Depois de uma longa manhã agitada com um Numel comilão, finalmente a menina se via com tempo para voltar aos seus estudos na gigantesca Crescent Island. O acidente com o selvagem Pokémon acabou gerando alguns pequenos problemas, tais quais foram responsáveis por ocupar quase toda a manhã da garota, porém nem tudo parecia ter sido tão negativo. Enquanto a jovem e sua Torkoal arrumavam o acampamento, um pequeno som de ronco acabou por atrair a atenção de ambas. Ao seguir o barulho a garota acabará por encontrar uma pequena e bela raposa flamejante dormindo próximo a algumas rochas vulcânicas do acampamento.

Olhando com mais atenção o selvagem Pokémon a garota acabou por perceber que a mesma se encontrava com a barriga bem cheia, suas patinhas também se encontravam lambuzadas de sopa. - Parece que Numel não foi o único que invadiu nosso acampamento - a pesquisadora dizia para sua querida Torkoal enquanto se aproximava da criatura adormecida e tocava na mesma, chacoalhando-a para que a mesma pudesse acordar. - Ei pequena, tá tudo bem com você? - questionava a menina um tanto quanto preocupada por conta do estado que a barriga de Vulpix se encontrava.

Mesmo com muita dificuldade de acordar, aos poucos a raposa flamejante abria seus olhos, porém a mesma não gostava nem um pouco da cena que via. Ao acordar rapidamente a criatura corria e se escondia atrás de algumas rochas, aliás a mesma estava intimidada por ter se alimentado da sopa que foi feita pela pesquisadora. - Ei, está tudo bem, pode ficar calma, não vou machucá-la. - a garota dizia enquanto se aproximava das pedras vulcânicas e pegava a pequena Vulpix em seus braços com cautela e carinho.

- Sei que é difícil resistir a minha comida. - a bruxa sorria enquanto por um breve momento se lembrava de quantas vezes esteve metida em situações desagradáveis por conta de saber cozinhar. - Eu apenas fiquei preocupada com você, sua barriga parece bem grande, comeu bastante né pequenina? - questionava a pesquisadora enquanto sentava-se no chão e retirava de dentro de sua bolsa um lenço umedecido, assim passando o mesmo nas áreas onde a criaturinha havia se sujado com sopa. - Pronto, isso vai ajudá-la a não ser picada por insetos. - concluía a menina enquanto colocava Vulpix de volta ao chão.


Ao perceber que aquela humana não forçava a captura, Vulpix se sentia um tanto quanto intrigada e curiosa, aliás por conta de ser uma criatura rara e extremamente fofa a mesma já passou por diversas situações onde treinadores tentaram batalhar e captura-la a todo custo, porém Ayla era diferente, ela não planejava machucar a criatura nem obriga-la a ser sua. Depois de acariciar a selvagem criatura, Ayla se erguia e continuava a caminhar pelo vulcão em busca de outros materiais de estudos e de espécies selvagens raras que por ali viviam. Ao ver a garota se afastando, Vulpix lentamente a seguia por trás das rochas, apenas observando as atitudes da encantadora menina.

- Que manhã agitada né garota? - a naturista perguntava para sua Torkoal enquanto coletava algumas pilhas de cinzas que estavam espalhadas pelo vulcão, assim como também coletava as cinzas das costas de sua amada tartaruga de fogo. Depois de pegar todo o recurso que ali se encontrava a pesquisadora retirava de sua bolsa um pequeno PokéPuffin picante, tal qual ela oferecia para Amaterasu que comia alegre o mimo.

Mesmo que estivesse de barriga cheia, ao ver o PokéPuffin a raposa flamejante acabava por não resistir, assim novamente se aproximando da menina e emitindo um grunhido baixinho com um olhar pidão. Ao ouvir o som a garota rapidamente olhava para baixo e notava mais uma vez aquela fofa criatura a seguindo. - Ah, Olá novamente garota. - a pesquisadora cumprimentava a monstrinha flamejante enquanto percebia que o olhar da mesma acompanhava com frequência o PokéPuffin em sua mão. - Deixa eu adivinhar... também quer um pouco? - a garota questionava rindo enquanto pegava mais um dos deliciosos bolos em sua bolsa e entregava para a raposa, tal qual comia alegre mesmo que se encontrasse quase explodindo de tanta comida.

Após dar a comida para a raposa, Ayla mais uma vez se despedia da criatura e assim ia seguir caminhando, porém antes que pudesse se afastar acidentalmente acabou por deixar uma Premier Ball escorregar e cair de sua bolsa, assim a mesma parava ao lado de Vulpix. A raposa flamejante olhava atenta para a Pokébola, logo após isso por conta própria a mesma encostava sua pata na esfera, assim sendo puxada para dentro e capturada instantaneamente pela garota. - Ãn? - a garota se assustava com a repentina captura. Antes que a menina pudesse sequer entender oque havia acontecido, uma voz familiar cortava o silêncio do local e deixava a menina ainda mais perdida. - Vulpix consegue sentir a bondade e a pureza do coração dos humanos, parece que essa lhe escolheu. - Kinso dizia enquanto se aproximava da garota.

Continua...

- Kinso? oque faz aqui? - a garota questionava enquanto se aproximava da esfera metálica que recém tinha capturado uma Vulpix e a pegava, guardando a mesma logo em seguida. - Estava preocupado com você, passou um dia inteiro longe da região costeira, achei que o pior podia ter acontecido. dizia o homem enquanto se aproximando da menina a checando para garantir que a mesma estava saudável e sem nenhum machucado. - Pelo visto me preocupei atoa, parece estar ótima. - o homem completava enquanto sorria ao perceber que tudo corria bem.

