Esconde-esconde .001.

➤ Pallet City.
Tarde | Céu Limpo
Media da Equipe: (12,9,8,7,7,7) = 8

Descendo as escadas do Centro Pokémon, Inkka arruma sua mochila nas costas enquanto segura as Pokeballs extras. Como tinha recebido aqueles Pokémon, ela ainda não sabia exatamente o que fazer com eles, a única coisa que entendia era que Riolu havia lhe dito que só poderiam ficar com 6 Pokémon por vez. Mesmo não compreendendo o motivo para aquela regra, a garota segue seu inicial até um dos computadores que tinha no saguão de entrada. O canino liga a máquina e começa a explicar como funcionava a interface. Não era uma coisa difícil de entender, a pesquisadora já tinha total noção de como funcionava a tecnologia, seu único problema era justamente a regra de 6 membros. Aquele mundo era repleto de normas que, para ela, não faziam o menor sentido. Dentro do computador eles encontram alguns outros itens e juntamente deles um pequeno ovo azulado. Curiosa com ele, Inkka faz alguns ajustes no seu time e retira o ovo, depositando Misdreavus no lugar. Ela também já troca Pumpkaboo com Deerling e retira todos os itens para poder guardar na mochila. Finalizando toda a organização e trocas, a garota se dirige para o balcão do mercado. Como tinha recebido um dinheiro com as missões, ela compra mais algumas Pokeballs vazias. Seu maior objetivo, por enquanto, seria pegar o máximo de monstrinhos que conseguisse para estudá-los.


Fazendo uma rápida checagem no seu time e com tudo pronto, Inkka sai do Centro Pokémon mais uma vez. Eles ainda precisavam terminar a lista de Daisy e queriam fazer isso o quanto antes. Embora não gostasse nem um pouco de batalhas e quisesse ficar apenas observando os Pokémon, a pesquisadora decide ir para o centro de Pallet. Como era um local bem movimentado era certeza que encontrariam algum treinador para um combate rápido. Pelo caminho, a garota abre seu pequeno diário e começa a anotar os últimos acontecimentos, principalmente o seu sonho. Já que estavam andando bem devagar, Liam aproveita para dar uma olhada nos aparelhos. Assim que ele pega tanto do Pokeradar quando o Item Finder, ele se espanta em ver os dois objetos já estavam carregados e prontos para uma nova busca. Não havia muito tempo desde a última vez que foram usados, mas de alguma forma, a carga de ambos estava novamente cheia. A garota deixa  as anotações de lado e se abaixa para ver o que incomodava o canino. Pegando um dos aparelhos, ela dá de ombros para a situação da recarga. Como não fazia a menor ideia de como aqueles itens carregavam ela não se importava nem um pouco, o importante era estarem cheios de novo. Com a garota ligando o Item Finder, o lutador decide também ligar o Pokeradar. Aquilo poderia se tornar um problema, já que cada aparelho teria uma grande chance de apontar para pontos distintos, ficando um de cada lado da cidade, porém, dessa vez acabou sendo uma boa escolha, já que os dois itens indicavam o mesmo ponto.

A dupla segue as coordenadas até um pequeno jardim em uma das casas. A residência não era muito longe de onde estavam e sua entrada era muito bem cuidada. Havia muitos canteiros de flores e algumas árvores frutíferas. Por alguns segundos, Inkka exita em entrar no terreno, não lhe parecia certo entrar assim, principalmente por não avistarem o dono daquela casa. O Item Finder mostra a imagem de uma berry verde no visor e Riolu rapidamente começa a procurar pela fruta. Ele entra no terreno evitando pisar nas plantas e salta para uma das árvores em busca do item. Deixando o pequeno procurar, a pesquisadora se foca na silhueta que lhe era mostrado no seu aparelho. Como não tinha a menor noção do que seria e muito menos o tamanho, ela entra no jardim olhando à sua volta na esperança de achar o pokémon o quanto antes. Seu canino se junta na busca logo após pegar algumas frutinhas e as guardar na mochila.


