A magia mística, ativada eventos atrás na performance por Ila Kilam, chegava ao final. Não queria ficar nunca sem a aura me acompanhando. Por isso ativava o campo místico outra vez, amassando algumas essências de fadas e fazendo preces aos ancestrais.

Estava procurando Skyla quando passei por uma praça na qual estava rolando uma batalha. Curioso, me aproximei e percebi um homem alto, cabelos longos e roupa natalina saindo como vitorioso de um combate usando um Galarian Darumaka contra um jovem treinador. Ele estava sendo barulhento, rindo de forma altiva e fazendo uma pose exagerada. Onde será que eu tinha visto aquela figura antes...?

— Mais sorte na próxima, campeão. - Ele disse, oferecendo a mão em cumprimento ao garotinho derrotado.

É claro. Era Leon, um dos campeões mais novos da liga. Lembrava dele pelos patrocínios que carregava nas costas. Era o treinador mais bem pago da história.

— Quem quer ser o próximo a me enfrentar? - Ele questionou aos que assistiam.

— Eu - levantei a mão instintivamente, o que fez as pessoas abrirem espaço para eu passar, curiosos sobre quem ousava ser o próximo desafiante. - Prince Ali, ao seu dispor.

Me colocava equidistante a ele em relação ao campo e lhe dava uma reverência curta ao me apresentar.

— Hm? - Ele acompanhava meus passos antes de gritar e apontar - AH! O PRÍNCIPE COORDENADOR!

Um pouco rude da parte dele, mas era bom ser reconhecido... Mesmo que não soubesse meu nome, tinha me reconhecido de alguma forma.

— Eu já vi uma apresentação sua na TV e sei que é forte. Se vai me enfrentar, então vou usar um dos meus melhores pokémon.

Ele lançou a esfera de duas criaturas de água e gelo. Não precisava da dex para saber que era uma Lapras. Apesar disso o rotom-phone fez questão de narrar alguns pontos principais sobre o pokémon, de certa forma, raro em qualquer lugar. Imaginava que talvez Ninetales fosse bem contra aquele tipo, porque, apesar do tipo fogo, também era do tipo gelo, mas percebia que Leon era muito experiente e não cairia em truques simples de vantagem e desvantagem de tipos. Independente disso, gostaria de usar dois dos meus mais fortes.

O Sweet Garbodor surgira em campo, em sua forma de Contest. Exclusivíssimo. Leon parecia impressionado, para dizer o mínimo.

— Docinho, Overfeed e Sugar Rush! - Comandei.

Leon sorriu e acompanhava:

— Lapras, Si-- Hm?? - Ele observou a aura que planava, fina, entre os nossos pés e ficou alternando entre meus olhos e o terreno. - Como? Esquece, Ice Beam e Water Pulse!

O terreno de fadas era bem sutil, mas é claro que um treinador experiente como Leon descobriria antes mesmo de atacar. Apesar disso, a confusão no seu olhar era como se me acusasse de roubo sem dizer palavra alguma. Não gostava daquele olhar.

Garbodor avançou com um golpe doce, enfiando comida calórica pela garganta de Lapras contra vontade. Aquilo a deixava mais lenta, além de ser violento de assistir. Tive até que desviar os olhos. Garbodor tornava-se mais violento a cada vez que usava esse movimento alimentício. Em resposta, Lapras explodiu um raio de gelo que o afastou, mas não conteve o suficiente a ponto de evitar ser atacava pelo golpe feérico que lhe foi desferido. Meu docinho ingeriu uma quantidade de doces que o fez ficar mais veloz e investir de forma espalhafatosa sobre o pokémon de Leon, lhe dando um fim súbito.

registro da rodada:

Lapras estava nocauteada. Leon não sabia como reagir. O público muito menos. Estavam acostumados com ele vencendo, é claro. Contudo, apesar da derrota, Leon retornou sua pokémon e me entregou um grande sorriso, aceitando a derrota.

— Te subestimei. Peço perdão. Na próxima vez que me desafiar eu não irei me conter só porque é um coordenador.

Apesar de palavras bonitas, pedidos de desculpas e sorrisos, não sentia que Leon tinha aceitado muito bem a derrota, principalmente pelo terreno místico ativo. Eu não tinha que me explicar para ele.

— Da próxima vez que nos encontrarmos? - Perguntei de forma boba, mas começando um ato Pol;itico. - Que tal um café ou chocolate quente? Eu pago e te conto o que quer saber.

Ele ficou por uns longos segundos me encarando com aqueles olhos que pareciam querer devorar algum desavisado. No caso, a presa do Pyroar era eu. Um jovem e indefeso Deerling Winter. Ao menos era como queria que me visse. Sem ameaças ou trapaças.

— Ta certo. Acho que preciso mesmo fazer uma pausa para recuperar meus pokémon. Vamos?

Leon passava o braço pelo meu ombro como se fôssemos amigos e despedia-se da plateia, chateada com aquele final. O que eles esperavam? Que eu enfrentasse um G-Max sem ter corpo de baile para isso? Não vou passar essa vergonha hoje, galera.

CONTADORES:
Transform Battery [10/50]: Evento contra selvagem - 1 Ponto; Evento contra NPC - 2 Pontos; Vitória em Raid - 5 Pontos; Boss de PV - 5 Pontos.
S. Garbodor - EXP. Candy XS [3/3]
Eventos Natalinos [5/5]

Progressos:

Estava agora na mesma cafeteria que me encontrei com Dracma, noites atrás. Leon aguardava sem muita expressão, quando estávamos a sós, mas quando um fã ou admirador surgia, seu sorriso parecia que nunca tinha saído do rosto. Era uma pessoa muito solar, com espírito de vencedor. Eu conseguia me ver nele, num futuro próximo, com o título de Top Coordenador, acenando para quem me reconhecesse pelo simples fato de estar passando na rua.

Quando nossos chocolates-quente chegaram, fiz o pedido para a garçonete, Leila era seu nome, não deixar ninguém se aproximar, pois iríamos ter uma conversa mais reservada. Ela compreendeu e comentou com os colegas, que ficariam de olho para impedir as leonatics de invadir o lugar e nos interromper.

— Vai me contar agora o que foi aquilo ou...? - Leon parecia impaciente.

Não era para pouco. Eu disse que contaria o que tinha acontecido para o surgimento repentino de um Misty Terrain sem ordem aparente. Não era a habilidade de um Sweet Garbodor, apesar de que poderia mentir dizendo que o meu era especial, ou que fazia parte de um combo... Mas tinha algo em Leon que facilitava verdades. Talvez os olhos dourados e brilhantes passavam essa credibilidade. Imaginava se os meus deixavam as pessoas confortáveis assim.

Inspirei fundo e soltei um suspiro, que jogou todo o peso do meu corpo para fora, me fazendo perder a postura ereta e altiva de sempre.

— Eu herdei um dom dos meus ancestrais - disse bebendo meu chocolate, como se dissesse simplesmente que estava quente. - É um segredo. Nem mesmo minha família sabe, então não pode contar.

Leon franzia o cenho e demonstrava estar perdido. Eu tinha quebrado a postura de pyroar e agora ele parecia mais um litten perdido.