- Sou uma pesquisadora preparada. - a garota respondia o homem sorrindo de forma alegre, logo após isso a mesma se aproximava de Torkoal e coletava mais um pouco de cinzas, assim preenchendo por completo o pequeno Soot Sack que havia recebido de Kinso. - Então... para que isso serve? - questionava a jovem enquanto mostrava o item completamente cheio e pesado. - Normalmente são usadas para a confecção de flautas, inclusive posso fazer para você caso se interesse. - o homem explicava para a jovem, logo em seguida ele jogava a Pokéball de seu Torkoal, assim retirando de dentro do casco do mesmo algumas ferramentas e moldes.

Mesmo sem entender direito para que servia as flautas, Ayla acabava por aceitar a proposta e assim entregava as cinzas para o homem que rápidamente se sentava no chão e começava a usar o material para moldar e criar o tal raro item. - Eu precisarei de um tempinho, peço desculpas se caso vier atrapalhar. - dizia Kinso enquanto começava a juntar toda a cinza com um pouco de água criando uma espécie de massa cinzenta. - Não, está tudo bem, pode demorar o tempo que for necessário. - a pesquisadora respondia enquanto se aproximava de um local aberto e colocava mais um pouco do Kricketina Treat, assim esperando encontrar algum raro Pokémon por aquelas bandas.

Ao se agachar para colocar o alimento no chão a garota acabou por perceber a presença de cinzas, assim coletando mais um pouquinho para seu Soot Sack. - Bom, de pouco em pouco encheremos novamente não é mesmo garota? - a menina dizia sorrindo enquanto abraçava sua Torkoal. Depois de posicionar devidamente a isca, a menina voltava novamente para perto do homem e lá ficava sentada apenas observando o mesmo a produzir o raro item. Enquanto a pesquisadora olhava Kinso a trabalhar o mesmo começava a contar mais para a jovem sobre as flautas e suas maravilhas.

Em determinado ponto do diálogo, Kinso afirmava que seu maior sonho era conseguir gerar uma flauta de sua autoria, assim ele poderia mostrar ao mundo que não apenas conseguia reproduzir as já existentes, como também podia criar novas flautas com seu próprio conhecimento e imaginação. Ao ouvir o sonho do homem, Ayla se sentia certamente inspirada e curiosa, aliás se esse era o sonho dele, por qual motivo nunca foi atrás de realizá-lo?

Mesmo tentando calar tal pergunta em sua mente, a curiosidade da pesquisadora não conseguia ser contida sendo assim a mesma acabava por perguntar ao homem o porquê de nunca ter corrido atrás de realizar seu sonho. Ao ouvir a pergunta da garota, Kinso parava por um breve momento de produzir a flauta e com um profundo pesar ele continuava a falar com a moça. - Eu sofri um acidente aqui na ilha, quase perdi minha vida e isso acabou por tirar meu ânimo de continuar a ir atrás da coleta de cinzas. As únicas cinzas que consigo pegar são de meu Torkoal e infelizmente não são o suficiente. - Kinso explicava enquanto voltava a confeccionar as flautas.

Depois de escutar a triste história de Kinso, Ayla tentava de alguma forma motivá-lo e alegrá-lo. - Todo medo pode ser perdido... Olha você, se arriscou e enfrentou seus medos vindo até aqui para ver se eu estou bem. - a pesquisadora dizia enquanto sorria para seu colega, tentando mostrar que ele era muito mais forte do que pensava. - Sim eu sei... mas foi um caso bem específico. - Kinso respondia enquanto passava uma das mãos em sua testa assim limpando a mistura de suor e cinzas que por ali se acumulavam. - Bom, mas deixando esse assunto para lá, aqui está. Essa é uma White Flute. - dizia o homem entregando o item para Ayla.

Embora a pesquisadora tivesse curiosidade de utilizar a flauta e saber seus efeitos, a garota acabava por recusar e deixar com que o homem ficasse com o item. - Irei ajudá-lo a realizar seu sonho. - a menina dizia enquanto sorria. Ao perceber que a jovem estava abrindo mão de um item raro para ajudá-lo a realizar seu sonho, Kinso sorria alegremente e a agradecia, assim entregando como uma forma de agradecimento 10g de cinzas, assim como também lhe dando uma pequena quantia de dinheiro. Logo após retribuir o carinho, Kinso se despedia e assim voltava para a praia, local onde ele passaria um bom tempo estudando e planejando uma boa combinação para aquela flauta.

Logo ao ver seu amigo indo embora, Ayla fazia uma oração ao deus da sorte, Jirachi. Dessa vez a oração não era diretamente para si, ela desejava que Kinso chegasse em segurança até o litoral da ilha, também assim acabava por desejando que o mesmo realizasse seus sonhos. Ao receber a oração generosa de sua seguidora, Jirachi se alegrava e a presenteava, lhe dando boa sorte em sua aventura e descoberta pela ilha.


Depois de fazer sua oração a um dos lendários de seu panteão, a naturista sorria para os céus agradecendo ao deus por ouvi-la, logo após isso ela ia juntamente com sua Torkoal em direção ao local onde havia deixado a Kricketina Treat e ao chegar no lugar a jovem tinha uma bela surpresa. Logo ao se aproximar a garota podia observar uma estranha criatura de fogo se alimentando da isca, curiosa com aquela espécie que nunca havia visto a menina arremessava a esfera metálica de Milotic para o alto e mais uma vez ordenava. - Ariel, use Surf! - gritava a garota empolgada enquanto pegava uma esfera metálica vazia em sua bolsa.






Logo ao sair da sua esfera metálica, Ariel não enrolava e começava a dançar e sumonar água à sua volta, assim fazendo uso de Surf. Quando finalmente o gigantesco tsunami estava formado, a serpente marinha jogava toda a água contra Magby, assim deixando a criatura flamejante desacordada (-152.9%).




