação de estar presa em algum lugar e encontrar a saída: esperança. Guardando o frasco cuidadosamente enrolado num pano para diminuir as chances de quebrar na mochila, elas terminaram o passeio na frente da Casa da Lareira.
- Eu adoro o clima puro que se instalou por aqui desde que Christmas Hatterene se fixou na Vila e eternizou o Inverno. Ela é uma preciosidade - disse ao encarar o maior pinheiro, bem pertinho do pavilhão.
- Então ela é real?
- O mais real que consegue ser. Embora ela repouse, apenas absorvendo o que as pessoas fazem ao redor dela - retrucou de forma misteriosa. - Ela afastará o mau e multiplicará o bom. Tenho a honra de ser sua confidente.
Amorina até queria falar mais um pouco com Erika, mas ao ouvir um dos funcionários gritando "Erika! Erika! Que bom que te achamos", ela apenas fez uma breve reverência para a anfitriã e deixou que ela retornasse aos seus afazeres. No caminho de volta até a Cabana, a magnata estava tão imersa na leitura sobre os comentários dos treinadores sobre a "Esperança Engarrafada", que prometia acalmar até a mais raivosa das criaturas, que só desligou forçadamente quando recebeu um pacote cromado colando na cara, trazido por uma ventania estranha.
Retirando o papel, ela também encontrava uma pena com parte esverdeada presa nela através de uma fina camada de gelo. Com um sorriso de ter conseguido duas coisas de uma só vez, ela abriu o pacote ali mesmo, vendo a borda colorida da figurinha lendária refletir com os postes das trilhas. Infelizmente, ela tinha a repetição de Celesteela, por isso apenas guardou o item no bolso e seguiu o rumo padrão.
PS Eva & Augusto Dourado
Flying Shadow & Encontrei 1 Christmas Envelope
Evento NPC & Figurinha Lendária Celesteela
NPC Erika
Nível médio: 24
Exp Share desativado.
Itemfinder: (8/10)
Christmas Coins: (2/5)
Snowball: (4/4) [10/10 para nova colheita]
Icy Seed: (1/1) [6/10 para nova colheita]
Yache Berry: (1/2)
White Apricorn: (1/2)
Rabuta Berry: (2/2) [0/10 para nova colheita]
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.
O Abandono: Realizar boas ações para reviver o Mysterious Egg (7 de 10).
- Informações Relevantes:
- Encontrou a NPC Erika!
Concluiu as missões "Trilha das Plantas Invernais" e "Esperança Engarrafada".
Recebeu 05 de Fama em Kiloude, 1 Esperança Engarrafada.
Encontrou 1 Rabuta Berry nos recursos naturais e 1 Swift Swing no Flying Shadow.
Encontrou 1 Figurinha Lendária Celesteela (repetida).
Última edição por Amorina em Sáb Dez 16, 2023 12:44 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Amorina)
Hermao
Aprovado
Achei muito legal toda a narrativa que voce criou, para a Amorina e a Erika. Tudo certo em seu post. Que Arceus esteja com você.
Amorina
O passeio de Amorina com Erika tinha sido tão agradável que mesmo depois de um dia inteiro falando dele, na manhã seguinte ela ainda conseguia ter mais coisa para falar. Os pais da garota ficavam contentes com as descobertas da filha, uma vez que com o conhecimento de trilhas secretas entre os pinheiros, os magnatas poderiam se esgueirar com mais facilidade das trilhas principais para evitarem ser descobertos e, consequentemente, exporem a identidade de sua filha.
Com a cotidiana calmaria, a coordenadora teve um susto quando seu RotomPhone solicitou bateria, mas mesmo com a exposição direta à uma tomada, ele não absorveu nem um pingo de eletricidade.
- Ué. Será que ele está com defeito? - questionou, vendo o aparelho fazer uma feição zangada na "capinha".
- Talvez a caixa de luz tenha dado problema novamente - comentou Eva, tentando acender a luz.
Na verdade, a eletricidade até chegou a correr entre os fios, porém com a oscilação, a lâmpada ficava piscando e o RotomPhone era incapaz de se recarregar. Junto com o pai, Amorina foi até a caixa de luz para ver que tudo estava normalmente conectado, porém o indicador de eletricidade também estava piscando.
- Uma pane? - sugeriu o homem. - Em pleno Natal?
- Talvez eles não estivessem preparados pra tanta gente e decoração. Vou ver como estão as coisas na Casa da Lareira.
Retornando para casa, Amorina pegou a jaqueta grossa e larga que tinha e prendeu o ovo e Litten dentro dela, seguindo em direção à construção comunitária. Já no caminho ela estranhou algumas faíscas elétricas cobrirem os postes metálicos que iluminavam a passagem, assim como os aquecedores ligando e desligando sem parar. No interior, estava tudo num caos ainda maior, com todos reclamando sobre a falta de energia para os mais diferentes eletrodomésticos. A magnata teve dificuldade em ultrapassar o pessoal sem ser pressionada e acabar estourando o ovo, mas finalmente chegou ao balcão da enfermaria.
- O que está acontecendo?
- Oh. Amorina! Espero que não tenha nenhum Pokémon ferido, pois estamos lotados com a estação de cura comprometida - disse ao apontar para o aparelho totalmente apagado. - Acho que a energia está tentando se dividir pra toda Vila e está sobrecarregando, gerando oscilação. Os Ranger já foram averiguar a situação, mas é possível que o problema perdure algumas horas - emendou, fazendo com que as pessoas próximas fizessem um telefone sem fio para espalhar a fofoca pra todo mundo.
- Posso ajudar de alguma forma?
- Não tenho certeza. Mas... aqui, a estação de energia está no meio dos pinheiros. Veja com o pessoal de lá e me mande notícias quando puder.
A adolescente confirmou com a cabeça e agradeceu que a enfermeira separou um dos panfletos com o mapa para indicar a localização do complexo energético, mas omitiu que seu RotomPhone beirava descarregar, portanto as notícias só viriam quando ela tivesse terminado a ajuda. Se aventurando entre as trilhas secretas, marcadas por flores brancas próxima às raízes de alguns pinheiros, a coordenadora avistou um cercado preto com inúmeras caixas de metal, fiação e antenas. Provavelmente ali se concentrava todo o trabalho energético da área, principalmente por estar numa área aberta pela distância maior com a floresta.
- Ei! Essa é uma área proibida. Por favor tome cuidado ao avançar! - gritou um eletricista, notável por estar com luvas de borracha e um colete refletor com Ampharos estampado.
- Joy me enviou para ver se estava tudo bem! - retrucou, com as mãos amostra.
- Entendo. Só fique longe dessas cercas. A eletricidade está escapando de alguma forma e eletrificou tudo que é de metal - explicou o homem, voltando ao trabalho. - Aliás, se você puder, isole os postes. Se alguém tocar neles, não sei se irão resistir.
E o medo de Amorina se confirmava: os postes metálicos se tornaram armadilhas silenciosas espalhadas pelas trilhas. Rapidamente ela fez o caminho de volta, se guiando pela posição da marcação do mapa de Joy até a trilha mais próxima. Liberando Gastly, ela solicitou que a fantasminha criasse estacas de gelo ao redor dos postes, evitando que o pessoal se aproximasse. Para a surpresa dela, o Pokémon ainda criava aquele gelo de forma artística, não parecendo ser uma barreira, mas sim um novo enfeite. Mesmo que não durasse para sempre, ele compraria tempo para que o eletricista concluísse a manutenção da rede.
- Bom trabalho, Amorina! - comentou uma Ranger que acabou cruzando a trilha com a adolescente. - Queria ter tido uma ideia tão boa.
Ao olhar na direção da trilha da funcionária, ela viu que havia três Charjabug empilhados entre dois postes, sugando a energia para ficarem com as presas brilhando eletricamente. Amorina fazia um sinal positivo para a mulher, pois na verdade, achou a ideia dela bem mais brilhante. Com aquela área isolada, ela torceu para que os demais Ranger tivessem conseguido proteger outras trilhas e que ninguém tivesse se ferido. No caminho até o complexo energético, ela viu um grupo de Deerling caminhando em direção ao local. Com as cercas eletrificadas, elas também corriam risco.
A coordenadora tinha que pensar rápido em como afastaria os selvagens e como faria isso durar por um bom tempo. Sacando a pokébola de Solrock, ela liberou o cósmico Pokémon e abriu a jaqueta para deixar que Litten saísse também. Por mais que não estivesse orgulhosa do que estava prestes a fazer, ela sabia que era necessário para proteção das criaturinhas.
- Solrock... você será uma bateria. Litten, você será o vilão dessa história - explicou, fazendo o felino sorrir com a possibilidade de estimular seu lado sombrio. - Não queremos iniciar um combate. É apenas um susto. Posso contar com vocês?
Os Pokémon confirmavam e então, sob orientação da coordenadora, começavam a colocar o plano em ação. Solrock invocou Flare Blitz para se imbuir em chamas poderosas, mas rapidamente era sugada pelo cinturão de Litten para aumentar o poder do Pokémon. Com a afinidade mágico-estelar deles, o felino ficava com a pelagem ainda mais reluzente. Quando o psíquico se esgotou, o sombrio familiar fez as presas crepitarem num fogo sombrio que cresceu exponencialmente até se transfigurar no rosto de um completo Incineroar. Com a feição assustadora criada através de chamas sombrias, Litten flutuou até o meio dos pinheiros e soltou um rugido que ecoou pela floresta, alertando os Deerling. Imediatamente ao verem a criatura em chamas, elas saltitaram e fugiram na direção oposta, deixando o felino muito satisfeito até ele engolir as chamas que tinha criado.
- Obrigado por isso - comentou o eletricista quando se aproximou da coordenadora. - Tocar nessas cercas seria fatal para elas. Se puder me ajudar, vá até a Casa da Lareira e alerte a Joy que irei desligar a energia principal por uma hora para expandir as proteções para evitar a pane. Assim que eu cortar a força, os geradores de emergência irão ativar. Vão durar pelo menos duas horas, então não será problema - completou o homem.
Amorina tentou decorar toda a explicação e fez o caminho de volta até a Casa da Lareira. No momento em que ela chegou, a energia já tinha voltado ao normal por conta dos geradores e sua passagem até o balcão da enfermaria foi tranquilo. Explicando a situação, Joy ainda pediu para que a garota ficasse de prontidão próximo aos aquecedores externos, pois como consumiam muita energia, seriam desconectados temporariamente e apenas retornariam quando tudo estivesse funcionando. Atendendo o pedido, ela ficou no relento frio junto com os outros Ranger, até que uma delas teve a brilhante ideia de usar os Charjabug carregados para energizarem temporariamente um aquecedor. Como eram vários insetos, eles duraram o suficiente para que a Joy desse o sinal de conclusão e todos religaram os aparelhos na tomada.
- Ai... bem melhor - disse quando todos os vapores quentes se ativaram e tornaram o pavilhão agradável novamente.
- Obrigada por sua ajuda, Amorina. Já já Erika vai convidar você para compor o quadro de funcionários anual - brincou uma Ranger. - De qualquer forma, fique com isso. Você merece.
A magnata esticou a mão e recebeu duas moedas do norte, seguido de um abraço de despedida na amiga. Com tudo resolvido, ela finalmente podia voltar para a cabana e carregar o RotomPhone que estava a cada minuto piscando mais lentamente. Num pequeno desvio, ela colheu uma White Apricorn de uma árvore selvagem que encontrou, juntamente com uma Snowball perfeitinha que foi deixada no topo de uma pilha de neve.
- Se alimente, meu amigo. Você merece - disse ao chegar na cabana e soltar o aparelho, vendo ele esticar um feixe laranja direto na tomada, surgindo o ícone de carregamento na tela.
Com a cotidiana calmaria, a coordenadora teve um susto quando seu RotomPhone solicitou bateria, mas mesmo com a exposição direta à uma tomada, ele não absorveu nem um pingo de eletricidade.
- Ué. Será que ele está com defeito? - questionou, vendo o aparelho fazer uma feição zangada na "capinha".
- Talvez a caixa de luz tenha dado problema novamente - comentou Eva, tentando acender a luz.
Na verdade, a eletricidade até chegou a correr entre os fios, porém com a oscilação, a lâmpada ficava piscando e o RotomPhone era incapaz de se recarregar. Junto com o pai, Amorina foi até a caixa de luz para ver que tudo estava normalmente conectado, porém o indicador de eletricidade também estava piscando.
- Uma pane? - sugeriu o homem. - Em pleno Natal?
- Talvez eles não estivessem preparados pra tanta gente e decoração. Vou ver como estão as coisas na Casa da Lareira.
Retornando para casa, Amorina pegou a jaqueta grossa e larga que tinha e prendeu o ovo e Litten dentro dela, seguindo em direção à construção comunitária. Já no caminho ela estranhou algumas faíscas elétricas cobrirem os postes metálicos que iluminavam a passagem, assim como os aquecedores ligando e desligando sem parar. No interior, estava tudo num caos ainda maior, com todos reclamando sobre a falta de energia para os mais diferentes eletrodomésticos. A magnata teve dificuldade em ultrapassar o pessoal sem ser pressionada e acabar estourando o ovo, mas finalmente chegou ao balcão da enfermaria.
- O que está acontecendo?
- Oh. Amorina! Espero que não tenha nenhum Pokémon ferido, pois estamos lotados com a estação de cura comprometida - disse ao apontar para o aparelho totalmente apagado. - Acho que a energia está tentando se dividir pra toda Vila e está sobrecarregando, gerando oscilação. Os Ranger já foram averiguar a situação, mas é possível que o problema perdure algumas horas - emendou, fazendo com que as pessoas próximas fizessem um telefone sem fio para espalhar a fofoca pra todo mundo.
- Posso ajudar de alguma forma?
- Não tenho certeza. Mas... aqui, a estação de energia está no meio dos pinheiros. Veja com o pessoal de lá e me mande notícias quando puder.
A adolescente confirmou com a cabeça e agradeceu que a enfermeira separou um dos panfletos com o mapa para indicar a localização do complexo energético, mas omitiu que seu RotomPhone beirava descarregar, portanto as notícias só viriam quando ela tivesse terminado a ajuda. Se aventurando entre as trilhas secretas, marcadas por flores brancas próxima às raízes de alguns pinheiros, a coordenadora avistou um cercado preto com inúmeras caixas de metal, fiação e antenas. Provavelmente ali se concentrava todo o trabalho energético da área, principalmente por estar numa área aberta pela distância maior com a floresta.
- Ei! Essa é uma área proibida. Por favor tome cuidado ao avançar! - gritou um eletricista, notável por estar com luvas de borracha e um colete refletor com Ampharos estampado.
- Joy me enviou para ver se estava tudo bem! - retrucou, com as mãos amostra.
- Entendo. Só fique longe dessas cercas. A eletricidade está escapando de alguma forma e eletrificou tudo que é de metal - explicou o homem, voltando ao trabalho. - Aliás, se você puder, isole os postes. Se alguém tocar neles, não sei se irão resistir.
E o medo de Amorina se confirmava: os postes metálicos se tornaram armadilhas silenciosas espalhadas pelas trilhas. Rapidamente ela fez o caminho de volta, se guiando pela posição da marcação do mapa de Joy até a trilha mais próxima. Liberando Gastly, ela solicitou que a fantasminha criasse estacas de gelo ao redor dos postes, evitando que o pessoal se aproximasse. Para a surpresa dela, o Pokémon ainda criava aquele gelo de forma artística, não parecendo ser uma barreira, mas sim um novo enfeite. Mesmo que não durasse para sempre, ele compraria tempo para que o eletricista concluísse a manutenção da rede.
- Bom trabalho, Amorina! - comentou uma Ranger que acabou cruzando a trilha com a adolescente. - Queria ter tido uma ideia tão boa.
Ao olhar na direção da trilha da funcionária, ela viu que havia três Charjabug empilhados entre dois postes, sugando a energia para ficarem com as presas brilhando eletricamente. Amorina fazia um sinal positivo para a mulher, pois na verdade, achou a ideia dela bem mais brilhante. Com aquela área isolada, ela torceu para que os demais Ranger tivessem conseguido proteger outras trilhas e que ninguém tivesse se ferido. No caminho até o complexo energético, ela viu um grupo de Deerling caminhando em direção ao local. Com as cercas eletrificadas, elas também corriam risco.
A coordenadora tinha que pensar rápido em como afastaria os selvagens e como faria isso durar por um bom tempo. Sacando a pokébola de Solrock, ela liberou o cósmico Pokémon e abriu a jaqueta para deixar que Litten saísse também. Por mais que não estivesse orgulhosa do que estava prestes a fazer, ela sabia que era necessário para proteção das criaturinhas.
- Solrock... você será uma bateria. Litten, você será o vilão dessa história - explicou, fazendo o felino sorrir com a possibilidade de estimular seu lado sombrio. - Não queremos iniciar um combate. É apenas um susto. Posso contar com vocês?
Os Pokémon confirmavam e então, sob orientação da coordenadora, começavam a colocar o plano em ação. Solrock invocou Flare Blitz para se imbuir em chamas poderosas, mas rapidamente era sugada pelo cinturão de Litten para aumentar o poder do Pokémon. Com a afinidade mágico-estelar deles, o felino ficava com a pelagem ainda mais reluzente. Quando o psíquico se esgotou, o sombrio familiar fez as presas crepitarem num fogo sombrio que cresceu exponencialmente até se transfigurar no rosto de um completo Incineroar. Com a feição assustadora criada através de chamas sombrias, Litten flutuou até o meio dos pinheiros e soltou um rugido que ecoou pela floresta, alertando os Deerling. Imediatamente ao verem a criatura em chamas, elas saltitaram e fugiram na direção oposta, deixando o felino muito satisfeito até ele engolir as chamas que tinha criado.
- Obrigado por isso - comentou o eletricista quando se aproximou da coordenadora. - Tocar nessas cercas seria fatal para elas. Se puder me ajudar, vá até a Casa da Lareira e alerte a Joy que irei desligar a energia principal por uma hora para expandir as proteções para evitar a pane. Assim que eu cortar a força, os geradores de emergência irão ativar. Vão durar pelo menos duas horas, então não será problema - completou o homem.
Amorina tentou decorar toda a explicação e fez o caminho de volta até a Casa da Lareira. No momento em que ela chegou, a energia já tinha voltado ao normal por conta dos geradores e sua passagem até o balcão da enfermaria foi tranquilo. Explicando a situação, Joy ainda pediu para que a garota ficasse de prontidão próximo aos aquecedores externos, pois como consumiam muita energia, seriam desconectados temporariamente e apenas retornariam quando tudo estivesse funcionando. Atendendo o pedido, ela ficou no relento frio junto com os outros Ranger, até que uma delas teve a brilhante ideia de usar os Charjabug carregados para energizarem temporariamente um aquecedor. Como eram vários insetos, eles duraram o suficiente para que a Joy desse o sinal de conclusão e todos religaram os aparelhos na tomada.
- Ai... bem melhor - disse quando todos os vapores quentes se ativaram e tornaram o pavilhão agradável novamente.
- Obrigada por sua ajuda, Amorina. Já já Erika vai convidar você para compor o quadro de funcionários anual - brincou uma Ranger. - De qualquer forma, fique com isso. Você merece.
A magnata esticou a mão e recebeu duas moedas do norte, seguido de um abraço de despedida na amiga. Com tudo resolvido, ela finalmente podia voltar para a cabana e carregar o RotomPhone que estava a cada minuto piscando mais lentamente. Num pequeno desvio, ela colheu uma White Apricorn de uma árvore selvagem que encontrou, juntamente com uma Snowball perfeitinha que foi deixada no topo de uma pilha de neve.
- Se alimente, meu amigo. Você merece - disse ao chegar na cabana e soltar o aparelho, vendo ele esticar um feixe laranja direto na tomada, surgindo o ícone de carregamento na tela.
PS Eva & Augusto Dourado
Missão Local "Complexo Energético"
Não encontrei o envelope
Nível médio: 24
Exp Share desativado.