— Não entendo. Você é capaz de manipular alguns terrenos? - Ele tentou deduzir.

Olhei para cima, colocando um indicador no queixo, pensativo, antes de responder.

— Não é bem isso... Eu rezo e a natureza me escuta. Só que não é de graça, os encantados que me orientam pedem algo em troca. Então tenho que recolher algumas coisas para ser atendido. - Expliquei.

A primeira vez que realizei um encantamento com Dracna, minha instrutora Xamã, eu vi o última da linha Massai que aceitou o dom e o usava para o bem da comunidade. Também senti os mesmos encantados que auxiliavam ele, me ajudar a dominar esse poder.

— Desculpe se não fez sentido. Não era minha intenção fazer isso especificamente para o desafio. Só estou aprimorando meu dom e aconteceu de te encontrar.

Depois de ter dito a verdade a Leon, ele parecia se sentir meio bobo por ficar estressado e desconfiado.

— Agora entendo. Me desculpe ter reagido daquela forma. E não se preocupe, guardarei o segredo do Prince Ali. - Ele piscou para mim e bebeu um gole do seu chocolate, fazendo um som de quem tinha gostado. Foi possível ver Leila se derretendo ao ver a cena. - Agora que somos amigos, gostaria de te pedir um favor.

Aquilo foi repentino. Éramos amigos? Porque eu lhe contei meu segredo? Quase engasgo, mas aceno, dizendo que ele poderia continuar.

— Você é influenciado digital, né? Eu tenho alguns patrocinadores, um deles tem um projeto que visa incentivar a leitura para as crianças e adolescentes, assim como conscientizar os pais sobre a importância dos estudos. Me dão autonomia para criar diferentes conteúdos, e isso inclui convidar outras celebridades para colaborar.

Ele mostrava algumas ideias de divulgação da História pra Dormir Ltda. com participação de outros artistas e treinadores, incluindo uma coordenadora que conheci durante um evento mágico. Eram todos bem criativos e diferentes.

— Se quiser eu posso até te convidar para criar algo divertido para eles, mas no momento eu to com dificultado em outro patrocinador. - Ele olhou para os lados, tendo certeza de que ninguém estava ouvindo e continuou. - O Banco Cosmos é patrocinador exclusivo do Raihan. Só que durante os eventos na Vila Natal, disseram que queriam investir em algo para aparecer em algumas campanhas. Eu aceitei e vim. Não sei se chegou a conhecer o Lar dos Abraços, mas fui eu quem o idealizou, só que o investimento que liberam é muito pouco. Preciso de um pouco mais de apoio para melhorar as condições do lugar e que o banco é o único capaz de fornecer o valor necessário. Eu queria ajuda para convencer os representantes da empresa à investirem no ambiente.

Era a primeira vez que alguém grande me pedia algo assim. Eu comecei a divulgar minha carreira na internet com vlogs com a finalidade de registrar tudo para depois poder revisitar e também construir uma rede de apoio. Os fãs, os incentivos e as colaborações surgiram organicamente, mas nenhum contrato de patrocínio, como os que Leon tinha. Aquilo poderia ficar muito bom no meu currículo se quisesse começar a cobrar pelos serviços como influenciador digital e criador de conteúdos.

— Tudo bem, eu faço. - Assenti, lhe entregando um sorriso sincero.

— SÉRIO? QUE DEMAAIS! - Ele disse, exagerado, levantando da cadeira e chamando atenção. Acho que éramos diferentes nesse aspecto. Eu escolhia quando queria atenção. Ele não se importava, era natural da personalidade dele. - Quando acha que podemos começar? Posso chamar a equipe de gr--

— Agora, não preciso de nada, apenas de alguém para editar a gravação com imagens chamativas, gráficos positivistas, afinal, capitalistas amam bons gráficos, e efeitos sonoros. O restante consigo fazer sozinho e você pode enviar para os representantes do banco.

O campeão parecia meio desnorteado com a interrupção, mas deixava eu continuar.

— Você será meu assistente hoje. Vai me ajudar com o roteiro e com a gravação. Peça autorização do gerente do café para realizarmos a filmagem na loja. Faça um vídeo dele autorizando, isso é importante. Enquanto isso eu vou procurar um bom enquadramento com boa iluminação. O restante é talento, meu amigo. - Pisquei para ele e terminei de tomar minha bebida.

Enquanto Leon topava o desafio, ligando para alguém da equipe para fechar a parceria com um bom editor, já pedindo para separarem imagens e mandarem relatórios com gráficos pertinente ao Lar dos Abraços, eu retocava a maquiagem. Tinha algumas horas que tinha feito uma base fina na pele, mas para gravações era necessário um pó para não ficar brilhando e parecer suor. Depois que retoquei a maquiagem conforme deveria, fui buscar o melhor lugar para realizar a filmagem e Leon foi buscar o gerente com ajuda de Leila.

Encontrei uma poltrona em um espaço bem chique que contrastava com as cores da minha roupa. No cenário, alguns ramos de galho seco com pequenos botões de flores brancas decoravam o nosso fundo. Precisei da ajuda de Lilligant. Queria uma luz colorida para criar uma nova atmosfera e as chamas púrpuras da sua forma extraordinária conseguiam me dar essa impressão mágica na imagem. Ajudaria a convencer, já que estávamos em um clima natalino.

Leon retornava com autorização do gerente e os relatórios da casa. Eu pedia licença para tomar o celular dele e lia o que tinham enviado. Ótimo. Tinha uma material excelente nas mãos, apenas precisava converter em material de convencimento. E depois de converter algumas pessoas boas a entrar na Imperium para me ajudar no plano de salvação de jovens talentos, de graça, aquele desafio nem parecia tão grande assim.

Pedi para que Leon sentasse, pois iríamos começar a organizar um roteiro de apresentação. Ele dizia coisas relevantes sobre dados de abertura, eventos importantes, o trabalho voluntariado e também de ações de parceiros. Revelava que também era bom colocar uns números de visitantes e mostrar oportunidades do banco lucrar com a visibilidade de um incentivo maior. Eu anotava tudo isso e pedia para ele começar a elaborar com a equipe de edição, um design bem legal que fosse chamativo, mas sutil, com as cores do banco cosmos. Isso daria mais importância e mostraria que a parceria estava firme, só precisávamos mostrar um forma de conseguir aumentar o investimento.

Leon tinha razão os números eram bons. A Vila Natal teve muitos visitantes e o Lar de Abraços muitos colaboradores, dentre eles, algumas celebridades. O banco tendo um telão especial e um estande específico, para ficar atraindo clientes, talvez fosse a melhor estratégia. Assim, além da relação com algo maior e mais chamativo que cartazes de papel, o painel de led seria dinâmico e desbancaria qualquer outro patrocinador. Para algo mais efetivo, um estande com um funcionário do banco abrindo contras, tirando dúvidas e dando demais informações era um plano ótimo, para justificar o pedido no aumento do incentivo e se tornava possível com a quantidade de pessoas importantes que passavam por lá.

— Tudo pronto, podemos começar. - Disse, batendo uma palma. - Preciso que fique detrás da câmera observando se está tudo conforme o roteiro.