Eles ficaram um bom tempo procurando o monstrinho, mas não conseguiram encontrá-lo em lugar nenhum. Em diferentes momentos, Inkka faz uma checagem no radar para confirmar a localização do Pokémon, mas não havia nenhuma movimentação ou alteração. Frustrados com a busca, a dupla decide dar uma pequena pausa e se sentam na calçada. Ambos estavam indignados com a dificuldade de achar o Pokémon naquele jardim. O espaço nem era tão grande, eles só tinham que tomar cuidado para não pisar em nenhum canteiro ou estragar alguma planta. Como aquilo certamente poderia demorar o dia todo, Riolu abre a mochila e pega algumas das frutinhas que tinham colhido. O pequeno estava cansado de andar de um lado para o outro e ficar subindo nas árvores. Certamente já sentia sua energia praticamente vazia. Ele come uma das Berrys e oferece outra para a sua treinadora. A garota acaba aceitando a oferta, felizmente aqueles itens não pareciam estragar com facilidade naquele mundo. Enquanto pensava naquela característica estranha, a pesquisadora começa a perceber que toda vez que olhava para a pilha de frutinhas, ela parecia crescer. Do outro lado dos itens, Riolu parecia olhar para o horizonte sem nem perceber o que acontecia. As dúvidas da jovem são rapidamente respondidas quando uma criaturinha laranja com uma longa cauda, surge colocando mais duas frutas na pilha. A aparência do Pokémon se assemelhava muito a de um hamster com longos bigodes e um rabo comprido. Inkka rapidamente olha novamente o Pokeradar e depois de comparar a imagem com o monstrinho, percebe que era ele quem estavam procurando. O roedor já ia retornando para o jardim, quando Inkka tenta tocá-lo. O pequeno só aceita o gesto e retribui com um pequeno sorriso quando recebe um carinho. Riolu, que já tinha voltado para a realidade, oferece uma Berry pro monstrinho, mas o Pokémon recusa a oferta. Ele aponta para a própria barriga e depois para a árvore. "Ele se alimenta do que tem no jardim…" Pensa a garota e logo após recebe uma validação do seu inicial. A dupla observa o hamster correr de volta para o jardim, mas ao invés dele sumir de novo, ele para perto de um arbusto e olha para os dois. Na maior alegria o Pokémon se esconde brevemente e depois retorna, dando alguns pulinhos logo em seguida. A pesquisadora fica alguns segundos sem entender, mas logo quando ele repense a mesma sequência ela percebe do que se tratava. "Esconde-esconde!" O pensamento mútuo entre os dois sai ao mesmo tempo. Os dois trocam olhares e acabam rindo com a situação, deixando o roedor confuso com a cena. Como já estavam descansados, eles decidem se juntar ao pequeno para mais uma rodada de Esconde-esconde.

Horas se passam e eles brincam por vários turnos, alternando quem iria se esconder várias vezes. Fazia tempo que Inkka não se divertia tanto, na real ela nem se lembra quando foi a última vez, mas estava adorando aquele final de tarde. Já cansados, a dupla decide que era melhor pararem, principalmente quando percebem que o sol sumia no horizonte. Estava ficando tarde e eles ainda tinham mais coisas para resolver. O hamster recebe mais uma carícia como despedida e fica para trás no jardim observando os dois saírem. Riolu sobe nos ombros de sua treinadora e abrindo um pouco a mochila, ele verifica se os dois aparelhos estavam devidamente guardados. No momento em que ele iria se virar, percebe um vulto laranja se aproximando deles. Inkka faz uma volta e se depara com o roedor exausto no chão. O pequeno cai completamente cansado, mas  ainda faz questão de erguer as patinhas da frente como se pedisse colo. A garota pega o Pokémon e o deixa bem aninhado em seus braços. Rapidamente ele apaga sem qualquer energia, mas mantinha um sorriso no rosto. O Pokémon lutador abre novamente a mochila nas costas da garota e pega uma Pokéball vazia. Ele deixa claro que seria melhor o pequenino dormir dentro de uma esfera e que seria bem mais seguro, além disso o próprio roedor escolheu ir com eles. Sem qualquer contra-argumento, a pesquisadora toca o monstrinho com a bola e sem qualquer balanço, o item já brilha confirmando a captura.

[Continua...]

Avaliação ج

★★★★★

Inkka, adoro sua narrativa! O cuidado que você tem com a história é perfeito. Você tem um grande futuro aqui dentro do Bulba! Continue evoluindo! PS: Metade de sua equipe é de tipo Fantasma, estamos diante de uma possível Ghost Tamer(Me vingue!)? Haha! Pode prosseguir com sua jornada!