Ao notar a criaturinha estranha inconsciente, Ayla rapidamente jogava uma esfera metálica na cabeça da mesma, assim a capturando sem maiores dificuldades. Com mais uma criatura registrada em sua Pokédex a pesquisadora agradecia a sua poderosa serpente por mais uma vez ajuda-la, logo após isso a menina retornava Ariel para sua devida Pokébola e assim seguia em frente, em busca de mais cinzas e de outros raros monstrinhos que por ali viviam.

Continua...

Logo após capturar o selvagem monstrinho amante de Kricketina Treat, Ayla e sua querida Torkoal continuaram a caminhada em busca de descobrirem as restantes das espécies daquela ilha. Enquanto andava ao lado de sua amada Pokémon, a garota acabou por perceber que já havia usado duas de suas porções de Kricketina Treat, sendo assim só restava mais uma a ser usada. - É, isso será um problema Amaterasu. - dizia a pesquisadora enquanto mostrava o pote de alimento com apenas mais um pouco da deliciosa receita.

- Talvez tenhamos dificuldade em encontrar as espécies raras depois que a comida acabar. - a jovem concluiu enquanto guardava o alimento em sua bolsa. Ao perceber que sua pesquisadora estava um tanto quanto triste com aquela situação, Amaterasu começava a se forçar e produzir mais cinzas, assim para de alguma forma animá-la e fazê-la esquecer daquele pequeno problema. Não demorava para a pesquisadora notar sua criaturinha se esforçando para produzir mais recursos para ajudá-la em seus objetivos. - Obrigada Amate - dizia a garota enquanto se ajoelhava e coletava as cinzas do casco de sua Torkoal e aproveitava também para coletar algumas cinzas que por ali se encontravam jogadas ao chão.

Enquanto a garota estava agachada ao chão coletando os recursos que por ali estavam expostos, uma estranha criatura se aproximava da dupla de exploradores repentinamente. Tal Pokémon era raro e não era comumente visto por ali, conhecido como Larvesta, um inseto flamejante que ao evoluir virava um poderoso e imponente Volcarona, uma criatura muito procurada por treinadores e pesquisadores do mundo todo. O pequeno lagarto se encontrava intrigado com aquele delicioso cheiro, aliás mesmo que o pote estivesse tampado e guardado dentro da bolsa da pesquisadora, tal ainda produzia um aroma delicioso que era perceptível para criaturas próximas ou aqueles de olfato mais apurado.

Ao chegar perto da garota, Larvesta lentamente se pendurava na bolsa da mesma sem que Ayla percebesse, logo após isso ele começava a vasculhar toda a bolsa em busca do delicioso alimento, porém seu plano acabava dando errado quando sem querer o mesmo derrubava a esfera metálica de Ariel no chão, assim libertando a serpente gigantesca e chamando a atenção da menina e de Torkoal.

Depois de chamar a atenção de todos ali, o pequeno inseto flamejante se desesperava e corria angustiado para longe, tentando fugir das vistas intimidadoras tanto de Torkoal quanto de Milotic. Ao perceber Larvesta fugindo de um modo engraçadinho e fofo, Ayla correu atrás do mesmo e segurou tal criatura em seus braços tentando acalma-lo.  - Eii, calma pequenino aonde vai com tanta pressa? - perguntava a menina enquanto acariciava o inseto assustado. Mesmo que a garota não parecesse agressiva, Larvesta se apavorava ao avistar Torkoal e Milotic também se aproximando da garota, sendo assim como uma forma de se defender Larvesta fazia uso de String Shot, envolvendo a garota em uma pegajosa teia fazendo com que a mesma o soltasse.

Ao avistar a selvagem criatura efetuando um golpe em sua treinadora, Ariel se enfurecia por acreditar que a mesma estava correndo um perigo, então rapidamente a serpente entrava em combate por conta própria com objetivo de proteger Ayla.






Sem muita demora a gigantesca serpente começava a fazer uso de Surf assim invocava uma gigantesca onda e combinava a mesma com sua Aura Ofensiva, jogando todo poderoso ataque contra Larvesta, tal monstrinho o qual nem tinha tempo de reagir e acabava por cair inconsciente com tamanha potência do golpe (-200.0%).




Depois de derrotar o selvagem Pokémon, Ariel se aproximava de sua treinadora preocupada com o estado de saúde da mesma. Torkoal não demorava muito para chegar também próximo a Ayla e fazer uso do calor de seu casco para derreter as pegajosas linhas e assim libertar a menina. Ao soltarem a pesquisadora a garota sentia vontade de repreender sua monstrinha, porém ela acabava por entender que aquilo havia sido por instinto, ela estava protegendo a garota e não era culpa dela ter agido de forma exagerada. Ayla respirava fundo e sorria para suas criaturas, mesmo um pouco brava, logo após isso ela acariciava ambas e pedia para que as mesmas mantivessem a calma.

Com suas criaturas pacificadas, Ayla se aproximava do inconsciente inseto e fazia uso de uma Premier Ball para capturá-lo, aliás se ela o deixasse por ali poderia ser fatal visto que a área estava repleta de criaturas agressivas e poderosas. Com Larvesta capturado a garota continuava a explorar o topo do vulcão com ajuda de Milotic e Torkoal, aliás havia muito oque ver ainda por ali.

Continua...