Respirava fundo e começava de forma carismática, me apresentando e contando a história do Lar de Abraços, fazendo a forma de um teto acima da minha cabeça e na sequência me auto-abraçando, como símbolo do lugar. Feito isso, começava a apresentar o lugar, apontando para o nada. Naquele espaço a edição começaria a colocar as imagens das ambientações, destacando o prédio. Buscando ser dinâmico, já aumentava o ego do banco e seus representantes, dizendo que ele só estava de pé pelos incentivos desse ilustre patrocinador.

A chave virava com um "no entanto" mostrando os lugares e as ideias de Leon, para melhorar as acomodações do lar. O apelo emocional. Nesse momento fazia uma pausa na gravação e pedia para Leon anotar no roteiro, para pedir que o edito colocasse imagens apelativas. Então podia continuar. Revelava que as melhorias incluíam a empresa com uma estratégia de marketing efetiva para levantar o número de clientes. Seria mostrado então uma imagem do telão de led com a logo da Cosmos brilhando em um ponto estratégico do lar, deixando todos os outros patrocinadores no chinelo, e ainda o espaço dentro do lar, destinado à filiação de novos clientes para o banco.

Encerrava com uma perspectiva positiva, indicando o número de visitantes e colaboradores que poderiam ser incentivados a abrir uma conta se o banco fosse o patrocinador oficial, dizendo que parte dos recursos iriam para o lar como forma de atraí-los. Leon surgia para agradecer a empresa pelo apoio até então e que contava com eles para que evoluíssem como um grande e bonito Charizard, para aquecerem juntos os corações necessitados.

Já encaminhava os arquivos para Leon enviar para sua equipe e ficava à disposição caso necessitasse de meus serviços.

— Espero que tenha sido efetivo. Me manda notícias quando tiver respostas?

O campeão, com aquela energia característica, despedia-se com um abraço caloroso, dizendo que enviaria a apresentação ainda hoje para os representantes do banco e que em breve me manteria informado.

Assim que terminava a interação com Leon, recebia uma notificação da Casa da Lareira. Era algo relacionado à cabana. Pronto. Já imaginei que a instalação do banheiro elétrico tinha dado outro curto circuito na casa e ela tinha pegado fogo, mas quando li, meu coração se acalmou. Era coisa boa. Nela, dizia que o Ranger responsável pela avaliação das cabanas do bosque viu que minha acomodação estava começando a ficar apertada com os feitos na área, por isso a Casa da Lareira decidiu recompensar minha benevolente doação e ampliou as acomodações. Adicionalmente colocou um lembrete de que era responsável pela manutenção do local.

Estava ansioso para revisitá-la, mas tinha um compromisso antes.

CONTADORES:
Transform Battery [10/50]: Evento contra selvagem - 1 Ponto; Evento contra NPC - 2 Pontos; Vitória em Raid - 5 Pontos; Boss de PV - 5 Pontos.
S. Garbodor - EXP. Candy S [2/5]
Eventos Natalinos [2/5]

Progressos:

Após passar no CP para recuperar as energias dos meus pokémon, fui almoçar no restaurante em que um mestre de elite trabalhava. Todo mundo dizia que ele fazia os melhores pratos, mas não era muito sociável. Depois da interação com Leon, eu não sei muito bem se desejo conversar com mais pessoas por um tempo.

Quando minha comida chegou, ela parecia apetitosa, o aroma era fenomenal, mas a apresentação era uma obra de arte! Tive que postar! Marquei o restaurante e me deliciei com o almoço. Em algum momento vi Viola comentando na imagem que eu tinha aprendido a tirar fotos com a melhor. Eu ri e isso me fez lembrar de outro alguém de Santalune.

— Eu adoraria dividir uma refeição dessas com Burgh... O que será que ele anda fazendo nessa época do ano? - Fiquei pensativo, com a cara meio emburrada. - Acho que já é época da semana de moda em Santalune. Talvez eu devesse visitá-lo.

Enquanto divagava em meus pensamentos, ouvi um alvoroço do lado de fora. Parei para prestar atenção e vi que se tratava de um pesquisador brigando com um Poochyena. O curioso é que ele era o dono da criatura peluda. Aparentemente o homem queria comer e o canino, caçar.

— A gente pode ir fazer isso depooois, por favor?!

Aquilo não foi muito convincente.

— Com licença. Precisa de ajuda? Eu tenho uns pokeblocks ótimos... - disse, mexendo na bolsa.

— Quero, por favor! É só passear com ele! Eu pago sua refeição, obrigado! - Falou o homem, dando a coleira do pokémon na minha mão e saindo correndo.

— Espera... o quê? - Disse, assustado.

Fui puxado pelo Poochyena para a floresta sem saber muito bem o que fazer e como reagir. "HMMMM Porque eu tinha que me intrometer" - choraminguei em pensamento. Apenas segui o fluxo.

No bosque, Poochyena farejava alguma coisa. EU observava o matagal coberto de neve e decidia chamar minha Ninetales. Já tinha encontrado pokémons muito fortes naquela região e não acreditava que o canino fosse tão valente assim numa briga de verdade.

Depois de alguns minutos descobri que Poochyena estava caçando pokémon e agora tudo fazia sentido. Ele encontrou um Snom preso numa árvore e não parou de latir. Equipei uma lucky egg em Todo e comandei:

— WoW e Incinerate!

A magia de fogo queimava o pokémon de gelo que soprou um powder snow (-1%) no meu ninetales de dupla tipagem. O movimento de fogo quase bota fogo em mais do que devia (169%). Lancei uma greatball e capturei o pequeno

- Snom

Spoiler:

Retornei ao restaurante e entreguei o Poochyena pro cientista.

— Ele só queria caçar - disse. - Encontramos um Snom.

Mostrei a esfera. O homem se levantou da mesa em sobressalto e disse:

— Jura? Que pokémon incomum!! Estou estudando os pokémon dessa área, o que acha de doar para minha pesquisa? Prometo que não farei maus tratos e os libertarei na natureza assim que finalizar.

Fiquei pensativo.

— Aceita qualquer pokémon capturado aqui? - Perguntei.

— Apenas os nativos.

— Então tenho mais que um pra te ajudar - Disse transferindo para Birch, como ele se apresentou, o Alolan Vulpix e o Beatic, capturados antes do Snom. - Caso eu encontrar outros, trago para o senhor.

Me despedi do professor, agradecendo pela refeição.

CONTADORES:
Transform Battery [11/50]: Evento contra selvagem - 1 Ponto; Evento contra NPC - 2 Pontos; Vitória em Raid - 5 Pontos; Boss de PV - 5 Pontos.
S. Garbodor - EXP. Candy S [3/5]
Eventos Natalinos [3/5]

Progressos:

Estava retornando para minha cabana quando avistei um Alolan Vulpix na trilha da casa. Queria logo ver como o pessoal da organização atualizou as acomodações. Pensava apenas em um quarto privado para não precisar dormir na sala. Eu sabia que era uma moradia apenas de temporada, mas sonhava em trazer outras pessoas para passar o feriado comigo nos próximos anos e não ter um quarto para acomodar as visitas era bem esquisito. Só que esse desejo haveria de esperar. Aquele Vulpix iria me ajudar a conseguir alguma fama em Kiloude com a pesquisa do professor que tinha acabado de encontrar no restaurante. O professor Birch disse que gostaria dos nativos e estudar a mesma espécie ajudaria, portanto, capturar outro daqueles era uma opção.