Itemfinder: (9/10)
Christmas Coins: (3/5)
Snowball: (1/4)
Icy Seed: (1/1) [7/10 para nova colheita]
Yache Berry: (1/2)
White Apricorn: (2/2) [0/10 para nova colheita]
Rabuta Berry: (2/2) [1/10 para nova colheita]
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.
O Abandono: Realizar boas ações para reviver o Mysterious Egg (8 de 10).
- Informações Relevantes:
- Completou a missão "Complexo Energético", recebendo 10 de Fama em Kiloude e 2 Christmas Coins.
Encontrou 1 White Apricorn e 1 Snowball nos recursos naturais.
Hermao
Aprovado
Muito legal a forma que usou para afastar os Charjabug. Parabéns pelo seu texto. Que Arceus esteja com você.
Amorina
Os dias correram de forma imprevista por Amorina, pois faltava quase uma semana para o Natal e ela ainda não tinha concluído todas as tarefas que prometeu fazer desde que recebeu as recomendações de Erika. Contudo, ela não podia reclamar, pois o tempo precioso que passou junto aos pais depois de tanto tempo valeu cada pequeno segundo que ela não estava se preparando para continuar sua jornada. Mesmo assim, para não sentir que estava estagnada completamente depois de tantas aventuras, a adolescente ofertou para os pais aproveitarem um momento a sós, enquanto ela ia até a Casa da Lareira para checar se ainda precisavam de ajuda.
Para a surpresa da coordenadora, o local estava tão fechado de decorações, algumas que ela nunca tinha visto, que a animava o fato de que outras pessoas pudessem ter ajudado os funcionários. Por já ser noite, as luzinhas estavam todas acesas, criando beleza em cada canto que se olhava. Não só isso, como a limpeza estava impecável desde que foi instaurada a regra sobre os denunciantes de pessoas que estavam largando sujeira pelas áreas comuns. Tudo parecia perfeito, até demais pra ser verdade.
- PROCUREM ESSA CRIATURA! - irrompeu um grito vindo da cozinha, assustando a todos.
Amorina correu para descobrir o que era, mas não demorou para ter ciência do ocorrido: mais uma vez havia pedras de sal brutas entre as bancadas de trabalho da cozinha, o que sugeria que um Nacli selvagem tinha invadido a cozinha e tentado "ajudar" salgando excessivamente tudo que via. Contudo, o que chamou a atenção da aspirante à polícia era um rastro de pó bem próximo das pedrinhas de sal, sugerindo para a adolescente que havia mais de um culpado. Seguindo os rastros culinários, ela foi até uma porta de emergência que levava para fora.
Com um sinal para um dos cozinheiros, ela recebeu a permissão para destrancar a porta e averiguar o lado de fora. Havia uma pequena trilha de pedra que levava até as lixeiras externas, onde se acumulava a maior quantidade de lixo orgânico. Com um sorriso satisfeito, Amorina comprovou suas suspeitas: Nacli e Fidough lançavam sal e fermento pelos restos, provavelmente tentando torná-los mais tragáveis.
- Ei! Encrenqueirinhos! - disse ao alertar os selvagens. - Acho bom vocês se limitarem à ficar aqui fora. Pode ser perigoso vocês invadindo a cozinha.
Amorina se assustou quando as criaturas olharam com ódio na direção dela, especialmente o cãozinho que por mais fofo que costumava ser, tinha uma feição amedrontadora. A coordenadora estava ciente da existência de criaturas fantásticas que manipulavam humanos e Pokémon para fazer maldades no natal, só não esperava que seria de forma tão grotesca. Com a ameaça de uma batalha, a magnata liberou Brionne da pokébola e Litten da jaqueta com o ovo. Antes que o felino estivesse completamente pronto, ele sacou o Lucky Egg.
Antes de pensar em capturar, a adolescente apontou a Pokedex para os Pokémon e obteve novas informações sobre eles. Nacli possuía uma habilidade que parecia muito interessante para imunizá-lo de condições, algo valiosíssimo para os Contest. Com isso, ela sacou uma das Great Ball e atirou contra o Pokémon, obtendo sucesso apenas do pequeno susto quando ele ameaçou tremer quatro vezes.
Ao recolher a esfera do chão, Amorina viu Fidough despertar cambaleante e com uma feição normal no rosto. Ele então saiu correndo, desaparecendo entre a floresta de pinheiros. A magnata então deu um pulo quando sentiu uma vibração na bolsa, sendo seu Itemfinder que já tinha recarregado e detectava um item perdido por perto. Após recolher os Pokémon, ela seguiu o rastro pra não muito longe dali, encontrando uma Dark Gem próxima à uma pegada sinistra na neve. Por breves segundos, ela podia jurar que ainda escutou risadinhas macabras quando tocou no item, guardando-o com agilidade para retornar correndo para dentro da Casa da Lareira, lá permanecendo até se sentir confiante de sair.
De volta a cabana, a adolescente não encontrou os pais, mas imaginou que estavam em algum passeio. Ela então viu seu Berry Pot bem no centro da mesa, colocado como um enfeite improvisado, mas com as três Starf Berry perfeitamente maduras. Sempre que as frutas estavam prontas, normalmente Carbink também tinha gemas para a dona, não sendo diferente quando ele foi liberto e ofertou as duas Fighting Gem muito bem polidas para sua treinadora.
- Está fazendo milagres com esse ai, eu presumo - disse Eva ao chegar na cabana. - Seu pai e eu visitamos o Lago Espelhado. Um lugar adorável. Tivemos sorte de ver uma aurora boreal.
- E vocês não pensaram em me chamar?
- Você quem deu um tempo a sós para nós. Mas, aqui, uma compensação - emendou Augusto, lançando uma Yache Berry para a filha.
- Estou cercada de traidores - disse emburrada, fazendo os pais correrem para abraçá-la. - OK OK OK. Desculpa. Obrigada... espero que tenham tido um bom momento.
Para a surpresa da coordenadora, o local estava tão fechado de decorações, algumas que ela nunca tinha visto, que a animava o fato de que outras pessoas pudessem ter ajudado os funcionários. Por já ser noite, as luzinhas estavam todas acesas, criando beleza em cada canto que se olhava. Não só isso, como a limpeza estava impecável desde que foi instaurada a regra sobre os denunciantes de pessoas que estavam largando sujeira pelas áreas comuns. Tudo parecia perfeito, até demais pra ser verdade.
- PROCUREM ESSA CRIATURA! - irrompeu um grito vindo da cozinha, assustando a todos.
Amorina correu para descobrir o que era, mas não demorou para ter ciência do ocorrido: mais uma vez havia pedras de sal brutas entre as bancadas de trabalho da cozinha, o que sugeria que um Nacli selvagem tinha invadido a cozinha e tentado "ajudar" salgando excessivamente tudo que via. Contudo, o que chamou a atenção da aspirante à polícia era um rastro de pó bem próximo das pedrinhas de sal, sugerindo para a adolescente que havia mais de um culpado. Seguindo os rastros culinários, ela foi até uma porta de emergência que levava para fora.
Com um sinal para um dos cozinheiros, ela recebeu a permissão para destrancar a porta e averiguar o lado de fora. Havia uma pequena trilha de pedra que levava até as lixeiras externas, onde se acumulava a maior quantidade de lixo orgânico. Com um sorriso satisfeito, Amorina comprovou suas suspeitas: Nacli e Fidough lançavam sal e fermento pelos restos, provavelmente tentando torná-los mais tragáveis.
- Ei! Encrenqueirinhos! - disse ao alertar os selvagens. - Acho bom vocês se limitarem à ficar aqui fora. Pode ser perigoso vocês invadindo a cozinha.
Amorina se assustou quando as criaturas olharam com ódio na direção dela, especialmente o cãozinho que por mais fofo que costumava ser, tinha uma feição amedrontadora. A coordenadora estava ciente da existência de criaturas fantásticas que manipulavam humanos e Pokémon para fazer maldades no natal, só não esperava que seria de forma tão grotesca. Com a ameaça de uma batalha, a magnata liberou Brionne da pokébola e Litten da jaqueta com o ovo. Antes que o felino estivesse completamente pronto, ele sacou o Lucky Egg.
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 729](https://www.serebii.net/pokedex-sv/icon/729.png)
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 932](https://www.serebii.net/pokedex-sv/icon/932.png)
- Brionne use Water Pledge em Nacli! Litten use Bulk Up!
O felino tomava a dianteira com as ordens recebidas, miando calorosamente para deixar que seu cinturão fortalecesse seus músculos corporais. Logo atrás dele, Brionne se concentrou para extrair a água presente na neve que rondava a área externa e a utilizou para disparar um fluxo ascendente de água que desmaiou instantaneamente a pedrinha de sal "possuída". Fidough latia irritado antes de se imbuir numa aura rosada e começar a dar tapinhas em Litten, gerando uma fumaça cinza-claro com efeitos de estrelinhas emergindo de tempos e tempos.
- Afaste-o com Fire Fang! Brionne pegue-o com Water Pledge!
Litten estava ficando perdido no meio da briga, levando tapas dentro da fumaça que parecia ser invisível para a fadinha, mas bastou um tapinha mais perto da boca do felino para que ele agarrasse sem pena as patinhas do cãozinho, fervendo em chamas as presas para atirar o Pokémon para fora do golpe que executava. Brionne aproveitou a oportunidade e já redirecionou as águas para a posição em que Fidough cairia, desmaiando-o logo em sequência.
- Batalha:
Litten | Blaze | Lv. 26 @ Lucky Egg [Vel. 59]
x
Nacli | Purifying Salt | Lv. 24 @ Nenhum [Vel. 24]
Fidough | Own Tempo | Lv. 24 @ Nenhum [Vel. 43]
Turno 1
Litten usou Bulk Up (+1 Atk&Def)
Brionne usou Water Pledge (-200% Nacli)
Fidough usou Play Rough (-21% Litten)
Brionne | 100%
Litten | 79% | +1 Atk&Def
x
Nacli | 0%
Fidough | 100%
________________________________________
Turno 2
Litten usou Fire Fang (-63% Fidough)
Brionne usou Water Pledge (-37% Fidough)
Brionne | 100%
Litten | 79% | +1 Atk&Def
x
Nacli | 0%
Fidough | 0%
Antes de pensar em capturar, a adolescente apontou a Pokedex para os Pokémon e obteve novas informações sobre eles. Nacli possuía uma habilidade que parecia muito interessante para imunizá-lo de condições, algo valiosíssimo para os Contest. Com isso, ela sacou uma das Great Ball e atirou contra o Pokémon, obtendo sucesso apenas do pequeno susto quando ele ameaçou tremer quatro vezes.
Ao recolher a esfera do chão, Amorina viu Fidough despertar cambaleante e com uma feição normal no rosto. Ele então saiu correndo, desaparecendo entre a floresta de pinheiros. A magnata então deu um pulo quando sentiu uma vibração na bolsa, sendo seu Itemfinder que já tinha recarregado e detectava um item perdido por perto. Após recolher os Pokémon, ela seguiu o rastro pra não muito longe dali, encontrando uma Dark Gem próxima à uma pegada sinistra na neve. Por breves segundos, ela podia jurar que ainda escutou risadinhas macabras quando tocou no item, guardando-o com agilidade para retornar correndo para dentro da Casa da Lareira, lá permanecendo até se sentir confiante de sair.
De volta a cabana, a adolescente não encontrou os pais, mas imaginou que estavam em algum passeio. Ela então viu seu Berry Pot bem no centro da mesa, colocado como um enfeite improvisado, mas com as três Starf Berry perfeitamente maduras. Sempre que as frutas estavam prontas, normalmente Carbink também tinha gemas para a dona, não sendo diferente quando ele foi liberto e ofertou as duas Fighting Gem muito bem polidas para sua treinadora.
- Está fazendo milagres com esse ai, eu presumo - disse Eva ao chegar na cabana. - Seu pai e eu visitamos o Lago Espelhado. Um lugar adorável. Tivemos sorte de ver uma aurora boreal.
- E vocês não pensaram em me chamar?
- Você quem deu um tempo a sós para nós. Mas, aqui, uma compensação - emendou Augusto, lançando uma Yache Berry para a filha.
- Estou cercada de traidores - disse emburrada, fazendo os pais correrem para abraçá-la. - OK OK OK. Desculpa. Obrigada... espero que tenham tido um bom momento.
PS Eva & Augusto Dourado
Evento 2 Pokémon, não encontrei envelope & Itemfinder
Type das Gems encontradas & Selvagens
Dados Nacli & Fidough
Turno 1
Catchrate Nacli
Nível médio: 24
Exp Share desativado.
Itemfinder: (10/10)
Christmas Coins: (4/5)
Snowball: (1/4)
Icy Seed: (1/1) [8/10 para nova colheita]
White Apricorn: (2/2) [1/10 para nova colheita]
Rabuta Berry: (2/2) [2/10 para nova colheita]
Yache Berry: (2/2) [0/10 para nova colheita]
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.
O Abandono: Realizar boas ações para reviver o Mysterious Egg (9 de 10).
- Informações Relevantes:
- Derrotou um Nacli e um Fidough selvagens. Brionne recebeu 303 de exp (654/2534). Litten recebeu 455 de exp (1414/1833).
Capturou Nacli com 1 Great Ball.
Obteve 1 carga do Transform Battery.
Encontrou 1 Dark Gem no Itemfinder.
Colheu 3 Starf Berry do Berry Pot e 2 Fighting Gem do Carbink (Próxima: Bug Gem em 25/12/2023).
Encontrou 1 Yache Berry nos recursos naturais.
- Ficha Selvagem:
- — Fidough
- Spoiler:
Nome: Fidough #926
Lvl: 24
Exp: 0/??
Sexo: Feminino
Habilidade: Own Tempo
Item: Nenhum
OT: Selvagem
Stats:
HP 37 Attack 55 Defense 70 Sp.Atk 30 Sp.Def 55 Speed 65 Total 312
Características:
Se Shadow terá +2 em Def- Observações & Imunidades:
- Imune aos moves do Type Dragon.
Ataques:
Baby-Doll Eyes (Cute - 1 Ponto)
Play Rough (Cute - 3 Pontos)
Growl (Cute - 1 Ponto)
Tail Whip (Cute - 1 Pontos)
Tackle (Cute - 1 Ponto)
Covet (Cute - 1 Ponto)
Bite (Clever - 1 Ponto)
Lick (Clever - 1 Ponto)
(Lvl 24, Vila Natal)
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 Oo4VTRP](https://i.imgur.com/Oo4VTRP.png)
— Nacli- Spoiler:
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 932](https://www.serebii.net/pokemon/art/932.png)
Nome: Nacli #932
Lvl: 24
Exp: 0/??
Sexo: Feminino
Habilidade: Purifying Salt
Item: Nenhum
OT: Amorina Dourado
Stats:
HP 55 Attack 55 Defense 75 Sp.Atk 35 Sp.Def 35 Speed 25 Total 280
Características:
Se Shadow terá +2 em Def
Ataques:
Rock Polish (Tough - 2 Pontos)
Rock Throw (Tough - 1 Ponto)
Smack Down (Tough - 1 Ponto)
Harden (Cute - 2 Ponto)
Tackle (Cute - 1 Ponto)
Headbutt (Cute - 2 Pontos)
Mud Shot (Tough - 1 Ponto)
Iron Defense (Tough - 2 Pontos)
CurseExtra (Clever - 2 Pontos)
(Lvl 24, Vila Natal)
Última edição por Amorina em Seg Dez 18, 2023 7:36 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Amorina)
ElliotNightray
APROVADO
Essa Amorina sempre preocupada com seus afazeres, mas é sempre bom passar um tempo com os pais. Esse Nacli e Fidough são bem espertos, vão comer lixo mas vão comer bem temperados, e dar essa mística do Pokémon possuído para justificar a agressão dos Pokémon. Mas conseguiu liberar os Pokémon dos efeitos maléficos, quem será que deu aquela risadinha macabra...
kkkk deixa seus pais em paz pouco, eles só queriam ficar um pouco sozinhos.... kkkkk
Boa sorte em seus próximos eventos.
Amorina
Desde a noite que capturou Nacli, Amorina nunca mais ouviu nenhuma risada macabra em seus ouvidos, mas mesmo assim ela sempre buscou estar perto dos pais, imaginando que a aura protetiva deles iria imunizá-la de todo mal. Com as caminhadas em família pelas atrações múltiplas da Vila Natal, a adolescente criou em si uma vontade de possuir duas espécies que eram nativas do ambiente: Milcery e Alolan Vulpix. Dessa forma, a magnata sempre acabava puxando os pais para dentro da floresta de pinheiros, almejando encontrá-las.
- Querida, não acha que deveríamos continuar nas trilhas? Estamos quase na área leste e sabe que é perigosa - ponderou a mãe.
- Desculpa arrastar vocês pra isso. Se não estiverem confortáveis, podem me esperar na cabana. Prometo que retornarei.
Eva e Augusto trocavam olhares, mas não diziam nada, apenas encaixavam o braço no braço do outro e seguiram a filha. Quando estava prestes a chegar na área leste da cidade, notável pela aparição de árvores mais altas que se concentravam nos montes, Amorina suspirou de frustração quando viu estacas de gelo fincadas em todas as direções. Graças à seu tempo com os Ranger e funcionários da Casa da Lareira, ela sabia se tratar de uma Darmanitan bem mais velha, que atacava os viajantes que ameaçavam sua prole. Incapaz de continuar sob pena de receber uma notificação ambiental, ela fez silenciosamente o caminho de volta, apenas parando para recolher uma Snowball muito bem formada que encontrou perdida na trilha.
- Lamento que não tenha encontrado o que busca - disse Augusto ao se aproximar da filha. - Mas, as vezes, nós encontramos o que queremos apenas ao deixar que as coisas aconteçam de forma natural. Não force um encontro. Viva e verá a vida te surpreender.
Amorina erguia os músculos do rosto num falso sorriso, mas não enganava ninguém. Para se animar, ela foi até uma das cabana-restaurante na trilha principal, onde eles desfrutaram de uma deliciosa refeição degustativa com o rodízio que era ofertado. Aquilo animou a adolescente por pouco tempo, até que ela viu uma criança chegar com o creme flutuante - nomeadamente Milcery - flutuando ao seu lado e sentando na mesa exatamente na direção em que ela se encontrava. Naquela altura, a magnata já sentia nojo de si mesma por estar sendo tão birrenta e reclamona. "Delibird vai me colocar na lista dos maldosos" pensou.
- Vamos patinar? - disse ao tentar se animar com a proposta, fazendo os pais sorrirem.
- Mas é claro! - exclamou Eva, ainda mais feliz.
Assim a família Dourado aguardou um dos trenós de viagem rápida e chegaram bem mais rápido até o Lago Espelhado. O local estava cada vez mais cheio, principalmente nas margens das barraquinhas, pois tinha um aviso nos cartazes de que novas brincadeiras foram abertas. Mesmo assim, a coordenadora se limitou à dar a mão para os pais e começar a patinação. Augusto e Amorina ainda eram iniciantes na modalidade, por isso trepidavam frequentemente. Eva, por outro lado, parecia um cisne tamanho o domínio que tinha sob a lâmina que raspava no gelo, tentando auxiliar o máximo possível a aumentar a confiança deles.
- É tudo sobre equilíbrio e coragem. Mantenham a cabeça firme e o corpo leve, depois é só mexer as pernas lentamente até ganharem memória muscular - explicou a mulher.
- Te garanto que é mais fácil quando você fala - retrucou Augusto ao travar numa parte por ter fincado a lâmina no chão.
A coordenadora riu da situação, mas depois tentou seguir os conselhos da mãe. Confiando no processo, ela elevou o queixo e começou a mexer lentamente as pernas, começando a fazer voltas e curvas sem desequilibrar. A todo momento ela checava o ovo que estava dentro de sua jaqueta, tentando sempre não fazer nada brusco para prejudicá-lo. Mais desenvolta, ela teve a ousadia de ir até a outra parte do lago, mais próxima da área selvagem onde encontrou uma linda Deerling carregando flores e raízes na boca. Ao chegar próxima a uma pedra, ela colocou tudo num montinho de neve, ao menos era o que parecia, até se mover.