Após capturar um estranho inseto flamejante que por um breve momento tentou furtar a comida que a menina carregava em sua bolsa, Ayla juntamente com sua Torkoal e Milotic seguiram caminho pelo gigantesco vulcão em busca de espécies raras e mais cinzas para conseguirem acumularem o suficiente para entregar ao Kinso. Enquanto caminhava a jovem teve oportunidade de coletar algumas poucas cinzas que se encontravam espalhadas perto de algumas rochas vulcânicas, assim como também pode coletar as que foram produzidas pela sua própria Pokémon, Amaterasu.

Depois de pegar todas as cinzas possíveis a pesquisadora olhava para seu Soot Sack e suspirava fundo um tanto quanto desanimada. - É meninas, ainda falta bastante. - a naturista dizia enquanto chacoalhava o item tentando medir a quantidade que já havia pegado. Mesmo completamente desanimada com a quantidade de recursos que havia coletado, Ayla continuava a caminhar com suas monstrinhas checando atrás de cada rocha, por cima de cada relevo em busca de mais cinzas.

Após uma longa caminhada em torno do vulcão, finalmente a garota encontrava algo minimamente relevante, tal coisa que por algum breve momento prendeu novamente toda sua atenção. Havia um pequeno buraco cavado em uma área próxima a um rio de lava, por conta de ser uma pesquisadora estudiosa e dedicada a menina notava que aquele tipo de buraco não era natural, claramente foi feito por algum Pokémon. - Que estranho, não parece ter sido um buraco feito para extração, aliás no topo do vulcão não tem tanto mineral nem material valioso, apenas terra. - a garota dizia enquanto olhava para suas queridas Pokémons.

- Creio que possa ser uma toca, um esconderijo para alguma espécie. - concluía a menina enquanto se ajoelhava e tentava tocar o fundo da toca com sua mão. - Não alcanço, embora seja pequena a abertura, ela parece ser bastante profunda. A garota dizia enquanto olhava para sua serpente aquática. Ao olhar para sua querida gigantesca criatura aquática a menina acabava por ter uma ideia magnífica. - Já sei, Ariel, use Surf em combinação com sua Aura Ofensiva. - dizia a pesquisadora enquanto apontava para a toca de Pokémon.






Logo após ouvir o comando de sua treinadora a serpente se encontrava meio perdida, aliás qual seria a finalidade daquele golpe? Mesmo confusa quanto a estratégia da menina, Ariel começava a combinar sua Aura Ofensiva com Surf assim invocando um enorme e poderoso Tsunami que era jogado dentro da toca do Pokémon, alagando tudo e machucando gravemente a criatura que lá dentro se encontrava, forçando a mesma vir para fora muito ferida, porém ainda consciente devido a sua habilidade Drought, tal habilidade a qual tornava a caverna extremamente quente, assim evitando um pouco do dano e enfraquecendo levemente o tsunami (-86.2%).

Ao sentir a quantidade imensa de água entrar em sua toca e lhe ferir, rapidamente um furioso Vulpix saia de dentro da mesma, todo encharcado e machucado, porém ainda vivo. Furioso, o Pokémon flamejante fazia uso de Incinerate, criando uma forte onda de calor e jogando a mesma contra Milotic. Tal movimento em combinação com Sunny Day causava um dano relativamente bom na criatura aquática, assim forçando a mesma a recuar momentaneamente (-9.4%).




Depois de sofrer o contra ataque de sua oponente, Milotic se enfurecia e mais uma vez fazia uso de Surf, porém dessa vez com a ausência de sua Aura Ofensiva e assim acabava por causar menos dano, mas ainda era dano o suficiente para tirar Vulpix de combate (-62.7%).




Ao fim da batalha a pesquisadora sorria e retirava de sua bolsa uma esfera metálica vazia. - Eu sabia que seja lá oque fosse que vivia lá dentro ia sair para tentar se defender. - a garota explicava enquanto acariciava a cabeça de sua serpente. Logo após afagar sua Pokémon, Ayla se aproximava da criatura inconsciente e fazia uso de uma Pokéball vazia, assim capturando a mesma sem maiores dificuldades.

Após mais uma aquisição a garota e suas duas monstrinhas seguiram caminho em busca de alcançar seus objetivos, porém dessa vez a jovem optou por recuar do topo do vulcão, aliás já estava ali há um dia e não havia visto nada de muito interessante, talvez no pé do vulcão houvesse melhores achados. Lentamente a menina e seus Pokémons começavam a deslizar as pedras e descerem com cautela a gigantesca montanha vulcânica.

Continua...

Depois de encontrar uma toca de Pokémon Selvagem no topo do vulcão, Ayla finalmente entendeu que as criaturas que por lá viviam eram todas muito reclusas e quase nenhuma era rara. Aparentemente todos os monstrinhos fracos e pacíficos fugiam para o alto da montanha por conta do mesmo ser o lugar mais perigoso e de difícil acesso da ilha, assim poderiam viver em paz sem sofrer com constantes desafios e combates de visitantes empolgados.

Após um longo período no topo do vulcão, lentamente a menina começava a descer do mesmo, deslizando com cuidado entre as pedras e segurando nos rochedos com ajuda de sua Milotic e Torkoal, tal qual faziam um ótimo trabalho de checagem verificando quais pedras estavam firmes para serem pisadas e quais poderiam gerar algum risco para a garota. Com muito esforço e um passinho de cada vez, aos poucos a menina e seus monstrinhos conseguiam se aproximar do solo da ilha.

Depois de longos minutos se equilibrando e descendo as rochas com cuidado, finalmente a garota chegava a área plana da Crescent Island, assim saindo do topo do vulcão e de seus terrenos acidentados. - Talvez esteja na hora de começarmos um novo método de busca de recursos e Pokémons. - a pesquisadora dizia enquanto se sentava ao chão cruzando as pernas e jogava suas outras quatro esferas metálicas para o alto, assim libertando todos os seus seis monstrinhos ao mesmo tempo.