Todoroki ainda caminhava ao meu lado quando alto tocou minha cabeça.

Olhei para cima e senti respingos de água no rosto.

— Hmm..? Ta chovendo? Hm.. - Comentei, meio incrédulo.

Achei que apenas nevasse em Kiloude. Minha cabeça deu uma bugada, mas o evento ta mandando, então pode ser apenas uma nuvem passageira.

Independente disso, ainda tinha um selvagem diante de nós.

— Todo, me ajude aqui! Weather Ball!

O Ninetales Duo-Flames usava seus poderes com a natureza para chamar a chuva e acumulava uma poderosa esfera de água frente a si, disparando no Vulpix das neves. Este, por sua vez, não estava muito bem, mas entrou na briga mesmo assim. E com isso, queria dizer que ele estava envenenado. Um vento gelado foi soprado na tentativa de diminuir a velocidade de Todo, o que foi efetivo. Ele tentou de novo, na esperança de nos mandar embora. Tadinho. Todoroki o golpeou outra vez com a esfera de água do clima resistente e o nocauteou.

Spoiler:

Lancei uma greatball e efetuei a captura. Não foi algo tão demorado, eu inclusive estava gastando greatball demais com pokémon que não tinha o interesse de treinador... Acho que vou gastar mais as premier.

— Vem Todo, vamos conferir nossa nova cabana!

Deixava a esfera ser transferida para o box. Depois ligaria para o professor, notificando-o quando já tivesse mais espécies nativas para ele estudar.

Alolan Vulpix

Spoiler:

CONTADORES:
Transform Battery [12/50]: Evento contra selvagem - 1 Ponto; Evento contra NPC - 2 Pontos; Vitória em Raid - 5 Pontos; Boss de PV - 5 Pontos.
S. Garbodor - EXP. Candy S [4/5]
Eventos Natalinos [4/5]

Progressos:

Não consegui encontrar Skyla, mas durante a tarde encontrei outra pessoa a caminho de minha cabana. Uma das vizinhas estava aterrorizada e se assustou com minha presença. Tive que acalmá-la e fazer um chá quente. Quase não pude aproveitar a reforma que fizeram para deixar as acomodações mais confortáveis, pois tive que dar atenção pra moça que começou a contar uma história que mais parecia lenda urbana.

"Apesar de carregar consigo uma boa fama, alguns moradores e visitantes da Vila Natal afirmam que em noites de nevascas intensas é possível ouvir um grunhido ecoar por toda vila, tal qual vem da floresta e assola toda a região, plantando o medo e terror no coração das pessoas. Juntamente com o grunhido alguns passos pesados próximos as portas são ouvidos, acompanhados de uma respiração poderosa que aparenta vir de um Pokémon de grande porte. Após a noite de terror e com o aparecer do sol os moradores  finalmente criam coragem de sair de suas cabanas, assim eles afirmam ter suas latas de lixo reviradas, decorações externas furtadas e em alguns raros casos é possível avistar pegadas nas neves, as vezes pequenas e as vezes grandes."

Ela estava um pouco mais calma depois do chá. Usava uma das folhas de Lilligant na receita, sempre fazia maravilhas. E ela não se importava em ajudar.

Antes de ir embora, ela pediu desculpas pelo transtorno e me presenteou com um Christmas Book! Disse que era moda na sua época e pegou um para seu neto com um colecionador, mas o pequeno disse que não tinha interesse e ela mesmo já passou da idade de colecionar figurinhas. Ao abrir já vinha com um envelope. Era um Torterra de neve. Estava na parte das comuns, para colar.

— Todo, você sabe que toda história tem um fundo de verdade, não é mesmo? Ainda mais as mágicas... Só é preciso saber para onde olhar!

Por isso estava de pé, no frio, no meio da madrugada, caminhando no bosque de Kiloude. A história do Espectro Invernal era curiosa demais para deixar passar. Todoroki e Maddie estavam ao meu lado naquela busca. A nevasca durante a noite não era brincadeira. O Twin Flames Ninetales não tinha problemas com o clima, por isso liderava, mas eu precisava da luz fraca que as chamas míticas da Lilligant emitiam.

— A senhora disse que ninguém conseguiu provar se a lenda era verdadeira... Apesar disso, a história é contada. Fico imaginando se não é um pokémon grande e assustado. Só que nem os Rangers conseguiram identificar? Só pode ser algo mágico, então.

Não sabia muito bem o motivo, mas sentia que devia investigar. Poderia ser curiosidade juvenil, mas era um sentido além disso. Quase como um chamado. Só esperava não estar errado...

A tempestade de neve só piorava. As cabanas estavam bem trancadas e não tinha uma alma vida do lado de fora. Comecei a duvidar dos meus instintos. O medo começou a me apavorar. Eu não estava conseguindo enxergar muito bem, o frio era intenso e buscava por uma história que ninguém conseguiu provar.  Já começava a pensar em retornar quando avistei duas criaturinhas tremendo. Ao me aproximar, estranhei. Uma delas era Vulpix. A raposa das neves tremendo de frio? Outro era Mantyke, segundo os dados da déx. Esse fazia mais sentido estar nesse estado.

Ao tentar me aproximar para ajudar, ambos reagiram muito mal. Começaram a nos atacar.

— Todo, Incinerate. Maddie, Quiver Dance. - Comandei depressa.

Todo erguia uma barreira de fogo fátuo entre eles e nós, queimando ambos os pokémon no processo, mas o aquático quase não sentia as chamas, passando por elas para desferir um golpe rasante em Lilli com as asas-nadadeiras. Vulpix que ficou na distância, usando um raio aurora. Enquanto aquilo tudo se desenrolava, minha Madamy estava dançando sob o clima gelado. Ela sofria, assim como Mantyke com o frio. Seria loucura se eu já não tivesse um plano.

registro da rodada:

— Todo, Incinerate. Maddie, Giga Drain no Mantyke.

A velocidade da lilli mágica fez ela parecer uma assombração no meio da nevasca. Ela sugou Mantyke e se regenerou completamente. Todo lançou suas chamas incinerarias novamente e acabou com o aquático. Vulpix ainda resistia e atacava com seu raio aurora!

registro da rodada:

A batalha teve fim quando comentei um novo giga dreno. Vulpix não suportou a pressão, mesmo com sua habilidade ativada.

registro da rodada:

Eu sabia da condição daquele Vulpix e Mantyke. Deveriam estar queimando de febre com o resfriado, mas não parecia o caso. O Professor Birch adoraria estudar mais esse. Por isso taquei 2 Premier Ball, uma para cada, na esperança de conseguir ajudar. A captura foi exitosa. E algo naquilo me dizia que estava no caminho certo.

— O que acham? Vamos continuar? - Perguntei para meus amigos que estavam comigo em qualquer desafio.

Todo que sempre foi medroso, mostrava que iria permanecer do meu lado no que precisasse. Minha dama de companhia já liderava o caminho com sua luz púrpura.