Amorina arregalou os olhos quando viu uma criaturinha feita de creme tão branco quanto a neve se erguer e sorrir ao que parecia ser sua parceira. Imediatamente ela mudou seu percurso, se aproximando da duplinha. Deerling ao notar o movimento se agachou para que Milcery subisse em suas costas e planejou correr para a floresta. Num movimento rápido, Litten se desprendeu da jaqueta da dona e interceptou a dupla com um sorriso maléfico.
- Ei! Tudo bem! - disse ao chegar na beira do lago e retirar o patins, tocando apenas com a meia na neve gélida. - Nós só queremos... ser amigos de vocês! - explicou lentamente, tentando agregar gestos para simbolizar sua ideia. - Não pretendemos ferir nin... AI! - gritou na sequência.
Amorina tinha afundado o pé num buraco escondido pela neve, sentindo o frio afetar imediatamente desde sua canela até pouco abaixo do joelho. Assustados pelos gritos, Deerling correu para dar uma investida na direção da coordenadora, mas desviou no último segundo e pulou na pista de gelo natural que estava formada. Com o creme faerico flutuante e o bambi nativo de regiões gélidas, eles teriam o conhecimento de campo como vantagem.
- Não devia ser uma batalha. Mas vamos lá... Solrock! - comandou ao libertar o meteorito solar, que fez o Lucky Egg orbitar sua área.
- Eu sinto muito - disse antes de sacar mais uma Great Ball e lançar contra a fadinha.
Dessa vez, sem resistência a criatura era sugada e a captura confirmada, atualizando todos os dados no RotomPhone da adolescente. No controle de danos, Eva e Augusto se aproximaram da filha, onde a mãe libertou Glaceon para que soprasse um vento frio que devolveu a aparência comum à pista quando os funcionários chegaram. Ao notarem que se tratava da coordenadora que auxiliou em diversas tarefas, eles deixaram de lado a multa e apenas ajudaram os pais da magnata a levá-la até uma ala hospitalar de emergência.
Amorina tinha mais sofrido um susto e ficado com a perna fria do que realmente se machucado, por isso depois de uma cãibra terrível e horas com a perna coberta na ala hospitalar, ela recebeu permissão para que retornasse para a cabana com a condição de não usar mais golpes flamejantes perto do lago congelado.
- Acho que Milcery não ficará feliz quando me rever - comentou cabisbaixa no trenó que os levava.
- Você é uma boa menina, Amorina. Com certeza conseguirá fazer as pazes com ela. Basta dar tempo para que se acostumem uma com a outra - explicou a mulher, consolando a filha num abraço lateral.
Com o questionamento de "Será que sou mesmo?", a adolescente sentiu algo mexer em sua barriga, tremendo pouco a pouco. Surpresa, ela abriu a jaqueta e viu o ovo completamente dourado. Imediatamente ela pediu para que o condutor os levasse até a Casa da Lareira, fazendo os Sawsbuck acelerarem o ritmo para chegarem a tempo. Chegando na construção comunitária, ela ignorou a leve dor que sentia pelos efeitos da cãibra anterior e correu até a enfermaria.
- Ele tá vivo! - exclamou a adolescente para a enfermeira.
- Que maravilha! Venha, vamos colocá-lo na incubadora.
Amorina e Joy assistiram animadas quando o aparelho da incubadora começou a detectar vida dentro do ovo. Segundo a enfermeira, ainda precisaria de algum tempo até ele eclodir, mas era um milagre de natal que tivesse revivido. Com isso em mente, a coordenadora agradeceu a confiança depositada nela para cuidar do ovo, mas achou melhor que dali em diante ele permanecesse nos cuidados da dócil Joy. Aproveitando da passagem, a magnata aguardou a recuperação das energias de Litten e Solrock, sendo espiada constantemente por Joy.
- Imagino que algo tenha acontecido para tomar essa decisão, mas irei respeitá-la. Você já foi um anjo reanimando ele - comentou a mulher, preocupada com a feição da coordenadora. - Aqui. Tome algumas Christmas Coin. Espero que seja o suficiente para te distrair do que te preocupa.
Com as moedas em mãos e as pokébolas dos aliados em mãos, Amorina recebeu um abraço de Joy e depois retornou ao encontro dos pais. Com as pernas cambaleantes pela diminuição da adrenalina, Augusto pegou a filha no colo e a levou de volta até a cabana da família. Quando chegaram lá, viram um pacote cromado de figurinhas junto com uma moeda próxima a porta. Ao abrir e notar que era uma figurinha repetida da recente troca com Ayla, Amorina apenas se acomodou na cama e ficou olhando o RotomPhone para se distrair.
- Querida, não acha que deveríamos continuar nas trilhas? Estamos quase na área leste e sabe que é perigosa - ponderou a mãe.
- Desculpa arrastar vocês pra isso. Se não estiverem confortáveis, podem me esperar na cabana. Prometo que retornarei.
Eva e Augusto trocavam olhares, mas não diziam nada, apenas encaixavam o braço no braço do outro e seguiram a filha. Quando estava prestes a chegar na área leste da cidade, notável pela aparição de árvores mais altas que se concentravam nos montes, Amorina suspirou de frustração quando viu estacas de gelo fincadas em todas as direções. Graças à seu tempo com os Ranger e funcionários da Casa da Lareira, ela sabia se tratar de uma Darmanitan bem mais velha, que atacava os viajantes que ameaçavam sua prole. Incapaz de continuar sob pena de receber uma notificação ambiental, ela fez silenciosamente o caminho de volta, apenas parando para recolher uma Snowball muito bem formada que encontrou perdida na trilha.
- Lamento que não tenha encontrado o que busca - disse Augusto ao se aproximar da filha. - Mas, as vezes, nós encontramos o que queremos apenas ao deixar que as coisas aconteçam de forma natural. Não force um encontro. Viva e verá a vida te surpreender.
Amorina erguia os músculos do rosto num falso sorriso, mas não enganava ninguém. Para se animar, ela foi até uma das cabana-restaurante na trilha principal, onde eles desfrutaram de uma deliciosa refeição degustativa com o rodízio que era ofertado. Aquilo animou a adolescente por pouco tempo, até que ela viu uma criança chegar com o creme flutuante - nomeadamente Milcery - flutuando ao seu lado e sentando na mesa exatamente na direção em que ela se encontrava. Naquela altura, a magnata já sentia nojo de si mesma por estar sendo tão birrenta e reclamona. "Delibird vai me colocar na lista dos maldosos" pensou.
- Vamos patinar? - disse ao tentar se animar com a proposta, fazendo os pais sorrirem.
- Mas é claro! - exclamou Eva, ainda mais feliz.
Assim a família Dourado aguardou um dos trenós de viagem rápida e chegaram bem mais rápido até o Lago Espelhado. O local estava cada vez mais cheio, principalmente nas margens das barraquinhas, pois tinha um aviso nos cartazes de que novas brincadeiras foram abertas. Mesmo assim, a coordenadora se limitou à dar a mão para os pais e começar a patinação. Augusto e Amorina ainda eram iniciantes na modalidade, por isso trepidavam frequentemente. Eva, por outro lado, parecia um cisne tamanho o domínio que tinha sob a lâmina que raspava no gelo, tentando auxiliar o máximo possível a aumentar a confiança deles.
- É tudo sobre equilíbrio e coragem. Mantenham a cabeça firme e o corpo leve, depois é só mexer as pernas lentamente até ganharem memória muscular - explicou a mulher.
- Te garanto que é mais fácil quando você fala - retrucou Augusto ao travar numa parte por ter fincado a lâmina no chão.
A coordenadora riu da situação, mas depois tentou seguir os conselhos da mãe. Confiando no processo, ela elevou o queixo e começou a mexer lentamente as pernas, começando a fazer voltas e curvas sem desequilibrar. A todo momento ela checava o ovo que estava dentro de sua jaqueta, tentando sempre não fazer nada brusco para prejudicá-lo. Mais desenvolta, ela teve a ousadia de ir até a outra parte do lago, mais próxima da área selvagem onde encontrou uma linda Deerling carregando flores e raízes na boca. Ao chegar próxima a uma pedra, ela colocou tudo num montinho de neve, ao menos era o que parecia, até se mover.
Amorina arregalou os olhos quando viu uma criaturinha feita de creme tão branco quanto a neve se erguer e sorrir ao que parecia ser sua parceira. Imediatamente ela mudou seu percurso, se aproximando da duplinha. Deerling ao notar o movimento se agachou para que Milcery subisse em suas costas e planejou correr para a floresta. Num movimento rápido, Litten se desprendeu da jaqueta da dona e interceptou a dupla com um sorriso maléfico.
- Ei! Tudo bem! - disse ao chegar na beira do lago e retirar o patins, tocando apenas com a meia na neve gélida. - Nós só queremos... ser amigos de vocês! - explicou lentamente, tentando agregar gestos para simbolizar sua ideia. - Não pretendemos ferir nin... AI! - gritou na sequência.
Amorina tinha afundado o pé num buraco escondido pela neve, sentindo o frio afetar imediatamente desde sua canela até pouco abaixo do joelho. Assustados pelos gritos, Deerling correu para dar uma investida na direção da coordenadora, mas desviou no último segundo e pulou na pista de gelo natural que estava formada. Com o creme faerico flutuante e o bambi nativo de regiões gélidas, eles teriam o conhecimento de campo como vantagem.
- Não devia ser uma batalha. Mas vamos lá... Solrock! - comandou ao libertar o meteorito solar, que fez o Lucky Egg orbitar sua área.
vs
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 868](https://www.serebii.net/pokedex-sv/icon/868.png)
- Flutuem para não comprometer a neve. Litten use Fire Fang e Solrock Flame Charge. Mirem em Deerling!
Sem problemas, o felino fazia sua magia o desprender do chão e acompanhava a flutuação de Solrock. Assim, o familiar avançou com as presas afiadas crepitando em chamas perigosas que mordiscavam o corpo da corça e causava graves danos. Milcery dava um choro desesperado, mas Deerling sacudia o corpo e utilizava as forças que tinha para deixar as pernas numa aura vermelho-escuro e golpear o felino, que também sofria com a efetividade do golpe (Double Kick).
Solrock então controlou melhor as chamas ao redor do corpo e se disparou como uma estrela cadente contra Deerling, fazendo-a desmaiar enquanto recebia mais agilidade em sua movimentação geral. Retaliando o maior causador de problemas, o creme-fada dispou um beijinho rosado que explodiu no rosto de Litten e retornou como uma esfera verde para Milcery (Draining Kiss).
- Sinto muito que as coisas tenham saído desse jeito pequena, mas prometo provar que somos bons - tentou se explicar, mas não adiantou pois Milcery chorava ao pé de sua parceira. - Nesse estado ela vai resistir à pokebola. Litten use Fire Fang e Solrock... Flare Blitz.
Os flamejantes se entreolhavam e formavam uma fila, com o felino liderando a mandíbula de fogo e Solrock vindo logo atrás como uma incontrolável bola de fogo. A explosão fazia as chamas se espalharem por diversos lados quando Milcery desmaiou, mas a camada do lago era grossa demais para ceder, criando apenas uma depressão. Antes que alguns funcionários se aproximassem demais, Amorina sacou a Great Ball e lançou em direção à dupla de selvagens. Ainda inconsolada e agora furiosa, Milcery se desvencilhava da esfera e desferia mais um beijinho contra o felino, absorvendo as energias que retornavam numa esfera esverdeada. No resguardo do aliado, Solrock emendou um Flame Charge por conta própria, devolvendo o desmaio da fadinha.
- Batalha:
Pure Solrock | Day's Blessing | Lv. 20 @ Lucky Egg [Vel. 39]
x
Milcery | Sweet Veil | Lv. 24 @ Nenhum [Vel. 28]
Deerling | Chlorophyll | Lv. 24 @ Nenhum [Vel. 48]
Turno 1
Litten usou Fire Fang (-94% Deerling)
Deerling usou Double Kick (-15% Litten)
Solrock usou Flame Charge (-6% Deerling)
Milcery usou Draining Kiss (-9% Litten)
Litten | 76%
Solrock | 100% | +1 Speed
x
Deerling | 0%
Milcery | 100%
_____________________________________
Turno 2
Litten usou Fire Fang (-59% Milcery)
Solrock usou Flare Blitz (-41% Milcery | -22% Recoil)
Litten | 76%
Solrock | 78% | +1 Speed
x
Deerling | 0%
Milcery | 0%
_____________________________________
Turno 3
Milcery quebrou a Great Ball (+15%)
Milcery usou Draining Kiss (-19% Litten | +17%)
Solrock usou Flame Charge (-32% Milcery)
Litten | 57%
Solrock | 78% | +1 Speed
x
Deerling | 0%
Milcery | 0%
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 585-w](https://www.serebii.net/pokedex-sv/icon/585-w.png){kind=icon}
- Eu sinto muito - disse antes de sacar mais uma Great Ball e lançar contra a fadinha.
Dessa vez, sem resistência a criatura era sugada e a captura confirmada, atualizando todos os dados no RotomPhone da adolescente. No controle de danos, Eva e Augusto se aproximaram da filha, onde a mãe libertou Glaceon para que soprasse um vento frio que devolveu a aparência comum à pista quando os funcionários chegaram. Ao notarem que se tratava da coordenadora que auxiliou em diversas tarefas, eles deixaram de lado a multa e apenas ajudaram os pais da magnata a levá-la até uma ala hospitalar de emergência.
Amorina tinha mais sofrido um susto e ficado com a perna fria do que realmente se machucado, por isso depois de uma cãibra terrível e horas com a perna coberta na ala hospitalar, ela recebeu permissão para que retornasse para a cabana com a condição de não usar mais golpes flamejantes perto do lago congelado.
- Acho que Milcery não ficará feliz quando me rever - comentou cabisbaixa no trenó que os levava.
- Você é uma boa menina, Amorina. Com certeza conseguirá fazer as pazes com ela. Basta dar tempo para que se acostumem uma com a outra - explicou a mulher, consolando a filha num abraço lateral.
Com o questionamento de "Será que sou mesmo?", a adolescente sentiu algo mexer em sua barriga, tremendo pouco a pouco. Surpresa, ela abriu a jaqueta e viu o ovo completamente dourado. Imediatamente ela pediu para que o condutor os levasse até a Casa da Lareira, fazendo os Sawsbuck acelerarem o ritmo para chegarem a tempo. Chegando na construção comunitária, ela ignorou a leve dor que sentia pelos efeitos da cãibra anterior e correu até a enfermaria.
- Ele tá vivo! - exclamou a adolescente para a enfermeira.
- Que maravilha! Venha, vamos colocá-lo na incubadora.
Amorina e Joy assistiram animadas quando o aparelho da incubadora começou a detectar vida dentro do ovo. Segundo a enfermeira, ainda precisaria de algum tempo até ele eclodir, mas era um milagre de natal que tivesse revivido. Com isso em mente, a coordenadora agradeceu a confiança depositada nela para cuidar do ovo, mas achou melhor que dali em diante ele permanecesse nos cuidados da dócil Joy. Aproveitando da passagem, a magnata aguardou a recuperação das energias de Litten e Solrock, sendo espiada constantemente por Joy.
- Imagino que algo tenha acontecido para tomar essa decisão, mas irei respeitá-la. Você já foi um anjo reanimando ele - comentou a mulher, preocupada com a feição da coordenadora. - Aqui. Tome algumas Christmas Coin. Espero que seja o suficiente para te distrair do que te preocupa.
Com as moedas em mãos e as pokébolas dos aliados em mãos, Amorina recebeu um abraço de Joy e depois retornou ao encontro dos pais. Com as pernas cambaleantes pela diminuição da adrenalina, Augusto pegou a filha no colo e a levou de volta até a cabana da família. Quando chegaram lá, viram um pacote cromado de figurinhas junto com uma moeda próxima a porta. Ao abrir e notar que era uma figurinha repetida da recente troca com Ayla, Amorina apenas se acomodou na cama e ficou olhando o RotomPhone para se distrair.
PS Eva & Augusto Dourado
Evento Casal & Encontrei Envelope
Figurinha Rara Bronzor Biscoito & Selvagens
Dados Shiny Milcery & Deerling
Turno 1
Turno 2
Catchrate - Deerling sucesso; Milcery falhou
Catchrate - Milcery sucesso!
Nível médio: 24
Exp Share desativado.
Itemfinder: (1/10)
Christmas Coins: (5/5)
Snowball: (2/4)
Icy Seed: (1/1) [9/10 para nova colheita]
White Apricorn: (2/2) [2/10 para nova colheita]
Rabuta Berry: (2/2) [3/10 para nova colheita]
Yache Berry: (2/2) [1/10 para nova colheita]
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.O Abandono: Realizar boas ações para reviver o Mysterious Egg (10 de 10).
- Informações Relevantes:
- Derrotou um Deerling e Shiny Milcery selvagens. Litten recebeu 311 de exp (1725/1833). Pure Solrock recebeu 467 de exp (849/998).
Gastou 3 Great Ball para capturar Deerling e Shiny Milcery.
Concluiu a missão "O Abandono" da Nurse Joy e recebeu 10 Christmas Coins.
Encontrou 1 Christmas Coin por realizar 5 eventos na Vila.
Encontrou 1 Snowball nos recursos naturais.
Encontrou 1 Figurinha Rara Bronzor Biscoito (repetida).
Obteve 1 carga do Transform Battery.
Ps: Tem o sorteio de Jump Kick, mas eu não tinha visto que tinha a ficha atualizada. Pode ignorar e considerar como um Double Kick.
- Ficha Selvagem:
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 868](https://www.serebii.net/pokedex-swsh/icon/868.png)
— Shiny Milcery- Spoiler:
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 QJS956N](https://i.imgur.com/qJS956N.png)
Nome: Milcery #868
Lvl: 24
Exp: 0/??
Sexo: Feminino
Habilidade: Sweet Veil
Item: Nenhum
OT: Amorina Dourado
Stats:
HP 45 Attack 40 Defense 40 Sp.Atk 50 Sp.Def 61 Speed 34 Total 270
Características:
Shiny![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 168711545](/users/3116/26/56/22/smiles/168711545.png)
Se Shadow terá +2 em SpDef- Observações & Imunidades:
- Imune aos moves do Type Dragon.
Ataques:
Aromatic Mist (Cute - 2 Pontos)
Sweet Kiss (Cute - 1 Ponto)
Draining Kiss (Cute - 1 Ponto)
Sweet Scent (Cute - 1 Ponto)
Tackle (Cute - 1 Ponto)
Aromatherapy (Cute - 2 Pontos)
(Lvl 24, Vila Natal)
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 585-w](https://www.serebii.net/pokedex-swsh/icon/585-w.png)
— Deerling- Spoiler:
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 585-w](https://www.serebii.net/pokemon/art/585-w.png)
Nome: Deerling #585
Lvl: 24
Exp: 0/??
Sexo: Feminino
Habilidade: Chlorophyll
Item: Nenhum
OT: Amorina Dourado
Stats:
HP 60 Attack 60 Defense 50 Sp.Atk 40 Sp.Def 50 Speed 75 Total 335
Características:
Se Shadow recebe +2 em Speed.- Observações & Imunidades:
- Imune aos moves do Type Ghost.
Imune a golpes de Powder e Spore, à Habilidade Effect Spore e ao move Leech Seed.
Ataques:
Camouflage (Cute - 2 Pontos)
Growl (Cute - 1 Ponto)
Tackle (Cute - 1 Ponto)
Take Down (Cute - 3 Pontos)
Leech Seed (Cute - 1 Ponto)
Bullet Seed (Cute - 1 a 4 Pontos)
Sand Attack (Tough - 1 Ponto)
Double Kick (Cool - 1 Ponto)
Feint Attack (Clever - 1 Ponto)
(Lvl 24, Vila Natal)
Sam
Amorina
A medida que se aproximava o Natal, Amorina sentia que sua vida estava uma correria e ela sequer tinha ainda decorado sua cabana para justificar a visita do Delibird do Norte. De qualquer forma, ela estava beirando o financiamento necessário para aprimorar sua cabana numa grandiosa reforma, então achou por bem esperar. O que não podia esperar era seu comprometimento com os ensaios do coral, algo que ela já tinha esquecido ter se comprometido em fazer e por isso estava desesperada. Com a mensagem do líder do coral a questionando onde estava, ela apanhou a jaqueta e saiu correndo até a Casa da Lareira.