Vs. Arrokuda .001.

➤ Pallet City.
Noite | Céu Limpo
Media da Equipe: (12,8,7,7,7) = 8
Exp Share: Spinarak

Passeando pela cidade por alguns dias, a pesquisadora começa a observar as pessoas em volta. Além de quase todas as pessoas andarem sempre acompanhadas por Pokémon, ela percebe que havia uma pequena diferença entre elas. Alguns pareciam tratar seus companheiros como animais de estimação, enquanto outros não hesitavam em os utilizar em combates. Dentre todas as coisas que aconteciam naquele mundo, Inkka tentava evitar ao máximo ter que lutar. Ela não se sentia nem um pouco confortável em deixar seus companheiros se machucarem, principalmente quando se tratava de batalhas contra outras pessoas. Não entrava na sua cabeça que seria normal fazer dois Pokémon lutarem só por diversão. Até aquele momento, ela já estava se acostumando com a ideia dos Pokémon lutarem para sobreviver ou até para se defenderem, mas fazer isso só com a ideia de diversão… Ela sentia que era apenas crueldade. Por vários momentos ela teve que evitar os pedidos de combate e se afastava de zonas que pareciam ser grandes pontos para esses “treinamentos”.

Naquela noite, Inkka andava na margem de um lago. Próximo a ele estava tendo uma pequena feirinha, com algumas brincadeiras, sendo uma delas a pesca. Era estranho pensar que poderiam estar pescando durante a noite, mas já que se tratava de um lago controlado, muito dificilmente poderia ter algum problema. A pesquisadora tinha decidido se afastar um pouco da movimentação e caminhou para uma área mais tranquila. No caminho, uma dupla de crianças passa correndo por ela.
— Vamos! A gente vai se atrasar! — Exclama um enquanto puxava o amigo pelo braço.
A frase demora um pouco para ser processada na sua cabeça, mas com um pouco de esforço a garota consegue entender o que haviam dito. "Estou orgulhoso! Você aprende rápido!" O pensamento de Riolu invade a sua mente através da aura que os ligava. "Claro, com um professor tão bom! Seria impossível não ter melhorado." O elogio imediatamente faz o canino balançar o rabo e estufar o peito, cheio de orgulho. A cena faz a garota dar uma risadinha. Embora estivessem a alguns dias esperando alguma nova mensagem da pessoa misteriosa, eles aproveitaram bastante para explorar a cidade e estudar. Aquele momento era um dos poucos que decidiram parar um pouco e aproveitar.

Já distantes da área de festas, a dupla avista um pequeno píer completamente vazio. Inkka caminha até a estrutura de madeira e fica olhando o grande lago. Para a sua surpresa havia bastante peixes por ali, talvez apenas estivessem procurando algum lugar mais tranquilo para ficarem. A garota senta na borda e fica olhando as construções do festival a distância. Riolu desce dos seus ombros e se senta ao lado de sua treinadora. Alguns minutos de silêncio se passam com ambos apenas admirando as luzes distantes e as estrelas no céu. "Acho que aqui vai ser mais fácil" Pensa o lutador indo até a mochila. Rapidamente ele retira uma vara dobrável do bolso principal e volta correndo para a borda do píer. Ele dá uma breve olhada para a água, checando se conseguiria executar sua ideia. Depois de ver uma cauda de peixe próxima à superfície, ele abre com completo a vara de pesca. O item tinha quase o dobro de tamanho do canino, mas ele o segura firme e depois joga a linha o mais longe que conseguia. No fim, a boia não estava tão distante deles, porém, parecia ter acertado um ponto bom, já que vários Pokémon começaram a se aproximar do anzol. Embora a maioria ali fosse cauteloso, não demora muito para alguém morder a linha. Devido ao tamanho da vara e a força do peixe, Liam logo de cara já começa a ter dificuldade de puxar o Pokémon. A pesquisadora corre para ajudar e com um único puxão, ela ergue a vara para fora da água. Um peixe marrom é lançado para trás deles e assim que ele percebe o que estava acontecendo, já se prepara para um combate.