— Então vamos encontrar essa lenda!


Mantyke

Spoiler:

Alolan Vulpix

Spoiler:

CONTADORES:
Transform Battery [14/50]: Evento contra selvagem - 1 Ponto; Evento contra NPC - 2 Pontos; Vitória em Raid - 5 Pontos; Boss de PV - 5 Pontos.
S. Garbodor - EXP. Candy S [5/5]
Eventos Natalinos [5/5]
Espectro Invernal [1/3]

Progressos:

Continuávamos na trilha, em meio a nevasca que não parecia ter intenção de parar. Eu tentava me atentar se avistava outro alguém ou algo fora do comum, mas era só árvore e neve. Raramente um pokémon comum. Procurava piscas no chão ou até mesmo sons sinistros. Tudo o que me relataram durante a investigação no centro pokémon, mas ainda não encontrava nada.

Sentia meus ossos reclamarem do frio. Minha dama de companhia estava na mesma, apesar da aparência. Aquela chama não queimava. Era ilusória. Uma magia recorrente. Diferente de nós, Todoroki estava camuflado, até, no ambiente nevado. A outra parte o aquecia, então não era preocupante. Ele, em algum momento percebeu que eu estava tremendo e se aproximou com o lado quente, para que eu tivesse outra fonte de calor que não apenas o agasalho.

Perdia a noção de quantos minutos caminhamos e para onde estávamos indo. Quando começo a me preocupar com a localização e o horário, me deparo com mais dois selvagens com aquele mesmo efeito de congelamento. Avisei aos que andavam comigo para não se mover com rispidez. Acontece que por um deslize meu, ao pisar em um galho fino no chão, os Snover nos perceberam e se movem para nos atacar.

Suspirava pesadamente, pois queria observar mais antes de entrar numa briga com os pokémon árvore nevada. Isso me faria entender melhor a situação. Parece que ficaria para a próxima. Portanto, tinha que me defender. Desta vez usava, além de Todoroki, meu docinho venenoso, Sweet Garbodor.

— Incinerate! Docinho, manda ver com Sugar Rush! - comandei.

Ninetales usava seu movimento incendiário contra as árvores geladas. A parede de fogo erguida seria o suficiente para acabar com os dois (se não fosse pela regra de 1hko) se não fosse pela divisão de atenção. Garbodor entrava para somar com seu golpe fofo comilão, ganhando energia ao consumir açúcar, batendo mais rápido nos oponente. Um deles até usou Leafage contra Garbodor, mas foi ridículo. O docinho finalizou a outra árvore tão rápido que ela nem percebeu.

registro da rodada:

O movimento de comida do Garbodor foi excelente, pois o doce raro pequeno se tornava médio devido ao aprimoramento de suas habilidades. Contente, ele veio me entregar o doce, que foi guardado com muito carinho para um evento futuro.

Ao final da batalha, lançava duas premier ball, ambas realizando uma contenção perfeita, registrando como capturados aqueles dois pokémon, que também seriam de grande ganho científico para Birch. Agora, com captura efetiva, continuava a caminhada. Acreditava que estava chegando mais perto… Não deveria ser coincidência aquela mesma... maldição de gelo...

Snover 1

Spoiler:

Snover 2

Spoiler:

CONTADORES:
Transform Battery [16/50]: Evento contra selvagem - 1 Ponto; Evento contra NPC - 2 Pontos; Vitória em Raid - 5 Pontos; Boss de PV - 5 Pontos.
S. Garbodor - EXP. Candy S [5/5]
Eventos Natalinos [1/5]
Espectro Invernal [2/3]

Progressos:

Meus passos ficavam cada vez mais pesados a medida que continuávamos a buscar uma lenda que no fundo, sabia que tinha alguma verdade. Poderia não ser um pokémon enorme e assustador. Poderia muito bem ser apenas um velhinho sonâmbulo e muito veloz. Ou poderia realmente não ser nada, além de uma história para crianças se comportarem.

Contudo, a sequência de encontros selvagens sob o efeito de um frio congelante que chega a queimar é muito suspeito. Não é qualquer pokémon que aprende um golpe que tem um efeito tão devastador. E a nevasca ainda não ajudava…

A pouca luz de Lilligant me fez encontrar algo pequeno, tremendo próximo de uma árvore.

— O que é aquilo..? - Indaguei aos meus, sem conseguir enxergar direito.

Quando se moveu, não acreditei. UM BABY LAPRAS SOFRENDO DE FROSTBITE. Não é possível que fizeram uma coisa dessas com uma criaturinhas tão fofa e indefesa!

E não era só ele. Havia um Delibird também. O pássaro tentava voar, mas caía no chão, com aquele efeito de queimadura de gelo. Dessa vez eu consegui tirar uma foto, mas o fleche de luz nos entregou e deixou os selvagens ainda mais agitados. Não tinha importância. Nós iríamos cuidar deles.

— Oh meus amores, vamos tentar sermos rápidos. Lilli, Giga Drain no Lapras. Todo, Incinerate!

A dama dos concursos fazia que entendia, afinal, eu queria acabar com a dor da Lapras com um golpe rápido e suficiente. Era uma pena que a bixinha era forte demais e não cedeu em um golpe só. Foi apenas com as chamas da raposa dupla que o pequeno bebê caiu nocauteado.

Delibird era um problema. Mesmo com as asas congeladas, fazia um esforço e atacava com bico broca super efetivo na minha gramínea que ainda sofria com o clima frio.

registro da rodada:

— Outro Giga Drain deve bastar. - Disse, olhando direto pra Witch Lilligant, que assentiu entendendo o recado.

Ela explodia com o poder especial, sugando o restante de vida do selvagem, e recuperando uma parte do seu poder. Delibird agora caia nocauteado, junto com a Lapras no chão de neve.

registro da rodada:

Levantei suas esferas premium. Cada uma mais linda que a outra capturou os selvagens sem maiores problemas. Fui até onde estavam depositadas e sorri, gentilmente em meio ao frio da noite escura. Depois me veio a preocupação.

— Olhando de perto, isso não pode ter sido obra de um pokémon qualquer. Estamos realmente nos aproximando de algo… muito… sombrio. Fiquemos alertas. Vamos!

Seguia em rumo ao desconhecido, mergulhando ainda mais no bosque natalina.

Delibird

Spoiler:

Baby Lapras

Spoiler:

CONTADORES:
Transform Battery [18/50]: Evento contra selvagem - 1 Ponto; Evento contra NPC - 2 Pontos; Vitória em Raid - 5 Pontos; Boss de PV - 5 Pontos.
Eventos Natalinos [3/5]
Espectro Invernal [3/3]

Progressos:

Já não estava mais aguentando com o frio da madrugada. Massai era uma região quente e o pouco de frio que tínhamos eram as chuvas sazonais e o bom vento nas noites de outono e inverno. Isso para mim era um prelúdio de morte. Meus ossos reclamavam tanto que nem parecia que durante toda minha vida fui atleta. A pouca gordura que tinha no corpo também não ajudava. O casaco enorme parecia fino no meio da nevasca.

— Eu devia ter pedido um número maior.. - choramingava por querer ser estiloso, mais que estar confortável.