Ao chegar na construção, ela ainda trouxe Jangmo-o para sua equipe, pois com a doação do ovo misterioso para Joy, ela tinha novamente espaço para carregar seu parceiro dracônico. Finalmente em posição no coral, ela ainda teve um tempinho para fazer os exercícios vocais que recebeu da mãe enquanto aguardava os demais chegarem. Era um alívio saber que ela não era a única atrasada. Contudo, ao notarem que a adolescente estava fazendo uma preparação, o líder do coral abriu um largo sorriso e bravejou:
- Senhorita Amorina! - disse, fazendo a magnata se congelar inteira. - Mostre seu comprometimento com nossa causa. Quero que você cantarole o ritmo da música. Não tenha medo de desafinar, afinal, ainda é seu segundo ensaio.
Nervosa, a coordenadora pigarreou para limpar a garganta e começou a cantarolar baixinho o ritmo da música. Sob pressão do líder que elevava as mãos em pedido da elevação da voz, ela sentia sua garganta arranhar com o esforço. Para a sorte dela, Brionne se soltava da Pokébola e a acompanhava nos vocais. Com um desenvolvimento muito melhor que o da coordenadora, a cantora aquática fazia a primeira voz e harmonizava muito bem nas falhas da adolescente. O líder aplaudiu o desempenho, depois pediu para que todos tomassem seus lugares quando os demais membros do coral se aproximaram.
Liberando também o pequeno Jangmo-o, Brionne ficou bem ao lado do dragãozinho para que ele se sentisse mais confortável. Fazendo a contagem silenciosa, o regente deu permissão para que os cantores começassem o ritmo da música, seguido dos Pokémon instrumentais e por fim a cantoria natalina das vozes principais. Amorina estava apenas como uma backing vocal, mas ficava muito feliz quando via as crianças e pais pararem de tempos em tempos para assistirem os ensaios. Eles ainda estavam "travados" na cantoria sobre a lenda do Delibird do Norte, com as rimas já muito bem decoradas com a harmonia.
Tudo corria muito bem, sendo uma apresentação promissora. A maioria dos membros do coral já se acostumavam com não olhar para Jangmo-o, deixando a criaturinha mais a vontade para remexer as escamas e emitir um tilintar metálico ao ritmo da música. Na finalização, Brionne ousou acompanhar a corifeia, que era uma mulher de potência vocal assustadora, mas graças à boa vontade e espírito da humana, o Pokémon conseguiu agregar na nota alta sem parecer uma competição.
No intervalo, todos se hidrataram e foram forçados a tomar um pouquinho de mel fornecido pelo regente, que dizia ter encontrado um produto medicinal perfeito para preservar as cordas vocais de suas estrelas. O que preocupou o coral como um todo foi, após alguns minutos, o líder do coral digitando em ritmo acelerado no RotomPhone, visivelmente irritado. Ninguém ousou questionar o que estava acontecendo, mas com o olhar curioso de todos, ele suspirou e começou:
- Um dos patrocinadores do evento quer que façamos um tributo à uma cantora. Querem apresentar a música "All I Want For Christmas Is You" - disse, fazendo todos reconhecerem imediatamente pelo título. - É uma música mais acelerada e não sei se combinaria com um coral. Mas vamos ver o que podemos desenrolar.
Por mais que fosse uma música chiclete, o regente fez questão de tocá-la por inteiro, deixando que os Kricketune, Whismur, Jangmo-o e Brionne acompanhassem o ritmo. Os Pokémon mais dançaram pelo ritmo animado do que realmente ouviram, mas quando foi solicitado que recomeçassem do zero, o inseto violinista conduziu muito bem seus colegas ao emitir os sons necessários para que compreendessem a harmonia. Jangmo-o estava radiante naquela música, por todas as batidas eram feitas por movimento mais grave de suas escamas, emitindo um som metálico que não dava agonia.
Quando a cantoria começou, Amorina acabou caindo na dos demais cantores e também começou a gingar. Ninguém podia fingir que a música não era contagiante, tanto que muitos turistas começaram a gravar, cantar e dançar ao redor do coral. Nada estava perfeito, tampouco o regente estava muito feliz com o resultado final, mas depois que viu as Christmas Coins chovendo em incentivo, ele solicitou que aumentassem o tom da voz para amalgamar ainda mais apoiadores. Brionne roubava a cena no "falsete", emitindo uma nota vocal ascendente e doce que fez até ela ficar surpresa quando encerrou, batendo palmas.
- FABULOSO! FABULOSO! - disse o regente, visivelmente mais animado que antes. - Kricketune, peço que continue auxiliando os Pokémon. Whismur tentem amplificar a voz dos cantores principais, em especial Brionne, ao invés dos backing vocal. Jangmo-o você está perfeito. Quanto aos humanos... MELHOREM! - gritou por fim. - Brincadeira. Mas vocês precisam treinar o fôlego quando aceleram o ritmo. Terça teremos outro ensaio e espero ver vocês bem dispostos. Mandarei vídeos de treinamento vocal em seus RotomPhone. Não ousem me bloquear se ainda querem a chance de subir no palco.
Amorina ficou mais alguns minutos papeando com seus companheiros de coral antes de recolher Brionne e Jangmo-o e retornar para a cabana. Ao contar para Eva que mais uma música foi adicionada ao repertório, a magnata nem se importou quando a mãe a fez passar o resto da noite fazendo exercício vocal enquanto realizava algumas atividades extras, almejando preservar o fôlego mesmo que quisesse dançar ou gingar durante a apresentação.
Assim seguiram os dias, desde sábado até terça-feira, quando o grupo se reuniu e a coordenadora estava muito mais confiante em sua potência. Ela não era nenhuma soprano igual Eva ou Brionne, mas como seu trabalho era ser apenas uma backing vocal, ela acreditava que tudo daria certo. Aquele seria um dos últimos ensaios pré-apresentação, portanto tudo precisaria fluir o mais próximo da perfeição possível. Graças ao espírito de companheirismo entre os cantores e a já costumeira amizade entre os Pokémon, o regente chegava a lacrimejar de felicidade quando a multidão soltou aplausos ao final das duas apresentações. No meio delas, um homem de terno dava um sorriso satisfeito e ia apenas para apertar a mão do líder do coral, saindo sem dizer nada.
- Bom trabalho! Bom trabalho! - disse quando o público começou a dispersar. - Me enviem seus endereços, sejam cabanas ou dormitórios. Até dia vinte e três receberão os trajes que devem usar. Espero que tudo sirva - completou em despedida, entregando uma Chritmas Coin para cada integrante, depois levou o restante das doações para a Casa da Lareira.
Animada com a ideia da apresentação final, Amorina retornou para casa cantarolando ao ritmo das músicas que acabara de cantar. Enquanto fazia isso, ela viu uma criança revirando a neve para construir um boneco e pedindo sua ajuda para empilhar as bolotas. Depois da ajuda, o garotinho sacou um punhado de sementes de tom ciano que encontrou no chão e entregou para a garota como um sinal de agradecimento.
Ao chegar na construção, ela ainda trouxe Jangmo-o para sua equipe, pois com a doação do ovo misterioso para Joy, ela tinha novamente espaço para carregar seu parceiro dracônico. Finalmente em posição no coral, ela ainda teve um tempinho para fazer os exercícios vocais que recebeu da mãe enquanto aguardava os demais chegarem. Era um alívio saber que ela não era a única atrasada. Contudo, ao notarem que a adolescente estava fazendo uma preparação, o líder do coral abriu um largo sorriso e bravejou:
- Senhorita Amorina! - disse, fazendo a magnata se congelar inteira. - Mostre seu comprometimento com nossa causa. Quero que você cantarole o ritmo da música. Não tenha medo de desafinar, afinal, ainda é seu segundo ensaio.
Nervosa, a coordenadora pigarreou para limpar a garganta e começou a cantarolar baixinho o ritmo da música. Sob pressão do líder que elevava as mãos em pedido da elevação da voz, ela sentia sua garganta arranhar com o esforço. Para a sorte dela, Brionne se soltava da Pokébola e a acompanhava nos vocais. Com um desenvolvimento muito melhor que o da coordenadora, a cantora aquática fazia a primeira voz e harmonizava muito bem nas falhas da adolescente. O líder aplaudiu o desempenho, depois pediu para que todos tomassem seus lugares quando os demais membros do coral se aproximaram.
Liberando também o pequeno Jangmo-o, Brionne ficou bem ao lado do dragãozinho para que ele se sentisse mais confortável. Fazendo a contagem silenciosa, o regente deu permissão para que os cantores começassem o ritmo da música, seguido dos Pokémon instrumentais e por fim a cantoria natalina das vozes principais. Amorina estava apenas como uma backing vocal, mas ficava muito feliz quando via as crianças e pais pararem de tempos em tempos para assistirem os ensaios. Eles ainda estavam "travados" na cantoria sobre a lenda do Delibird do Norte, com as rimas já muito bem decoradas com a harmonia.
"Ele vem de longe, da luz do norte
Seja bonzinho, não conte com a sorte.
Quando escurece, ele não se esquece
Daqueles que na carta o coração lhe aquece."
Seja bonzinho, não conte com a sorte.
Quando escurece, ele não se esquece
Daqueles que na carta o coração lhe aquece."
Tudo corria muito bem, sendo uma apresentação promissora. A maioria dos membros do coral já se acostumavam com não olhar para Jangmo-o, deixando a criaturinha mais a vontade para remexer as escamas e emitir um tilintar metálico ao ritmo da música. Na finalização, Brionne ousou acompanhar a corifeia, que era uma mulher de potência vocal assustadora, mas graças à boa vontade e espírito da humana, o Pokémon conseguiu agregar na nota alta sem parecer uma competição.
No intervalo, todos se hidrataram e foram forçados a tomar um pouquinho de mel fornecido pelo regente, que dizia ter encontrado um produto medicinal perfeito para preservar as cordas vocais de suas estrelas. O que preocupou o coral como um todo foi, após alguns minutos, o líder do coral digitando em ritmo acelerado no RotomPhone, visivelmente irritado. Ninguém ousou questionar o que estava acontecendo, mas com o olhar curioso de todos, ele suspirou e começou:
- Um dos patrocinadores do evento quer que façamos um tributo à uma cantora. Querem apresentar a música "All I Want For Christmas Is You" - disse, fazendo todos reconhecerem imediatamente pelo título. - É uma música mais acelerada e não sei se combinaria com um coral. Mas vamos ver o que podemos desenrolar.
Por mais que fosse uma música chiclete, o regente fez questão de tocá-la por inteiro, deixando que os Kricketune, Whismur, Jangmo-o e Brionne acompanhassem o ritmo. Os Pokémon mais dançaram pelo ritmo animado do que realmente ouviram, mas quando foi solicitado que recomeçassem do zero, o inseto violinista conduziu muito bem seus colegas ao emitir os sons necessários para que compreendessem a harmonia. Jangmo-o estava radiante naquela música, por todas as batidas eram feitas por movimento mais grave de suas escamas, emitindo um som metálico que não dava agonia.
Quando a cantoria começou, Amorina acabou caindo na dos demais cantores e também começou a gingar. Ninguém podia fingir que a música não era contagiante, tanto que muitos turistas começaram a gravar, cantar e dançar ao redor do coral. Nada estava perfeito, tampouco o regente estava muito feliz com o resultado final, mas depois que viu as Christmas Coins chovendo em incentivo, ele solicitou que aumentassem o tom da voz para amalgamar ainda mais apoiadores. Brionne roubava a cena no "falsete", emitindo uma nota vocal ascendente e doce que fez até ela ficar surpresa quando encerrou, batendo palmas.
- FABULOSO! FABULOSO! - disse o regente, visivelmente mais animado que antes. - Kricketune, peço que continue auxiliando os Pokémon. Whismur tentem amplificar a voz dos cantores principais, em especial Brionne, ao invés dos backing vocal. Jangmo-o você está perfeito. Quanto aos humanos... MELHOREM! - gritou por fim. - Brincadeira. Mas vocês precisam treinar o fôlego quando aceleram o ritmo. Terça teremos outro ensaio e espero ver vocês bem dispostos. Mandarei vídeos de treinamento vocal em seus RotomPhone. Não ousem me bloquear se ainda querem a chance de subir no palco.
Amorina ficou mais alguns minutos papeando com seus companheiros de coral antes de recolher Brionne e Jangmo-o e retornar para a cabana. Ao contar para Eva que mais uma música foi adicionada ao repertório, a magnata nem se importou quando a mãe a fez passar o resto da noite fazendo exercício vocal enquanto realizava algumas atividades extras, almejando preservar o fôlego mesmo que quisesse dançar ou gingar durante a apresentação.
Assim seguiram os dias, desde sábado até terça-feira, quando o grupo se reuniu e a coordenadora estava muito mais confiante em sua potência. Ela não era nenhuma soprano igual Eva ou Brionne, mas como seu trabalho era ser apenas uma backing vocal, ela acreditava que tudo daria certo. Aquele seria um dos últimos ensaios pré-apresentação, portanto tudo precisaria fluir o mais próximo da perfeição possível. Graças ao espírito de companheirismo entre os cantores e a já costumeira amizade entre os Pokémon, o regente chegava a lacrimejar de felicidade quando a multidão soltou aplausos ao final das duas apresentações. No meio delas, um homem de terno dava um sorriso satisfeito e ia apenas para apertar a mão do líder do coral, saindo sem dizer nada.
- Bom trabalho! Bom trabalho! - disse quando o público começou a dispersar. - Me enviem seus endereços, sejam cabanas ou dormitórios. Até dia vinte e três receberão os trajes que devem usar. Espero que tudo sirva - completou em despedida, entregando uma Chritmas Coin para cada integrante, depois levou o restante das doações para a Casa da Lareira.
Animada com a ideia da apresentação final, Amorina retornou para casa cantarolando ao ritmo das músicas que acabara de cantar. Enquanto fazia isso, ela viu uma criança revirando a neve para construir um boneco e pedindo sua ajuda para empilhar as bolotas. Depois da ajuda, o garotinho sacou um punhado de sementes de tom ciano que encontrou no chão e entregou para a garota como um sinal de agradecimento.
PS Eva & Augusto Dourado
Missão Local "Integrando o Coral"
Sem envelope pra mimJangmo-o | Lv. 20 | 100%
Nível médio: 23
Exp Share desativado.
Itemfinder: (2/10)
Christmas Coins: (1/5)
Snowball: (2/4)
Icy Seed: (1/1) [10/10 para nova colheita]
White Apricorn: (2/2) [3/10 para nova colheita]
Rabuta Berry: (2/2) [4/10 para nova colheita]
Yache Berry: (2/2) [2/10 para nova colheita]
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.
- Informações Relevantes:
- Realizou dois ensaios da missão "Integrando o Coral", recebendo 10 de Fama em Música.
Participou do coro de natal da missão "As Christmas Coins", recebendo 1 Christmas Coin.
Colheu 1 Icy Seed nos recursos naturais.
Sam
Amorina
Assim que o dia começou, Amorina estranhou o sumiço dos pais, pois como a cabana possuía apenas um cômodo, era fácil saber quando tinha ou não alguém na casa. A coordenadora então se levantou para ver uma carta em cima da mesa, dizendo que eles retornaram para Kiloude para resolverem algumas pendências finais, pois tinham tomado a decisão pensada, mas que problemas são comuns de acontecer. Tentando fingir que não pensava que aquela era uma escapada para que eles fossem receber os presentes que compraram para ela, a magnata apenas aceitou seu destino e prosseguiu com seus projetos.
Durante a manhã, ela ficou dentro da cabana vazia treinando os passos de dança que deveria executar para sua apresentação no Hall de Pewter. Ela não tinha trazido Mudbray para ensaiar junto pois havia dois problemas: o chão feito de madeira pouco confiável para as poderosas patas do burrinho e a tipagem dele o fazia ter aversão à climas frios. Portanto, era melhor que ele ficasse numa das propriedades que os Dourado compraram para deixarem os Pokémon da coordenadora livres. Ela só torcia para que ele também estivesse se empenhando no treinamento.
Após o almoço na Casa da Lareira, ela ficou atualizando o RotomPhone a toda hora, imaginando que perdeu a conexão com a internet, mas depois descobriu que era apenas seus pais que simplesmente tinham desaparecido. Respirando fundo para manter a calma, ela tinha uma brilhante ideia: garantir o presente dos pais. Com a conta bancária lotada, ela podia se dar o prazer de gastar para um momento tão especial. Seguindo a trilha principal, onde as cabanas-loja estavam acumuladas, ela encontrou um grandioso movimento de turistas tentando adquirir o necessário para o final de ano. As lojas de doces ainda estavam a todo vapor, mas considerando ainda ser horário de almoço, ela decidiu ir para as que estavam vazias.
Amorina começou as compras numa loja de roupas, buscando os suéteres de natal mais bregas que podia encontrar. Aquilo ajudaria os pais dela a se camuflarem entre a multidão, não sendo reconhecidos como um casal com grandes posses. Logo ao lado da loja, havia uma banca de lembrancinhas que prometia personalizar de tudo, desde azulejos, joias, vasos e, as mais vendidas, canequinhas. Depois de pechinchar e deixar o vendedor levemente irritado, ela conseguiu obter canecas personalizadas por um bom preço e qualidade, prometendo que iria espalhar a boa qualidade do produto do homem para outras pessoas. Por fim, ela finalmente conseguiu adentrar numa loja de doces, porém passou horas na fila até ser atendida para encomendar um chocotone trufado e mais alguns bombons, que deveriam ser entregues no dia vinte e quatro na cabana da adolescente.
Com tudo finalizado bem próximo do anoitecer, Amorina correu a mão para o RotomPhone, mas se frustou mais uma vez quando não viu nenhuma mensagem. Ao menos aquele era um sinal de que ela não encontraria os pais em casa, então ela foi até lá e ficou tentando pensar em maneiras de esconder os presentes até a chegada do natal. Aproveitando da extensão da cama queen size, ela pediu que Litten empurrasse os presente bem para o meio, de forma que não fossem vistos pelas beiradas. Liberando o lençol para ficar esticado até o chão, ela ficou testando a possibilidades de se ver o objeto, concluindo que apenas encontrariam se deitasse no chão.
- Ok. Ok. Acho que tá tudo pronto. Vamos torcer para que eles não encontrem - comentou com Litten, que sorriu.
O felino, que estava sentado na mesa, tinha plena visão da área externa da cabana através da janela e alertou a adolescente quando uma figura suspeita se esgueirou por seu "quintal", rumo à floresta. Amorina não sabia o que aquilo significava, mas considerando que estava tão perto dali, decidiu investigar. Colocando a jaqueta e escondendo Litten em seu interior, ela contou uns minutos antes de sair da cabana para seguir as pegadas. A escuridão da noite comprometia ainda mais sua procura, mas ela não queria desistir tão fácil e seguiu. Na caminhada, ela se assustou quando ouviu algo se desprender de um galho, derrubando um montinho de neve antes de desaparecer na escuridão.
- Um belo presente - comentou uma voz masculina, fazendo a magnata gritar e se preparar para correr. - Calma! Calma! Sou eu! - emendou pacificamente.
Litten escapou pela abertura da jaqueta da dona, irradiando o cinturão e criando uma segura fonte de luz que permitiu à adolescente encarar a figura misteriosa: Leon. O conhecido campeão de Galar estava em trajes diferentes, mas seu cabelo violeta e barba estilizada tornava impossível não reconhecê-lo. Ele segurava uma Bugwort na mão, uma flor que contrastava muito bem com seu penteado, esticando em direção à adolescente.
- Desculpa, Leon. Eu não tinha... - comentou, mas se deu conta de que identificou o homem. Pensamentos como "Ele pensará que sou uma fã fanática. Que tenho um cartaz dele no meu quarto. Mesmo que eu tivesse, ele descobriria? Mas eu não tenho então porquê estou preocupada?" correram sua mente.