- Oie novamente meus amores, espero que estejam todos muito bem alimentados e descansados - a garota dizia enquanto acariciava cada um de seus amados monstrinhos. - Estamos em busca de raros Pokémons, porém não tive a menor das sortes em buscas solo, creio que seria bom nos separarmos em 3 equipes. - a menina concluía enquanto usava um graveto achado no chão para fazer um desenho da ilha na areia, assim ilustrando e ajudando suas criaturas a visualizarem melhor o plano.

- Milotic e Oricorio, vocês vão para o Sul. Umbreon e Komala vão para o Norte. Eu, Magikarp e Torkoal ficaremos mais na área central explorando as cavernas na base das montanhas e do vulcão. - a naturista dizia enquanto terminava de desenhar sobre o chão todo seu plano. Logo após explicar tudo para suas criaturas, as equipes se separaram assim seguindo caminhos distintos.

Com o plano montado e sua equipe separada, Ayla se sentia imensamente mais confiante e feliz com sua escolha, aliás ela estava certa que aquele método os ajudariam a descobrir a ilha mais rapidamente. Antes que pudesse sair e explorar as grutas do local, a pesquisadora acabou por coletar algumas cinzas que por ali estavam, tanto no chão quanto de sua Torkoal. Por fim a garota também retirava de sua bolsa um pequeno Candy e entregava a Leviatã, assim fortalecendo a criatura aquática com o doce mimo. - Creio que precisaremos de um outro aquático tão forte quanto Ariel. - a menina dizia enquanto acariciava seu peixe e voltava a carregá-lo em seus braços, assim andando com Torkoal a acompanhando.

Enquanto de um lado da ilha a garota se encontrava tranquila apenas caminhando e olhando a paisagem a sua volta, Ariel e Oricorio não haviam tido tanta sorte, acabaram por encontrar um estranho Pokémon flamejante que por ali vivia, tal estava um tanto quanto agressivo e parecia ser territorial e desafiava a ave para um combate. Embora Zigs fosse poderosa o suficiente para derrotá-lo, Milotic sabia que era mais vantajoso que sumisse a frente, assim entrando ela por conta própria em combate contra Fire Komala.






Logo ao iniciar o combate, Ariel não perdia tempo e fazia a sua combinação mais famosa, usando Surf em conjunto com sua Aura Ofensiva, criando assim um tsunami gigantesco que varria tudo a sua frente, inclusive Fire Komala, tal qual acaba se ferindo drasticamente quase caindo inconsciente (-85.0%). Mesmo muito machucado com o golpe de Ariel, Komala fazia uso de Rapid Spin, assim girando-se constantemente e se jogando contra a serpente arranhando as escamas da mesma (-21.6%).




Após sofrer o poderoso golpe a serpente se encontrava surpresa e assustada, aliás ela nunca havia recebido um dano assim tão alto de uma criatura selvagem. Mesmo com uma confusão de sentimentos, Ariel se concentrava e mais uma vez usava Surf, tal movimento o qual dessa vez deixava seu oponente inconsciente (-84.7%).




Ao vencer a batalha e ver seu oponente inconsciente, Ariel apenas respirava fundo tentando se acalmar e com sua cauda arrastava o flamejante coala até uma área escondida, tal qual ele ficaria seguro até conseguir recuperar sua consciência. Depois desse ato nobre digno de um Pokémon de pesquisador, Zigs e Ariel seguiram seu caminho em busca de ajudar a garota a encontrar as raras criaturas da Crescent Island.

Continua...

Após desenhar um plano e dividir seus monstrinhos em 3 equipes, Ayla continuou seguindo caminho com seu pequeno Magikarp em seus braços e com Torkoal ao seu lado. Conforme passava mais tempo perto do peixe, a pesquisadora conseguiu observar uma série de inseguranças que o mesmo possuía, principalmente em relação a sua força e a outros Pokémons. Durante a caminhada a garota avistou várias fortes criaturas selvagens, porém nenhuma delas representavam reais ameaças mas mesmo assim só por ali estarem já causava muito medo no pequeno Magikarp que se encolhia nos braços da garota.

Notando que seu Pokémon se sentia fraco e inferior, Ayla ia em direção a costa da ilha e assim se aproximava do mar, o habitat natural dos Magikarp e de todas as criaturas aquáticas. - Sabia que você tem descendência de enormes feras poderosas que dominaram e dominam os mares até hoje? - a menina perguntava para seu medroso peixe enquanto o colocava na água. Ao ser colocado no oceano, Magikarp começava a se debater angustiado e se aproximar da areia, novamente desejando o colo e a proteção de sua treinadora.

Ao perceber que a pesquisadora se afastava de Leviatã assim negando lhe oferecer colo, Amaterasu temia que a mesma fosse abandonar o Pokémon aquático e assim começava a se desesperar, mordendo a roupa da menina e a puxando para que a mesma não fosse embora e o deixasse ali. Ao notar que sua criaturinha flamejante estava assustada com sua atitude, Ayla acariciava lentamente a cabeça da mesma tentando acalmá-la.

Com Torkoal mais calma, a garota retirava de sua bolsa um pequeno Candy e olhava para os olhos assustados de seu pequeno Magikarp. - A força e a coragem está no seu sangue... só falta o incentivo certo. - a garota dizia enquanto jogava o mimo para o peixe, tal qual pegava o doce em sua boca e o consumia. Logo após comer o doce o corpo de Magikarp começava a brilhar e o mesmo começava a ficar maior e mudar de forma, ele estava passando por um processo evolutivo.