Logo após isso, pensei ter ouvido minha barriga roncar, mas o ronco vinha de outro lugar. Todo também ouviu e liderou o caminho, começando a correr. Tive que me esforçar para acompanhar e quase caí em uma raiz mais saliente. Quando Totodoki parou podemos avistar uma horda de galarian darumaka e com muitos artigos em volta. Todos estarão felizes, brincando com o lixo roubado da vila e também ostentando alguma decoração natalina em seus corpos.

— AH.. ESSES GREMILINS MALDITOS! - Exclamei. - Então vocês são o maldito Espectro Invernal?

Ficava de boca aberta com tanta audácia daqueles pequeninos. Sacava o rotom-phone pra fazer um vídeo, mas era atingido por uma bola de neve.

— Ei!! Cuidado! - Reclamei.

Eles riram e continuaram atirando.

— Todoroki, ajuda aqui. Incinerate!!

A raposa das neves (ou pela metade) invocava o fogo devastador que pegava em todos os pequeninos gremilins de gelo. Agora na hora de receber os ataques dos selvagens, Todoroki conseguia evadir de uma mordida congelante, usando sua habilidade de camuflagem no clima nevado, mas os outros três eram mais difícil. Foi uma cabeçada, uma mordida e ainda uma avalanche!! Esses pestinhas ainda tinham um ganho de poder porque só tinham Hustle como habilidade. E ainda teve um que aproveitou a bagunça para criar um balão no bocejo, para deixar Todo mais sonolento.

A sorte era que o clima ainda dava mais defesas físicas para os tipo de gelo e os golpes físicos tinham redução de poder, então a habilidade dos Darumaka quase eram anuladas.

registro da rodada:

O resultado prévio era bom. Só que se não conseguíssemos terminar com todos de uma vez, Todo iria adormecer por conta do Yawn. Então realizei o comando rápido.

— Outro Incinerate pra acabar com eles!!

E com uma invocação de chamas incinerarias, a Ninetales de caudas duplas, nocauteava a horda de Darumaka Galar.

registro da rodada:

Com a vitória, sentia que tinha vingado os moradores e visitantes que habitavam na Vila Natal.

— Espero que NUNCA mais vocês pensem em roubar, viu?! - Disse ameaçando os bestinhas.

Aproveitava para catar umas daquelas bolas de neve quanto senti um tremor. Vinha de um lugar que estava derrubando pinheiros. Tomei coragem e decidi ir investigar.

Capa de Inverno


Galarian Darumaka x5

Spoiler:

CONTADORES:
Transform Battery [23/50]: Evento contra selvagem - 1 Ponto; Evento contra NPC - 2 Pontos; Vitória em Raid - 5 Pontos; Boss de PV - 5 Pontos.
Eventos Natalinos [4/5]

Progressos:

Após mexer na ilha de itens roubados e ser quase encantado pela Capa de Inverno, a coloco e continuo meu caminho em direção ao que me aguardar após os pinheiros caídos. Para minha surpresa ainda maior, o ovo misterioso que tinha comigo, começava a chocar. Tive que parar dois segundos e dar olá ao mundo para o pequeno Eevee que nascia nesse mundo caótico e invernal.


Usava minha última bola premium para acomodá-lo.

Depois que Eevee estava bem quentinho em sua esfera, continuei a caminhada.

Ainda não sabia se estava tremendo de frio ou de medo, meu coração palpitava alto demais e minhas mãos soavam por debaixo das luvas. Quando menos esperava, por detrás dos pinheiros surgia uma criatura de tamanho monumental. Era uma criatura deformada composta de neve, árvores locais, lixo, provavelmente roubado, e tinham MUITOS elementos decorativos da data festiva a qual nos encontrávamos celebrando. Me perguntava de onde ele tirava eletricidade para os piscas estarem acesos. Uma bateria interna, talvez? Enfim, mas que foram roubados da Vila Natal, era certeza, afinal, estava na descrição do NPC, querendo alguns ou não. O que mais me trouxe a sensação de pavor era a face macabra com aqueles olhos profundos e vazios, como se roubasse também a escuridão da noite.

Engolia em seco. Todoroki, que estava ao meu lado, se colocava na minha frente, enquanto minha Madamy já tinha sido retornada para que suas chamas não chamassem tanta atenção, pois ao mover os glóbulos oculares vazios para os darumakas derrotados, o que foi em vão, visto sua expressão para a cena, o que fez minhas pernas fraquejarem. Era um pavor que me fazia perder as forças. Eu já tinha sentido isso antes e a memória ainda estava viva na minha mente.

— Vouul - Todo uivava, me tirando do transe.

É claro, eu tinha que lutar pela minha vida. Todoroki me ajudava, lançando cacos de gelo no colosso enquanto eu reunia bolas de neve, enfrentando o lendário da vila. Claro que foi bobeira de primeira, por isso coloquei uma magia na segunda, usando as essências recém recolhidas, pedindo aos espíritos do norte que nos ajudassem. Foi uma SENHORA bola de neve, que vez o gigante cair como nas histórias do pé de feijão.

Enraivado, o monstro nevado revidou, mas não com esferas de neve. Com um bolão do tamanho de um carro! Tive que ser rápido e desviar, mas o objeto lançado com força, ao atingir próximo de onde eu estava, ricocheteou gelo e me jogou longe, causando dor e alguns ferimentos, afinal, haviam pedras e galhos secos no chão, onde a neve fora recolhida.

Turno 1:

Mesmo machucado, com frio e com medo, duvidava muito que a figura obscura me deixaria voltar para a Vila Natal depois de avistá-la. Era um dos motivos de ninguém contar a história direito. Ninguém sobreviveu àquilo para poder contar! Era ainda arriscado ele nos seguir e destruir toda a vila, matando criaturas selvagens e crianças inocentes. Então fugir não era uma opção. Nunca foi, na realidade. Só que agora era menos ainda.

Meus olhos acompanhavam o movimento que a neve fazia, ao sair do CORPO daquele demônio. Meu rosto sentia a friagem, mas todo o meu corpo parecia não reclamar mais tanto do clima. A capa, de alguma forma, me auxiliava nesse processo. Eu disse antes, a mim mesmo. Magia!

— Vamos precisar de mais ajuda! - Disse, com Todo concordando ao meu lado.

Chamava minha bela bailarina negra e dizia que iria fazer uma magia arriscada e precisava de seus ventos potencializando meu golpe. Ela entendia o motivo da ação e fazia que sim. Portanto reuni fôlego o suficiente para encantar as palavras de ação e poder, levitando não apenas bolas de neve, mas pedregulhos e galhos. Usando o bater das asas, a Swanna Negra permitiu que o golpe fizesse algum estrago no gigante.

Não satisfeito, agora faria jus aos anos de treinamento como guerreiro Massai. Os príncipes da minha terra eram treinador para serem generais de guerra, portanto o uso decente de lanças era obrigatório desde a adolescência. Para minha sorte, eu não era apenas decente, era especialista. Então só fiz pisar em um galho longo e fino, que ele girou e pousou em minha mão, sendo lançado com destreza, atingindo o centro do corpo do oponente.