Inkka deixa sua mochila de lado e guarda de novo a vara. Enquanto isso, Riolu encarava o peixe, completamente atento a qualquer movimento dele. Assim que o lutador percebe que sua treinadora já estava segurando uma Pokéball vazia, ele corre em direção a Arrokuda. Sem esperar uma reação do aquático, o azulado ergue seu punho e dá um forte soco no oponente. (Rock Smash) O impacto faz o pokémon marrom ser arremessado a alguns metros para trás. Ao se recuperar, o peixe avança rapidamente e com a parte da frente da boca brilhando, ele dá um investida contra Riolu. (Peck)
(A garota sente a bicada na própria lateral de seu corpo e por alguns segundos fica com falta de ar. A sua frente, Riolu se ergue com um pouco de dificuldades mas depois de respirar fundo já estava pronto para continuar)

Aproveitando a curta distância que tinha entre os dois, o lutador se equilibra em uma das patas traseiras e girando chuta o peixe com toda a força que tinha enquanto seu pé brilhava. (Rock Smash) O aquático mais uma vez voa alguns metros para trás, mas dessa vez o pokémon apenas desmaia no chão. Riolu dá um breve sinal para Inkka indicando que tinha acabado e que agora era a vez dela. A pesquisadora lança a Pokéball vazia contra Arrokuda, a esfera absorve o monstrinho e depois de chacoalhar algumas vezes, ela brilha em tom de verde concluindo a captura.

Turno 1:

Liam corre até a Pokéball e a entrega para a sua treinadora. Inkka guarda a esfera dentro da mochila, teria que colocá-la dentro do box mais tarde, mas por enquanto queria apenas continuar aproveitando a noite. Com um suspiro, ela sai do pier e volta em direção a trilha que os levaria para a rua principal. A pesquisadora aproveita o clima fresco para libertar Snorunt e pegar a pequena Snowball que ele segurava. A produção do pequenino continuava rápida e a garota já não sabia ao certo o que faria com tanta bola de neve, mas seguia as coletando, poderiam ser muito úteis no futuro. Enquanto ela fazia carinho no pokémon de gelo, Riolu corre até uma árvore próxima e colhe uma berry para guardá-la na mochila.



[Continua...]

Laços .001.

➤ Pallet City.
Noite | Céu Limpo
Media da Equipe: (12,8,8,7,7) = 8
Exp Share: Todo o Time

Deixando a movimentação da cidade para trás, Inkka retorna mais uma vez para o Centro Pokémon. Aquele lugar já estava se tornando sua nova casa, ou pelo menos era assim que ela sentia. Enquanto as Chanseys da enfermeira cuidavam do ovo que a garota carregava, a mesma ficava no balcão praticando a fala com Joy. A pesquisadora ainda sentia dificuldades em conversar, mas já estava conseguindo traduzir o que escutava e o que lia. A enfermeira era muito paciente e auxiliava nas correções de pronúncias e até na formação de frases. Ao lado delas, Riolu estava sentado no balcão auxiliando como podia e sempre tentava trazer palavras mais difíceis para testar sua treinadora. Embora estivessem se divertindo, um dos Pokémon rosa da enfermeira se aproxima com o ovo em mãos e o devolve a garota. Joy quase inicia outra conversa quando outro treinador se aproxima do balcão, rapidamente ela se despede da dupla e retorna ao seu trabalho. A pesquisadora pega o ovo com todo o cuidado e aguarda seu inicial se levantar para irem juntos para o quarto.

Com uma certa dificuldade, a jovem consegue abrir a porta equilibrando o ovo sem deixá-lo cair e muito menos arranhá-lo. Riolu entra primeiro e cria uma pequena cama improvisada de travesseiros para que Inkka pudesse colocar o ovo ali. Depois de acomodar o pequeno, a garota coloca a mochila na mesa e já retira seu caderno de anotações. Ela precisava escrever o que tinha acabado de aprender e as palavras novas que descobriu durante a conversa mais cedo e garantir que não iria esquecer. Enquanto isso, seu inicial ficava sentadinho ao lado do ovo, tinham recebido a notícia de que aquele pokémon iria nascer logo e o lutador estava bem empolgado para ver o novo membro. A pesquisadora às vezes parava de escrever para dar uma olhada no dois e aos poucos ela começava a se sentir tão ansiosa quanto seu Pokémon. Foi quando ela estava terminando a segunda folha que o Pokémon azulado se levanta em um salto. O monstrinho começa a olhar fixamente para o ovo e leva outro susto quando percebe que o mesmo se chacoalhou novamente. Inkka se levanta da cadeira e caminha até os dois curiosa com a agitação. Assim que ela se aproxima, a criaturinha dentro da casca volta a se mover, mas dessa vez de uma forma mais intensa. Pouco a pouco o Pokémon começa a quebrar seu “escudo” e lentamente se liberta. As longas antenas da criaturinha piscam rapidamente e a pequena começa a flutuar. Sem entender muito bem o que estava acontecendo, o peixe observa a sua volta e assim que avista a dupla, se aproxima deles. A pesquisadora estende o braço para fazer carinho no monstrinho e o mesmo começa a se balançar feliz, disparando pequenas descargas elétricas pelas antenas.

Aliviada por ter dado tudo certo, Inkka recolhe os fragmentos da casca e os joga fora enquanto Riolu brincava com o peixe. Sob as instruções do lutador, a garota captura o novo pokémon para garantir que ele pudesse continuar com eles sem qualquer complicação futura. Pela primeira vez a dupla tinha testemunhado um nascimento e embora o canino tenha explicado que todo Pokémon nasce assim, a jovem se questiona como isso seria possível, mas também não fazia questão de ir tão a fundo, pelo menos não por enquanto. Deixando as duas criaturas brincando pelo quarto, a pesquisadora retorna para as suas anotações e no meio delas começa a escrever sobre um tópico em específico, algo que já vinha pensando a muito tempo.


Inkka solta o pincel na mesa e solta um longo suspiro, ela gostava de escrever, mas sentia que seus desenhos tinham mais significados que suas próprias palavras. Por baixo da mesa, o pokémon lâmpada tenta se esconder por entre as pernas da garota e ela só escuta Riolu terminar uma contagem. Os dois Pokémon pareciam estar se divertindo brincando de esconde-esconde e a pesquisadora nem pensa em pará-los. Separando o texto que tinha acabado de escrever, ela começa a guardar suas coisas na mochila, já estava ficando tarde e era melhor irem dormir. De repente, um dos discos que tinha guardado, acaba caindo no chão e antes que pudesse pegá-lo, o peixe que já estava próximo o apanha. O pequeno estende suas nadadeiras para devolver o item mas uma de suas antenas acaba tocando o objeto e instantaneamente o disco quebra, sumindo em pedaços cada vez menores. Como já tinha visto aquilo acontecer antes, a garota pega a Pokédex para pelo menos ter uma noção de qual golpe o filhote tinha acabado de aprender, mesmo que de forma indireta. Enquanto olhava o visor do aparelho, Chinchou começa a chorar desesperado sem entender o que tinha acontecido.

Eles ficam um bom tempo tentando acalmar o peixe, mas assim que conseguem o mesmo já adormece completamente exausto. Inkka aproveita a calmaria para mandar uma mensagem a Oak informando sobre o novo relatório que tinha escrito e em poucos segundos, uma coruja marrom aparece em sua janela. A garota segue as instruções do professor e entrega o papel dentro de um envelope improvisado, para o pássaro. Antes que a ave pudesse sair com o relatório, o mais velho explica a dinâmica da entrega dos textos e deixa claro que a pesquisadora poderia solicitar um voador sempre que quisesse em um Centro Pokémon. Assim qualquer pesquisa que a jovem fizesse iria para o laboratório primeiro antes de ser enviado para o centro de pesquisa. Já que Inkka não estava tão confiante com o que escrevia, Oak estava disposto a ajudá-la com dicas e se fosse necessário, ajustes na ortografia poderiam ser feitos por ele. O professor finaliza a conversa assegurando que, o ponto de vista da garota era muito importante, diferente dos outros pesquisadores, ela tinha um olhar diferente e que suas observações vinham de um outro ponto de vista, justamente por ela ter vindo de outro mundo. De certa forma isso acaba alegrando a pesquisadora, até então ela se sentia bem insegura, sentia que por mais que tudo fosse novidade para ela, o que escrevia seria muito óbvio para os outros e não estaria agregando em nada. Desligando o celular, a jovem observa a coruja sumir na escuridão da noite e então fecha a janela, pronta para ir dormir.

[Continua...]