Ao perceber que havia evoluído, Gyarados olhava para si mesmo confuso e feliz com a nova forma assumida, porém ainda algo não havia mudado... Leviatã ainda duvidava de sua força e capacidade. Com a criatura evoluída lentamente a menina se aproximava mais uma vez de seu peixe e ficava nas pontas dos pés, assim acariciando a cabeça do mesmo. - Agora sim se tornou a grande fera que estava destinado a ser. - dizia a pesquisadora enquanto olhava orgulhosa para o aquático Pokémon. - Como teste final, falta apenas um combate. - a menina dizia sorrindo para seu gigantesco monstro marinho.

Torkoal ao notar que não se tratava de um abandono e sim de uma tentativa de fortalecer a confiança de Leviatã, finalmente podia respirar em paz e se deitar esticada sobre a areia da praia, apenas observando o gigantesco Gyarados em sua evolução mental. Enquanto a garota pensava no combate perfeito para criatura, um pequeno leão flamejante passava no local, tal não era um ser muito forte e certamente seria um oponente perfeito para a primeira vez de Leviatã. - Vamos lá Gyarados, use Waterfall duas vezes naquele Litleo. - a garota dizia enquanto encostava suas duas mãos na costas do Pokémon aquático, o motivando e empurrando levemente para frente e assim fazendo que o mesmo entrasse em combate pela primeira vez.






Mesmo um pouco aflito e pressionado por conta de ser seu primeiro combate, Gyarados respirava fundo e logo começava a executar o movimento que lhe era ordenado, Waterfall. Rapidamente a criatura aquática começava a usar sua força para invocar uma gigantesca cascata de água e jogar a mesma em direção a Litleo, causando um gigantesco dano no Pokémon de fogo, tal poder apenas era diminuído por conta da presença de Sunny Day ativo no campo de batalha (-65.5%).

Depois de ser atacado primeiro o pequeno felino se enfurecia e corria em direção a Leviatã fazendo uso de Headbutt, assim dando uma poderosa cabeçada no gigantesco dragão, machucando o mesmo superficialmente (-20.2%).





Depois de ser atacado, Gyarados não recuava e nem sentia medo, logo a gigantesca criatura mais uma vez usava Waterfall e assim acabava por atingir em cheio o pequeno leão, nocauteando o mesmo com apenas dois golpes (-65.5%).





Depois de vencer a batalha, Leviatã corria para sua treinadora e encostava sua cabeça no ombro da menina, assim dando um abraço e a pedindo conforto. Ao notar seu Pokémon mais alegre e confiante a garota sorria e retribuia todo o carinho. - Sabia que você ia conseguir superar seus medos. - dizia a pesquisadora enquanto afagava seu gigantesco Pokémon.

Após esse momento de afeto a garota coletava algumas cinzas que se encontravam ao lado de Torkoal, assim como também coletavam algumas em seu casco. Antes que pudesse sair da área costeira da ilha, Ayla capturava o pequeno leão inconsciente e após isso seguia com sua Amaterasu e seu Leviatã em busca de explorar mais a ilha remota.

Continua...

Após ter ajudado seu pequeno e medroso Magikarp a se transformar em um forte e poderoso Gyarados, Ayla voltava a caminhar pela ilha em busca de raras criaturas e de mais cinzas para que pudesse entregar a Kinso. Enquanto andava pela Crescent Island a pesquisadora só conseguia prestar atenção em Leviatã e em que Pokémon majestoso o mesmo havia se tornado. Depois de muito caminhar e admirar seu monstrinho, Ayla finalmente resolvia parar por um breve momento e sentar-se sobre o casco de Torkoal retirando de sua bolsa seus aparelhos de pesquisas e estudos, aliás aquele gigantesco dragão era digno de um relatório.

Magikarp ➤ Evolução Pokémon Análise Geral Recentemente tive a oportunidade de acompanhar o amadurecimento físico e mental de um medroso Magikarp. Eu adquiri meu pequeno peixe em Novus City, lá foi me vendido essa criatura por um pequeno preço, porém não esperava que o mesmo fosse se tornar uma criatura tão significante a ponto de merecer um estudo e relatório só dela.

De acordo com as pesquisas que consegui efetuar e com a própria experiência com meu peixe dourado acabei por perceber que essa espécie tem uma tendência a negar sua evolução por medo do desconhecido, visto que são criaturas que possuem baixa autoestima assim como constante medo até das mais inofensivas coisas.

Seu medo excessivo o faz ser uma criatura de difícil evolução, assim o mesmo sempre evitará e fugirá de situações a qual ele não pode prever ou ter um controle. Pude perceber que esse tipo de personalidade medrosa e tímida desse pequeno peixe muda bastante quando o mesmo evolui para Gyarados.

Enquanto ainda apenas um Magikarp o mesmo possui uma musculatura e estrutura corporal um tanto quanto frágil, sendo um monstrinho de pequeno porte e com fracos ataques e movimentos, assim se tornando fases presas em alto mar, assim como também são difícil de se observar na mão de treinadores experientes, visto que os mesmos optam por sua evolução ou até mesmo por outros Pokémons mais ''úteis'' em combates.


Pelo que pude pesquisar todo Magikarp possui essa dificuldade evolucionária, porém tal pode ser facilmente burlada com um treinador que saiba lidar corretamente com as inseguranças e medo de seu companheiro aquático. As formas mais eficazes de ajudar o mesmo a permitir sua evolução é o mostrando a forma de um Gyarados, ou o incentivando com palavras e demonstração de confiança no potencial oculto do peixe.

Além das opções citadas acima, também é possível observar melhor processo e aceitação evolutiva quando o Magikarp possui constantemente o acompanhamento de outros Magikarp, assim o mesmo se descobre junto sem medo de errar por conta de se sentir à vontade devido ao seu instinto natural de agrupamento, visto que na natureza tal criatura é encontrada em enormes cardumes.

Gyarados ➤ Evolução Pokémon Análise Geral Embora possuo bastante experiência com Magikarps, com Gyarados eu tenho poucas histórias e observações para contar por experiência própria, porém em diversas pesquisas consegui fazer um compilado de informações precisas e únicas sobre a evolução daquele pequeno e assustado peixe.

Após a evolução o temperamento e a personalidade dessa criatura aparenta mudar drasticamente. Buscando na internet em pesquisas de famosos professores ou em relatos de simples moradores é possível observar que constantemente esse Pokémon é visto batalhando ferozmente e usando de seu tamanho e força para virar embarcações, porém pouco se conhece se isso é feito por defesa ou apenas por pura e simples diversão.

Meu Leviatã não aparenta ter esse lado agressivo oque é uma grande curiosidade, talvez essa espécie possui essa dificuldade de socialização por conta da negligência ou ausência de seu treinador lhe dando apoio durante sua fase evolutiva complicada.

Na natureza o aparecimento de tal Pokémon é quase tão raro quanto os próprios lendários, visto que por viverem em cardumes essa criatura busca não evoluir, assim tentando se abrigar e proteger entre os outros de sua espécie. As raras vezes que um Magikarp evolui normalmente se deve a uma situação de perigo extremo, tal qual essa criatura se obriga a mudar de forma para salvar sua vida e a de seu pequeno cardume.


Por conta da extrema mudança de comportamento e personalidade ao evoluir, Gyarados é um dos Pokémons mais imprevisíveis e complicados para formar laços de confiança. Um Magikarp que teve muito o companheirismo de seu treinador quando evoluir vai ter um vínculo razoável e talvez não apresente tanta rebeldia, porém um Magikarp que foi treinado por um humano negligente pode acabar gerando sérios problemas tanto para seu treinador quanto para aqueles que o rodeiam.

A maneira mais adequada de lidar com o comportamento e a pós evolução de um Gyarados é demonstrá-lo sinais de confiança e companheirismo, assim não forçando o mesmo a batalhar ou sendo extremamente rígido com a criatura, deixando que tudo ocorra de forma mais natural e menos forçada. Dessa maneira tal monstrinho vai acabar por desenvolver um carinho extra pelo seu treinador, visto que ele perceberá que o mesmo se importa minimamente com seus sentimentos e vontades. Com o passar do tempo, caso o treinador seja persistente e sempre atento ele conseguirá aos poucos controlar o gigantesco monstro marinho, tal qual que com o tempo demonstrará respeito e amor pelo treinador que um dia rejeitou.

Agora o treinamento de um Gyarados selvagem (diretamente capturado em sua evolução e não na forma de Magikarp) costuma ser mais complexo e difícil, alguns afirmam que esse Pokémon em estado selvagem apenas pode ser treinável por treinadores extremamentes experientes e poderosos, tais qual vão conseguir emplacar respeito e mostrarem ser digno de comandar o rei dos mares.




Depois de escrever o relatório completo sobre a evolução de Magikarp e Gyarados, Ayla finalmente podia respirar alegre de estar publicando aquelas informações, aliás embora ela estivesse usando um método totalmente diferente de treinamento com seu Leviatã, ela sabia que seu artigo poderia ajudar milhares de treinadores e pesquisadores ao redor do mundo.

Continua...

Logo após escrever o extenso relatório sobre Magikarp e sua linha evolutiva, Ayla finalmente podia guardar todos seus aparelhos de busca e pesquisa e se sentir realizada, aliás o relatório havia sido um grande sucesso, o mesmo estava cheio de informações que certamente ajudaria outros treinadores de Gyarados a domarem e criarem um forte vínculo com essas poderosas feras.

- Então Leviatã... Oque achou? - a garota perguntava para seu monstro marinho enquanto acariciava o mesmo. Ao ver uma imagem sua na pesquisa da menina, Leviatã ficava animado e concordava com a cabeça, aparentemente tinha gostado imensamente de ter sido representado em uma pesquisa de sua própria treinadora. - Fico feliz que tenha gostado. - a menina completava enquanto abraçava o Pokémon e terminava de guardar seus materiais de estudos.

Depois de guardar todos os seus itens em sua bolsa, Ayla se aproximou lentamente de sua tartaruga flamejante e com seu Soot Sack em mãos a naturista coletava tanto as cinzas que se encontravam no casco de Torkoal, quanto as que estavam espalhadas em algumas pilhas no chão. - Juro, está me dando depressão essa demora toda para achar cinzas. - A jovem resmungava e desabafava com seus Pokémons, logo em seguida ela caminhava em direção ao mar e ficava observando o belíssimo pôr do sol que se formava.

Ayla Akatsu:

- Esse lugar é lindo, mas ao mesmo tempo muito estressante. - a jovem concluiu enquanto se sentava na areia e jogava alguns pequenos carvões no mar, observando o pequeno sólido quicar algumas vezes sobre as ondas e depois se afundando. - Vocês percebem? Desde que chegamos mal tivemos tempo para realmente fazer pesquisas, só combate e combate. - a menina dizia brava enquanto olhava para sua Torkoal e seu Gyarados que se encontravam confusos com as reclamações da jovem.

Enquanto a menina desabafava com seus monstrinhos, um selvagem Pokémon surgia repentinamente e ficava a observando, se tratava de mais um Litleo. Embora o mesmo não planejasse atacá-la, logo acabou por ser percebido pelo gigantesco monstro marinho que acabava por golpeá-lo por conta de seu instinto protetor com sua pesquisadora.