A criatura urrou e esticou o braço para me arranhar. Desviei, mas ainda conseguiu encontrar o braço esquerdo, mesmo que de raspão. Estava no chão quando o pequeno Eevee surgia do nada e se aninhava ao meu colo, me dando forças para continuar lutando pelo minha vida e a de outros milhares.

Turno 2:

Levantei do tombo e colocava o Eevee nos ombros. Endireitava o corpo e tinha o auxílio dos meus queridos amigos ao meu lado, lutando bravamente por apenas um pedido. Enfrentava o monstro, que agora parecia menos aterrorizante.

— Eu não tenho mais medo de você... FIDDLESTICKS!

Ao dar nome para o medo, parecia que eu tinha ganhado um super poder. Quero dizer, mais do que o que eu realmente tinha. A criatura, por outro lado, sentia-se ofendida. Talvez porque seu poder viesse do medo, ou algo parecido.

Independente das coisas que estavam acontecendo, eu não permitiria mais que ele se alimentasse do MEU medo. Sendo assim, recolhi outras suas madeiras em forma de estacas e me preparei para atacar. Preparei a do braço direito, ainda intacto e a lancei, acertando em uma das cavidades oculares. Na sequência, arremessava a outra que estava no braço esquerdo, mas a força não foi equivalente, ainda assim, conseguindo atingir o olho adjacente.

Fiddlesticks poderia achar o que fosse de minha pessoa, mas que era um príncipe fraco e mimado?  Nunca em vida!

E foi reclamando de dor, que o gigante caiu e se esparramou no chão, como um saco de bosta, perdendo a própria essência, se desfazendo em neve...

Turno 3:

Depois do susto, meu coração aquietava, mas algo me assolava.

— Santo Arceus, esqueci de gravar! - Disse espantado, olhando para Todo.

Fiz um biquinho, mas o Eevee fofo tentou me alegrar. Minha atenção estava totalmente dispersa, talvez pelo horário, já que estava acostumado com uma rotina de 8h de sono.

— Como você foi corajoso, saindo da pokébola assim! Nunca mais faça isso! - Eu o repreendia, mas logo o abraçava, agradecendo por ter saído.

Ao abrir os olhos, avistava alguns itens raros, perdidos na neve que outrora comportava o corpo da lenda espectral. Ao me aproximar e abrir e boreal de gelo, encontrava sucos raros e outra caixa lutadora com shards que gostaria muito de ter encontrado antes.

CONTADORES:
Transform Battery [25/50]: Evento contra selvagem - 1 Ponto; Evento contra NPC - 2 Pontos; Vitória em Raid - 5 Pontos; Boss de PV - 5 Pontos.
Eventos Natalinos [5/5]

Progressos:

Tentei dormir depois de enfrentar o Fiddlesticks das neves, mas tive pesadelos. Primeiro que foi difícil pegar no sono depois de retornar do bosque sombrio. Qualquer barulho  me assustava imensamente, pois parecia que ele tinha retornado para uma revanche e me pegaria no momento que vacilasse. Então fui dormir quando já estava amanhecendo e sob a guarda do meu garbodor docinho, que estava mais descansado que os demais amigos.

Despertei diversas vezes, mas depois das 10h não consegui permanecer na cama. Era melhor tomar um banho e sair. Me cansar com alguma coisa e depois... É, talvez eu devesse ir embora. Não conseguiria ficar em paz sabendo o que sabia.

Decidido, entrei em contato com o professor Birch e fui ao mesmo restaurante de ontem para encontrá-lo. Era cedo para almoçar, mas poderíamos iniciar um brunch. Eu tinha algo que ele desejava e ele poderia me fornecer uma coisa importante para meus objetivos pessoais.

Não estava tão preocupado com minha imagem, então roupas simples, um casaco vermelho e óculos escuros espelhados. Estava meio cringe, mas a moda é assim mesmo. A vezes não precisa de sentido. Percebi alguns olhares, para o ponto de cor vermelha se destacando no cenário branco e verde, o que pessoalmente era costumeiro. Encontro príncipe e coordenador. Estava me encaminhando para ser um ícone de moda. Apesar de não saber fazer, eu sabia montar. E desfilar. E posar... Enfim. Uma infinidade de outras coisas, menos criar.

Chegando no lugar, não foi difícil encontrar Birch. O professor estava vestindo um suéter azul e verde péssimo, mas nele ficava divertido.

Fui bem recebido, pedimos comes e bebes e então mostrava ao que vinha.

— Professor, consegui algumas espécies novas pro senhor e outras que já tinha entregue antes. - Não sabia ao certo se ele aceitaria todas as formas de criaturas que trazia comigo, mas esperava que sim. - Vai ajudar na sua pesquisa?

Birch, que estava analisando as premier balls, ficava empolgado e agradecia demais.

Comemos, rimos e contei como foram os encontros e o motivo de estarem com o efeito Frostbite. Nesse momento, ele ficou tenso e não soube se eu estava falando sério quando comentava do espectro invernal, mas dizia que estava contente por me ver bem. Foi quando lembrei do arranhão no braço esquerdo. Era isso que me fazia ter certeza que não foi um delírio.

Terminamos nosso momento e me despedia do professor na promessa de que se encontrasse outras espécies, ligaria novamente. Contudo, meus planos estavam traçados e não tinha mais interesse em ficar. Só precisava achar Skyla e então partiria para minha nova casa.

CONTADORES:
Transform Battery [25/50]: Evento contra selvagem - 1 Ponto; Evento contra NPC - 2 Pontos; Vitória em Raid - 5 Pontos; Boss de PV - 5 Pontos.

Progressos:

O brunch com Birch foi ótimo. Consegui alguma fama colaborando com a pesquisa dele e ainda tive tempo de colher as maranga berry do pot e plantar as sementes de uma kee berry. Gostaria de aproveitar minhas lendárias para criar mais pokeblocks exclusivos no futuro.

Eu tinha retornado na cabana apenas para deixar alguns artigos recém comprados - já que era a única coisa que me fez relaxar de verdade depois da experiência da madrugada - e passei um repelente. Não queria encontrar nenhum selvagem no percurso de volta. Meu encontro com Skyla fora em muito adiado.

Ao retornar para o centro, conseguia avistar o grande pokémon natalino que fazia a magia do natal eterno permanecer sobre Kiloude. Lá estava Skyla, responsável pelas batalhas de raid que aconteciam na região. Como eu sabia? Não se comentavam outra coisa na minha DM desde a primeira fofoca que postaram sobre minha presença na cidade. Quando confirmei, TODOS meus seguidores diziam que eu tinha que dar uma chance ao desafio de Skyla.

Pois bem. Era a última coisa que faria na Vila Natal. Participar da Max Raid Natalina!

— Com licença. Skyla, certo? - A incomodava, conferindo se era a pessoa que buscava de fato. - Sou Prince Ali e gostaria de participar de uma das raid. Posso?

— Ah, seja bem vinde, Ali. Claro que pode, não temos visitantes hoje, nem hora marcada com alguém.

Ela perguntava ainda qual grau de dificuldade escolheria e optei pelo médio. Eu tinha moedas o suficiente para o mais difícil, mas queria economizar para a cabana luxuosa, para o retorno no ano que vem.