- Não tem problema, Amorina - emendou o homem, puxando a atenção da coordenadora por saber seu nome. - A enfermeira Joy falou bastante de você pra Erika, que falou bastante de você pra mim. Boas coisas, evidentemente.
- Isso é... inesperado. Então você veio falar comigo?
- Seria rude dizer que não, mas confesso que você não estava nos meus planos. Na verdade, estou apenas dando um tempo da multidão. Poucas pessoas caminham tão perto do Sul da Vila. Sua cabana está muito bem localizada, aliás!
Amorina foi se acalmando pouco a pouco, notando que Leon era só isso: uma pessoa importante, mas gentil. Ela não ousaria convidá-lo para vir até sua cabana vazia, por isso ofertou fazer uma caminhada seguindo as dicas que obteve de Erika. Com muita disposição na voz, apesar dos ombros torcidos de cansaço, ele prontamente aceitou o passeio. Eles ficaram em silêncio por alguns minutos quando começaram, apenas trocando sorrisos quando viam uma criatura selvagem encará-los e depois fugir para dentro da floresta. Somente quando chegaram numa clareira que Leon retornou com um assunto:
- Ah... tão linda - disse, se virando para os céus onde as auroras boreais se formavam.
- Sem dúvida.
- Sei que isso parece precipitado mais, posso te fazer um pedido? - questionou o homem, fazendo a adolescente corar de medo do que viria a seguir. - Batalhe comigo sob esse lindo céu!
- Uma batalha? - disse aliviada por ser algo simples, mas se deu conta de com quem estava falando. - Tem certeza que seria equilibrado?
- É uma partida amigável. Ninguém em volta. Só você, eu e nossos Pokémon como testemunhas. O que acha?
Leon tinha uma feição de pidão, que contrastado com as luzes coloridas do céu que iluminavam a clareira tornava a oferta irrecusável. Com um aceno positivo, ela via o campeão dar um pulinho de alegria antes de seguir até o outro lado da clareira. Com o Lucky Egg em mãos, ela se preparou para liberar alguém que tivesse vantagem ao seu desafiante. Com um pequeno Darumaka se materializando da esfera lançada pelo treinador, ela sacou a pokébola de Solrock e deixou que o solzinho tomasse a frente, manipulando o Lucky Egg para orbitar em sua volta.
- Viu só? Não foi tão difícil - animou Leon. - Mas o que acha de enfrentar mais um? Que tal você... Lapras! - disse ao libertar o enorme aquático que tinha um olhar doce, embora sua robusteza corporal dizia para Amorina que era perigoso demais.
- Quem sabe outro dia? Notei que você está exausto. Sua postura está torta, seus comandos foram básicos e seus olhos estão lentos para piscar. Tudo isso me sugere que você está exausto, mas está se esforçando para ficar de pé.
A distância, Amorina não foi capaz de ver a expressão de Leon mudar de surpreso para feliz. Ele então recolheu Lapras e começou a caminhar em direção à adolescente. Naquele momento, ele estava imaginando como a coordenadora foi capaz de ler através dele, já que por mais exausto que estivesse em múltiplas situações, poucas pessoas foram capazes de analisar seus pequenos sinais de cansaço mental e físico.
- Acho que você realmente passou muito tempo com Joy, pois já está dando diagnósticos como ela - brincou o homem.
- Pois é. Mas, quer saber? Você não precisa fingir pra mim - comentou, deixando-o ainda mais surpreso. - Você não precisa ser "Leon, o campeão" toda hora. As vezes, vai valer a pena deixar que conheçam apenas o "Leon".
Assim, a dupla ficou apenas mais alguns segundos observando as luzes boreais, depois retornaram em direção à cabana de Amorina. No caminho, Leon encontrou uma bola de neve perfeitamente moldada pela natureza e entregou para a magnata. Ele aproveitou para compartilhar brevemente que sua exaustão fora causada pelo acúmulo de estresse e expectativa que todos depositam nele. A princípio, ele queria ser patrocinador do evento para lançar o Lar dos Abraços e dar mais dignidade para todos. Contudo, mais e mais empresas queriam se aproveitar da oportunidade para criar campanhas que ele deveria idealizar, já que era uma figura importante e que provavelmente saberia tocar o público.
- É só pedir ajuda. Não há vergonha nisso - explicou Amorina, em tom de despedida quando se aproximou da cabana. - Conhece o projeto de incentivo à saúde mental de Olivia? Ela pediu ajuda e ninguém a viu como fraca por isso. Muito pelo contrário. A preocupação dela comoveu as pessoas a ajudarem. Além de convencerem a mim também.
- Então você já participou em algo assim, hã?! - questionou de forma sorrateira, emendando com a resposta positiva: - ME AJUDA! Desculpa. Me ajuda. Eu não sei o que fazer para os projetos que me deram. Qualquer coisa mesmo que você puder fazer será de grande ajuda.
- Ahm... ok.
- Ok?!
- Ok - reforçou, rindo. - Foi bom te conhecer, Leon. Amanhã ficarei perto do balcão da enfermaria. Te encontro lá - emendou, levantando a Bugwort que recebeu antes de adentrar na cabana.
Amorina ficou surpresa quando viu os pais deitados na cama, já dormindo. Ao olhar o horário, ela notou que passou mais tempo fora de casa do que pensava. Com a promessa de ajudar Leon, ela decidia que deveria acordar bem cedo no dia seguinte, se preparando de forma profissional para ajudar um novo - e influente - amigo.
Durante a manhã, ela ficou dentro da cabana vazia treinando os passos de dança que deveria executar para sua apresentação no Hall de Pewter. Ela não tinha trazido Mudbray para ensaiar junto pois havia dois problemas: o chão feito de madeira pouco confiável para as poderosas patas do burrinho e a tipagem dele o fazia ter aversão à climas frios. Portanto, era melhor que ele ficasse numa das propriedades que os Dourado compraram para deixarem os Pokémon da coordenadora livres. Ela só torcia para que ele também estivesse se empenhando no treinamento.
Após o almoço na Casa da Lareira, ela ficou atualizando o RotomPhone a toda hora, imaginando que perdeu a conexão com a internet, mas depois descobriu que era apenas seus pais que simplesmente tinham desaparecido. Respirando fundo para manter a calma, ela tinha uma brilhante ideia: garantir o presente dos pais. Com a conta bancária lotada, ela podia se dar o prazer de gastar para um momento tão especial. Seguindo a trilha principal, onde as cabanas-loja estavam acumuladas, ela encontrou um grandioso movimento de turistas tentando adquirir o necessário para o final de ano. As lojas de doces ainda estavam a todo vapor, mas considerando ainda ser horário de almoço, ela decidiu ir para as que estavam vazias.
Amorina começou as compras numa loja de roupas, buscando os suéteres de natal mais bregas que podia encontrar. Aquilo ajudaria os pais dela a se camuflarem entre a multidão, não sendo reconhecidos como um casal com grandes posses. Logo ao lado da loja, havia uma banca de lembrancinhas que prometia personalizar de tudo, desde azulejos, joias, vasos e, as mais vendidas, canequinhas. Depois de pechinchar e deixar o vendedor levemente irritado, ela conseguiu obter canecas personalizadas por um bom preço e qualidade, prometendo que iria espalhar a boa qualidade do produto do homem para outras pessoas. Por fim, ela finalmente conseguiu adentrar numa loja de doces, porém passou horas na fila até ser atendida para encomendar um chocotone trufado e mais alguns bombons, que deveriam ser entregues no dia vinte e quatro na cabana da adolescente.
Com tudo finalizado bem próximo do anoitecer, Amorina correu a mão para o RotomPhone, mas se frustou mais uma vez quando não viu nenhuma mensagem. Ao menos aquele era um sinal de que ela não encontraria os pais em casa, então ela foi até lá e ficou tentando pensar em maneiras de esconder os presentes até a chegada do natal. Aproveitando da extensão da cama queen size, ela pediu que Litten empurrasse os presente bem para o meio, de forma que não fossem vistos pelas beiradas. Liberando o lençol para ficar esticado até o chão, ela ficou testando a possibilidades de se ver o objeto, concluindo que apenas encontrariam se deitasse no chão.
- Ok. Ok. Acho que tá tudo pronto. Vamos torcer para que eles não encontrem - comentou com Litten, que sorriu.
O felino, que estava sentado na mesa, tinha plena visão da área externa da cabana através da janela e alertou a adolescente quando uma figura suspeita se esgueirou por seu "quintal", rumo à floresta. Amorina não sabia o que aquilo significava, mas considerando que estava tão perto dali, decidiu investigar. Colocando a jaqueta e escondendo Litten em seu interior, ela contou uns minutos antes de sair da cabana para seguir as pegadas. A escuridão da noite comprometia ainda mais sua procura, mas ela não queria desistir tão fácil e seguiu. Na caminhada, ela se assustou quando ouviu algo se desprender de um galho, derrubando um montinho de neve antes de desaparecer na escuridão.
- Um belo presente - comentou uma voz masculina, fazendo a magnata gritar e se preparar para correr. - Calma! Calma! Sou eu! - emendou pacificamente.
Litten escapou pela abertura da jaqueta da dona, irradiando o cinturão e criando uma segura fonte de luz que permitiu à adolescente encarar a figura misteriosa: Leon. O conhecido campeão de Galar estava em trajes diferentes, mas seu cabelo violeta e barba estilizada tornava impossível não reconhecê-lo. Ele segurava uma Bugwort na mão, uma flor que contrastava muito bem com seu penteado, esticando em direção à adolescente.
- Desculpa, Leon. Eu não tinha... - comentou, mas se deu conta de que identificou o homem. Pensamentos como "Ele pensará que sou uma fã fanática. Que tenho um cartaz dele no meu quarto. Mesmo que eu tivesse, ele descobriria? Mas eu não tenho então porquê estou preocupada?" correram sua mente.
- Não tem problema, Amorina - emendou o homem, puxando a atenção da coordenadora por saber seu nome. - A enfermeira Joy falou bastante de você pra Erika, que falou bastante de você pra mim. Boas coisas, evidentemente.
- Isso é... inesperado. Então você veio falar comigo?
- Seria rude dizer que não, mas confesso que você não estava nos meus planos. Na verdade, estou apenas dando um tempo da multidão. Poucas pessoas caminham tão perto do Sul da Vila. Sua cabana está muito bem localizada, aliás!
Amorina foi se acalmando pouco a pouco, notando que Leon era só isso: uma pessoa importante, mas gentil. Ela não ousaria convidá-lo para vir até sua cabana vazia, por isso ofertou fazer uma caminhada seguindo as dicas que obteve de Erika. Com muita disposição na voz, apesar dos ombros torcidos de cansaço, ele prontamente aceitou o passeio. Eles ficaram em silêncio por alguns minutos quando começaram, apenas trocando sorrisos quando viam uma criatura selvagem encará-los e depois fugir para dentro da floresta. Somente quando chegaram numa clareira que Leon retornou com um assunto:
- Ah... tão linda - disse, se virando para os céus onde as auroras boreais se formavam.
- Sem dúvida.
- Sei que isso parece precipitado mais, posso te fazer um pedido? - questionou o homem, fazendo a adolescente corar de medo do que viria a seguir. - Batalhe comigo sob esse lindo céu!
- Uma batalha? - disse aliviada por ser algo simples, mas se deu conta de com quem estava falando. - Tem certeza que seria equilibrado?
- É uma partida amigável. Ninguém em volta. Só você, eu e nossos Pokémon como testemunhas. O que acha?
Leon tinha uma feição de pidão, que contrastado com as luzes coloridas do céu que iluminavam a clareira tornava a oferta irrecusável. Com um aceno positivo, ela via o campeão dar um pulinho de alegria antes de seguir até o outro lado da clareira. Com o Lucky Egg em mãos, ela se preparou para liberar alguém que tivesse vantagem ao seu desafiante. Com um pequeno Darumaka se materializando da esfera lançada pelo treinador, ela sacou a pokébola de Solrock e deixou que o solzinho tomasse a frente, manipulando o Lucky Egg para orbitar em sua volta.
- Solrock use Flare Blitz!
- Com vantagem... inteligente. Darumaka devolva com Avalanche!
Apesar de ser mais lento, Darumaka tinha escolhido esperar o movimento adversário para contra-atacar de forma mais poderosa. Não sendo tão benevolente, Solrock concentrou no calor de seu núcleo e forçou chamas a se formarem por seu corpo, tornando-se uma poderosa bola de fogo que logo foi disparada em direção ao adversário. Talvez fosse a influência da coordenadora, talvez do próprio fenômeno de luzes que acontecia nos céus, mas as chamas crepitavam num colorido antes de explodirem numa calorosa redoma flamejante que se dissipou lentamente. Ao final do brilho do golpe, o Pokémon de Leon estava desmaiado no chão.
- Batalha:
x
Galarian Darumaka | Hustle | Lv. 15 @ Oran Berry [Vel. 24]
Turno 1
Solrock usou Flare Blitz (-268% | -23% Recoil)
Solrock | 77%
x
G. Darumaka | 0%
![[Auto Route] 10.3 — Vila Natal - Página 2 554-g](https://www.serebii.net/pokedex-sv/icon/554-g.png){kind=icon}
- Viu só? Não foi tão difícil - animou Leon. - Mas o que acha de enfrentar mais um? Que tal você... Lapras! - disse ao libertar o enorme aquático que tinha um olhar doce, embora sua robusteza corporal dizia para Amorina que era perigoso demais.
- Quem sabe outro dia? Notei que você está exausto. Sua postura está torta, seus comandos foram básicos e seus olhos estão lentos para piscar. Tudo isso me sugere que você está exausto, mas está se esforçando para ficar de pé.
A distância, Amorina não foi capaz de ver a expressão de Leon mudar de surpreso para feliz. Ele então recolheu Lapras e começou a caminhar em direção à adolescente. Naquele momento, ele estava imaginando como a coordenadora foi capaz de ler através dele, já que por mais exausto que estivesse em múltiplas situações, poucas pessoas foram capazes de analisar seus pequenos sinais de cansaço mental e físico.
- Acho que você realmente passou muito tempo com Joy, pois já está dando diagnósticos como ela - brincou o homem.
- Pois é. Mas, quer saber? Você não precisa fingir pra mim - comentou, deixando-o ainda mais surpreso. - Você não precisa ser "Leon, o campeão" toda hora. As vezes, vai valer a pena deixar que conheçam apenas o "Leon".
Assim, a dupla ficou apenas mais alguns segundos observando as luzes boreais, depois retornaram em direção à cabana de Amorina. No caminho, Leon encontrou uma bola de neve perfeitamente moldada pela natureza e entregou para a magnata. Ele aproveitou para compartilhar brevemente que sua exaustão fora causada pelo acúmulo de estresse e expectativa que todos depositam nele. A princípio, ele queria ser patrocinador do evento para lançar o Lar dos Abraços e dar mais dignidade para todos. Contudo, mais e mais empresas queriam se aproveitar da oportunidade para criar campanhas que ele deveria idealizar, já que era uma figura importante e que provavelmente saberia tocar o público.
- É só pedir ajuda. Não há vergonha nisso - explicou Amorina, em tom de despedida quando se aproximou da cabana. - Conhece o projeto de incentivo à saúde mental de Olivia? Ela pediu ajuda e ninguém a viu como fraca por isso. Muito pelo contrário. A preocupação dela comoveu as pessoas a ajudarem. Além de convencerem a mim também.
- Então você já participou em algo assim, hã?! - questionou de forma sorrateira, emendando com a resposta positiva: - ME AJUDA! Desculpa. Me ajuda. Eu não sei o que fazer para os projetos que me deram. Qualquer coisa mesmo que você puder fazer será de grande ajuda.
- Ahm... ok.
- Ok?!
- Ok - reforçou, rindo. - Foi bom te conhecer, Leon. Amanhã ficarei perto do balcão da enfermaria. Te encontro lá - emendou, levantando a Bugwort que recebeu antes de adentrar na cabana.
Amorina ficou surpresa quando viu os pais deitados na cama, já dormindo. Ao olhar o horário, ela notou que passou mais tempo fora de casa do que pensava. Com a promessa de ajudar Leon, ela decidia que deveria acordar bem cedo no dia seguinte, se preparando de forma profissional para ajudar um novo - e influente - amigo.
PS Eva & Augusto Dourado
Flying Shadow & Sem envelope
Evento NPC
NPC Leon
Nível médio: 23
Exp Share desativado.
Itemfinder: (3/10)
Christmas Coins: (2/5)
Snowball: (3/4)
Icy Seed: (1/1) [1/10 para nova colheita]
White Apricorn: (2/2) [4/10 para nova colheita]
Rabuta Berry: (2/2) [5/10 para nova colheita]
Yache Berry: (2/2) [3/10 para nova colheita]
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.
- Informações Relevantes:
- Encontrou o NPC Leon!
Derrotou o Darumaka do NPC Leon. Pure Solrock recebeu 456 de exp e subiu para nível 21 (307/1119).
Recebeu 600§ e 05 PokéCoins.
Concluiu o desafio de 0 PV na missão "Desafio ao Campeão", recebendo 1 de Fama Local e 1 Christmas Coin.
Encontrou 1 Bugwort no Flying Shadow.
Encontrou 1 Snowball nos recursos naturais.
Última edição por Amorina em Sex Dez 22, 2023 12:35 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Amorina)
ElliotNightray
APROVADO
Amorina burguesa cheia da grana esfregando o dinheiro na casa dos pobres. Sua narração é muito detalhada, colocando diversos pontos que a maioria deixaria passar batido, pensando em cada detalhe para enriquecer o evento, principalmente se tratando de ações simples, como quando ela esconde os presentes dos pais.
Amassou o Campeão de Galar com um único golpe, meu Deus kkkkk mas foi boa a saída colocando que Leon não estava 100%.
Boa sorte em seus próximos eventos!
Amorina
Como prometido à Leon, Amorina despertou bem cedo no dia seguinte ao primeiro encontro deles e foi direto até a Casa da Lareira para ajudá-lo com as propagandas dos patrocinadores. Quando chegou no balcão da enfermaria, ela recebeu uma pasta da enfermeira Joy, que continha um acumulado de papelada sobre o Banco Cosmos e uma cartinha especial escrita por Leon.
Amorina não ficava frustrada com aquela carta, pois estava acostumada demais a recebê-las como perdão. Respirando fundo, ela fechou a pasta e retornou até a cabana da família, esperando que pudesse consultar o pai para auxiliar em motivações para investir no Lar dos Abraços. Antes de tudo, ela se sentou na mesa e começou a ler toda a papelada com uma chuva de juridiquês que a fez ter dor de cabeça. Em suma, o Banco queria que a propaganda fosse positiva, mas não queria investir mais do que pretendia receber e, considerando se tratar de um projeto social sem fins lucrativos, eles se limitariam a manter o valor que já tinham entregue.
- A propaganda sempre é melhor do que a realidade das empresas. Mas me surpreende esse parecer do Banco Cosmos. Eles tem tantas vertentes em Pokégea que me assusta recusarem liberar um valor tão baixo - ponderou Augusto.
A magnata arregalou os olhos quando leu "trinta milhões de pokédolares" na solicitação feita por Leon, até questionando se o pai falava a verdade sobre ser um valor baixo. Porém, considerando que era um banco mundialmente famoso, de fato o valor deveria ser irrisório para a fortuna que eles deviam acumular com empresas de energia elétrica, ciência e tantas outras que ela já nem se lembrava.
- Eles tem conexão com as Corporações Dourado?
- É óbvio - comentou o pai, se ajeitando na cadeira com um largo sorriso. - Eles podem ser fortes, mas não são imunes à todas as minhas investidas. Demorei para conseguir a parceria, mas sim, eles fazem parte de nosso bloco econômico.
Amorina ouvia aquela fala com muita alegria, pois imaginou que podia utilizar a influência de sua família para conquistar o patrocínio necessário. O problema - e era um dos grandes - era que a maioria do mundo não sabia que o Casal Dourado possuía uma filha. Entregar uma informação que seus pais lutaram tanto para esconder de graça para os inimigos poderia colocar as corporações numa situação difícil, então só restava a magnata refinar as próprias estratégias e elaborar um plano que fosse infalível para aumentar os lucros da empresa.
- Vou ver o que consigo fazer. Me sentirei menos culpada em ajudá-los sabendo que estão conosco na caminhada empresarial.
- Minha rainha - emendou o pai, verdadeiramente orgulhoso.
A coordenadora então começou a puxar na internet uma série de propagandas e vertentes que o Banco Cosmos possuía já ativos e conhecidos pelo povo. Era frustrante pensar que eles já tinham feito de tudo, porém com Raihan como seu garoto propaganda. Amorina então pensava que aquela era uma ótima oportunidade de abertura, mas precisaria muito mais do que o básico para convencer acionistas bilionários. As ações sociais não eram o suficiente, o que eles precisavam era de sucesso e lucro, algo que a magnata estava arduamente lutando dia a dia para conquistar. Depois de horas de brainstorming, ela foi até a Casa da Lareira tomar banho e depois retornou para a cabana apenas para riscar as ideias que achava absurdas demais. Com um filtro muito maior do material, ela esperou a chegada da noite e a visita de Leon para decidir os toques finais.
A adolescente quase desistiu de esperar quando, as onze horas e vinte e dois da noite, Leon surgiu com uma capuz vermelho cobrindo suas roupas e cabeça. Ele até tentou se explicar sobre a demora, mas a magnata dispensou, oferecendo os planos que tinha. Com a presença do campeão, ela descobriu também o perfil do acionista que estava responsável pelas aparições oficiais em nome do banco. Com um nome, rosto e descrição, ela conseguia também traçar os planos direcionados ao acionista que deveria fazer a ligação que iria promover os milhões para o Lar dos Abraços ou colocar fim ao sonho de Leon.
Chegado o fatídico dia de encontro com o acionista, Amorina colocou um vestido formal preto que possuía, além de ter gasto os mais variados produtos de cabelo para deixá-lo sedoso e brilhante. Leon sorriu de orelha a orelha quando viu a parceira de negócios, fazendo um cordial sinal para que ela adentrasse a sala e avistasse o acionista que os aguardava. Com uma feição azeda e terno caríssimo, notável por seu brilho, polidez e linhas invisíveis, o homem ainda mexia no celular quando eles se acomodaram para começar a apresentação. Acenando com a cabeça, Amorina incentivava o líder a começar.
- Olá, senhor Marsh. Agradecemos de antemão a aceitação para mais uma discussão sobre os investimentos do Banco Cosmos no Lar dos Abraços. Quero começar dizendo que esse foi um plano de minha autoria, almejando trazer um pouco mais de alegria aos órfãos e...
- Poupe sua saliva com introduções, senhor Leon. Temos grande apreço por sua imagem e representação, principalmente pela amizade íntima que possui com Raihan. Estamos cientes de seus planos e objetivos com o Lar dos Abraços, mas se você não tiver mais nada a acrescentar, temo que demos razões mais que suficientes para justificar a abstenção de nossa equipe em fornecer mais alguns bons milhões para seu projeto social.
- Bom, senhor Marsh, é aí que você se engana. Leon não é uma mera figura reconhecida por toda Pokégea como o invicto campeão. Ele é destacado por ser um treinador simples, de espírito vívido, coração enorme e muita disposição. Tudo isso são traços importantes para um líder mundial, que o torna uma influência estrondosa em toda Pokégea. Adianto que esses motivos já seriam suficientes para que você contratasse ele, mas presumo que sua equipe de marketing esteja limitada para para compreender a dimensão do lucro que poderiam obter.
- Muita ousadia sua questionar a equipe de marketing de um dos empreendimentos mais promissores de Pokégea. Quem seria você, mocinha? - questionou com desdém.
- Amorina - respondeu prontamente, omitindo o sobrenome. - Não quero de forma alguma ridicularizar a potência econômica que é a Rede Cosmos, porém as propagandas anualmente tem sido bem genéricas e sem vida. O lucro não cresce pois estão investindo demais em efeitos e pouco dinheiro em coração. Sei que parece estranho a princípio, mas o fato de vocês não terem um comercial para promover o Lar dos Abraços torna até mesmo a visitação pouco querida por essas bandas. Todos querem fazer caridade. Uns pelos motivos certos, outros apenas para se promoverem, mas vocês tem o maior rosto que pode amalgamar cada extremo dessa equação: Leon! - disse apontando para o campeão, que soltou um sorriso nervoso antes de beber água. - As pessoas de hoje em dia já não confiam em bancos, mas gostam de pensar que seus dinheiros estão sendo investidos no que é certo. Ao trazerem com mais vigor os projetos que querem promover, verá que as pessoas ficaram tão engajadas quanto vocês em contribuir, migrando suas contas bancárias para o Banco Cosmos. Se você não acha que isso é suficiente, pense na mais nova e ascendente atração que todos em Pokége estão curiosos: a Vila Natal. Erika, Skyla, Siebold, Whitney e Jasmine são só alguns nomes de influenciadores que você poderá encontrar por aqui. Com a promessa de novos empreendimentos a cada ano, é bobeira deixar que a concorrência tenha a oportunidade de colocar sua logo e se promover através de pequenos projetos quando o Banco Cosmos pode simplesmente monopolizar o domínio sobre essas atrações.
- Muito idealista a senhorita. Mas te carece realismo.
- O senhor conhece as Christmas Coin? - questionou, lançando uma das moedas na mesa do homem. - Com design personalizado, uso exclusivo dentro das mediações da Vila Natal, esta será a moeda mais valorizada no mês de dezembro. Com vocês sendo os principais responsáveis por controlá-la, como financiadores das atrações diversas que tem por aqui, se você é incapaz de vislumbrar o gigantesco potencial de lucro, talvez devesse rasgar o diploma de economia que seus pais com muito ardor ajudaram você a pagar - emendou, fazendo o homem se surpreender com a informação que a magnata possuía. - E não pense que isso ficaria de fora. O natal é um ambiente mágico para todos prosperarem, com pedidos e realizações anuais. Delibird pode mudar a vida das crianças com presentes, mas o Banco Cosmos poderá mudar a vida de pessoas com preocupação. Esse é o slogan que estamos propondo.
O acionista ficou incrédulo com a fala, fazendo o mesmo movimento que Leon para beber água, com a mão trêmula do nervosismo. Com um movimento de mão, ele pediu a pasta que o campeão segurava, depois começou a folhear silenciosamente as páginas reunidas com a proposta, sugestões de organização das propagandas e expectativas de lucros, considerando o atual estado da Rede Cosmos e a ascendente fama das Christmas Coins.
- E você pode garantir que os outros líderes irão aceitar participar das propagandas sem receber diretamente dinheiro?
- Lucro é tudo para um Banco, mas nem tudo para as pessoas. Desde que o Banco Cosmos auxilie a realização dos influenciadores, não vejo como nenhum deles iria recusar a proposta.
Leon acenou em concordância, fazendo o acionista levantar de uma vez só, fechando um único botão do paletó antes de esticar a mão para Amorina e alargar um sorriso no rosto.
- A senhorita é uma vendedora nata do produto. Admiro que seja tão persuasiva, mesmo tão inexperiente. Você tem futuro nos negócios, não se esqueça de investi-lo na Rede Cosmos - comentou satisfeito, depois também deu um aperto de mão em Leon. - Colocarei uma nova equipe para analisar sua proposta tão... jovial. Se aprovarem, mandarei boas novas. Mas saiba que o senhor, Leon, será o primeiro a nos auxiliar com essa proposta ambiciosa.
- E cumprirei com enorme prazer, senhor Marsh. O Lar dos Abraços é tudo para mim nesse momento. Terei a honra de ser o rosto dela e orgulho de carregar vocês como patrocinadores.
Quando o acionista saiu da sala, Amorina tentou desmontar na cadeira do estresse em que foi colocada e do excesso de confiança que precisou demonstrar, mas logo foi apanhada num abraço apertado de Leon. O homem estava tão contente que mal conseguia falar, apenas chorava de alegria em imaginar que conseguiria o investimento necessário para colocar o Lar dos Abraços como um projeto social ainda maior. Finalmente liberta do abraço, ainda cambaleante em ser apertada, a magnata tomou um gole de água e se sentou.
- Não quero que fique com enormes expectativas. Eles ainda podem recusar o plano.
- Você fez o Marsh rir, Amorina! O MARSH! Ele patrocina o Raihan desde os quinze anos e nunca chegaram a ver o rosto dele formar um singelo sorriso. Você é um fenômeno. Se fosse a líder do Banco Cosmos, eu teria o maior prazer em continuar negociando propostas com você.
- Quem sabe um dia - brincou com a possibilidade, batendo os copos plásticos de água.
Ao retornar para casa, Amorina tentou explicar para o pai todos os argumentos que utilizou na entrevista com o acionista, deixando o mesmo sorriso florear o rosto do pai. Muito orgulhoso, ele disse que ficaria atento à movimentação da Rede Cosmos e que a atualizaria caso tivesse novidades. Não tardou para o ocorrido, pois na mesma noite, enquanto celebravam mais um jantar quentinho, Augusto fez o RotomPhone dele flutuar até Amorina com uma notícia do jornal digital, com o título: "Banco Cosmos faz patrocínio milionário na Vila Natal". Com um sorriso de satisfação, a magnata também recebeu diversas mensagens de Leon dizendo "CONSEGUIMOS! CONSEGUIMOS. Quer dizer, você conseguiu. Mas o Lar dos Abraços será expandido! Por favor, venha participar da reabertura quando estiver pronta. Muito obrigado, de verdade. Prometo que seu segredo também está a salvo comigo, senhorita Dourado".
Amorina sabia que Joy tinha conhecimento de sua ligação com os Dourado, mas de tempos em tempos descobria que a rede de confiança de Eva era maior do que ela pensava. Apenas era possível saber da existência de Amorina aqueles que não ofertavam nenhum perigo à imagem da filha do Casal Dourado. Realizada por seu projeto ter sido lançado em parceria com Leon, ela imaginou se também receberia alguns mimos. No mesmo instante, uma batida na porta fez com que a garota encontrasse Leon pessoalmente, recebendo-a num abraço mais apertado que o do dia da entrevista.
Augusto ficou ríspido com o homem, mas quando Eva lhe deu uma cotovelada de leve, ele melhorou a feição e cumprimentou o campeão. Leon tinha trazido uma caixa de presente com laço e logomarca do Banco Cosmos, sendo seu conteúdo um buquê de flores, cem Pokécoins e duas Christmas Coin, além da promessa de créditos pela idealização do projeto de expansão do Lar dos Abraços. Para evitar problemas futuros, o mais novo amigo da magnata deu um último abraço nela antes de sumir nas estradas que levavam até a Casa da Lareira.
- Estou muito orgulhosa. É a passos curtos que pavimentamos nossa estrada de diamante.
- Acho que eu prefiro uma estrada de ouro - brincou sobre o sobrenome, fazendo os pais a abraçarem com força antes de voltarem para terminar o jantar.
"Amorina, sinto muito não poder te encontrar pra passar os problemas diretamente. Reuni todos os protocolos que o Banco Cosmos me enviou do porquê estavam recusando minha solicitação de mais investimento. Espero que você consiga encontrar uma luz no fim do túnel. Marcaram um combate de última hora e, bom, é difícil recusar quando se é Campeão. Te vejo a noite, se já tiver tudo pronto, senão, ainda posso te encontrar para dizer mais algumas coisas.Meu mais sincero pedido de perdão, Leon."
Amorina não ficava frustrada com aquela carta, pois estava acostumada demais a recebê-las como perdão. Respirando fundo, ela fechou a pasta e retornou até a cabana da família, esperando que pudesse consultar o pai para auxiliar em motivações para investir no Lar dos Abraços. Antes de tudo, ela se sentou na mesa e começou a ler toda a papelada com uma chuva de juridiquês que a fez ter dor de cabeça. Em suma, o Banco queria que a propaganda fosse positiva, mas não queria investir mais do que pretendia receber e, considerando se tratar de um projeto social sem fins lucrativos, eles se limitariam a manter o valor que já tinham entregue.
- A propaganda sempre é melhor do que a realidade das empresas. Mas me surpreende esse parecer do Banco Cosmos. Eles tem tantas vertentes em Pokégea que me assusta recusarem liberar um valor tão baixo - ponderou Augusto.
A magnata arregalou os olhos quando leu "trinta milhões de pokédolares" na solicitação feita por Leon, até questionando se o pai falava a verdade sobre ser um valor baixo. Porém, considerando que era um banco mundialmente famoso, de fato o valor deveria ser irrisório para a fortuna que eles deviam acumular com empresas de energia elétrica, ciência e tantas outras que ela já nem se lembrava.
- Eles tem conexão com as Corporações Dourado?
- É óbvio - comentou o pai, se ajeitando na cadeira com um largo sorriso. - Eles podem ser fortes, mas não são imunes à todas as minhas investidas. Demorei para conseguir a parceria, mas sim, eles fazem parte de nosso bloco econômico.
Amorina ouvia aquela fala com muita alegria, pois imaginou que podia utilizar a influência de sua família para conquistar o patrocínio necessário. O problema - e era um dos grandes - era que a maioria do mundo não sabia que o Casal Dourado possuía uma filha. Entregar uma informação que seus pais lutaram tanto para esconder de graça para os inimigos poderia colocar as corporações numa situação difícil, então só restava a magnata refinar as próprias estratégias e elaborar um plano que fosse infalível para aumentar os lucros da empresa.
- Vou ver o que consigo fazer. Me sentirei menos culpada em ajudá-los sabendo que estão conosco na caminhada empresarial.
- Minha rainha - emendou o pai, verdadeiramente orgulhoso.
A coordenadora então começou a puxar na internet uma série de propagandas e vertentes que o Banco Cosmos possuía já ativos e conhecidos pelo povo. Era frustrante pensar que eles já tinham feito de tudo, porém com Raihan como seu garoto propaganda. Amorina então pensava que aquela era uma ótima oportunidade de abertura, mas precisaria muito mais do que o básico para convencer acionistas bilionários. As ações sociais não eram o suficiente, o que eles precisavam era de sucesso e lucro, algo que a magnata estava arduamente lutando dia a dia para conquistar. Depois de horas de brainstorming, ela foi até a Casa da Lareira tomar banho e depois retornou para a cabana apenas para riscar as ideias que achava absurdas demais. Com um filtro muito maior do material, ela esperou a chegada da noite e a visita de Leon para decidir os toques finais.
A adolescente quase desistiu de esperar quando, as onze horas e vinte e dois da noite, Leon surgiu com uma capuz vermelho cobrindo suas roupas e cabeça. Ele até tentou se explicar sobre a demora, mas a magnata dispensou, oferecendo os planos que tinha. Com a presença do campeão, ela descobriu também o perfil do acionista que estava responsável pelas aparições oficiais em nome do banco. Com um nome, rosto e descrição, ela conseguia também traçar os planos direcionados ao acionista que deveria fazer a ligação que iria promover os milhões para o Lar dos Abraços ou colocar fim ao sonho de Leon.
Chegado o fatídico dia de encontro com o acionista, Amorina colocou um vestido formal preto que possuía, além de ter gasto os mais variados produtos de cabelo para deixá-lo sedoso e brilhante. Leon sorriu de orelha a orelha quando viu a parceira de negócios, fazendo um cordial sinal para que ela adentrasse a sala e avistasse o acionista que os aguardava. Com uma feição azeda e terno caríssimo, notável por seu brilho, polidez e linhas invisíveis, o homem ainda mexia no celular quando eles se acomodaram para começar a apresentação. Acenando com a cabeça, Amorina incentivava o líder a começar.
- Olá, senhor Marsh. Agradecemos de antemão a aceitação para mais uma discussão sobre os investimentos do Banco Cosmos no Lar dos Abraços. Quero começar dizendo que esse foi um plano de minha autoria, almejando trazer um pouco mais de alegria aos órfãos e...
- Poupe sua saliva com introduções, senhor Leon. Temos grande apreço por sua imagem e representação, principalmente pela amizade íntima que possui com Raihan. Estamos cientes de seus planos e objetivos com o Lar dos Abraços, mas se você não tiver mais nada a acrescentar, temo que demos razões mais que suficientes para justificar a abstenção de nossa equipe em fornecer mais alguns bons milhões para seu projeto social.
- Bom, senhor Marsh, é aí que você se engana. Leon não é uma mera figura reconhecida por toda Pokégea como o invicto campeão. Ele é destacado por ser um treinador simples, de espírito vívido, coração enorme e muita disposição. Tudo isso são traços importantes para um líder mundial, que o torna uma influência estrondosa em toda Pokégea. Adianto que esses motivos já seriam suficientes para que você contratasse ele, mas presumo que sua equipe de marketing esteja limitada para para compreender a dimensão do lucro que poderiam obter.
- Muita ousadia sua questionar a equipe de marketing de um dos empreendimentos mais promissores de Pokégea. Quem seria você, mocinha? - questionou com desdém.
- Amorina - respondeu prontamente, omitindo o sobrenome. - Não quero de forma alguma ridicularizar a potência econômica que é a Rede Cosmos, porém as propagandas anualmente tem sido bem genéricas e sem vida. O lucro não cresce pois estão investindo demais em efeitos e pouco dinheiro em coração. Sei que parece estranho a princípio, mas o fato de vocês não terem um comercial para promover o Lar dos Abraços torna até mesmo a visitação pouco querida por essas bandas. Todos querem fazer caridade. Uns pelos motivos certos, outros apenas para se promoverem, mas vocês tem o maior rosto que pode amalgamar cada extremo dessa equação: Leon! - disse apontando para o campeão, que soltou um sorriso nervoso antes de beber água. - As pessoas de hoje em dia já não confiam em bancos, mas gostam de pensar que seus dinheiros estão sendo investidos no que é certo. Ao trazerem com mais vigor os projetos que querem promover, verá que as pessoas ficaram tão engajadas quanto vocês em contribuir, migrando suas contas bancárias para o Banco Cosmos. Se você não acha que isso é suficiente, pense na mais nova e ascendente atração que todos em Pokége estão curiosos: a Vila Natal. Erika, Skyla, Siebold, Whitney e Jasmine são só alguns nomes de influenciadores que você poderá encontrar por aqui. Com a promessa de novos empreendimentos a cada ano, é bobeira deixar que a concorrência tenha a oportunidade de colocar sua logo e se promover através de pequenos projetos quando o Banco Cosmos pode simplesmente monopolizar o domínio sobre essas atrações.
- Muito idealista a senhorita. Mas te carece realismo.
- O senhor conhece as Christmas Coin? - questionou, lançando uma das moedas na mesa do homem. - Com design personalizado, uso exclusivo dentro das mediações da Vila Natal, esta será a moeda mais valorizada no mês de dezembro. Com vocês sendo os principais responsáveis por controlá-la, como financiadores das atrações diversas que tem por aqui, se você é incapaz de vislumbrar o gigantesco potencial de lucro, talvez devesse rasgar o diploma de economia que seus pais com muito ardor ajudaram você a pagar - emendou, fazendo o homem se surpreender com a informação que a magnata possuía. - E não pense que isso ficaria de fora. O natal é um ambiente mágico para todos prosperarem, com pedidos e realizações anuais. Delibird pode mudar a vida das crianças com presentes, mas o Banco Cosmos poderá mudar a vida de pessoas com preocupação. Esse é o slogan que estamos propondo.
O acionista ficou incrédulo com a fala, fazendo o mesmo movimento que Leon para beber água, com a mão trêmula do nervosismo. Com um movimento de mão, ele pediu a pasta que o campeão segurava, depois começou a folhear silenciosamente as páginas reunidas com a proposta, sugestões de organização das propagandas e expectativas de lucros, considerando o atual estado da Rede Cosmos e a ascendente fama das Christmas Coins.
- E você pode garantir que os outros líderes irão aceitar participar das propagandas sem receber diretamente dinheiro?
- Lucro é tudo para um Banco, mas nem tudo para as pessoas. Desde que o Banco Cosmos auxilie a realização dos influenciadores, não vejo como nenhum deles iria recusar a proposta.
Leon acenou em concordância, fazendo o acionista levantar de uma vez só, fechando um único botão do paletó antes de esticar a mão para Amorina e alargar um sorriso no rosto.
- A senhorita é uma vendedora nata do produto. Admiro que seja tão persuasiva, mesmo tão inexperiente. Você tem futuro nos negócios, não se esqueça de investi-lo na Rede Cosmos - comentou satisfeito, depois também deu um aperto de mão em Leon. - Colocarei uma nova equipe para analisar sua proposta tão... jovial. Se aprovarem, mandarei boas novas. Mas saiba que o senhor, Leon, será o primeiro a nos auxiliar com essa proposta ambiciosa.
- E cumprirei com enorme prazer, senhor Marsh. O Lar dos Abraços é tudo para mim nesse momento. Terei a honra de ser o rosto dela e orgulho de carregar vocês como patrocinadores.
Quando o acionista saiu da sala, Amorina tentou desmontar na cadeira do estresse em que foi colocada e do excesso de confiança que precisou demonstrar, mas logo foi apanhada num abraço apertado de Leon. O homem estava tão contente que mal conseguia falar, apenas chorava de alegria em imaginar que conseguiria o investimento necessário para colocar o Lar dos Abraços como um projeto social ainda maior. Finalmente liberta do abraço, ainda cambaleante em ser apertada, a magnata tomou um gole de água e se sentou.
- Não quero que fique com enormes expectativas. Eles ainda podem recusar o plano.
- Você fez o Marsh rir, Amorina! O MARSH! Ele patrocina o Raihan desde os quinze anos e nunca chegaram a ver o rosto dele formar um singelo sorriso. Você é um fenômeno. Se fosse a líder do Banco Cosmos, eu teria o maior prazer em continuar negociando propostas com você.
- Quem sabe um dia - brincou com a possibilidade, batendo os copos plásticos de água.
Ao retornar para casa, Amorina tentou explicar para o pai todos os argumentos que utilizou na entrevista com o acionista, deixando o mesmo sorriso florear o rosto do pai. Muito orgulhoso, ele disse que ficaria atento à movimentação da Rede Cosmos e que a atualizaria caso tivesse novidades. Não tardou para o ocorrido, pois na mesma noite, enquanto celebravam mais um jantar quentinho, Augusto fez o RotomPhone dele flutuar até Amorina com uma notícia do jornal digital, com o título: "Banco Cosmos faz patrocínio milionário na Vila Natal". Com um sorriso de satisfação, a magnata também recebeu diversas mensagens de Leon dizendo "CONSEGUIMOS! CONSEGUIMOS. Quer dizer, você conseguiu. Mas o Lar dos Abraços será expandido! Por favor, venha participar da reabertura quando estiver pronta. Muito obrigado, de verdade. Prometo que seu segredo também está a salvo comigo, senhorita Dourado".
Amorina sabia que Joy tinha conhecimento de sua ligação com os Dourado, mas de tempos em tempos descobria que a rede de confiança de Eva era maior do que ela pensava. Apenas era possível saber da existência de Amorina aqueles que não ofertavam nenhum perigo à imagem da filha do Casal Dourado. Realizada por seu projeto ter sido lançado em parceria com Leon, ela imaginou se também receberia alguns mimos. No mesmo instante, uma batida na porta fez com que a garota encontrasse Leon pessoalmente, recebendo-a num abraço mais apertado que o do dia da entrevista.
Augusto ficou ríspido com o homem, mas quando Eva lhe deu uma cotovelada de leve, ele melhorou a feição e cumprimentou o campeão. Leon tinha trazido uma caixa de presente com laço e logomarca do Banco Cosmos, sendo seu conteúdo um buquê de flores, cem Pokécoins e duas Christmas Coin, além da promessa de créditos pela idealização do projeto de expansão do Lar dos Abraços. Para evitar problemas futuros, o mais novo amigo da magnata deu um último abraço nela antes de sumir nas estradas que levavam até a Casa da Lareira.
- Estou muito orgulhosa. É a passos curtos que pavimentamos nossa estrada de diamante.
- Acho que eu prefiro uma estrada de ouro - brincou sobre o sobrenome, fazendo os pais a abraçarem com força antes de voltarem para terminar o jantar.
PS Eva & Augusto Dourado
NPC Leon
Sem envelope
Nível médio: 23
Exp Share desativado.
Itemfinder: (4/10)
Christmas Coins: (3/5)
Snowball: (3/4)
Icy Seed: (1/1) [2/10 para nova colheita]
White Apricorn: (2/2) [5/10 para nova colheita]
Rabuta Berry: (2/2) [6/10 para nova colheita]
Yache Berry: (2/2) [4/10 para nova colheita]
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.
- Informações Relevantes:
- Concluiu a missão "Banco Cosmos" do NPC Leon. Recebeu 02 Christmas Coins, 100 PokéCoins e 10 de Fama Local.
Hermao
Aprovado
Durante todo o desenvolvimento do texto, é evidente a organização das informações, que demonstra uma excelente coerência e fluidez, tornando a compreensão do leitor mais facilitada. Parabéns pelo post. Que Arceus esteja com você.
Última edição por Hermao em Sex Dez 22, 2023 5:40 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Hermao)
Amorina
Desde que conseguiu o patrocínio do Banco Cosmos para o projeto Lar dos Abraços, Amorina era constantemente consultada por Leon sobre o que fazer em situações de dificuldade. Ela sempre reforçava que era infinitamente menos experiente que ele, mas como estava normalmente fora do problema, ela conseguia pelo menos direcionar o pensamento dele para que encontrasse a resposta por conta própria. Ao menos aquele era a técnica pela qual a magnata foi criada e, considerando seu atual estado psicológico, foi essencial na formação de seu pensamento crítico.
Com os dias cada vez mais próximos do Natal, Amorina se surpreendeu quando recebeu a visita pessoalmente de Leon, que apenas pediu que ela o acompanhasse. No caminho, ele deu uma leve explicação sobre outro dos patrocinadores, que diferentemente do Banco Cosmos, estava capengando nos negócios. Eles possuíam um comercial reciclado que reproduziam todos os finais de ano em Galar, sendo bem sucedido, porém em Pokégea ele deixava de ser uma tradição para ser algo antiquado e irritante de se ver.
- Quando você está estabilizado, geralmente tem o luxo de entregar qualquer proposta e o público engolir - comentou, fazendo algumas pessoas lançarem olhar azedo em sua direção. - Mas desde o Grande Cataclisma todos precisaram reafirmar suas posições no mercado. Eu amei que Skwovet é o símbolo de sua farmácia, então vamos trabalhar nisso.
A jovem se juntava à "equipe de marketing", que era formada pelo casal de idosos que idealizou a marca e um dos netos que sabia mexer no computador. Amorina não sabia o quão apertados eles estavam para não ter um profissional na área, mas ficou com pena ao ver a doçura que a dona do empreendimento tinha em sua marca e proposta. Em suma, eles precisavam vender remédios e para a sorte deles, o Inverno era um prato cheio para doenças comuns, principalmente gripes chatas. O xarope deles poderia ser muito útil, mas seria difícil competir com qualquer ramo de negócio do Banco Cosmos.
- O que acham de patrocinar uma ideia inovadora? - questionou de repente, quando se lembrou de um detalhe importante.
Enquanto esteve no Festival da Colheita, ela se lembra de ter visto uma vendinha com mel de propriedades curativas e imunizantes graças aos produtores naturais que eram agregados a ela. O neto dos donos da empresa recusou imediatamente, dizendo que não queriam começar no ramo de produtos medicinais naturais e acabarem perdendo a essência de vender remédios.
- Não estamos substituindo nada. Sei que estão numa situação ruim, mas talvez essa seja a hora de tentarem um último suspiro. Na compra de um remédio, virá uma pequena garrafinha de mel para melhorar o gosto. Ninguém fica feliz em tomar remédio, mas todo mundo gosta de levar dois pagando por um.
Com a proposta de Amorina lançada, Leon fazia uma ligação para fornecedores de mel que conhecia e conseguia uma parceria com a condição de que eles também apareceriam no comercial. Finalizando aquela parte, faltava o principal: filmar um comercial que amplificaria as vendas. Com o orçamento apertadíssimo, o campeão e a coordenadora tiveram que confiar nas próprias atuações para fazer um vídeo simples que teria que rodar de forma amadora pela internet. Leon conseguia um fofíssimo Skwovet para vestir um jaleco, tal qual o da logomarca e deixava todos derretidos de paixão.
- Dar autógrafos na farmácia para chamar atenção foi uma boa ideia. Mas será que ninguém vai processar a gente por usar a imagem? - comentou o campeão.
- Acho que eu perturbei o RotomPhone o suficiente para que ele se esquivasse dos rostos durante as filmagens. Até onde fiz a revisão, ninguém apareceu diretamente além de nós. Porém, sua contribuição maior está só começando.
Com a fala, Leon sabia que ele teria de lançar o vídeo diretamente em seu Pokegram para que se tornar viral. Não tardou para que cem pessoas já tivessem curtido e começado a ver o vídeo. Sendo bem curtinho, os comentários pipocaram na tela com pessoas originárias de Galar exaltando a renovação do comercial da Farmácia Nº1 Ltda, enquanto também contavam suas próprias experiências. A fase dois do plano então começava: repostar e agradecer cada uma das pessoas que fazia algum vídeo ou comentário positivo sobre a marca, pois o reconhecimento era algo que todos amavam. Com o trabalho concluído, todos apertavam as mãos uma última vez antes de deixar que o tempo contasse o futuro da farmácia.
Dias depois que o comercial pipocou nas redes, Amorina acabava também sendo cumprimentada por desconhecidos que a reconheceram do comercial. Aquilo a fazia sentir que tudo estava dando certo, até que chegou no balcão da enfermaria e recebeu uma caixinha especial da enfermeira Joy. Bem mais simples que a oferecida pelo Banco Cosmos, havia uma cartinha escrita a mão do casal dono da Farmácia Nº1 Ltda agradecendo pelo apoio na campanha publicitária. Eles disseram que os lucros estavam subindo e novas parcerias se formaram, portanto era possível que esticassem suas vertentes até o Festival da Colheita. Em agradecimento, eles enviaram quatro Super Potion e uma singela Christmas Coin.
- Que boas recompensas recebeu aí. Parece que Delibird está abençoando seu caminho até agora - comentou a enfermeira, bisbilhotando o conteúdo da caixa.
- Agora que você falou, faz dias que não encontro nenhum Christmas Envelope. Meu álbum esta parado faz dias. Mas... não preciso ficar parada também! - com um largo sorriso no rosto, Amorina colocou o papel de reformas que tinha recebido junto com seu certificado e logo virou a bolsa de Christmas Coins no balcão da enfermeira. - Gostaria que começassem as reformas da minha cabana. Vou tentar manter meus pais fora, pois será surpresa. Acha que consegue... fazer tudo em um dia?
- Um dia?! Bom... normalmente precisaríamos de três - comentou a representante, pensativa, mas ao ver a feição de triste de Amorina emendou: - Um dia então. O pessoal da Casa da Lareira é quem faz as reformas de aumento das cabanas. Quando descobrirem quem é a dona, duvido que não se ofereceriam para realizar seu sonho.
Amorina dava pulinhos com a conquista, sentindo que sua fama já começava a abrir mais portas do que exigir o esforço direto dela. Aquele era o sinal claro de que em breve, poderia ser uma das representantes reconhecidas por toda Vila Natal. Sem mais, ela se sentou numa das poltronas da área comum e começou a escrever rascunho de atrações que visitaria para manter os pais longe de casa durante a reforma da cabana.
Com os dias cada vez mais próximos do Natal, Amorina se surpreendeu quando recebeu a visita pessoalmente de Leon, que apenas pediu que ela o acompanhasse. No caminho, ele deu uma leve explicação sobre outro dos patrocinadores, que diferentemente do Banco Cosmos, estava capengando nos negócios. Eles possuíam um comercial reciclado que reproduziam todos os finais de ano em Galar, sendo bem sucedido, porém em Pokégea ele deixava de ser uma tradição para ser algo antiquado e irritante de se ver.
- Quando você está estabilizado, geralmente tem o luxo de entregar qualquer proposta e o público engolir - comentou, fazendo algumas pessoas lançarem olhar azedo em sua direção. - Mas desde o Grande Cataclisma todos precisaram reafirmar suas posições no mercado. Eu amei que Skwovet é o símbolo de sua farmácia, então vamos trabalhar nisso.
A jovem se juntava à "equipe de marketing", que era formada pelo casal de idosos que idealizou a marca e um dos netos que sabia mexer no computador. Amorina não sabia o quão apertados eles estavam para não ter um profissional na área, mas ficou com pena ao ver a doçura que a dona do empreendimento tinha em sua marca e proposta. Em suma, eles precisavam vender remédios e para a sorte deles, o Inverno era um prato cheio para doenças comuns, principalmente gripes chatas. O xarope deles poderia ser muito útil, mas seria difícil competir com qualquer ramo de negócio do Banco Cosmos.
- O que acham de patrocinar uma ideia inovadora? - questionou de repente, quando se lembrou de um detalhe importante.
Enquanto esteve no Festival da Colheita, ela se lembra de ter visto uma vendinha com mel de propriedades curativas e imunizantes graças aos produtores naturais que eram agregados a ela. O neto dos donos da empresa recusou imediatamente, dizendo que não queriam começar no ramo de produtos medicinais naturais e acabarem perdendo a essência de vender remédios.
- Não estamos substituindo nada. Sei que estão numa situação ruim, mas talvez essa seja a hora de tentarem um último suspiro. Na compra de um remédio, virá uma pequena garrafinha de mel para melhorar o gosto. Ninguém fica feliz em tomar remédio, mas todo mundo gosta de levar dois pagando por um.
Com a proposta de Amorina lançada, Leon fazia uma ligação para fornecedores de mel que conhecia e conseguia uma parceria com a condição de que eles também apareceriam no comercial. Finalizando aquela parte, faltava o principal: filmar um comercial que amplificaria as vendas. Com o orçamento apertadíssimo, o campeão e a coordenadora tiveram que confiar nas próprias atuações para fazer um vídeo simples que teria que rodar de forma amadora pela internet. Leon conseguia um fofíssimo Skwovet para vestir um jaleco, tal qual o da logomarca e deixava todos derretidos de paixão.
O comercial era simples, mostrando um idoso olhando através da janela de uma cabana, conforme a câmera se aproximava dele. Com um efeito improvisado, ele vislumbrava o passado como se fosse o campeão Leon, que tinha utilizado Lapras e Darmanitan para fazer uma rápida batalha de treinamento. Quando um deles se feriu, o campeão sacou uma poção com a logomarca da Farmácia Nº1 Ltda e borrifou cuidadosamente em seu parceiro. Sendo "puxado" para realidade com a voz de uma adolescente. Amorina surgia no comercial questionando ao "avô":
- Vovô? O senhor está bem? - questionou preocupada.
- Estou sim, estou sim. Estou ótimo na verdade, pois sempre depositei minha segurança em quem se pode confiar - completou o idoso, puxando a adolescente para um abraço lateral enquanto olhavam juntos para fora da janela.
O pequeno Skwovet de jaleco dava uma saudação para a câmera, antes de correr na direção da lojinha farmacêutica localizada dentro da Vila Natal e soltar uma piscadela quando se uniu à logomarca do local, que recebia multidões de pessoas saindo com os produtos medicinais acompanhados de uma gloriosa garrafinha de mel.
- Dar autógrafos na farmácia para chamar atenção foi uma boa ideia. Mas será que ninguém vai processar a gente por usar a imagem? - comentou o campeão.
- Acho que eu perturbei o RotomPhone o suficiente para que ele se esquivasse dos rostos durante as filmagens. Até onde fiz a revisão, ninguém apareceu diretamente além de nós. Porém, sua contribuição maior está só começando.
Com a fala, Leon sabia que ele teria de lançar o vídeo diretamente em seu Pokegram para que se tornar viral. Não tardou para que cem pessoas já tivessem curtido e começado a ver o vídeo. Sendo bem curtinho, os comentários pipocaram na tela com pessoas originárias de Galar exaltando a renovação do comercial da Farmácia Nº1 Ltda, enquanto também contavam suas próprias experiências. A fase dois do plano então começava: repostar e agradecer cada uma das pessoas que fazia algum vídeo ou comentário positivo sobre a marca, pois o reconhecimento era algo que todos amavam. Com o trabalho concluído, todos apertavam as mãos uma última vez antes de deixar que o tempo contasse o futuro da farmácia.
Dias depois que o comercial pipocou nas redes, Amorina acabava também sendo cumprimentada por desconhecidos que a reconheceram do comercial. Aquilo a fazia sentir que tudo estava dando certo, até que chegou no balcão da enfermaria e recebeu uma caixinha especial da enfermeira Joy. Bem mais simples que a oferecida pelo Banco Cosmos, havia uma cartinha escrita a mão do casal dono da Farmácia Nº1 Ltda agradecendo pelo apoio na campanha publicitária. Eles disseram que os lucros estavam subindo e novas parcerias se formaram, portanto era possível que esticassem suas vertentes até o Festival da Colheita. Em agradecimento, eles enviaram quatro Super Potion e uma singela Christmas Coin.
- Que boas recompensas recebeu aí. Parece que Delibird está abençoando seu caminho até agora - comentou a enfermeira, bisbilhotando o conteúdo da caixa.
- Agora que você falou, faz dias que não encontro nenhum Christmas Envelope. Meu álbum esta parado faz dias. Mas... não preciso ficar parada também! - com um largo sorriso no rosto, Amorina colocou o papel de reformas que tinha recebido junto com seu certificado e logo virou a bolsa de Christmas Coins no balcão da enfermeira. - Gostaria que começassem as reformas da minha cabana. Vou tentar manter meus pais fora, pois será surpresa. Acha que consegue... fazer tudo em um dia?
- Um dia?! Bom... normalmente precisaríamos de três - comentou a representante, pensativa, mas ao ver a feição de triste de Amorina emendou: - Um dia então. O pessoal da Casa da Lareira é quem faz as reformas de aumento das cabanas. Quando descobrirem quem é a dona, duvido que não se ofereceriam para realizar seu sonho.
Amorina dava pulinhos com a conquista, sentindo que sua fama já começava a abrir mais portas do que exigir o esforço direto dela. Aquele era o sinal claro de que em breve, poderia ser uma das representantes reconhecidas por toda Vila Natal. Sem mais, ela se sentou numa das poltronas da área comum e começou a escrever rascunho de atrações que visitaria para manter os pais longe de casa durante a reforma da cabana.
PS Eva & Augusto Dourado
NPC Leon
Sem envelope
Nível médio: 23
Exp Share desativado.
Itemfinder: (5/10)
Christmas Coins: (4/5)
Snowball: (4/4) [0/10 para nova colheita]
Icy Seed: (1/1) [4/10 para nova colheita]
White Apricorn: (2/2) [6/10 para nova colheita]
Rabuta Berry: (2/2) [7/10 para nova colheita]
Yache Berry: (2/2) [5/10 para nova colheita]
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.
- Informações Relevantes:
- Concluiu a missão "Farmácia Nº1 Ltda" do NPC Leon. Recebeu 1 Christmas Coin, 4 Super Potions e 05 de Fama em Kiloude.
Investiu 40 Christmas Coins para dar upgrade na Cabana Comum, passando direto para a Cabana Luxuosa.
PS: Vou coletar as recompensas da cabana e trabalhar sua reforma no próximo AR.
Sam
Amorina
Amorina, que tinha investido todas as Christmas Coins que possuía, recebeu uma notificação da enfermeira Joy de que as reformas na cabana seriam feitas no dia seguinte, por isso ela tratou de ir deitar mais cedo e influenciou no horário dos pais. Chegado o dia, ela despertou com os Doduo e não fez seu costumeiro silêncio, já promovendo seus planos do dia para os pais, que aparentemente não tinham estranhado nada. A magnata sabia que para conseguir esconder os planos secretos, ela precisaria evitar ao máximo conversas diretas, emendando sempre uma atração na outra.
- Tem certeza que é seguro comermos na Casa da Lareira? - questionou Eva, ainda sonolenta enquanto caminhava encostada no marido.
- Está cedo demais pra qualquer um ficar na área externa, podemos tomar o café lá. Na verdade, vocês esperam e eu trarei o necessário.
Assim que Amorina entrou na Casa da Lareira, ela viu a enfermeira saudá-la antes de mexer no celular, provavelmente sendo o sinal de que os Ranger podiam começar as reformas. Depois do café da manhã, que foi um tanto desagradável por esfriar com rapidez, a família tomou rumo da trilha a pé direto para o Lago Espelhado, onde ficariam de prontidão para quando as atrações fossem abertas. A única barraquinha que estava sempre aberta era a de patinação, então eles ficaram deslizando sobre a superfície gélida enquanto esperavam os trabalhadores chegarem.
Não tardou para que as primeiras atrações fossem abertas e, para a sorte de Amorina, havia diversas pessoas que tinham tido a ideia de chegar mais cedo para curtir as brincadeiras. Apesar de bem simples, ainda havia uma pequena magia em lançar as argolas para acertar os chifres falsos de Stantler para ganhar algumas premiações. O duelo de força em bater o martelo numa placa de pressão para determinar a pontuação fez Amorina e Eva se surpreenderem ao obterem a mesma marcação, embora Augusto surgiu logo depois e simplesmente conseguiu atingir o sininho no topo do medidor, rendendo um chaveirinho de Crabominable que entregou para a filha.
A coordenadora emendou atração atrás de atração, fazendo pequenas pausas apenas para petiscar diversas comidas de palito, doces e salgados, para não terem que voltar pra muito perto da trilha que levaria a cabana que eles possuíam. A magnata ainda forçou os pais a irem numa caminhada longa ao redor da Casa da Lareira, margeando a área Leste selvagem para terem a chance de encontrar as Alolan Vulpix, já que o Pokegram somente pipocava com os surgimentos dessas criaturas fazendo nevar nas trilhas e gerando mais trabalho para os Ranger.
- Os Rangers estão ocupados com alguma coisa - ponderou Eva, fazendo a filha que estava em sua frente gelar.
- Pois é. Eu nunca os vi não ficarem limpando as trilhas. Aliás, notou que as construções estão paradas?
- VULPIX! - gritou em desespero.
Amorina forjou ter visto a criatura e começou a correr na direção de um monte de neve, porém logo se revelou ser aquilo: um monte de neve. Fingindo tristeza maior que o comum, ela foi consolada pelos pais, que logo esqueceram sobre o assunto dos Rangers.
- Querida, você se importaria de continuar as buscas sozinha? - questionou a mãe. - Estamos acordados desde as cinco da manhã e não paramos pra nada. Preciso descansar meus pés antes que enrijeça.
- Ahm... eu volto com vocês. Estou cansada também.
A coordenadora então seguia a passos lentos os pais, enviando uma mensagem para a Joy questionando sobre o estado da reforma. Infelizmente, ainda faltavam grandes detalhes da construção, então a garota precisaria comprar tempo para que eles terminassem seus trabalhos. Suspirando nervosa de ter que empurrá-los mais uma vez para uma atividade pesada, ela fuçou o site da Vila Natal e descobriu que havia uma recente competição de construção de boneco de neve, porém agora não era nada amador, pois haveria posições para um pódio com prêmios.
- Ei! Uma competição de boneco de neve! Vai ser bem tranquilo... vamos, vamos?! Prometo que é a última atração de hoje - disse Amorina, vendo os pais se encararem contrariados. - Já é quase natal e tudo tá cheio. Eu não queria perder a chance de criar lembranças com vocês.
O apelo emocional da magnata sempre comovia os pais, não sendo diferente daquela vez. Com o GPS ligado para levá-los pelas trilhas até a competição de boneco de neve, a adolescente ficou surpresa que os bonecos de neve estavam expostos em um terreno bem à vista da mais longa trilha que conectava a Casa da Lareira com a entrada principal da Vila Natal. Muitas pessoas já tinham participado daquela competição, embora alguns bonecos de neve estivessem relativamente menores que o esperado. Amorina então revirou a bolsa para encontrar as coisas que tinha para formar um boneco de neve, recebendo uma orientação curiosa do Ranger que cuidava da atração:
- Sugiro que tenha trazido algumas Snowball com você. Elas são neves mais resistentes ao clima e maleáveis as mãos, então ficam melhor do que usar os flocos que caíram do céu.
Com a explicação, Amorina entendia o que ele quis dizer ao notar que um dos bonecos de neve estava tão deformado que parecia um monstro de natal, não um adorável boneco de neve. Sendo assim, ela retirou todas as Snowball que tinha na bolsa para misturar com um punhado de neve, esperando que eles se agregassem e ficassem firmes por mais tempo. Com a ajuda dos pais, ela fez a base do boneco de neve, depois pediu que Augusto empilhasse o restante para formar três camadas: pernas, corpo e cabeça. A magnata ficava satisfeita por possuir um dos maiores bonecos da área.
Retirando uma Pungent Root, ela abria espaço no meio do rosto do boneco e posicionava a raiz para imitar um nariz, sendo mais chamativos por ser verde ao invés dos rabanetes brancos dos outros concorrentes. Na sequência, ela posicionou uma Tumblestone comum para ser os olhos, complementando com mais duas no corpo do boneco, formando os botões de uma camisa. Com as recomendações de itens utilizados, Amorina encarava com desgosto seu boneco, pois faltava o brilho que diria a todos que aquela criatura foi moldada por uma Dourado.
- Brionne, Gastly, Carbink e Jangmo-o... comigo! - disse ao libertar as criaturas. - Vejam esse boneco de neve. Inaceitável para nossos padrões - argumentou, recebendo acenos positivos de todas as criaturas. - Eu sou uma pessoa que preza por minha boa fama e não permitirei que essa competição manche ela. Vamos incrementar isso agora! - completou o discurso, levantando o punho para animar os parceiros.
A primeira tarefa, mais simples, era que Jangmo-o batesse a cabeça na neve, deixando que sua escama de coração no rosto criasse "forminhas", que eram preenchidas de água por Brionne e congeladas pela presença de Gastly. Fazendo um amontoado de neve no topo do boneco, como se fizesse um gorro, Amorina o transformou numa opulenta coroa de escamas congeladas em formato de coração, dando um ar de realeza para o boneco. Complementando, Brionne criou inúmeras bolhas coloridas, que também foram congeladas por Gastly e fizeram o enfeite colorido em torno da base do boneco. Em finalização, Carbink fabricou gemas imperfeitas, tentando corrigi-las com Sharpen, embora só tivesse conseguido deixar parte delas bem polidas.
- Não se preocupe. Vai servir!
Amorina então cravejou o tronco do boneco de neve com as gemas, sempre muito atenta para deixar as partes mais bonitas para fora, formando um casaco de cristal com botões simples para seu pequenino boneco de neve. Finalizando o grandioso e refinado boneco de neve, Amorina se assustava quando as gemas começaram a reluzir sob a luz dos postes que se acendiam, mostrando que a noite já começava a se aproximar.
- O ideal é você deixar as coisas aí se quiser participar da competição. Mas dê adeus aos itens que colocou nele. A Pungent Root vai apodrecer e a Tumblestone vai ficar fraca, se tornando itens inúteis. Mas não deixe de vir para assistir a premiação final. Erika decidirá os melhores bonecos e entregará os prêmios na manhã do último dia de dezembro.
Agradecida pela recepção calorosa, Amorina, os pais e os Pokémon faziam uma pose ao lado do boneco de neve para completarem sua contribuição à competição e finalmente retornavam para a cabana. No caminho, eles cruzaram com um grupo de Ranger correndo com uma manada de pelo menos trinta Bibarel. A medida que a coordenadora reconhecia seus amigos, ela os cumprimentava e deixava os pais confusos. Descendo mais a trilha, até mesmo a magnata abria a boca quando viu a cabana com dois andares se formar no local em que estava sua antiga e humilde cabana.
- Meu amor... você pagou isso sozinha? - questionou a mãe surpresa.
- Bem-vindos a mais nova residência dos Dourados!
A família se abraçou por um tempo do lado de fora, depois adentrou lentamente a cabana, averiguando que havia três novos cômodos e um banheiro para se acomodarem. O primeiro se tratava de uma sala misturada com cozinha, dividida apenas por um balcão e a mesa de jantar. Os outros dois cômodos foram transformados em quartos, um em cada andar, embora só um deles estivesse com a cama queen size, onde inclusive ela coube com espaço de sobra graças ao maior espaçamento das paredes. O último cômodo estava completamente vazio, a espera de uma nova função.
- Já que você bancou a reforma, poderemos finalmente trazer as coisas que compramos - comentou o pai, vislumbrando os móveis e eletrodomésticos que tinha encomendado.
- E... para nossa rainha mais brilhante! - emendou Eva, entregando a escritura da cabana atualizada com as medições, além de um cartão laminado dourado em comemoração pela conquista da adolescente, que recebeu de olhos marejados a recompensa de seu esforço.
- Tem certeza que é seguro comermos na Casa da Lareira? - questionou Eva, ainda sonolenta enquanto caminhava encostada no marido.
- Está cedo demais pra qualquer um ficar na área externa, podemos tomar o café lá. Na verdade, vocês esperam e eu trarei o necessário.
Assim que Amorina entrou na Casa da Lareira, ela viu a enfermeira saudá-la antes de mexer no celular, provavelmente sendo o sinal de que os Ranger podiam começar as reformas. Depois do café da manhã, que foi um tanto desagradável por esfriar com rapidez, a família tomou rumo da trilha a pé direto para o Lago Espelhado, onde ficariam de prontidão para quando as atrações fossem abertas. A única barraquinha que estava sempre aberta era a de patinação, então eles ficaram deslizando sobre a superfície gélida enquanto esperavam os trabalhadores chegarem.
Não tardou para que as primeiras atrações fossem abertas e, para a sorte de Amorina, havia diversas pessoas que tinham tido a ideia de chegar mais cedo para curtir as brincadeiras. Apesar de bem simples, ainda havia uma pequena magia em lançar as argolas para acertar os chifres falsos de Stantler para ganhar algumas premiações. O duelo de força em bater o martelo numa placa de pressão para determinar a pontuação fez Amorina e Eva se surpreenderem ao obterem a mesma marcação, embora Augusto surgiu logo depois e simplesmente conseguiu atingir o sininho no topo do medidor, rendendo um chaveirinho de Crabominable que entregou para a filha.
A coordenadora emendou atração atrás de atração, fazendo pequenas pausas apenas para petiscar diversas comidas de palito, doces e salgados, para não terem que voltar pra muito perto da trilha que levaria a cabana que eles possuíam. A magnata ainda forçou os pais a irem numa caminhada longa ao redor da Casa da Lareira, margeando a área Leste selvagem para terem a chance de encontrar as Alolan Vulpix, já que o Pokegram somente pipocava com os surgimentos dessas criaturas fazendo nevar nas trilhas e gerando mais trabalho para os Ranger.
- Os Rangers estão ocupados com alguma coisa - ponderou Eva, fazendo a filha que estava em sua frente gelar.
- Pois é. Eu nunca os vi não ficarem limpando as trilhas. Aliás, notou que as construções estão paradas?
- VULPIX! - gritou em desespero.
Amorina forjou ter visto a criatura e começou a correr na direção de um monte de neve, porém logo se revelou ser aquilo: um monte de neve. Fingindo tristeza maior que o comum, ela foi consolada pelos pais, que logo esqueceram sobre o assunto dos Rangers.
- Querida, você se importaria de continuar as buscas sozinha? - questionou a mãe. - Estamos acordados desde as cinco da manhã e não paramos pra nada. Preciso descansar meus pés antes que enrijeça.
- Ahm... eu volto com vocês. Estou cansada também.
A coordenadora então seguia a passos lentos os pais, enviando uma mensagem para a Joy questionando sobre o estado da reforma. Infelizmente, ainda faltavam grandes detalhes da construção, então a garota precisaria comprar tempo para que eles terminassem seus trabalhos. Suspirando nervosa de ter que empurrá-los mais uma vez para uma atividade pesada, ela fuçou o site da Vila Natal e descobriu que havia uma recente competição de construção de boneco de neve, porém agora não era nada amador, pois haveria posições para um pódio com prêmios.
- Ei! Uma competição de boneco de neve! Vai ser bem tranquilo... vamos, vamos?! Prometo que é a última atração de hoje - disse Amorina, vendo os pais se encararem contrariados. - Já é quase natal e tudo tá cheio. Eu não queria perder a chance de criar lembranças com vocês.
O apelo emocional da magnata sempre comovia os pais, não sendo diferente daquela vez. Com o GPS ligado para levá-los pelas trilhas até a competição de boneco de neve, a adolescente ficou surpresa que os bonecos de neve estavam expostos em um terreno bem à vista da mais longa trilha que conectava a Casa da Lareira com a entrada principal da Vila Natal. Muitas pessoas já tinham participado daquela competição, embora alguns bonecos de neve estivessem relativamente menores que o esperado. Amorina então revirou a bolsa para encontrar as coisas que tinha para formar um boneco de neve, recebendo uma orientação curiosa do Ranger que cuidava da atração:
- Sugiro que tenha trazido algumas Snowball com você. Elas são neves mais resistentes ao clima e maleáveis as mãos, então ficam melhor do que usar os flocos que caíram do céu.
Com a explicação, Amorina entendia o que ele quis dizer ao notar que um dos bonecos de neve estava tão deformado que parecia um monstro de natal, não um adorável boneco de neve. Sendo assim, ela retirou todas as Snowball que tinha na bolsa para misturar com um punhado de neve, esperando que eles se agregassem e ficassem firmes por mais tempo. Com a ajuda dos pais, ela fez a base do boneco de neve, depois pediu que Augusto empilhasse o restante para formar três camadas: pernas, corpo e cabeça. A magnata ficava satisfeita por possuir um dos maiores bonecos da área.
Retirando uma Pungent Root, ela abria espaço no meio do rosto do boneco e posicionava a raiz para imitar um nariz, sendo mais chamativos por ser verde ao invés dos rabanetes brancos dos outros concorrentes. Na sequência, ela posicionou uma Tumblestone comum para ser os olhos, complementando com mais duas no corpo do boneco, formando os botões de uma camisa. Com as recomendações de itens utilizados, Amorina encarava com desgosto seu boneco, pois faltava o brilho que diria a todos que aquela criatura foi moldada por uma Dourado.
- Brionne, Gastly, Carbink e Jangmo-o... comigo! - disse ao libertar as criaturas. - Vejam esse boneco de neve. Inaceitável para nossos padrões - argumentou, recebendo acenos positivos de todas as criaturas. - Eu sou uma pessoa que preza por minha boa fama e não permitirei que essa competição manche ela. Vamos incrementar isso agora! - completou o discurso, levantando o punho para animar os parceiros.
A primeira tarefa, mais simples, era que Jangmo-o batesse a cabeça na neve, deixando que sua escama de coração no rosto criasse "forminhas", que eram preenchidas de água por Brionne e congeladas pela presença de Gastly. Fazendo um amontoado de neve no topo do boneco, como se fizesse um gorro, Amorina o transformou numa opulenta coroa de escamas congeladas em formato de coração, dando um ar de realeza para o boneco. Complementando, Brionne criou inúmeras bolhas coloridas, que também foram congeladas por Gastly e fizeram o enfeite colorido em torno da base do boneco. Em finalização, Carbink fabricou gemas imperfeitas, tentando corrigi-las com Sharpen, embora só tivesse conseguido deixar parte delas bem polidas.
- Não se preocupe. Vai servir!
Amorina então cravejou o tronco do boneco de neve com as gemas, sempre muito atenta para deixar as partes mais bonitas para fora, formando um casaco de cristal com botões simples para seu pequenino boneco de neve. Finalizando o grandioso e refinado boneco de neve, Amorina se assustava quando as gemas começaram a reluzir sob a luz dos postes que se acendiam, mostrando que a noite já começava a se aproximar.
- O ideal é você deixar as coisas aí se quiser participar da competição. Mas dê adeus aos itens que colocou nele. A Pungent Root vai apodrecer e a Tumblestone vai ficar fraca, se tornando itens inúteis. Mas não deixe de vir para assistir a premiação final. Erika decidirá os melhores bonecos e entregará os prêmios na manhã do último dia de dezembro.
Agradecida pela recepção calorosa, Amorina, os pais e os Pokémon faziam uma pose ao lado do boneco de neve para completarem sua contribuição à competição e finalmente retornavam para a cabana. No caminho, eles cruzaram com um grupo de Ranger correndo com uma manada de pelo menos trinta Bibarel. A medida que a coordenadora reconhecia seus amigos, ela os cumprimentava e deixava os pais confusos. Descendo mais a trilha, até mesmo a magnata abria a boca quando viu a cabana com dois andares se formar no local em que estava sua antiga e humilde cabana.
- Meu amor... você pagou isso sozinha? - questionou a mãe surpresa.
- Bem-vindos a mais nova residência dos Dourados!
A família se abraçou por um tempo do lado de fora, depois adentrou lentamente a cabana, averiguando que havia três novos cômodos e um banheiro para se acomodarem. O primeiro se tratava de uma sala misturada com cozinha, dividida apenas por um balcão e a mesa de jantar. Os outros dois cômodos foram transformados em quartos, um em cada andar, embora só um deles estivesse com a cama queen size, onde inclusive ela coube com espaço de sobra graças ao maior espaçamento das paredes. O último cômodo estava completamente vazio, a espera de uma nova função.
- Já que você bancou a reforma, poderemos finalmente trazer as coisas que compramos - comentou o pai, vislumbrando os móveis e eletrodomésticos que tinha encomendado.
- E... para nossa rainha mais brilhante! - emendou Eva, entregando a escritura da cabana atualizada com as medições, além de um cartão laminado dourado em comemoração pela conquista da adolescente, que recebeu de olhos marejados a recompensa de seu esforço.
PS Eva & Augusto Dourado
Sem envelope
Missão Local "Meu Querido Boneco de Neve"
Nível médio: 23
Exp Share desativado.
Itemfinder: (6/10)
Christmas Coins: (5/5)
Snowball: (4/4) [1/10 para nova colheita]
Icy Seed: (1/1) [5/10 para nova colheita]
White Apricorn: (2/2) [7/10 para nova colheita]
Rabuta Berry: (2/2) [8/10 para nova colheita]
Yache Berry: (2/2) [6/10 para nova colheita]
- Missões Ativas:
Christmas Book: 50% de chance de encontrar 1 Christmas Envelope após cada evento.
- Informações Relevantes:
- Gastou 40 Christmas Coins para tornar a Cabana Comum em Luxuosa. Recebeu 80 de Fama Local.
Concluiu a missão "Meu Querido Boneco de Neve", totalizando 14 Pontos. Recebeu 10 de Fama Local e 3 Christmas Coins. Gastou 1 Pungent Root, 4 Tumblestone e 10 Snowball.
Recebeu 1 Christmas Coin por realizar 5 eventos na Vila.
Última edição por Amorina em Dom Dez 24, 2023 1:58 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Amorina)
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Mathito
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APROVADO
Eu estou completamente sem reação com a sua dedicação nesses eventos natalinos. O que imaginei ser possível apenas no próximo ano, você tornou realidade em apenas 23 dias. Conseguiu a Cabana Luxuosa. Não esqueça de descontar as Coin e também de atualizar o certificado!
Boa sorte no concurso de bonecos :)
Última edição por Mathito em Dom Dez 24, 2023 1:13 am, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : -)
Bônus: +10% de XP por ser Bulba Tamer
Produtores: Corpse Morellul --- Meteor Crustle --- Sweet Garbodor
Conteúdo patrocinado
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Quem gosta de lavar louça depois que todo mundo faz aquela bagunça tremenda? Eu mesmo sou o primeiro a correr de louça suja aqui em casa rs. Ótimo texto, ótima pontuação. O cachorro parecia massa crua né? Agora tá mais para bem tostadinho rs.