Ao notar o selvagem Pokémon observando sua treinadora, rapidamente Leviatã por puro instinto se colocava em combate com a criatura para proteger sua amada pesquisadora. Usando sua força interna para manipular a água, Gyarados abria sua boca e usava Waterfall assim arremeçando uma imensa quantidade de água na direção do pequeno felino, atingindo o mesmo em cheio e o causando graves ferimentos (-85.0%).

Após ser atacado sem motivos aparentes pelo gigantesco monstro marinho, Litleo se erguia do chão com muita dificuldade e fraco, porém resistia e lutava por sua própria vida e orgulho. Com muita dificuldade o pequeno felino corria em direção a Gyarados e o atingia uma enorme cabeçada com Headbutt, machucando assim o monstro que grunhia de dor, porém ainda se encontrava em ótimo estado de saúde (-21.6%).




Depois de ser atacado pelo pequeno e feroz felino, Gyarados sentia dor por um breve momento mas logo voltava a se focar no combate, assim fazendo uso mais uma vez de Waterfall, jogando uma rajada de água contra o Pokémon Selvagem, tal qual não resistia ao segundo golpe e caía inconsciente.




Ao término da batalha a garota olhava para trás ainda confusa e desanimada com tudo aquilo, aliás ela já havia encontrado tantos Litleo que mais um nem lhe chamava mais atenção. - É isso que estou falando, combate atrás de combate e sempre os mesmos Pokémons. - resmungava a menina enquanto se erguia da areia da praia e limpava seu longo vestido com as mãos. Ao se aproximar do Pokémon derrotado, Litleo sentia um profundo medo de ser pego pela garota ou de ser machucado mais ainda por Gyarados.

Por conta desse medo excessivo, o leãozinho soltava um gigantesco grunhido de ajuda, pedindo às criaturas selvagens do local que os protegessem. Por conta de ser uma pesquisadora e já ter estudado aquela espécie, Ayla logo identificava que era um pedido de socorro e que aquilo certamente atrairia alguns outros Pokémons selvagens da ilha. - Eii! pequeno por favor não faça isso. - a naturista falava enquanto tentava acalmar o selvagem Pokémon que continuava aos berros. Sem muita escolha, Ayla usava uma esfera metálica para capturar o chorão Pokémon, visto que o mesmo não estava disposto a calar-se. - Se preparem, esse grito com certeza foi escutado de toda ilha. - dizia a pesquisadora para seu Gyarados e Torkoal enquanto guardava a Pokéball do recém capturado Pokémon flamejante.

Continua...

Após capturar o pequeno Pokémon chorão, Ayla entrava em desespero visto que o ruído que o mesmo havia emitido pedindo socorro havia ecoado por toda Crescent Islands e aquilo certamente poderia lhe trazer bastante dor de cabeça visto que sua equipe estava completamente fragmentada. Com objetivo de proteger sua treinadora e a Torkoal, Gyarados se colocava na frente de ambas, e se enrolava em volta de ambas, criando uma espécie de barreira protetora com seu próprio corpo.

Ao perceber aquela atitude peculiar vindo de seu Pokémon a pesquisadora ficava tremendamente alegre, aliás aquela espécie era uma criatura de difícil controle e que a criação de um vínculo forte poderia demorar anos, porém Leviatã parecia ser diferente, ele realmente aparenta amar demais sua treinadora e aquilo o levava a querer protegê-la a todo momento.

A jovem se emocionava com aquela atitude e abraçava fortemente seu monstro aquático, porém logo essa felicidade passaria. Alguns minutos se passaram e as consequências dos pedidos de socorro de Litleo começaram a aparecer, repentinamente surgiu uma pequena família de Slugma que por ali viviam. Ao notar a presença da menina, o trio de selvagens Pokémons começaram a fazer sons assustadores e intimidadores, assim assustando a menina.

Antes que Ayla pudesse ordenar os ataques para que seu Gyarados pudesse efetuá-los, repentinamente uma ajuda inesperada surgia. Milotic, Oricorio, Umbreon e Komala surgiam, aparentemente não apenas os Pokémons selvagens haviam escutado o pedido de socorro, os Pokémons de Ayla também estavam ali e prontos para defendê-la custe oque custar. Com sua equipe completa ao seu lado, a pesquisadora se sentia mais confiante e assim acabava por escolher Ariel como sua principal arma de combate.

- Chegaram no momento certo! - a menina dizia animada enquanto saia do círculo protetivo que Gyarados havia lhe feito. - Vamos lá, Ariel use Surf com sua Aura Ofensiva! - a garota ordenava enquanto pegava suas Pokébolas e retornava um a um de seus Pokémons, deixando apenas Torkoal e Milotic para fora de suas devidas esferas metálicas.






Ao ouvir o comando de sua treinadora, rapidamente Ariel começava a combinar sua Aura Ofensiva em conjunto com seu poderoso movimento Surf, assim criando um gigante tsunami que atingia em área, acertando os três pequenos Slugmas e deixando os mesmos inconscientes. (-246.1%).





Ao término da batalha a pesquisadora agradecia imensamente pela ajuda de sua serpente marinha, assim retornando a mesma para sua devida Pokéball. Fazendo uso de duas esferas metálicas vazias, Ayla usava as mesmas para capturar sem maiores dificuldades dois das criaturas selvagens que estavam inconscientes, assim deixando apenas um restante para não causar impacto ambiental na Crescent Island, aliás ela estava capturando muitas espécies de monstrinhos recentemente.

Com as capturas concluídas a jovem mais uma vez se agachava e coletava as cinzas que haviam no chão e no casco de sua tartaruga, assim acumulando mais um pequeno amontoado em seu Soot Sack. - É, ainda falta bastante, mas vamos chegar lá minha pequenina. - a pesquisadora dizia enquanto acariciava a cabeça de sua Torkoal.

Continua...