— Escolha 4 dos seus Pokémon e assim que estiver pronte, pode entrar. - Ela me instruia.

Skyla era realmente atenciosa e tinha uma alma boa. Dava para sentir só de conversar com ela.

— Gratidão. Tentarei aproveitar ao máximo.

Sendo assim, ela indicou a entrada, pela árvore da Hatterene de Natal e ao ser inserido no seu interior, parecia me transportar para um globo de neve, com cristais claros por todo o lugar. Neve caia do domo, mas não era fria. Estiquei um braço para perceber. Era falsa? Parecia tão real. No centro do lugar, um palquinho nos recebia o Delibird tão comentado. "Se aparecer um Delibird, quer dizer que você foi bom esse ano" - disse alguém nos comentários.

— Certo Delibird, se prepare! Hoje serei seu desafiante! - Apontei.

A ave sazonal piava bem alto e parecia ter uma coroa daquelas de tera type, mas ao se formar, bem diante de mim, cristais para o acessório, percebi que era o tipo gelo surgindo. Assim que nossa presença foi notada era possível conferir o efeito da terastral sobre o Delibird do Norte. Ficava encantado com o tamanho do ser. Era como se fossem as raid d-max que participei com amigos, mas com novidades! Eu achava fofo o floco de neve gigante na cabeça dele.

— Conheça meu time de campeões! - Disse, lançando a esfera da Plush Lopunny, Black Swanna, Witch Lilligant e Sweet Garbodor.

Ao entrar em campo, o docinho já diminuía as chances de evasão com seu aroma doce. Os amigos reparavam o desafio que tinham a sua frente e ficavam temerosos com o tamanho colossal do Delibird. Nosso desafio era de dificuldade média, então ele tinha 3x o HP normal. Era de se esperar um desafio realmente no nosso nível.

— Não se preocupem, nós temos poder para vencer. Apenas sigam meus comandos! Lopunny,  Power-Up Punch. - Ela vazia que entendia e já partia para a ação. - Lilli, Giga Drain, Garbodor, Sugar Rush. Swanna, quero que vá para o alto e torça pelos nossos amigos usando Swan Dace!

A bailarina entendia. Seu movimento exclusivo seria indispensável em um momento como esses, por isso começava a agitar as coisas para fortalecer os companheiros. Lopunny já estava para dar um soco no vermelhão, porque era muito veloz, e um tanto precipitada, que quase não pegava o bônus de ataque, mas devido a habilidade Dancer, Swanna conseguia lhe dar apoio. A feiticeira e o saco de doces também conseguiram usufruir dos ganhos da dança e desferiram golpes mais fortes no oponente terastral ice.

Em meio a isso, o Delibird piava alto e arremessava dois presentes GIGANTESCOS que causavam grande dor na minha dama de companhia, que era o alvo preferido dos dois presentões que arremessou.

Spoiler:

Nesse momento senti falta da Dynamax Band que teve de ser recolhida por conta de um maldito pesquisador da Imperium e seus planos doidos.

Ao menos a barreira tinha sido ativada. Na minha experiência, isso dizia que Delibird estava na metade da saúde. Apenas teríamos que quebrar suas defesas e depois atacar com toda força! Então mandei que repetissem os movimentos, com excessão de Lilli que usava Dark Pulse.

Também, não era como se o Garbodor e a Swanna conseguissem fazer outra coisa. Estavam viciados naqueles movimentos. A dança do cisne negro duraria ainda mais esse turno e a investida veloz de açúcar do outro ainda mais dois, antes de ficar confuso. Então eles atacaram como podiam, Lopunny aumentando a força com soco de aumento de poder, Swanna bailando, Garbodor investindo fofo e Lilligant lançando um pulse negro em nosso oponente.

Desta vez, para além dos presentes que seguiram Lilligant NOVAMENTE, os dois, Delibird se chateou e usou um movimento novo. Ele acumulava um poder especial frente ao grande floco de gelo acima da cabeça e lançava uma explosão focalizada da cor do tera-type na direção de Lopunny, lhe causando grande dano e sofrimento.

Spoiler:

Ao observar meu time, Garbodor estava muito mais veloz que os demais. Ele precisava quebrar aquela barreira, pois depois desse movimento ficaria confuso e seria um problema para nós.

— VAMOS LÁ DOCINHO, VOCÊ CONSEGUE! SUGAR RUUUUSH! - Vibrava com seu poder, em apoio.

Ele ouviu, preparou-se com mais açúcar e foi. Seu impacto fora poderosíssimo, fazendo Delibird dar um passo para trás, quando estilhaçou a barreira que o protegia.

— NOSSA VEZ LOPUNNY! APROVEITE SUA FORÇA E ACABE COM ELE USANDO ACROBATICS!! - Gritava, me excedendo.

A coelha negra entendia e usava sua agilidade para saltar como uma pulga em Delibird, lhe causando o maior dano que ele recebia até então. Fazendo cara feia, Delibird tirava outro presente da sacola, doido para acertar a coelha, mas ela era veloz demais e saiu da frente na hora. Quem recebeu o dano, de desavisada?

— LILLI, NAAAAAO! - Chorei sua derrota, retornando minha inicial.

Independente daquela afronta, eu ainda tinha um pokémon para atacar. A voadora já tinha terminado seus turnos de dança e podia atacar. Como o movimento também lhe dava poder, seria esse um ótimo desfecho.

— SWANNA, SUA VEZ! VOCÊ NOS DEU PODER, AGORA É HORA DE MOSTRAR SEU POTENCIAL COM MOONBLAST!

E invocando o poder da lua, a Swanna fazia o ato final ser digno de um espetáculo rodopiando em um voo leve aos céus daquele globo de neve espelhados e disparava a explosão lunar, acabando com o Delibird de vez!

Spoiler:

Assim que a Raid terminou, o Delibird parecia voltar ao tamanho original. Demorou uns segundos mas ele tacou um saco na minha direção com alguns prêmios, só fique confuso se agradecia e saia correndo ou..?

Foi quando Skyla apareceu por uma brecha e me convidou para sair. Agradecia, mas antes que eu pudesse fazer mais alguma coisa, o sorriso animado dela me impedia e com isso, vinha uma surpresa a mais.

— Parabéns pela vitória, bravo coordenador! Sabemos o quanto se empenhou na Vila Natal e como prova da nossa gratidão, o governo de Kiloude, junto da administração da vila Natal, gostaria de te entregar isso. A chave da cidade de Kiloude, como agradecimento aos seus esforços!

Observava aquilo em mãos e sorria. Eu realmente me esforcei em pouco tempo para conquistar esse reconhecimento e era imensamente grato ao meus pokémon e amigos que fiz durante o evento que puderam fazer isso se tornar realidade.

— Te vejo ano que vem? - Ela perguntou, me tirando dos pensamentos de gratidão.

Eu assentia, com um sorriso sonhador.

— Pode contar comigo!

E assim encerrava minhas atividades na vila natalina.

— Delibird do Norte

Spoiler:

CONTADORES:
Transform Battery [30/50]: Evento contra selvagem - 1 Ponto; Evento contra NPC - 2 Pontos; Vitória em Raid - 5 Pontos; Boss de PV - 5 Pontos.

Progressos: